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GUIA DE NOTAÇÃO E

MODELAGEM DE PROCESSOS
(PODER EXECUTIVO)

Florianópolis-SC, março de 2018


(Versão 1.0)

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GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA (EM EXERCÍCIO)
Eduardo Pinho Moreira

SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA


Paulo Eli

SECRETÁRIO DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO


Milton Martini

EQUIPE TÉCNICA EPROC

COORDENADORA GERAL
COORDENADORA TÉCNICA DE PROCESSOS FINALÍSTICOS
Alexandra Furtado da Silva Dias

COORDENADOR TÉCNICO DE PROCESSOS DE GESTÃO E SUSTENTAÇÃO


Maurício Vasconcellos Leão Lyrio

COORDENADOR TÉCNICO DE AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS


Marcelo de Carvalho Pinto

COORDENADOR TÉCNICO DE GESTÃO DA ROTINA


Marcelo Eduardo Schubert

ANALISTA ADMINISTRATIVO
João Leandro Rozone de Souza

ANALISTA DE INFORMÁTICA
Karla Lenise Margarida Campana

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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5

1. PISCINAS E RAIAS ............................................................................................. 6

1.1 PISCINA (POOL)............................................................................................ 6

1.2 RAIA DE PISCINA.......................................................................................... 6

2. OBJETOS DE FLUXO ......................................................................................... 9

2.1 PROCESSO E SUBPROCESSO ................................................................... 9

2.2 ATIVIDADES E TAREFAS ........................................................................... 11

2.2.1 Atividade/Tarefa de Usuário .................................................................. 12

2.2.2 Atividade/Tarefa Manual ........................................................................ 12

2.2.3 Atividade/Tarefa de Serviço ................................................................... 13

2.2.4 Atividade/Tarefa de Script ..................................................................... 13

2.2.5 Atividade/Tarefa de Regra de Negócio .................................................. 13

2.2.6 Atividade/Tarefa de Envio de Mensagem .............................................. 14

2.2.7 Atividade/Tarefa de Recebimento de Mensagem .................................. 14

2.2.8 Uso do Loop na Execução de Atividade/Tarefa ..................................... 15

2.2.9 Uso de Múltipla Instância na Execução de Atividades/Tarefas ............. 15

2.3 EVENTOS .................................................................................................... 16

2.3.1 Evento de Início ..................................................................................... 16

2.3.2 Evento Intermediário.............................................................................. 17

2.3.3 Evento de Fim........................................................................................ 19

2.3.4 Evento Temporizador ............................................................................ 20

2.3.5 Evento de Sinal...................................................................................... 23

2.3.6 Evento de Condição .............................................................................. 28

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2.3.7 Evento de Mensagem ............................................................................ 32

2.3.8 Evento de Link ....................................................................................... 35

2.3.9 Evento Final de Término ........................................................................ 36

2.3.10 Evento Final de Erro ........................................................................... 37

2.4 DESVIOS (GATEWAYS).............................................................................. 39

2.4.1 Desvio ou Desvio Exclusivo ................................................................... 39

2.4.2 Desvio Inclusivo ..................................................................................... 41

2.4.3 Desvio Paralelo...................................................................................... 42

3. OBJETOS DE CONEXÃO (CONNECTING OBJECTS) .................................... 43

3.1 FLUXO DE SEQUÊNCIA NORMAL ............................................................. 43

3.2 FLUXO DE SEQUÊNCIA PADRÃO ............................................................. 43

3.3 FLUXO DE MENSAGEM ............................................................................. 45

4. ARTEFATOS ..................................................................................................... 46

4.1 ANOTAÇÃO DE TEXTO .............................................................................. 46

4.2 REFERÊNCIA DE OBJETO DE DADOS ..................................................... 46

4.3 REFERÊNCIA DE BANCO DE DADOS ....................................................... 47

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INTRODUÇÃO

De acordo com o Guia BPM CBOK notação é um conjunto padronizado de símbolos e


regras que determinam o significado desses símbolos.

O Governo do Estado de Santa Catarina (Poder Executivo) adota como padrão de


modelagem de Processos a notação Business Process Model and Notation (BPMN 2.0) ou
Modelagem de Processos de Negócio e Notação, criada pelo Object Management Group
(OMG). A documentação pode ser acessada através do link http://www.omg.org/bpmn/.

A BPMN 2.0 está formalmente publicada como ISO/IEC 19510:2013 visando a


padronização de um modelo de negócio em fase de muitas notações de modelagem e
diferentes pontos de vista. Seu objetivo é fornecer uma linguagem gráfica, facilmente
compreensível por todos os usuários de negócio. Representa a fusão das melhores práticas
dentro da comunidade de modelagem de negócios para definir a notação de diagramas,
mapas e modelos de Processo.

BPMN é uma notação utilizada para representar graficamente e de forma padronizada as


etapas de um Processo de negócio. Também favorece a compreensão do fluxo do Processo
ponta a ponta, indicando todas as suas Atividades, pontos de decisão e eventos que
podem ocorrer no início, durante e no final do Processo.

Como o foco deste Guia é a notação, este documento não contempla conceitos e
metodologias baseadas na disciplina de Gerenciamento de Processos de Negócio. Outras
informações a respeito são disponibilizadas na internet (www.eproc.sc.gov.br).

Para fins didáticos, este Guia está organizado em quatro grupos de elementos:

 Piscinas e Raias

 Objetos de Fluxo (Flow Objects)

 Objetos de Conexão (Connecting Objects)

 Artefatos (Artifacts)

Os elementos da notação são apresentados nesse Guia em cores monocromáticas para


melhor visualização de pessoas com dificuldades em distinguir cores primárias.

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1. PISCINAS E RAIAS

1.1 PISCINA (POOL)

A Piscina (ou Pool) representa, de forma gráfica, os participantes do Processo


(Governo). É representada por um retângulo, podendo conter como elementos do Processo
objetos de fluxo, objetos de conexão e artefatos.

A figura a seguir traz a representação gráfica de uma piscina.

Figura 1. Piscina (Pool)

Cada piscina representa um participante distinto (pessoas jurídicas diferentes). Pode


haver mais de uma piscina no Processo ponta a ponta, isso acontece quando existem
participantes externos (público estratégico ou cliente). Exemplo: Governo; Cidadão.

A identificação do Processo e do Subprocesso é feita por verbos no infinitivo à


esquerda da piscina.

É importante que a identificação contemple a ação (o que fazer) e o objeto da ação


(complemento com um substantivo).

1.2 RAIA DE PISCINA

Uma Raia (Swinlane) é uma divisão lógica e visual dentro de uma Piscina (Pool) e visa
evidenciar a distribuição ou o fluxo dos trabalhos (visão funcional) ao longo de um Processo
de negócio, em outras palavras, representa as funções de um processo. É utilizada para
representar os responsáveis pelas Atividades ao longo do Processo.

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As Raias permitem compreender o Processo por funções ou fluxos de trabalho, ou
seja, de quem é a responsabilidade por determinado grupo de Atividades? As raias dizem
respeito as unidades administrativas de uma organização (área de negócios, diretorias,
gerências, setores e outras estruturas do organograma).

A Figura 2 apresenta um modelo de Piscina com Raias.

