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Conforto Visual ou Luminoso → Iluminação Natural e Artificial

ARA0205 – Conforto Ambiental, Luminotécnica e Ergonomia


ARA0205 – Prof.ª: Gisele Freixo
Conforto Visual ou Conforto Luminoso

Indicações de Leituras Complementares

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788577800902/cfi/0!/4/2@100:0.0
0. Parte 2 ESTRATÉGIAS DE PROJETO

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Conforto, interação e eficiência: inteligência artificial em projetos de interiores →
Conforto, interação e eficiência: inteligência artificial em projetos de interiores |
ArchDaily Brasil

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Conselhos para iluminar espaços interiores para crianças → Conselhos para iluminar
espaços interiores para crianças | ArchDaily Brasil
Conforto Visual ou Conforto Luminoso
Iluminação → Luz e Visão
O ser humano está constantemente exposto a diversos tipos de radiação.

A luz se constitui numa pequena fração do espectro capaz de produzir uma

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sensação visual. Para que o olho humano perceba a energia radiante é preciso que
esta tenha um comprimento de onda específico, que representa cerca de 50% de
toda radiação emitida pelo sol.

Os outros 50% são representados por uma parcela de radiação ultravioleta e

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infravermelho.

Percepção Visual

A percepção visual é a capacidade do ser humano capaz de detectar e interpretar


a luz que atinge aos objetos.

Existem fatores individuais e ambientais que interferem em nossa percepção visual:

Individuais: idade, experiência, percepção de cores, estado emocional...


Ambientais: iluminação de fundo (contrastes), adaptação à intensidade da luz,
interação com outros sentidos...

Diz respeito ao que vemos e como este estímulo é interpretado em nosso cérebro.
Depende das informações conhecidas de cada indivíduo e do estado de nossa
visão.
Conforto Visual ou Conforto Luminoso
Iluminação → Luz e Visão

Percepção Visual

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Museu Oscar Niemeyer (Curitiba – PR)
Conforto Visual ou Conforto Luminoso
Iluminação → Luz e Visão

Percepção Visual

Como o indivíduo percebe o espaço que o rodeia?

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Vista e Visão → O processo de visão está condicionado a fenômenos
físicos, sociológicos e psicológicos.
Sabemos então que para perceber um espaço é necessário receber as

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imagens através do sistema visual e na presença da luz.
O processo fotobiológico da visão consiste em que os raios luminosos
refletidos ou emitidos pelos corpos, passando através do sistema ótico
formado essencialmente pela córnea, pelo cristalino, e pelo corpo vítreo,
vão incidir sobre a retina do globo ocular, onde, uma multidão de
pequenos corpos nervoso excitados por esses raios, vão comunicar suas
impressões ao cérebro por meio do nervo ótico.
Conforto Luminoso
Iluminação → Luz e Visão

Percepção Visual
Propriedades da Visão

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Selevidade → faixa do espectro magnético capaz de produzir sensação visual.
Sensibilidade → maior comprimento de onda entre o amarelo-esverdeado e menor
entre o roxo-violeta.
Percepção de cores → sensação causada pelos diferentes comprimentos de

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ondas.

Acomodação → capacidade do
olho em ajustar-se à diferentes
distâncias dos objetos e traduzi-las em
imagem nítida na retina.

Acuidade → capacidade do olho de reconhecer detalhes nos objetos. Varia de


acordo com o tamanho do objeto, distância em relação ao observador, níveis de
iluminação.
Quando nossa preocupação de projeto diz respeito à acuidade visual, o elemento
principal a se controlar/ dominar é a quantidade de luz.
Quando nossa preocupação de projeto diz respeito à caracterização do espaço, à
sensação por ele causada, temos dois fatores fundamentais: luminância e cores.
Conforto Visual ou Conforto Luminoso
Iluminação → Luz e Visão

Tarefa a ser desenvolvida

O correto tratamento dado ao campo visual da tarefa

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interfere na percepção do espaço como um todo.
A precisão da tarefa visual depende:
→ Tamanho dos detalhes;
→ Cor dos detalhes;

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→ Cuidados no desempenho das tarefas;
→ Tempo de duração da tarefa.

A função do espaço vai determinar a quantidade de luz


que o ambiente necessita.
É o primeiro e mais importante parâmetro para
definição de um projeto de iluminação.

Função: Tarefas laborativas e produtivas ou Tarefas


não laborativas.
NBR 8995-1 → Especifica o nível de
iluminância necessária para cada
tipo de atividade.
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Iluminação → Luz e Visão

NBR 8995-1 → Aborda temas como o IRC (índice de reprodução de cor), Temperatura de
cor, manutenção das lâmpadas e luminárias.

