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FÍSICA

PRÉ-VESTIBULAR
LIVRO DO PROFESSOR

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detentor dos direitos autorais.

I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. —


Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor]
732 p.

ISBN: 978-85-387-0576-5

1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.

CDD 370.71

Disciplinas Autores
Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales
Márcio F. Santiago Calixto
Rita de Fátima Bezerra
Literatura Fábio D’Ávila
Danton Pedro dos Santos
Matemática Feres Fares
Haroldo Costa Silva Filho
Jayme Andrade Neto
Renato Caldas Madeira
Rodrigo Piracicaba Costa
Física Cleber Ribeiro
Marco Antonio Noronha
Vitor M. Saquette
Química Edson Costa P. da Cruz
Fernanda Barbosa
Biologia Fernando Pimentel
Hélio Apostolo
Rogério Fernandes
História Jefferson dos Santos da Silva
Marcelo Piccinini
Rafael F. de Menezes
Rogério de Sousa Gonçalves
Vanessa Silva
Geografia Duarte A. R. Vieira
Enilson F. Venâncio
Felipe Silveira de Souza
Fernando Mousquer

Projeto e
Produção
Desenvolvimento Pedagógico

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Tópicos de
ondulatória:
classificação,
princípios e
fenômenos para assegurar a veracidade dessa afirmação: tome-
mos um balão de vidro transparente que contém em
seu interior uma sineta (S); na tampa (A) colocamos
um registro (R) e um tubo (B) ligado a uma máquina
pneumática, isto é, uma máquina que pode extrair o
Este é o tópico de introdução ao estudo da Físi- ar de dentro do balão.
ca ondulatória em que serão apresentadas as ondas
e os seus principais elementos. Sendo um módulo
básico, recomenda-se muito cuidado nos conceitos
e definições.

Conceito de onda A

O conceito de onda está vinculado à pertur-


bação produzida em um meio qualquer; produzida
essa onda, ela vai propagar energia e quantidade de
movimento ao longo do meio. S

Tipos de ondas
Como no tópico inicial do estudo da óptica
mostramos que a onda luminosa pode se propagar
Conforme fazemos funcionar a máquina pneu-
no vácuo, exige-se, então, a classificação das ondas
mática, vamos diminuindo a quantidade de ar dentro
em dois grupos:
do balão e verificamos que o som da sineta sacudida
1.º) as ondas que necessitam de um meio ma- torna-se cada vez menos perceptível; porém, se inver-
terial para se propa­­gar são as ondas mecânicas ou termos o processo e colocarmos gases de diferentes
elásticas; o melhor exemplo para esse tipo de onda é massas específicas dentro do balão, notamos que,
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a onda sonora. O som se propaga em meios sólidos, para a mesma quantidade de gás inserida, os mais
líquidos ou gasosos, mas não se propaga no vácuo. densos permitem que se ouça melhor o tilintar pro-
Podemos fazer uma experiência bastante simples duzido pela sineta.
1
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2.º) as ondas que não necessitam de um meio b) ondas bidimensionais : apresentam dois
material para se propagar são as ondas eletromag- graus de liberdade; por exemplo, ondas
néticas; o melhor exemplo para esse tipo de onda é formadas na superfície de um lago, ao arre-
a luz; observe que as ondas eletromagnéticas podem messarmos uma pedra nele.
se propagar também em meios materiais.
c) ondas tridimensionais : são aquelas que
Vamos, então, gerar uma onda em uma corda apresentam os três graus de liberdade; por
esticada e fixa em uma de suas extremidades; ini- exemplo, ondas sonoras emitidas por uma
cialmente vamos suspender, com uma das mãos, a caixa de som.
extremidade livre da corda:

Tipos de pulsos
Os pulsos também podem ser classificados por:
a) pulsos fortes ou pulsos fracos: como mostrado
Em seguida vamos abaixá-la: nas figuras abaixo.

A1
A2
Notamos que, produzida a perturbação, houve pulso forte pulso fraco
o aparecimento de um pulso e a sua propagação ao A1 > A2
longo da corda.
b) pulsos longos ou pulsos curtos: como mos-
Se tivéssemos uma mola, também fixa por uma trado nas figuras abaixo.
de suas extremidades e produzíssemos uma com-
pressão na outra extremidade, soltando-a em segui- T2
da, notaríamos que também haveria a propagação de
um pulso ao longo da mola. T1

pulso longo pulso curto

Elementos das ondas


No caso da corda, percebemos que seus pon- Vamos considerar os principais elementos das
tos oscilam e voltam para a posição de equilíbrio ondas:
(corda); essa oscilação ocorre perpendicularmente a) período: como o movimento dos pontos é
ao movimento do pulso ao longo da corda e por isso repetitivo, valem as considerações já feitas
chamamos essa onda de transversal; no segundo sobre o período (T) e a frequência (f), inclusive
caso, a oscilação dos pontos da mola ocorre na mes- 1
que T = ; as suas unidades, no SI, serão
ma direção de propagação do pulso ao longo da mola f
e por isso chamamos essa onda de longitudinal. o segundo (s) e o hertz (Hz); a velocidade
angular ( ) será chamada de pulsação do mo-
Podemos, portanto, observar que em uma onda
vimento ondulatório e será dada por: =2 f;
existem basicamente dois tipos de movimento: um
oscilatório (MHS) e outro retilíneo, e que num movi- b) comprimento de onda: como a onda tem uma
mento ondulatório ocorre transmissão de energia e velocidade retilínea de propagação, chama-
de quantidade de movimento, mas não há transporte mos comprimento de onda ( ) a distância
de matéria por intermédio do meio. percorrida pela onda no intervalo de tempo
Podemos classificar as ondas em função dos numericamente igual ao período.
graus de liberdade do seu movimento de propaga- c) elongação: como os pontos do meio vão se
ção: afastando da posição de equilíbrio, chama-
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a) ondas unidimensionais: só apresentam um mos elongação a distância entre um ponto e


grau de liberdade; por exemplo, ondas se a posição de equilíbrio; chamamos amplitude
2 propagando em uma corda delgada. à elongação máxima.
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d) velocidade de propagação da onda (v): é pulsos iguais nas duas cordas, verificamos a
uma característica do meio; verifica-se, ex- situações mostradas nas figuras abaixo:
perimentalmente que, em um mesmo meio,
todas as ondas de mesmo tipo se propagam
com a mesma velocidade; para facilidade
do nosso estudo vamos considerar um meio
teórico, um modelo físico, tal que a veloci-
dade de propagação possa ser considerada
constante, e vamos chamar esse meio de
não-dispersivo.
A representação geométrica será, geralmente, a
de uma onda transversal, mas tudo que demonstrar-
mos vale também para as ondas longitudinais.

Podemos escrever para a corda fina vf = f f e


para a corda grossa, vg= g f; dividindo-se, membro
Podemos notar pelo desenho que o comprimento a membro, essas duas equações e lembrando que as
de onda representa a distância entre duas cristas
frequências são iguais, teremos vf = f ; como o
sucessivas ou dois vales sucessivos. vg g
Os pontos A e C representam pontos onde está desenho nos mostra que f > g, significa que f > 1 e
havendo repetição das mesmas condições físicas e, g

pela própria definição do período, podemos dizer que como essa fração é igual a vf , concluímos que vf
vg vg
o tempo gasto entre A e C é o período, o que é válido
é maior que 1, ou seja: vf > vg.
também para os pontos B e D. Admitida uma velo-
cidade constante para a onda (meio não-dispersivo)
podemos aplicar a equação de movimento uniforme
( S = v t)e teremos: = v . T, ou substituindo T por f 2.º) Nesta outra experiência, as duas cordas são
vem: exatamente iguais, mas suportarão pesos
distintos. Sendo produzidos pulsos iguais
v= .f nas duas cordas, verificamos a situações
mostradas nas figuras abaixo:

chamada equação fundamental da ondulatória.


Vamos, no laboratório, fixar em uma parede
uma extremidade de uma corda e, passando por
uma roldana, colocar na outra extremidade um peso
para manter a corda esticada; as duas cordas serão,
sempre, de mesmo comprimento entre a parede e
a roldana; para um mesmo comprimento e mesmo
material podemos definir, para as cordas, uma mas-
sa específica linear ( ) como sendo a razão entre a
massa e o comprimento (uma corda mais grossa, por
ter maior massa no mesmo comprimento, terá maior
massa específica linear).
1.º) Experiência: vamos pegar uma corda fina e
outra grossa de mesmo comprimento que
suportarão pesos iguais. Sendo produzidos
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Podemos escrever para a primeira corda v1 = 1 f
e para a 2.ª corda, v2 = 2 f; dividindo-se, membro a
membro, essas duas equações e lembrando que as
1
frequências são iguais, teremos v1 = 1 ; como o
v2 2
desenho nos mostra que 1 > 2, significa que 2 >
1 Neste novo esquema, continuamos com os tre-
1 e como essa fração é igual a v1 , concluímos que chos pontilhados que mostram onde estariam os pon-
v2
v1 é maior que 1, ou seja: v > v . tos da corda, se não estivessem sendo puxados pelos
v2 1 2 pulsos; mas nota-se, agora, um trecho em elevação em
que os pontos da corda foram levantados por ambos os
Dessas duas experiências podemos constatar
pulsos; nesse trecho a amplitude (a maior elongação)
que, para a mesma frequência, a velocidade de pro-
vale a soma das amplitudes dos pulsos.
pagação da onda na corda varia com a espessura e
com a força tensora na corda; demonstrações mais
complexas nos levariam à v = F .

Se fizermos experiência análoga com ondas bi-


dimensionais, como ondas produzidas em um tanque
de água com diferentes profundidades, veremos que
Notamos agora que a região da corda em negrito,
a velocidade será maior na região mais profunda e
sofrendo a ação dos dois pulsos, apresenta a amplitude
menor na região mais rasa, consequentemente, o
a + b; continuando o movimento dos pulsos.
comprimento de onda é maior na região mais pro-
funda e menor na mais rasa.

Superposição de ondas
Quando temos dois movimentos ondulatórios
se propagando na mesma corda, podem ocorrer Como sempre, a região em destaque representa
encontros entre eles; é o estudo das superposições a soma das amplitudes dos pulsos; vamos ver agora
de ondas. o que acontece após a passagem de um pulso pelo
Vamos considerar, apenas para efeito visual, outro.
que em uma mesma corda propagam-se dois pulsos
teóricos, de amplitudes a e b (a < b), como os da
figura abaixo:

Após a passagem mútua, cada pulso segue o


seu movimento, mantendo a mesma velocidade e a
mesma amplitude, isto é, mantendo as suas carac-
Do módulo anterior já sabemos que, indepen- terísticas físicas.
dente de qualquer fator, eles terão sempre a mesma Podemos apreciar este fenômeno em outra
velocidade em módulo; como eles viajam com senti- simulação.
dos opostos, após algum tempo eles se encontrarão.
Vamos observar, pelos diagramas a seguir, o que
acontece quando eles se encontram e passam um
pelo outro; o trecho pontilhado mostra a posição de
equilíbrio da corda e os pontos da corda que ocu-
pavam essa posição foram puxados para cima pela
passagem dos pulsos.
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Uma das infinitas possibilidades na superpo-
sição é:

Observamos, mais uma vez, que no instante da


superposição acontece a soma algébrica das ampli-
Extremidade Extremidade
tudes, após a passagem dos pulsos um pelo outro. livre livre

Mantêm-se todas as características físicas,


exceto o sentido da velocidade.
Veremos no tópico seguinte a reflexão para
meios bidimensionais.

Princípio de Huygens
E constatamos que, realmente, após a super-
posição os pulsos não mudam suas características O Princípio de Huygens pode ser assim enun-
físicas. ciado:
“Cada ponto de um meio elástico, onde se
Reflexão de ondas propaga um movimento ondulatório, constitui sede
secundária de vibração”, o que significa que cada
ponto de uma frente de onda, em cada instante, serve
Para facilitar o nosso estudo, vamos considerar
de fonte secundária de novas ondas elementares e
apenas a reflexão dos pulsos em ondas unidimensio-
independentes umas das outras e, considerando-se
nais; podemos admitir duas hipóteses:
um intervalo de tempo Dt, a nova frente de onda
a) reflexão em uma extremidade fixa da cor- representa a envolvente das ondas elementares
da. emitidas por esses pontos.
Vamos observar, através de um esquema, para
uma frente de onda plana:

Após a reflexão, o pulso apresenta inversão de


fase.

Ocorre uma mudança de fase e o sentido da


velocidade; mantêm-se as demais características
físicas.
b) reflexão em uma extremidade livre da corda:
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Para uma frente de onda circular, temos o se- Para o próximo intervalo de tempo:
guinte esquema:

Notamos que o ponto P sofre, inicialmente, um


movimento para cima, se afastando da posição de
equilíbrio (corda), e depois um movimento para baixo,
se aproximando da posição de equilíbrio.
Podemos notar dois movimentos distintos: o da
propagação da onda (nos nossos esquemas, na hori-
zontal) e o movimento dos pontos do meio, represen-
tado por um ponto genérico P (nos nossos esquemas,
na vertical) ou para qualquer ponto do meio.

Vamos estudar novamente a propagação de


um pulso em uma corda, como foi visto no tópico
anterior:

O ponto P está em repouso em uma corda onde Pelo desenho, notamos que os pontos da verten-
se propaga um pulso com velocidade v. Após um te anterior sofrem movimento tendendo a se afastar
intervalo de tempo, o pulso atinge o ponto P. da posição de equilíbrio e os pontos pertencentes
à vertente posterior se aproximam da posição de
equilíbrio.
Vamos calcular essa velocidade dos pontos do
meio (velocidade transversa). Consideraremos, para
facilitar o nosso estudo, pulsos teóricos de forma
triangular:
Após mais um intervalo de tempo veremos: a) consideremos um pulso de amplitude a e
largura d1 + d2 (para este desenho d1 = d2)
e chamemos v1 a velocidade dos pontos da
corda na vertente anterior, v2 a velocidade dos
pontos da corda na vertente posterior e v a
velocidade de propagação do pulso.
Para mais um intervalo de tempo:

Após outro intervalo de tempo veremos:


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D t1 é o intervalo de tempo necessário para


o pulso percorrer a distância d 1, e como a sua
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velocidade é constante (meio não dispersivo), fazendo vertente. Nota-se, então, porque dissemos que o
D S = v D t, teremos d1 = v D t1; repetindo o raciocínio pulso triangular é teórico: não é possível um ponto,
para d2, temos: d2 = v Dt2 e d1 = d2 ⇒ tendo velocidade para cima, instantaneamente ter
uma velocidade para baixo, por isso os pulsos reais
D t1 = Dt2 são sempre curvilíneos.

Como um ponto da corda subirá até uma distân- Refração de ondas


cia igual à amplitude, podendo-se escrever a = v1 Dt1,
e descerá a mesma distância, isto é, a = v2 Dt2, igua-
Define-se a refração de uma onda como a
lando essas duas expressões teremos v1 Dt1 = v2 Dt2
mudança da velocidade de propagação ao passar de
e, para esse caso,
um meio para outro. Consideremos, separadamente,
Dt1 = Dt2 ⇒ v1 = v2 a refração de uma onda unidimensional e a de uma
onda bidimensional.
b) consideremos agora um pulso de amplitude a
e largura d1 + d2 (para este desenho d1 > d2) e
vamos manter as representações anteriores.
Refração
de onda unidimensional
Considerem-se duas cordas de diferentes mas-
sas específicas lineares (massa/unidade de compri-
mento), unidas como mostram as figuras a seguir e
submetidas à mesma força de tensão . Na energia
de transmissão (W transmissão) em cordas, são parâme-
tros relevantes a amplitude (a) do pulso e a massa
específica linear (µ ) de maneira que: W transmissão ∝
a2. Vamos produzir um pulso que viajará de uma
corda mais fina para uma mais grossa, construídas
Agora, d1 > d2 ⇒ Dt1 > Dt2; como no caso ante-
de um mesmo material.
rior, a = v1 Dt1 e a = v2 Dt2 ou v1 Dt1 = v2 Dt2. Nesse
caso,

Dt1 > Dt2 ⇒ v1 < v2

c) consideremos agora um pulso de amplitude a


e largura d1 + d2 (para este desenho d1 < d2) e
vamos manter as representações anteriores.
Quando esse pulso chega à separação das
duas cordas, transmite para a segunda corda uma
perturbação e, como a massa específica linear dessa
segunda corda é maior que a da primeira, uma parte
da energia incidente se transmite e outra parte se
reflete. O intervalo de propagação dos pulsos será
sempre o mesmo e, portanto, a amplitude do pulso
transmitido para a segunda corda e a amplitude
do pulso que é refletido são ambas menores que a
amplitude do pulso incidente. Além disso, o ponto
de ligação das cordas se comporta, para a primeira
corda, como se fosse um ponto fixo, ocasionando,
para o pulso refletido, inversão de fase.
Agora, d1 < d2 ⇒ Dt1 < Dt2; como no caso ante-
rior, a = v1 Dt1 e a = v2 Dt2 ou v1 Dt1 = v2 Dt2. Nesse
caso,

Dt1 < Dt2 ⇒ v1 > v2


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Conclusão: quanto mais inclinada a vertente,


maior é a velocidade dos pontos da corda nessa
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Agora, será produzido um pulso que viajará
da corda mais grossa para a mais fina, feitas de um
mesmo material.

A onda se propaga com velocidade maior na


região mais profunda que na parte rasa. Isso acon-
tece porque as partículas de água na parte funda
descrevem órbitas praticamente circulares e, à me-
Repete-se uma situação semelhante à da figu- dida que passam para partes mais rasas, passam
ra anterior, mas como a massa específica linear da a descrever órbitas elípticas como podemos ver na
primeira corda é maior que a da segunda, o ponto de simulação abaixo.
ligação das cordas se comporta, para a primeira cor-
da, como se fosse um ponto móvel, não ocasionando,
para o pulso refletido, inversão de fase.

Como v = l f e a frequência é constante porque


o número de frentes de onda que chegam será sem-
pre igual ao número de frentes de ondas que saem,
pode-se dizer que, tendo a onda menor velocidade
Outra vez a amplitude do pulso transmitido na parte mais rasa, haverá nessa região menor com-
para a segunda corda e a amplitude do pulso que primento de onda.
é refletido são ambas menores que a amplitude do
Vamos fazer agora uma incidência oblíqua da
pulso incidente.
frente de onda na linha de separação das regiões
Podemos, então, concluir que os comprimentos funda e rasa.
de onda são diretamente proporcionais às velocidades
de propagação.

Refração
de onda bidimensional
Considerem-se, agora, as figuras a seguir, que
representam um trem de ondas gerado por uma placa
que vibra acionada por um motor, se propagando de
uma região de águas profundas para uma região de
águas rasas, sendo as frentes de onda paralelas à
As distâncias AC e BD são percorridas num
linha de separação das duas partes.
mesmo intervalo de tempo Dt, a primeira com velo-
cidade v1 e a segunda com velocidade v2. Como são
movimentos uniformes, podemos escrever:

AC = v1 Dt e BD = v2 Dt

Como sena = AC e senb = DC tem-se:


BC BC
sena AC v1 Dt
= = ou simplificando
senb DC v2 Dt
sena v
Visto de cima, podemos representar, por linhas, = v1 ; e como a = i e b = r (ângulos de lados
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as cristas de onda e a linha grossa que separa a re- senb 2


sen i v
gião profunda da região rasa. perpendiculares entre si), temos: = 1.
sen r v2
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Lembrando-se da definição de índice de refração
relativo, temos:

sen i v n l
= 1= 1= 1
sen r v2 n2 l2
Luz
branca

Relação entre índice


de refração e l
Construindo um gráfico n x l, teremos as curvas
abaixo:
Difração de ondas
Definimos a difração de uma onda como a
mudança da sua direção de propagação ao passar
por um orifício, fenda ou obstáculo de pequenas
dimensões; vamos observar os esquemas abaixo,
que mostram uma onda senoidal se propagando num
tanque de água.

Todas as radiações, no vácuo, apresentam


n = 1. Nos meios materiais, nota-se que cada radia-
ção tem o seu próprio índice de refração, como pode
ser visto na tabela a seguir, que mostra os diferentes
índices de refração de um vidro para as sete radia-
ções clássicas.

radiação l (Å) n
Marcamos as cristas das ondas com pontos
vermelho de 7 700 a 6 100 1,414
cheios e com pontos vazados, os vales; vamos, agora,
alaranjado de 6 100 a 5 900 1,520 observar esse fenômeno de cima: as linhas cheias
amarelo de 5 900 a 5 700 1,590 representam as cristas e as linhas pontilhadas re-
presentam os vales.
verde de 5 700 a 5 000 1,602
azul de 5 000 a 4 500 1,680
anil de 4 500 a 4 300 1,701
violeta de 4 300 a 3 900 1,732

Como pode-se notar, as radiações de menor


comprimento de onda apresentam maior índice de
refração; isso significa que, ao passar do ar (n @ 1)
para o vidro, a radiação vermelha sofre um desvio
menor que a radiação violeta. Possivelmente todos
já viram esse efeito num prisma: quando incidimos
luz branca sobre um prisma de vidro, em função dos Se essas ondas incidirem em um obstáculo
diferentes índices de refração para as radiações que pequeno, notamos que passarão a apresentar, além
compõem a luz branca, elas são separadas em ordem da direção de propagação primitiva, uma nova
decrescente de seus comprimentos de onda. direção de propagação.
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A primeira fenda funcionará como fonte pri-
mária de ondas (F); as outras duas, como fontes
secundárias de ondas (F1 e F2), mas tendo sido
geradas pela mesma frente de ondas, são obriga-
toriamente isócronas e em fase. Observamos que
essas ondas provenientes das fontes secundárias
se interferem.
Se colocarmos à frente do segundo anteparo
um novo anteparo servindo de tela, vamos observar
Se em vez dessas ondas incidirem em um regiões claras e escuras, como na figura abaixo:
obstáculo pequeno, incidissem em um anteparo
provido de uma pequena fenda ou orifício,
observaríamos a figura a seguir, que passaria
a apresentar, além da direção de propagação
primitiva, novas direções de propagação.

