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Legislação Avulsa
Índice
Assunto Páginas
Aplicação das taxas de IVA nas Regiões Autónomas – Decreto-Lei n.º 347/85, de 23-08 Revogado em 2022 8
Isenção n.º 20 do art.º 9.º do CIVA – Despacho Normativo n.º 118/85, de 31-12 28
Isenção IVA transmissões bens bagagem pessoal para fora União Europeia - Decreto-Lei n.º 19/2017, de 14-02 55
Isenção IVA nas vendas mercadorias efectuadas a exportadores nacionais – Decreto-Lei n.º 198/90, de 19-06 37
Pagamento IVA nas importações através DP - Opção n.º 8 do artigo 27.º do CIVA – Portaria 215/2017, de 20.07 55
Reembolsos – Regime Normal – Obrigações declarativas – Despacho Normativo n.º 18-A/2010, de 01-07 22
Regime especial de tributação das vendas de peixe, crustáceos e moluscos efectuadas pelas lotas 1
Regime especial de tributação dos bens em segunda mão, objectos de arte, de colecção e antiguidades 4
Regime especial para sujeitos passivos não estabelecidos no Estado-membro de consumo ou não estabelecidos na
Comunidade que prestem serviços de telecomunicações, de radiodifusão e serviços prestados por via electrónica a 20
não pessoas que não sejam sujeitos passivos, estabelecidas ou domiciliadas na Comunidade.
Requisitos das faturas e documentos equivalentes – art.º 5.º Decreto-Lei n.º 198/90, de 19-06 36
Restituição à Igreja Católica e IPSS – Decreto-Lei n.º 20/90, de 13/01 – Tacitamente Revogado 30
Restituição às IPSS, às Forças Armadas, às forças e serviços de segurança e aos bombeiros – DL 84/2017, de 21/07 32
Regimes especiais do IVA aplicáveis aos sujeitos passivos que prestem serviços a pessoas que não sejam sujeitos
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passivos, efetuem vendas à distância e determinadas transmissões internas de bens –L 47/2020, de 24/08
Regime especial de tributação das vendas de peixe, crustáceos e moluscos efectuadas pelas lotas
(DL 122/88, 20-Abr)
Artigo 9.º
1 – O IVA correspondente às vendas de peixe, crustáceos e moluscos efectuadas pelas lotas será por estas entregue ao Estado, em
substituição dos pescadores ou armadores por conta de quem as vendas são efectuadas.
2 – A liquidação efectuada pelas lotas nos termos do número anterior não impedirá o exercício do direito à dedução do imposto
suportado a montante, por parte dos pescadores e armadores.
3 – O valor das operações a que se refere o presente artigo não será tomado em consideração para efeitos de aplicação aos pescadores e
armadores do disposto nos artigos 40º, 53º, 60º e 73º do CIVA.
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
2 – O imposto que tenha onerado as reparações, a manutenção ou outras prestações de serviços respeitantes aos bens sujeitos ao regime
especial de tributação da margem é, porém, dedutível, nos termos gerais do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado.
3 – O imposto liquidado pelo sujeito passivo revendedor nas transmissões de bens sujeitas ao regime especial de tributação da margem
não é dedutível pelo sujeito passivo adquirente, ainda que este destine esses bens à sua actividade tributada.
ARTIGO 6º - Facturas (requisito das)
1 – As facturas ou documentos equivalentes, emitidos pelos sujeitos passivos revendedores, relativos às transmissões efectuadas ao
abrigo do regime especial de tributação da margem, não podem discriminar o imposto devido e devem conter a menção «IVA-Bens em
segunda mão» ou «IVA-Objectos de arte, de colecção ou antiguidades», conforme os casos.
1 - As faturas relativas às transmissões efetuadas ao abrigo do regime especial de tributação da margem, emitidas pelos sujeitos passivos
revendedores, não podem discriminar o imposto devido e devem conter a menção 'Regime da margem de lucro - Bens em segunda mão',
'Regime da margem de lucro - Objetos de arte' ou 'Regime da margem de lucro - Objetos de coleção e antiguidades', conforme os casos.
[Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/01/2013]
2 – As transmissões sujeitas ao regime de tributação da margem devem ser escrituradas de modo a evidenciar os elementos que permitam
concluir a verificação das condições previstas no artigo 3º e dos elementos determinantes do valor tributável referidos no artigo 4º.
3 – Quando, no âmbito da sua actividade, o sujeito passivo aplique, simultaneamente, o regime geral do imposto sobre o valor
acrescentado e o regime especial de tributação da margem, deverá proceder ao registo separado das respectivas operações.
ARTIGO 7º - Opção pelo regime normal
1 – O sujeito passivo revendedor poderá optar pela liquidação do imposto nos termos gerais do Código do Imposto sobre o Valor
Acrescentado, em relação a cada transmissão sujeita ao regime especial de tributação da margem.
2 – Sempre que se verifique a opção a que se refere o número anterior, o sujeito passivo revendedor poderá deduzir, do imposto de que é
devedor, o imposto devido ou pago nas importações ou aquisições referidas no n.º 1 do artigo 5º.
3 – O direito à dedução a que se refere o número anterior nasce no momento em que se torna exigível o imposto devido pela transmissão
em relação à qual o sujeito passivo revendedor opta pela aplicação do regime geral do imposto sobre o valor acrescentado.
ARTIGO 8º - Isenções
1 – As transmissões de bens em segunda mão, de objectos de arte, de colecção ou de antiguidades, sujeitas ao regime especial de
tributação da margem, são isentas de imposto, quando efectuadas nos termos do artigo 14º do Código do Imposto sobre o Valor
Acrescentado.
2 – A isenção referida no número anterior confere direito a dedução do imposto que eventualmente tenha onerado as aquisições dos
respectivos bens e venha expresso na factura ou documento equivalente.
ARTIGO 9º - Vendas em leilão
1 – São ainda sujeitas a imposto sobre o valor acrescentado, segundo o regime especial de tributação da margem previsto neste diploma,
as transmissões de bens efectuadas por organizadores de vendas em leilão que actuem em nome próprio, nos termos de um contrato de
comissão de venda desses bens em leilão, por conta:
a) De qualquer pessoa que não seja sujeito passivo;
b) De outro sujeito passivo, desde que a transmissão feita por este seja isenta de imposto, ao abrigo do n.º 33 do artigo 9º do Código do
Imposto sobre o Valor Acrescentado ou de idêntica disposição legal vigente no Estado membro onde a transmissão dos bens seja
efectuada;
c) De outro sujeito passivo, desde que a transmissão feita por este tenha tido por objecto um bem de investimento e seja isenta de
imposto ao abrigo do artigo 53º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado ou de idêntica disposição legal vigente no Estado
membro onde a transmissão dos bens seja efectuada;
d) De outro sujeito passivo revendedor, desde que a transmissão feita por este seja sujeita a imposto nos termos do regime especial de
tributação da margem, previsto neste diploma, ou de idêntica regulamentação vigente no Estado membro onde seja efectuada a
transmissão.
2 – A transmissão dos bens do comitente para o sujeito passivo organizador de vendas em leilão, referida nas alíneas b), c) e d) do
número anterior, considerar-se-á efectuada no momento da realização da venda em leilão desses mesmos bens.
ARTIGO 10º - Valor tributável nas vendas em leilão
O valor tributável das transmissões de bens em segunda mão, de objectos de arte, de colecção ou antiguidades, efectuadas por
organizadores de vendas em leilão, de acordo com o disposto no artigo anterior é constituído pelo montante facturado ao comprador, nos
termos do artigo 12º, deduzido:
a) O montante líquido pago ou a pagar pelo organizador de vendas em leilão, determinado nos termos do artigo 11º; e
b) O montante do imposto devido pelo organizador de vendas em leilão, relativo à transmissão dos bens.
ARTIGO 11º - Valor a pagar pelo leiloeiro ao comitente
O montante líquido pago ou a pagar pelo organizador de vendas em leilão ao seu comitente é igual à diferença entre:
a) O preço de adjudicação do bem em leilão; e
b) O montante da comissão obtida ou a obter, pelo organizador de venda em leilão, do respectivo comitente, de acordo com o
estabelecido no contrato de comissão de venda.
ARTIGO 12º - Facturas nas vendas em leilão (requisitos das)
1 – O organizador de vendas em leilão deve fornecer ao comprador uma factura, ou documento equivalente, com indicação do montante
total da transmissão dos bens e em que se especifique, nomeadamente:
a) O preço de adjudicação do bem;
b) Os impostos, direitos, contribuições e taxas, com exclusão do próprio imposto sobre o valor acrescentado;
c) As despesas acessórias, tais como despesas de comissão, embalagem, transporte e seguro, cobradas pelo organizador ao comprador do
bem.
2 – As facturas ou documentos equivalentes, emitidos pelos sujeitos passivos organizadores de vendas em leilão, devem conter a menção
«IVA – Regime especial de venda de bens em leilão», sem discriminar o imposto sobre o valor acrescentado.
3 – O organizador de vendas em leilão a quem for transmitido o bem nos termos de um contrato de comissão de venda em leilão deve
apresentar um relatório ao seu comitente.
4 – O relatório referido no número anterior deve identificar os intervenientes no contrato e indicar, nomeadamente, o preço de
adjudicação do bem, deduzido o montante da comissão obtida ou a obter do comitente, substituindo a factura que este, no caso de ser
sujeito passivo, deveria entregar ao organizador da venda em leilão.
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
Artigo 8.º
As normas do presente diploma não se aplicam às prestações de serviços efectuadas pelas agências de viagens e organizadores de
circuitos turísticos em nome e por conta do cliente, as quais serão submetidas à disciplina geral do IVA.
Artigo 9.º
A disciplina do IVA será aplicável às prestações de serviços referidas neste diploma, na medida em que não se revelar contrária à
presente regulamentação (Decl. rect. publicada no DR, n.º 286/85, de 12 de Dezembro).
TAXAS - CIVA - REGIÕES AUTONOMAS – (DL 347/85, 23-Ago – Revogado pela alínea a) do n.º 1 do
art.º 329. º da Lei n.º 12/2022, de 27 de junho)
Artigo 1.º
1 - São fixados em 5 %, 10 % e 18 %, respetivamente, as taxas do imposto sobre o valor acrescentado a que se referem as alíneas a), b)
e c) do n.º 1 do artigo 18.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 394 -B/84, de 26 de
dezembro, a aplicar às transmissões de bens e prestações de serviços que se considerem efetuadas na Região Autónoma dos Açores e
nas importações cujo desembaraço alfandegário tenha lugar nesta Região. (Vigor a partir 01/01/2014 – L83-B/2013, 31/12)
1 - São fixadas em 4 %, 9 % e 18 %, respetivamente, as taxas do imposto sobre o valor acrescentado a que se referem as alíneas a), b) e
c) do n.º 1 do artigo 18.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 394 -B/84, de 26 de
dezembro, a aplicar às transmissões de bens e prestações de serviços que se considerem efetuadas na Região Autónoma dos Açores e
nas importações cujo desembaraço alfandegário tenha lugar nesta Região. (L 63-A/2015, 30.11 – vigor 01/07/2015)
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, as operações tributáveis considerar-se-ão localizadas no continente ou nas Regiões
Autónomas dos Açores e da Madeira, de acordo com os critérios estabelecidos pelo artigo 6.º do Código do Imposto sobre o Valor
Acrescentado, com as devidas adaptações.
3 - Não obstante o disposto no n.º 2, as prestações de serviços de transporte entre o continente e as Regiões Autónomas dos Açores e da
Madeira e vice-versa serão consideradas, para efeitos do presente diploma, como tributáveis no local do estabelecimento estável a
partir do qual são efectuadas.
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
b) Consideram-se ainda bens em circulação os bens encontrados em veículos nos actos de descarga ou transbordo mesmo quando tenham
lugar no interior dos estabelecimentos comerciais, lojas, armazéns ou recintos fechados que não sejam casa de habitação, bem como os
bens expostos para venda em feiras e mercados a que se referem os Decretos-Leis n.ºs 252/86, de 25 de Agosto, e 259/95, de 30 de
Setembro.
b) Consideram -se ainda ‘bens em circulação’ os bens encontrados em veículos nos atos de descarga ou transbordo mesmo quando
tenham lugar no interior dos estabelecimentos comerciais, lojas, armazéns ou recintos fechados que não sejam casa de habitação, bem
como os bens expostos para venda em feiras e mercados a que se referem a Lei n.º 27/2013, de 12 de abril, e o Decreto -Lei n.º 173/2012,
de 2 de agosto. (art.º 187.º L 83-B/2013, 31/12)
Artigo 3.º - Exclusões
1 - Excluem-se do âmbito do presente diploma:
a) Os bens manifestamente para uso pessoal ou doméstico do próprio;
b) Os bens provenientes de retalhistas, sempre que tais bens se destinem a consumidores finais que previamente os tenham adquirido,
com excepção dos materiais de construção, artigos de mobiliário, máquinas eléctricas, máquinas ou aparelhos receptores, gravadores ou
reprodutores de imagem ou de som, quando transportados em veículos de mercadorias;
c) Os bens pertencentes ao activo imobilizado;
c) Os bens pertencentes ao ativo fixo tangível; (art.º 187.º L 83-B/2013, 31/12)
c) Os bens registados como ativo fixo tangível do remetente; (OE 2015)
d) Os bens provenientes de produtores agrícolas, apícolas, silvícolas ou de pecuária resultantes da sua própria produção, transportados
pelo próprio ou por sua conta;
d) Os bens provenientes de produtores agrícolas, apícolas, silvícolas, de aquicultura ou de pecuária resultantes da sua própria produção e
os bens que manifestamente se destinem a essa produção, transportados pelo próprio ou por sua conta; (art.º 187.º L 83-B/2013, 31/12)
e) Os bens dos mostruários entregues aos pracistas e viajantes, as amostras destinadas a ofertas de pequeno valor e o material de
propaganda, em conformidade com os usos comerciais e que, inequivocamente, não se destinem a venda;
f) Os filmes e material publicitário destinados à exibição e exposição nas salas de espectáculos cinematográficos, quando para o efeito
tenham sido enviados pelas empresas distribuidoras, devendo estas fazer constar de forma apropriada nas embalagens o respectivo
conteúdo e a sua identificação fiscal;
g) Os veículos automóveis, tal como se encontram definidos no Código da Estrada, com matrícula definitiva;
h) As taras e embalagens retornáveis;
i) Os resíduos sólidos urbanos provenientes das recolhas efectuadas pelas entidades competentes ou por empresas a prestarem o mesmo
serviço.
i) Os resíduos sólidos urbanos ou legalmente equiparados, provenientes das recolhas efetuadas pelas entidades competentes ou por
empresas que prestem o mesmo serviço; (art.º 187.º L 83-B/2013, 31/12)
i)Os resíduos urbanos, cuja gestão é assegurada pelos municípios nos termos do Regime Geral de Gestão de Resíduos, aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 173/2008, de 26 de agosto, pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de
dezembro, e pelos Decretos-Leis n.os 183/2009, de 10 de agosto, 73/2011, de 17 de junho, e 127/2013, de 30 de agosto, provenientes das
recolhas efetuadas por aqueles, no âmbito das suas competências, ou por outras entidades a prestar o mesmo serviço; (OE 2015)
j) Os resíduos hospitalares sujeitos a guia de acompanhamento nos termos do artigo 21.º do Decreto –Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro,
alterado pelo Decreto –Lei n.º 173/2008, de 26 de agosto, pela Lei n.º 64 -A/2008,
de 31 de dezembro, e pelos Decretos -Leis n.os 183/2009, de 10 de agosto, e 73/2011, de 17 de junho; (art.º 187.º L 83-B/2013, 31/12)
l) Os bens a entregar aos respetivos utentes por instituições particulares de solidariedade social ou outras entidades no âmbito de acordos
outorgados com o sistema de segurança social; (art.º 187.º L 83-B/2013, 31/12)
m) Os bens recolhidos no âmbito de campanhas de solidariedade social efetuadas por organizações sem fins lucrativos; (art.º 187.º L 83-
B/2013, 31/12)
n) Os bens resultantes ou necessários à prossecução das atividades desenvolvidas por entidades do setor empresarial local ou do Estado
que se dediquem à gestão de sistemas de abastecimento de água, de saneamento ou de resíduos urbanos. (art.º 187.º L 83-B/2013, 31/12)
2 - Encontram-se ainda excluídos do âmbito do presente diploma:
a) Os produtos sujeitos a impostos especiais de consumo, tal como são definidos no artigo 4.º do Código dos Impostos Especiais de
Consumo, publicado em anexo ao Decreto-Lei n.º 566/99, de 22 de Dezembro, quando circularem em regime suspensivo nos termos
desse mesmo Código;
a) Os produtos sujeitos a impostos especiais de consumo, tal como são definidos no artigo 5.º do Código dos Impostos Especiais de
onsumo, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 73/2010, de 21 de junho, quando circularem em regime suspensivo nos termos desse
mesmo Código; (OE 2015)
b) Os bens respeitantes a transacções intracomunitárias a que se refere o Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro;
c) Os bens respeitantes a transacções com países ou territórios terceiros quando em circulação em território nacional sempre que sujeitos
a um destino aduaneiro, designadamente os regimes de trânsito e de exportação, nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2913/92, do
Conselho, de 12 de Outubro;
d) Os bens que circulem por motivo de mudança de instalações do sujeito passivo, desde que o facto e a data da sua realização sejam
comunicados às direcções de finanças dos distritos do itinerário, com pelo menos oito dias úteis de antecedência, devendo neste caso o
transportador fazer-se acompanhar de cópia dessas comunicações.
3 - Relativamente aos bens referidos nos números anteriores, não sujeitos à obrigatoriedade de documento de transporte nos termos do
presente diploma, sempre que existam dúvidas sobre a legalidade da sua circulação, pode exigir-se prova da sua proveniência e destino.
4 - A prova referida no número anterior pode ser feita mediante a apresentação de qualquer documento comprovativo da natureza e
quantidade dos bens, sua proveniência e destino.