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Temperatura de cor correlata → Expressa a aparência de cor da luz emitida pela
fonte de luz.

Quanto mais alta a temperatura de cor, mais clara é a tonalidade de cor da luz.

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Maior ou menos temperatura de cor refere-se a tonalidade de cor que a luz
apresenta ao ambiente.
Luz com temperatura de cor mais alta
tende ao branco, tornando-se mais
estimulante →

Luz com temperatura de cor mais baixa


tende ao amarelo, sendo relaxante e
gerando sensação de conforto →
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Iluminação → Luz e Visão

NBR 8995-1 → Aborda temas como o IRC (índice de reprodução de cor), Temperatura de
cor, manutenção das lâmpadas e luminárias.

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IRC → Representa a capacidade que uma fonte luminosa possui de reproduzir a cor
verdadeira dos objetos, ou seja, quando comparada à luz natural.

A luz natural é o parâmetro do índice de reprodução de cores. Quanto maior o valor

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do IRC dentro da escala compreendida entre 0 e 100, melhor será a reprodução de
cores.

A capacidade da lâmpada de reproduzir bem as cores (IRC) é independente da sua


temperatura de cor (K).
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Iluminação → Luz e Visão

NBR 8995-1 → Aborda temas como o IRC (índice de reprodução de cor), Temperatura de
cor, manutenção das lâmpadas e luminárias.

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Constraste → Função da sensação visual, influenciado pela diferença da luminância
entre o objeto visto (figura) e o plano de fundo (entorno imediato).

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Conforto Visual ou Conforto Luminoso
Iluminação → Luz e Visão

Perturbações visuais → O desconforto visual/ lumínico ocorre principalmente por


erros de concepção projetual, que resultam em:
→ Má distribuição da luz no ambiente;

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→ Excesso de luz e alto contraste: ofuscamento;
→ Direcionamento o olho para a fonte de luz
Ofuscamento → Sensação visual
produzida por áreas brilhantes

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dentro do campo de visão.
Condição da visão na qual há
desconforto ou redução da
capacidade de distinguir detalhes
ou objetos devido a uma
iluminação desfavorável.

Uniformidade → Ambientes absolutamente


uniformes em termos de iluminação e uso
das cores causam, depois de algum
tempo, cansaço, sonolência, redução de
disposição para o trabalho, ou seja, tudo
que remete ao desconforto visual.
Conforto Visual ou Conforto Luminoso
Iluminação Natural
Como a Luz influencia na arquitetura?
A luz pode assumir a função poética ou puramente funcional:

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Galerias do Museu do Prado, Madri. Biblioteca da Universidade de Aberdeen, Reino Unido.

Quando a luz consegue


nos sensibilizar em um
projeto, ela foi tratada
como parte integrante
na concepção deste
projeto, ou seja, a luz foi
pensada durante as
definições do partido
arquitetônico.

Igreja da Luz, Osaka, Japão Museu Judaico de Berlim


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Iluminação → Luz e Visão

Nas grandes cidades, por muitas vezes, a iluminação natural pode ser nosso
único contato com a natureza.

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A descoberta da luz artificial nos levou a passar mais tempo voltado para o
interior da edificação.

Em projeto, deve-se buscara integração entre a luz natural e a artificial,

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observando as diferentes necessidades e nuances do dia e da noite.

A necessidade de adicionar a iluminação artificial pode ser um indicativo de


que:

→ A luz natural não consegue atingir os níveis mínimos para a execução da


tarefa.
→ Existe muita luz externa, provocando ofuscamentos e contrastes excessivos.

O melhor aproveitamento da iluminação natural não se resolve apenas


aumentando os vãos das janelas.

A qualidade desta luz e a função dos espaços projetados são fatores limitantes
no uso da iluminação natural.
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Iluminação → Luz e Visão

Aberturas laterais transparentes ou translúcidas, e


que podem ter a proteção externa como beirais,
brises, persianas.

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A iluminação natural lateral não distribui a luz com
uniformidade no espaço, apresentando mais brilho
próximo as janelas e diminuindo a quantidade de

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brilho com o distanciamento.

A quantidade de luz admitida em um ambiente tem


relação direta com a profundidade e altura da
abertura.