Vamos analisar esse desenho formado na


tela: na região central, equidistante de F1 e de F2,
aparece uma região bem clara. Sabendo que as
ondas provenientes das fontes secundárias têm
a mesma velocidade (o meio de propagação é o
mesmo), percorrem a mesma distância e chegam
Chamando-se “d” a dimensão linear da fenda, em fase ao mesmo tempo na tela (fig. 1).
ou do obstáculo ou o diâmetro do orifício, notamos,
experimentalmente, que só ocorre esse fenômeno
quando “d” é da mesma ordem de grandeza de l.

Interferência ondulatória
Vamos produzir um trem de ondas planas
e fazê-lo incidir sobre um anteparo provido de
uma fenda de pequena dimensão. Como vimos
no item anterior, as ondas sofrerão difração, isto
é, aparecerão novas direções de propagação. Co-
locaremos, a seguir, um outro anteparo na frente
do primeiro, provido agora de duas fendas perto
uma da outra. O caminho percorrido pela onda que saiu de
F1 está marcado por um pontilhado e o caminho
percorrido pela onda que saiu de F2 está marcado
com tracejado.
Vamos observar, agora, a primeira região es-
cura, logo acima da região clara central (fig. 2).
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Isto é, a superposição dessas duas ondas, como
estão em concordância de fase, dará:

Notamos que, nesse caso, o caminho percorri-


do pela onda que sai de F1 é menor que o caminho
percorrido pela onda que sai de F2, ou seja, a onda Este é o máximo central; a diferença entre os
que sai de F2 chega ao anteparo depois daquela que dois caminhos, da F1 e da F2, vale d = 0 x 2 .
l
sai de F1.
Para a figura 3 temos o encontro das duas ondas
Vamos observar, agora, a próxima região cla- como se fosse o diagrama abaixo:
ra.

Mais uma vez, o caminho percorrido pela onda Este é o 1.º máximo: as ondas também têm
que sai de F1 é menor que o caminho percorrido pela concordância de fase, um comprimento de onda não
onda que sai de F2 ,ou seja, a onda que sai de F2 chega se superpõe; a diferença entre os dois caminhos, da
ao anteparo depois daquela que sai de F1.
F1 e da F2, vale d = 2 x 2 .
l

Interferência construtiva
(máximos)
Então, para a figura 1 temos o encontro das duas
ondas como no diagrama abaixo:

Podemos concluir que haverá interferência


construtiva quando a diferença de caminho das duas
ondas for um número par de semicomprimentos de
l
onda ou d construtiva= 2 n 2 , onde n é inteiro.
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Interferência destrutiva
(mínimos)
Observando a figura 2, vemos que o encontro
das duas ondas pode ser desenhado como o diagra-
ma abaixo:

AF2 = diferença de caminhos.


d = distância entre as fendas.
y = ponto do 1.º máximo.
D = distância entre as fendas e o anteparo.
Como d é muito pequena, podemos conside-
Nesse caso, como as ondas estão em oposição rar F1A perpendicular ao caminho que vai de F2 ao
de fase, a superposição dará destruição parcial das ponto P e também ao segmento de reta que vai do
ondas. ponto médio entre as fendas ao ponto P. Com isso
obteremos ângulos iguais (q), pois teremos lados
perpendiculares entre si. Olhando para os triângulos,
podemos escrever:
AF2 y
s en e tg ; como q é muito pequeno
d D
(menor que 5°), temos senq = tgq º e, substituindo
Este é o 1.º mínimo: a diferença entre os dois AF2 Y
l
caminhos, da F1 e da F2, vale d = 1 x 2 . pelos valores, = ; se P é o 1.º máximo, n = 1
d D
Podemos, por analogia com o caso anterior, ge- y
e de dconstrutiva = 2 n , teremos AF2 = 2 . ⇒ =
2 2 d D
neralizar: para interferência destrutiva d = (2n – 1) yd
l onde ; como y, d e D são medidas conhecidas,
2 , ou seja, para essa interferência a diferença de D
teremos determinado o valor de l.
caminhos vale um número ímpar de semicomprimen-
tos de onda.
Polarização de ondas
Dispositivo de Young É um fenômeno típico das ondas transversais.
É um dispositivo usado para medir o compri- Como já vimos, a luz é uma onda eletromagné-
mento de onda da luz. tica transversal, isto é, está associada a vibrações
em um campo elétrico e outro magnético. Uma re-
Vamos isolar, dos esquemas anteriores, o anteparo
presentação do movimento ondulatório da luz seria
que contém a dupla fenda e o que funciona como tela, e
o da figura abaixo:
considerar um ponto genérico (P), como, por exemplo,
o 1.º máximo, isto é, a primeira região clara acima do
máximo central. Traçamos, das fontes F1 e F2, os cami-
nhos percorridos pelas ondas até esse ponto.
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Nesse instante, o plano de vibração elétrico é sico, mas lembrando que isso é válido para qualquer
o plano x y e o plano de vibração magnético é o y z. onda transversal.
Eles são sempre perpendiculares entre si, mas o
plano de vibração elétrico, por exemplo, pode estar
na horizontal, na vertical ou em qualquer direção. Processos de polarização
Se olharmos de frente, veremos essas vibrações no
campo elétrico como: Vamos considerar os principais processos de
polarização da luz:
a) Polarização por reflexão simples: um es-
pelho plano, por reflexão simples, pode ser
usado como polarizador da luz e o plano de
polarização é o próprio plano de incidência.
Podemos verificar o estado de polarização
com um segundo espelho, que servirá como
analisador.

Se fizéssemos essa onda passar por algo, tipo


uma fenda, só sairiam as vibrações na direção da
fenda, como na simulação a seguir:

Girando-se esse segundo espelho em torno da


normal sem variar o ângulo de incidência, notamos
a variação na intensidade do feixe que ele reflete, o
que mostra que a luz refletida é polarizada.
b) Polarização por refração simples: o raio
refratado por um dióptro é parcialmente pola-
rizado, como pode ser observado fazendo-se
Dizemos, então, que uma onda mecânica passar por um analisador o raio emergente de
transversal está polarizada quando as partículas uma lâmina de faces paralelas
do meio vibram num só plano, chamado plano de
polarização.
A onda é dita não polarizada ou natural quando
as partículas do meio vibram em vários planos.

Chamamos de polarizador qualquer elemento ou


dispositivo capaz de polarizar uma onda e de analisa- No caso da polarização por refração, nota-se
dor os que são capazes de verificar se uma onda está que, quando o raio refletido é perpendicular ao re-
ou não polarizada. fratado, a polarização é máxima. Nessa situação, o
Como é mais fácil, experimentalmente, polarizar ângulo de incidência é chamado ângulo de Brewster
EM_V_FIS_016

a luz, vamos considerar a luz para nosso estudo bá- e a incidência é dita brewsteriana.

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d) Polarização rotatória: existem certas subs-
tâncias, sólidas ou líquidas, chamadas op-
ticamente de ativas, que podem provocar
uma rotação no plano de vibração de uma luz
polarizada. Biot observou que a rotação do
plano de polarização aumenta à medida que
ocorre a diminuição do comprimento de onda
(diminui do violeta para o vermelho).
Quando a substância muda o plano de vibração
para a direita, em relação a um observador que rece-
be o raio de luz pelas costas, ela é dita dextrogira: e
quando gira para a esquerda, ela é chamada levogira.
Podemos demonstrar que, como i = r O ângulo de giro (q) sofrido pelo plano de vibração da
luz polarizada pode ser determinado pelas chamadas
e r + ra = 90° ⇒ i + ra = 90°
Leis de Biot, expressas pelas seguintes relações:
sen i
e da lei de Snell: = sen ra = n21, 1) para soluções:
sen i
teremos: sen (90 – i) = n21 ou sen i = n21 e rm
cos i q= onde r é o poder rotatório da solução,
V
portanto: tg i = n21. é o comprimento de solução atravessada, m é a
c) Polarização por dupla refração: obtida massa da substância opticamente ativa dissolvida
quando um feixe de luz incide num cristal na solução e V é o volume de solução;
bi-refringente. Nesses cristais, para cada raio 2) para sólidos:
incidente, obtemos dois raios refratados; um
q = r onde r é o poder rotatório do sólido, e
segue as leis normais da refração e é chama-
é a espessura do sólido.
do raio ordinário (ro) e o outro, que não segue
as leis normais da refração, é chamado raio
extraordinário (re):

1. (Cesgranrio) A estação de rádio do Ministério da Edu-


cação e Cultura emite em ondas médias na frequência
de 800kHz (800 . 103Hz). O comprimento de onda
correspondente a essa emissão é:
a) 375m
Podemos observar a polarização desses raios,
como sempre, usando um analisador. b) 240m
Para melhor observação da luz polarizada, c) 0,267m
utilizamos o prisma de Nicol: corta-se um cristal de
d) 500m
Espato de Islândia (calcita: carbonato de cálcio cris-
talizado no sistema romboédrico) pelo plano da me- e) 4,1 . 10 – 4m
nor diagonal e depois cola-o com bálsamo do Canadá.
Nesse dispositivo, quando o raio ordinário encontra `` Solução: A
o bálsamo do Canadá, sofre reflexão total, e assim
Como todas as ondas de mesmo tipo têm a mesma veloci-
podemos analisar apenas o raio extraordinário.
dade, no mesmo meio, e sendo as ondas de rádio, como a
onda luminosa, uma onda eletromagnética, a sua velocidade
no ar será de, aproximadamente, 300 000km/s; aplicando-
se v = f e substituindo pelos valores, teremos:
3 . 108 = . 8 . 105 ou = 375m.
2. (Associado) A figura abaixo representa uma onda que
se propaga numa corda tensionada, com frequência
de 3,0Hz.
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c) 100
d) 101
e) 102

`` Solução: D
O comprimento de onda e a sua velocidade de Como já foi visto, a velocidade de qualquer onda
propagação, respectivamente, valem: eletromagnética, no ar, é considerada 300 000 km/s;
a) 1,0m e 3,0m.s–1 para a frequência de 3,0Hz, aplicando-se v = λ f, vem
3 x 108 = x 3 x 10 9 ou λ = 10 –1, em unidades SI;
b) 0,80m e 2,4m.s–1 como a questão pede em cm, λ= 10 1.
c) 1,0m e 2,4m.s–1
d) 0,80m e 3,0m.s–1 5. (Cesgranrio) A figura mostra dois pulsos que se propa-
e) 1,0m e 0,80m.s –1 gam em sentidos contrários ao longo de uma corda.

`` Solução: B
A figura nos mostra que a distância entre duas cristas
de ondas sucessivas (λ ) vale 4 quadradinhos e 1m
corresponde a 5 quadradinhos, portanto, = 0,80m; Qual das opções propostas a seguir representa uma
como foi dada a frequência de 3,0Hz, aplicando-se v = configuração possível durante e após o cruzamento?
f, vem: v = 0,8 . 3 ou v = 2,4m/s.
Durante Após
3. (Cescem) A propagação de ondas envolve, necessaria-
mente: a)
a) transporte de energia.
b) transformação de energia.
b)
c) produção de energia.
d) movimento de matéria.
c)
e) transporte de matéria e energia.

`` Solução: A
d)
Recomendamos muito cuidado com essas palavras:
sempre, nunca, necessariamente etc.; admitido um meio
dispersivo, pode haver transformação de energia; como
o nosso estudo é feito em meios não-dispersivos, não e)
há transformação de energia, mas em ambos os casos
teremos, sempre, transporte de energia.
`` Solução: E
Existem infinitos desenhos para superposição; vamos
desenhar, então, as superposições completas desses dois
pulsos; nossos esquemas ficarão:
a) superposição do pulso simples com a metade ante-
4. (Cesgranrio - adap.) Hoje em dia já é corriqueiro nas rior do pulso duplo:
cozinhas um forno de micro-ondas. A frequência das
ondas eletromagnéticas geradas no interior de um
forno de micro-ondas é da ordem de 3,0 × 109Hz. O
comprimento de onda (em cm) é da ordem de:
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a) 10–2
b) 10–1

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Esse desenho não aparece nas opções.
b) superposição do pulso simples com a metade pos- e)
terior do pulso duplo:

`` Solução:
Após reflexão do pulso em extremidade rígida, ocorre
mudança de fase e inversão do sentido da velocidade; a
única opção que mostra tal efeito é a letra D.

Esse desenho aparece nas opções B e E; após a su-


perposição cada pulso continuará seu movimento sem
mudança nas suas características físicas, ou seja:

7. (Cescem-adaptado) Uma criança fixa a extremidade


de uma corda numa parede rígida e vibra a outra ex-
tremidade, produzindo os pulsos mostrados na figura
abaixo, que se propagam com velocidade v.

Com isso descartamos a opção B, que mostra inversão


de fase dos pulsos e ficamos com a única opção correta
que é a letra E.
6. (PUC) I. Depois da reflexão podemos dizer que:
a) houve mudança de fase e a velocidade é v.
b) houve mudança de fase e a velocidade é maior
do que v.
c) não houve mudança de fase e a velocidade é
Um pulso com a forma mostrada na figura acima propaga- diferente de v.
se com uma velocidade constante (v) ao longo de uma
corda que tem a sua extremidade presa a uma parede. d) houve mudança de fase e a velocidade é menor
Qual das opções a seguir melhor apresenta a forma que do que v.
o pulso terá após refletir-se na extremidade da corda? e) não houve mudança de fase e a velocidade é v.

a) `` Solução: A
Como o pulso se reflete em extremidade rígida,
ocorrem mudanças de fase e sentido da velocidade,
mas não de seu módulo.
b)
II. Com relação à questão anterior, a figura que mos-
tra corretamente a onda refletida é:

a)
c)

b)
d)
EM_V_FIS_016

c)

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a) 195m
d) b) 312m
c) 1,95m
d) 19,5m
e)
e) 0,195m

`` Solução: C
`` Solução: D
Dado um gráfico v x t a área sob a curva representa sem-
Cuidado, a opção C não é uma mudança de fase pre o DS. Sendo um gráfico de velocidade transversa, o
porque a metade anterior do pulso original estava DS corresponde à amplitude, portanto:
orientada para baixo e nessa opção a metade anterior
continua para baixo (o fato de ser anterior ou posterior a = 15 . 10 – 2 . 13 para a velocidade positiva ou
depende da velocidade); a opção correta é a letra D a = (40 – 15) . 10 – 2 . 7,8 para a velocidade negativa.
(a metade anterior que estava para baixo agora está Em ambos os casos a = 1,95m.
para cima e a metade posterior que estava para cima
agora está para baixo).

8. (FAU-São José dos Campos) O Princípio de Huygens


estabelece que:
a) as frentes de ondas primárias e secundárias são 10. (Cesgranrio) Ao se superporem, os pulsos da figura 1
sempre paralelas. cancelam-se em certo instante, como mostra a figura 2.
b) cada ponto de uma frente de onda serve de fonte
para ondas secundárias.
c) a luz é constituída de partículas e ondas.
d) não pode haver reflexão de ondas em um tanque
cheio de água.
Qual dos gráficos propostos representa a velocidade
e) não existem frentes de ondas secundárias. dos pontos do meio (corda), em função da posição,
no instante do cancelamento?
`` Solução: B
A opção A não é verdadeira se olharmos uma frente de
onda sofrendo reflexão; a opção B é verdadeira; a C é
verdadeira, mas não condiz com o princípio de Huygens;
as opções D e E estão erradas.

9. (Cesgranrio) O gráfico a seguir refere-se à velocidade


transversa de um ponto de uma corda em função do
tempo, na passagem de um pulso.
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Determine a amplitude do pulso.


17
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ponto de união com B é uma extremidade fixa, ou seja,
`` Solução:
T
Observe que a questão não está pedindo o formato da B> A; sendo V = , quanto maior for µ ,
corda no instante da superposição, mas sim o gráfico menor será V. 

da velocidade transversa. Vamos fazer um desenho


mostrando as velocidades transversas. 12. (Cesgranrio) Uma onda plana passa de um meio (1)
para um meio (2) conforme a figura.

Pode-se afirmar que:


a) o período da onda diminui.
b) a frequência da onda aumenta.
11. (Cescem-SP) Um pulso transversal se propaga ao longo c) a frequência da onda diminui.
de uma corda horizontal (A) que está ligada a outra
(B) por um de seus extremos. Verifica-se que quando d) a velocidade de propagação da onda é menor no
um pulso para cima provocado em (A) chega à junção meio 1.
das cordas, ele é parcialmente refletido com inversão e) a velocidade de propagação da onda é menor no
de sentido, de modo que agora o pulso percorre (A) meio 2.
para baixo.
`` Solução: E
Como a figura nos mostra as frentes de onda em um meio
(1) incidindo obliquamente numa superfície de separação
de dois meios distintos, percebemos tratar-se do fenô-
meno da refração. Na refração a frequência sempre se
1
mantém e como T = , o período também se mantém
f
constante, impossibilitando as opções A, B e C. Como
pela figura, l 1 > l 2 , e sendo a velocidade proporcional
ao comprimento de onda, v 1 > v 2 .

Na figura, não se representa o pulso transmitido à


parte (B). Sendo vA e vB as velocidades dos pulsos, 13. (Efomm) Quando uma onda se propaga ao longo de
respectivamente, em (A) e em (B), e sendo mA e mB meios materiais como o ar, água e um trilho de aço,
as massas por centímetro de comprimento, podemos pode-se afirmar que:
afirmar que: a) a frequência, a velocidade e o comprimento de onda
a) vA > vB; mA > mB variam com a mudança de meio.
b) vA > vB; mA < mB b) a frequência varia com o meio, mas a velocidade de
propagação e o comprimento de onda mantêm-se
c) vA < vB; mA > mB constantes.
d) vA < vB; mA < mB c) a frequência mantém-se constante, mas o compri-
e) vA > vB; mA = mB mento de onda e a velocidade variam.
d) apenas o comprimento de onda mantém-se cons-
`` Solução: B
tante.
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Se o pulso que sai de A sofre reflexão apresentando


e) apenas a velocidade varia.
mudança de fase, isso significa que para a corda A o
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`` Solução: C
Outra vez trata-se do fenômeno da refração: sempre a
frequência se mantém e como T = 1 , o período também
f
se mantém constante, impossibilitando as opções A,
B e D; como v = l f , para f constante, uma mudança
de v (mudança de meio) implica uma mudança do
comprimento de onda l.

14. (Esfao) Ao dobrarmos a frequência com que vibra uma Nos próximos 0,5s (totalizando 1,5s), o ponto extremo
fonte de ondas produzidas em um tanque numa experi- A’ da frente de onda, por reflexão na comporta estará
ência com ondas de água, podemos afirmar que: na posição A’’ e o ponto B’ , pelo mesmo motivo, estará
a) dobra o período da onda. na posição B’’; como o meio é sempre o mesmo(água)
a velocidade será sempre a mesma, ou seja, nesse
b) dobra a velocidade de propagação da onda. 0,5s o ponto A’ terá se deslocado DSA’ A’’ = 2 . 0,5 =
c) o período da onda não se altera. 1,0m e o ponto B’ terá se deslocado DS B’ B’’= 2 . 0,5 =
1,0m; como havia entre A’ e B’ uma distância de 4,0m,
d) a velocidade de propagação da onda se reduz à me- a distância entre A’’ e B’’ será 4 –1–1 = 2,0m; a confi-
tade. guração da frente de onda nesse instante é mostrada
e) o comprimento da onda se reduz à metade. na figura abaixo.

`` Solução: E
A velocidade se mantém constante. Como v = λ f, o
comprimento de onda se reduz à metade.

15. (Fuvest) Um canal de navegação, com 4,0m de largura,


tem suas portas abertas como mostra a figura.

16. (Cescem) Quando duas ondas se interferem, a onda


resultante apresenta pelo menos uma mudança em
relação às ondas componentes. Tal mudança se verifica
em relação à (ao):
a) comprimento da onda.
Ondas planas propagam-se na superfície da água
do canal com velocidade igual a 2,0m/s. Considere b) período.
a frente da onda AB na posição indicada no instante c) amplitude.
t = 0. Esboce a configuração da frente de onda
depois de decorridos 1,5s, indicando a distância, d) fase.
em metros, entre seus extremos A’ e B’, nessa e) frequência.
configuração.
`` Solução: C
`` Solução:
Como foi visto pelos esquemas, o que ocorre na inter-
Vamos fazer, inicialmente, para o intervalo de tempo
ferência é a superposição de ondas isócronas, isto é, a
de 1,0s; como v = 2,0m/s, a distância até as compor-
soma algébrica das amplitudes.
tas é de 2,0m. Nesse intervalo de tempo a frente de
onda vai tocar na extremidade das comportas.
17. (Cesgranrio) Duas fontes coerentes, F1 e F2, emitem
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ondas que se interferem. Observa-se um máximo de in-


terferência numa certa direção, como mostra a figura.
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e , portanto, m = 1 (ímpar) ⇒ interferência
destrutiva.