Artigo 4.º -Documentos de transporte
1 - As facturas devem conter, obrigatoriamente, os elementos referidos no n.º 5 do artigo 35.º do Código do Imposto sobre o Valor
Acrescentado.
1 - As faturas devem conter obrigatoriamente os elementos referidos no n.º 5 do artigo 36.º do Código do Imposto sobre o Valor
Acrescentado. [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE
2013)]
2 - Sem prejuízo do disposto no n.º 6 do presente artigo, as guias de remessa ou documentos equivalentes devem conter, pelo menos, os
seguintes elementos:
a) Nome, firma ou denominação social, domicílio ou sede e número de identificação fiscal do remetente;
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
a) Por via eletrónica, devendo estar garantida a autenticidade da sua origem e a integridade do seu conteúdo, de acordo com o disposto no
Código do IVA; [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE
2013)]
a) Por via eletrónica; (Vigor 16/02/2019 – DL 28/2019, 15/02)
b) Através de programa informático que tenha sido objeto de prévia certificação pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), nos
termos da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, alterada pela Portaria n.º 22-A/2012, de 24 de janeiro; [Redação dada pelo Decreto-Lei
n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
b) Através de programa informático que tenha sido objeto de prévia certificação pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT); (Vigor
16/02/2019 – DL 28/2019, 15/02)
c) Através de software produzido internamente pela empresa ou por empresa integrada no mesmo grupo económico, de cujos respetivos
direitos de autor seja detentor; [Decreto 98/2012, de 24/08 – Vigor a partir de 01/05/2013] – Revogada a partir de 16/02/2019 – DL
28/2019, 15/02
c) Através de software produzido internamente pela empresa ou por empresa integrada no mesmo grupo económico, que seja detentora
dos respetivos direitos de autor; . (art.º 187.º L 83-B/2013, 31/12) – Revogada a partir de 16/02/2019 – DL 28/2019, 15/02
d) Diretamente no Portal das Finanças; [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º
5 do art.º 198.º OE 2013)]
d) Diretamente no Portal das Finanças; (Vigor 16/02/2019 – DL 28/2019, 15/02)
e) Em papel, utilizando-se impressos numerados seguida e tipograficamente. [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de
agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
e) Em papel, utilizando -se documentos pré -impressos em tipografia autorizada. (Vigor 16/02/2019 – DL 28/2019, 15/02)
2 - Os documentos emitidos nos termos das alíneas b) a e) do número anterior devem ser processados em três exemplares, com uma ou
mais séries, convenientemente referenciadas. [Redação dada pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - OE – Vigor a partir de
01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
2 - Os documentos emitidos nos termos das alíneas b), d) e e) do número anterior devem ser processados em três exemplares, com uma
ou mais séries, convenientemente referenciadas. (Vigor 16/02/2019 – DL 28/2019, 15/02)
3 - A numeração dos documentos emitidos nos termos do n.º 1 deve ser progressiva, contínua e aposta no ato de emissão. [Redação
dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)] – Revogada a partir
de 16/02/2019 – DL 28/2019, 15/02
4 - Quando, por exigência de ordem prática, não seja bastante a utilização de um único documento dos referidos na alínea b) do n.º 1 do
artigo 2.º, deve utilizar-se o documento com o número seguinte, nele se referindo que é a continuação do anterior. [Anterior n.º 3; Passou
a n.º 4 pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
5 - Os sujeitos passivos são obrigados a comunicar à AT os elementos dos documentos processados nos termos referidos no n.º 1, antes
do início do transporte. [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/01/2013]
5 - Os sujeitos passivos são obrigados a comunicar à AT os elementos dos documentos processados nos termos referidos no n.º 1,
incluindo o respetivo código único de documento, antes do início do transporte. (Vigor 16/02/2019 – DL 28/2019, 15/02)
6 - A comunicação prevista no número anterior é efetuada da seguinte forma: [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de
agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
a) Por transmissão eletrónica de dados para a AT, nos casos previstos nas alíneas a) a d) do n.º 1; [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º
198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
a) Por transmissão eletrónica de dados para a AT, nos casos previstos nas alíneas a), b) e d) do n.º 1; (Vigor 16/02/2019 – DL 28/2019,
15/02)
b) Através de serviço telefónico disponibilizado para o efeito, com indicação dos elementos essenciais do documento emitido, com
inserção no Portal das Finanças até ao 5.º dia útil seguinte. [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a
partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
b) Através de serviço telefónico disponibilizado para o efeito, com indicação dos elementos essenciais do documento emitido, com
inserção no Portal das Finanças, até ao 5.º dia útil seguinte, nos casos da alínea e) do n.º 1 ou, nos casos de inoperacionalidade do sistema
informático da comunicação, desde que devidamente comprovado pelo respetivo operador. [Redação dada pela Lei n.º 66-B/2012, de 31
de dezembro - OE – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
7 - Nas situações previstas na alínea a) do número anterior, a AT atribui um código de identificação ao documento. [Redação dada pelo
Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
8 - Nos casos previstos na alínea a) do n.º 1, sempre que o transportador disponha de código fornecido pela AT fica dispensado da
impressão do documento de transporte. [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º
5 do art.º 198.º OE 2013)]
8 - Nos casos referidos no número anterior, sempre que o transportador disponha de código fornecido pela AT, fica dispensado de se
fazer acompanhar de documento de transporte. [Redação dada pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - OE – Vigor a partir de
01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
8 - O transportador fica dispensado de se fazer acompanhar de documento de transporte quando o mesmo tenha sido previamente
comunicado à AT nas situações previstas na alínea a) do n.º 6, desde que se faça acompanhar do código único de documento e do código
de barras bidimensional (código QR), quando este seja obrigatório. (Vigor 16/02/2019 – DL 28/2019, 15/02)
9 - A AT disponibiliza no Portal das Finanças o sistema de emissão referido na alínea d) do n.º 1 e o modelo de dados para os efeitos
previstos na alínea a) do n.º 6. [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do
art.º 198.º OE 2013)]
10 - A comunicação prevista nos n.ºs 5 e 6 não é obrigatória para os sujeitos passivos que, no período de tributação anterior, para efeitos
dos impostos sobre o rendimento, tenham um volume de negócios inferior ou igual a € 100.000. [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º
198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
10 - A comunicação prevista nos n.os 5 e 6 não é obrigatória para os sujeitos passivos que, no período de tributação anterior, tenham um
volume de negócios inferior ou igual a € 100 000. (Vigor 16/02/2019 – DL 28/2019, 15/02)
11 - Nos casos em que a fatura serve também de documento de transporte e seja emitida pelos sistemas informáticos previstos nas alíneas
a) a d) do n.º 1, fica dispensada a comunicação prevista no n.º 6, devendo a circulação dos bens ser acompanhada da respetiva fatura
emitida. [Aditado pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - OE – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
12 - Nos casos em que, por exigências comerciais, for necessário o processamento de mais de três exemplares dos documentos referidos
nas alíneas b), d) e e) do n.º 1, devem os exemplares que excedam aquele número conter impressa a seguinte expressão: ‘Cópia de
documento não válida para os fins previstos no regime de bens em circulação’. (Vigor 16/02/2019 – DL 28/2019, 15/02)
Artigo 6.º - Circuito e validade dos documentos de transporte
1 - Os documentos de transporte são processados pelos sujeitos passivos referidos na alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º do Código do IVA e
pelos detentores dos bens e antes do início da circulação nos termos do n.º 2 do artigo 2.º do presente diploma.
1 - Os documentos de transporte são processados pelos remetentes dos bens, sujeitos passivos referidos na alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º
do Código do IVA, ou, mediante acordo prévio, por terceiros em seu nome e por sua conta, antes do início da circulação nos termos do
n.º 2 do artigo 2.º do presente diploma, podendo ainda ser processados por outros sujeitos passivos quando os bens em circulação sejam
objeto de prestação de serviços por eles efetuada. (art.º 187.º L 83-B/2013, 31/12)
1 - Os documentos de transporte são processados pelos remetentes dos bens ou, mediante acordo prévio, por terceiros em seu nome e por
sua conta, antes do início da circulação nos termos do n.º 2 do artigo 2.º (OE 2015)
2 - Ainda que processados nos termos do número anterior, para efeitos do presente diploma consideram-se não exibidos os documentos
de transporte emitidos por sujeito passivo que se encontre em qualquer das seguintes situações:
a) Que não esteja registado;
b) Que tenha cessado atividade nos termos dos artigos 33.º ou 34.º do Código do IVA; [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de
24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
c) Que esteja em falta relativamente ao cumprimento das obrigações constantes do artigo 41.º do Código do IVA, durante três períodos
consecutivos. [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE
2013)]
3 - O disposto no número anterior aplica-se apenas aos casos em que simultaneamente se verifiquem a qualidade de remetente e
transportador.
4 - Consideram-se ainda não exibidos os documentos de transporte na posse de um sujeito passivo que, sendo simultaneamente
transportador e destinatário, se encontre em qualquer das situações referidas no n.º 2 do presente artigo.
5 - Os exemplares dos documentos de transporte referidos no n.º 2 do artigo anterior são destinados: [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º
198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
a) Um, que acompanha os bens, ao destinatário ou adquirente dos mesmos;
b) Outro, que igualmente acompanha os bens, à inspeção tributária, sendo recolhido nos atos de fiscalização durante a circulação dos
bens pelas entidades referidas no artigo 13.º, e junto do destinatário pelos serviços da AT; [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2012,
de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
c) O terceiro, ao remetente dos bens.
6 - Sem prejuízo do disposto no artigo 52.º do Código do IVA, devem ser mantidos em arquivo, até ao final do 2.º ano seguinte ao da
emissão, os exemplares dos documentos de transporte destinados ao remetente e ao destinatário, bem como os destinados à inspecção
tributária que não tenham sido recolhidos pelos serviços competentes.
6 - Sem prejuízo do disposto no artigo 52.º do Código do IVA, devem ser mantidos em arquivo, até ao final do 4.º ano seguinte ao da sua
emissão, os exemplares dos documentos de transporte destinados ao remetente e ao destinatário, bem como os destinados à inspeção
tributária que não tenham sido recolhidos pelos serviços competentes. (Vigor 16/02/2019 – DL 28/2019, 15/02)
7 - Os sujeitos passivos que utilizem documentos de transporte cujo conteúdo seja processado por computador são obrigados a conservar
em boa ordem até final do 4.º ano seguinte ao da sua emissão os suportes informáticos relativos à análise, programação e execução dos
respectivos tratamentos.
7 - Nos casos referidos nas alíneas a) a d) do n.º 1 do artigo anterior, consideram-se exibidos os documentos comunicados à AT desde
que apresentado o código atribuído de acordo com o n.º 7 do mesmo artigo. [Redação dada pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro -
OE – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
7 - Nos casos referidos nas alíneas a), b) e d) do n.º 1 do artigo anterior, consideram -se exibidos os documentos comunicados à AT
desde que apresentado o código atribuído de acordo com o n.º 7 do mesmo artigo. (Vigor 16/02/2019 – DL 28/2019, 15/02)
7 - Nos casos referidos nas alíneas a), b) e d) do n.º 1 do artigo anterior, consideram -se exibidos os documentos comunicados à AT
desde que lhes tenha sido atribuído o código, nos termos do disposto no n.º 7 do mesmo artigo, e sejam apresentados o código único de
documento e o código de barras bidimensional (código QR), quando este seja obrigatório. (Vigor 01/01/2023 – DL 85/2022, 21/12)
8 - Sempre que exigidos os documentos de transporte ou de aquisição relativos aos bens encontrados nos locais referidos na alínea a) do
n.º 2 do artigo 2.º, cujo transporte ou circulação tenha estado sujeita à disciplina do presente diploma, e o sujeito passivo ou detentor dos
bens alegue que o documento exigido não está disponível no local, por este ser diferente da sua sede ou domicílio fiscal ou do local de
centralização da escrita, notificar-se-á aquele para no prazo de cinco dias úteis proceder à sua apresentação, sob pena da aplicação da
respectiva penalidade.
9 - Relativamente aos bens sujeitos a fácil deterioração, o documento exigido no número anterior deve ser exibido de imediato.
10 - Se ultrapassado o prazo estabelecido na parte final do n.º 6 do presente artigo, considera-se exibido o documento exigido nos termos
do n.º 8 se os bens em causa se encontrarem devidamente registados no inventário final referente ao último exercício económico.
10 - Se for ultrapassado o prazo estabelecido no n.º 6, considera-se exibido o documento exigido nos termos do n.º 8 caso os bens em
ausa se encontrem devidamente registados no inventário final referente ao último exercício económico. (OE 2015)
Artigo 7.º - Transportador
1 - Os transportadores de bens, seja qual for o seu destino e os meios utilizados para o seu transporte, devem exigir sempre aos
remetentes dos mesmos o original e o duplicado do documento referido no artigo 1.º ou, sendo caso disso, o código referido no n.º 7 do
artigo 5.º [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
2 - Tratando-se de bens importados em Portugal que circulem entre a estância aduaneira de desalfandegamento e o local do primeiro
destino, o transportador deve fazer-se acompanhar, em substituição do documento referido no número anterior, de documento probatório
do desalfandegamento dos mesmos.
3 - Quando o transporte dos bens em circulação for efetuado por transportador público regular coletivo de passageiros ou mercadorias ou
por empresas concessionárias a prestarem o mesmo serviço, o documento de transporte ou código referido no n.º 7 do artigo 5.º pode
acompanhar os respetivos bens em envelope fechado, sendo permitida a abertura às autoridades referidas no artigo 13.º [Redação dada
pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
4 - A disciplina prevista neste artigo não se aplica ao transportador público de passageiros quando os bens em circulação pertencerem aos
respectivos passageiros.
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
no referido despacho, num mínimo de um ano civil e máximo de quatro anos civis. [Revogado pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de
agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
Artigo 13.º - Entidades fiscalizadoras
1 - Sem prejuízo das competências atribuídas por lei a outras entidades, a fiscalização do cumprimento das normas previstas no presente
diploma compete à AT e à unidade com as atribuições tributárias, fiscais e aduaneiras da Guarda Nacional Republicana, cabendo também
a esta última, conjuntamente com as restantes autoridades, designadamente a Polícia de Segurança Pública, prestar toda a colaboração
que lhes for solicitada para o efeito. [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5
do art.º 198.º OE 2013)]
2 - Para assegurar a eficácia das acções de fiscalização, as entidades fiscalizadoras podem proceder à abertura das embalagens, malas ou
outros contentores de mercadorias.
3 - Relativamente à abertura de embalagens ou contentores acondicionantes de produtos que, pelas suas características de fácil
deterioração ou perigo, não devam ser manuseados ou expostos ao meio ambiente, devem ser tomadas as seguintes providências:
a) As embalagens ou contentores de tais produtos devem ser sempre rotulados ou acompanhados de uma declaração sobre a natureza do
produto;
b) As entidades fiscalizadoras, em tais casos, não devem abrir as referidas embalagens, sem prejuízo de, em caso de dúvida quanto aos
bens transportados, serem tomadas as medidas adequadas para que se verifique, em condições aconselháveis, se os bens em circulação
condizem com os documentos de transporte que os acompanham.
4 - Os funcionários a quem incumbe a fiscalização prevista no n.º 1 consultam os elementos constantes da base de dados dos bens em
circulação disponibilizada pela AT, mediante acesso individual e certificado, e sempre que se verifiquem quaisquer infrações às normas
do presente diploma, devem levantar o respetivo auto de notícia, com a ressalva do disposto no número seguinte. [Redação dada pelo
Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
5 - Sempre que as outras autoridades atuem em conjunto com a AT, cabe aos funcionários desta autoridade levantar os autos de notícia a
que haja lugar. [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE
2013)]
6 - Sempre que a infracção for detectada no decurso de operações em que colaborem duas ou mais autoridades, a parte do produto das
coimas que se mostrem devidas destinadas ao autuante será repartida, em partes iguais, pelos serviços envolvidos.
7 - Sempre que aplicável, as entidades referidas neste artigo devem averbar no original do documento de transporte o facto de ter sido
recolhido o respetivo duplicado. [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do
art.º 198.º OE 2013)]
Artigo 14.º - Infracções detectáveis no decurso da circulação de bens
1 - A falta de emissão ou de imediata exibição do documento de transporte ou dos documentos referidos no artigo 1.º e no n.º 2 do artigo
7.º e ainda as situações previstas nos n.ºs 2 e 4 do artigo 6.º farão incorrer os infractores nas penalidades previstas no artigo 117.º do
Regime Geral das Infracções Tributárias, aprovado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho, aplicáveis quer ao remetente dos bens quer ao
transportador que não seja transportador público regular de passageiros ou mercadorias ou empresas concessionárias a prestar o mesmo
serviço.
1 - A falta de emissão ou de imediata exibição do documento de transporte ou dos documentos referidos no artigo 1.º e no n.º 2 do artigo
7.º ou as situações previstas nos n.os 2 a 4 do artigo 6.º fazem incorrer os infratores nas penalidades previstas no artigo 117.º do Regime
Geral das Infrações Tributárias, aprovado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de junho, aplicáveis, quer ao remetente dos bens, quer ao
transportador que não seja transportador público regular de passageiros ou mercadorias ou empresas concessionárias a prestar o mesmo
serviço. (OE 2015)
2 - As omissões ou inexactidões praticadas nos documentos de transporte referidos no artigo 1.º e no n.º 2 do artigo 7.º que não sejam a
falta de indicação do número de identificação fiscal do destinatário ou adquirente dos bens ou de qualquer das menções referidas nos n.ºs
4 e 8 do artigo 4.º e no n.º 3 do artigo 8.º ou ainda o não cumprimento do disposto no n.º 7 do artigo 4.º farão incorrer os infractores nas
penalidades referidas no artigo 117.º do Regime Geral das Infracções Tributárias, aprovado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho,
aplicáveis quer ao remetente dos bens quer ao transportador que não seja transportador público regular de passageiros ou mercadorias ou
empresas concessionárias a prestar o mesmo serviço.