Orientações de projeto:
Para evitar o ofuscamento e contrastes excessivos nos ambientes, devemos
considerar:
→ Iluminação não uniforme no local. Nível de iluminância diminui a medida que se
distancia da janela.
→ A uniformidade é um requisito importante? Caso sim, prever a combinação com a
iluminação zenital, ou prever nova entrada de luz na parede oposta.
→ Prateleiras de luz abaixo das janelas altas favorecem o redirecionamento de luz
para o teto.
Conforto Visual ou Conforto Luminoso
Iluminação → Luz e Visão

Prateleiras de Luz → Instaladas abaixo de janelas altas favorecem o


redirecionamento de luz para o teto. Distribuição mais uniforme da luz.

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Janelas
Janelas mais altas diminuem o ofuscamento por permitirem a incidência de luz
acima do nível da visão. Janelas mais baixas favorecem o ofuscamento.
Janelas contínuas e/ ou aumentar a quantidade de janelas favorece a uniformidade
da luz. Ambientes com 2 ou mais janelas são melhores iluminados do que aqueles
com somente uma janela.
Nestes ambientes, o efeito de uma janela se soma com a da outra, aumentando os
níveis de iluminância e melhorando a uniformidade.
Orientações de Projeto → Para as variáveis de conforto ambiental, as aberturas das
janelas, em suas mais variadas dimensões, tipologias e estilos, representam o principal
aspecto para o recebimento da luz, do som, do calor e da ventilação nos edifícios.
→ Não esquecer que aumentar o tamanho e quantidade das janelas favorece o
aumento de temperatura no ambiente.
Conforto Visual ou Conforto Luminoso
Iluminação Natural - Zenital
Iluminação Zenital → Aberturas localizadas na
cobertura de uma edificação.

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Tipologias das Aberturas Zenitais → sheds, lanternins,
tetos com dupla inclinação, domus, claraboias, cúpulas,
etc...
Orientações de Projeto
→ Distribuir corretamente as aberturas na cobertura da edificação = uniformidade.

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→ A área iluminante não pode ser maior do que 10%, pois pode ocasionar problemas
térmicos.
→ Utilizar em ambientes com grandes profundidades, onde a iluminação lateral é
insuficiente ou inexistente. Ex. Galpões de fábricas, mall de shopping, etc...
→ Desvantagens: custo inicial mais alto/ dificuldade de manutenção.

A luz direta deve ser evitada As paredes podem ser A iluminação zenital neste caso está funcionando
no plano de trabalho. usadas como fonte de melhor que a iluminação lateral da janela para
reflexão da luz. evitar o ofuscamento no plano de trabalho.
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Iluminação Natural - Zenital

Iluminação Zenital → Claraboia

Estão entre as aberturas zenitais mais utilizadas em projetos residenciais, são capazes

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de iluminar até oito vezes mais do que uma janela de mesmo tamanho, são planas e
podem ser construídas com estrutura metálica, policarbonato ou vidro laminado.
Com um visual contemporâneo e leve, são indicadas para a iluminação de escadas,
circulações e banheiros. Além da atenção em relação às questões térmicas, as

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claraboias demandam mais manutenção por seguirem a inclinação da cobertura.
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Iluminação Natural - Zenital

Iluminação Zenital → Átrio

Espaço central de uma edificação, aberto na cobertura, muito utilizado como

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estratégia de captação de luz em edifícios com múltiplos andares.
Dotados de coberturas translúcidas.

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Conforto Visual ou Conforto Luminoso
Iluminação Natural - Zenital

Iluminação Zenital → Sheds

Também conhecidos como dentes de serra, os 'sheds' são mais comuns em

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construções industriais, ao serem aplicados junto a coberturas metálicas. No Brasil, os
projetos para este tipo de abertura tendem a ser mais eficazes quando voltados para
o sul.

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Iluminação Natural - Zenital

Iluminação Zenital → Lanternim

Os lanternins são aberturas que sobressaem em relação à parte superior do telhado e

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possuem duas faces opostas e translúcidas. Muito usados em edifícios industriais,
costumam ser abertos (ou permitir a abertura) para favorecer a ventilação e a
renovação do ar. São indicados para ambientes quentes e com pé-direito alto.

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Conforto Visual ou Conforto Luminoso
Iluminação Natural → Lateral + Zenital

Nos espaços projetados onde são aplicados conjuntamente os sistemas de


iluminação laterais e zenitais, o resultado de iluminâncias (E) é a somatória do que é
adquirido por cada um dos sistemas.

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Iluminação Artificial

Introdução à Luminotécnica

Luminotécnica é o estudo da aplicação da iluminação artificial em ambientes

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internos e externos.

É uma arte que concilia conhecimento técnico, gosto pessoal e aspectos


emocionais.

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O maior desafio de quem “desenha” a luz está em conseguir bons resultados
subjetivos.

Luz você não vê, você sente!