19. (Fac-Nac-Med) Se fizermos incidir um raio luminoso


monocromático em um espelho sob incidência brews-
teriana e o raio refletido incidir, nas mesmas condições,
Sendo l o comprimento das ondas emitidas por F1 e F2 em um segundo espelho idêntico ao primeiro, porém,
e n um número inteiro, podemos afirmar que a distância com os planos principais dos dois espelhos perpendi-
AF1 é igual a: cularmente colocados:
a) (n – 1/2) l a) o raio refletido do primeiro espelho sofrerá um des-
b) (n – 1/2) l vio duplo no segundo espelho.

c) n l b) não haverá raio refletido pelo segundo espelho.

d) (n + 1/4) l c) a intensidade do raio refletido pelo segundo espe-


lho será máxima.
e) (n – 1/4) l
d) o raio refletido pelo primeiro espelho sofrerá uma
rotação de 90°.
`` Solução: C
e) nenhuma das alternativas anteriores é verdadeira.
Se a questão nos diz que existe um ponto de máximo fazemos:
λ
d construtiva = 2n e como d construtiva = A .F1 ⇒ A.F1 = n λ . `` Solução: B
2
Como o segundo espelho funciona como analisador
e está com plano principal perpendicular ao primeiro
espelho (polarizador), não haverá raio refletido.
20. (PUC) A hipótese de a luz ser constituída por ondas
transversais é exigida pelo fenômeno da:
18. (PUC) A fonte F e o anteparo com dois orifícios A e
a) reflexão.
B da figura estão na superfície da água. A frequência
das ondas é 1 000Hz, e a velocidade de propagação b) refração.
é 500m/s. c) difração.
d) polarização.
e) difusão.

`` Solução: D
Dos fenômenos apresentados, o único que só é obser-
vado em ondas transversais é a polarização.
Verifique se um pedaço de cortiça, situado no ponto
P, está em repouso ou em movimento, sabendo que
PB = 2,75m e PA = 2,50m.

`` Solução:
Fazendo v = l f teremos 500 = l . 1 000 ou
l = 0,5m. 21. (PUC) Um químico, analisando duas amostras de
A diferença entre os caminhos percorridos pelas soluções no laboratório, sabe que uma delas contém,
ondas desde as fendas até o ponto considera- dissolvida, uma substância que possui um carbono
do será PB – PA = m . l onde m é um inteiro; assimétrico. Uma maneira de descobrir qual é essa
2
se m for par, a interferência será construtiva e a amostra é:
cortiça terá movimento; caso contrário, haverá a) verificar os pontos de ebulição das amostras.
interferência destrutiva e a cortiça ficará parada
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0 ,5 b) fazer a eletrólise.
2 ,75 − 2 , 50 = m . ou 0 , 25 = m .0 , 5
2
20
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a) 27,00m
c) passar pelas amostras um feixe de luz polarizada
e verificar se uma delas consegue desviar o plano b) 3,33m
de vibração dessa luz.
c) 0,33m
d) calcular as concentrações de soluto nas soluções.
d) 0,27m
e) nenhuma das alternativas anteriores.
e) 12,00m

`` Solução: C 4. (Fuvest) Dois corpos, A e B, descrevem movimentos


As substâncias químicas que contêm carbono periódicos. Os gráficos de suas posições x em função
assimétrico (carbono ligado a quatro átomos ou do tempo estão indicados na figura.
radicais diferentes) têm a propriedade de desviar o
plano de vibração de uma luz polarizada.

1. (Unificado) Sabendo-se que as antenas receptoras têm Podemos afirmar que o movimento de A tem:
dimensões da ordem de grandeza do comprimento de a) menor frequência e mesma amplitude.
onda, qual a ordem de grandeza da frequência das
b) maior frequência e mesma amplitude.
ondas, em Hz?
c) mesma frequência e maior amplitude.
a) 102
d) menor frequência e menor amplitude.
b) 104
e) maior frequência e maior amplitude.
c) 106
5. (PUC-SP) Um trem de ondas senoidais de frequên-
d) 108
cia 440Hz propaga-se ao longo de uma corda tensa.
e) 1010 Verifica-se que a menor distância que separa dois pontos
2. (UERJ) A velocidade de propagação de uma onda ou que estão sempre em oposição de fase é 40cm. Nessas
radiação eletromagnética, no ar, é cerca de 3,0.105km/s. condições, a velocidade de propagação dessas ondas
A tabela abaixo mostra, em metros, a ordem de grande- na corda tem valor:
za do comprimento de onda (λ), associado a algumas a) 550m/s
radiações eletromagnéticas.
b) 532m/s
Radiação λ (m) c) 480m/s
Raios X 10-10 d) 402m/s
Luz visível 10-6
e) 352m/s
Micro-onda 10-1
Onda de rádio 102 6. (Unirio) Qual a frequência do som, em Hz, cuja onda tem
2,0m de comprimento e se propaga com uma velocidade
a) Uma onda eletromagnética de frequência 2,5 . 109Hz, de 340m/s?
que se propaga na atmosfera, corresponderá à ra-
diação classificada como: a) 340Hz

b) raios X. b) 680Hz

c) luz visível. c) 170Hz

d) micro-onda. d) 510Hz

e) onda de rádio. e) 100Hz

3. (UFJF) Ao sintonizarmos uma emissora de rádio FM 7. (PUC-Rio) As ondas de um forno micro-ondas são:
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de 90MHz, a antena de rádio capta uma radiação de a) ondas mecânicas que produzem vibrações das mo-
comprimento de onda: léculas dos alimentos.

21
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b) ondas de calor, portanto não são eletromagnéticas. c) A B A B

c) ondas eletromagnéticas são ondas cujo comprimen-


to é menor que o da luz e por isso são denominadas
micro-ondas. A B
A Bd) A B
d) ondas eletromagnéticas, tal como a luz visível. O
e) ondas sonoras de frequências superiores às do ul-
trassom. A B A B
A B

8. (UFRJ) A figura representa um pulso transversal que se


propaga numa corda, para a direita. Seja P um ponto O
e) A B
qualquer da corda.
O
0,10m
P
0,40m

Calcule a distância percorrida pelo ponto P durante o


intervalo de tempo em que o pulso passa por ele. 12. (UERJ) Numa corda de massa desprezível esticada e
fixa nas duas extremidades, são produzidos, a partir do
9. (Unesp) Observando o mar, de um navio ancorado, um
ponto médio, dois pulsos que se propagam mantendo a
turista avaliou em 12m a distância entre as cristas das
forma e a velocidade constantes, como mostra a figura
ondas que se sucediam. Além disso, constatou que se
abaixo.
escoaram 50s até que passassem por ele dezenove
cristas, incluindo a que passava no instante em que extremo fixo
começou a marcar o tempo e a que passava quando
terminou de contar. Calcular a velocidade de propagação
das ondas.
extremo fixo
10. (UFRJ) Uma emissora de rádio transmite na frequência
de 1,20MHz. Considere a velocidade de propagação A forma resultante da complexa superposição desses
das ondas eletromagnéticas no ar de 3,00 . 108m/s. pulsos, após a primeira reflexão, é:
Calcule o comprimento de onda das ondas de rádio a)
dessa emissora.
11. (Unificado) Uma gota cai no ponto O da superfície da
água contida num tanque. O ponto O dista 2,0cm da b)
parede AB, estando muito mais distante das outras.

c)

d)

A queda da gota produz uma onda circular que se


propaga com velocidade de 20cm/s. e)
Qual das figuras propostas representa a onda observada
na superfície 0,15s depois da queda da gota? (As setas
representam os sentidos de propagação em cada 13. (MED-S M-RJ) O esquema abaixo representa um pulso
caso). que se propaga numa mola de extremidades fixas. A seta
a) A B A B
indica o sentido de propagação.

b) Dentre os esquemas a seguir, o que corresponde ao


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A B A B
pulso refletido é:
a)
22
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b) c) serão refletidos, ao se encontrarem, cada um man-
tendo-se no mesmo lado em que estava com rela-
c) ção à horizontal.
d) serão refletidos, ao se encontrarem, porém inver-
d) tendo seus lados com relação à horizontal.
17. (UFF) A figura representa a propagação de dois pulsos
em cordas idênticas e homogêneas. A extremidade es-
14. (Fuvest) Quando pulsos sucessivos se propagam ao lon-
querda da corda, na situação I, está fixa na parede e, na
go de uma mola de aço, ao atingirem uma extremidade
situação lI, está livre para deslizar, com atrito desprezível,
fixa ocorre (desprezar os atritos):
ao longo de uma haste.
a) inversão dos pulsos.
Identifique a opção em que estão mais bem representados
b) mudança no módulo da velocidade dos pulsos. os pulsos refletidos nas situações I e II:
c) variação na frequência dos pulsos. situação (I) situação (II)

d) mudança do valor numérico da amplitude dos pulsos.


e) reflexão dos pulsos sem inversão.
(a) (b)
15. (Fatec-SP) A figura representa um raio de onda pro- a)
pagando-se na superfície da água em direção a uma
barreira. I II I II
(a) (a) (b)
(a) (b)
(c) (b)
b)
I II I II I I III I II II I
(a) (c) (d)II
(b)
(c) (c) (e) II
c)
I II I II II IIIII II I II
(d) (c)(d) (e)
(d) (e) (e)
É correto afirmar que, após a reflexão na barreira: d)
I III I II II I I IIII I II I II
a) a frequência da onda aumenta. (d) (e)
b) a velocidade da onda diminui. e)
I II I II
c) o comprimento da onda aumenta.
d) o ângulo de reflexão é igual ao de incidência. 18. (FOA-RJ) Para receber o eco de um som no ar, onde a
velocidade de propagação é de 340m/s, é necessário
e) o ângulo de reflexão é menor que o de incidência. que haja uma distância de 17m entre a fonte sonora e
16. (UFMG) Duas pessoas esticam uma corda puxando o anteparo onde o som é refletido. Na água, onde a ve-
por suas extremidades e cada uma envia um pulso na locidade de propagação é de 1 600m/s, essa distância
direção da outra. Os pulsos têm o mesmo formato, mas precisa ser de:
estão invertidos como mostra a figura. a) 34m
b) 60m
c) 80m
d) 150m
e) nenhuma das anteriores.
19. (UFRJ) Um geotécnico a bordo de uma pequena em-
barcação está a uma certa distância de um paredão
Pode-se afirmar que os pulsos: vertical que apresenta uma parte submersa. Usando
a) passarão um pelo outro, cada qual chegando à ou- um sonar, que funciona tanto na água quanto no ar, ele
tra extremidade. observa que quando o aparelho está emerso o intervalo
de tempo entre a emissão do sinal e a recepção do eco
b) se destruirão, de modo que nenhum deles chegará
EM_V_FIS_016

é de 0,731s, e que quando o aparelho está imerso, o


às extremidades.
intervalo de tempo entre a emissão e a recepção diminui
para 0,170s. Calcule:
23
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entre duas cristas de ondas que passam pelo barco em
3,0m. Com base nesses dados, o valor da velocidade
das ondas é de aproximadamente:
a) 0,15m/s
b) 0,30m/s
c) 0,60m/s
a) A razão Vag/V­ar­ entre a velocidade do som na água e
d) 1,5m/s
a velocidade do som no ar.
e) 2,0m/s
b) A razão λag/λAr entre o comprimento de onda do som
na água e o comprimento de onda do som no ar. 24. (Fatec) No centro de um tanque com água, uma torneira
pinga a intervalos regulares de tempo. Um aluno contou
20. (UFRJ) Sabe-se que sensações auditivas persistem, nos
10 gotas pingando, durante 20s de observação, e notou
seres humanos, durante cerca de 0,10s. Suponha que
que a distância entre duas cristas sucessivas das ondas
você esteja defronte a uma parede e emita um som isolado
circulares produzidas na água do tanque era de 20cm.
(bata uma palma, por exemplo). Nas condições locais, a
velocidade do som é 340m/s. A que distância, no mínimo, Ele pode concluir corretamente que a velocidade de
você deve estar da parede a fim de que consiga perceber propagação das ondas na água é de :
o eco do som emitido? a) 0,10m/s
21. (PUC-SP) Um trem de ondas senoidais de frequên- b) 0,20m/s
cia 440Hz propaga-se ao longo de uma corda tensa.
Verifica-se que a menor distância que separa dois pontos c) 0,40m/s
que estão sempre em oposição de fase é 40cm. Nessas d) 1,0m/s
condições, a velocidade de propagação dessas ondas
na corda tem valor: e) 2,0m/s

a) 550m/s 25. (PUC–Rio) Quanto maior a amplitude de uma onda, maior


sua(seu):
b) 532m/s
a) intensidade.
c) 480m/s
b) frequência.
d) 402m/s
c) comprimento de onda.
e) 352m/s
d) velocidade de propagação.
22. (UERJ) Uma onda de frequência 40,0Hz se comporta
como mostra o diagrama abaixo. Nas condições apresen- e) período.
tadas, pode-se concluir que a velocidade de propagação 26. (MED-SM-RJ) A figura abaixo reproduz duas fotografias
da onda é: sobrepostas de uma mesma onda que se propaga ao
longo de uma corda.
y(m)
y t1 t2
1,5
0 2,0 6,0 x(m) x
4,0
-1,5
1,00m

a) 1,0 . 10-1ms-1 Uma foto foi tomada no instante t1 e a seguinte, no


instante t2. Sabe-se que o intervalo de tempo ∆t decorrido
b) 10ms-1 entre as duas fotos é tal que: ∆t = t2 – t1 = 5,00 × 10-3s
c) 80ms-1 ≤ T, onde T é o período do movimento ondulatório. A
opção que a seguir relaciona corretamente a velocidade
d) 1,6 . 102ms-1 de propagação v, a frequência f e o comprimento de
e) 2,4 . 102ms-1 onda λ da onda fotografada é:
EM_V_FIS_016

V (m/s) f (Hz) λ (m)


23. (UFF) Um pescador, em alto mar, observa que seu barco
sobe e desce duas vezes a cada 10s, e estima a distância a) 150 75,0 2,00
24
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b) 150 120 1,35 e transfere-se para a corda “b”, de maior densidade linear,
onde seu comprimento é λb e sua velocidade é Vb.
c) 200 100 2,00
d) 250 200 1,25 Va

e) 400 200 2,00


27. (PUC–Rio) Uma corda de guitarra é esticada do ponto a b
A ao ponto G da figura.
Sendo fa e fb a frequência da onda, respectivamente nas
cordas “a” e “b”, assinale a alternativa correta.
a) Va < Vb; fa > fb e λa < λb
b) Va < Vb; fa > fb e λa > λb
c) Va > Vb; fa = fb e λa = λb

B C D E F d) Va > Vb; fa = fb e λa < λb


A G
e) Va > Vb; fa = fb e λa > λb
São marcados os pontos A, B, C, D, F e G em intervalos
31. (UERJ) Um feixe de laser, propagando-se no ar com
iguais. Nos pontos D, E e F, são apoiados pedacinhos de
velocidade VAR penetra numa lamina de vidro e sua
papel. A corda é segurada com um dedo em C, puxada 2
em B e solta. O que acontece na sequência, após a velocidade é reduzida para V VIDRO = VAR. Sabendo
3
formação da onda estacionária? que, no caso descrito, a frequência da radiação não
a) Todos os papéis vibram. se altera ao passar de um meio para outro, a razão entre
λ
b) Nenhum papel vibra. os comprimentos de onda, vidro , dessa radiação no
vidro e no ar, é dada por: λ ar
c) O papel em E vibra.
1
d) Os papéis em D e F vibram. a)
3
e) Os papéis em E e F vibram. 2
b)
28. (Fuvest) Um vibrador produz, numa superfície líquida, on- 3
das de comprimento 5,0cm que se propagam à velocidade c) 1
de 30cm/s. 3
d)
a) Qual a frequência das ondas? 2

b) Caso o vibrador aumente apenas a amplitude de 32. (Fuvest) Considere uma onda de rádio de 2MHz de
vibração, qual o comprimento e a frequência das frequência, que se propaga em um meio material,
ondas? homogêneo e isotrópico, com 80% da velocidade com
que se propagaria no vácuo. Qual a razão λo/λ entre
29. (UFRJ) A figura representa a fotografia, em um deter- os comprimentos de onda no vácuo (λo) e no meio
minado instante, de uma corda na qual se propaga um material (λ)?
pulso assimétrico para a direita.
a) 1,25
B v
b) 0,8
c) 1
A
60cm 20cm d) 0,4
e) 2,5
Sendo tA o intervalo de tempo para que o ponto A da
corda chegue ao topo do pulso; seja tB o intervalo de 33. (UFF) Um raio de luz de frequência igual a 5,0 . 1014Hz
tempo necessário para que o ponto B da corda retorne passa do ar para o benzeno. O comprimento de onda
a sua posição horizontal de equilíbrio. desse raio de luz no benzeno será:
Tendo em conta as distâncias indicadas na figura, calcule Dados: índice de refração do benzeno = 1,5; velocidade
a razão tA/tB. da luz no vácuo = 3,0 . 108m/s
EM_V_FIS_016

30. (Cefet-RJ) Um onda de comprimento λa propaga-se a) 3,0 . 10-5m


numa corda “a” com velocidade Va, como mostra a figura,
b) 4,0 . 10-7m
25
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c) 5,0 . 10-6m 5m e 50m, respetivamente. Nos pontos 1, 2 e 3 existem
boias de sinalização. Que boia(s) vai(vão) oscilar devido
d) 9,0 . 10-7m
à passagem das ondas ?
e) 3,0 . 10-6m
34. (UERJ) Uma onda eletromagnética passa de um meio
para outro, cada qual com índice de refração distinto.
Nesse caso, ocorre, necessariamente, alteração da R 3
seguinte característica da onda: 2
pedra
a) período de oscilação. 1 ilha
b) direção de propagação.
a) 1 apenas.
c) frequência de oscilação.
b) 2 apenas.
d) velocidade de propagação.
c) 1 e 2 apenas.
35. (Unirio) Uma onda com velocidade v1 e comprimento de
onda λ1, após ser refratada, passa a ter velocidade v2 e d) 1 e 3 apenas.
comprimento de onda λ2. Considerando que v2 = 2 . v1,
e) 2 e 3 apenas.
podemos afirmar que:
1 39. (Unirio) Um movimento ondulatório propaga-se para
a) λ2 = . λ1 a direita e encontra o obstáculo AB, em que ocorre o
3
fenômeno representado na figura abaixo, que é o de:
1
b) λ2 = . λ1
2 A
c) λ2 = λ1
d) λ2 = 2 . λ1
e) λ2 = 3 . λ1
B
36. (UFRJ) Uma onda de luz monocromática tem, no vácuo,
um comprimento de onda λ. Suponha que essa onda de a) difração.
luz vinda do vácuo incida num meio transparente cujo
índice de refração seja 1,5. b) difusão.
a) Calcule a razão λ’/λ entre o comprimento de onda c) dispersão.
da onda refletida (λ’) e o comprimento de onda da d) refração.
onda incidente(λ).
e) polarização.
b) Calcule a razão λ”/λ entre o comprimento de onda
refratada (λ”) e o comprimento de onda da onda 40. (ITA) Dois pequenos alto-falantes, F1 e F2, separados por
incidente(λ). uma certa distância, estão emitindo a mesma frequên-
cia, coerentemente e com a mesma intensidade. Uma
37. (UFRJ) Uma onda se propaga em um meio homogêneo pessoa, passando próximo dos alto-falantes, ouve, à
com uma velocidade v0. Sejam f0 sua frequência e λ0 seu medida que caminha com velocidade constante, uma
comprimento de onda nesse meio. Essa mesma onda se variação de intensidade sonora mais ou menos periódica.
propaga em outro meio homogêneo com uma velocidade O fenômeno citado se relaciona com a(o):
2
v . Sejam f sua frequência e λ seu comprimento de a) efeito Doppler.
3 0
onda nesse outro meio.
b) difração.
a) Calcule a razão f/f0.
c) polarização.
b) Calcule a razão λ/λ0.
d) interferência.
38. (Unificado) Na figura, ondas planas na superfície do
e) refração.
mar se propagam no sentido indicado pela seta e vão
atingir uma pedra P e uma pequena ilha I, cujo contorno 41. (UFJF) No efeito fotoelétrico e no fenômeno de interfe-
apresenta uma reentrância R. O comprimento de onda rência luminosa, os seguintes comportamentos da luz
EM_V_FIS_016

é de 3m e as dimensões lineares da pedra e da ilha, se manifestam, respectivamente:


mostradas em escala na figura, são aproximadamente
a) ondulatório e corpuscular.
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b) corpuscular e ondulatório. e para emitir um sinal ondulatório que anule o ruído
original indesejável. O fenômeno ondulatório no qual
c) ondulatório e ondulatório.
se fundamenta essa nova tecnologia é a:
d) corpuscular e corpuscular.
a) interferência.
42. (UFOP) Dos fenômenos abaixo, assinale o que não ocor-
b) difração.
re com a luz monocromática vermelha de um laser.
c) polarização.
a) Reflexão.
d) reflexão.
b) Refração.
e) refração.
c) Dispersão.
47. (PUCRS) Responder à questão com base nas afirmativas
d) Difração.
sobre os fenômenos da refração, difração e polarização,
e) Interferência. feitas a seguir.
43. (MED. Itajubá–MG) Duas fontes S1 e S2 de ondas iguais I. A refração da luz ocorre somente quando as ondas
estão em oposição de fases. luminosas mudam de direção ao passar por meios
de diferentes índices de refração.
S1
x1 II. O ângulo de incidência é igual ao ângulo de refra-
P
ção.
x2
III. A difração é o fenômeno ondulatório pelo qual as
S2
ondas luminosas se dispersam ao atravessarem um
prisma.
A distância x1 = S1P é menor do que a distância x2 = S2P.
O comprimento de onda das ondas é 5,0cm e x2 = 75cm. IV. A polarização ocorre somente com ondas transver-
Para que o ponto P sofra interferência construtiva, o sais, tanto mecânicas quanto eletromagnéticas.
máximo valor possível para x1 é: Considerando as afirmativas acima, é correto concluir
a) 72,5cm que:
b) 70,0cm a) somente I e II são corretas.

c) 67,5cm b) somente I e IV são corretas.

d) 73,75cm c) somente II e III são corretas.

e) um valor diferente. d) somente IV é correta.

