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Processos
Ferramentas de Qualidade
3
Módulo
Estratégia e Planejamento
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Conteudista/s
Eduardo Caldas Rossi, 2021.
Diretoria de Desenvolvimento Profissional.
Enap,
Enap, 2021
2021
Fundação
Fundação Escola
Escola Nacional
Nacional de
de Administração
Administração Pública
Pública
Diretoria de Desenvolvimento Profissional
Diretoria de Desenvolvimento Profissional
SAIS
SAIS -- Área
Área 2-A
2-A -- 70610-900
70610-900 —
— Brasília,
Brasília, DF
DF
Sumário
Unidade 1: Mapeamento de Processos...............................................4
Referências ...................................................................................................................... 18
2.1.6 Consenso................................................................................................................. 31
2.1.10 Fluxograma........................................................................................................... 38
2.1.12 Estratificação......................................................................................................... 40
2.1.13 Histograma............................................................................................................ 41
Referências ...................................................................................................................... 47
Módulo
3 Ferramentas de Qualidade
Vamos terminar nossa viagem com muito conhecimento na bagagem, não é mesmo?
Evento
Há uma série de ícones que podem ser acrescentados no centro do círculo, seja ele inicial,
intermediário ou final. Estes símbolos qualificam os eventos. Veja os elementos a seguir:
Há diversos ícones que podem ser inseridos no interior do evento, e cada um trará um
significado diferente.
Eventos de Início
Mensagem de Início
Temporizador de Início
Regra de Início
O sinal de início será utilizado quando houver uma comunicação, seja ela
entre os níveis do processo, entre os pools ou entre os diagramas
Múltiplo Início
Tipo Nenhum
Esse é o tipo usual para início de processo, quando não incorrer em nenhum
dos tipos anteriores.
Eventos de Início.
Fonte: UFMG (2019, p. 6)
Eventos Intermediários
Mensagem de Início
Temporizador
Regra
Compensação
A compensação é utilizada quando o processo tiver que passar por
um rollback (retorno de uma condição estável anterior).
Sinal
Múltiplo
Eventos Intermediários.
Fonte: UFMG (2019, p. 7).
Eventos de Fim
Mensagem de Fim
Sinal de Fim
Esse evento mostra que quando chegar no fim, um sinal será enviado a um
ou mais eventos.
Terminativo
Tipo Nenhum
Esse é o tipo usual para finalizar o processo, quando não incorrer em ne-
nhum dos tipos anteriores.
Eventos de Fim.
Fonte: UFMG (2019, p. 8).
Boas Práticas
Termo genérico para designar as ações que as organizações executam. Elas podem ou
não ser automatizadas, e o que define a possiblidade de automatização é a necessidade
da intervenção humana para dar prosseguimento ao fluxo.
As atividades são, em geral, sinalizadas por um retângulo da cor azul. Elas podem ser
classificadas como:
Atividade
Atividade-Tarefa
-subprocesso
Neste último, para diferenciar do primeiro, utiliza-se o símbolo “+” dentro de um quadrado
no centro inferior do retângulo.
Semelhantemente à representação dos eventos, há uma série de ícones que podem ser
acrescentados ao interior do retângulo para qualificar as atividades. Os elementos mais
comuns estão demonstrados no quadro a seguir:
Tarefa de Serviço
Tarefa de Loop
O loop (expressão booleana) indica que uma atividade deverá ser repetida
até que uma condição estabelecida anteriormente seja cumprida. Exemplo:
seja a expressão "O produto passou no teste?". Se for falsa, a atividade se
repetirá até que essa condição seja verdadeira. Quando for verdadeira, o
processo prosseguirá o fluxo.
Atividades-Subprocessos
Tipo Incorporado
Tipo Loop
Indica que o subprocesso será repetido até que uma condição estabelecida
seja cumprida.
Atividades – Subprocessos.
Fonte: UFMG (2019, p. 10).
Quadro – Decisores
Uma Decisão é usada para definir que rumo o fluxo vai seguir e para con-
trolar as suas ramificações dos fluxos de sequência. A forma gráfica é um
quadrado com as pontas alinhadas horizontal e verticalmente. O interior do
quadrado indica o tipo de comportamento da decisão.
Gateway Paralelo
Quadro – Decisores.
Fonte: UFMG (2019, p. 10-11).
Conectores
Boas Práticas
Piscinas e Raias
Este nome, como se imagina, é inspirado pelas piscinas de natação e suas raias: uma
piscina agrupa o fluxograma de processos realizados dentro da mesma empresa, ou
seja, processos internos.
Nos casos em que há etapas realizadas fora da instituição, ou seja, por terceiros,
cria-se uma outra piscina representando o ente, porém sem detalhar as atividades
do processo. Estes são denominados processos abstratos.