Um bom resultado em projetos luminotécnicos depende de vários fatores:

Tipo do ambiente;
Tempo de permanência naquele espaço;
Linguagem arquitetônica;
Composição de luz artificial com luz natural;
Perfil do cliente;
Objetivo do projeto;
Custo final.
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Iluminação Artificial
O que é luz?

A luz é uma onda eletromagnética, que além dos efeitos visuais (produção de claridade
e cores), emite radiações ultravioletas (UV).

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Tais radiações são responsáveis pelo desbotamento de tecidos (cortinas, roupas, sofás),
de madeiras (móveis, pisos) e de outros objetos expostos à luz.

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Outra radiação emitida é a infravermelha (IV ou IR), que é responsável pela
produção de calor. Assim como a luz solar emite tais radiações, as lâmpadas (em
menor ou maior grau, conforme o modelo) emitem radiações UV e IV.

Fotometria
“Área da óptica que trata da medição da energia radiante, avaliada de acordo com
seu efeito visual e relacionada somente com a parte visível do espectro”.
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Iluminação Artificial
Grandezas luminotécnicas: conceitos básicos.

Fotometria → parte da Física Aplicada que (fundada por Lambert, em 1760) trata da
intensidade das luzes emitidas pelas fontes e considera os efeitos de iluminação que

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elas produzem sobre os corpos.

Tais conceitos permanecem inalterados até a atualidade.

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Antes disso → luz era um conceito intuitivo → sua análise era feita empiricamente →
observação dos resultados em experiências com velas.

Grandezas fotométricas → mais do que conceitos físicos → elementos fisiológicos da


percepção visual.

aspectos físicos e subjetivos da luz.

Os primeiros podem ser avaliados por aparelhos, já os segundos relacionam-se à
sensação.

As metodologias existentes para o cálculo de iluminação, principalmente para
iluminação artificial, atende aos casos comuns e dispensa um aprofundamento
desses conceitos → para casos especiais, outros aprofundamentos.
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Iluminação Artificial

Grandezas luminotécnicas: principais grandezas

Para a iluminação artificial:

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Fluxo Energético;
Fluxo Luminoso;
Intensidade Luminosa;
Iluminância;

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Eficiência Luminosa;
Luminância;
Contraste;
Índice de Reprodução de Cor;
Temperatura de Cor;
Vida Média ou Mediana.

Para a iluminação natural:


Iluminância;
Luminância;
Contrastes;
Temperatura de Cor.
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Iluminação Artificial
Grandezas luminotécnicas

Fluxo Energético ou Fluxo Radiante (P)


Conhecido também como Potência. É a potência transportada por todas as formas
de radiação presentes no feixe energético, incluindo a luz visível, a infravermelha e a
ultravioleta. Unidade: WATTS (W).

Aplicação → A potência do sistema artificial de iluminação será determinada em

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função do sistema de iluminação adotado e do nível de iluminância desejado. Ela
determinará o número de lâmpadas adotadas no projeto e no consumo de energia
final da instalação. Do ponto de vista prático, ele é um dado mais final do que inicial
de projeto.

Uma das formas de avaliarmos uma instalação de iluminação do ponto de vista


econômico é estabelecermos a potência instalada por unidade de área, ou seja,
Watts/m², através da seguinte relação:

P < 10 Watts/m²: Muito econômico


10 < P < 20 Watts/ m²: Econômico
P > 20 Watts/ m²: Antieconômico
Fluxo radiante (watt [W]) → Fluxo radiante é a potência [W] da radiação eletromagnética emitida ou
recebida por um corpo.
O fluxo radiante pode conter frações visíveis e não visíveis.
Ex. Quando uma lâmpada é ligada não é apenas a radiação visível que é vista, a radiação térmica
(infravermelho) também é sentida.
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Iluminação Artificial
Grandezas luminotécnicas

Fluxo Luminoso (F ou ϕ)
Assim como no caso da luz natural, as fontes de luz artificiais emitem ondas
eletromagnéticas, mas o olho humano é sensível somente a certo intervalo de
comprimento de onda.

Dentro desta definição, luz compreende a radiação eletromagnética capaz de

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produzir estímulo visual. Dessa maneira, a radiação total emitida por uma fonte
luminosa, dentro dos limites que produzem estímulos visuais, é chamada de fluxo
luminoso (ϕ) e sua unidade é lúmens.

Aplicação → o fluxo luminoso também é um dado final de projeto mais do que um


dado inicial. Ele é determinado também pelo sistema de iluminação artificial
adotado e pelo tipo de lâmpada, em função do nível de iluminância que se deseja
obter no projeto.