Figura 2. Piscina com Raias

Uma piscina pode ou não conter raias, isso depende do foco que se deseja buscar.
Exemplo: utiliza-se piscina com raias para buscar uma visão por funções e fluxos de
trabalho bem como elaboração de um regimento interno; utiliza-se piscina sem raias para
identificação rápida de retrabalhos e exceções etc.

As figuras a seguir trazem dois exemplos de piscinas, uma contendo piscinas com
raias (Figura 3) e outra contendo piscinas sem raias (Figura 4).

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Figura 3. Raias de Piscinas (Swimlanes) com objetivo de visualizar os fluxos de trabalho (visão funcional)

Figura 4. Piscinas (Pools) sem raias com objetivo de identificar rapidamente desperdícios e exceções no fluxo
do Processo (monitoramento de desempenho)

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2. OBJETOS DE FLUXO

Os Objetos de Fluxo (Flow Objects) do Processo são agrupados em:

 Processos e Subprocessos

 Atividades e Tarefas

 Eventos

 Desvios (Gateways)

2.1 PROCESSO E SUBPROCESSO

O Processo (assim como o Subprocesso) refere-se à agregação de Atividades, Eventos


e condições, com início e fim determinados que, a partir dos requisitos do cliente e dos
insumos (entrada), adiciona valor para entrega de bens e/ou serviços (saídas) a um público
estratégico (cliente).

Em BPMN, o elemento Processo (ou Subprocesso para um nível maior de


refinamento) é representado por um retângulo, contendo em seu interior um pequeno
quadrado com um sinal de “+”.

Essa forma de representação (menor nível de detalhamento) ajuda a compreender o


processo ponta a ponta em alto nível de abstração (visão lógica), onde as Atividades que o
compõe não são visualizadas.

A Figura 5 apresenta a notação desse elemento, que é visto desta forma quando o
Processo (ou Subprocesso) está inserido em outro Processo (por isso chamado de
Subprocesso).

Figura 5. Representação do Processo ou Subprocesso inserido em outro Processo

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Quando o Processo é automatizado e contém um Subprocesso que deve ser
acionado, é necessário configurar tal elemento na ferramenta de modelagem para que
chame o Subprocesso (Call Activity). Esse elemento é apresentado na Figura 6.

Figura 6. Representação do Processo ou Subprocesso inserido em outro Processo com Call Activity

O Call Actiity é uma referência a um Subprocesso ou Atividade definida globalmente


e reutilizada no Processo atual.

A Figura 7 traz um exemplo de Processo envolvendo Subprocessos com e sem Call


Activity (chamada), bem como um modelo de Subprocesso Expandido em um menor nível de
detalhamento.

Figura 7. Exemplo de representação de Processos e Subprocessos em alto nível

Observe que no exemplo tem-se uma visão de alto nível do Processo ponta a ponta
para rápido entendimento (menor nível de detalhamento). Após o Evento de Início tem-se
um Subprocesso minimizado e um Subprocesso Expandido contendo Evento de Início
(obrigatório), três Subprocessos minimizados, um Subprocesso com Call Activity e um Evento
de Fim (obrigatório). Após conclusão do fluxo do Subprocesso Expandido, passa-se a
executar o que estiver na sequência do fluxo. Neste caso houve a finalização do processo
principal (Evento de Fim acionado).

Os Eventos são vistos com mais detalhes no tópico 2.3 deste Guia. Para fins didáticos,
neste momento é necessário saber que o Processo sempre se inicia por um símbolo
representado por um círculo vazado (Evento de Início) e termina com um Evento de Fim,
representado por um símbolo semelhante ao de início, contudo, seu círculo possui uma linha
mais encorpada. Pode existir mais de um Evento de Início e/ou de Fim.

Recomenda-se não utilizar Subprocesso Expandido quando há muitas Atividades em seu


fluxo, a fim de evitar que a representação gráfica do Processo se torne muito extensa e
dificulte o entendimento rápido do processo.

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2.2 ATIVIDADES E TAREFAS

Um Processo representa um conjunto de Atividades, Eventos e condições que


entregam resultado.

A Atividade, por sua vez, representa um conjunto de Tarefas necessárias para entrega
de uma parte específica e definível de um produto ou serviço e corresponde a um título de
algo que tenha conexão com “o que fazer” no ambiente organizacional mais amplo. Numa
representação gráfica.

A Tarefa corresponde à decomposição de Atividades do Processo e representa um


conjunto de passos ou ações executadas para realizar um trabalho. Refere-se a um título de
algo que seja capaz de detalhar “o que fazer” em diversos itens por meio de explicações
mais minuciosas acerca de “como fazer”. A Tarefa traz informações mais detalhadas sobre a
Atividade, podendo ser representada graficamente ou através de informações vistas na
documentação do Processo.

A Atividade e a Tarefa (sem tipos definidos) possuem o mesmo símbolo e são


apresentadas na Figura 8 por um retângulo vazado com bordas arredondadas.

Figura 8. Atividade Padrão

São tipos de Atividades e combinações possíveis:

Figura 9. Tipos de Atividades e Cominações

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Na Figura 9 têm-se sete tipos de Atividades que podem ser utilizadas de forma
combinada com Múltiplas Instâncias ou com Loop, vistos com mais detalhes ao final do
subtópico 2.2.

2.2.1 Atividade/Tarefa de Usuário

Para Processos automatizados, a Atividade/Tarefa de Usuário (User Task) é utilizada


para indicar que uma informação será registrada/consultada em formulários WEB ou em
outras soluções tecnológicas.

Nesse tipo de Atividade/Tarefa há intervenção humana. A Atividade/Tarefa é


realizada por meio de uma aplicação, como um BPMS (Business Process Management Suite),
uma aplicação de workflow, uma ferramenta de gestão de cronograma ou qualquer outro
sistema que apoie o controle do processo

A Figura 10 traz a representação gráfica da Atividade/Tarefa de Usuário em BPMN.


Sua forma é semelhante à Atividade/Tarefa Padrão, diferenciando-se por conter em seu
interior o desenho de uma pessoa.

Figura 10. Tipo de Atividade/Tarefa de Usuário

Nos Processos automatizados, a Atividade/Tarefa de Usuário é necessário aguardar


que um ator (usuário) informe o resultado de seu trabalho, registrando que a mesma foi
concluída, permitindo, assim, a continuidade do fluxo do Processo.

2.2.2 Atividade/Tarefa Manual

Para Processos automatizados, a Atividade/Tarefa Manual (Manual Task) é um


elemento de BPMN utilizado para representar uma pessoa realizando Atividade/Tarefa sem
inserção de informações em formulários (WEB ou sistema). São aquelas executadas no
mundo físico, sem o controle por parte de uma aplicação.

A Figura 11 traz a representação gráfica da Atividade/Tarefa Manual em BPMN. Sua


forma é semelhante à Atividade/Tarefa Padrão, diferenciando-se por conter em seu interior
o desenho de uma mão.

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Figura 11. Tipo de Atividade/Tarefa Manual

2.2.3 Atividade/Tarefa de Serviço

A Atividade/Tarefa de Serviço (Service Task) é utilizada para representar uma


Atividade/Tarefa sem intervenção humana, fazendo uso de Webservice ou algo do tipo. A
Figura 12 apresenta graficamente este elemento (contém duas engrenagens no interior).