2 - As omissões ou inexatidões praticadas nos documentos de transporte referidos no artigo 1.º e no n.º 2 do artigo 7.º, que não sejam a
falta de indicação do número de identificação fiscal do destinatário ou adquirente dos bens, ou de qualquer das menções elencadas nos
n.os 4 e 8, ou ainda o não cumprimento do disposto no n.º 7, todos do artigo 4.º, fazem incorrer os sujeitos passivos a que se refere o n.º 1
do artigo 6.º nas penalidades previstas no artigo 117.º do Regime Geral das Infrações Tributárias, aprovado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de
junho. (art.º 187.º L 83-B/2013, 31/12)
3 - Será unicamente imputada ao transportador a infracção resultante da alteração do destino final dos bens, ocorrida durante o transporte,
sem que tal facto seja por ele anotado.
3 - É unicamente imputada ao transportador a infração resultante da alteração do destino final dos bens, ocorrida durante o transporte.
(art.º 187.º L 83-B/2013, 31/12)
4 - Quando os bens em circulação, transportados num único veículo, provierem de mais de um remetente, a cada remetente será imputada
a infracção resultante dos bens por ele remetidos.
5 - Sempre que o transportador dos bens em circulação em situação irregular não identifique o seu remetente, ser-lhe-á imputada a
respectiva infracção.
6 - Consideram-se não emitidos os documentos de transporte sempre que não tenham sido observadas as normas de emissão ou de
comunicação constantes dos artigos 5.º e 8.º [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de
01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
7 - Somente são aplicáveis as sanções referidas no presente artigo quando as infracções forem verificadas durante a circulação dos bens.
[Redacção dada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE]
8 - É sempre competente para a aplicação de coimas por infracções ao presente diploma o chefe do serviço de finanças da área onde
foram detectadas. [Redacção dada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril - OE]
9 - Sempre que aplicável, considera-se falta de exibição do documento de transporte a não apresentação imediata do código previsto no
n.º 7 do artigo 5.º [Aditado pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
Artigo 15.º - Apreensão provisória
1 - Quando, em relação aos bens encontrados em circulação nos termos dos artigos 1.º e 3.º, o seu detentor ou transportador declare que
os mesmos não são provenientes de um sujeito passivo de IVA ou face à sua natureza, espécie e quantidade, se possa concluir que os
mesmos não integram nenhuma das situações de exclusão previstas e em todos os casos em que haja fundadas suspeitas da prática de
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
infracção tributária, pode exigir-se prova da sua proveniência ou destino, a qual deve ser imediatamente feita, sob pena de se proceder à
imediata apreensão provisória dos mesmos e do veículo transportador, nos termos do artigo 16.º
1 - Quando, em relação aos bens encontrados em circulação nos termos dos artigos 1.º e 3.º, as entidades fiscalizadoras detetem indícios
da prática de infração criminal, podem exigir prova da sua proveniência ou destino, a qual deve ser imediatamente feita, sob pena de se
proceder à imediata apreensão provisória dos mesmos e do veículo transportador, nos termos do artigo 16.º (art.º 187.º L 83-B/2013,
31/12)
2 - Do auto devem obrigatoriamente constar os fundamentos que levaram à apreensão provisória, designadamente os requisitos exigidos
no número anterior.
3 - Se a prova exigida no n.º 1 não for feita de imediato ou não for efectuada dentro de cinco dias úteis, a apreensão provisória converter-
se-á em definitiva, passando a observar-se o disposto no artigo 17.º
4 - O disposto no presente artigo aplica-se, com as devidas adaptações, às situações previstas no n.ºs 2 e 4 do artigo 6.º (revogado art.º
188.º L 83-B/2013, 31/12)
Artigo 16.º - Apreensão dos bens em circulação e do veículo transportador
1 - Independentemente das sanções aplicáveis, as infracções referidas nos n.ºs 1 e 2 do artigo 14.º relativas aos bens em circulação
implicam a apreensão destes, bem como dos veículos que os transportarem, sempre que estes veículos não estejam afectos aos
transportes públicos regulares de passageiros ou mercadorias ou afectos a empresas concessionárias a prestarem o mesmo serviço por
conta daqueles. (revogado art.º 188.º L 83-B/2013, 31/12)
2 - No caso de os bens apreendidos nos termos do número anterior estarem sujeitos a fácil deterioração, observa-se o preceituado no
artigo 886.º-C do Código de Processo Civil, bem como as disposições do Código de Procedimento e de Processo Tributário aplicáveis.
[Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
2 - No caso de os bens apreendidos nos termos do artigo anterior estarem sujeitos a fácil deterioração, observa -se o disposto no Código
de Processo Civil, bem como as disposições do Código de Procedimento e de Processo Tributário, com as devidas adaptações. (art.º 187.º
L 83-B/2013, 31/12)
3 - Da apreensão dos bens e dos veículos será lavrado auto em duplicado ou, no caso do n.º 6 do presente artigo, em triplicado, sendo os
mesmos entregues a um fiel depositário, de abonação correspondente ao valor normal dos bens apreendidos expressamente referido nos
autos, salvo se puderem ser removidos, sem inconveniente, para qualquer depósito público.
4 - O original do auto de apreensão será entregue no serviço de finanças da área onde foi detectada a infracção.
4 - O original do auto de apreensão é entregue no serviço de finanças da área onde foi detetada a infração, devendo este serviço dar
conhecimento imediato ao órgão de polícia criminal com competência na matéria. (art.º 187.º L 83-B/2013, 31/12)
5 - O duplicado do auto de apreensão será entregue ao fiel depositário mediante recibo.
6 - Quando o fiel depositário não for o condutor do veículo ou o transportador, será entregue a este último, ou na sua ausência ao
primeiro, um exemplar do auto de apreensão.
7 - Nos casos de apreensão em que o remetente não seja o transportador dos bens, proceder-se-á, no prazo de três dias úteis, à notificação
do remetente para efeitos do disposto no n.º 1 do artigo 17.º
Artigo 17.º - Regularização das apreensões
1 - Nos 15 dias seguintes à apreensão ou à notificação referida no n.º 7 do artigo anterior, podem os infratores regularizar a situação
encontrada em falta, mediante exibição ou emissão dos documentos em falta nos termos do presente diploma, bem como dos documentos
referidos no n.º 2 do artigo 7.º, ou dos documentos comprovativos da regularização das situações previstas nos n.ºs 2 e 4 do artigo 6.º e
do pagamento das coimas aplicáveis, com redução a metade, no serviço de finanças a que se refere o n.º 4 do mesmo artigo. [Redação
dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
1 - Nos 15 dias seguintes à apreensão ou à notificação referida no n.º 7 do artigo anterior, podem os infratores demonstrar a proveniência
ou destino dos bens perante o órgão de polícia criminal, sem prejuízo da coima que ao caso couber. (art.º 187.º L 83-B/2013, 31/12)
2 - No caso previsto no número anterior, o órgão de polícia criminal dá conhecimento ao serviço de finanças da área onde foi detetada a
infração da inexistência de indícios de crime, devendo o serviço de finanças prosseguir com o processo de contraordenação, levantando-
-se, para o efeito, o respetivo auto de notícia relativo à infração praticada. (art.º 187.º L 83-B/2013, 31/12)
3 - As despesas originadas pela apreensão são da responsabilidade do infractor, sendo cobradas conjuntamente com a coima.
4 - Para efeitos do número anterior, o serviço de finanças comunica o facto ao apreensor, que, após o levantamento do auto respectivo,
lho remete. (revogado art.º 188.º L 83-B/2013, 31/12)
5 - Nos casos em que o chefe do serviço de finanças competente constate que a apreensão foi feita sem preencher os requisitos previstos
no presente diploma ou de que foi feita a prova referida no n.º 1 do artigo 15.º, não deverá ser levantado auto de notícia, arquivando-se
o auto de apreensão, depois de ouvido o apreensor sempre que tal se mostre conveniente. (revogado art.º 188.º L 83-B/2013, 31/12)
6 - Nos casos de haver manifesta impossibilidade em fazer a prova referida no n.º 1 do artigo 15.º, pode o chefe do serviço de finanças
proceder de conformidade com o disposto no número anterior após proceder às diligências que se mostrarem necessárias. (revogado
art.º 188.º L 83-B/2013, 31/12)
7 - As decisões proferidas nos termos dos n.ºs 5 e 6 do presente artigo podem ser alteradas, no prazo de 30 dias, por despacho do
director de finanças do distrito, a quem o respectivo processo será remetido. (revogado art.º 188.º L 83-B/2013, 31/12)
8 - O despacho proferido nos termos do número anterior pode determinar o prosseguimento do processo, unicamente para pagamento
das coimas que se mostrem devidas, considerando-se sempre definitiva a libertação dos bens e meios de transporte. (revogado art.º
188.º L 83-B/2013, 31/12)
9 - Nos casos referidos no número anterior são os infractores notificados do despacho do director de finanças, podendo utilizar a
faculdade prevista no n.º 1 do presente artigo, contando-se o prazo aí referido a partir da data da notificação. (revogado art.º 188.º L
83-B/2013, 31/12)
10 - As decisões a que se referem os n.ºs 5 e 7 serão sempre comunicadas ao apreensor. (revogado art.º 188.º L 83-B/2013, 31/12)
11 - Da decisão de apreensão cabe recurso para o tribunal tributário de 1.ª instância.
11 - Da decisão de apreensão cabe recurso para o tribunal judicial de 1.ª instância, com competência criminal, da área em que foi
efetuada a apreensão. (art.º 187.º L 83-B/2013, 31/12)
Artigo 18.º - Decisão quanto à apreensão
1 - À decisão sobre os bens em circulação e veículos de transporte apreendidos ou ao produto da sua venda é aplicável o disposto do n.º 4
do artigo 73.º do Regime Geral das Infracções Tributárias com as necessárias adaptações.
2 - O levantamento da apreensão do veículo e dos bens respectivos só se verificará quando:
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
a) Forem pagas as coimas aplicadas e as despesas originadas pela apreensão e, bem assim, exibidos o original e o duplicado ou, no caso
de extravio, segunda via ou fotocópia do documento de transporte ou dos documentos mencionados no n.º 2 do artigo 7.º, ou se
encontrem regularizadas as situações previstas nos n.ºs 2 e 4 do artigo 6.º;
a) Forem pagas as coimas aplicadas e as despesas originadas pela apreensão e, bem assim, exibidos o comprovativo de emissão ou, sendo
caso disso, o original e o duplicado ou, no caso de extravio, segunda via ou fotocópia do documento de transporte ou dos documentos
mencionados no n.º 2 do artigo 7.º, ou se encontrem regularizadas as situações previstas nos n.ºs 2 e 4 do artigo 6.º; [Redação dada pelo
Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto – Vigor a partir de 01/05/2013 (n.º 5 do art.º 198.º OE 2013)]
b) For prestada caução, por meio de depósito em dinheiro ou de fiança bancária, que garanta o montante das coimas e dos encargos
referidos na alínea a);
c) Se verificar o trânsito em julgado da decisão que qualifica a infracção ou apreensão insubsistente.
3 - Nos casos de apreensão em que o remetente não seja transportador dos bens, o levantamento da apreensão, quer dos bens quer do
veículo, será efectuado nos termos do número anterior, relativamente a cada um deles, independentemente da regularização efectuada
pelo outro infractor.
Artigo 19.º - Legislação subsidiária
Ao presente regime complementar é aplicável subsidiariamente o Regime Geral das Infracções Tributárias, aprovado pela Lei n.º
15/2001, de 5 de Junho.
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
2 - Cada meio de pagamento deverá respeitar a uma única declaração periódica. [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
3 - Para pagamento do imposto apurado em declaração periódica de substituição apresentada depois de terminado o prazo previsto no
n.º 2 do artigo 83.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, pode o sujeito passivo levar em conta o montante da liquidação
oficiosa, emitindo pela diferença o meio de pagamento correspondente ao imposto apurado na referida declaração. (Redacção dada
pelo Decreto-Lei n.º 124/2005, de 3 de Agosto) [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
Art. 4-A – Formas de pagamento [Artigo aditado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
Para cumprimento da obrigação de pagamento do imposto, estabelecida no artigo 27.º do Código do IVA, os sujeitos passivos devem
utilizar, consoante o caso, um dos seguintes documentos a obter no Portal das Finanças:
a) Documento de pagamento gerado após a submissão da respetiva declaração periódica;
b) Guia de pagamento do modelo P2, DUC (Documento Único de Cobrança), aprovado pela Portaria n.º 92/2004, de 23 de janeiro.
Art. 5.º - Certidão de dívida
Quando a declaração periódica a remeter nos termos previstos no artigo 3.º não for acompanhada do meio de pagamento ou este se
mostre insuficiente face ao apuramento feito pelo sujeito passivo, a DSCIVA extrairá, de acordo com o disposto no n.º 5 do artigo 26.º do
Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, a respectiva certidão de dívida a qual deverá ser remetida à repartição de finanças
competente.
Quando não for efetuado o pagamento do imposto ou o pagamento se mostre insuficiente face ao valor do imposto apurado pelo sujeito
passivo na declaração periódica enviada, é extraída a respetiva certidão de dívida, nos termos e para os efeitos do disposto no n.º 6 do
artigo 27.º do Código do IVA. [Redação dada pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
Art. 6.º - Compensação
1 - Quando o valor do meio de pagamento for superior ao do imposto apurado pela DSCIVA com base nos valores indicados na
declaração periódica correspondente, será a diferença daí resultante comunicada ao sujeito passivo para efeitos da sua compensação nos
períodos de imposto seguintes, aplicando-se para a sua utilização a limitação temporal estabelecida no n.º 6 do artigo 71.º do Código do
Imposto sobre o Valor Acrescentado, sem prejuízo do disposto no n.º 7 do mesmo artigo.
1 - Quando o valor do pagamento efetuado for superior ao do imposto apurado com base nos valores indicados na declaração periódica
correspondente, a diferença daí resultante é creditada em conta corrente, para efeitos da sua compensação com o imposto que vier a
mostrar-se devido. [Redação dada pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
2 - A comunicação referida no número anterior só terá lugar quando a diferença apurada seja igual ou superior ao quantitativo indicado
no n.º 5 do artigo 88.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, sendo a sua utilização condicionada ao recebimento efectivo
da comunicação remetida pela DSCIVA. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro)
2 - Ultrapassado o prazo previsto no n.º 2 do artigo 88.º do Código do IVA e após o pagamento da liquidação oficiosa apurada nos
termos do n.º 1 do mesmo artigo, à data da apresentação da respetiva declaração periódica será o valor de imposto considerado nos
termos seguintes: [Redação dada pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
a) Se superior ao valor da referida liquidação oficiosa, será este tido em conta, mostrando-se apenas devida a diferença; [Redação dada
pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
b) Se inferior ao valor da referida liquidação oficiosa, será a diferença creditada em conta corrente para efeitos de compensação em
imposto que venha a mostrar-se devido; [Redação dada pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
c) Se houver imposto a favor do sujeito passivo, apurado na declaração periódica, será este creditado na conta corrente para efeitos do
disposto no n.º 4 do artigo 22.º do Código do IVA, ficando o valor da liquidação oficiosa disponível para compensação em imposto que
venha a mostrar-se devido. [Redação dada pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
Art. 7.º - Erros na liquidação
Havendo erro na liquidação resultante dos factos previstos no n.º 6 do artigo 71.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado e
não procedendo o sujeito passivo à respectiva regularização pela forma e nos prazos estabelecidos, deve a DSCIVA:
Havendo erro na liquidação resultante dos factos previstos no n.º 6 do artigo 78.º do Código do IVA e não efetuando o sujeito passivo a
respetiva regularização pela forma e no prazo estabelecido no Código do IVA, a Autoridade Tributária e Aduaneira procede à retificação
das declarações dos sujeitos passivos e emite a liquidação adicional que se mostrar devida, nos termos do artigo 87.º do mesmo Código,
sem prejuízo de proceder a compensações com eventuais créditos que se encontrem disponíveis em conta corrente. [Redação dada pela
Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
a) Enviar à repartição de finanças respectiva os elementos necessários ao cumprimento do disposto no n.º 1 do artigo 82.º, quando
houver imposto entregue a menos; [Revogada pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
b) Considerar como não efectuadas regularizações posteriores, sendo a diferença entre a importância constante do meio de pagamento
enviado e a do imposto apurado na DSCIVA tratada nos termos dos artigos 5.º e 6.º, consoante o seu valor seja, respectivamente,
negativo ou positivo. [Revogada pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
Art. 8.º - Utilização de créditos
1 - Os excessos a reportar, bem como as regularizações a crédito, transportados de períodos anteriores, nos termos do n.º 4 do artigo 22.º
do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado e do artigo 6.º do presente diploma, só serão tomados em conta quanto incluídos em
declarações periódicas apresentadas dentro do prazo legal.
1 - Para efeitos de utilização em períodos de imposto seguintes, são creditados na conta corrente do sujeito passivo os seguintes
montantes: [Redação dada pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
a) Créditos apurados em declarações periódicas enviadas depois do termo do prazo previsto no artigo 41.º do Código do IVA; [Redação
dada pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
b) Créditos resultantes de declarações periódicas de substituição, submetidas no prazo estabelecido no n.º 6 do artigo 78.º do referido
Código, os quais serão repercutidos nas declarações periódicas dos períodos de imposto seguintes àqueles a que se reportam. [Redação
dada pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
2 - As declarações periódicas apresentadas depois de terminado o prazo legal, em substituição de uma liquidação oficiosa prevista no
artigo 83.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado ou de uma declaração periódica anteriormente apresentada, relativamente
ao mesmo período do imposto, deverão ser feitas em declaração modelo C, anexa ao presente diploma, devendo ser remetidas ao Serviço
de Administração do IVA, nos termos do n.º 1 do artigo 26.º do referido Código. [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
3 - O crédito apurado em declaração periódica apresentada depois de terminado o prazo previsto no artigo 40.º do Código do Imposto
sobre o Valor Acrescentado será comunicado pela DSCIVA, de acordo e para os efeitos previstos no artigo 6.º. [Revogado pela Lei n.º
64/2012, de 20 de dezembro]
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
4 - O crédito resultante de declaração periódica de substituição apresentada depois de terminado o prazo legal previsto no artigo 40.º do
Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, com crédito superior ou débito inferior relativamente à anteriormente apresentada, será
comunicado pela DSCIVA nos termos e para os efeitos do artigo 6.º [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
5 - Sem prejuízo do disposto no n.º 7 do artigo 71.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, as declarações de substituição
apresentadas nos termos do número anterior terão de dar entrada na DSCIVA no prazo de um ano contado da data da apresentação da
declaração a substituir. [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
Art. 9.º - Pagamento inconsistente
Sempre que na DSCIVA seja recebido algum meio de pagamento emitido à ordem da Direcção-Geral do Tesouro que não seja
acompanhado da correspondente declaração periódica, sendo, no entanto, possível identificar o sujeito passivo que o enviou, deverá a
respectiva importância ser considerada no pagamento do imposto que vier a mostrar-se devido.