44. (Fuvest) A energia de um fóton de frequência f é dada e) todas são corretas.


por E = f h, onde h é a constante de Planck. Qual a 48. (PUCPR) O fenômeno que não pode ser observado nas
frequência e qual a energia de um fóton de luz de com- ondas sonoras (ondas mecânicas longitudinais) é:
primento de onda igual a 5 000Å? (h = 6,6 × 10-34J.s)
a) polarização.
45. (UFRJ) A difração da luz só é nitidamente perceptível
quando ocasionada por objetos pequeninos, com dimen- b) reflexão.
sões inferiores ao milésimo de milímetro. Por outro lado, c) refração.
diante de obstáculos macroscópicos, como uma casa ou
seu móveis, a luz não apresenta difração, enquanto o som d) difração.
difrata-se com nitidez. e) interferência.
A velocidade de propagação do som no ar é de cerca 49. (UFRGS) Quando você anda em um velho ônibus urba-
de 340m/s e o intervalo de frequências audíveis vai de no, é fácil perceber que, dependendo da frequência de
20Hz até 20 000Hz. giro do motor, diferentes componentes do ônibus entram
Calcule o intervalo dos comprimentos de onda audíveis e, em vibração. O fenômeno físico que está se produzindo,
com esse resultado, explique porque a difração do som nesse caso, é conhecido como:
diante de objetos macroscópicos ocorre facilmente.
a) eco.
46. (Unesp) O caráter ondulatório do som pode ser utilizado
b) dispersão.
EM_V_FIS_016

para eliminação, total ou parcial, de ruídos indesejáveis.


Para isso, microfones captam o ruído do ambiente e o c) refração.
enviam a um computador, programado para analisá-lo
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d) ressonância. λ b) λ λ

e) polarização.
f f f
50. (UFMG) Uma onda somente pode ser polarizada0 fse
mín fmáx 0 fmín fmáx 0 fmín fmáx
ela for: λ λ λ
λ λ c)
λ λ λ
a) mecânica.
f f f
f f f0 f f f
b) longitudinal. 0 fmín fmáx mín máx 0f fmín fmáx
0 fmín fmáx 0 fmín fmáx 0 f 0 fmín fmáx
mín fmáx 0 fmín fmáx
c) eletromagnética. λ λ λ
d) λ λ
λ λ
d) transversal.
f f f
f f
e) tridimensional. 0 fmín fmáx 0 f fmín fmáx f
0 fmín fmáx
0 f f 0 fmín fmáx
0 fmín fmáx 0 fmín mín
fmáx máx
51. (Unicap–PE) O som é uma onda longitudinal porque
λ e) λ
não apresenta:
a) reflexão. f f
0 fmín fmáx 0 fmín fmáx
b) polarização.
c) refração. 2. (UERJ) A tabela abaixo informa os comprimentos de
onda, no ar, das radiações visíveis.
d) interferência.
e) difração. luz Comprimento de onda
52. (Mackenzie) Assinale o fenômeno que ocorre somente Vermelha De 7,5 × 10-7m a 6,5 × 10-7m
com ondas transversais.
Alaranjada De 6,5 × 10-7m a 5,9 × 10-7m
a) Reflexão.
Amarela De 5,9 × 10-7m a 5,3 × 10-7m
b) Refração.
Verde De 5,3 × 10-7m a 4,9 × 10-7m
c) Interferência.
Azul De 4,9 × 10-7m a 4,2 × 10-7m
d) Difração. Violeta De 4,2 × 10-7m a 4,0 × 10-7m
e) Polarização.
53. Estabeleça a diferença entre uma onda polarizada e uma Uma determinada substância, quando aquecida, emite
onda não polarizada. uma luz monocromática de frequência igual a 5,0 . 1014Hz.
Tendo-se em conta que a velocidade de propagação de
uma onda eletromagnética no ar é praticamente a mesma
que no vácuo (3 . 108m/s), pode-se afirmar que a luz
emitida está na faixa correspondente à seguinte cor:
1. (Unificado) Ondas senoidais retas propagam-se na a) vermelha.
superfície da água, num tanque de ondas. As ondas são b) alaranjada.
produzidas por uma régua que vibra verticalmente com
frequência f, que pode ser variada (dentro de certos c) amarela.
limites).Verifica-se experimentalmente que a velocida- d) verde.
de de propagação das ondas conserva o mesmo valor
em todas as experiências realizadas, independente da e) azul.
frequência utilizada. Lançam-se, num gráfico (λ,f), os 3. (Fuvest) Considerando o fenômeno de ressonância, o
comprimentos de onda (λ) correspondentes aos valores ser humano deveria ser mais sensível a ondas com com-
sucessivos da frequência f. Qual dos gráficos propostos primentos de onda cerca de quatro vezes: comprimento do
é obtido? canal auditivo externo, que mede cerca de 2,5cm. Segundo
a) λ λ λ esse modelo, no ar, onde a velocidade de propagação
do som é 340m/s, o ouvido humano seria mais sensível
f f f a sons com frequências em torno de:
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0 fmín fmáx 0 fmín fmáx 0 fmín fmáx


a) 34Hz
λ λ b) 1 320Hz
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0 fmín fmáx 0 fmín fmáx
c) 1 700Hz b) Quantos vagalhões o salva-vidas transpôs até al-
cançar o banhista?
d) 3 400Hz
9. (Fuvest) Uma roda, contendo em sua borda 20 dentes
e) 6 800Hz regularmente espaçados, gira uniformemente dando
4. (UFF) A membrana de um alto-falante vibra harmoni- cinco voltas por segundo. Seus dentes se chocam
camente no ar 1,20 . 104 vezes por minuto. Considere com uma palheta produzindo sons que se propagam
a velocidade som no ar igual a 340m/s. A onda sonora a 340m/s.
gerada nessa situação tem comprimento de onda apro- a) Qual a frequência do som produzido?
ximadamente igual a:
b) Qual o comprimento de onda do som produzido?
a) 35,3cm
10. (Unesp) O gráfico representa o módulo da velocidade
b) 58,8cm do sangue percorrendo a artéria aorta de uma pessoa
c) 170cm em função do tempo.

d) 212cm
e) 340cm
5. (UERJ) O dono do circo anuncia o início do espetáculo
usando uma sirene.
Sabendo que a frequência do som da sirene é de 104 Hz,
e que a velocidade de propagação do som no ar é, A partir desse gráfico, faça as seguintes avaliações:
aproximadamente, de 335m/s, calcule o comprimento
a) Qual é, em módulo, a máxima aceleração do san-
de onda do som.
gue através dessa artéria?
6. (UFRRJ) Uma onda luminosa monocromática e de
comprimento de onda igual a 6.103A se propaga no ar. b) Qual a frequência cardíaca dessa pessoa, em bati-
Calcule a sua frequência, sabendo-se que a velocidade mentos por minuto.
da luz no ar equivale a 3.108m/s . 11. (UFRJ) Um aparelho de ultrassom para uso em medicina
deve produzir imagens de objetos de diâmetros maiores
7. (UERJ) Através de um dispositivo adequado, produzem-
do que d.
se ondas em um meio elástico de modo tal que as fre-
Para tanto, o comprimento de onda λ do som deve
quências de ondas obtidas encontram-se no intervalo
obedecer à desigualdade.
de 15Hz a 60Hz. O gráfico abaixo mostra como varia o
comprimento de onda(λ) em função da frequência (f).  λ
  ≤ 10-1
d
λ (m)

Sabendo que d = 1mm e considerando que a velocidade


12
do som no meio em questão seja v = 1 000m/s, calcule
a frequência mínima da onda que deve ser utilizada no
f (Hz) aparelho.
0 15 30 60
12. (UFRRJ) Nuvem negra
a) Calcule o menor comprimento de onda produzido na A astúcia faz com que os polvos não percam tempo
experiência. diante de um inimigo. Apesar de serem surdos, como
todos os membros da família cefalópode, eles enxergam
b) Para um comprimento de onda de 12m, calcule o
com impressionante nitidez. Seus olhos possuem 50 000
espaço percorrido pela onda no intervalo de tempo
receptores de luz por milímetro quadrado, o que lhes dá
igual a 1/3 do período.
uma visão melhor do que a humana.
8. (FEI-SP) Junto a uma praia, os vagalhões sucedem-se
Os adversários também são reconhecidos pelo olfato. As
de 10 em 10 segundos e a distância entre os vagalhões
pontas dos oito tentáculos funcionam como narizes, com
consecutivos é 30m. Presenciando um banhista em
células especializadas em captar odores. Provavelmente o
dificuldades, um salva-vidas na praia atira-se ao mar,
bicho percebe pelo cheiro que o outro animal está liberan-
logo após a chegada de um vagalhão. Nadando com
do hormônios relacionados ao comportamento agressivo,
velocidade de 1,0m/s em relação à praia, ele alcança o
ou seja, pretende atacá-lo. Então lança uma tinta escura e
banhista após 3,0 minutos.
viscosa para despistar o agressor. E escapa numa veloci-
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a) Para o salva-vidas nadando, qual é o intervalo de dade impressionante para um animal aquático.
tempo entre vagalhões consecutivos?
(Superinteressante. Ano 10, n. 2. fev. 1996. p. 62.)
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Esse procedimento usado pelos polvos tem por objetivo a)
dificultar a visão de seus inimigos. No entanto, esse recurso
a)
das cores pode ser usado também com a finalidade de
comunicação. Para haver essa comunicação, é necessário,
porém, que ocorra o fenômeno físico da:
b)
a) refração da luz.
b)
b) absorção da luz.
c) reflexão da luz.
d) indução da luz. c)
c)
e) dispersão da luz.
13. (UERJ) Um alto-falante S, ligado a um gerador de tensão
senoidal G, é utilizado como um vibrador que faz oscilar,
com frequência constante, uma das extremidades de d)
uma corda C. Esta tem comprimento de 180cm e sua d)
outra extremidade é fixa, segundo o esquema abaixo.

C e)
S e)

15. (UFRJ) Uma onda na forma de um pulso senoidal tem


Num dado instante, o perfil da corda vibrante apresenta- altura máxima de 2,0cm e se propaga para a direita com
se da forma: velocidade de 1,0 . 104cm/s, num fio esticado e preso
a uma parede fixa (figura 1). No instante considerado
2,0cm inicial, a frente de onda está a 50cm da parede.

figura 1
2,0cm
10cm 50cm

figura 2 4,0cm
Nesse caso, a onda estabelecida na corda possui
amplitude e comprimento de onda, em centímetros,
iguais a, respectivamente: Determine o instante em que a superposição da onda
incidente com a refletida tem a forma mostrada na figura
a) 2,0 e 90
2, com altura máxima de 4,0cm.
b) 1,0 e 90 16. (Unicamp) A figura representa dois pulsos transversais de
c) 2,0 e 180 mesma forma, que se propagam em sentidos opostos, ao
longo de uma corda ideal, longa esticada.No instante t = 0
d) 1,0 e 180 os pulsos se encontram nas posições indicadas.
14. (Unificado) Um pulso com a forma representada pro- 30cm/s
paga-se, no sentido indicado, ao longo de uma corda
mantida sob tensão. Qual das figuras propostas a seguir
mostra corretamente os sentidos dos deslocamentos
30cm/s
transversos (i.e., na direção perpendicular à direção da 60cm
propagação do pulso) das várias vertentes do pulso?
Sentido de propagação do pulso
Esboçar a forma da corda:
a) No instante t = 1s.
corda b) No instante t = 2s.
EM_V_FIS_016

17. (UFRJ) Uma corda de comprimento L está horizontal-


Pulso mente esticada e presa nas extremidades A e B. Uma

30
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pequena deformação transversal é feita no centro da
corda e esta é abandonada a partir do repouso.
A deformação inicial divide-se, então, em dois pulsos de
forma idêntica que viajam em sentidos opostos, como
ilustra a figura a seguir. A velocidade de propagação
dos pulsos transversais na corda é V.

A h B

a) Depois de quanto tempo essa crista atingirá o pon-


to P, após ser refletida na parede?
b) Esboce a configuração dessa crista quando passa
A h/2 h/2 B por P.
21. (UFRJ) Um pulso propaga-se sem se deformar, da
Calcule o tempo mínimo decorrido até o instante em que esquerda para a direita, em uma corda longa e esticada
os dois pulsos se superpõem, reproduzindo a deformação com velocidade de propagação v. A figura ilustra a con-
inicial. figuração dessa corda em t = 0 e indica as dimensões
18. (Unirio) Duas ondas transversais idênticas propagam-se relevantes da situação descrita. Supondo que os pontos
numa corda tensa onde serão refletidas em sua extremi- da corda se movimentem somente na direção do eixo
dade fixa, representada pelo ponto P. A figura representa OY, faça um esboço do gráfico da velocidade do ponto
os dois pulsos no instante t0 = 0s. A da corda, situado inicialmente em x = 0 e y = 0, em
função do tempo (vA(t) versus t) desde t = 0 até t =
V V 4d/v, marcando neste gráfico os instantes t1 = d/v, t2
= 2d/v e t3 = 3d/v.
P

1cm

1cm

Considerando suas velocidades de módulo igual a 1,0cm/s,


represente sobre a área quadriculada no caderno de
respostas, através de um desenho, a forma geométrica da
corda nos instantes:
a) t1 = 4,0s. 22. (Fuvest) O gráfico representa, num dado instante, a
b) t2 = 6,0s. velocidade transversal dos pontos de uma corda, na qual
se propaga uma onda senoidal na direção do eixo x.
19. (UFMG) Um sonar, instalado em um navio, está a uma
altura h = 6,8m acima da superfície da água. Em um V(m/s)
dado instante ele emite um ultrassom que, refletido 2
no fundo do mar, retorna ao aparelho 1,0s após sua
emissão. Considere que o comprimento de onda da 1
0A C E x(m)
onda emitida, no ar, seja 0,85cm e que a velocidade B D
do ultrassom seja, na ar, de 340m/s e na água, 1,40 × -1
103m/s. Determine: -2
a) a frequência do ultrassom na água. 0 1 2 3 4 5 6 7 8

b) a profundidade local do mar. A velocidade de propagação da onda na corda é 24m/s.


Sejam A, B, C, D e E pontos da corda. Considere, para o
20. (Fuvest) Ondas planas propagam-se na superfície da
instante representado, as seguintes afirmações:
água com velocidade igual a 1,4m/s e são refletidas por
uma parede plana vertical, onde incidem sob o ângulo I. A frequência da onda é 0,25Hz.
de 45º. No instante t = 0, uma crista AB ocupa a posição II. Os pontos A, C e E têm máxima aceleração trans-
indicada na figura. versal (em módulo).
EM_V_FIS_016

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III. Os pontos A, C e E têm máximo deslocamento d) 10m/s
transversal (em módulo).
e) 12m/s
IV. Todos os pontos da corda se deslocam com veloci-
25. (ITA) Uma onda de comprimento de onda igual a 0,5m
dade de 24m/s na direção do eixo x.
e frequência 4Hz, propaga-se numa superfície líquida.
São corretas: Estabelece-se um eixo x ao longo do sentido de pro-
a) Todas as afirmações. pagação. No instante t = 0 observa-se uma partícula
na origem do sistema de coordenadas. Qual vai ser a
b) Somente a IV. coordenada x dessa partícula decorridos 10s?
c) Somente I e III. a) 0m
d) Somente I e II. b) 20m
e) Somente II, III e IV. c) 0,125m
23. (MED-SM-RJ) A figura abaixo representa um pulso que d) 8m
se propaga com a velocidade de 20cm/s. A figura se
refere ao instante t = 0s. A distância AB vale 30cm. e) 18m
26. (Unesp) A figura reproduz duas fotografias instantâne-
20cm/s as de uma onda que se deslocou para a direita numa
0,5cm
A B corda.
2cm 1cm
y
A elongação do ponto B, ao fim de 1,55 segundos,
vale: x(cm)
a) 0,25cm 0 20 40 60 80

b) 0,5cm
c) 1cm
y
d) 1,5cm
x(cm)
e) 2cm 0 20 40 60 80
24. (Unaerp) No instante em que um helicóptero fotografa
um lago, um barco descreve movimento retilíneo e uni-
forme em suas águas. A figura representa a foto. a) Qual é o comprimento de onda dessa onda?
b) Sabendo-se que, no intervalo de tempo entre as
duas fotos, 1 s , a onda se deslocou menos que
10
um comprimento de onda, determine a velocidade
de propagação e a frequência dessa onda.
27. (UFJF) Uma onda estabelecida numa corda oscila com
frequência de 500Hz, de acordo com a figura abaixo.

(cm)
2
1
10 50 x(cm)
0 20 30 40
Sabendo-se que naquela região do lago o módulo da -1
velocidade de propagação das ondas formadas em sua -2
superfície é de 7,0m/s, o módulo da velocidade do barco
será, aproximadamente, igual a: a) Qual a amplitude dessa onda?
a) 4,0m/s b) Qual o comprimento de onda?
EM_V_FIS_016

b) 6,0m/s c) Com que velocidade a onda se propaga?


c) 8,0m/s d) Explique por que essa onda é transversal.
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28. (EN) Considere o movimento do pulso transversal indi- O biossonar compõe-se de estalos curtos e potentes e
cado num cabo homogêneos não-dispersivo. Sabe-se sua frequência muda de acordo com a localização dos
que sua velocidade de propagação vx é 100cm/s para a alvos: quanto mais afastados, mais baixa é a frequência;
direita e que no instante inicial o pulso encontra-se na quanto mais próximos, mais alta a frequência, que pode
posição mostrada na figura. chegar a 12 . 103 estalos por minuto.
Considerando o texto acima, qual o valor do comprimento
y(cm)
de onda para alvos próximos, sabendo-se que o som viaja
2 Vx pela água a 5,4 . 103km/h.
1 M x(cm) 31. (UERJ) A luz emitida ou absorvida por um átomo,
0 1 2 3 4 5 6 quando projetada em um anteparo, dá origem ao que se
chama de espectro atômico, uma espécie de “cédula de
identidade” do átomo. A figura a seguir mostra o espec-
A velocidade transversal vy do ponto M do cabo no
tro de raias da luz emitida pelo átomo de hidrogênio.
instante t = 0,04s, em cm/s, é:
a) zero vermelho violeta

b) 50
X W Z Y
c) 100 1cm
8cm
d) –100

e) – 50 1 Angström = 1 A = 10-10m
29. (UFRJ) O gráfico abaixo registra um trecho de uma Cada raia na figura corresponde a uma frequência da
corda esticada, onde foi gerada uma onda progressiva luz emitida. Considere que os comprimentos de onda
por um menino que vibra sua extremidade com um da luz, capazes de impressionar o olho humano, variem

período de 0,40s. entre 6 900 e 4 300 A . Esses comprimentos de onda são,
respectivamente, os das cores vermelha e violeta e estão
assinalados na figura pelas linhas tracejadas X e Y. Na
escala da figura, a distância entre X e Y é igual a 8cm e
a raia luminosa W encontra-se a 1cm de X.
Sabendo-se ainda que a raia Z corresponde à luz de
frequência 6,2 . 1014Hz e que a velocidade de propagação
das ondas eletromagnéticas no vácuo é de 3 . 108m/s,
calcule os comprimentos de onda da:
a) raia Z;
D H
b) raia W.

0 15(cm) 32. (PUC-SP) O esquema representa um fio de cobre sujeito


C E G à tensão T. No trecho AB, a seção do fio tem raio r, e no
r
trecho BC, raio . A velocidade de propagação de uma
B F 2
49(cm)
onda transversal no trecho AB é 200m/s. No trecho BC
a velocidade passa a ser: (AB = BC)
A partir do gráfico, obtenha as seguintes informações:
a) amplitude e comprimento de onda; T A B C T

b) frequência e velocidade de propagação.


a) 50m/s
Justifique suas resposta.
30. Sabe-se que as baleias têm uma visão limitada, já que a b) 100m/s
água é quase sempre escura e turva. Em contrapartida, c) 200m/s
desenvolveram a capacidade de produzir sons de alta
frequência e de receber e interpretar os ecos. Chama- d) 400m/s
dos de biossonar, os sons são projetados da cabeça do e) 800m/s
EM_V_FIS_016

animal à água à frente.