Figura 12. Tipo de Atividade/Tarefa de Serviço

2.2.4 Atividade/Tarefa de Script

A Atividade/Tarefa de Script (Script Task) realiza uma sequência de ações


automatizadas (semelhante a um roteiro), descritas em linguagem de programação, sem
intervenção humana.

A Figura 13 traz a representação gráfica em BPMN da Atividade/Tarefa de Script. Sua


forma é semelhante à Atividade/Tarefa Padrão, diferenciando-se por conter em seu interior
o desenho de uma folha impressa (roteiro da sequencia de ações).

Figura 13. Tipo de Atividade/Tarefa de Script

2.2.5 Atividade/Tarefa de Regra de Negócio

A Atividade/Tarefa de Regra de Negócio (Business Rule Task) é utilizada em Processos


automatizados para acessar regras preestabelecidas em um repositório (local de
armazenamento) afim de orientar a sequência do fluxo do Processo.

Se essas regras constam de documentos físicos ou ainda planilhas ou em editores de


textos, torna-se necessário usar a Atividade/Tarefa Manual para representar tal ação, uma
vez que uma Atividade/Tarefa humana está sendo executada.

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A Figura 14 traz a representação gráfica em BPMN da Atividade/Tarefa de Regra de
Negócio (Business Rule Task). Sua forma é semelhante à Atividade/Tarefa Padrão,
diferenciando-se por conter em seu interior o desenho de uma tabela de dados.

Figura 14. Tipo de Atividade/Tarefa de Regra de Negócio

2.2.6 Atividade/Tarefa de Envio de Mensagem

Em Processos automatizados, a Atividade/Tarefa de Envio de Mensagem (Send Task)


tem por objetivo encaminhar uma informação via mensagem para outro Processo.

Esta Atividade/Tarefa não deve ser confundida com o envio de e-mails. É muito
comum acontecer até porque a representação gráfica desse elemento é um retângulo
contendo em seu interior o desenho de um envelope, conforme visto na Figura 15.

Figura 15. Tipo de Atividade/Tarefa de Envio de Mensagem

2.2.7 Atividade/Tarefa de Recebimento de Mensagem

A Atividade/Tarefa de Recebimento de Mensagem (Receive Task) representa uma


ação do Processo que só será executada após a chegada de uma mensagem externa ao
Processo.

A utilização e o acompanhamento desse elemento devem ser feitos com muito


cuidado, pois se a mensagem nunca chegar, o Processo fica parado neste ponto,
necessitando de intervenção do administrador do BPMS.

A Figura 16 traz a representação gráfica da Atividade/Tarefa de Recebimento de


Mensagem. Sua forma é semelhante à Atividade/Tarefa Padrão, diferenciando-se por conter
em seu interior o desenho de um envelope vazado.

Figura 16. Tipo de Atividade/Tarefa de Recebimento de Mensagem

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2.2.8 Uso do Loop na Execução de Atividade/Tarefa

O loop (expressão booleana) indica que uma Atividade/Tarefa deverá ser repetida até
que uma condição estabelecida anteriormente seja cumprida. O loop pode ser combinado
com qualquer das Atividades/Tarefas vistas anteriormente.

Exemplo: consulta ao estoque para verificar a disponibilidade de um produto. Neste


caso, a Atividade/Tarefa irá se repetir (loop) até o produto estar disponível (condição
verdadeira) e assim o Processo terá continuidade.

A Figura 17 traz a representação gráfica do loop na execução de Atividades/Tarefas.


Sua forma é semelhante à Atividade/Tarefa Padrão, diferenciando-se por conter em seu
interior o desenho de uma seta circular.

Figura 17. Uso do Loop na execução de Atividade/Tarefa

2.2.9 Uso de Múltipla Instância na Execução de Atividades/Tarefas

A Atividade/Tarefa com Múltipla Instância diz respeito a ações que ocorrem diversas
vezes. Estas instâncias podem acontecer em paralelo ou sequencialmente.

2.2.9.1 Uso de Múltipla Instância em Paralelo na Execução de Atividades/Tarefas

Representado por um retângulo contendo na parte interior central um marcador de


três barras paralelas verticais (Figura 18), o elemento Múltipla Instância em Paralelo (Parallel
Multi Instance) dispara mais de uma instância referente a mesma Atividade/Tarefa,
permitindo “X” repetições, podendo ser executada em paralelo diversas vezes. Para utilizar
esse elemento é necessário especificar o número de repetições.

Exemplos: se a matriz de uma organização for verificar os resultados financeiros de


suas seccionais, a quantidade de vezes que a Atividade se repetirá será a quantidade de
seccionais existentes; e a análise do mesmo documento por três pessoas diferentes ao
mesmo tempo.

Figura 18. Uso de Múltipla Instância em Paralelo na execução de Atividades/Tarefas

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2.2.9.2 Atividade Tipo Múltipla Instância em Sequencial

Representado por um retângulo contendo na parte interior central um marcador de


três barras paralelas horizontais (Figura 19), o elemento Múltipla Instância Sequencial
(Sequential Multi Instance) dispara mais de uma instância referente a mesma
Atividade/Tarefa, permitindo “X” repetições, podendo ser instanciada em sequência diversas
vezes. Para utilizar esse elemento é necessário especificar o número de repetições.

Exemplos: análise do mesmo documento por três pessoas diferentes considerando a


sequência preestabelecida.

Figura 19. Uso de Múltipla Instância Sequencial na execução de Atividades/Tarefas

2.3 EVENTOS

Os Eventos (Events) são elementos inseridos no Processo (diagrama, mapa ou


modelo) com o objetivo de identificar fatos que ocorrem e interferem no fluxo do processo.
São ocorrências que disparam, interrompem, alteram ou finalizam o Processo. Exemplos:

 início do Processo a partir da solicitação de um serviço público realizada pelo cidadão;

 início ou interrupção de um Processo a partir da ocorrência de uma data preestabelecida


(data de início dos trabalhos do planejamento estratégico e a perda de prazo de um
recurso administrativo);

 captura de informação de falecimento do solicitante antes do término do Processo; e

 solicitação de cancelamento de um agendamento de atendimento ao cidadão.

Todos os eventos vistos neste guia são desdobrados em tipos (change type) para
melhor representação dos fatos.

Todo processo de negócio deve possuir pelo menos um evento de início e um de fim.

2.3.1 Evento de Início

O Evento de Início (Start Event) representa um fato que dá início à execução de uma
instância do Processo de negócio.

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O Evento de Início visto na Figura 20 é representado por um círculo vazio, com borda
simples e nenhum símbolo em sua área interior (início padrão).

Figura 20. Evento de Início Padrão

Quando o tipo de Evento de Início deve ser especificado no elemento, este passa a
conter o símbolo que traduz melhor o fato.

Em BPMN, podem existir vários Eventos de Início possíveis em um Processo de


negócio e cada um deles representa uma situação específica.