Sempre que for efetuado um pagamento que não corresponda a qualquer valor autoliquidado, deverá a respetiva importância ser creditada
em conta corrente, para efeitos da sua compensação em imposto que venha posteriormente a mostrar-se devido. [Redação dada pela Lei
n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
Art. 10.º - Documento único de cobrança
Para efeitos do disposto no artigo 87.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, a DSCIVA remeterá ao sujeito passivo
devedor o documento de cobrança previsto no artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 275-A/93, de 9 de Agosto.
Para efeitos do disposto no artigo 92.º do Código do IVA, a Autoridade Tributária e Aduaneira remete ao sujeito passivo devedor o
documento único de cobrança a que se refere o artigo 11.º do regime da tesouraria do Estado, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º
191/99, de 5 de junho. [Redação dada pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
Art. 11.º - Cheques sem provisão ou falta de requisitos [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
1 - Havendo lugar à devolução de cheques por falta de provisão, a DSCIVA deverá expedir, sob registo, comunicação desse facto ao
sujeito passivo devedor. [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
2 - Havendo lugar à devolução de cheques por falta de algum dos requisitos formais que impossibilite o seu pagamento, a DSCIVA
expedirá, sob registo, comunicação desse facto ao sujeito passivo devedor. [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
3 - Nas situações referidas nos números anteriores, a DSCIVA emitirá a certidão de dívida correspondente ao imposto em falta, para
efeitos do disposto no n.º 5 do artigo 26.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado. [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de
dezembro]
4 - Tendo em conta o disposto no número anterior, a Direcção-Geral do Tesouro comunicará, semanalmente, à Direcção-Geral das
Contribuições e Impostos todas as situações previstas nos n.os 1 e 2. [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
5 - A DSCIVA não procederá, contudo, à emissão da certidão de dívida referida no n.º 3 se o sujeito passivo tiver regularizado a dívida
até à data da sua emissão. [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
Art. 12.º - Pagamentos nulos
São considerados nulos todos os pagamentos que, de acordo com o previsto no artigo anterior, não permitam a arrecadação da receita
relativa ao IVA.
São considerados nulos todos os pagamentos que, nos termos legais, não permitam a arrecadação da receita relativa ao IVA,
nomeadamente os efetuados com cheques sem provisão ou sem observância dos necessários requisitos formais, procedendo a Autoridade
Tributária e Aduaneira à extração de certidão de dívida, nos termos do n.º 6 do artigo 27.º do Código do IVA. [Redação dada pela Lei n.º
64/2012, de 20 de dezembro]
Art. 13.º - Pagamentos por conta [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
1 - Sempre que o imposto deva ser pago na tesouraria da Fazenda Pública competente, por força do disposto nos artigos 5.º e 7.º,
poderá o sujeito passivo efectuar pagamentos por conta que serão considerados na dívida final. [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20
de dezembro]
2 - Os pagamentos referidos no número anterior só poderão ser efectuados até à data em que derem entrada na repartição de finanças
competente os elementos previstos nos artigos 5.º e 10.º, momento em que se restituirá ou cobrará a diferença. [Revogado pela Lei n.º
64/2012, de 20 de dezembro]
Art. 14.º - Pedidos de reembolso
1 - Os reembolsos do IVA são solicitados:
a) Nos casos previstos nos n.os 5 e 6 do artigo 22.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, através da declaração prevista na
alínea c) do n.º 1 do artigo 28.º ou, tratando-se de sujeitos passivos abrangidos pelo regime especial dos pequenos retalhistas, na
declaração referida na alínea b) do n.º 1 do artigo 67.º, ambas do mesmo Código;
a) Nos casos previstos nos n.ºs 5 e 6 do artigo 22.º do Código do IVA, através da declaração prevista na alínea c) do n.º 1 do artigo 29.º
ou, tratando-se de sujeitos passivos abrangidos pelo regime especial dos pequenos retalhistas, na declaração referida na alínea b) do n.º 1
do artigo 67.º, ambas do mesmo Código; [Redação dada pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
b) Nos demais casos previstos na lei, em impresso de modelo aprovado.
b) Nos demais casos previstos na lei, em formulário de modelo aprovado. [Redação dada pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
2 - Apresentado o pedido de reembolso, fica o sujeito passivo impedido de proceder à dedução prevista no n.º 4 do artigo 22.º do Código
do Imposto sobre o Valor Acrescentado pela respectiva importância, até à comunicação da decisão que recair sobre o pedido.
2 - Apresentado o pedido de reembolso, fica o sujeito passivo impedido de proceder à dedução prevista no n.º 4 do artigo 22.º do Código
do IVA pela respetiva importância, até à comunicação da decisão que recair sobre o pedido. [Redação dada pela Lei n.º 64/2012, de 20
de dezembro]
3 - Os pedidos de reembolso, depois de informados sempre que se mostre conveniente, serão apreciados segundo níveis de competência a
estabelecer por despacho do director-geral das Contribuições e Impostos.
3 - Para efeitos de concessão do reembolso, são considerados apenas os pedidos que constem de declaração periódica enviada dentro do
respetivo prazo legal, ainda que se trate de declaração de substituição, sem prejuízo dos respetivos acertos em conta corrente resultantes
de valores apurados em declarações apresentadas para além do referido prazo. [Redação dada pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
4 - Sem prejuízo da manutenção do respectivo crédito, só serão considerados os pedidos de reembolso que constem de declaração
apresentada dentro do respectivo prazo legal, e, no caso da apresentação de declarações rectificativas relativas ao mesmo período de
imposto, só será tomado em conta o primeiro pedido de reembolso apresentado.
4 - Sempre que o sujeito passivo seja devedor de IVA é suspensa a concessão de reembolsos que não estejam garantidos nos termos do
artigo 22.º do Código do IVA, até que o imposto seja pago ou garantido nos termos do artigo 169.º do Código de Procedimento e de
Processo Tributário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de outubro, sem prejuízo de poder ser efetuada a compensação com
créditos tributários, nos termos do artigo 90.º deste Código. [Redação dada pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
5 - Sem prejuízo do disposto no artigo 83.º-B do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado e sempre que o sujeito passivo seja
devedor de IVA, será suspensa a concessão dos reembolsos que não estejam garantidos nos termos do n.º 7 do artigo 22.º do Código do
Imposto sobre o Valor Acrescentado, até que o imposto seja pago ou garantido nos termos do artigo 169.º do Código de Procedimento e
de Processo Tributário. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 160/2003, de 19 de Julho).
5 - No caso de cessação de atividade, de alteração para um dos regimes especiais ou quando o sujeito passivo passe a praticar
exclusivamente operações isentas que não conferem direito à dedução, os pedidos de reembolso apenas são considerados se solicitados
em declaração apresentada dentro do prazo fixado no n.º 2 do artigo 98.º do Código do IVA. [Redação dada pela Lei n.º 64/2012, de 20
de dezembro]
Art. 15.º - Pagamento dos reembolsos
1 - O pagamento dos reembolsos do IVA é efectuado pela DSCIVA por transferência conta a conta, sempre que o sujeito passivo faça
nas declarações de início de actividade ou de alterações a indicação de conta bancária para o efeito e a respectiva instituição de crédito a
confirme.
1 - O pagamento dos reembolsos do IVA é efetuado pelo IGCP por ordem da Direção de Serviços de Reembolsos da Autoridade
Tributária e Aduaneira, através de transferência bancária para conta indicada pelo sujeito passivo, que se mostre válida e vigente em
qualquer instituição de crédito localizada em território nacional ou em outro Estado membro da União Europeia, ou no Espaço
Económico Europeu. [Redação dada pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
2 - Na falta das condições referidas no número anterior, o pagamento dos reembolsos será efectuado por cheque do Tesouro.
2 - Na falta das condições referidas no número anterior, o pagamento dos reembolsos será efetuado por cheque do IGCP. [Redação dada
pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
3 - Se o pagamento for feito através de cheque do Tesouro, a DSCIVA fixará, aquando da sua remessa ao sujeito passivo beneficiário,
um prazo para o seu levantamento.
3 - O meio de pagamento a que se refere o número anterior tem o prazo de validade de 60 dias. [Redação dada pela Lei n.º 64/2012, de
20 de dezembro]
4 - O prazo fixado nos termos do número anterior não poderá ser inferior a 60 dias contados desde a data da expedição do cheque.
[Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
5 - O reembolso considera-se efectuado na data em que for dada ordem de pagamento à respectiva instituição de crédito nos casos
previstos no n.º 1, e no 2.º dia seguinte ao do respectivo registo de expedição, nos casos em que o pagamento é feito nos termos do n.º 2.
[Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
Art. 16.º - Extravio de declarações e meios de pagamento [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
1 - Nos casos em que se alegue o extravio de declarações ou de meios de pagamento que tenham sido remetidos à DSCIVA nos termos
da alínea a) do n.º 1 do artigo 1.º, o sujeito passivo poderá justificar através de exposição devidamente fundamentada, que cumpriu tal
obrigação, juntando sempre o talão anexo à declaração periódica como prova da sua entrega nos serviços dos correios ou fotocópia
completa do cheque através da qual seja visível o endosso feito pela DSCIVA. [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
2 - A exposição a que se refere o número anterior deverá dar entrada na repartição de finanças competente no prazo de 90 dias a contar
da data em que o sujeito passivo teve conhecimento do extravio e ser acompanhada da declaração periódica e do meio de pagamento
que, eventualmente, esteja em falta. [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
3 - Apreciada a exposição e aceite a justificação alegada no sentido de não ser imputada ao sujeito passivo a responsabilidade do
extravio, o director distrital de finanças remeterá para a DSCIVA as declarações e meios de pagamento referidos no número anterior.
[Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
4 - São aplicáveis as normas da Lei Geral Tributária e do Código de Procedimento e de Processo Tributário relativas ao procedimento
de reclamação graciosa, designadamente no que se refere à matéria de competência e às regras de tramitação dos procedimentos, em
tudo o que não estiver previsto nos números anteriores. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 160/2003, de 19 de Julho). [Revogado pela
Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
Art. 17.º - Operações respeitantes exclusivamente às Regiões Autónomas [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
1 - Sempre que o pagamento do imposto ou o seu reembolso sejam efectuados nos termos, respectivamente, da alínea a) do n.º 1 do
artigo 1.º e do artigo 14.º deste diploma e respeitem a sujeitos passivos que, no âmbito das disposições contidas no Decreto-Lei n.º
347/85, de 23 de Agosto, realizem operações exclusivamente numa das Regiões Autónomas dos Açores ou da Madeira, serão os
correspondentes montantes movimentados em nome do respectivo Governo Regional. [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de
dezembro]
2 - No caso previsto no número anterior, e sempre que as operações sejam realizadas em qualquer das Regiões Autónomas dos Açores
ou da Madeira conjuntamente com as operações localizadas no continente ou na outra Região, serão os correspondentes montantes do
imposto pago ou reembolsado movimentados proporcionalmente aos valores, respectivamente, do imposto liquidado ou dedutível,
imputáveis a cada um daqueles espaços. [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
Art. 18.º - Anexos à declaração periódica
1 - Os sujeitos passivos mencionados no n.º 2 do artigo anterior, quando obrigados à apresentação de declaração periódica, enviarão à
DSCIVA, juntamente com esta, anexos relativos às operações que, nos termos do Decreto-Lei n.º 347/85, de 23 de Agosto, se
considerem localizadas em cada um daqueles espaços.
1 - Os anexos relativos às operações que, nos termos do Decreto-Lei n.º 347/85, de 23 de agosto, alterado pela Lei n.º 2/92, de 9 de
março, pelo Decreto-Lei n.º 166/94, de 9 de junho, pela Lei n.º 39-B/94, de 27 de dezembro, pelo decreto-lei n,º 91/96, de 12 de julho, e
pelas Leis n.ºs 16-A/2002, de 31 de maio, 39/2005, de 24 de junho, 26-A/2008, de 27 de junho, 12-A/2010, de 30 de junho, e 55-A/2010,
de 31 de dezembro, e pela Lei n.º 14-A/2012, de 30 de março, se considerem localizadas em cada uma das regiões autónomas, devem ser
submetidos com a respetiva declaração periódica da qual são parte integrante. [Redação dada pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro
2 - Os anexos referidos no número anterior farão parte integrante da respectiva declaração periódica. [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de
20 de dezembro]
Art. 19.º - Depósito da rceita nas contas do Tesouro [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
A DSCIVA depositará, diariamente, nas contas da Direcção-Geral do Tesouro abertas para esse efeito nas diversas instituições de
crédito a receita ilíquida arrecadada nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 1.º [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
Art. 20.º - Impressos [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
Fica autorizado o Ministro das Finanças a, por despacho, criar ou alterar os modelos de livros e impressos que se tornem necessários à
execução do presente diploma, bem como adaptar os actuais modelos de livros e demais elementos de escrituração das contas do
Estado. [Revogado pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro]
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
Regime especial do imposto sobre o valor acrescentado para sujeitos passivos não
estabelecidos no Estado-membro de consumo ou não estabelecidos na Comunidade
que prestem serviços de telecomunicações, de radiodifusão ou televisão e serviços
por via eletrónica a pessoas que não sejam sujeitos passivos, estabelecidas ou
domiciliadas na Comunidade.
(Decreto-Lei n.º 158/2014, de 24/10)
(Este regime será revogado a partir 01/01/2021 pelo art.º 8.º da L 47/220, de 24/08)
CAPÍTULO I
Âmbito de aplicação do regime
SECÇÃO I
Disposições gerais
Artigo 1.º - Objeto
O presente regime especial do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) é aplicável aos sujeitos passivos que disponham de sede,
estabelecimento estável ou domicílio na Comunidade mas não estejam estabelecidos no Estado-membro de consumo e aos sujeitos
passivos não estabelecidos na Comunidade, que prestem serviços de telecomunicações, de radiodifusão ou televisão e serviços por via
eletrónica a pessoas que não sejam sujeitos passivos, estabelecidas ou domiciliadas na Comunidade.
Artigo 2.º - Conceitos
Para efeitos do presente regime, entende-se por:
a) «Sujeito passivo», um sujeito passivo não estabelecido no Estado-membro de consumo ou um sujeito passivo não estabelecido na
Comunidade;
b) «Sujeito passivo não estabelecido no Estado-membro de consumo», as pessoas singulares ou coletivas com sede, estabelecimento
estável ou domicílio na Comunidade, que não disponham de sede, estabelecimento estável ou domicílio no território do Estado-membro
de consumo;
c) «Sujeito passivo não estabelecido na Comunidade», as pessoas singulares ou coletivas que não disponham de sede, estabelecimento
estável ou, na sua falta, domicílio no território da Comunidade e não devam estar registadas, para efeitos do imposto sobre o valor
acrescentado, em qualquer Estado-membro pela prática de outras operações tributáveis;
c) ‘Sujeito passivo não estabelecido na Comunidade’, as pessoas singulares ou coletivas que não disponham de sede, estabelecimento
estável ou, na sua falta, domicílio no território da Comunidade; (vigor 01/01/2019 – L71/2018, 31/12)
d) «Estado-membro de consumo», o Estado-membro no qual se considera efetuada a prestação de serviços de telecomunicações, de
radiodifusão ou televisão e serviços por via eletrónica;
e) «Estado-membro de identificação», o Estado-membro escolhido pelo sujeito passivo não estabelecido na Comunidade para declarar o
início da sua atividade na qualidade de sujeito passivo no território da Comunidade ou o Estado-membro no qual o sujeito passivo
estabelecido na Comunidade tem a sede, estabelecimento estável, ou na sua falta, um domicílio;
f) «Serviços de telecomunicações», «serviços de radiodifusão ou televisão» e «serviços por via eletrónica», os serviços a que se refere a
alínea h) do n.º 9, a alínea h) do n.º 10, a alínea d) do n.º 12 e os n.os 14 e 15 do artigo 6.º do Código do IVA;
f) ‘Serviços de telecomunicações’, ‘serviços de radiodifusão ou televisão’ e ‘serviços por via eletrónica’, os serviços a que se refere a
alínea h) do n.º 9, a alíneah) do n.º 10, a alínea d) do n.º 12, os n.os14 e 15 do artigo 6.º e o artigo 6.º -A do Código do IVA; (vigor
01/01/2019 – L71/2018, 31/12)
g) «Declaração de IVA», a declaração que contém as informações necessárias para determinar o montante de imposto devido em cada
Estado-membro.
Artigo 3.º - Opção pelo regime especial
1 - Os sujeitos passivos referidos no artigo 1.º que reúnam as condições previstas nas secções seguintes, podem optar pela aplicação do
presente regime, devendo para esse efeito efetuar eletronicamente o respetivo registo junto da Autoridade Tributária e Aduaneira.
2 - Quando exerçam a opção referida no número anterior, os sujeitos passivos ficam obrigados ao cumprimento, por via eletrónica, junto
da Autoridade Tributária e Aduaneira, de todas as obrigações previstas no presente regime.