Agente externo.
Elaboração: CEPED/UFSC (2022).
Você chegou ao final desta unidade de estudo. Caso ainda tenha dúvidas, reveja o
conteúdo e se aprofunde nos temas propostos.
MENDOZA, Luis E.; CAPEL, Manuel I.; PEREZ, María. A. (2012). Conceptual framework
for business processes compositional verification. Information and Software
Technology, [S.L.], v. 54, n. 2, p. 149-161. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/j.
infsof.2011.08.004. Acesso em: 07 fev. 2022.
Ao final desta unidade, você será capaz de identificar e aplicar as ferramentas de gestão
e de qualidade.
Oficina de ferramentas.
Fonte: Barn Images/Unsplash.
Não há limites para a quantidade de ferramentas que podem ser utilizadas na análise
e melhoria de processos. No entanto, para o uso eficaz de todas elas, é necessário
conhecimento e prática.
A análise SWOT foi elaborada nas décadas de 1960 e 1970 pelo norte-americano
Albert Humphrey. A partir de um projeto de pesquisa para a Universidade de Stanford,
Humphrey criou uma das ferramentas mais utilizadas no mundo dos negócios atual.
Tendo em vista que essa análise, tanto nas empresas privadas quanto nas públicas,
normalmente apresenta informações sensíveis sobre a organização, assim como a
interpretação dos gestores em relação ao mercado, o documento com os detalhes
costuma ser restrito ou sigiloso.
Plan (planejar):
Primeira etapa do ciclo. Nesse momento, os objetivos se tornam claros e as
estratégias são colocadas no papel. No planejamento, o cenário ou problema é
analisado e, diante disso, será construído um plano contendo as atividades que se
pretende realizar. É no estágio de implementação do plano que é determinado o
que será feito, os responsáveis e quando deverá ser feito.
Do (executar):
A etapa de execução é a mais importante do ciclo, pois, sem sua realização, não
é possível avançar para as etapas seguintes. Para iniciar, é fundamental que o
planejamento esteja finalizado: assim, tudo o que precisa ser feito estará claro para
todos os envolvidos.
Cabe destacar que, antes de iniciar a execução, deve-se preparar ou adquirir todos materiais
ou ferramentas necessários, evitando futuros entraves na condução das atividades.
Ressalta-se igualmente que todos os pontos a serem verificados devem ter sido
estabelecidos na etapa de planejamento. Somente assim será possível identificar
quais resultados foram positivos e quais ainda precisam de aprimoramento.
Action (atuar):
Nessa etapa, as ações são executadas de acordo com o que foi aprendido nas fases
anteriores. Se o resultado esperado na fase de planejamento não foi atingido, a
equipe responsável deve considerar a possibilidade de recomeçar o ciclo, porém,
com uma visão nova. No entanto, caso as atividades tenham sido bem-sucedidas, é
a hora de padronizar o processo e adotar as lições aprendidas.
Intervenção humana.
Fonte: Freepik. Elaboração: CEPED/UFSC (2022).
Risco Risco
Catastrófico 5 Risco Alto Risco Crítico Risco Crítico
Moderado Crítico
Risco Risco
Grande 4 Risco Alto Risco Alto Risco Crítico
Moderado Crítico
IMPACTO
1 2 3 4 5
PROBABILIDADE
Brainstorming.
Elaboração: CEPED/UFSC (2022).
Brainwriting.
Elaboração: CEPED/UFSC (2022).
É desejável que as decisões sejam tomadas mediante consenso, mas, para utilização
desse método, devem ser considerados os seguintes aspectos:
A Ferramenta GUT foi desenvolvida por Charles Kepner e Benjamin Tregoe (1981) com
objetivo de auxiliar na resolução de problemas complexos das indústrias americanas e
japonesas. Essa ferramenta é uma matriz de priorização de problemas a partir da análise
feita, considerando três critérios: Gravidade, Urgência e Tendência. Conheça cada um deles:
G U T
Este critério analisa o impacto Este critério analisa o prazo, Este critério analisa o
do problema caso ele ocorra. o tempo disponível ou potencial de crescimento ou
Esta análise pode considerar necessário para resolver o a probabilidade do problema
alguns aspectos, como: problema analisado. Quanto se tornar maior com o passar
tarefas, pessoas, resultados, maior a urgência, menor do tempo. É a avaliação da
processos, organizações será o tempo disponível para tendência de crescimento,
etc. Deve-se considerar seus resolver esse problema. É redução ou desaparecimento
efeitos a médio e longo prazo, recomendado que seja feita do problema. Recomenda-se
caso o problema em questão a seguinte pergunta: “A fazer a seguinte pergunta:
não seja resolvido. resolução deste problema ”Se eu não resolver esse
pode esperar ou deve ser problema agora, ele vai piorar
realizada imediatamente?” lentamente ou bruscamente?”