33
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33. (UFF) Uma onda se propaga no meio 1, não-dispersivo, a) V1 > V2 e f1 = f2
com velocidade V1, frequência f1 e comprimento de onda
b) V1 > V2 e f1 > f2
λ1. Ao penetrar no meio 2, sua velocidade de propagação
V2 é três vezes maior que V1, sua frequência f2 e seu c) V1 = V2 e f1 > f2
comprimento de onda λ2 são: d) V1 < V2 e f1 < f2
1
a) λ2 = λ1 e f1 = f2 e) V1 < V2 e f1 = f2
3
b) λ2 = λ1 e 3 f1 = f2 36. (UFMG) Na figura está esquematizada uma onda que
se propaga na superfície da água, da parte rasa para
c) λ2 = λ1 e f1 = f2 a parte funda de um tanque. Seja λ o comprimento de
d) λ2 = 3λ1 e f1 = f2 onda da onda, v sua velocidade de propagação e f sua
frequência.
1
e) λ2 = λ1 e f1 = f2
3
34. (Unirio) Um vibrador produz ondas planas na superfície
parte
de um líquido com frequência f = 10Hz e comprimento funda
de onda λ = 28cm. Ao passarem do meio I para o meio
II, como mostra a figura, foi verificada uma mudança na
direção de propagação das ondas. parte
rasa
3
(Dados: sen30o = cos60o = 0,5; sen60o = cos30o = ;
2 sentido
2
sen45 = cos45 =
o o
e considere 2 = 1,4). de propagação da onda
2
Quando a onda passa da parte rasa para a parte funda,
pode-se dizer que:
meio I
45º a) λ aumenta, f diminui e v diminui.
30º
meio II
b) λ aumenta, f diminui e v aumenta.
c) λ aumenta, f não muda e v aumenta.
No meio II os valores da frequência e do comprimento
d) λ diminui, f aumenta e v aumenta.
de onda serão, respectivamente, iguais a:
a) 10Hz; 14cm e) λ diminui, f não muda e v aumenta.
b) 10Hz; 25cm 37. (Esca) Numa emergência, um bombeiro militar emendou
duas cordas: uma grossa (I) e de grande densidade
c) 15Hz; 25cm linear, e outra fina (II) e de pequena densidade linear,
d) 10Hz; 20cm conforme mostrado na figura. Ao provocar uma pertur-
bação única x para cima na corda, propagando-se no
e) 15Hz; 14cm sentido indicado, o bombeiro observa:
35. (Unificado) Na figura, uma onda “plana” propaga-se no
sentido indicado pela seta, na superfície de um líquido x
em uma cuba de ondas. As frentes de onda, ao propa-
garem-se, encontram uma descontinuidade retilínea na
profundidade do líquido, passando de uma região (1) R (I) S (II) T
para outra região (2). Sejam V1 e V2 os módulos das
velocidades de propagação, e f1 e f2 as frequências da
onda nas regiões (1) e (2), respectivamente. Assim, é I. houve refração do pulso de (I) para (II) sem inversão.
correto afirmar que:
II. a perturbação sofre uma reflexão em S com inversão.
III. a perturbação que passa para (II) e a que se refle-
te em S e continua em (I) são ambas dirigidas para
baixo.
IV. após a primeira reflexão em R e T, uma reflexão para
EM_V_FIS_016

baixo percorre a corda (I) de R para S e outra refle-


região (1) região (2)
xão para cima percorre a corda (II) de T para S.
2> 1
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V. Após a primeira reflexão em R e T, as perturbações Vista aérea
refletidas em R e T são ambas dirigidas para baixo.
a) Apenas a afirmativa I está correta.
r=30º Vista lateral
b) Apenas as afirmativas I e III estão erradas. i=45º
c) Apenas as afirmativas I e V estão corretas. h
h0
d) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
e) Apenas as afirmativas I, II e V estão corretas.
38. (Unicamp) Ondas planas propagam-se de um meio (1)
para um meio (2). No meio (1) as ondas tem velocidade Sabendo que a velocidade de propagação dessas
de 8,0cm/s e comprimento de onda igual a 4,0cm. Após ondas é diretamente proporcional à raiz quadrada da
atingir a superfície de separação com o meio (2), passam profundidade local, calcule a razão h/h0.
a ter comprimento de onda de 3,0cm. 42. (ITA) Duas fontes sonoras, X e Y, emitem em fase um
a) Qual é a velocidade de propagação das ondas no sinal senoidal de mesma amplitude A e com o mesmo
meio (2)? comprimento de onda de 10cm. Um observador em P, de-
pois de certo tempo, suficiente para que ambos os sinais
b) Qual o índice de refração do meio (2) em relação alcancem P, observará um sinal cuja amplitude vale:
ao meio (1)?
X
39. (UFU) A figura abaixo mostra uma corda esticada, tendo
uma parte mais fina ligada a uma parte mais grossa, 20cm
constituindo dois meios diferentes, (1) e (2).
P
15cm
Y
(1) (2)
a) 2A
b) A
Fazendo oscilar a extremidade da corda fina, uma onda
se propaga ao longo dela e, ao atingir a corda grossa, A
c)
passa a se propagar também nesta corda, isto é, a onda 2
é transmitida da corda fina para a corda grossa. d) 0
Supondo que na corda (1) a velocidade de propagação e) A 2
da onda é v1 = 2m/s e que o comprimento de onda vale
λ1 = 40cm, responda: 43. (EN) Dois alto-falantes, localizados em F1 e F2, emitem
a) Qual a frequência que um ponto qualquer da corda sons de mesma amplitude, mesma frequência e mesma
(1) está oscilando? fase. Em um ponto P encontra-se um ouvinte. Sabe-se
que F1P < f2P , que o comprimento de onda do som
b) Sendo v2 = 1m/s a velocidade de propagação da
onda na corda (2), determine a distância de duas emitido é de 2,0m e que f2P = 8,0m. Para que o ouvinte
cristas consecutivas nessa corda. em P perceba interferência construtiva, o maior valor
possível de F1P é de:
40. (UFRRJ) As ondas numa praia se quebram de maneira
paralela ao contorno litorâneo. a) 8,0m
a) Qual o fenômeno físico envolvido no processo de b) 7,0m
quebra das ondas? c) 6,0m
b) Justifique sua resposta. d) 7,5m
41. (UFRJ) Um observador nota que ondas de frequência e) 8,5m
constante vindas de alto mar, ao se aproximarem de uma
praia mudam sua direção de propagação ao passarem 44. (Unesp) Duas fontes, F1 e F2, separadas certa distância
sobre um banco de areia, o qual reduz a profundidade e operando em fases, produzem ondas na superfície da
água com comprimento de onda constante de 2,0cm.
EM_V_FIS_016

no local de h0 para h.
Um ponto P na superfície da água dista 9,0cm de F1 e
As figuras abaixo mostram que as ondas incidem com um 12cm de F2.
ângulo de 45o e se refratam com um ângulo de 30o:
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a) Quantos comprimentos de onda existem entre P e propaga até um detector, que mede sua intensidade.
F1 e entre P e F2? O detector pode ter sua posição x variada, de tal forma
que um gráfico da intensidade como função da posição
b) No ponto P, a superposição das ondas produzidas
pode ser construído.
por F1 e F2 resulta numa interferência construtiva ou
destrutiva? Justifique sua resposta. a) Esboce o gráfico da intensidade da onda se uma
das fendas for fechada.
45. Um observador situado no ponto O da figura recebe
ondas sonoras provenientes de duas fontes idênticas, b) Esboce o gráfico da intensidade da onda se as duas
F1 e F2, que emitem, em oposição de fases, ondas de fendas estiverem abertas.
2m de comprimento. Qual deve ser a distância mínima 48. (ITA) A luz de um determinado comprimento de onda
percorrida por F1 na direção do observador para que desconhecido ilumina perpendicularmente duas fen-
este ouça a máxima intensidade. das paralelas, separadas por 1mm de distância. Num
anteparo colocado a 1,5m de distância das fendas, dois
30m máximos de interferência contínuos estão separados
0
30º por uma distância de 0,75mm. Qual é o comprimento
F1 de onda da luz?
34cm
34m a) 1,13 × 10-1cm
F2 b) 7,5 × 10-5cm

46. (UFRJ) Duas fontes sonoras idênticas, F1 e F2, emitem, c) 6,0 × 10-7cm
o
em fase, ondas de mesma frequência. No ponto médio d) 4 500 A
entre elas há um observador O, como mostra a figura.
e) 5,0 × 10-5cm
0 49. (Unicamp) Em um forno de micro-ondas, as ­moléculas
F1 F2 de água contidas nos alimentos interagem com as
­micro-ondas que as fazem oscilar com uma frequência
Numa primeira experiência, o observador se desloca de 2,40GHz (2,40 . 10 9Hz). Ao oscilar, as molécu-
na direção F1F2 e percebe que o primeiro mínimo de las colidem ­inelasticamente entre si transformando
intensidade sonora ocorre quando ele se encontra a energia radiante em calor. Considere um forno de
uma distância x de sua posição inicial. Numa segunda micro-ondas de 1 000W que transforma 50% da ener-
experiência, o observador permanece em repouso e uma gia elétrica em calor. Considere a velocidade da luz
das fontes se desloca na direção F1F2 . Nesse caso, o c = 3,0 . 108m/s.
primeiro mínimo de intensidade sonora ocorre quando a) Determine o comprimento de onda das micro-on-
a fonte se encontra a uma distância y de sua posição das.
inicial. Calcule a razão y/x.
b) Considere que o forno é uma cavidade ressonante, na
47. (UFJF) Numa cuba com água, colocamos um anteparo qual a intensidade das micro-ondas é nula nas paredes.
com duas fendas, como mostra a figura. Determine a distância entre as paredes do forno, na fai-
xa entre 25 e 40cm, para que a intensidade da radiação
seja máxima exatamente em seu centro.
c) Determine o tempo necessário para aquecer meio litro
de água de 20oC para 40oC. O calor específico da água
é 4 000J/kgºC.
Oscilador
50. (FEI-SP) A figura mostra, esquematicamente, o arranjo
de Young para obtenção de franjas de interferência.
Iluminando-se as fendas com uma fonte de luz mono-
cromática, obteve-se no anteparo um sistema de franjas,
Detector cujos máximos estão separados de ∆y = 1,09mm. Sendo
dadas a distância entre as fendas d = 0,1mm e a dis-
0 x tância das fendas ao anteparo, D = 20cm, determine o
comprimento de onda λ de radiação.
EM_V_FIS_016

Uma onda de comprimento de onda λ, muito maior que


o tamanho das fendas, é gerada por um oscilador e se

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P 54. A luz polarizada pode ser obtida por:
a) reflexão ou dupla refração.
F1 y
b) refração.
F c) ressonância.
F0 0
F2 d) difração.
55. Considere que um polarizador e um analisador estão
D colocados de modo que a quantidade máxima de luz é
transmitida. Se o analisador gira 60º, qual o percentual
51. (FCC) Selecione a alternativa que supre as omissões de seu valor máximo que se reduz da intensidade do
nas frases seguintes: raio incidente?
I. Uma onda..........é um exemplo de onda.................... 56. Qual deve ser a altura do Sol, acima do horizonte, para
II. O fenômeno da............da luz, permite concluir que que sua luz refletida na superfície da água em repou-
ela se constitui em uma onda transversal. so seja completamente polarizada? Dados: índice de
refração da água = 4/3.
a) eletromagnética, transversal, refração.
57. Um analisador é qualquer aparelho que permite verificar
b) sonora, longitudinal, polarização. se um dado feixe luminoso é polarizado.
c) sonora, transversal, interferência. Pela Lei de Malus, a intensidade I da luz polarizada que
d) eletromagnética, longitudinal, dispersão. atravessa o analisador é proporcional à intensidade da
luz incidente, segundo a expressão: I = I0 cos2 θ, onde θ
52. As lâmpadas chamadas dicroicas utilizam cristais dicroi- é o ângulo que o analisador girou em relação à posição
cos que tem a propriedade de absorver intensamente 1 para a qual a intensidade é máxima.
ou 2 raios refratados. O fenômeno físico utilizado é: Determine para que valores de θ, I é máximo.
a) reflexão. 58. Pela Lei de Brewster, um raio luminoso se polariza ao
refletir-se. A polarização só é completa para um de-
b) difração.
terminado valor do ângulo de incidência. O ângulo de
c) inércia. Brewster é dado por:
n
d) polarização. tgB = 2 , onde n2 é o índice de refração do meio que
n1
e) interferência. contém o raio refratado e n1 é o índice de refração do
53. (ITA) Analise as afirmativas: meio que contém o raio incidente.
Se o índice de refração do meio que contém o raio
I. Os fenômenos de interferência, difração e polariza- incidente é 2 e o do meio que contém o raio refratado
ção ocorrem com todos os tipos de onda.
é 2 3 , calcular o ângulo de Brewster para que ocorra
II. Os fenômenos de interferência e difração ocorrem a polarização.
apenas com ondas transversais.
III. As ondas eletromagnéticas apresentam o fenôme-
no de polarização, pois são ondas longitudinais.
IV. Um polarizador transmite os componentes da luz
incidente não polarizada, cujo vetor campo elétri-
co û é perpendicular à direção de transmissão do
polarizador.
Então, está(ão) correta(s):
a) nenhuma das afirmativas.
b) apenas a afirmativa I.
c) apenas a afirmativa II.
d) apenas as afirmativas I e II.
EM_V_FIS_016

e) apenas as afirmativas I e IV.

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16. A
17. B
18. C
1. D
19.
2. C
V
3. B a) VAG = 3
AR
4. B λAG
b) =3
5. E λAR

6. C 20. d = 17m

7. D 21. E

8. O ponto sobe 0,10m e desce 0,10m, percorrendo 22. D


0,20m. 23. C
9. V = 4,32m/s 24. A
10. = 250m 25. A
11. E 26. A
12. E 27. D
13. A 28.
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14. A a) f = v = 30 = 6Hz
5
15. D
38
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b) No caso, temos apenas aumento da energia propa-
gada, não mudando a velocidade, o comprimento e
a frequência.
60 tA 1 1. C
29. tB = ∴ =
V tB 3
2. B
30. E
31. B 3. D
32. A 4. C
33. B 5. λ = 3,35 . 10-2m
34. D 6. f = 5. 1014Hz
35. D 7.
36. a) λ = 6m
λ' b) ∆s = 4m
a) A onda não muda de meio, = ’ λ =1
C f ’’ 1 2 8.
b) Como n = = = =
V ’’f 1,5 3
a) T’ = 7,5s
37.
f b) n = 24
a) A frequência não se modifica. =1
fo
2 9. a) f = 100Hz
2 λ
b) Sendo V = vo e v = λf ⇒ λf = λofo ∴ =
3 λ o 3 b) λ = 3,4m
38. C
10.
39. A
a) a = 4m/s2
40. D
b) f = 60bat./min
41. B
11. f = 107Hz
42. C
12. C
43. A
44. Aplicando v = λf ⇒ 3 . 108 = 5 . 10-7 f e 13. D

f = 6 . 1014Hz. 14. B
E = hf = 6 . 6 1014 = 4 . 10-19J 15. t = 6 . 10-3s
45. A difração ocorre quando o comprimento de onda
tem a mesma ordem de grandeza do comprimento do 16.
obstáculo. a) No instante 1s.
46. A b) No instante 2s.
47. D 30cm

48. A
49. D
30cm
50. D 60cm
51. B
52. E 2L
17. t=
V
53. Onda polarizada: vibra em uma única direção. 18.
Onda não polarizada: vibra em várias direções. a) t = 4s
EM_V_FIS_016

39
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b) t = 6s 30. λ = 7 , 5m
31.
a) Aplicando v = λf ⇒ 3 . 108 = λ . 6,2 . 1014
∴ λZ = 4 840Å
19. b) De X a Y temos 6 900Å – 4 300 = 2 600, que cor-
a) f = 40kHz responde a 8cm, logo 1cm.
b) h2 = 672m 2 600
∆λ = = 325Å ⇒ λw = λx – λ
20. 8
λW= 6 900 – 325 = 6 575Å
2 2
a) t = 2S 32. D
1,4
33. D
b)
34. D
35. E
36. C
37. C
21. 38.

8
a) v1= λ1f ⇒ f = = 2Hz. A frequência é constante
4
e v2= λ2f ⇒ v2­= 2 . 3 = 6cm/s
v 8 4
b) n2 . 1 = 1 = =
v2 6 3
22. E 39.
2
23. B a) f = = 5Hz
0,4
24. D b) v = λf ⇒ 1 = λ . 5 ∴ λ = 0,20m
25. A 40.
26. a) Temos a refração.
a) Pelo diagrama λ = 40cm b) A variação da profundidade provoca uma alteração
b) Temos um deslocamento de 20cm em ⇒ no índice de refração.
20 200 41. Aplicando n1sen45o = n2sen30o, temos
v= = 200m/s e f = = 5Hz
1 40
10 c . 2 c .1
=
v1 2 v 2 2
27.
v1 h 1
a) Na figura, A = 2cm ∴ = 2 ⇒ = 0 = 2 e h0 = ⇒ h0 = 2
v2 h h h 2
b) Idem: λ = 40cm
c) v = λf ⇒ v = 0,4 . 500 = 200m/s. 42. D
d) vibra em uma direção perpendicular a direção de pro- 43. C
pagação.
44.
28. D
9
29. a) Temos: λ1= 2,0cm e PF1= 9,0cm e nλ1= = 4,5;
2
15 12
a) A = = 75cm ⇒ λ = 4 . 7 = 28cm. λ2= 2,0cm e PF2= 12cm e nλ2= = 6.
EM_V_FIS_016

2 2
1 1 b) Sendo d = n ⇒ 12 – 9 = n ∴ n = 3 e n é ímpar.
b) f = = = 2,5Hz ⇒ v = λf = 28 . 2,5 = 70m/s
T 0,4
40
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Portanto, interferência destrutiva.
45. 1m
y
46. =2
x
47. Uma fenda aberta
I

x
0

Duas fendas abertas


I

X
0

48. E
49.
a) 12,5cm
b) 31,25cm
c)t = 80s
50. λ = d 0 ,1 . 1, 09 = 5,45 . 10-4mm
=
D 200
51. B
52. D
53. A
54. A
55. 75%
 
 2 + 12+1 
56. = I =  3 
=I arctg
 2 42 
57. 0º e 180º
58. i = 60º
EM_V_FIS_016

41
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42
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44
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Tópicos de
ondulatória:
ondas
estacionárias,
acústica e efeito
Doppler
Este tópico apresenta o efeito Doppler: um efeito
ondulatório, válido para qualquer onda e não apenas
para onda sonora.

Efeito Doppler
Chamamos efeito Doppler ou efeito Doppler-Fizeau A fonte F emite, em um determinado instante,
o fenômeno de modificação aparente da frequência de uma frente de ondas com período T, em A, e essa
uma onda quando se alteram as posições relativas da frente de ondas chega em B, onde está o observador,
fonte emissora de ondas e o observador. ao mesmo tempo que a fonte chega em C. Chamando
Para facilitar o entendimento, vamos conside- de l o comprimento real de onda e lap o comprimento
rar, separadamente, os movimentos do observador de onda aparente, isto é, o que o observador pen-
e da fonte: sa que recebeu (para ele a frente de onda saiu de
C), e olhando para o esquema, podemos escrever:
a) Observador (O) fixo e fonte (F) se aproxi- v
mando: a onda tem velocidade de propaga- l = lap + vF T. Como sempre, v = l f ou λ = e
f
ção v onda e a fonte tem velocidade VF . 1 v onda v onda vF
T = ; por substituição teremos: = + ,
EM_V_FIS_017

f f f ap f

1
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onde fap é a frequência de onda recebida pelo ob-
vonda + vOb
vonda vF vonda v − vF fap = f
servador; portanto: – = ⇒ onda vonda
f f fap f
vonda
= , onde:
f ap
d) Fonte (F) fixa e observador (O) se afastan-
do: usando-se o mesmo esquema anterior e
v onda considerando a velocidade do observador
f ap = f como – vOb teríamos:
v onda − vF
l = v onda T ap + (– v Ob) T ap
b) Observador (O) fixo e fonte (F) se afastan- vonda vonda vOb vonda vonda + vOb
= – ⇒ = , onde:
do: usando-se o mesmo esquema anterior e f fap fap f fap
considerando a velocidade da fonte como – VF
vonda v − vF
teremos: = onda + vonda + vOb
f fap f fap = f
vonda
vonda vF vonda
+ =
f f fap
vonda + vF v e) Fonte móvel e observador móvel: combi-
= onda nando essas quatro expressões, podemos
f fap
escrever:

vonda vonda ± vOb


f ap = f fap = f
v onda + vF . vonda ∓ vF

c) Fonte (F) fixa e observador (O) se aproxi- sinal de cima ⇒ aproximação


mando: a onda tem velocidade de propaga- sinal de baixo ⇒ afastamento
ção Vonda e o observador tem velocidade VOb.
Ondas de choque
Um fenômeno interessante é observado no mo-
vimento de uma fonte, na direção de propagação da
onda. Vamos considerar dois casos:
a) Se a velocidade da fonte é menor que a velo-
cidade da onda, a configuração seria:

A fonte F emite, em um determinado instante


que o observador está em B, uma frente de ondas com
período T, em A. Essa frente de ondas chega em C,
onde agora está o observador, após um intervalo de
tempo igual a um período aparente da onda. Chaman-
do de l o comprimento real de onda e Tap o período
aparente de onda (para ele a frente de onda saiu de
A) e olhando para o esquema, podemos escrever:
l = v onda T ap + v Ob T ap; sendo, sempre, v = l f
1 v
ou λ = v e T = . Por substituição teremos onda =
f f f
vonda vOb v v + vOb Como se nota, nesse caso Vonda > VF e ocorre o
+ ⇒ onda = onda , onde:
fap fap f fap efeito Doppler.
EM_V_FIS_017

2
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b) Se a velocidade da fonte é maior que a velo- Para essas posições, a superposição de 1 e 2
cidade da onda, a configuração seria: provocará uma interferência destrutiva total.