Artigo 4.º - Exclusão do regime especial
A Autoridade Tributária e Aduaneira procede à exclusão oficiosa dos sujeitos passivos do regime especial e ao cancelamento do
respetivo registo nos seguintes casos:
a) Quando os sujeitos passivos tenham deixado de preencher os requisitos necessários para integrar o regime especial;
b) Quando os sujeitos passivos comuniquem que deixaram de prestar serviços de telecomunicações, de radiodifusão ou televisão e
serviços por via eletrónica;
c) Quando existam indícios de que as suas atividades tributáveis abrangidos pelo presente regime especial cessaram;
d) Quando reiteradamente os sujeitos passivos não cumpramas regras relativas ao regime especial.
SECÇÃO II
Disposições aplicáveis aos sujeitos passivos estabelecidos na Comunidade
SUBSECÇÃO I
Regime especial aplicável aos sujeitos passivos estabelecidos no território nacional
Artigo 5.º - Opção pelo regime especial
1 - Os sujeitos passivos com sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, domicílio em território nacional, que prestem serviços de
telecomunicações, de radiodifusão ou televisão e serviços por via eletrónica a pessoas que não sejam sujeitos passivos, estabelecidas ou
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
domiciliadas em qualquer outro Estado-membro da Comunidade, podem optar pelo registo em território nacional, para efeitos do
cumprimento de todas as obrigações decorrentes da prestação dos referidos serviços.
2 - Tendo exercido a opção prevista no número anterior, o regime especial aplica-se a todos os referidos serviços prestados na
Comunidade a não sujeitos passivos nela estabelecidos ou domiciliados, exceto aos serviços que sejam prestados em Estado-membro no
qual o sujeito passivo disponha de um estabelecimento estável.
3 - Um sujeito passivo que não disponha de sede na Comunidade mas disponha de um estabelecimento estável em território nacional e
estabelecimentos estáveis em outros Estados-membros, e que tenha exercido a opção a que se refere o n.º 1, é obrigado a manter o
território nacional como Estado-membro de identificação durante o ano civil em que exerceu a opção e nos dois anos civis subsequentes.
Artigo 6.º - Número de identificação fiscal
Para efeitos do disposto no artigo anterior os sujeitos passivos estabelecidos em território nacional utilizam o respetivo número de
identificação fiscal.
Artigo 7.º - Direito à dedução
Os sujeitos passivos estabelecidos em território nacional que optem pela aplicação do regime especial exercem o direito à dedução do
imposto suportado em território nacional para a realização das prestações de serviços por ele abrangidas na declaração periódica a que se
refere o artigo 41.º do Código do IVA.
Artigo 8.º - Direito ao reembolso
1 - Os sujeitos passivos referidos no artigo anterior podem solicitar o reembolso do imposto suportado noutros Estados-membros para a
realização das prestações de serviços abrangidas pelo regime especial, nos termos do Regime de reembolso do IVA a sujeitos passivos
não estabelecidos no Estado-membro de reembolso, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 186/2009, de 12 de agosto.
2 - O disposto no número anterior não é aplicável se os sujeitos passivos estiverem registados para efeitos do IVA no território dos
Estados-membros de consumo.
SUBSECÇÃO II
Regime especial aplicável aos sujeitos passivos estabelecidos noutros Estados-membros
Artigo 9.º - Direito ao reembolso
1 - Os sujeitos passivos estabelecidos noutros Estadosmembros, que neles optem pela aplicação do regime para declarar as prestações de
serviços de telecomunicações, de radiodifusão ou televisão e serviços por via eletrónica efetuadas no território nacional, estão excluídos
do direito à dedução previsto nos artigos 19.º e seguintes do Código do IVA, podendo solicitar o reembolso do imposto suportado em
território nacional, nos termos do Regime de reembolso do IVA a sujeitos passivos não estabelecidos no Estado-membro de reembolso,
aprovado pelo Decreto-Lei n.º 186/2009, de 12 de agosto.
2 - O direito ao reembolso previsto no número anterior não está subordinado ao disposto no n.º 1 do artigo 5.º do Regime de reembolso
do IVA a sujeitos passivos não estabelecidos no Estado-membro de reembolso.
3 - Não obstante o disposto nos números anteriores, se os sujeitos passivos referidos no n.º 1 estiverem registados para efeitos do IVA em
território nacional, o direito à dedução do imposto suportado em território nacional para a realização das prestações de serviços
abrangidas pelo regime especial deve ser exercido na declaração periódica a que se refere o artigo 41.º do Código do IVA.
SECÇÃO III
Disposições aplicáveis a sujeitos passivos não estabelecidos na Comunidade
Artigo 10.º - Opção pelo regime especial
1 - Os sujeitos passivos que não disponham de sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, domicílio na Comunidade, nem aí estejam
obrigados a registo para efeitos do IVA, que prestem serviços de telecomunicações, de radiodifusão ou televisão e serviços por via
eletrónica a pessoas que não sejam sujeitos passivos, estabelecidas ou domiciliadas na Comunidade, podem optar pelo registo em
território nacional, para efeitos do cumprimento de todas as obrigações decorrentes da prestação dos referidos serviços.
1 - Os sujeitos passivos que não disponham de sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, domicílio na Comunidade, que prestem
serviços de telecomunicações, de radiodifusão ou televisão e serviços por via eletrónica a pessoas que não sejam sujeitos passivos,
estabelecidas ou domiciliadas na Comunidade, podem optar pelo registo em território nacional, para efeitos do cumprimento de todas as
obrigações decorrentes da prestação dos referidos serviços. (Vigor 01/01/2019 – L71/2018, 31/12)
2 - Tendo exercido a opção referida no número anterior, o regime especial aplica-se a todos os serviços de telecomunicações, de
radiodifusão ou televisão e serviços por via eletrónica prestados na Comunidade, independentemente do Estado-membro da tributação.
Artigo 11.º - Número de identificação
1 - Para efeitos do disposto no artigo anterior, a Autoridade Tributária e Aduaneira atribui aos sujeitos passivos não estabelecidos na
Comunidade um número de identificaçãopara efeitos do IVA, que lhes é comunicado por via eletrónica.
2 - Os sujeitos passivos devem utilizar esse número de identificação no cumprimento das obrigações decorrentes da prestação dos
serviços referidos no n.º 1 do artigoanterior.
Artigo 12.º - Declaração de registo no regime
1 - Na declaração de registo no regime o sujeito passivo não estabelecido na Comunidade deve indicar, como elementos de identificação,
o nome, endereço postal, os endereços eletrónicos, incluindo os sítios na internet, o número de identificação fiscal no respetivo país, se o
tiver, e declarar que não se encontra registado para efeitos do IVA em qualquer outro Estado-membro da Comunidade.
1 - Na declaração de registo no regime o sujeito passivo não estabelecido na Comunidade deve indicar, como elementos de identificação,
o nome, endereço postal, os endereços eletrónicos, incluindo os sítios na Internet, o número de identificação fiscal no respetivo país, se o
tiver, e declarar que não tem a sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, domicílio na Comunidade. (Vigor 01/01/2019 – L71/2018,
31/12)
2 - O sujeito passivo não estabelecido na Comunidade deve comunicar quaisquer alterações das informações apresentadas, no prazo de
15 dias a contar da data da alteração.
Artigo 13.º - Direito ao reembolso
1 - Os sujeitos passivos não estabelecidos na Comunidade que optem pela aplicação do regime previsto na presente secção estão
excluídos do direito à dedução previsto nos artigos 19.º e seguintes do Código do IVA, podendo solicitar o reembolso do imposto
suportado em território nacional, de acordo com o disposto nos artigos 18.º a 20.º do Regime de reembolso do IVA a sujeitos passivos
não estabelecidos no Estado-membro de reembolso, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 186/2009, de 12 de agosto.
2 - Para efeitos da concessão do reembolso previsto no número anterior, não há lugar à aplicação das regras de reciprocidade e de
nomeação do representante fiscal, previstas no artigo 18.º do Regime de reembolso do IVA a sujeitos passivos não estabelecidos no
Estado-membro de reembolso.
CAPÍTULO II
Obrigações dos sujeitos passivos que optem pelo regime especial
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c) Existência de conta bancária de que o sujeito passivo seja titular, confirmada pela respectiva instituição de crédito estabelecida na
União Europeia;
d) Não constarem das relações de clientes, fornecedores e regularizações, a que se refere o n.º 1 do artigo 2.º, sujeitos passivos com
número de identificação fiscal inexistente ou que tenham a actividade cessada no período a que respeita o imposto. (redação originária)
d) Não constarem das relações de clientes e fornecedores, a que se refere o n.° 1 do artigo 2.°, sujeitos passivos com número de
identificação fiscal inexistente ou que tenham a atividade cessada no período a que respeita o imposto; (redação DN 17/2014, 26/12 –
vigor 01/01/2015)
e) Não constar do Anexo — Regularizações do campo 40, parte integrante da declaração periódica mencionada na alínea c) do n.° 1 do
artigo 29.° do CIVA, sujeitos passivos com o número de identificação fiscal inexistente, inválido ou cessado no período anterior ou nos
dois anos anteriores ao período da declaração, consoante se trate respetivamente de operações nos termos do n.° 2 ou 3 e 6 do artigo 78.°
do CIVA; (redação DN 17/2014, 26/12 – vigor 01/01/2015)
f) Ter o sujeito passivo comunicado à administração tributária a sua caixa postal eletrónica, nos termos do n.° 9 do artigo 19.° da Lei
Geral Tributária (LGT). (redação DN 17/2014, 26/12 – vigor 01/01/2015) – Revogado pelo art.º 2.º DN 12/2019, 05/04 – vigor
06/04/2019)
Artigo 4.º - Prestação de garantia
1-A garantia prevista no n.º 7 do artigo 22.º do CIVA deve:
a) Ser constituída a favor da Direcção -Geral dos Impostos — Direcção de Serviços de Reembolsos — mediante fiança bancária,
seguro-caução ou depósito bancário, devendo, neste último caso, o depósito ser feito em qualquer instituição legalmente autorizada, à
ordem do director de serviços de Reembolsos; (redação originária)
a) Ser constituída a favor da Autoridade Tributária e Aduaneira - Direção de Serviços de Reembolsos — mediante fiança bancária,
seguro-caução, depósito bancário ou garantia bancária autónoma à primeira solicitação; (redação DN 17/2014, 26/12 – vigor 01/01/2015)
b) Conter a identificação do autor do pedido de reembolso e a cláusula através da qual o fiador se obriga como principal pagador e
renuncia ao benefício da excussão; (redação originária)
b) Conter o valor e o período do reembolso a que respeita, bem como o número de identificação fiscal do requerente; (redação DN
17/2014, 26/12 – vigor 01/01/2015)
c) Ser remetida, no prazo de 20 dias a contar do pedido de reembolso, à Direcção de Serviços de Reembolsos, Avenida de João XXI,
apartado 8220, 76, 1802 -001 Lisboa. (redação originária)
c) Ser submetida pelo sujeito passivo por transmissão eletrónica de dados, através do portal das finanças da Autoridade Tributária e
Aduaneira na Internet (www.portaldasfinancas.gov.pt); (redação DN 17/2014, 26/12 – vigor 01/01/2015)
d) Ser confirmada eletronicamente pela entidade garante. (redação DN 17/2014, 26/12 – vigor 01/01/2015)
2 - Na fiança bancária, a entidade garante obriga -se como principal pagador, renunciando ao benefício da excussão. (redação DN
17/2014, 26/12 – vigor 01/01/2015)
3 - No seguro -caução, a entidade garante compromete-se a pagar a quantia garantida logo que lhe seja solicitada pela Autoridade
Tributária e Aduaneira, não podendo opor quaisquer meios de defesa de que o requerente possa prevalecer -se. (redação DN 17/2014,
26/12 – vigor 01/01/2015)
4 - O depósito bancário referido na alínea a) do n.° 1 deve ser efetuado em qualquer instituição de crédito legalmente autorizada, à ordem
do Diretor de Serviços de Reembolsos. (redação DN 17/2014, 26/12 – vigor 01/01/2015)
5 - No caso se tratar de primeiro reembolso nos termos da alínea a) do n.° 1 do artigo 9.°, deve a garantia espontânea ser prestada dentro
do prazo de 20 dias a contar do pedido. (redação DN 17/2014, 26/12 – vigor 01/01/2015)
Artigo 5.º - Suspensão do prazo de reembolso
1 - A não verificação das condições referidas nas alíneas b) e c) do artigo 3.º determina a suspensão do prazo de concessão do
reembolso e da contagem de juros previstos no n.º 8 do artigo 22.º do CIVA, sendo o sujeito passivo notificado para regularizar a falta
no prazo fixado nos termos do artigo 23.º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), sob pena do indeferimento do
reembolso e consequente reporte do crédito para a conta corrente. (redação originária)
1 - A não verificação das condições referidas nas alíneas, b), c), e) e f) do artigo 3.° determina a suspensão do prazo de concessão do
reembolso e da contagem de juros previstos no n.° 8 do artigo 22.° do CIVA, sendo o sujeito passivo notificado para regularizar a falta
no prazo fixado nos termos do artigo 23.° do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), sob pena do indeferimento do
reembolso e consequente reporte do crédito para a conta corrente, salvo quando não se verifiquem as condições previstas na alínea e) do
artigo 3.°, caso em que se procede à correção do valor a reembolsar ou do excesso a reportar ou, se devida, à liquidação nos termos do
artigo 87.° do CIVA. (redação DN 17/2014, 26/12 – vigor 01/01/2015)
1 - A não verificação das condições referidas nas alíneas b), c) e e) do artigo 3.º determina a suspensão do prazo de concessão do
reembolso e da contagem de juros previstos no n.º 8 do artigo 22.º do CIVA, sendo o sujeito passivo notificado para regularizar a falta no
prazo fixado nos termos do artigo 23.º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), sob pena do indeferimento do
reembolso e consequente reporte do crédito para a conta corrente, salvo quando não se verifiquem as condições previstas na alínea e) do
artigo 3.º, caso em que se procede à correção do valor a reembolsar ou do excesso a reportar ou, se devida, à liquidação nos termos do
artigo 87.º do CIVA. (redação DN 12/2019, 05/04 – vigor 06/04/2019)
2 - O prazo de concessão do reembolso é ainda suspenso, assim como a contagem dos juros a que se refere o número anterior, quando,
decorrido o prazo fixado nos termos do artigo 23.º do CPPT, o sujeito passivo não tenha posto à disposição dos serviços competentes os
elementos por estes solicitados que permitam averiguar da sua legitimidade ou do correcto apuramento do imposto. (redação originária)
2 - O prazo de concessão do reembolso é ainda suspenso, assim como a contagem dos juros a que se refere o número anterior: (redação
DN 17/2014, 26/12 – vigor 01/01/2015)
a) Quando, decorrido o prazo fixado nos termos do artigo 23.° do CPPT, o sujeito passivo não tenha posto à disposição dos serviços
competentes os elementos por estes solicitados que permitam averiguar da sua legitimidade ou do correto apuramento do imposto;
(redação DN 17/2014, 26/12 – vigor 01/01/2015)
b) Sempre que existem indícios de crime tributário, para cuja comprovação e posterior transmissão da notícia de crime se afigure
necessário o desenvolvimento de diligências no âmbito do procedimento tributário, designadamente, pelo recurso aos instrumentos de
assistência mútua e cooperação administrativa internacional. (redação DN 17/2014, 26/12 – vigor 01/01/2015)
3 - Se passados seis meses não for cumprida a obrigação a que se refere o número anterior, a suspensão converte -se em indeferimento
do reembolso nos termos do n.º 11 do artigo 22.º do CIVA, após notificação ao sujeito passivo. (redação originária)
3 - Se passados quatro meses não for cumprida a obrigação a que se refere a alínea a) do número anterior, a suspensão converte -se em
indeferimento do reembolso nos termos do n.° 11 do artigo 22.° do CIVA, após notificação ao sujeito passivo. (redação DN 17/2014,
26/12 – vigor 01/01/2015)
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
CAPÍTULO II
Regime de reembolso mensal
Artigo 6.º - Inscrição no regime de reembolso mensal
Podem solicitar a inscrição no regime de reembolso mensal do IVA a que se refere o n.º 8 do artigo 22.º do CIVA os sujeitos passivos
que, tendo a sua situação tributária regularizada, cumpram os requisitos previstos nas alíneas b) e c) do artigo 3.º no termo do prazo da
inscrição referido no n.º 14 do artigo 22.º do CIVA.
Artigo 7.º - Admissibilidade e renúncia ao regime
1 - Após a verificação das condições de admissibilidade a que se refere o artigo 6.º, a Direcção -Geral dos Impostos notifica o sujeito
passivo da decisão sobre a aceitação da inscrição no regime de reembolso mensal. (redação originária)
1 - Após a verificação das condições de admissibilidade a que se refere o artigo 6.°, a Autoridade Tributária e Aduaneira notifica o
sujeito passivo da decisão sobre a aceitação da inscrição no regime de reembolso mensal. (redação DN 17/2014, 26/12 – vigor
01/01/2015)
2 - Sem prejuízo do disposto no n.º 15 do artigo 22.º do Código do IVA, os sujeitos passivos podem solicitar a renúncia ao regime de
reembolso mensal, com produção de efeitos a partir do primeiro período de imposto seguinte à renúncia.
3 - A renúncia a que se refere o número anterior é efectuada por transmissão electrónica de dados, a qual deve ser efectuada através do
sítio electrónico da Direcção -Geral dos Impostos na Internet (www.portaldasfinancas.gov.pt). (redação originária)
3 - A renúncia a que se refere o número anterior é efetuada por transmissão eletrónica de dados, a qual deve ser efetuada através do portal
das finanças da Autoridade Tributária e Aduaneira na Internet (www.portaldasfinancas.gov.pt). (redação DN 17/2014, 26/12 – vigor
01/01/2015)
4 - A renúncia ao regime de reembolso mensal determina a não admissibilidade de nova inscrição durante os três anos seguintes.
