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Período Pré-Científico
O homem primitivo, no início do desenvolvimento humano, utilizou para sua
sobrevivência todos os instrumentos que atendiam às suas necessidades, construídos
com galhos de árvores, ossos, pedras brutas e trabalhadas, dentes, chifres, todos eles
materiais obtidos diretamente da natureza. Pode-se afirmar que, neste período,
praticamente não havia conhecimento químico envolvido.
período paleolítico
período neolítico
Dessa civilização surgiu a palavra Química, originada de Khemeia que, por sua
vez se originou da palavra Kham, nome do Egito Antigo.
Início das operações metalúrgicas, utilização de ouro e cobre nativos, uso da prata
e das ligas de ouro e prata, obtenção de cobre e chumbo a partir de seus minérios,
desenvolvimento das técnicas de fundição.
A Química, como ciência, passou então a ter novos rumos.O povo egípcio, como
outros na Antiguidade, soube d
esenvolver e aperfeiçoar técnicas no aproveitamento de metais, resinas e óleos
vegetais e animais. Esses povos, além de dominar tudo o que existia sobre metalurgia,
sabiam fabricar objetos de vidro e de cerâmica, corantes, cosméticos e perfumes. Até
mesmo a técnica de fermentação era conhecida, como atesta a fabricação da cerveja.A
Química, como ciência, não existiu na Grécia antiga. Entretanto deve-se notar
que, mesmo sem serem identificados, já eram conhecidos (desde épocas anteriores)
uma série de treze elementos químicos: antimônio (Sb), arsênio (As), bismuto (Bi),
carbono (C), chumbo (Pb), cobre (Cu), enxofre (S), estanho (Sn), ferro (Fe), mercúrio
(Hg), ouro (Au), prata (Ag) e zinco (Zn), bem como algumas ligas (bronze-cobre e
estanho, e latão-cobre e zinco).Os filósofos gregos, em suas especulações sobre o
Universo, começaram a desenvolver diversas teorias sobre a composição da matéria e
do cosmo. As ideias que tiveram maior impacto sobre o desenvolvimento futuro da
ciência moderna concentram-se em duas teorias sobre a constituição da matéria, o
Atomismo e a Teoria dos Quatro Elementos.
, mesmo que os gregos não tenham sido capazes de introduzir o espírito cientifico
no domínio da Química, promoveram o progresso no pensamento humano e, dessa
forma, foram importantes para a Química prática que estava por vir
.A Alquimia
Apesar de ser uma prática associada á Idade Média, a alquimia foi praticada na
Mesopotâmia, Egito Antigo, Mundo Islâmico, América Latina pré-histórica, China,
Coréia, Kiev e Europa, e até mesmo entre os aborígenes. Apesar de essa prática
possuir mais atributos ligados á religião do que à ciência, a ela é atribuída o caráter de
“proto-ciência”.
Pode-se dizer que a alquimia é a mãe da Química Moderna, pois, além de
favorecer o desenvolvimento das ciências, principalmente da Química, favoreceu a
descoberta de diversas substâncias e métodos científicos
Iatroquímica
A Iatroquímica ficou conhecida como o ramo da Química ligada à Medicina o que,
atualmente, seria chamada de Química Medicinal e tinha como foco principal o
preparo de medicamentos e a explicação de doenças. A Iatroquímica surgiu quando
alquimistas começaram a defender a utilização de suas técnicas na Medicina e na
produção de remédios, nasceu na Suíça m 1493 e faleceu em 1441. Era um alquimista
e iatroquímico, e o maior contribuidor para o aprimoramento das práticas da
Medicina, principalmente com seu aspecto farmacológico. Tanto que muitos dos
compostos inorgânicos que ele pesquisa e utilizava em suas pesquisas permaneceram
nas farmácias modernas, como os sais de zinco e cobre.Posteriormente Johann Baptist
Van Helmont (1579-1644) promoveu um grande movimento, com bases cientificas, a
favor da Iatroquímica, mas sem nenhuma ligação com os trabalhos de Paracelso.Jean
Beguin (1550-1620), um dos mais conhecidos seguidores de Paracelso, escreveu o
primeiro livro didático de Química, Tyrocinium Chymicum (1610), e Éléments de
Chimie (1615), que mereceu seis edições em latim e francês, além de uma em inglês.