A Figura 21 apresenta tipos de Eventos de Início específicos estudados neste Guia:

Figura 21. Tipos de Eventos de Início

2.3.2 Evento Intermediário

O Evento Intermediário (Intermediate Event) aparece nos mapas e modelos, entre os


Eventos de Início e de Fim do Processo, representando um fato que ocorreu e interferiu no
fluxo do processo. O Evento Intermediário padrão é apresentado na Figura 22.

Figura 22. Evento Intermediário (Padrão)

Note que a representação gráfica do Evento Intermediário é semelhante ao Evento


Inicial, tendo por diferença a existência de borda dupla vazada, podendo ainda ser contínua
ou tracejada.

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O Evento Intermediário pode anteceder ou suceder outros objetos do fluxo ou até
mesmo ser acionado em Atividades que serão iniciadas de imediato ou em Atividades já em
execução, neste caso, o evento é fixado sobre o elemento que representa a Atividade.

No Evento Intermediário cujo fato interrompe o Processo, o elemento é


representado graficamente por linhas duplas e contínuas, caso contrário, as linhas são
duplas e tracejadas (não há interrupção do Processo ou de Atividades).

A Figura 23 demonstra o posicionamento desses Eventos Intermediários no fluxo


(destacados em cor laranja), com e sem interrupção do Processo.

Figura 23. Eventos Intermediários no Fluxo do Processo

Para melhor compreensão do Processo, é necessário especificar o tipo de Evento


Intermediário que condiciona seu fluxo (não é usual adotar o elemento padrão para
representação gráfica). Os Eventos Intermediários específicos estudados neste Guia são
elencados na Figura 24.

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Figura 24. Tipos de Eventos Intermediários Específicos

2.3.3 Evento de Fim

O Evento de Fim (End Event) caracteriza a propagação de resultados de um Processo


de negócio, ou seja, pode configurar como uma entrega final para o público estratégico
(cliente) ou ser uma entrega para continuidade de outro Processo.

O símbolo mais comum (padrão) para representar este elemento é apresentado na


Figura 25.

Figura 25. Evento de Fim (Padrão)

Note que o Evento de Fim é semelhante graficamente ao Evento de Início, porém sua
borda é mais espessa (borda dupla preenchida).

Em BPMN, pode existir vários Eventos de Fim possíveis e cada um deles representa
uma situação específica (entrega, cancelamento, erro etc.) no Processo.

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Não há um número máximo de eventos finais possíveis em um Processo. Recomenda-
se escrever em cada Evento Final o resultado entregue.

A Figura 26 apresenta os tipos de Eventos de Fim estudados neste Guia.

Figura 26. Tipos de Eventos de Fim Específicos

2.3.4 Evento Temporizador

O Evento Temporizador (Timer Event) é utilizado para representar um fato temporal


(data, horário, período de tempo ou tem uma recorrência temporal) preestabelecido que
condiciona o fluxo de um Processo.

Os Eventos Temporizadores podem ser utilizados nos Eventos Iniciais, Intermediários


e Finais.

2.3.4.1 Evento Inicial Temporizador

No Evento Inicial Temporizador (Timer Start Event) o Processo de negócio somente


será iniciado quando uma condição temporal preestabelecida ocorrer.

Essa condição pode ser uma data, hora ou um período de tempo (número de anos,
dias, meses, semanas, horas, minutos e segundos). A Figura 27 representa esse elemento.

Figura 27. Evento Inicial Temporizador

Observa-se que o Evento Inicial Temporizador é representado por um círculo de


borda simples contendo um mostrador de relógio analógico.

Na Figura 28 tem-se um exemplo de Processo de negócio contendo um Evento Inicial


Temporizador.

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Figura 28. Exemplo de Processo que se inicia por um Evento Temporizador

Neste exemplo, o Processo que trata da programação de férias só se inicia quando a


data programada (1º dia útil de novembro de cada ano) ocorrer.

2.3.4.2 Evento Intermediário Temporizador com Interrupção do Fluxo

O Evento Intermediário Temporizador com Interrupção de Fluxo (Timer Intermediate


Cather Event) é utilizado para interromper temporariamente a continuidade de um
Processo, e figura entre os Eventos de Início e de Fim, mediante captura de uma condição
preestabelecida (data ou quantidade de tempo).

A Figura 29 representa graficamente esse evento.

Figura 29. Evento Intermediário Temporizador com Interrupção de Fluxo

Note que o Evento Intermediário Temporizador é semelhante ao Evento Inicial


Temporizador, tendo por diferença a existência de borda dupla vazada.

Na Figura 30 tem-se um exemplo de Processo de negócio contendo um Evento


Intermediário Temporizador com interrupção do Processo.

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Figura 30. Exemplo de Evento Intermediário Temporizador com Interrupção de Fluxo

Neste exemplo, após conclusão da primeira Atividade, o Processo é interrompido até


que o 1º dia útil de novembro e confirme. A partir deste ponto, o Subprocesso Expandido é
iniciado concomitante à contagem de tempo do Evento Intermediário Temporizador de (60
dias). Caso esse tempo expire sem que o Subprocesso Expandido tenha sido finalizado, este
é interrompido e outra Atividade passa a ser executada.

São exemplos de situações que podem utilizar esse evento: prazo de um edital de
licitação para realização do certame, prazo para recurso e data de publicações de boletins.

2.3.4.3 Evento Intermediário Temporizador sem Interrupção de Fluxo

O Evento Intermediário Temporizador sem Interrupção de Fluxo (Timer Boundary


Event Non-Interrupt) ocorre somente quando uma Atividade já pode ser iniciada ou já está
em execução. Seu acionamento depende de uma condição temporal preestabelecida (data
ou quantidade de tempo).

Esse evento não interrompe a continuidade do Processo, serve para emitir alertas ou
executar outras Atividades em paralelo concomitantes à do fluxo principal. A Figura 31
apresenta como este elemento é empregado.

Figura 31. Evento Intermediário Temporizador Sem Interrupção de Fluxo

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Nota-se que a representação gráfica do Evento Intermediário Temporizador Sem
Interrupção de Fluxo (elemento em linhas tracejadas) é semelhante ao Evento Intermediário
Temporizador com Interrupção de Fluxo (linhas contínuas), contudo seus objetivos
específicos são diferentes.

Na Figura 32 tem-se um exemplo de Processo de negócio contendo um Evento


Intermediário Temporizador sem interrupção do fluxo do Processo.

Figura 32. Exemplo de Evento Intermediário Temporizador Sem Interrupção de Fluxo

Neste exemplo, ao iniciar o Subprocesso Expandido, a contagem de tempo para


conclusão das Atividades (60 dias corridos) também é iniciada. Depois de ultrapassado este
prazo, sem finalização do Subprocesso, uma mensagem (serviço de mensageria) é enviada
pelo sistema às partes interessadas, e o Subprocesso Expandido continua em execução até
sua conclusão.

O objetivo do exemplo é a emissão de um aviso de alerta para conclusão das


Atividades do Subprocesso Expandido, tendo em vista que o prazo previsto para sua
execução foi ultrapassado.

2.3.5 Evento de Sinal

O Evento de Sinal (Signal Event) é utilizado para transmitir e receber informações


sem destinatário especificado ou ainda criar comunicação entre Processos.