Fluxo Luminoso (lumen [lm]) → O componente de qualquer fluxo radiante que gera uma resposta
visual é chamado de fluxo luminoso [φ].
Exemplos de Fluxo Luminoso
Lâmpadas conforme seu tipo e potência apresentam fluxos
luminosos distintos:
Lâmpada incandescente de 100 W: 1000 lm;
Lâmpada fluorescente de 40 W: 1700 a 3250 lm;
Lâmpada vapor de mercúrio 250W: 12.700 lm;
Lâmpada multivapor metálico de 250W: 17.000 lm
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Iluminação Artificial
Grandezas luminotécnicas

Eficiência Luminosa (η)


É a relação entre o fluxo luminoso em lúmen emitido por uma fonte e seu fluxo
energético (potência) consumido para produzi-lo. É conhecido também como
eficácia ou rendimento. Unidade: lúmen/watt.

Aplicação → esta grandeza é muito útil quando de análises econômicas e de

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consumo energético das instalações de iluminação artificial. Torna-se um parâmetro
importante de comparação entre lâmpadas.

Por exemplo: lâmpadas incandescentes apresentam uma eficiência luminosa em


torno de 10 a 15 lúmens/ watt, enquanto que as fluorescentes convencionais 55
lúmens/watt, as fluorescentes tipo “energy saver” 80 lúmens/watt, podendo as
fluorescentes de última geração chegar até 104 lúmens/watt.

Em outras palavras, se consegue mais luz com menor gasto de energia.


Rendimento de uma luminária → Esta grandeza é muito útil quando de análises econômicas e de consumo
energético das instalações de iluminação artificial →parâmetro importante de comparação entre luminárias
→ Luminárias com melhores rendimentos darão mais fluxo útil no plano de trabalho e menos gasto de energia.
Eficiência Luminosa [η=lm/W] → Uma fonte de luz ideal seria aquela que
converteria toda sua potência de entrada [W] em luz [lm].
Todas as fontes de luz convertem parte da potência em radiação infravermelho
ou violeta.
A habilidade da fonte em converter potência em luz é chamada de eficiência
luminosa [η] (etá).
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Iluminação Artificial
Grandezas luminotécnicas

Níveis de Iluminância (E) → Nível de Iluminância, ou Nível de iluminamento, ou Nível de Iluminação, ou Aclaramento -
são todos sinônimos,, sendo o primeiro o mais normatizado tecnicamente.

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A luz que uma lâmpada irradia, relacionada à superfície de incidência, define mais
uma grandeza luminotécnica→ iluminância (símbolo: E, unidade: Lux (lx)), cuja expressão
matemática é a seguinte:
E=F/A onde F= fluxo luminoso (lLúmens) e A= área (m²).

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→ A Iluminância é a luz que chega (incidente) numa
determinada superfície ou plano de trabalho

Aplicação → Como o fluxo luminoso não é distribuído


uniformemente, a iluminância não será a mesma em todos os
pontos da área em questão. Considera-se, por isso, a
iluminância média dentre vários pontos de uma determinada
área, para que se afirme se aquela área está dentro dos
limites de iluminância necessários, estabelecidos para a
função a ser executada.
Existem normas especificando os valores mínimos e máximos
de E, para ambientes diferenciados pela atividade exercida
(NBR 8995).

→ O nível de iluminância (lux) pode ser medido facilmente


por meio de um equipamento denominado luxímetro.
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Grandezas luminotécnicas

Intensidade Luminosa (I) → Para a aferição de quantos lúmens são emitidos por uma
fonte luminosa, é necessário que sejam feitas medições nas direções onde se deseja
obter esta informação, uma vez que a fonte luminosa quase nunca irradia a luz
uniformemente em todas as direções.

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Adotando-se um vetor para cada direção, o seu comprimento indica uma
determinada intensidade luminosa, sendo, portanto, o fluxo luminoso irradiado na

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direção de um determinado ponto. A intensidade luminosa tem símbolo “I” e
unidade, candela (cd).
A intensidade luminosa (cd), emitida por uma fonte pontual, origina o fluxo luminoso
(lúmen) e a iluminância (lux), que é função da área atingida (m²). Como a
intensidade luminosa e o fluxo luminoso permanecem constantes, quanto maior a
distância entre a fonte e a superfície iluminada, maior a área atingida e, portanto,
menor a iluminância. Este fenômeno é conhecido como a Lei do Inverso do
Quadrado da Distância.