Artigo 8.º - Reenquadramento
1 - Os sujeitos passivos do regime normal de periodicidade trimestral que se inscrevam no regime de reembolso mensal ficam, à data de
produção de efeitos da inscrição, enquadrados no regime de periodicidade mensal previsto na alínea a) do n.º 1 do artigo 41.º do CIVA.
2 - No caso de exclusão ou renúncia ao regime de reembolso mensal, o eventual reenquadramento do sujeito passivo no regime de
periodicidade trimestral previsto na alínea b) do n.º 1 do artigo 41.º do CIVA só se verifica após notificação da Direcção -Geral dos
Impostos. (redação originária)
2 - No caso de exclusão ou renúncia ao regime de reembolso mensal, o eventual reenquadramento do sujeito passivo no regime de
periodicidade trimestral previsto na alínea b) do n.° 1 do artigo 41.° do CIVA só se verifica após notificação da Autoridade Tributária e
Aduaneira. (redação DN 17/2014, 26/12 – vigor 01/01/2015)
Artigo 9.º - Regime especial de reembolso mensal
1 - Em conformidade com o n.º 9 do artigo 22.º do CIVA, o imposto cujo reembolso, de valor superior a € 10 000, for solicitado por
sujeitos passivos que efectuem operações isentas ou não sujeitas que conferem direito a dedução, ou relativamente às quais a obrigação
de liquidação do imposto seja da responsabilidade do adquirente e que representem, pelo menos, 75 % do valor total das transmissões
de bens e prestações de serviços do respectivo período e que, sendo o primeiro reembolso, tenham prestado garantia, é restituído no
prazo de:
a) 30 dias a contar da data de recepção da garantia prestada, no caso de primeiro reembolso;
b) 30 dias a contar da data de recepção do pedido de reembolso, nos restantes casos.
2 - Os sujeitos passivos referidos no número anterior ficam dispensados da inscrição no regime de reembolso mensal do IVA a que se
refere o artigo 6.º, não lhes sendo aplicável o disposto no n.º 15 do artigo 22.º do CIVA.
CAPÍTULO III
Disposições finais
Artigo 10.º - Entrada em vigor e norma revogatória
1 — O presente despacho normativo entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação, podendo os sujeitos passivos requerer a partir
desse momento a inscrição no regime de reembolso mensal.
2 — É revogado o Despacho Normativo n.º 53/2005, de 15 de Dezembro.
ANEXO I
Relação de clientes
[a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º]
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
identificar os clientes a quem foram efectuadas transmissões de bens e prestações de serviços enquadradas na alínea b) do n.º 1 do artigo
20.º do CIVA e outras operações previstas em legislação especial, em que não houve liquidação de imposto mas que conferem direito a
dedução, que corresponde, em termos de valor, ao campo 8 do quadro n.º 06 da declaração periódica.
2 — Deve ser utilizada uma só linha por cliente, englobando todas as vendas e prestações de serviços efectuadas no período declarativo,
em que não houve liquidação de imposto.
3 — Podem ser excluídos desta relação os clientes nacionais com os quais tenham sido efectuadas transacções de montante inferior a €
5000, no máximo de 5 % do total das transacções mencionadas no presente anexo, devendo o montante excluído ser indicado,
globalmente, na correspondente linha.
4 — Tendo havido crédito reportado de período anterior de valor superior a 25 % do reembolso pedido e se o imposto dedutível do
período for inferior ao pedido de reembolso, devem ser submetidas, desde que ainda não entregues, as relações, no máximo de três,
correspondentes aos períodos de reporte que estão a influenciar o pedido de reembolso.
5 — A col. 1 deve ser preenchida com a identificação fiscal dos clientes nacionais com os quais tenham sido efectuadas as seguintes
operações:
a) Transmissões de bens e prestações de serviços referidos nas subalíneas I) a VI) da alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º do CIVA;
b) Transmissões de bens isentas nos termos do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 198/90, de 19 de Junho;
c) Operações abrangidas pelo artigo 10.º do Decreto -Lei n.º 362/99, de 16 de Setembro;
d) Operações abrangidas pelas alíneas i), j) e l) do n.º 1 do artigo 2.º do CIVA.
5 - A coluna 1 deverá ser preenchida com a identificação fiscal dos clientes nacionais com os quais tenham sido efetuadas as seguintes
operações: (DN 7/2017, de 28/07)
a) Transmissões de bens e prestações de serviços referidos nas subalíneas I) a VI) da alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º do CIVA; (DN
7/2017, de 28/07)
b) Transmissões de bens isentas nos termos do artigo 6.º do Decreto--Lei n.º 198/90, de 19 de junho; (DN 7/2017, de 28/07)
c) Operações abrangidas pelo artigo 10.º do Decreto -Lei n.º 362/99, de 16 de setembro; (DN 7/2017, de 28/07)
d) Operações abrangidas pelas alíneas i), j) e l) do n.º 1 do artigo 2.º do CIVA; (DN 7/2017, de 28/07)
e) Operações referidas no n.º 2 do artigo 6.º do regime aprovado pelo Decreto -Lei n.º 21/2007, de 29 de janeiro. (DN 7/2017, de 28/07)
6 — A col. 2 deve ser preenchida com o número de identificação da declaração de exportação, excepto quando a exportação se processa
em estância aduaneira situada fora do território nacional, sendo nesses casos de indicar a sigla EAFTN.
7 — Na col. 3 devem ser inscritos os valores das transmissões de bens, das prestações de serviços ou o valor de exportação.
8 — Nas linhas correspondentes deve ser indicado o montante global das seguintes operações efectuadas no período:
a) Operações efectuadas no estrangeiro, nomeadamente as transmissões de bens e prestações de serviços referidas nos n.os 5, 7, 9 e 11 do
artigo 6.º do CIVA, bem como as prestações de serviços que não sejam tributáveis em território nacional em resultado da aplicação do
disposto na alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º do CIVA;
b) Outras operações isentas ou sem liquidação de imposto que conferem direito à dedução, nomeadamente operações internas cuja
liquidação não compete ao declarante.
ANEXO II
Relação de fornecedores
[a que se refere a alínea b) do n.º 1 do artigo 2.º]
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
4 — Desta relação podem ser excluídos os fornecedores com quem tenham sido efectuadas transacções de montante inferior a € 5000, no
máximo de 5 % do total das prestações de serviços e aquisições mencionadas no presente anexo, devendo o montante excluído ser
indicado globalmente na correspondente linha.
5 — Tendo havido crédito reportado de período anterior de valor superior a 25 % do reembolso pedido e se o imposto dedutível do
período for inferior ao pedido de reembolso, devem ser submetidas, desde que ainda não entregues, as relações, no máximo de três,
correspondentes aos períodos de reporte que estão a influenciar o reembolso.
6 — A col. 1 deve ser preenchida com o prefixo do Estado membro da União Europeia que atribuiu o NIF ao fornecedor.
Caso a liquidação do imposto dedutível tenha sido efectuada por sujeitos passivos não enquadrados no regime normal do IVA, devem ser
inscritas nesta col. as siglas «OI» para as «Operações Imobiliárias», «AI» para os «Actos Isolados» e «OR» para «Outros Regimes».
7 — A col. 2 destina -se à indicação do NIF, quer de fornecedores nacionais quer de fornecedores pertencentes a outros Estados membros
da União Europeia. No caso em que a liquidação e a dedução do imposto tenham sido efectuadas pelo adquirente dos bens ou pelo
destinatário dos serviços, quando não sejam aquisições intracomunitárias de bens, deve ser mencionado o NIF do declarante, indicando
obrigatoriamente na col. 1 o prefixo «RC».
7 - A col. 2 destina-se à indicação do NIF, quer de fornecedores nacionais quer de fornecedores pertencentes a outros Estados membros
da União Europeia. No caso em que a liquidação e a dedução do imposto tenham sido efetuadas pelo adquirente dos bens ou pelo
destinatário dos serviços, quando não sejam aquisições intracomunitárias de bens ou de serviços deve ser mencionado o NIF do
declarante, indicando obrigatoriamente na col. 1 o prefixo 'RC' ou o prefixo 'IM' no caso de importações sujeitas ao regime previsto nos
números 8 e 9 do artigo 27.º do CIVA. (DN 7/2017, de 28/07)
8 — Na col. 3 deve ser mencionado o número da liquidação constante do recibo de pagamento informatizado ou das listagens dos
registos de liquidação, ambos emitidos pelas tesourarias da DGAIEC que deram origem ao imposto deduzido. Neste caso não são
preenchidas as cols. 1 e 2.
8 - Na col. 3 deve ser mencionado o número da liquidação constante do recibo de pagamento informatizado ou das listagens do registo de
liquidação, ambos emitidos pelas tesourarias da AT que deram origem ao imposto deduzido. Neste caso, não são preenchidas as cols. 1 e
2. No caso de importações sujeitas ao regime previsto nos números 8 e 9 do artigo 27.º do CIVA, na col. 3 deve ser preenchido o número
da liquidação constante do documento de importação. Neste caso também serão preenchidas as cols. 1 e 2, com o prefixo 'IM' e com o
NIF do declarante respetivamente. (DN 7/2017, de 28/07)
9 — Na col. 4 devem ser indicados o mês e o ano da operação que deu origem ao imposto deduzido, isto é, no caso de fornecedores
nacionais ou comunitários, o da emissão das facturas ou documentos equivalentes e, no caso de fornecedores de países terceiros, a data
de pagamento do IVA liquidado constante do recibo de pagamento informatizado ou das listagens de registo de liquidação, ambos
emitidos pelas tesourarias da DGAIEC, correspondentes à declaração de importação.
9 - Na col. 4 devem ser indicados o mês e o ano da operação que deu origem ao imposto deduzido, isto é, no caso de fornecedores
nacionais ou comunitários, o da emissão das faturas ou documentos equivalentes e, no caso de fornecedores de países terceiros, a data de
pagamento do IVA liquidado constante do recibo de pagamento informatizado ou das listagens de registo de liquidação, ambos emitidos
pela tesourarias da AT, correspondentes à declaração de importação. No caso de importações sujeitas ao regime previsto nos números 8 e
9 do artigo 27.º do CIVA, na col. 4 devem ser indicados o mês e o ano da emissão do documento de importação. (DN 7/2017, de 28/07)
10 — Na col. 5 deve ser indicado o valor tributável relativo à(s) aquisição(ões) de bens ou de serviços e à(s) importação(ões),
constante(s) do(s) correspondente(s) documento(s), sujeita(s) a imposto.
11 — Na col. 6 deve ser mencionado o IVA efectivamente deduzido em consequência, nomeadamente, das limitações do direito à
dedução previstas no artigo 21.º do CIVA ou da utilização do pro rata.
ANEXO III
Relação dos sujeitos passivos a que respeitam as regularizações
[a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 2.º]
Instruções de preenchimento da relação de sujeitos passivos a que respeitam as regularizações mencionadas no campo 40 do
quadro n.º 06 da declaração periódica do IVA
1 — Esta relação deve ser submetida conjuntamente com a declaração periódica em que seja feito o pedido de reembolso e destina -se a
identificar as regularizações a favor do sujeito passivo constantes do campo 40 da referida declaração.
2 — Deve ser utilizada uma só linha por sujeito passivo nacional objecto de regularização de imposto, que engloba todos os valores
regularizados no período considerado. No caso de terem sido efectuadas mais regularizações em nome do mesmo sujeito passivo, mas
com datas diferentes da do período declarativo, esses valores devem ser discriminados por linhas, de acordo com o período de emissão
dos documentos em causa.
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
3 — Desta relação podem ser excluídas as regularizações de imposto não previstas nos artigos 23.º a 26.º do CIVA inferiores a € 1000
por operação de regularização e até ao limite de 5 % do total relacionado no presente anexo, devendo o montante excluído ser indicado
globalmente na correspondente linha «Regularizações de imposto inferiores a € 1000».
4 — Tendo havido crédito reportado de período anterior de valor superior a 25 % do reembolso pedido e se o imposto dedutível do
período for inferior ao pedido de reembolso, devem ser submetidas, quando ainda não o tenha sido feito, as relações, no máximo de três,
correspondentes aos períodos de reporte que estão a influenciar o pedido de reembolso.
5 — A col. 1 deve ser preenchida com o número de identificação fiscal dos clientes ou fornecedores nacionais que sejam sujeitos
passivos de imposto.
6 — Na col. 2 devem ser indicados o mês e o ano da operação em que houve regularização de imposto correspondente à data de emissão
da factura ou documento equivalente.
7 — Na col. 3 deve ser indicada a base de incidência da regularização.
8 — Na col. 4 deve ser inscrito o montante do IVA regularizado.
9 — As regularizações do imposto inferiores a € 1000 e as regularizações por alteração do pro rata devem ser incluídas de forma global
nas linhas respectivas.
10 — As regularizações relativas a sujeitos passivos não enquadrados no regime normal do IVA ou que não sejam sujeitos passivos do
imposto, bem como outras regularizações não englobáveis em qualquer outra linha desta relação, devem ser incluídas de forma global na
linha «Outras regularizações».
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
2 - Os transmitentes ou locadores podem deduzir o IVA relativo ao bem imóvel na declaração do período de imposto ou de período
posterior àquele em que, nos termos do n.º 1 do artigo 5.º do presente regime, tem lugar a renúncia à isenção, tendo em conta o prazo a
que se refere o n.º 2 do artigo 91.º do Código do IVA.
3 - O prazo previsto no n.º 2 do artigo 91.º do Código do IVA é elevado para o dobro para efeitos da dedução do imposto suportado na
construção de bens imóveis por sujeitos passivos cuja actividade tenha por objecto, com carácter de habitualidade, a construção de
imóveis para venda ou para locação, quando essa construção, comprovadamente, tenha excedido o prazo referido naquela disposição.
4 - Os sujeitos passivos adquirentes de bens imóveis podem deduzir o imposto liquidado pela respectiva aquisição na declaração do
período de imposto em que, nos termos do n.º 1 do artigo 5.º, tem lugar a renúncia à isenção.
Artigo 9.º Obrigatoriedade de utilização do método da afectação real
1 - A dedução do imposto relativo a cada imóvel efectua-se segundo o método da afectação real de todos os bens e serviços utilizados, de
harmonia com o referido no n.º 2 do artigo 23.º do Código do IVA.
2 - Quando a Direcção-Geral dos Impostos considere inadequados os critérios de imputação utilizados na afectação real, pode fixar
critérios diferentes, disso notificando o sujeito passivo, com indicação das razões que fundamentaram a decisão.
Artigo 10.º Regularização do imposto deduzido
1 - Não obstante o disposto no n.º 1 do artigo 25.º do Código do IVA, os sujeitos passivos que utilizem bens imóveis relativamente aos
quais houve direito à dedução total ou parcial do imposto que onerou a respectiva aquisição são obrigados a regularizar, de uma só vez,
nos termos do n.º 5 do artigo 24.º do mesmo Código, as deduções efectuadas, considerando que os bens estão afectos a uma actividade
não tributada, quando:
a) O bem imóvel seja afecto a fins alheios à actividade exercida pelo sujeito passivo;
b) Ainda que não seja afecto a fins alheios à actividade exercida pelo sujeito passivo, o bem imóvel não seja efectivamente utilizado em
fins da empresa por um período superior a dois anos consecutivos.
b) Ainda que não seja afeto a fins alheios à atividade exercida pelo sujeito passivo, o bem imóvel não seja efetivamente utilizado em fins
da empresa por um período superior a três anos consecutivos. [Redação dada pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - OE]
b) Ainda que não seja afeto a fins alheios à atividade exercida pelo sujeito passivo, o bem imóvel não seja efetivamente utilizado na
realização de operações tributadas por um período superior a cinco anos consecutivos. (art.º 190.º L 83-B/2013, 31.12)
2 - O montante das regularizações referidas no número anterior deve ser incluído na declaração de imposto relativa ao último período do
ano em que ocorrer a situação que lhes dá origem.
3 - O disposto na alínea b) do n.º 1 não prejudica o dever de proceder às regularizações anuais previstas no n.º 1 do artigo 25.º do Código
do IVA até ao decurso do prazo de dois anos referido nessa alínea.
3 - O disposto na alínea b) do n.º 1 não prejudica o dever de proceder às regularizações anuais previstas no n.º 1 do artigo 26.º do Código
do IVA até ao decurso do prazo de três anos referido nessa alínea. [Redação dada pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - OE]
3 - O disposto na alínea b) do n.º 1 não prejudica o dever de proceder às regularizações anuais previstas no n.º 1 do artigo 26.º do Código
do IVA até ao decurso do prazo de cinco anos referido nessa alínea. (art.º 190.º L 83-B/2013, 31.12)
Artigo 11.º Obrigações contabilísticas e de facturação
1 - As facturas ou documentos equivalentes emitidos por sujeitos passivos transmitentes de bens imóveis, quando ocorra a renúncia à
isenção, devem conter a expressão «IVA devido pelo adquirente», quando este seja um sujeito passivo dos mencionados no n.º 2 do
artigo 6.º do presente regime.
2 - Nas transmissões de imóveis com sujeição a IVA, a escritura substitui a factura exigida para efeitos deste imposto, desde que dela
constem, à excepção da numeração, as indicações referidas no artigo 35.º do Código do IVA e a menção referida no número anterior.
3 - Para efeitos do cumprimento do disposto no artigo 44.º do Código do IVA, os sujeitos passivos transmitentes ou locadores de bens
imóveis devem na sua contabilidade registar separadamente os proveitos e custos relativos, respectivamente, aos imóveis a alienar ou a
arrendar com sujeição a imposto.
4 - Os sujeitos passivos adquirentes de bens imóveis em relação aos quais tenha havido renúncia à isenção na respectiva transmissão,
estão obrigados, para efeitos da alínea c) do n.º 2 do artigo 44.º do Código do IVA, a evidenciar separadamente na sua contabilidade o
valor do imposto liquidado pela aquisição desses imóveis.