Fazendo uma analogia, um sistema de automação de Processos funciona como uma


antena que lança e capta sinais para execução de Processos (sem a necessidade de
especificar o destinatário da informação).

A comunicação por sinal pode ser utilizada tanto para Processos externos ou dentro
do mesmo Processo, sendo mais usual utilizá-lo em Processos automatizados.

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O Evento de Sinal não observa campos e dados no banco de dados, apenas emite
sinais para executar outros Processos. Exemplos: programação anual de férias, elaboração
do Orçamento Anual, publicação de Boletim Informativo etc.

Em BPMN, não há eventos finais de recebimento de sinal bem como eventos iniciais
de envio de sinal, até porque o Processo se inicia com o recebimento de uma informação e
se conclui com o envio de uma informação.

2.3.5.1 Evento Intermediário de Envio de Sinal

O Evento Intermediário de Envio de Sinal (Signal Intermediate Throw Event) emite


informações por sinal, sendo utilizado entre os Eventos de Início e de Fim do Processo.

Este elemento é representado por triângulo cheio. A Figura 33 apresenta esse


evento.

Figura 33. Evento Intermediário de Envio de Sinal

Nesse Evento a captura (recebimento) de mensagens por sinal bem como o envio de
mensagens dessa natureza acontece somente durante a execução do Processo.

Na Figura 34 tem-se um exemplo de Processo de negócio contendo um Evento


Intermediário de Envio de Sinal.

Figura 34. Exemplo de Evento Intermediário de Envio de Sinal

Neste exemplo, após execução da primeira Atividade, o sistema emite um sinal para
avisar que a programação de férias está liberada.

A partir disso, outros Processos, Subprocessos e piscinas que tenham um sinal de


recebimento de mesma natureza poderão ser iniciados ou continuados.

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Elementos com símbolos preenchidos indicam que uma informação está sendo enviada.
Elementos com símbolos vazados indicam o recebimento de informação.

2.3.5.2 Evento Final de Envio de Sinal

O Evento Final de Envio de Sinal (Signal End Throw Event) emite uma informação ao
término do Processo para que outros Processos, piscinas e Atividades que tenham interesse
nessa informação possam captá-la. A Figura 35 apresenta esse evento.

Figura 35. Evento Final de Envio de Sinal

Na Figura 36 tem-se um exemplo de Processo de negócio contendo esse tipo de sinal.

Figura 36. Exemplo de Evento Final de Envio de Sinal

Neste exemplo, a informação sobre a liberação da programação de férias é emitida


ao término do Processo para que outros Processos, Subprocessos e piscinas de mesma
natureza possam captá-la.

2.3.5.3 Evento Inicial de Recebimento de Sinal

O Evento Inicial de Recebimento de Sinal (Signal Start Event) é utilizado para receber
mensagens sem destinatário único ou especificado. Inicia-se a partir de um aviso. A Figura 37
apresenta esse evento.

Figura 37. Evento Inicial de Recebimento de Sinal (Sem Interrupção)

25
Na Figura 38 tem-se um exemplo de Processo de negócio que utiliza um Evento Inicial
de Sinal.

Figura 38. Exemplo de Evento Inicial de Recebimento de Sinal

Neste exemplo, o Processo que trata da programação de férias só se inicia quando


um sinal contendo essa informação for captado.

Note no exemplo que há outro sinal (“Revisão de Férias”) que pode iniciar o
Processo, demonstrando claramente que é possível ter mais de um Evento de Início.

2.3.5.4 Evento Intermediário de Recebimento de Sinal (Com Interrupção de Fluxo)

O Evento Intermediário de Recebimento de Sinal com Interrupção de Fluxo (Signal


Intermediate Catch Event) permanece estático até receber uma informação por sinal.
Somente após essa confirmação, o fluxo do Processo tem prosseguimento.

Esse elemento interrompe temporariamente o andamento do fluxo do Processo até


que o evento ocorra, caso não seja captado, o Processo ficará estático naquele ponto. É
importante ter atenção quando de sua utilização, pois na execução do Processo pode
acontecer deste nunca ser finalizado. A Figura 39 apresenta esse evento.

Figura 39. Evento Intermediário de Recebimento de Sinal (Com Interrupção de Fluxo)

Na Figura 40 tem-se um exemplo de Processo de negócio contendo um Evento


Intermediário de Sinal.

26
Figura 40. Exemplo de Evento Intermediário de Recebimento de Sinal (Com Interrupção de Fluxo)

Neste exemplo, após execução da primeira Atividade (de competência da Unidade


Central), o Processo é interrompido até que uma informação seja captada por sinal,
permitindo que as Unidades Setoriais do Poder Executivo iniciem a programação de férias.

2.3.5.5 Evento Intermediário de Recebimento de Sinal Sem Interrupção de Fluxo

O Evento Intermediário de Recebimento de Sinal Sem Interrupção de Fluxo (Signal


Boundary Event Non-Interrupt) é utilizado para acionar uma Atividade paralela sem
interromper a continuidade do fluxo principal do Processo, a partir do recebimento de um
sinal. A Figura 41 apresenta três formas de se utilizar esse evento.

Figura 41. Evento Intermediário de Recebimento de Sinal Sem Interrupção de Fluxo

Na Figura 42 tem-se um exemplo de Processo de negócio contendo um Evento


Intermediário de Sinal sem interrupção de fluxo.

27
Figura 42. Exemplo de Evento Intermediário de Recebimento de Sinal (Sem Interrupção de Fluxo)

Neste exemplo, durante a execução do Subprocesso Expandido, um sinal é captado,


informando que outra Atividade em paralelo ao fluxo principal do Processo deve ser
executada.

Se o Evento de Envio de Sinal fosse emitido após a execução do Subprocesso


Expandido, o Evento Intermediário de Recebimento de Sinal não seria captado pelo Processo
“Programação de Férias”. O sinal está fixado no Subprocesso, por isso não tem efeito captá-
lo antes ou depois de sua execução.

2.3.6 Evento de Condição

O Evento de Condição (Conditional Event) é utilizado para iniciar um Processo ou


Atividade, a partir da chegada de uma informação. Este elemento pode ou não causar
interrupção do Processo ou Atividade.

Esse evento é disparado somente quando uma condição acontece. Por ser uma
condição, o evento é continuamente monitorado até que a condição se torne verdadeira
para que o processo inicie-se (Exemplo: estoque atual > 10% do estoque mínimo).

Não há eventos finais de condição, apenas Eventos Iniciais e Intermediários de


Condição, até porque não faz sentido receber uma informação para condicionar o Processo
se este foi finalizado.

2.3.6.1 Evento Inicial de Condição

O Evento Inicial de Condição (Conditional Start Event) é utilizado para iniciar um


Processo a partir da chegada de uma informação (em banco de dados).

28
A Figura 43 apresenta esse evento.

Figura 43. Evento Inicial de Condição

Na Figura 44 tem-se um exemplo de Processo de negócio contendo um Evento Inicial


de Condição.

Figura 44. Exemplo de Evento Inicial de Condição

Neste exemplo, uma informação de falecimento de um servidor público foi captada


e, a partir desta, as Atividades foram executadas visando o registro de falecimento do
servidor, inabilitando-o em outros Processos que sejam acionados por este evento.