Iluminância (lumen/m² ou lux [lx]) → Quando uma luz emitida por uma fonte
atinge uma superfície, esta superfície será iluminada. Assim, iluminância (E) é
a medida da quantidade de luz incidente em uma superfície por unidade de
área. Na prática, é a quantidade de luz dentro de um ambiente, e pode ser
medida com o auxílio de um luxímetro.
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Iluminação Artificial
Grandezas luminotécnicas

Iluminância → luz incidente, não visível.


Luminância → luz refletida, visível.

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IIuminância (E) → Quando uma luz emitida por Luminância (L) → É importante notar que os
uma fonte atinge uma superfície, esta superfície raios luminosos não são visíveis, a sensação de
será iluminada. luminosidade é decorrente da reflexão desses
Assim, iluminância (E) é a medida da raios por uma superfície. Essa luminosidade,

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quantidade de luz incidente em uma superfície então vista, é chamada de luminância.
por unidade de área.
Sua unidade é lumen/ m² ou lux [lx]. A luminância é a sensação de claridade
provocada no olho por uma fonte de luz ou
por uma superfície iluminada em uma dada
direção; representa a intensidade luminosa da
superfície dividida pela sua área aparente,
dada pela posição do observador, também
depende das características de reflexão da
superfície.

Uma vez que os objetos possuem diferentes


capacidades de reflexão da luz, fica
compreendido que uma certa iluminância
pode gerar diferentes luminâncias → relação
entre o fluxo luminoso e diferentes cores e
texturas das superfícies.
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Iluminação Artificial
Grandezas luminotécnicas

Contrastes (C) → É a diferença relativa de luminâncias entre um determinado objeto


e seu entorno. Sem unidade. Diferenças de luminâncias significam contrastes de
cores.

C = (Lobjeto - LFundo) / LFundo

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Esculturas no hall de entrada da Catedral da Sé, São Paulo (esquerda) e no jardim
(direita) → Volumetria destruída por uma iluminação equivocada (difusa) e valorizada
pela iluminação natural (radiação solar direta).

No início desta aula vimos também outras duas grandezas luminoténicas:

Temperatura de Cor → Expressa a aparência de cor da luz emitida pela fonte de luz.

IRC → Representa a capacidade que uma fonte luminosa possui de reproduzir a cor verdadeira dos
objetos, ou seja, quando comparada à luz natural.
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Iluminação Artificial
Tipos de Lâmpadas

Lâmpadas incandescentes → São as lâmpadas mais antigas, que todos nós já


tivemos em nossas casas. Por terem baixa eficiência, foram substituídas pelas

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lâmpadas fluorescentes (apenas 5% da energia elétrica consumida por uma incandescente é
transformada em luz, o restante é transformado em calor).

Uso → Residências e espaços comerciais → para iluminação geral (em pendentes, plafons,

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lustres) e para iluminação decorativa ou de efeito (abajures, arandelas, luminárias de piso). Os
modelos de lâmpadas espelhadas são para o uso em spots, para que a luz não seja
desperdiçada, mas sim focada. Também estão presentes na iluminação interna de
fogões e geladeiras;

Características → Luz Amarelada - aconchegante, ótima reprodução de cores,


emitem calor.

Exemplos de lâmpadas incandescentes: Bulbo transparente | Bulbo leitoso para


iluminação não ofuscante | Lâmpada vela | Lâmpada incandescente para fogão.
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Iluminação Artificial
Tipos de Lâmpadas

Lâmpadas fluorescentes → São as mais conhecidas e indicadas para o uso


residencial e comercial, pois apresentam alta eficiência e baixo consumo de

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energia. Comercializadas em 2 modelos:

Tubular → a mais comum e antiga das fluorescentes, é necessário o uso de reatores eletrônicos
externos;

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Compacta eletrônica → seu acendimento é automático devido ao reator que já faz parte da
lâmpada;

Uso → Substituem as lâmpadas incandescentes e podem ser utilizadas na iluminação


geral de residências e comércios (em pendentes, plafons, lustres), iluminação decorativa ou
de efeito (abajures, arandelas, luminárias de piso).

Características → há lâmpadas fluorescentes com diferentes cores de luz (branca,


azulada, amarelada, ...), não emite calor, reprodução de cor aproximadamente 85%.

Exemplos de lâmpadas fluorescentes: Lâmpada fluorescente eletrônica circular


| Lâmpada fluorescente tubular | Lâmpada fluorescente |
Lâmpadas Fluorescentes Compactas Espiral: várias cores.
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Iluminação Artificial
Tipos de Lâmpadas

Lâmpadas halôgenas → Também são consideradas lâmpadas incandescentes (uma


corrente elétrica percorre um filamento liberando calor e luz), mas por possuírem halogêneo

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(geralmente bromo ou iodo) em sua constituição, são chamadas de lâmpadas halógenas.