Se considerarmos que o trem de pulsos 1 sofre


um deslocamento na sua propagação para a esquerda
de λ /4, enquanto que o 2 sofre o mesmo deslocamento
para a direita, teríamos:

Como se nota, nesse caso Vonda < VF e ocorre o


efeito das ondas de choque, facilmente observáveis
quando um barco com motor de popa se movimenta
na água à grande velocidade.
Nesse caso obtem-se a interferência construtiva
total.
Ondas estacionárias Para o próximo deslocamento de l teríamos:
4
No estudo da reflexão de pulsos, percebe-se
que um pulso transversal deslocando-se numa
corda esticada, ao incidir em uma extremidade fixa,
sofre reflexão com inversão de fase. Se admitirmos
um meio não-dispersivo, não há nenhuma perda
de energia e, portanto, teremos na mesma corda
dois trens de pulsos de mesma frequência, mesma
amplitude, mesmo comprimento de onda e com ocorrendo, outra vez, a destruição total.
velocidades iguais em módulo, mas de sentidos Para o próximo deslocamento de l teríamos:
4
opostos. Consideremos, então, um trem de pulsos
se propagando em uma corda com extremidade fixa
que chamaremos trem de pulsos 1.

Se o processo é contínuo, aparece, simultanea-


mente, o pulso refletido que será chamado de trem
Nesse caso obtemos, novamente, a interferência
de pulsos 2.
construtiva total.
Esses intervalos vão se repetindo constantemente
gerando as ondas estacionárias, ou seja, ondas em que
há determinados pontos da corda que estão sempre
parados e pontos onde a amplitude de vibração é má-
EM_V_FIS_017

xima. Os primeiros são chamados de nós e os segundos


de ventres.
3
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Ondas estacionárias em L=3.
λ
e v = l f ⇒ f3 =
3v
cordas de extremidades fixas 2 2L

Para uma corda de comprimento L, com as duas Podemos, portanto, generalizar escrevendo:
extremidades fixas, submetida a um trem de pulsos,
tem-se: f n = nv
2L

onde n representa o número de ventres do harmônico


de ordem enésima. É fácil notar pelas figuras que a
distância entre dois nós ou dois ventres consecutivos
é sempre λ e a distância entre um nó e um ventre
2
consecutivos, ou vice-versa, é sempre λ .
4

Ondas estacionárias para


apenas uma extremidade fixa
Essa é a menor frequência de vibração da corda
e é chamada de fundamental ou 1.º harmônico, como Consideremos uma haste de comprimento L,
mostra a representação: fixa em uma de suas extremidades e submetida a
uma onda estacionária.
λ 3V
L= 3 . e V =λ f ⇒ f3 = A frequência fundamental será:
2 2L

A próxima será conforme nos mostra a figura:

Essa é a segunda menor frequência de vibração


da corda e é chamada de 2.º harmônico, como mostra
a representação:
λ v
Como pela figura L= e v = l f ⇒ f1 = .
λ 2v 4 4L
L=2. e v = l f ⇒ f2 = O próximo harmônico será:
2 2L

A próxima será conforme nos mostra a figura:

λ 3v
Pela figura L= 3 . 3 e como v= l f ⇒ f 3 = .
4 4L
EM_V_FIS_017

Essa é a próxima frequência de vibração da cor- Por analogia com os casos anteriores, pode-
da e é chamada de 3.º harmônico, como nos mostra se escrever para a frequência de um harmônico de
a representação: ordem ímpar:
4
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( 2 n − 1) v λ1
f (2 n −1) = , onde n é o número de ventres. dois ventres sucessivos, temos: L = ou l1 = 2L.
4L 2
Como observamos, nesse caso só aparecem os Usando v = lf temos: f1 =
v
, sendo esta a menor
harmônicos de ordem ímpar. 2L
frequência que esse tubo pode emitir, é a frequência
fundamental ou 1.º harmônico.
Tubos sonoros Para a segunda menor frequência teríamos:

Um tubo sonoro é um dispositivo contendo gás,


geralmente o ar, que emite som quando a coluna
gasosa nele contida vibra sob ondas estacionárias.
Numa de suas extremidades temos uma abertura
em que se insufla o gás produzindo vibração (em-
bocadura).
Quanto à embocadura, podemos considerar dois
tipos: 2λ 2
Agora o comprimento do tubo vale: L = ou
a) de palheta: ao ser insuflado a palheta vibra, 2L 2v
2
abrindo e fechando a entrada de gás e pro- l2 = e sendo v = lf teremos: f2 = que corres-
2 2L
vocando, com isso, vibração no gás dentro ponde à frequência do 2.º harmônico.
do tubo;
Para o próximo harmônico teríamos:
b) de flauta: um obstáculo colocado junto da em-
bocadura faz com que o gás insuflado se divida.
Uma parte sai por uma janela e a outra parte vai
para dentro do tubo provocar vibração.
Quanto à outra extremidade, o tubo pode ser
fechado ou aberto, caso tenha uma parede rígida ou
não. Para facilidade de visualização, vamos conside- 3λ 2
Agora o comprimento do tubo vale: L= 2 ou
rar tubos tipo flauta abertos ou fechados. 2L 3v
l2= e sendo v = lf teremos: f3 = que corresponde
3 2L

Tubos sonoros abertos à frequência do 3.º harmônico. Generalizando, então,


escrevemos:
Consideremos um tubo aberto de comprimento nv
fn =
L, como na figura abaixo : 2L

onde n representa o número de nós.

Tubos sonoros fechados


Consideremos um tubo fechado, isto é, aquele
que apresenta uma parede rígida do lado oposto ao
da embocadura, de comprimento L, como na figura:

Na janela ocorre vibração e, portanto, temos um


ventre; como a outra extremidade está aberta, tam-
Obviamente, nessa parede rígida teremos um
bém existe vibração, isto é, também é um ventre.
nó, e como na embocadura sempre há um ventre, a
Como o comprimento do tubo é a distância entre figura será:
EM_V_FIS_017

5
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Som
Quanto ao aspecto biológico, chamamos som ao
fenômeno resultante da vibração de corpos materiais
capaz de impressionar o nosso aparelho auditivo.
O som é constituído de ondas mecânicas longitudi-
nais e, para que as mesmas sejam audíveis para nós hu-
manos, devem apresentar uma frequência compreendida
entre 16Hz a 20 000Hz, aproximadamente. Infrassons são
sons de frequências inferiores a 20Hz e ultrassons são
Como o comprimento do tubo é a distância entre aqueles de frequência superior a 20 000Hz.
λ1
um ventre e um nó, sucessivos, temos: L = ou O som é uma onda elástica ou mecânica, isto é,
4 necessita de um meio material para que se propague,
v
l1 = 4L; se v = lf, temos: f1 = ; sendo esta a menor não tendo, portanto, propagação no vácuo.
4L
frequência que esse tubo pode emitir, é a frequência O som é uma onda de compressão, ou seja, uma
fundamental ou 1.º harmônico. fonte sonora cria em um meio elástico regiões de com-
Para a segunda menor frequência teríamos: pressão e rarefação que se propagam por meio dele.

Velocidade de propagação
O som, como onda que depende de um meio para
se propagar, tem geralmente velocidade de propaga-
ção maior nos sólidos, média nos líquidos e menor
nos gases. Mas encontramos algumas discrepâncias:
no aço a sua velocidade é de 5km/s, a 20°C; na água,
também a 20°C, é de 1,485km/s. Porém no chumbo, à
mesma temperatura, é de 1,2km/s.
Nos gases, a velocidade de propagação é dada,
3λ 3 experimentalmente por:
Agora o comprimento do tubo vale: L= ou
4L 3v 4
l3= e, sendo v = lf, temos: f3 = que corresponde γP
3 4L v = ,
à frequência do 3.º harmônico. µ
Para o próximo harmônico teríamos:
onde g é o expoente de Poisson, que é uma
constante física referente à atomicidade do gás. P é
a pressão a que o gás está submetido e m é a massa
m
específica do gás. Substituindo-se m por (massa
V
γP γ PV
por volume), teremos v = m ou v = e
m
V
usando-se a equação de Clapeyron (PV = nRT) vem:
5λ 3 γ n RT
Se o comprimento do tubo vale L = , então: v = , onde R é a constante universal dos ga-
4 m
4L 5v ses perfeitos, T é a temperatura termodinâmica e n
l5 = , e sendo v=lf, temos: f5 = que cor- m
5 4L
responde à frequência do 5.º harmônico, isto é, é o número de mols (n = ).
M
Substituindo n e eliminando-se a massa, tere-
um tubo fechado só emite as frequências de ordem impar
mos:
do fundamental. Generalizando, então, escrevemos:

( 2 n −1 ) v γ RT
f(2 n−1) = v =
EM_V_FIS_017

4L M

onde n representa o número de nós.


6
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o que nos permite concluir que, sendo g, R e M (massa A frequência do batimento é a diferença entre
molecular) constantes, a velocidade de propagação as frequências das ondas.
do som em um gás é função exclusiva da temperatura
termodinâmica. fbat = f2 – f1
No ar, a 15°C, a velocidade de propagação do
som é de, aproximadamente, 340m/s.
Intensidade sonora
Fenômenos
A intensidade sonora é definida como a razão
ondulatórios do som entre energia e a área atravessada por ela em um
intervalo de tempo
Como onda, o som apresenta todos os fenôme-
nos já estudados, exceto a polarização, por ser onda
W
longitudinal e não transversal. Vamos ver algumas I =
características próprias: A ∆t
.
a) Reflexão: pode apresentar duas situações
interessantes, a reverberação e o eco: J W
A unidade Si é ou 2 . Para o ouvido hu-
I. reverberação: é o fenômeno de persistência m2 s m W
de um som após cessar a emissão da fonte. mano, o limiar de sensação dolorosa começa em 1 2 .
m
Como ele vai sofrer reflexões em vários obs- Atualmente, prefere-se referenciar a excitação auditiva
táculos, pode ser ouvido algum tempo após pelo nível de intensidade sonora (b) (I0 é o limite mínimo
cessada a emissão; W
de percepção auditiva e vale 10 –12 2 ). A unidade SI de
II. eco: o ouvido humano tem a propriedade de m
guardar um som por aproximadamente 0,1s; b é o bell (B), como essa unidade é muito grande, passou-
I
se ouvimos um som direto e só vamos receber se a usar o decibel (db) e a expressão ficou β = 10log
I0
o som refletido por um obstáculo após 0,1s, para medidas em db.
escutamos dois sons. Admitida a velocidade
de propagação no ar de 340m/s, verifica-se
que a distância mínima entre um obstáculo e Qualidades
o observador, para se ter um eco, é de 17m.
b) Refração: como qualquer onda, mantém a
fisiológicas do som
frequência, alterando a velocidade e o com- Considera-se três qualidades fisiológicas para
primento de onda. o som:
c) Difração: é mais facilmente observável que a a) altura: é o que nos permite diferenciar um som
difração da luz porque a onda sonora tem com- agudo (alto) de um som grave (baixo), ou seja, é
primento de onda muito maior. a qualidade ligada à frequência da onda sonora.
Sons agudos são sons de alta frequência e sons
d) Interferência: ocorre quando algum ponto do
graves são sons de baixa frequência;
meio recebe ondas sonoras isócronas. Quando
têm-se duas ondas de frequências com valo- b) intensidade: é o que nos permite diferenciar um
res próximos se superpondo ou interferindo, som forte de um som fraco, está ligada à intensi-
observa-se, geralmente nas ondas sonoras, o dade física da onda sonora;
fenômeno do batimento.
c) timbre: é a qualidade que nos permite dife-
renciar dois sons, de mesma altura e mesma
intensidade, provenientes de duas fontes
diferentes. Está ligado aos harmônicos que
acompanham o som fundamental; assim, se
ouvirmos uma mesma nota musical, tocada
com a mesma intensidade por um piano e um
violino, somos capazes de identificar uma e
outra.
EM_V_FIS_017

7
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Escala musical d) apenas II.
e) apenas II e III.
Chamamos ruído ao som que recebemos de fon-
tes sonoras não periódicas. Um som musical é oriundo `` Solução: C
de uma fonte sonora periódica. Alguns sons musicais
são considerados mais agradáveis que outros e eles 2. (Fac-Med-UERJ) A buzina de um automóvel emite
foram agrupadas em gamas; um conjunto de gamas um som de frequência 450Hz. O carro está para-
constitui uma escala musical. do. Um observador, em uma bicicleta, afasta-se a
15m.s-1. Sendo 330m.s-1 a velocidade de propagação do
A gama mais comum para nós é a de sete notas,
som no ar, calcule a frequência percebida pelo ciclista.
conhecida como gama natural ou gama de Zarlino:
a) 470Hz
do ré mi fá sol lá si dó b) 430Hz
c) 450Hz
9 10 16 9 10 9 16 d) 410Hz
8 9 15 8 9 8 15
e) 490Hz
Como colocamos embaixo das notas os interva- `` Solução: B
los entre suas frequências, notamos que só existem
três intervalos: Como temos fonte parada e o observador se afastando,
os dados são: vOb = 15m/s e vonda = vsom = 330m/s.
9
a) tom maior que corresponde ao intervalo de ; v onda ± vOb
8 Temos f ap = f ,
v onda ∓ vF
b) tom menor que corresponde ao intervalo de 10 ; 330 − 15
9 portanto, f ap = 450 .
16 330
c) semitom que corresponde ao intervalo de .
15 f ap = 429 , 55 ⇒ fap = 430Hz
Como para construção de uma melodia essas
notas não são o bastante, usamos notas intermedi-
árias entre elas:
I. sustenido: sustenizar uma nota é multiplicar
a sua frequência por 25 ;
24
II. bemol: bemolizar uma nota é multiplicar sua 3. (PUC) Dois carros se aproximam e suas velocidades
24 são 20m/s-1 e 30m/s-1. O carro mais lento buzina.
frequência por . A frequência de repouso da buzina é 450Hz e a
25
velocidade do som é 330m/s-1. Qual a frequência
percebida pelo motorista do outro carro?

`` Solução:
1. (Esfao) A propósito da alteração de frequência que Como a fonte e o observador se aproximam e são
se observa quando a fonte se aproxima de um obser- dados vF = 20 e vOb = 30 vonda = vsom = 330 (SI)
vador fixo, são feitas as seguintes afirmações:
v onda + v Ob
I. A velocidade com que as ondas se propagam não f ap = f
é afetada pelo movimento da fonte. v onda − v F
330 + 30
II. Como a fonte “persegue” a onda que caminha para o f ap = 450 .
observador, o comprimento de onda percebido deve 330 − 20
diminuir. f ap = 522 , 58 ⇒ f = 523Hz
ap

III. A frequência percebida deve ser maior que a frequên-


cia de repouso (f0) da fonte.
São corretas: 4. (UFF-adap.) A figura representa ondas estacionárias ao
a) apenas I. longo de uma corda, cujas extremidades são fixas. Sendo
EM_V_FIS_017

AB= 1,5m e a velocidade de propagação da onda na corda


b) apenas I e II. 200cm/s, determine as distâncias entre ventres consecuti-
c) I, II e III. vos e entre um ventre e um nó consecutivos.
8
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a) 1,0m; 0,50m
b) 0,75m; 1,0m
c) 1,5m; 2,0m
d) 0,50m; 0,25m
e) 0,75m; 0,15m

`` Solução: D
Sabendo que a velocidade de propagação das ondas
λ foi, nos três casos, de 4,5m/s e que o comprimento do
O comprimento da corda corresponde a 3 . , portanto,
2 fio era de 90cm, podemos afirmar que:
λ
1,5 = 3 . ⇒ l = 1m . Como N N = VV = λ , sempre teremos a) o comprimento de onda em (3) é de 90cm.
2 2
N N = VV = 0, 5 m . Como sempre N V = VN = λ b) a frequência em (1) é de 10Hz.
4
N V = VN = 0, 25 m . c) o comprimento de onda em (2) é de 60cm.
d) o comprimento de onda em (1) é de 30cm.
5. (Cesgranrio) Uma corda de violão é mantida tensionada
quando presa entre dois suportes fixos no laboratório. Posta e) o comprimento de onda em (2) é de 40cm.
a vibrar, verifica-se que a mais baixa frequência em que se
consegue estabelecer uma onda estacionária na corda é `` Solução: C
f0 = 100Hz. Assim, qual das opções a seguir apresenta a
sucessão completa das quatro próximas frequências pos- Para o fio 1: L = l1 ⇒ l1 = 90cm
síveis para ondas estacionárias na mesma corda?
v = l1 f1 ⇒ f1 = 5,0Hz;
a) 150Hz, 200Hz, 250Hz, 300Hz λ2
para o fio 2: L = 3 . ⇒ l2 = 60cm;
2
b) 150Hz, 250Hz, 350Hz, 450Hz para o fio 3: L = λ3 ⇒ l3 = 180cm.
c) 200Hz, 300Hz, 400Hz, 500Hz 2

d) 200Hz, 400Hz, 600Hz, 800Hz


e) 300Hz, 500Hz, 700Hz, 900Hz

`` Solução: C
Como uma corda de violão é fixa em ambas as extremi-
dades, os harmônicos são múltiplos inteiros e consecutivos 7. (Vest-Rio) Um aluno de Física realiza uma prática
do fundamental, ou seja, se f0 = 100Hz, f1 = 2 . 100Hz = para observar o comportamento de uma onda
200Hz, f3= 3 . 100Hz = 300Hz, f4= 4 . 100Hz = 400Hz, estacionária, usando duas cordas de densidades
f5= 5 . 100Hz ou f5= 500Hz. diferentes, emendadas conforme mostra a figura 1. A
roldana R e as cordas são consideras ideais e P é o
6. (PUC-adap.) Ondas estacionárias foram formadas num peso que traciona as cordas.
fio de nylon, preso nas extremidades, conforme mostram Após o diapasão D enviar um sinal de frequência f,
as figuras a seguir: observa-se o aparecimento de uma onda estacionária
nas cordas, representada na figura 2.
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b) 2 000Hz
c) 1 700Hz
d) 850Hz
e) 425Hz

`` Solução: E
Se é um tubo aberto, então o fundamental tem frequência
v 340
f1 = . Portanto, f 1 = ⇒ f1= 425Hz.
2L 2 .0 , 40

10. (Ita) Um tubo sonoro aberto em uma das extremidades


A razão l1/l2 entre os comprimentos de onda, e fechado na outra apresenta uma frequência fundamen-
respectivamente, na corda 1 e na corda 2, é: tal de 200Hz. Sabendo-se que o intervalo de frequências
audíveis é, aproximadamente, de 20,0 a 16 000Hz, pode-
a) 3
se afirmar que o número de frequências audíveis emitidas
b) 2 pelo tubo é, aproximadamente:
c) 1 a) 1 430
d) 1/2 b) 200
e) 1/3 c) 80
d) 40
`` Solução: A
λ1 e) 20
Para a corda 1: = ⇒ l1= 2 .
2
λ2 2 `` Solução: D
Para a corda 2: = 3 . ⇒ l2= ;
2 3 ( 2 n −1 ) v
2 O tubo é fechado f ( 2 n −1 ) = , isto é, o tubo
então l1 / l2 = 2  ou l1 / l2 = 3 . 4L
só emite os harmônicos ímpares do fundamental. A 1.ª
3
frequência emitida será 200Hz (fundamental), a segunda
3 200Hz = 600Hz, a terceira 5 200Hz, e assim sucessiva-
8. (Osec-SP) Qual é a frequência do som fundamental 16 000
emitido por um tubo aberto de comprimento 0,17m? A mente. A última será 15 800Hz ( é par), e então
200
velocidade do som no ar do tubo é 340m/s: podemos pensar numa PA cujo primeiro termo é 200, a
razão é 400 e o último termo igual a 15 800. Usando a
a) 1 000Hz
equação do termo geral da PA, vem:
b) 100Hz 15600
15 800 = 200 + (n – 1) 400 ou ( n − 1 ) = ou
c) 170Hz 400
n = 40.
d) 340Hz
e) 2 000Hz

`` Solução: A

Se é um tubo aberto, então o fundamental tem frequência 11. (Cesgranrio) O maior tubo do órgão de uma catedral
v 340 tem comprimento de 10m, o tubo menor tem com-
f1 = , portanto, f 1 = ⇒ f1= 1 000Hz.
2L 2 . 0 ,17 primento de 2,0cm.

9. (Puc) Um tubo sonoro e aberto, de comprimento 40cm, Os tubos são abertos e a velocidade do som no ar é
está preenchido com ar. Sabendo que a velocidade do de 340m/s. Quais são os valores extremos da faixa
som no ar é de 340m/s, a frequência do som fundamen- de frequências sonoras que o órgão pode emitir,
tal emitido pelo tubo é: sabendo-se que os tubos ressoam no fundamental.
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a) 2 500Hz

10
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c) velocidade.
Menor Maior
frequência frequência d) frequência.
e) comprimento de onda.
a) 17Hz 8,5 . 103Hz
b) 14Hz 6,8 . 103Hz `` Solução: D
c) 17Hz 3,4 . 103Hz Som grave e som agudo: essas são qualidades ligadas
à frequência.
d) 2,0Hz 8,5 . 103Hz
e) 2,0Hz 1,0 . 103Hz

`` Solução: A
v
Sendo tubos abertos, no fundamental f1 = , para
2L 15. (Cesgranrio) Um afinador de pianos, para exercer a
o menor comprimento teremos a maior frequên-
340 sua técnica, usa um apito; ele percute uma tecla e
cia e vice-versa, então, f min = = 17 Hz e sopra o apito produzindo som. O piano poderá ser
2 . 10
340 afinado, assim, em função de uma propriedade física
f max = = 8 ,5 . 10 Hz
3

2 . 2 . 10 − 2 conhecida pelo afinador e chamada:


a) timbre.
b) ressonância.
12. (Aman) A qualidade fisiológica do som, que nos permite c) reverberação.
diferenciar o som produzido por um violino do som d) efeito Doppler.
emitido por um piano, é denominada:
e) batimento.
a) intensidade do som.
b) altura do som. `` Solução: E
c) timbre do som. Na afinação de instrumentos, como a nota tocada
d) comprimento de onda do som. pelo piano pode apresentar uma pequena dife-
rença de frequência com o apito, vai aparecer o
`` Solução: D batimento.
Evidentemente a questão está mal formulada. A banca
deveria dizer que os sons foram produzidos com mesma
altura e mesma intensidade.