2.3.6.2 Evento Intermediário de Condição com Interrupção de Fluxo

O Evento Intermediário de Condição com Interrupção de Fluxo (Conditional Boundary


Event) possui o mesmo comportamento que o Evento Inicial de Condição, a diferença recai
sobre seu posicionamento que deve estar entre os Eventos de Início e de Fim do Processo.

A continuidade do Processo está condicionada à chegada da informação, enquanto o


recebimento da informação não é confirmado, o Processo permanece estático no Evento
Intermediário de Condição. A Figura 45 apresenta esse elemento.

Figura 45. Evento Intermediário de Condição

Sua função é parar o Processo no ponto em que se encontra, e permitir a sua


continuidade somente se a condição for alcançada.

Na Figura 46 tem-se um exemplo de Processo de negócio contendo um Evento


Intermediário de Condição com Interrupção de Fluxo.

29
Figura 46. Exemplo de Evento Intermediário de Condição com Interrupção de Fluxo

Neste exemplo, após iniciado o Subprocesso Expandido, e antes de seu término,


constata-se que o requerente faleceu. Desta forma, o fluxo principal do Processo
“Programação de Férias” é interrompido, mas antes executa uma Atividade com o objetivo
de informar ao ator do Processo sobre o falecimento do requerente.

2.3.6.3 Evento Intermediário de Condição sem Interrupção de Fluxo

O Evento Intermediário de Condição sem Interrupção de Fluxo (Conditional Boundary


Event – non-interrupting) possui quase o mesmo comportamento que o Evento
Intermediário de Condição com Interrupção de Fluxo, a diferença recai sobre sua
continuidade, pois tem-se um fluxo paralelo de Atividades sem interrupção do fluxo principal
do Processo.

A Figura 47 apresenta esse elemento para ser utilizado de três formas diferentes.

30
Figura 47. Evento Intermediário de Condição sem Interrupção do Fluxo

Na Figura 48 tem-se um exemplo de Processo de negócio contendo um Evento


Intermediário de Condição sem Interrupção de Fluxo.

Figura 48. Exemplo de Evento Intermediário de Condição sem Interrupção de Fluxo

Neste exemplo, têm-se as três formas de se representar o Evento Intermediário de


Condição: fixando-o no Subprocesso Expandido, na Atividade e no Subprocesso minimizado.
Nas três formas, as Atividades são executadas em paralelo à principal. Se a informação não
chegar durante a execução, o fluxo do Processo principal segue normalmente (não há
interrupção).

31
2.3.7 Evento de Mensagem

O Evento de Mensagem (Message Event) é utilizado para troca de mensagens


eletrônicas entre Processos, com destinatário definido, sem qualquer intervenção humana,
contendo a informação trafegada dentro da sequência do Processo.

Este evento não deve ser confundido com a troca de e-mails (que utiliza Evento de
Serviço), pois este implica a realização de outras Atividades/tarefas que necessitam ser
identificadas no Processo a fim de evitar a camuflagem de importantes pontos de falha de
comunicação, handoffs, gargalos e quebras. Nesta situação o analista de Processos passa a
ter dificuldades para identificar problemas de retrabalho, incapacidade e desperdício no
Processo.

2.3.7.1 Evento Intermediário de Envio de Mensagem

O Evento Intermediário de Envio de Mensagem (Message Intermediate Throw Event)


é semelhante ao elemento visto anteriormente, com uma diferença: realiza o envio de
mensagem (entre o início e o fim) de um Processo para outro (destinatário definido).

A Figura 49 apresenta a notação desse elemento (figura cheia de um envelope).

Figura 49. Evento Intermediário de Envio de Mensagem

Na Figura 50 tem-se um exemplo de Processo de negócio contendo um Evento


Intermediário de Envio de Mensagem.

Figura 50. Evento Intermediário de Envio de Mensagem

Neste exemplo, depois de finalizada a execução do Subprocesso Expandido, uma


mensagem é enviada a outro Processo pré-definido sem qualquer intervenção humana,
informando que o Planejamento de Férias já foi realizado.

32
2.3.7.2 Evento Final de Envio de Mensagem

O Evento Final de Envio de Mensagem (Message End Event) é utilizado para enviar
uma mensagem ao término de uma etapa do Processo ou de todo o Processo (entrega de
resultados).

Este evento possui linhas espessas (assim como todos os eventos de fim). A Figura 51
apresenta a notação desse elemento (figura cheia de um envelope).

Figura 51. Evento Final de Envio de Mensagem

Na Figura 52 tem-se um exemplo de Processo de negócio contendo um Evento Final


de Envio de Mensagem.

Figura 52. Exemplo de Evento Final de Envio de Mensagem

Neste exemplo, ao concluir a execução do Processo, o sistema envia mensagem para


um destinatário pré-definido informando que a programação de férias foi liberada, ou seja,
as unidades setoriais poderão dar continuidade aos Processos relacionados a este assunto
ao receber a mensagem (Evento de Início ou Intermediário).

2.3.7.3 Evento Inicial de Recebimento de Mensagem

O Evento Inicial de Recebimento de Mensagem (Message Start Event) é utilizado para


iniciar um Processo sempre que determinada mensagem for recebida de outro Processo. A
Figura 53 apresenta a notação desse elemento.

Figura 53. Evento Inicial de Recebimento de Mensagem

33
Na Figura 54 tem-se um exemplo de Processo de negócio contendo um Evento Inicial
de Recebimento de Mensagem.

Figura 54. Exemplo de Evento Inicial de Recebimento de Mensagem

Neste exemplo, uma mensagem sobre planejamento de férias é recebida pelo


sistema, dando início à programação de férias (execução da primeira Atividade).

2.3.7.4 Evento Intermediário de Recebimento de Mensagem

O Evento Intermediário de Recebimento de Mensagem (Message Intermediate Catch


Event) é utilizado para receber mensagens que chegam entre o início e o final de um
Processo. Esse evento ficará parado aguardando a chegada de uma determinada mensagem,
o que pode representar um atraso no andamento do Processo (Figura 55).

Figura 55. Evento Intermediário de Recebimento de Mensagem

Na Figura 56 tem-se um exemplo de Processo de negócio contendo um Evento


Intermediário de Recebimento de Mensagem.

Figura 56. Evento Intermediário de Recebimento de Mensagem

34
Neste exemplo, o Processo se inicia com um evento temporal, ou seja, no 1º dia útil
de cada ano, uma instância do Processo é acionada e, após execução da primeira Atividade,
o Evento Intermediário de Recebimento de Mensagem interrompe temporariamente a
continuidade do Processo até que a mensagem de “Planejamento de Férias” (enviada por
outro Processo) seja recebida automaticamente, permitindo a execução do Subprocesso
Expandido.

2.3.8 Evento de Link

O Evento de Link (Link Event) é utilizado apenas entre o início e fim de um Processo
com a finalidade de fazer uma conexão de uma ponta do Processo a outra do mesmo
Processo (é quebrado em razão de sua extensão).

Esse evento funciona como um elemento de ligação de um mesmo Processo


(sequência implícita), não sendo permitido seu uso para fazer a comunicação entre
Processos diferentes (deve-se usar Evento de Sinal, de Condição ou de Mensagem).