Algumas destas lâmpadas são ligadas diretamente na tensão de rede 110V ou 220V
(as quais apresentam baixa eficiência - mas superior às incandescentes comuns) e outras são ligadas em

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baixa tensão - 12V (obrigatório o uso de transformador) - sendo estas consideradas de alta
eficiência.

Uso → São indicadas para conferir destaque a objetos ou a uma determinada área,
pois apresentam alto controle do facho de luz. Podem ser usadas em residências e
comércios e instaladas em pendentes, lustres e em spots embutidos. Alguns modelos
estão disponíveis em diferentes cores.

Características → Luz amarelada, ótima reprodução de cores, emitem calor,


possuem durabilidade maior que as demais incandescentes;

Exemplos de lâmpadas halôgenas: Lâmpadas Halógenas PAR20 - com filtro transparente, vermelho e
verde. Mini-dicróica |Lâmpada dicróica bi-pino|Dicróica base E27|Lâmpada dicróica.
Conforto Visual ou Conforto Luminoso
Iluminação Artificial
Tipos de Lâmpadas

Lâmpadas de descarga → Uma descarga (de alta pressão) elétrica entre os eletrodos
leva os componentes internos do tubo de descarga a produzirem luz. Este tipo de

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lâmpada leva de 2 a 15 minutos para acender por completo e necessitam
de reatores eletrônicos para sua ignição (acionamento) e operação (manter-se ligada).

Possui baixo consumo de energia e a luz produzida é extremamente brilhante,

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possibilitando a iluminação de grandes áreas, além de serem compactas ( lâmpadas
relativamente pequenas).

Há 4 modelos de lâmpadas de descarga → Multivapores Metálicos, Vapor de Sódio, Vapor


de Mercúrio e Lâmpadas Mistas.

Uso → São utilizadas principalmente na iluminação interna de grandes lojas, galpões,


fábricas, em vitrines e na iluminação de áreas externas (postes de ruas).

Características → há lâmpadas de descarga com diferentes qualidades, variação na


emissão de calor e de reprodução de cores e durabilidade.

Exemplos de lâmpadas de descarga: Lâmpada de Vapor de Sódio Ovóide | Lâmpada de Vapor


Metálico Tubular.
Conforto Visual ou Conforto Luminoso
Iluminação Artificial
Tipos de Lâmpadas

LED´s → São consideradas as lâmpadas mais modernas – produto de última


tecnologia. Convertem energia elétrica diretamente em energia luminosa, através

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de pequenos chips.

É considerado um produto ecologicamente correto por consumir pouca energia e


possuir uma vida extremamente longa. Devido a alta eficiência e ao baixo consumo

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estão substituindo as lâmpadas fluorescentes no uso residencial.

Uso → Iluminação geral e iluminação de destaque em ambientes residenciais e


comerciais. Podem ser utilizadas em spots (sobre bancadas, objetos
decorativos), arandelas (criar efeitos na parede), balizadores (iluminação de corredores e escadas) e
na iluminação de fachadas.

Características → possuem baixíssimo consumo de energia e vida útil muito grande;


há lâmpadas de diferentes tonalidades de cor; e não emitem calor.

Exemplos de lâmpadas de LED: Led Dicróica |Led PAR30| Led Dicróicas coloridas verde e amarelo.
Conforto Luminoso
Iluminação Artificial

Projeto de Iluminação
Pode ser resumido em: Desempenho Custo
Escolha das lâmpadas e das luminárias Nível de iluminação Custo inicial
mais adequadas;
Cálculo da quantidade de iluminação
Distribuição da luz
Ofuscamento
Proporção de luminância
X Custo de manutenção
Custo de operação
Consumo de energia
necessária; Modelagem
Disposição das luminárias no ambiente;
Cálculo da viabilidade econômica.

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Aspectos a serem considerados no Projeto de
Iluminação:

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A função do ambiente e o nível de iluminação
necessário para realização das tarefas;
A forma e as dimensões físicas dos ambientes; Escolha dos equipamentos:
Lâmpadas
A disposição do mobiliário e das estruturas; Luminárias
Os materiais e cores empregados nos Instalações auxiliares
acabamentos e mobiliários;
Iluminação natural deve completar a luz
Um bom sistema de iluminação:
artificial; → Utiliza a iluminação natural complementada
Uso adequado das cores para criação dos pela artificial;
contrastes; → Faz uso adequado de cores e criação dos
Proporcionar um ambiente confortável com contrastes;
pouca fadiga, monotonia e sem acidentes. → Proporciona ambiente confortável sem
fadiga, monotonia e acidentes.
Conforto Visual ou Conforto Luminoso
Iluminação Artificial
Planejamento da Iluminação:
Primeiro passo de um projeto luminotécnico é definir o sistema de iluminação,
respondendo basicamente a três perguntas:

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1) Como a luz deverá ser distribuída pelo ambiente?
2) Como a luminária irá distribuir a luz?
3) Qual é a ambientação que queremos dar, com a luz, a este espaço?