13. (UFPR) Uma flauta e um violino emitem a mesma nota. 1. (PUCPR) Uma ambulância dotada de uma sirene percor-
O som da flauta pode ser distinguido perfeitamente do re, numa estrada plana, a trajetória ABCDE, com veloci-
som do violino, devido à diferença de: dade de módulo constante de 50km/h. Os trechos AB
a) comprimento de onda dos dois sons fundamentais. e DE são retilíneos e BCD um arco de circunferência de
b) frequência das ondas fundamentais. raio 20m, com centro no ponto O, onde se posiciona um
observador que pode ouvir o som emitido pela sirene.
c) comprimento dos instrumentos.
d) timbre dos dois sons. D E
C
e) períodos das frequências fundamentais. R R

B 0
`` Solução: D R

Considerando-se que é a mesma nota, tocada com a


mesma intensidade. A

14. (UFROS) Do som mais grave ao mais agudo de uma Ao passar pelo ponto A, o motorista aciona a sirene,
escala musical, as ondas sonoras sofrem um aumento
progressivo de: cujo som é emitido na frequência de 350Hz. Analise as
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proposições a seguir:
a) amplitude.
I. Quando a ambulância percorre o trecho AB, o obser-
b) elongação. vador ouve um som mais grave que o som de 350Hz.
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II. Enquanto a ambulância percorre o trecho BCD, o ob- 4. (UFRS) Selecione a alternativa que preenche correta-
servador ouve um som de frequência igual a 350Hz. mente as lacunas no parágrafo a seguir, na ordem em
que elas aparecem.
III. A medida que a ambulância percorre o trecho DE, o
som percebido pelo observador é mais agudo que Os radares usados para a medida da velocidade dos
o emitido pela ambulância, de 350Hz. automóveis em estradas têm, como princípio de
funcionamento, o chamado efeito Doppler. O radar emite
IV. Durante todo o percurso a frequência ouvida pelo
ondas eletromagnéticas que retornam a ele após serem
observador será igual a 350Hz.
refletidas no automóvel. A velocidade relativa entre
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativas: o automóvel e o radar é determinada, então, a partir
a) IV da diferença de ..... entre as ondas emitida e refletida.
Em um radar estacionado à beira da estrada, a onda
b) II e III refletida por um automóvel que se aproxima apresenta
c) Apenas II ...... frequência e ........ velocidade, comparativamente à
onda emitida pelo radar.
d) I e III
a) velocidades – igual – maior.
e) I e II
b) frequências – menor – igual.
2. (UFJF) Um trem se aproxima, apitando, a uma velocidade
de 10m/s em relação à plataforma de uma estação. A c) velocidades – menor – maior.
frequência sonora do apito do trem é 1,0kHz, como d) frequências – maior – igual.
medida pelo maquinista. Considerando a velocidade
e) velocidades – igual – menor.
do som no ar como 330m/s, podemos afirmar que um
passageiro parado na plataforma ouviria o som com um 5. (PUC-Minas)
comprimento de onda de:
I. Se uma fonte sonora se aproxima de um observa-
a) 0,32m dor, a frequência percebida por este é menor que a
que seria percebida por ele se a fonte estivesse em
b) 0,33m
repouso em relação a esse mesmo observador.
c) 0,34m
II. As ondas sonoras são exemplos de ondas longitu-
d) 33m dinais e as ondas eletromagnéticas são exemplos de
e) 340m ondas transversais.

3. (ITA) Uma fonte sonora F emite no ar um som de fre- III. A interferência é um fenômeno que só pode ocor-
quência f, que é percebido por um observador em O. rer com ondas transversais.
Considere as duas situações seguintes: Assinale:
1.º) A fonte aproxima-se do observador na direção a) se apenas as afirmativas I e II forem falsas.
F – O, com uma velocidade v, estando o observa- b) se apenas as afirmativas II e III forem falsas.
dor parado. A frequência do som percebido pelo
observador é f1. c) se apenas as afirmativas I e III forem falsas.
2.º) Estando a fonte parada, o observador aproxima-se d) se todas forem verdadeiras.
da fonte na direção O – F, com uma velocidade v. e) se todas forem falsas.
Nesse caso, o observador percebe um som de fre-
quência f2. 6. (PUC-SP) Um professor lê o seu jornal sentado no banco
de uma praça e, atento às ondas sonoras, analisa três
Supondo que o meio esteja parado e que v seja menor acontecimentos.
que a velocidade do som no ar, pode-se afirmar que:
I. O alarme de um carro dispara quando o proprietário
a) f1 > f2 > f
abre a tampa do porta-malas.
b) f2 > f1 > f
II. Uma ambulância se aproxima da praça com a sirene
c) f1 > f > f2 ligada.
d) f1 = f2 > f III. Um mau motorista, impaciente, após passar pela pra-
ça, afasta-se com a buzina permanentemente ligada.
e) f1 = f2 < f
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a)
a) frequência
frequência c)
c) freq
frequuência
ência
O professor percebe o efeito Doppler apenas: a)
a) no evento I, com frequência sonora invariável.
b) nos eventos I e II, com diminuição da frequência. 0 0
0 posição
posição 0 posição
posição
c) nos eventos I e III, com aumento da frequência.
d) nos eventos II e III, com diminuição da frequência
b) b)
b) freq
frequuência
ência d)
d) freq
frequuência
ência
em II e aumento em III.
e) o nos eventos II e III, com aumento da frequência
em II e diminuição em III.
0
0 posição
posição 0
0 posição
posição
7. (UFRN) O radar é um dos equipamentos usados para
controlar a velocidade dos veículos nas estradas. Ele é
frequência freq
frequuência
fixado no chão e emite um feixe dea) a)micro-ondas frequência
que c) c)
c) ência
incide sobre o veículo e, em parte, é refletido para o
aparelho. O radar mede a diferença entre a frequência
do feixe emitido e a do feixe refletido. A partir dessa
00 posição 00 posição
diferença de frequências, é possível medir a velocidade posição posição
do automóvel.
O que fundamenta o uso do radar para b) freq
frequuência
b) essa finalidade ência
d) d)
d) freq
frequuência
ência
é o(a):
a) lei da refração.
b) efeito fotoelétrico. 00 posição 00 posição
posição posição
c) lei da reflexão.
d) efeito Doppler. 10. (MED–VASS–RJ) A distância entre dois nós de uma
onda estacionária estabelecida em uma corda vibrante
8. (Unirio) Em 1929, o astrônomo Edwin Hubble desco- é igual a 20,0cm e a frequência dessa onda é de 100Hz.
briu a expansão do universo, quando observou que as Portanto, a velocidade de propagação das ondas nessa
galáxias afastam-se de nós em grandes velocidades. Os corda vale:
cientistas puderam chegar a essa conclusão analisando
o espectro da luz emitida pelas galáxias, uma vez que a) 10m/s
ele apresenta desvios em relação às frequências que b) 20m/s
as galáxias teriam, caso estivessem paradas em relação
a nós. Portanto, a confirmação de que o universo se c) 30m/s
expande está associada à (ao): d) 40m/s
a) Lei de Ohm. e) 50m/s
b) Efeito Estufa. 11. (Fuvest) Uma corda de violão tem 0,60m de comprimen-
c) Efeito Joule. to. Os três maiores comprimentos de ondas estacionárias
que podem estabelecer nessa corda são, em metros:
d) Efeito Doppler.
a) 1,20; 0.60 e 0,40
e) Lei de Coulomb.
b) 1,20; 0,60 e 0,30
9. (UFJF) Uma ambulância, com a sirene ligada, movimen-
ta-se com grande velocidade numa rua reta e plana. c) 0,60; 0,30 e 0,20
Para uma pessoa que esteja observando a ambulância, d) 0,60; 0,30 e 0,15
parada junto à calçada, qual dos gráficos “frequência
x posição” melhor representa as frequências do som e) 0,60; 0,20 e 0,12
da sirene? Considere que a ambulância se movimenta 12. (Unificado) Uma corda de violão é mantida tensionada
da esquerda para a direita,com velocidade constante, quando presa entre dois suportes fixos no laboratório.
e a pessoa se encontra parada no ponto O, indicado Posta a vibrar, verifica-se que a mais baixa frequência
nos gráficos: que se consegue estabelecer uma onda estacionária na
EM_V_FIS_017

corda é 100Hz. Assim, qual das opções a seguir apresenta


a sucessão completa das quatro próximas frequências
possíveis para ondas estacionárias na mesma corda.
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a) 150Hz, 200Hz, 250Hz e 300Hz Sabendo que a corda se alterna entre essas duas posições
b) 150Hz, 250Hz, 350Hz e 450Hz a cada 0,50s, é correto afirmar que a velocidade de
propagação de ondas ao longo da corda vale:
c) 200Hz, 300Hz, 400Hz e 500Hz
a) 0m/s
d) 200Hz, 400Hz, 600Hz e 800Hz
b) 10m/s
e) 300Hz, 500Hz, 700Hz e 900Hz
c) 15m/s
13. (FEI-SP) Em uma corda, de extremos A e B fixos e
­comprimento AB = 1,5m, forma-se uma onda estacio- d) 20m/s
nária de três ventres. As ondas incidente e refletida, que e) 30m/s
geram a referida onda estacionária, propagam-se com
velocidade de 3m/s. Qual, em hertz, a frequência de 17. (Unificado) Uma corda de 25cm de comprimento, fixa
vibração dos pontos da corda(excluídos os nós)? nas extremidades P e Q, vibra na configuração estacio-
nária representada na figura.
a) 1,5
b) 2,0
c) 2,5 P Q

d) 3,0 Sabendo-se que a frequência de vibração é de 1 000Hz,


e) 3,5 a velocidade de propagação das ondas ao longo da corda
vale:
14. (MED. VASS-RJ) A figura mostra uma corda, de com-
primento L = 1,20m, que vibra com uma frequência a) 125m/s
f = 300Hz. b) 250m/s
L=1,20m c) 400m/s
d) 500m/s
e) 4 000m/s
Nessa situação, a velocidade de propagação das ondas 18. (PUCPR) Entre as extremidades fixas de uma corda, com
mecânicas na corda vale, aproximadamente: 6m de comprimento, formam-se cinco nódulos quando
a) 120m/s nela se propaga um movimento vibratório de 180Hz.
A velocidade de propagação desse movimento é:
b) 240m/s
19. (Unirio) Um tubo sonoro, como o da figura abaixo, emite
c) 360m/s
um som com velocidade de 340m/s. Pode-se afirmar que
d) 480m/s o comprimento de onda e a frequência da onda sonora
emitida são, respectivamente:
e) 600m/s
15. (UFJF) Uma corda (de aço) de piano tem comprimento
de 1,0m. Sua tensão é ajustada até que a velocidade das
ondas transversais seja de 500m/s. Qual a frequência 1,00m
fundamental dessa corda?
a) 250Hz
b) 500Hz a) 0,75m e 340Hz
c) 50Hz b) 0,80m e 425Hz
d) 25Hz c) 1,00m e 230Hz
16. (UFRRJ) Numa corda homogênea, com suas extremidades
d) 1,50m e 455Hz
fixas no laboratório, se estabelece uma onda estacionária.
Nessa situação, a corda vibra entre as suas posições e) 2,02m e 230Hz
extremas, indicadas pelas linhas contínuas e tracejadas 20. (EsPCEx) A figura representa uma onda estacionária que
na figura a seguir. se forma em um tubo sonoro fechado. Considerando a
velocidade do som no ar de 340m/s, a frequência, em
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Hz, do som emitido pelo tubo é de:


15,0m
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frequência do diapasão é, em hz, igual a:
a) 850
b) 680
2m
a) 200,0 c) 425

b) 200,5 d) 210

c) 212,5 e) 105

d) 220,5 25. (Unificado) O maior tubo do órgão de uma catedral tem


comprimento de 10m; o tubo menor tem comprimento
e) 225,0 de 2cm. Os tubos são abertos e a velocidade do som no
21. (UFF) Um tubo sonoro, com 30cm de comprimento, tem ar é de 340m/s. Quais são os valores extremos da faixa
uma extremidade aberta e outra fechada. O maior compri- de frequência sonora que o órgão pode emitir (respecti-
mento de onda com o qual este tubo pode ressoar é: vamente menor e maior frequência, em Hz), sabendo-se
que os tubos ressoam no fundamental?
a) 30cm
a) 17 e 8,5 . 103
b) 60cm
b) 14 e 6,8 . 103
c) 120cm
c) 17 e 3,4 . 103
d) 240cm
d) 2 e 8,5 . 103
e) 360cm
e) 2 e 1,0 . 103
22. (UFRS) Qual o maior comprimento de onda que se pode
obter para ondas estacionárias em um tubo sonoro de 26. (UFRJ) Coloca-se um diapasão para vibrar na extremi-
comprimento L, fechado em uma das extremidades? dade aberta de um tubo cilíndrico que contém água.
Iniciando a experiência com o tubo cheio e abaixando
a) L/2 lentamente o nível da água com o auxílio de uma torneira,
b) L observa-se que a coluna de ar dentro do tubo vai ressoar
com intensidade máxima (na frequência do diapasão)
c) 3L/2 para determinadas alturas da coluna d’água. Verifica-se
d) 2L experimentalmente a ocorrência de dois máximos conse-
cutivos de intensidade quando a diferença de nível entre
e) 4L as superfícies livres da água no tubo é 20,0cm.
23. (Unesp) Dados os tubos acústicos da figura, assinale a Sabendo que o diapasão vibra na frequência de 850Hz,
ordem correta das frequências fundamentais que eles calcule a velocidade do som no ar.
emitem: 27. (PUC–Rio) Considere as seguintes afirmações a respeito
de uma onda sonora:

L I. É uma onda longitudinal.


2L
3
II. A densidade das moléculas no meio oscila no espaço.
1 2 3 4 III. A velocidade de propagação oscila no meio.
a) f4 > f3 > f2 > f1 Quais dessas afirmações são verdadeiras?
b) f1 > f2 > f3 > f4 a) I, II e III
c) f4 > f2 > f3 > f1 b) I e II
d) f1 > f3 > f2 > f4 c) I e III
e) f2 > f3 > f1 > f4 d) II e III
24. (Med-Santa Casa-SP) Um diapasão vibra na boca de e) nenhuma delas.
um tubo, em cujo interior o nível da água vai descendo.
28. (Unesp) Pesquisadores da Unesp, investigando os pos-
Um estudante nota que o som ouvido se reforça para
síveis efeitos do som no desenvolvimento de mudas de
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determinado níveis da água e não para outros. Dois níveis


feijão, verificaram que sons agudos podem prejudicar o
consecutivos de reforço do som distam 40,0cm um do
crescimento dessas plantas, enquanto sons mais graves,
outro. Sendo de 340m/s a velocidade do som no ar, a
aparentemente, não interferem no processo.
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Nesse experimento, o interesse dos pesquisadores ficou- c) Os materiais são adequados, mas as ondas estacio-
-se, principalmente, na variável física: nárias formadas na sala não podem ser eliminadas,
a) velocidade. e assim não podemos eliminar o eco.

b) umidade. d) A reclamação dos artistas é infundada porque não


existe eco em ambientes fechados.
c) temperatura.
e) A reclamação dos artistas é infundada porque o
d) frequência. que eles ouvem é o retorno do som que eles mes-
e) intensidade. mos produzem e que lhes permite avaliar o que es-
tão tocando.
29. (Fatec) Uma onda sonora propaga-se por um vale. A
parte mais alta do vale tem temperatura mais alta que 32. (Unificado) Quando aumentamos o volume do som do
a inferior. Nas diferentes regiões do vale, devido a esse nosso rádio, a grandeza física que estamos aumentando
fator, a onda sofre mudança de é a(o):
a) timbre. a) velocidade de propagação.
b) período. b) amplitude.
c) comprimento. c) frequência.
d) frequência. d) comprimento de onda.
e) altura. e) período.
30. (UFF) Ondas sonoras emitidas no ar por dois instrumen- 33. (UFOP) A característica da onda sonora que nos permite
tos musicais distintos, I e II, têm suas amplitudes repre- distinguir o som proveniente de uma corda de viola do
sentadas em função do tempo pelos gráficos abaixo. som de uma corda de piano é:

(I) a) o timbre.
(II)
Amplitude Amplitude b) a frequência.

tempo c) a amplitude.
0 d) a intensidade.
tempo e) o comprimento de onda.
34. (EsPCEx) Uma flauta e um violino emitem a mesma nota
A propriedade que permite distinguir o som dos dois
musical com mesma intensidade. O ouvido humano
instrumentos é:
reconhece os dois sons por distinguir a (o):
a) o comprimento de onda.
a) comprimento de onda dos dois sons fundamentais.
b) a amplitude.
b) frequência das ondas fundamentais.
c) o timbre.
c) amplitude das ondas fundamentais.
d) a velocidade de propagação.
d) frequência dos harmônicos que acompanham os
e) a frequência. sons fundamentais.
31. (Unirio) Em recente espetáculo em São Paulo, diversos e) período das frequências fundamentais.
artistas reclamaram do eco refletido pela arquitetura da
sala de concertos que os incomodava e, em tese, atra- 35. (UFRJ) Considere que a velocidade de propagação do
palharia o público que apreciava o espetáculo. som na água seja quatro vezes maior que a sua velocidade
no ar.
Considerando a natureza das ondas sonoras e o fato
de o espetáculo se dar em recinto fechado, indique a a) Para que haja reflexão total de uma onda sonora
opção que apresenta uma possível explicação para o na superfície que separa o ar da água, a onda deve
acontecido. chegar à superfície vinda do ar ou da água? Justifi-
que sua resposta.
a) Os materiais usados na construção da sala de es-
petáculos não são suficientes absorvedores de on- b) Um diapasão, usado para afinar instrumentos mu-
das sonoras para evitar o eco.
EM_V_FIS_017

sicais, emite uma onda sonora harmônica de com-


primento λ quando essa onda se propaga no ar.
b) Os materiais são adequados, mas devido à super-
Suponha que essa onda penetre na água e que λ,
posição de ondas sonoras sempre haverá eco.
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seja o seu comprimento de onda na água. Calcule 4. (UFU) Um morcego voando com velocidade v0 em dire-
a razão λ/ λ, . ção a uma superfície plana, emite uma onda ultrassônica
de frequência f0. Sabendo-se que a velocidade do som é
v, a variação de frequência ouvida pelo morcego será:
a) ∆f = f0(v/v0)
b) ∆f = f0(v0/v)
1. (ITA) Um diapasão de frequência 400Hz é afastado de um
observador, em direção a uma parede plana, com velocidade c) ∆f = f0v0/(v – v0)
de 1,7m/s. São denominadas: f1, a frequência aparente das
ondas não refletidas, vindas diretamente até o observador; d) ∆f = f0(v + v0/v – v0)
f2, frequência aparente das ondas sonoras que alcançam o
observador depois de refletir pela parede e f3, a frequência 5. (UFRGS) Considere as seguintes afirmações a respeito
dos batimentos. Sabendo que a velocidade do som é de de ondas transversais e longitudinais.
340m/s, os valores que melhor expressam as frequências I. Ondas transversais podem ser polarizadas e ondas
em hertz de f1, f2 e f3, respectivamente, são: longitudinais não.
a) 392, 408 e 16 II. Ondas transversais podem sofrer interferência e on-
b) 396, 404 e 8 das longitudinais não.
c) 398, 402 e 4 III. Ondas transversais podem apresentar efeito Dop-
pler e ondas longitudinais não.
d) 402, 398 e 4
e) 404, 396 e 4 Quais estão corretas?
a) Apenas I.
2. (Aman-RJ) Uma pessoa ouve o som produzido pela
sirene de uma ambulância, com uma frequência apa- b) Apenas II.
rente de 1 100Hz e 900Hz, respectivamente, quando a c) Apenas III.
ambulância se aproxima e se afasta da pessoa.
d) Apenas I e II.
Sendo a velocidade do som no ar igual a 340m/s, a
velocidade da ambulância vale: e) Apenas I e III.
a) 20m/s 6. (Fuvest) Considere uma onda sonora, cujo comprimento
b) 17m/s de onda é λ = 1m, que se propaga com velocidade de
300m/s.
c) 34km/h
a) Qual a frequência do som?
d) 34m/s
e) 68km/h b) Qual a frequência detectada por um observador
que se move com a velocidade de 50m/s, em senti-
3. (UnB) Um indivíduo percebe que o som da buzina de um do oposto ao de propagação da onda?
carro muda de tom à medida que o veículo se aproxima
ou se afasta dele. Na aproximação, a sensação é de que 7. (UFLA) O radar utilizado em estradas para detectar
o som é mais agudo, no afastamento, mais grave. Esse veículos em alta velocidade funciona emitindo ondas de
fenômeno é conhecido em Física como efeito Doppler. frequência f0, que são refletidas pelo veículo em aproxi-
Considerando a situação descrita, julgue os itens que mação. O veículo, após a reflexão da onda, passa então
se seguem como verdadeiros ou falsos. a ser emissor de ondas para o radar, que irá detectá-las.
Sabe-se que objetos que se aproximam de uma fonte
I. As variações na totalidade do som da buzina per- emissora refletem ondas com frequência maior que a
cebidas pelo indivíduo devem-se a variações da emitida pela fonte.
frequência da fonte sonora.
A variação ∆f entre a frequência emitida pelo radar f0 e a
II. Quando o automóvel se afasta, o número de cristas observada pela recepção dá uma medida da velocidade
de onda por segundo que chega ao ouvido do indi- v do veículo. Essa relação é dada por: ∆f = k .f0.v, sendo
víduo é maior. 2
f0= 5 010Hz e k = . 10–8(s/m).
3
III. Se uma pessoa estiver se movendo com o mesmo Para um veículo que se aproxima à velocidade de 108km/h
vetor velocidade do automóvel, não mais terá a sen- (1km/h = 1/3,6m/s), esse radar deve ter uma precisão f
EM_V_FIS_017

sação de que o som muda de totalidade. mínima de:


IV. Observa-se o efeito Doppler apenas para ondas que a) 1 000Hz
se propagam em meios materiais.
17
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b) 100Hz fundamental de vibração dessa corda é:
c) 10Hz a) 400Hz

d) 1Hz b) 320Hz
c) 200Hz
e) 10 000Hz
d) 100Hz
8. (IME) Um observador escuta a buzina de um carro em
duas situações diferentes. Na primeira, o observador e) 360Hz
está parado e o carro se afasta com velocidade v. Na 13. (EN) Uma corda de massa m = 120 gramas e com-
segunda, o carro está parado e o observador se afasta primento L = 2,0 metros vibra com uma frequência de
com velocidade v. Em qual das duas situações o tom 200Hz, formando uma onda estacionária com 4 ventres
ouvido pelo observador é mais grave? Justifique sua e 5 nós. A força tensora na corda vale, em newtons:
resposta. a) 100
9. (ITA) Uma onda transversal é aplicada sobre um fio b) 200
preso pelas extremidades, usando-se um vibrador cuja
frequência é 50Hz. A distância média entre os pontos c) 1 200
que praticamente não se movem é de 47cm. Então, a d) 2 400
velocidade das ondas nesse fio é de:
e) 3 200
a) 47m/s 14. (FEI) Uma corda homogênea, de comprimento igual a
b) 23,5m/s 1,5m e massa igual a 30g tem uma extremidade A fixa
e outra B que pode deslizar ao longo de uma haste
c) 0,94m/s vertical. A corda é mantida tensa sob a ação de uma
d) 1,1m/s força de intensidade igual a 200N e vibra segundo o
estado estacionário indicado na figura.
e) 9,4m/s
10. (ITA) Uma corda vibrante, de comprimento 1, fixa nos
extremos, tem como menor frequência de ressonância
100Hz. A segunda frequência de ressonância de uma outra
corda, do mesmo diâmetro e mesmo material, submetida à
mesma tensão, mas de comprimento L2 diferente de L1, é
Determinar:
também igual a 100Hz. A relação L2/L1 é igual a:
a) a velocidade de propagação da onda;
a) 2
b) a frequência de vibração da corda.
b) 3
15. (Fuvest) Uma corda de violão de 50cm de comprimento
c) 1/2 está afinada para vibrar com uma frequência fundamental
d) 2 de 500Hz.
e) 4 a) Qual a velocidade de propagação da onda nessa
corda?
11. (ITA) Um fio metálico, preso nas extremidades, tem
comprimento L e diâmetro d, e vibra com uma frequência b) Se o comprimento da corda for reduzido à metade,
fundamental de 600Hz. Outro fio do mesmo material, qual a nova frequência do som emitido?
mas com comprimento 3L e diâmetro de d/2, quando
16. (UFV) A corda ré de um violão tem a densidade linear
submetido a mesma tensão, vibra com uma frequência
fundamental de: de 0,60g/m e está fixa entre o cavalete e o extremo da
braço, separados por uma distância de 85cm. Sendo
a) 200Hz 294Hz a frequência de vibração fundamental da corda,
b) 283Hz calcule:
c) 400Hz a) a velocidade de propagação da onda transversal na
corda;
d) 800Hz
e) 900Hz b) a tração na corda.
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12. (ITA) Uma corda de comprimento = 50,0cm e massa 17. (ITA) Um fio tem uma das extremidades presa a um diapa-
m = 1,00g está presa em ambas as extremidades sob são elétrico e a outra passa por uma roldana e sustenta nes-
tensão F = 80,0N. Nessas condições, a frequência sa extremidade um peso P que mantém o fio esticado.
18
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N V V V N deve-se colocar o dedo para, com a corda lá, tocar a nota
mi, se o comprimento total dessa corda é L?
N N
P a) 4L/9
Fazendo-se o diapasão vibrar com frequência constante b) L/2
f e estando a corda tensionada sob ação de um peso
de 3,0kg.m.s -2, a corda apresenta a configuração c) 3L/5
de um terceiro harmônico, conforme a figura. São d) 2L/3
conhecidos:
e) L/9
L = 1,00m, o comprimento do fio, e µ = 3,00 × 10-4 kg/m,
a massa específica linear do fio. 22. (IME–RJ) Qual é o comprimento de um apito de brin-
Nessas condições, qual é a frequência do diapasão? quedo fechado numa extremidade, que emite um som
fundamental de frequência 100Hz? (velocidade do som
18. (ITA) Um tubo sonoro, aberto em uma de suas extre- no ar = 340m/s).
midades e fechado na outra, apresenta uma frequência
fundamental de 200Hz. Sabendo-se que o intervalo 23. (UFJF-MG) Deseja-se construir um tubo sonoro fechado
de frequência audível é aproximadamente 20,0Hz e cujo som fundamental tenha 870Hz, quando soprado
16 000Hz, pode-se afirmar que o número de frequências com ar.
audíveis emitidas pelo tubo é aproximadamente: Calcule o comprimento do tubo adotando para a
a) 1 430 velocidade do som no ar 340m/s.
b) 200 24. (UFU) Um diapasão de frequência f é colocado a vibrar
diante de uma proveta preenchida totalmente com água.
c) 80 Diminuindo-se o nível de água, percebe-se que, para
d) 40 um desnível d, pela primeira vez forma-se uma onda
estacionária na coluna de ar, fazendo-a ressoar. Calcule
e) 20 a velocidade do som no ar.
19. (Fuvest) Um músico sopra a extremidade aberta de um tubo 25. (Unicamp) Podemos medir a velocidade v do som no
de 25cm de comprimento, fechado na outra extremidade, ar de uma maneira relativamente simples. Um diapasão
emitindo um som na frequência f = 1 700Hz. A velocidade que vibra na frequência f de 440Hz é mantido junto à
do som no ar, nas condições do experimento, é v = 340m/s. extremidade aberta de um recipiente cilíndrico contendo
Dos diagramas abaixo, aquele que melhor representa a água até um certo nível. O nível da coluna de água no
amplitude de deslocamento da onda sonora estacionária, recipiente pode ser controlado através de um sistema
excitada no tubo pelo sopro do músico, é: de tubos. Em determinadas condições de temperatura
e pressão, observa-se um máximo na intensidade do
25cm
som quando a coluna de ar acima da coluna de água
20 mede 0,6m. O efeito se repete pela primeira vez quando
15 a altura da coluna de ar atinge 1,0m. Considere esses
10 resultados e lembre-se que v = λf, onde λ é o compri-
5 mento de onda.
0 a) Determine a velocidade do som no ar nas con-
a)
(A) b)
(B) (c)
C) d)
(D) e)
(E)
dições da medida.
20. (Unirio) Num tubo de 1,20m de comprimento, fechado
numa das extremidades, o som se propaga com velo- b) Determine o comprimento de onda do som pro-
cidade de 360m/s. Determine o comprimento de onda duzido pelo diapasão.
e a frequência do 3.º harmônico. c) Desenhe esquematicamente o modo de vibração
a) 1,60m e 225Hz que ocorre quando a coluna de ar mede 0,6m.
b) 4,80m e 75Hz 26. (UENF) Em determinada flauta, uma onda estacionária
tem comprimento de onda dado por 2L, em que L é o
c) 2,40m e 150Hz comprimento da flauta. Sendo a velocidade do som no
d) 0,80m e 105Hz ar igual a 340m/s, determine:
e) 3,20m e 175Hz a) a frequência do som emitido, se o comprimento da
flauta é 68cm;
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21. (ITA) Quando afinadas, a frequência fundamental da corda


lá de um violino é 440Hz e a frequência fundamental da b) o intervalo de tempo necessário para que o som emi-
corda mi é 660Hz. A que distância da extremidade da corda tido alcance um ouvinte a 500m.
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27. (IME–RJ) A frequência fundamental de um tubo de ór- b) condução, o que reduz a tensão a que elas estão
gão, aberto nas duas extremidades, é 300Hz. Quando o submetidas, tornando os sons mais agudos.
ar no interior do tubo é substituído por hidrogênio e uma
c) irradiação, o que aumenta a tensão a que elas estão
das extremidades é fechada, a frequência fundamental
submetidas, tornando o som mais agudos.
aumenta para 583Hz.
d) irradiação, o que reduz a tensão a que elas estão
Determine a relação entre a velocidade do som no hidrogênio
submetidas, tornando os sons mais agudos.
e a velocidade do som no ar.
28. (PUC-Minas) Leia com atenção os versos abaixo de e) convecção, o que aumenta a tensão a que elas es-
Noel Rosa: tão submetidas, tornando o sons mais graves.

“Quando o apito 31. (Efomm) Em relação a intensidade sonora de referência


I0 = 10-12W/m2, o nível sonoro associado à intensidade
na fábrica de tecidos
sonora de 10-3W/m2 é de:
vem ferir os meus ouvidos
a) 2,5dB
eu me lembro de você”.
Quais das características das ondas podem servir para b) 25dB
justificar a palavra ferir? c) 40dB
a) A velocidade e o comprimento de onda.
d) 90dB
b) A velocidade e o timbre.
e) 150dB
c) A frequência e o comprimento de onda.
32. (Fuvest) A frequência fundamental do som emitido por
d) A frequência e a intensidade. 1 T
uma corda vibrante é dada pela expressão:f = ,
e) A intensidade e o timbre. 2L ρ
29. (ITA) A velocidade do som no ar e na água destilada à onde T é a tração, ρ é a densidade linear e L ocompri-
0o C são, respectivamente, 332m/s e 1 404m/s. Fazendo- mento da corda.
se um diapasão de 440Hz vibrar nas proximidades de Uma corda de 0,50m com densidade linear 10-2kg/m
um reservatório àquela temperatura, o quociente dos está submetida a uma tração de 100N.
comprimentos de onda dentro e fora da água será,
a) Calcule a frequência fundamental do som emitido pela
aproximadamente:
corda.
a) 1
b) O que se deve fazer dessa corda para dobrar a fre-
b) 4,23 quência do som fundamental?
c) 0,314 33. (Unicamp) Quando um recipiente aberto contendo um
líquido é sujeito a vibrações, observa-se um movimento
d) 0,236
ondulatório na superfície do líquido. Para pequenos com-
e) 0,42 primentos de onda λ, a velocidade de propagação v de
uma onda na superfície livre do líquido está relacionada
30. (Unesp) A frequência de uma corda vibrante fixa nas
2πσ
extremidades é dada pela expressão f = n T , onde
à tensão superficial σ conforme a equação: V = ρλ
2L µ onde ρ é a densidade do líquido. Essa equação pode ser
n e um número inteiro, L é o comprimento da corda, T utilizada para determinar a tensão superficial, induzindo-se
é a tensão à qual está submetida a corda e µ é a sua na superfície do líquido um movimento ondulatório com
densidade linear. uma frequência f conhecida e medindo-se o comprimento
Uma violinista afina seu instrumento no interior de um de onda λ.
camarim moderadamente iluminado e o leva ao palco a) Quais são as unidades da tensão superficial σ no
iluminado por potentes holofotes. Lá, ela percebe que Sistema Internacional de Unidades?
o seu violino precisa ser afinado novamente, o que
costuma acontecer habitualmente. Uma justificativa b) Determine a tensão superficial da água, sabendo-se
correta para esse fato é que as cordas se dilatam devido que, para uma frequência de 250Hz, observou-se a
ao calor recebido diretamente dos holofotes por: formação de ondas superficiais, com comprimento
de onda λ = 2,0mm. Aproxime π de 3.
a) irradiação, o que reduz a tensão a que elas estão
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submetidas, tornando os sons mais graves. 34. (UFRJ) Um artesão constrói um instrumento musical
rústico usando cordas presas a dois travessões. As cordas
20
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são todas de mesmo material, de mesmo diâmetro e sub- 37. (Unicamp) É usual medirmos o nível de uma fonte sonora
metidas à mesma tensão, de modo que a velocidade com em decibéis (dB). O nível em dB é relacionado à intensi-
que nelas se propagam ondas transversais seja a mesma. dade I da fonte pela fórmula.
Para que o instrumento possa emitir as diversas notas
musicais, ele utiliza cordas de comprimentos diferentes, Nível sonoro (dB) = 10log10 I , onde I0 = 10-12W/m2 é
I0
como mostra a figura.
um valor padrão de intensidade muito próximo do limite
corda mais longa de audição humana.
Os níveis sonoros necessários para uma pessoa ouvir
variam de indivíduo para indivíduo.
No gráfico a seguir, esses níveis estão representados em
função da frequência do som para dois indivíduos, A e B.
corda mais curta O nível sonoro acima do qual um ser humano começa a
sentir dor é aproximadamente 120dB, independentemente
da frequência.

120 A B
100

nível sonoro (dB)


Uma vez afinado o instrumento, suponha que cada 80
corda vibre em sua frequência fundamental. Que corda 60
emite o som mais grave, a mais longa ou a mais curta? 40
Justifique sua resposta. 20
35. (Unicamp) A velocidade do som no ar é, aproximada- 10
mente, 330m/s. Colocam-se dois alto-falantes iguais, 10 100 1000 10000
um defronte ao outro, distanciados de 6,0m. Os alto- frequência (Hz)
-falantes são excitados simultaneamente por um mesmo
amplificador com um sinal de frequência de 220Hz. a) Que frequência o indivíduo A consegue ouvir melhor
Pergunta-se: que B?
a) Qual é o comprimento de onda do som emitido b) Qual a intensidade I mínima de um som (em W/m2)
pelos alto-falantes? que causa dor em um ser humano?
b) Em que pontos do eixo entre os dois alto-falantes, o c) Um beija-flor bate as asas 100 vezes por segundo,
som tem intensidade máxima? emitindo um ruído que atinge o ouvinte com um
nível de 10dB. Quanto a intensidade desse ruído
36. (UFRJ) O gráfico a seguir sintetiza o resultado de experi-
precisa ser amplificada para ser audível pelo indi-
ências feitas com vários indivíduos sobre o desempenho
víduo B?
do ouvido humano.

Ele mostra a região do som audível, indicando para cada


frequência qual é a intensidade sonora abaixo da qual
não é possível ouvir (limiar da audição), assim como
qual é a intensidade sonora acima da qual sentimos
dor (limiar da dor).
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Calcule a razão entre as intensidades que caracterizam,


respectivamente o limiar da dor e o limiar da audição, para
uma frequência de 1 000Hz.
21
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17. B
18. Temos a figura:

1. C
2. A
3. A
4 λ = 6 ∴ λ = 3m e v = 180 . 3 = 540m/s
2
4. D 19. B
5. C 20. C
6. E 21. C
7. D 22. E
8. D 23. C
24. C
9. C
25. A
10. D
26. A distância correspondente a dois máximos consecutivos
11. A
é igual a meio comprimento de onda. Da experiência
12. C λ
concluímos que: = 20 cm ∴ λ = 40cm.
13. D 2
14. B Tiramos também v = λf ⇒ 0,4 . 850 = 340m/s
27. B
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15. A
28. D
16. B
29. C
22
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30. C b) Temos λ = 0,5m e f = 500 : 0,5 = 1 000Hz
31. A 16.
32. B a) = 0,85 ⇒ λ = 1,7 e f = 294Hz e v = λf =
33. A 1,7 . 294 v ≅ 500m/s
34. D b) F = v2µL = (5 . 102) . 0,6 . 10-3 ≅ 150N
35. 17. F = 3N; L = 1,00m µL 3 . 10-4 kg/m.
a) Deve ser do meio mais refringente (ar) para o menos λ 3
refringente (água) para que ocorra reflexão total. Pelo diagrama: 3 . = 1 ∴ λ = m e aplicando
2 2
b) b vH2O = 4 vAr ⇒ λ’ f/ = 4 λ ∴ λ = 1 Taylor:
λ' 4
3
v= = 100m/s e v = λf ⇒ f = 150v
3 ×. 10−4

18. D
1. C 19. E
2. B 20. A
3. (I) Falso (II) Falso (III) Verdadeiro (IV) Falso 21. D
4. C 22. Temos um tubo sonoro de extremidade fechada, no 1.º
harmônico, fazendo a figura e aplicando:
5. A
6. V = λ f e λ = 4L ∴ 340 = 4L . 100 ⇒ L = 0,85m
v 300 23. Temos: f = 870Hz, v = 340m/s e n = 1. Aplicando
a) f = = = 3 . 102Hz
λ 1 nv 340
f= , fica: L = ≅ 0,098m
b) f = f0 v ± v0b ⇒ f = 300 . 300 + 50 ∴ f = 350Hz 4L 870 ×. 4
v ± vF 300 λ
24. No caso: d = ∴ λ = 4 d e v = λf = 4df.
7. A 4
25.
8. A frequência é dada por:
λ
1.º o observador em repouso: a) ∆L = ⇒ λ = 2∆L
2
VS
f1 = freal . ; v = λf ⇒ v = 2 . 0,4 . 440 = 352m/s
VS + V
2.º com a fonte em repouso: b) λ = 2∆L λ = 0,8m
f2 = freal VS − V (2n – 1) v (2n – 1) 352
VS c) =f⇒ = 440
4L 4 . 0,6
f1 – f2 = fv2 / VS(VS + v) > 0 ⇒ f1 > f2
O segundo caso é mais grave. 2n – 1 = 3 ⇒ n = 2 nós ⇒ 3.º harmônico. Logo, a figura
correspondente fica:
9. A
10. A 4
11. C
12. C 4
13. D
14. 4
26.
m
0 , 03 200
a) µL= = = 0,02kg/m e v = =100m/s
� 1, 5 0 , 02 a) Temos: λ = 2L = 2 . 0,68 = 1,36 m e v = λf ∴

b) = 1,5 ∴ λ = 2m e 100 = 2f ⇒ f = 50Hz 340
4
f= = 250Hz
EM_V_FIS_017

15. 1, 36
a) Sendo o som fundamental λ = 2L = 1m e aplican- 500
b) t = ⇒ t ≅ 1,47s
do v = λf V = 1 . 500 = 500m/s 340
23
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27. Tubo fechado: Nos pontos simétricos a B, C e D em relação ao ponto
v vH vH A, também ocorre reforço no som, isto é: 0,75m, 1,5m e
= H = 4 . 583 = 2 332 2,25m. Logo, haverá reforço em: x = 0; 0,75; 1,5; 2,25;
4f
v v v 3; 3,75; 4,5; 5,25; 6.
Tubo aberto: = 2f = 2 . 300 = 600
36. No gráfico I, na frequência de 1 000Hz: I D = 10–4 W/cm2
Dividindo um pelo outro temos:
vH ID 10 −4
2 332 e IA = 10 e =
≅ 3,9 I A 10 −16 = 10
–6 12
=
v 600
28. D
37.
29. B a) Observando o gráfico, A consegue ouvir melhor
que B no intervalo de frequências entre 20Hz e
30. A 150Hz.
I
31. D b) Sendo Ns = 10log I ⇒ I0 = 10 -12W/m2 e
0
I
32. Nsáx. = 120dB. Substituindo: 120 = 10log –12 ∴
I
1 100 I máx .
a) f = = 100Hz 12 = log ∴
2. 0 ,5 0 , 01 10 –12
I máx .
b) Como é proporcional à raiz quadrada de T, L e ρ, 1012 = e Imáx. = 1W/m2
10 −12
para dobrar a frequência do som fundamental qua-
druplicamos a tração na corda ou diminuímos seu c) fBF = 100Hz. Para B, o nível sonoro é 30dB e o do
comprimento pela metade. beija-flor é igual a 10dB.
33. Intensidade sonora do BJ:
a) [σ] = (m/s)2 . (kg/m3) . m [σ] = N/m 10 = 10log IBJ ∴ 1 = log IBJ ⇒
−12 −12
10 10
b) v = λf = 2 . 10-3 . 250 ⇒ 500 . 10–3m/s IBJ = 10-11W/m2.
v2ρλ (500 . 10–3)2 . 103 . 2 . 10–3
σ = 2π = 2.3 Intensidade para B:
σ = 8,3 . 10 kg/s
-2 2 I IB
30 = 10log ∴ 3 = log ⇒
34. O som mais grave é o de menor frequência. A frequência 10 –12
10 – 2
é diretamente proporcional à velocidade e inversamente I B = 10–9W/m2.
proporcional ao dobro do comprimento da corda, portan-
IB 10 – 9
to, o som mais grave é emitido pela corda mais longa. A razão = –11 = 102.
IBJ 10
35.
Deve aumentar 100 vezes.
a) Sendo v = 330m/s e f = 220Hz, temos:
λ = 330 : 220 = 1,5m
b) Os alto-falantes estão em concordância de fases. Para
que ocorra uma interferência construtiva ou reforço no
som, a condição é que a diferença de percursos das
ondas sonoras até o ponto considerado seja múltiplo
do comprimento de onda, isto é, 1,5m.
d = K . 1,5 (K = 0; 1; 2; 3...)
d 6-d

1,5 K + 6 ,0
d – (6 – d) = 1,5K ∴ d =
2
Para K = 0 temos dA = 3,0m
Para K = 1 temos dB = 3,75m
EM_V_FIS_017

Para K = 2 temos dC = 4,5m


Para K = 3 temos dD = 5,25m
Para K = 4 temos dD = 6,0m
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Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br

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