O Evento Intermediário de Envio de Link (Link Intermediate Throw Event) faz a quebra
de sequência de fluxo, indicando que a continuação deste está em outro ponto. Seu
elemento é representado na Figura 57.

Figura 57. Evento Intermediário de Envio de Link

O evento Intermediário de Recebimento de Link (Link Intermediate Catch Event)


indica o ponto de continuação de um mesmo Processo. Seu elemento é representado na
Figura 58.

Figura 58. Evento Intermediário de Recebimento de Link

Na Figura 59 tem-se um exemplo de Processo de negócio que teve uma quebra de


sequência de fluxo, sendo necessário utilizar um Evento Intermediário de Envio de Link e um
Evento Intermediário de Recebimento de Link para representar corretamente o mapa.

35
Figura 59. Exemplo de Evento Intermediário de Envio e Recebimento de Link

Note que na primeira sequência do mapa não se tem um Evento de Fim do Processo,
pois trata-se de um Evento Intermediário de Envio de Link indicando que a continuação está
em outro ponto do diagrama do mesmo Processo (houve uma quebra). Da mesma forma, na
segunda sequência, não se tem um Evento de Início, mas sim um Evento Intermediário de
Recebimento de Link indicando que se trata de uma continuação de uma sequência anterior.

2.3.9 Evento Final de Término

O Evento Final de Término (Terminate End Event) é utilizado para encerrar o Processo
(ou Subprocesso), mesmo quando houver Atividades sendo executadas em paralelo. Este
evento não emite nenhum sinal ao seu término.

Quando o fim do Processo ou Subprocesso é alcançado, imediatamente todo o


evento é finalizado, ou seja, caso existam Atividades sendo executadas em paralelo, estas
também serão finalizadas. No caso de Subprocesso, esse evento finaliza somente o
Subprocesso e não o processo principal.

Esse evento deve ser utilizado com muita cautela, pois pode encerrar Atividades
ainda em execução. Seu elemento é representado na Figura 60.

36
Figura 60. Evento Final de Término

Na Figura 61 tem-se um exemplo de Processo de negócio que finaliza por um Evento


Final de Término.

Figura 61. Exemplo de Evento Final de Erro

Neste exemplo, tem-se um evento paralelo ao fluxo principal que é acionado após
recebimento de um sinal (“Programação de férias na Unidade Setorial”). Se as Atividades
paralelas ainda estiverem sendo executadas e o fluxo principal tenha sido concluído, as
Atividades paralelas são finalizadas, independente de sua conclusão, tendo em vista que o
Evento Final de Término força tal situação.

2.3.10 Evento Final de Erro

O Evento Final de Erro (Error End Event) indica que o fluxo do Processo (ou
Subprocesso) não entregou resultados como previsto em razão de uma recusa ou ausência
de informações. Ao ser acionado, o Evento Final de Erro será recebido por um Evento
Intermediário do mesmo tipo que disparará um caminho de exceção ou outro fim do
processo.

Quando ocorre no Subprocesso, o Evento Final de Erro finaliza somente o


Subprocesso, e seu resultado, deve ser recebido por um evento intermediário que disparará
um caminho de exceção do Processo principal. Seu elemento é representado na Figura 62.

Figura 62. Evento Final de Erro

Na Figura 63 tem-se um exemplo de Processo de negócio que finaliza por um Evento


Final de Erro.

37
Figura 63. Exemplo de Evento Final de Erro

Neste exemplo, o fluxo que trata da programação de férias na unidade setorial


(Subprocesso Expandido), em que cada servidor público manifesta sua vontade, é
interrompido em razão de seu falecimento. Não faz sentido definir uma programação para
um servidor que faleceu.

Na Figura 64 tem-se um exemplo de Subprocesso que finaliza por um Evento Final de


Erro e dispara um Evento Intermediário no Processo principal.

Figura 64. Exemplo de Evento Final de Erro envolvendo Subprocesso

38
2.4 DESVIOS (GATEWAYS)

O desvio é considerado uma informação já registrada na execução do Processo para


definir a sequência do fluxo. É representado por um losango contendo em seu interior um
símbolo com o tipo de desvio estabelecido.

O Poder Executivo do Governo do Estado de Santa Catarina utiliza três tipos de


desvios para representar o processo em BPMN:

Figura 65. Tipos de Desvios Utilizados

2.4.1 Desvio ou Desvio Exclusivo

No Desvio Exclusivo (Exclusive Gateway) só é possível seguir um único desvio


(caminho) dentre as alternativas estabelecidas. Este elemento é representado por um
losango com um “X” em seu interior e evidencia o operador lógico “OU Exclusivo”.

A Figura 66 traz um exemplo de Processo que utiliza Desvio Exclusivo.

Figura 66. Exemplo de Processo com Desvio Exclusivo

No exemplo apresentado tem-se um Processo de Solicitação de Material. A primeira


Atividade (Autorizar Solicitação), quando executada, registra a informação quanto à
autorização ou não da solicitação. Se autorizada, a solicitação segue o caminho principal até

39
conclusão de seu atendimento. Caso a solicitação tenha sido negada tem-se um desvio no
fluxo do Processo que conduz à Atividade “Comunicar Solicitante” sobre tal decisão e, na
sequência, o Processo é encerrado. As setas (Fluxos Sequenciais) que saem do Desvio
indicam a condição para seguir por tal caminho: seta com um pequeno corte representa o
caminho padrão (ou Fluxo Sequencial Default); e a seta “Autorização Negada” representa a
exceção (sem corte na seta).

Quando há mais de dois desvios que, ao serem finalizados, retomam para um ponto
em comum (Subprocesso ou Atividade), recomenda-se para fins estéticos, utilizar após
Desvio Exclusivo, Atividades e/ou Subprocessos outro Desvio com o mesmo tipo definido
anteriormente (exemplo na Figura 67).

Figura 67. Exemplo de Processo com mais de dois Desvios Exclusivos

40
2.4.2 Desvio Inclusivo

O Desvio Inclusivo (Inclusive Gateway) tem a forma de um losango contendo em seu


interior um círculo. É utilizado quando um ou mais desvios (caminhos) podem ser tomados
desde que a informação tenha sido recebida e a condição seja verdadeira. Para ilustrar, as
Figuras 68 e 69 apresentam exemplos de Processos com emprego de Desvio Inclusivo.

Figura 68. Exemplo de Processo com dois Desvios Inclusivos

Figura 69. Exemplo de Processo com mais de dois Desvios Inclusivos

41
Na Figura 69 tem-se um exemplo de um processo com mais de dois Desvios
Inclusivos (permite mais de um desvio ao mesmo tempo). No Mapa apontado como não
recomendado tem-se a utilização de apenas um Gateway, isso implica dizer que a Atividade
que antecede o Evento de Fim seria executada tantas vezes quanto o número de condições
verdadeiras (quantidade de Desvios). No Mapa apontado como recomendado isso não
acontece, pois enquanto todas as Atividades/Subprocessos (com condição verdadeira) não
são finalizados, a Atividade que antecede o Evento de Fim não será iniciada.