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Para responder à 1ª pergunta, Como a luz deverá ser distribuída pelo ambiente?
devemos definir o modo como as luminárias serão dispostas no ambiente, podendo
variar em:

Iluminação geral → distribuição regular das luminárias pelo teto.


Vantagens: maior flexibilidade na disposição interna do ambiente → layout.
Desvantagens: não atende às necessidades específicas de locais que requerem
níveis de iluminância mais elevados, grande consumo de energia e, em algumas
situações muito específicas, pode desfavorecer o controle do ofuscamento pela
visão direta da fonte.
Conforto Visual ou Conforto Luminoso
Iluminação Artificial
Planejamento da Iluminação:

Iluminação localizada: concentra-se a luminária em locais de principal interesse.


Vantagens: maior economia de energia e pode ser posicionada de tal forma a evitar

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ofuscamentos, sombras indesejáveis e reflexões veladoras, além de considerar as
necessidades individuais.
Desvantagens: em caso de mudança de layout, reposicionar as luminárias.

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Iluminação de tarefa: luminárias perto da tarefa visual e do plano de trabalho
iluminando uma área muito pequena.
Vantagens: maior economia de energia, maior controle dos efeitos luminotécnicos.
Desvantagens: deve ser complementada por outro tipo de iluminação, e apresenta
menor flexibilidade na alteração da disposição dos planos de trabalho.
Conforto Visual ou Conforto Luminoso
Iluminação Artificial
Planejamento da Iluminação:

2) Como a luminária irá distribuir a luz?

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Para responder a segunda pergunta, precisamos saber que uma luminária eficiente
otimiza o desempenho do sistema de iluminação artificial.

Avaliar uma luminária, sua eficiência e suas características de emissão é muito

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importante para o projeto.

A especificação de uma luminária deve ser feita de acordo com:

• Aplicação: interna ou externa;


• Tipo e quantidade de lâmpadas;
• Tipo da luminária: arandela, lustre, plafon,
pendente, etc.;
• Estrutura: aberta ou fechada;
• Tipo de montagem: embutida,
sobreposta, pendente;
• Características luminotécnicas:
distribuição do fluxo luminoso, eficiência;
• Características elétricas e mecânicas:
potência máxima e montagem;
• Tamanho e formato.
Conforto Visual ou Conforto Luminoso
Iluminação Artificial
Planejamento da Iluminação:

3) Qual é a ambientação que queremos dar, com a luz, a este espaço?

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Por fim, deve-se determinar como queremos iluminar o ambiente, dando ênfase ao
local como um todo ou para algum elemento arquitetônico. Essas variações de
iluminação podem variar conforme:
Luz de destaque: coloca-se ênfase em determinados

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aspectos do interior arquitetônico, como um objeto ou
uma superfície, chamando a atenção do olhar.

Luz de efeito: o objeto de interesse é a própria luz: jogos


de fachos de luz nas paredes, contrastes de luz e
sombra, etc.
Conforto Visual ou Conforto Luminoso
Iluminação Artificial
Planejamento da Iluminação:
Luz decorativa: aqui não é o efeito de luz que importa,
mas o objeto que produz a luz.

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Modulação de intensidade (dimerização): é a
possibilidade de aumentar ou diminuir a intensidade
das várias luminárias, modificando com isso a

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percepção ambiental.

Luz arquitetônica: obtida quando posicionamos a luz


dentro de elementos arquitetônicos do espaço como,
por exemplo, piscinas.
Conforto Visual ou Conforto Luminoso
Iluminação Artificial
Planejamento da Iluminação:

Respondidas as perguntas → projeto luminotécnico.

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Existem dois métodos mais conhecidos para o cálculo de iluminâncias
para iluminação artificial

Método dos Lúmens e o Método Ponto a Ponto.

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O primeiro consiste em determinar a O segundo método consiste em
quantidade de fluxo luminoso geral determinar a iluminância (lux) em
necessário para determinado recinto, qualquer ponto da superfície,
baseado no tipo de atividade individualmente, para cada projetor,
desenvolvida, cores das paredes e cujo facho atinja o ponto
teto e do tipo de lâmpada-luminária considerado.
escolhidos, entre outros fatores.

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