NECESSIDADE DE AÇÃO
1 EXTREMAMENTE GRAVE 1 IMEDIATA 1 IRÁ PIORAR RAPIDAMENTE
Matriz GUT.
Elaboração: CEPED/UFSC (2022).
Problema 1 4 2 2 16 4º
Problema 2 5 3 4 60 2º
Problema 3 2 2 5 20 3º
Problema 4 1 1 4 4 5º
Problema 5 4 5 4 80 1º
Caso
Matriz GUT.
Fonte: UNIFESSPA (2020, p. 46).
• O que é feito?
O Que • O que é consumido?
Solução prioritária
4Q1P0C AÇÃO
COMO (método)
Tabela 5W2H.
Elaboração: CEPED/UFSC (2022).
A figura a seguir ilustra como a técnica pode ser utilizada. É importante ressaltar que
nem sempre é necessário fazer as cinco perguntas: podem ser menos ou mais, desde
que se consiga encontrar a causa-raiz.
Causa 1.1 Causa 1.2 Causa 2.1 Causa 3.1 Causa 3.2
Por quê?
Causa 1.1.1 Causa 2.1.1 Causa 2.1.2
Árvore de Problemas.
Fonte: Campos, Abegão, Delamaro (2002, p. 27).
2.1.10 Fluxograma
A partir dessa análise, surgiu a ideia de que 80% dos problemas têm
origem em 20% das causas. Isso levou ao desenvolvimento da Regra
80/20, Curva ABC, Diagrama de Pareto ou Análises de Pareto. Essa
teoria pode ser utilizada não apenas na economia, mas também na
gestão de processos.
Em ambientes organizacionais, as análises têm por objetivo indicar que uma grande
parcela dos problemas com os quais gestores lidam diariamente tem origem em causas
específicas. Sem um exame do que geram os problemas, é difícil identificar de forma
clara os desafios enfrentados pela organização. No entanto, conhecendo a causa, os
dirigentes podem direcionar os esforços para solução que alcance o cerne da questão.
Assim, as Análises de Pareto fornecem informações valiosas para o desenvolvimento de
estratégias mais assertivas, soluções eficazes e duradouras e para evitar a ocorrência
de novas crises.
Diagrama de Pareto.
Fonte: Sirtoli et al. (2019, p. 3).
2.1.12 Estratificação
Folha de verificação
As folhas de verificação são ferramentas de fácil compreensão e aplicação. Elas são
utilizadas para auxiliar equipes e gestores a compreenderem com mais precisão a
frequência com que determinados eventos acontecem, possibilitando transformar
opiniões e percepções empíricas em fatos ou dados concretos.
Na preparação de uma folha de verificação devem ser incluídos, sempre que possível,
os seguintes itens:
A partir dessa análise, foi possível elaborar um relatório para os dirigentes do órgão,
apresentando os fatos e propostas de melhorias. Aos poucos, com as mudanças nos
processos internos das unidades, a credibilidade do órgão aumentou e recebimento
de demandas contendo erros diminuiu. Essa classificação possibilitou ainda identificar
irregularidades sistemáticas e até mesmo possíveis crimes sendo cometidos.
Carta de controle
As cartas de controle são ferramentas que utilizam representações gráficas de dados
coletados em um determinado período para identificar padrões que ocorrem ao longo
desse período. Ela determina algumas faixas, estatisticamente determinadas, para
analisar o processo. São elas: linha superior (limite superior de controle), linha inferior
(limite inferior de controle) e linha média do processo (limite central). A depender do
processo analisado, pode haver mais linhas de controle superior ou inferior.
• os analistas da área tinham uma preferência para tirar férias nos meses
de janeiro, junho e julho, pois muitos eram pais de filhos em idade escolar.
Ao analisar o gráfico, é possível identificar que, depois dos ajustes realizados pela
diretoria, foi possível reduzir o tempo médio de análise no período mais crítico:
• planejamento.
Efeito
Causa C Causa D
Que bom que você chegou até aqui! Agora é hora de você testar seus conhecimentos.
Então, acesse o exercício avaliativo que está disponível no ambiente virtual. Boa sorte!
MENDOZA, Luis E.; CAPEL, Manuel I.; PEREZ, María. A. (2012). Conceptual framework
for business processes compositional verification. Information and Software
Technology, [S.L.], v. 54, n. 2, p. 149-161. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/j.
infsof.2011.08.004. Acesso em 07 fev. 2022.