Nos Processos automatizados, o BPMS permite a execução de mais de uma Atividade ao


mesmo tempo (desde que a condição seja verdadeira) e aguarda o final de todos os
resultados de todos os caminhos abertos para posteriormente uni-los a fim de dar
continuidade ao fluxo do Processo.

2.4.3 Desvio Paralelo

No Desvio Paralelo (Parallel Gateway) todos os caminhos preestabelecidos serão


iniciados ao mesmo tempo (não depende de condição). Esse elemento contribui para a
redução do tempo quando possível sua utilização.

Seu elemento é representado por um losango contendo em seu interior um sinal de


“+”. A Figura 70 traz um exemplo de Processo com emprego do Desvio Paralelo.

Figura 70. Exemplo de Processo com Desvios Paralelos

Nos Processos automatizados, o BPMS permite a execução de mais de uma


Atividade ao mesmo tempo e aguarda o final de todos os resultados de todos os caminhos
paralelos abertos para posteriormente uni-los a fim de dar continuidade ao fluxo do
Processo.

42
3. OBJETOS DE CONEXÃO (CONNECTING OBJECTS)

Os Objetos de Conexão (Connecting Objects) tem a finalidade de ligar os elementos


da notação (Piscinas e Objetos de Fluxo). São tipos de Objetos de Conexão:

Figura 71. Tipos de Objetos de Conexão

3.1 FLUXO DE SEQUÊNCIA NORMAL

Em BPMN, um Fluxo de Sequência é um objeto de ligação/conexão entre elementos


da notação que direcionam o fluxo e a passagem das informações (dados) do Processo.
Evidencia a relação existente entre os elementos do Processo. A Figura 72 traz um exemplo
de seu uso.

Figura 72. Exemplo de Processo com Fluxos de Sequência

3.2 FLUXO DE SEQUÊNCIA PADRÃO

O Fluxo de Sequência Padrão (Default) é utilizado para indicar o caminho padrão do


fluxo, ou seja, o caminho com maior ocorrência no fluxo (“o caminho feliz”). Este elemento é
representado após um Desvio com várias condições, sendo uma delas definida como padrão.
Indica o caminho desejável ao Processo.

43
Se o Desvio for Exclusivo, tem-se a indicação de dois ou mais caminhos (há apenas
um caminho possível), sendo o principal definido como Fluxo de Sequência Padrão. A Figura
73 traz um exemplo de sua utilização.

Figura 73. Exemplo de Processo com Fluxo de Sequência Padrão após Desvio Exclusivo

Neste exemplo, após execução da Atividade 1, que gerou informações para definir
qual desvio seguir, o BPMS verifica se a autorização foi negada. Sua confirmação implica a
execução da Atividade 5, caso contrário, deve-se executar o Fluxo de Sequência Padrão
(Default).

Se o Desvio for Inclusivo, tem-se a indicação de dois ou mais caminhos possíveis


(pode existir mais de um caminho verdadeiro), sendo que um deles será executado sempre
quando indicado com Fluxo de Sequência Padrão. A Figura 74 demonstra seu uso.

Figura 74. Exemplo de Processo com Fluxo de Sequência Padrão após Desvio Inclusivo

Neste exemplo, após execução da primeira Atividade (que gerou informações), o


BPMS verifica se a condição dos caminhos A e B é verdadeira. Caso positivo, o Subprocesso
e/ou Atividade serão executados concomitantes à Atividade preestabelecida no caminho

44
padrão (Default). A Atividade alocada no caminho padrão sempre será executada mesmo
que a condição dos caminhos A e B seja falsa.

3.3 FLUXO DE MENSAGEM

O elemento de BPMN denominado Fluxo de Mensagem é utilizado para evidenciar a


troca de informações entre elementos que se encontram em Processos/Piscinas diferentes.

Sua representação gráfica é semelhante ao Fluxo de Sequência, a diferença é que a


linha é tracejada.

Figura 75. Exemplo de Processo com Fluxo de Mensagem

Neste exemplo, o objeto Fluxo de Mensagem só pode ser conectado diretamente na


piscina ou no Evento ou Atividade com o tipo que permita a troca de mensagens.

45
4. ARTEFATOS

A representação gráfica de Artefatos (Artifacts) no Processo serve para tratar de uma


situação específica e manter um entendimento.

4.1 ANOTAÇÃO DE TEXTO

Este elemento serve para destacar pontos onde é interessante manter registros
visuais sobre alguma peculiaridade do Processo, ou seja, uma anotação ou observação.

A Anotação de Texto é um mecanismo de informação adicional para facilitar a leitura


gráfica do processo. A Figura 76 destaca a Anotação de Texto vinculada a uma Atividade do
Processo.

Figura 76. Representação Gráfica da Anotação de Texto

4.2 REFERÊNCIA DE OBJETO DE DADOS

A Referência de Objeto de Dados não tem influência direta sobre o fluxo de


sequência ou fluxo de mensagem do Processo e serve para evidenciar que um documento é
produzido, editado ou consultado ao longo do trabalho.

A Figira 77 traz a representação gráfica da Referência de Objeto de Dados, que se


assemelha a uma folha de papel em branco com o canto superior direito dobrado.

Figura 77. Representação Gráfica da Referência de Objeto de Dados

46
Um Objeto de Dados pode ser eletrônico ou físico, e sua utilização no Processo é
importante para esclarecer o momento ao qual as informações são cruciais para o correto
funcionamento do processo.

4.3 REFERÊNCIA DE BANCO DE DADOS

A Referência de Banco de Dados fornece um mecanismo para as Atividades, para


recuperar ou atualizar informações armazenadas que persistirão além do escopo do
Processo.

O Banco de Dados pode ser visualizado em uma ou mais partes ao longo do Processo.
Sua representação gráfica se assemelha a um cilindro com duas linhas paralelas localizadas
no interior, conforme visto na Figura 78.

Figura 78. Representação Gráfica da Referência de Banco de Dados

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAPOTE, Gart. Medição de valor de Processos para BPM. 1. ed. Rio de Janeiro: Gart Capote,
2013

BALDAM, Roquemar, VALLE, Rogério, ROZENFELD, Henrique. Gerenciamento de Processos


de Negócio – BPM: uma referência para implantação prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014,

BRASÍLIA. Manual de gestão por Processos / Secretaria Jurídica e de Documentação/


Escritório de Processos Organizacionais do MPF. - Brasília: MPF/PGR, 2013.

CAMUNDA. The Camunda BPM Manual. Disponível em


<https://docs.camunda.org/manual/7.5/>. Página visitada em 15 de novembro de 2016.

IPROCESS. http://blog.iprocess.com.br/tag/bpmn-avancado. Página visitada em 09/03/2018.

LUCIDCHART. https://www.lucidchart.com/pages/pt/tarefas-atividades-bpmn. Página


visitada em 09/03/2018.

Object Managemento Group. BPMN v 2.0. Disponível em http://www.bpmn.org/. Página


visitada em 09 de março de 2018.

PROJELER. http://www.projeler.com.br/ Página visitada em 06 de março de 2018.

SILVER, Bruce. BPMN Method and Style. Second Edition, whith BPMN Implemente’s Guide.
Cody-Cassidy Press, Altadena, USA.

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