Artigo 12.º Outras obrigações acessórias
1 - Os sujeitos passivos que se encontrem registados no regime de isenção decorrente do artigo 9.º do Código do IVA, que estejam em
condições de renunciar à isenção do imposto nas operações imobiliárias, devem apresentar a declaração de alterações prevista no n.º 1 do
artigo 31.º do mesmo Código antes de formularem pela primeira vez um pedido de emissão de um certificado para efeitos de renúncia.
2 - Para efeitos do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 28.º do Código do IVA, o Ministro das Finanças pode determinar a
obrigatoriedade de os sujeitos passivos, relativamente a cada operação e a cada imóvel objecto de renúncia à isenção, discriminarem o
valor da contraprestação e do IVA liquidado, bem como o valor dos custos suportados e do imposto nele contido.
Artigo 13.º Regime subsidiário
A disciplina do Código do IVA é aplicável em tudo o que não se revelar contrário ao disposto no presente regime.
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
quota equivalente a 0,5 % do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares, liquidado com base nas declarações anuais, lhes pode
ser destinada pelo contribuinte, para fins religiosos ou de beneficência. (L 55-A/2010, 31/12)
Artigo 2º - Revogado - (A partir 01/01/2011 -L 55-A/2010, 31/12)
1 – O Serviço de Administração do IVA procederá à restituição de um montante equivalente ao IVA suportado pelas instituições
particulares de solidariedade social, bem como pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, relativamente às seguintes operações:
a) Aquisições de bens ou serviços relacionados com a construção, manutenção e conservação de imóveis utilizados total ou
principalmente na prossecução dos respectivos fins estatutários, desde que constantes de facturas de valor não inferior a 200 000$, com
exclusão do IVA; Revogada a partir 01/01/2011 (L 55-A/2010, 31/12), mas repristinada para o ano de 2012 pelon.º1 do art.º 190.º do OE 2012, para
o ano de 2013 pelo art.º 251.º do OE 2013, para o ano de 2014 pelo art.º 225.º do OE 2014, para o ano de 2015 pelo art.º 228.º do OE 2015, para o ano de
2016 pelo art.º 7.º da L 159-C/2015, de 30/12 e para o ano de 2017 pelo n.º 1 do art.º 239.º Lei 42/2016, 28/12.
b) Aquisição de bens ou serviços relativos a elementos do activo imobilizado corpóreo sujeitos a deperecimento utilizados única e
exclusivamente na prossecução dos respectivos fins estatutários, com excepção de veículos e respectivas reparações, desde que
constantes de facturas de valor unitário não inferior a 20.000$, com exclusão do IVA, e cujo valor global, durante o exercício, não seja
superior a 2.000.000$, com exclusão do IVA; Revogada a partir 01/01/2011 (L 55-A/2010, 31/12), mas repristinada para o ano de 2012 pelo n.º
1 do art.º 190.º do OE 2012, para o ano de 2013 pelo art.º 251.º do OE 2013, para o ano de 2014 pelo art.º 225.º do OE 2014, para o ano de 2015 pelo art.º
228.º do OE 2015, para o ano de 2016 pelo art.º 7.º da L 159-C/2015, de 30/12 e para o ano de 2017 pelo n.º 1 do art.º 239.º Lei 42/2016, 28/12.
c) Aquisições de veículos automóveis novos, ligeiros de passageiros ou de mercadorias, para utilização única e exclusiva na
prossecução dos respectivos fins estatutários, desde que registados em seu nome, não podendo o reembolso exceder 500 000$;
Revogado - (A partir 01/01/2011 -L 55-A/2010, 31/12)
d) Aquisições de veículos automóveis pesados novos utilizados única e exclusivamente na prossecução dos respectivos fins estatutários,
desde que registados em seu nome, não podendo o seu nome exceder 1 500 000$; Revogado - (A partir 01/01/2011 -L 55-A/2010, 31/12)
e) Reparações de veículos utilizados única e exclusivamente na prossecução dos respectivos fins estatutários, desde que registados em
seu nome e constantes de facturas de valor global não superior, durante o exercício, a 100 000$, com exclusão do IVA. Revogado - (A
partir 01/01/2011 -L 55-A/2010, 31/12)
2 – As instituições particulares de solidariedade social, bem como a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, só poderão utilizar o
benefício previsto nas alíneas c) e d) do nº 1 relativamente à aquisição de um veículo, de cada categoria, podendo novamente utilizá-lo
decorridos quatro anos sobre a data da respectiva aquisição, excepto em caso de furto ou acidente grave devidamente comprovados,
podendo, nestas situações, o Ministro das Finanças, a requerimento dos interessados, autorizar a restituição referente à aquisição de
nova viatura num prazo inferior. Revogado - (A partir 01/01/2011 -L 55-A/2010, 31/12)
N.º 2 do art.º 130.º da L 55-A/2010, 231/12 (OE 2011) - O direito à restituição de um montante equivalente ao IVA suportado pelas
instituições particulares de solidariedade social e pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa relativo às operações previstas nas
alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 20/90, de 13 de Janeiro, mantém-se em vigor no que respeita às operações que se
encontrem em curso em 31 de Dezembro de 2010, bem como às que no âmbito de programas, medidas, projectos e acções objecto de co-
financiamento público com suporte no Quadro de Referência Estratégico Nacional, no Programa de Investimentos e Despesas de
Desenvolvimento da Administração Central ou nas receitas provenientes dos jogos sociais, estejam naquela data a decorrer, já
contratualizadas ou com decisão de aprovação da candidatura.
N.º 2 do art.º 190. º do OE 2012 – A restituição prevista nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 20/90, de 13 de
Janeiro, é feita em montante equivalente a 50 % do IVA suportado, excepto nos casos de operações abrangidas pelo n.º 2 do artigo
130.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro, relativamente às quais se mantém em vigor o direito à restituição de um montante
equivalente ao IVA suportado.
N.º 2 do art.º 251. º do OE 2013 - A restituição prevista nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 20/90, de 13/01, é
feita em montante equivalente a 50% do IVA suportado, excepto nos casos de operações (em curso em 31/12/2010) abrangidas pelo n.º
2 do artigo 130.º, da Lei n.º 55-A/2010, de 31/12, relativamente às quais se mantém em vigor o direito à restituição de um montante
equivalente ao IVA suportado.
N.º 2 do art.º 225.º do OE 2014 - A restituição prevista nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 2.º do Decreto -Lei n.º 20/90, de 13 de
janeiro, é feita em montante equivalente a 50 % do IVA suportado, exceto nos casos de operações abrangidas pelo n.º 2 do artigo
130.º da Lei n.º 55 -A/2010, de 31 de dezembro, relativamente às quais se mantém em vigor o direito à restituição de um montante
equivalente ao IVA suportado.
N.º 2 do art.º 228.º do OE 2015 - A restituição prevista nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 2.º do Decreto -Lei n.º 20/90, de 13 de
janeiro, é feita em montante equivalente a 50 % do IVA suportado, exceto nos casos de operações abrangidas pelo n.º 2 do artigo
130.º da Lei n.º 55 -A/2010, de 31 de dezembro, relativamente às quais se mantém em vigor o direito à restituição de um montante
equivalente ao IVA suportado.
N.º 2 do art.º 7.º da L 159-C/2015, 30/12 (para o ano de 2016) - A restituição prevista nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 2.º do
Decreto -Lei n.º 20/90, de 13 de janeiro, é feita em montante equivalente a 50 % do IVA suportado, exceto nos casos de operações
abrangidas pelo n.º 2 do artigo 130.º da Lei n.º 55 -A/2010, de 31 de dezembro, relativamente às quais se mantém em vigor o direito à
restituição de um montante equivalente ao IVA suportado.
N.º 2 do art.º 239.º Lei 42/2016, 28/12 (OE 2017) - A restituição prevista nas alíneas a) e b) do n.º 1 do art.º 2.º do DL n.º 20/90, de
13/01 (imóveis e AFT exceto viaturas), é feita em montante equivalente a 50 % do IVA suportado, exceto nos casos de operações
abrangidas pelo n.º 2 do art.º 130.º da L n.º 55-A/2010, de 31/12, relativamente às quais se mantém em vigor o direito à restituição de um
montante equivalente ao IVA suportado.
Artigo 3º
1 - Os pedidos de restituição, acompanhados de relação de modelo oficial da qual constem os elementos identificativos dos bilhetes de
importação, facturas ou documentos equivalentes, devendo estes últimos ser processados, para o efeito, nos termos dos artigos 35.º e 38.º
do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro, são remetidos à
Direcção-Geral dos Impostos por transmissão electrónica de dados. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de Dezembro]
2 - A apreciação e decisão sobre a legitimidade do pedido é da competência do director de finanças do distrito da sede ou domicílio fiscal
da entidade requerente, que disponibiliza à Direcção de Serviços de Reembolsos a respectiva informação para efeitos de restituição do
IVA. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de Dezembro]
3 - O pedido de restituição será efectuado dentro do prazo de um ano a contar da data do bilhete de importação, factura ou documento
equivalente que comprovem a importação ou aquisição dos bens ou serviços. [Anterior n.º 2; Passou a n.º 3 pelo Decreto-Lei n.º
238/2006, de 20 de Dezembro]
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
4 - O pedido de restituição relativo às aquisições referidas na alínea b) do n.º 1 do artigo 2.º deve ser apresentado durante os meses de
Janeiro e Fevereiro, englobando unicamente aquelas operações realizadas durante o ano anterior. (L 55-A/2010, 31/12)
5 - No pedido de restituição, as entidades requerentes devem indicar o seu número de registo de pessoa colectiva e os dados de
identificação de uma conta bancária destinada ao crédito dos montantes restituídos, cujo número e demais elementos de identificação são
confirmados pela respectiva instituição de crédito no primeiro pedido em que forem mencionados. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º
238/2006, de 20 de Dezembro]
6 - O pedido de restituição do IVA apenas é considerado válido para efeitos de apreciação da sua legitimidade, após confirmação da
natureza do adquirente e do destino dos bens, pela entidade que exerce a autoridade directa, através de declaração de modelo oficial.
[Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de Dezembro]
7 - A Direcção de Serviços de Reembolsos pode solicitar quaisquer outras informações para apreciação do pedido de reembolso,
incluindo a apresentação dos originais dos documentos constantes da relação que acompanha o pedido a que se refere o n.º 1. (L 55-
A/2010, 31/12)
Artigo 4º
Os originais dos documentos constantes da relação que acompanha o pedido de restituição de imposto a que se refere o n.º 1 do artigo
anterior devem ser mantidos em arquivo pelo prazo de quatro anos. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de Dezembro]
Artigo 5º
Deferido o pedido, a Direcção de Serviços de Reembolsos credita na conta bancária indicada o montante da restituição, no termo dos três
meses seguintes à recepção do pedido, excepto no caso dos pedidos referidos n.º 4 do artigo 3.º, em que é creditado até ao final do mês de
Junho seguinte. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de Dezembro]
Artigo 6º
1 – O imposto indevidamente restituído ou restituído em excesso será deduzido em futuros pedidos, até à concorrência dos respectivos
montantes.
2 – À dedução referida no número anterior é aplicável o disposto no artigo 87º-A do Código do IVA.
3 – Decorridos mais de 90 dias sobre a restituição indevida ou em excesso, sem que possa ter aplicação o determinado no nº 1, efectuar-
se-á liquidação adicional pela importância devida através da repartição de finanças da área da sede da entidade que pediu a restituição.
4 – Enquanto não estiverem pagas as liquidações efectuadas nos termos do presente artigo, não se procederá a qualquer restituição de
imposto à mesma entidade.
Artigo 7º
O presente diploma produz efeitos desde 1 de Setembro de 1989.
N.º 3 do Artigo 228.º do OE 2015 - Instituições particulares de solidariedade social e Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
Durante o ano de 2015 é igualmente restituído um montante equivalente a 50 % do IVAsuportado pelas instituições particulares de
solidariedade social, bem como pela Santa Casa daMisericórdia de Lisboa, relativamente às aquisições de bens ou serviços de
alimentação e bebidas no âmbito das atividades sociais desenvolvidas, nos termos do n.º 1, com as devidas adaptações. (OE 2015)
N.º 3 do art.º 7.º L 159-C/2015, 30/12.- Durante o ano 2016 é igualmente restituído um montante equivalente a 50 % do IVA suportado
pelas instituições particulares de solidariedade social, bem como pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, relativamente às
aquisições de bens ou serviços de alimentação e bebidas no âmbito das atividades sociais desenvolvidas, nos termos do n.º 1, com as
devidas adaptações.
N.º 3 do art.º 239.º Lei 42/2016, 28/12 (OE 2017) - Durante o ano 2017 é igualmente restituído um montante equivalente a 50 % do
IVA suportado pelas instituições particulares de solidariedade social, bem como pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa,
relativamente às aquisições de bens ou serviços de alimentação e bebidas no âmbito das atividades sociais desenvolvidas, nos termos
do n.º 1, com as devidas adaptações.
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
a) As Forças Armadas, a Guarda Nacional Republicana, a Polícia de Segurança Pública, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, o Serviço
de Informações de Segurança, o Serviço de Informações Estratégicas de Defesa, a Polícia Judiciária, a Direção-Geral de Reinserção e
Serviços Prisionais e a Autoridade Nacional de Proteção Civil quanto ao material de guerra e outros bens móveis destinados
exclusivamente à prossecução de fins de defesa, segurança ou socorro, incluindo os serviços necessários à conservação, reparação e
manutenção desse equipamento;
b) As associações humanitárias de bombeiros e os municípios, relativamente a corpos de bombeiros, quanto aos bens móveis de
equipamento diretamente destinados à prossecução dos respetivos fins, incluindo os serviços necessários à conservação, reparação e
manutenção desse equipamento;
b) O ICNF, I. P., as associações humanitárias de bombeiros e os municípios, relativamente a corpos de bombeiros, quanto aos bens
móveis de equipamento diretamente destinados à prossecução dos respetivos fins, incluindo os serviços necessários à conservação,
reparação e manutenção desse equipamento; (art.º 340.º L 2/2020, de 31/03 – vigor 01/04/2020)
c) A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e as instituições particulares de solidariedade social, quanto a:
i) Construção, manutenção e conservação dos imóveis utilizados, total ou principalmente, na prossecução dos fins estatutários;
ii) Elementos do ativo fixo tangível sujeitos a deperecimento utilizados única e exclusivamente na prossecução dos respetivos fins
estatutários, com exceção de veículos e respetivas reparações;
iii) Aquisições de bens ou serviços de alimentação e bebidas no âmbito das atividades sociais desenvolvidas;
d) As entidades sem fins lucrativos do sistema nacional de ciência e tecnologia inscritas no Inquérito ao Potencial Científico e
Tecnológico Nacional (IPTCN), quanto aos instrumentos, equipamentos e reagentes adquiridos no âmbito da sua atividade de
investigação e desenvolvimento (I&D), desde que o IVA das despesas não se encontre excluído do direito à dedução nos termos do artigo
21.º do Código do IVA. (art.º 340.º L 2/2020, de 31/03 – vigor 01/04/2020)
d) As instituições de ensino superior e entidades sem fins lucrativos do sistema nacional de ciência e tecnologia inscritas no Inquérito ao
Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPTCN), quanto aos instrumentos, equipamentos e reagentes adquiridos no âmbito da sua
atividade de investigação e desenvolvimento (I&D), desde que o IVA das despesas não se encontre excluído do direito à dedução nos
termos do artigo 21.º do Código do IVA. (art.º 381.º L 75-B/2020, de 31/12)
e) As entidades com a classificação portuguesa de atividades económicas principal ‘82300 — Organização de feiras, congressos e outros
eventos similares’, quanto às seguintes despesas relativas à organização de congressos, feiras, exposições, seminários, conferências e
similares, nos termos da alínea d) do n.º 2 do artigo 21.º do Código do IVA: (Vigor 22/12/2022 – DL 85/2022, de 21/12)
i) Despesas de transportes e viagens de negócios e do seu pessoal, incluindo as portagens; (Vigor 22/12/2022 – DL 85/2022, de 21/12)
ii) Despesas respeitantes a alojamento, alimentação e bebidas; (Vigor 22/12/2022 – DL 85/2022, de 21/12)
iii) Despesas de receção, incluindo as relativas ao acolhimento de pessoas estranhas à empresa; (Vigor 22/12/2022 – DL 85/2022, de
21/12)
iv) Despesas relativas a imóveis ou parte de imóveis e seu equipamento, destinados principalmente a tais receções. (Vigor 22/12/2022 –
DL 85/2022, de 21/12)
2 - Beneficiam ainda da restituição total ou parcial do montante equivalente ao IVA suportado as entidades públicas com competência
para aquisições de bens ou serviços destinados exclusivamente às entidades previstas no número anterior que integrem a estrutura
orgânica dos respetivos Ministérios, nos termos e com os limites aplicáveis àquelas entidades.
Artigo 3.º - Limites ao benefício
Apenas pode ser objeto de restituição, ao abrigo do presente regime, o montante equivalente ao IVA suportado nas aquisições internas,
nas importações e nas aquisições intracomunitárias, cujo valor por fatura seja igual ou superior aos seguintes montantes:
a) Às entidades referidas nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo anterior, (euro) 1 000 com exclusão do IVA;
b) À Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e às instituições particulares de solidariedade social:
i) (euro) 1 000 com exclusão do IVA para os bens e serviços previstos na subalínea i) da alínea c) do n.º 1 do artigo anterior;
ii) (euro) 100 com exclusão do IVA para os bens e serviços previstos na subalínea ii) da alínea c) do n.º 1 do artigo anterior e cujo valor
global durante o exercício não seja superior a (euro) 10 000 com exclusão do IVA;
iii) Sem qualquer limite para os bens e serviços previstos na subalínea iii) da alínea c) do n.º 1 do artigo anterior.
c) Às entidades e para os bens previstos na alínea d) do n.º 1 do artigo anterior, sem qualquer limite. (art.º 340.º L 2/2020, de 31/03 –
vigor 01/04/2020)
c) Às entidades e para os bens previstos nas alíneas d) e e) do n.º 1 do artigo anterior, sem qualquer limite. (Vigor 22/12/2022 – DL
85/2022, de 21/12)
Artigo 4.º - Montante a restituir
Ao abrigo do presente regime o montante restituído é:
a) 50 % do valor equivalente ao IVA suportado nas aquisições internas, nas importações e nas aquisições intracomunitárias, nos casos
previstos na alínea c) do n.º 1 do artigo 2.º;
b) 100 % deste valor, nos restantes casos.
c) 50 % do IVA suportado, na medida em que este não seja dedutível nos termos da alínea d) do n.º 2 do artigo 21.º do Código do IVA,
nos casos previstos na alínea e) do n.º 1 do artigo 2.º. (Vigor 22/12/2022 – DL 85/2022, de 21/12)
Artigo 5.º - Requerimento
1 - O pedido de restituição é apresentado pelo beneficiário, por transmissão eletrónica de dados, a partir do segundo mês seguinte à
emissão dos documentos de suporte, até ao termo do prazo de um ano da data de emissão daqueles.
2 - O pedido de restituição deve reportar-se a períodos mensais, englobando a totalidade dos documentos de suporte.
3 - Constituem documentos de suporte, para efeito dos números anteriores, as faturas emitidas nos termos previstos no Código do IVA e
comunicadas pelo sujeito passivo à Autoridade Tributária e Aduaneira, as declarações aduaneiras de importação, bem como os
documentos previstos no n.º 1 do artigo 27.º do Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias.
4 - Os documentos de suporte devem ser mantidos em arquivo pelo prazo de quatro anos, sem prejuízo dos prazos de conservação de
documentos estabelecidos para efeitos fiscais.
5 - O pedido de restituição pode ser corrigido por iniciativa do beneficiário no prazo previsto no n.º 1.
Artigo 6.º - Decisão do pedido
1 - Os pedidos de restituição são analisados pela Autoridade Tributária e Aduaneira no prazo de 90 dias, após confirmação da respetiva
elegibilidade, por transmissão eletrónica de dados, com faculdade de delegação, pelas seguintes entidades:
a) Quanto às Forças Armadas, pelos dirigentes máximos que integram a estrutura orgânica do Ministério da Defesa Nacional, pelo Chefe
do Estado-Maior-General das Forças Armadas e pelos Chefes do Estado-Maior dos respetivos ramos, consoante os serviços que
processam as referidas aquisições;
33
IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
b) Quanto às forças e serviços de segurança, bem como às demais entidades previstas na alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º, pelo respetivo
comandante ou dirigente máximo;
c) Quanto às associações humanitárias de bombeiros e aos municípios, pelo dirigente máximo da Autoridade Nacional de Proteção Civil
ou dos serviços regionais de proteção civil em relação às entidades aí sedeadas;
d) Quanto à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e às instituições particulares de solidariedade social, pelo dirigente máximo da
administração central direta do Estado que exerça os poderes de inspeção, auditoria e fiscalização ou outra entidade que exerça a tutela
nos termos legais.
e) Quanto ao ICNF, I. P., pelo presidente do conselho diretivo desta entidade; (art.º 340.º L 2/2020, de 31/03 – vigor 01/04/2020)
f) Quanto às entidades sem fins lucrativos do sistema nacional de ciência e tecnologia, pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, que
deve ser apoiada pela Agência Nacional de Inovação, S. A., relativamente a projetos de I&D da sua competência. (art.º 340.º L 2/2020,
de 31/03 – vigor 01/04/2020)
f) Quanto às instituições de ensino superior e às entidades sem fins lucrativos do sistema nacional de ciência e tecnologia, pela Fundação
para a Ciência e Tecnologia, que deve ser apoiada pela Agência Nacional de Inovação, S. A. (ANI, S. A.), relativamente a projetos de
investigação e desenvolvimento (I&D) da sua competência.(art.º 381.º L 75-B/2020, de 31/12)
g) Quanto às entidades com a classificação portuguesa de atividades económicas principal ‘82300 — Organização de feiras, congressos e
outros eventos similares’, pelo Turismo de Portugal, I. P. (Vigor 22/12/2022 – DL 85/2022, de 21/12)
2 - A Autoridade Tributária e Aduaneira pode proceder à correção do benefício apurado, por iniciativa própria ou com base em correção
do pedido de restituição por iniciativa do beneficiário, determinando o montante a restituir ou a pagar, sendo o valor a pagar deduzido
das restituições subsequentes no prazo de 90 dias e emitida liquidação adicional do remanescente.
3 - A restituição fica suspensa enquanto a entidade requerente não tiver a sua situação tributária regularizada.
4 - As restituições autorizadas e não suspensas são pagas exclusivamente por transferência bancária para o IBAN (número internacional
de conta bancária) que conste da base de dados da Autoridade Tributária e Aduaneira.
Artigo 7.º - Norma revogatória
É revogado o Decreto-Lei n.º 113/90, de 5 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 139/92, de 17 de julho, e pelas Leis n.os 30-C/2000, de
29 de dezembro, e 55-B/2004, de 30 de dezembro.
Artigo 8.º - Entrada em vigor
O presente decreto-lei entra em vigor no dia 1 de julho de 2017.
i) Das prestações de serviços de transporte e dos serviços acessórios do transporte, isentos por força da alínea f) do n.º 1 do artigo 13.º ou
dos artigos 14.º e 15.º do Código do IVA;
ii) Das transmissões de bens e prestações de serviços cujo imposto seja devido pelos adquirentes, nos termos das alíneas e), g) e h) do n.º
1 do artigo 2.º do Código do IVA e do n.º 5 do artigo 24.º do Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias.
2 - Não são objecto de reembolso os montantes de imposto que tenham sido indevidamente mencionados em factura, incluindo os
relativos a operações que estejam ou possam estar isentas nos termos do artigo 14.º do Código do IVA ou do artigo 14.º do Regime do
IVA nas Transacções Intracomunitárias.
Artigo 6.º - Operações que conferem direito à dedução
1 - O direito ao reembolso respeita ao imposto suportado pelo sujeito passivo não estabelecido no território nacional, em transmissões de
bens, prestações de serviços e importações de bens nele efectuadas, desde que esses bens e serviços sejam utilizados para os fins das
operações correspondentes às referidas nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 20.º do Código do IVA, no n.º 2 do artigo 19.º do Regime do
IVA nas Transacções Intracomunitárias e na alínea b) do n.º 1 do artigo anterior.
2 - Exclui -se do direito ao reembolso o imposto suportado nas despesas mencionadas no artigo 21.º do Código do IVA, nas condições aí
previstas.
SECÇÃO 2 -Regime aplicável a sujeitos passivos estabelecidos noutros Estados membros
Artigo 7.º - Apresentação do pedido
1 - O pedido de reembolso deve ser apresentado, por via electrónica, no Estado membro de estabelecimento do sujeito passivo, para
efeitos do seu envio à Direcção –Geral dos Impostos, e conter os seguintes elementos:
a) A identificação do sujeito passivo, incluindo o respectivo número de identificação para efeitos de IVA;
b) Os endereços postal e electrónico;
c) A descrição da sua actividade profissional através dos códigos harmonizados da nomenclatura estatística das actividades económicas
(NACE);
d) A identificação da conta bancária, incluindo o número de conta bancária internacional (IBAN) e o código identificador bancário
(BIC);
e) O período de reembolso a que respeita o pedido;
f) Uma declaração do requerente em como reúne as condições referidas no n.º 1 do artigo 5.º
2 - O pedido de reembolso deve conter, relativamente a cada documento de importação ou factura emitida em território nacional, nos
termos dos artigos 36.º ou 39.º do Código do IVA, as seguintes informações:
2 - O pedido de reembolso deve conter, relativamente a cada documento de importação ou fatura emitida em território nacional, nos
termos dos artigos 36.º, 39.º ou 40.º do Código do IVA, as seguintes informações (L 114/2017, 29/12 – OE 2018):
a) O nome, endereço e, excepto no caso de importação, o número de identificação fiscal do fornecedor ou prestador dos serviços,
precedido do prefixo PT;
b) A data e o número da factura ou do documento de importação;
c) O valor tributável e o montante do IVA, expresso em euros;
d) O montante do IVA dedutível e, quando aplicável, a percentagem de dedução;
e) A natureza dos bens e serviços adquiridos, definidos por códigos de identificação.
3 - O pedido deve também conter, quando seja caso disso, o nome, endereços postal e electrónico, bem como o respectivo número de
identificação para efeitos de IVA do representante fiscal do requerente.
4 - O pedido de reembolso é apresentado em língua portuguesa ou inglesa.
5 - A Direcção -Geral dos Impostos notifica o requerente, por via electrónica, da data em que o pedido foi recepcionado.
Artigo 8.º - Período e prazo para apresentação do pedido
1 - O período de reembolso deve reportar -se ao ano civil imediatamente anterior, desde que o montante a reembolsar não seja inferior a
€ 50.
2 - Não obstante o disposto no número anterior, pode ser solicitado o reembolso referente ao imposto suportado no próprio ano civil,
respeitante a um período não inferior a três meses consecutivos, desde que o montante a reembolsar seja superior a € 400.
3 - O pedido de reembolso pode ser apresentado por um período inferior ao referido no número anterior, desde que esse período termine
em 31 de Dezembro do ano civil imediatamente anterior e o montante a reembolsar não seja inferior a € 50.
4 - O pedido de reembolso deve respeitar ao imposto suportado em aquisições de bens ou serviços facturadas ao sujeito passivo não
estabelecido em território nacional durante o período a que o reembolso respeita, quando o IVA se tenha tornado exigível nesse período,
ou em importações de bens efectuadas durante esse período, podendo também incluir facturas ou documentos de importação não
incluídos em pedidos anteriores, desde que referentes a operações concluídas durante o ano civil em questão.
5 - Em qualquer dos casos referidos nos números anteriores, o pedido deve ser apresentado ao Estado membro de estabelecimento até 30
de Setembro do ano civil seguinte àquele em que o imposto se tornou exigível.
5 - Em qualquer dos casos referidos nos números anteriores, o pedido deve ser apresentado ao Estado-Membro de estabelecimento até 30
de setembro do ano civil seguinte àquele em que o imposto se tornou exigível, sem prejuízo do disposto nos n.os 2 e 4 do artigo seguinte.
(L 114/2017, 29/12 – OE 2018)
Artigo 9.º - Alteração do pedido de reembolso
1 - Após a apresentação de um pedido de reembolso e antes de ser tomada a decisão, o requerente pode proceder à substituição do
pedido, o que determina a anulação do pedido anterior e o início de uma nova contagem do prazo para a decisão.
1 - Após a apresentação de um pedido de reembolso o requerente pode proceder à alteração do pedido, dentro do prazo referido no n.º 5
do artigo 8.º (L 114/2017, 29/12 – OE 2018).
2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, poderá ainda ser apresentado um pedido de reembolso durante o ano civil seguinte
àquele a que o reembolso respeita (até 31/12 do ano seguinte), quando a correção em causa se referir aos elementos a que se refere o n.º 2
do artigo 7.º (L 114/2017, 29/12 – OE 2018).
3 - A substituição do pedido de reembolso a que se refere o n.º 1 e a correcção a que se refere o n.º 2 só são consideradas quando
apresentadas no prazo referido no n.º 5 do artigo 8.º (Revogado - L 114/2017, 29/12 – OE 2018).
4 - Se, após a apresentação do pedido de reembolso, for alterada a percentagem de dedução a que o requerente tem direito no Estado
membro onde se encontra estabelecido, deve o mesmo proceder à correcção, em conformidade, do montante pedido ou já reembolsado, a
relevar num pedido de reembolso apresentado durante o ano civil seguinte àquele a que o reembolso respeita ou, caso não apresente
qualquer pedido de reembolso durante esse ano civil, mediante declaração submetida separadamente por via electrónica através do
Estado membro de estabelecimento.
Artigo 10.º - Pedidos de informação
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
1 - Quando considerar não dispor de todas as informações necessárias para apreciar o pedido de reembolso, a Direcção -Geral dos
Impostos pode, dentro do prazo referido no n.º 1 do artigo 11.º, solicitar, por via electrónica, informações adicionais ao requerente ou às
autoridades competentes do Estado membro de estabelecimento.
2 - O pedido de informações adicionais pode ainda ser dirigido a terceiras entidades, por via electrónica ou por qualquer outro meio
considerado adequado pela Direcção--Geral dos Impostos.
3 - As informações solicitadas podem incluir o original ou uma cópia das facturas ou dos documentos de importação considerados
relevantes, quando se suscitarem dúvidas fundadas relativamente à validade ou à exactidão dos elementos constantes do pedido.
4 - Se, após a recepção das informações solicitadas nos termos dos n.os 1 a 3, a Direcção -Geral dos Impostos considerar que ainda não
dispõe de informações que lhe permitam tomar uma decisão quanto ao pedido, pode solicitar novas informações adicionais.
5 - As informações adicionais a que se referem os n.os 1a 4 devem ser fornecidas no prazo de um mês a contar da data em que o pedido
tenha sido recebido pela pessoa ou entidade a quem foi dirigido.
6 - Quando sejam solicitados e recebidos originais das facturas ou de documentos de importação, a Direcção--Geral dos Impostos
procede à sua restituição ao requerente no prazo de um mês após a recepção desses originais.
Artigo 11.º - Prazos para a decisão
1 - A Direcção -Geral dos Impostos deve notificar o requerente da decisão de deferir ou de indeferir o pedido de reembolso no prazo de
quatro meses a contar da data da recepção do pedido.
2 - Quando tenham sido solicitadas as informações adicionais previstas nos n.os 1 a 3 do artigo anterior, o prazo a que se refere o n.º 1 é
de seis meses a contar da data da recepção do pedido de reembolso.
3 - Quando tenham sido solicitadas as novas informações adicionais previstas no n.º 4 do artigo anterior, o prazo a que se refere o n.º 1 é
de oito meses a contar da data da recepção do pedido de reembolso.
4 - Não obstante o disposto no n.º 2, a Direcção –Geral dos Impostos dispõe de dois meses para proferir a decisão, a contar da data da
recepção das informações adicionais solicitadas ou, quando não tenha obtido resposta a esse pedido de informações, a contar do termo do
prazo estabelecido no n.º 5 do artigo anterior, não podendo, em qualquer caso, ser excedido o prazo de oito meses para a tomada de
decisão.
Artigo 12.º - Direito à dedução relativo a bens e serviços de utilização mista
Quando o sujeito passivo não estabelecido em território nacional efectue, no Estado membro em que está estabelecido, operações que
conferem direito à dedução e operações que não conferem esse direito, o reembolso do imposto suportado no território nacional é
efectuado na proporção da utilização dos bens ou serviços em operações que conferem direito à dedução, de acordo com as regras
aplicadas no Estado membro de estabelecimento.
Artigo 13.º - Indeferimento tácito
Na ausência de decisão quanto ao pedido de reembolso até ao termo dos prazos fixados, consoante os casos, nos n.os 1 a 4 do artigo 11.º,
presume -se indeferido o pedido para efeitos de reclamação ou impugnação.
Artigo 14.º - Pagamento
1 - O pagamento dos montantes a reembolsar é feito por transferência bancária no prazo máximo de 10 dias úteis a contar do termo do
prazo a que se refere o n.º 1 do artigo 11.º, ou, quando tenham sido solicitadas informações adicionais ou novas informações adicionais,
dos prazos a que se referem os n.os 2 a 4 desse artigo.
2 - O pagamento é feito para a conta bancária indicada pelo requerente, desde que a correspondente instituição de crédito se situe em
Estado membro da Comunidade.
3 - Quando o pagamento do reembolso implique encargos com a transferência de fundos, estes são suportados pelo requerente, por
dedução no montante a pagar.
Artigo 15.º - Juros indemnizatórios
1 - São devidos juros indemnizatórios nos termos do artigo 43.º da Lei Geral Tributária, quando não seja cumprido o prazo fixado no n.º
1 do artigo anterior para pagamento do reembolso devido.
2 - Não obstante o disposto no número anterior, não são devidos juros relativamente ao período de tempo decorrido entre o final do prazo
de que o requerente dispõe para a prestação de informações adicionais ou de novas informações adicionais e o momento em que essas
informações tenham sido efectivamente prestadas.
3 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, os juros são calculados desde o dia seguinte ao termo do prazo de pagamento do
reembolso, determinado em aplicação do n.º 1 do artigo anterior, até ao dia em que o reembolso seja efectivamente pago.
Artigo 16.º - Indeferimento do pedido
1 - Quando o pedido de reembolso for total ou parcialmente indeferido, a decisão, devidamente fundamentada, é notificada ao
requerente nos prazos a que se refere o n.º 1 do artigo 11.º, ou, quando tenham sido solicitadas informações adicionais ou novas
informações adicionais, nos prazos a que se referem os n.os 2 a 4 do mesmo artigo.
2 - Da decisão cabe reclamação para o director de serviços de reembolsos ou impugnação judicial, de acordo com o disposto no Código
de Procedimento e de Processo Tributário.
Artigo 17.º - Reembolso indevido
1 - No caso de reembolso indevido, a Direcção –Geral dos Impostos procede à liquidação adicional da importância indevidamente
restituída e dos juros compensatórios devidos, bem como à instauração do procedimento contra -ordenacional a que haja lugar, sem
prejuízo das disposições relativas à assistência mútua em matéria de cobrança do IVA.
2 - A cobrança do imposto liquidado nos termos do número anterior pode operar por compensação com pedidos de reembolso entretanto
apresentados e deferidos.
3 - Se houver lugar à imposição de qualquer penalidade ou à exigência de juros compensatórios, ficam suspensos quaisquer outros
reembolsos ao requerente, até ao limite do montante em débito, até que aqueles se mostrem pagos.
4 - Para efeitos do disposto nos números anteriores, considera -se competente o Serviço de Finanças de Lisboa 3.
SECÇÃO 3 - Regime aplicável a sujeitos passivos estabelecidos fora da Comunidade
Artigo 18.º - Âmbito
1 - As pessoas singulares ou colectivas não estabelecidas no território da Comunidade, que no respectivo país sejam sujeitos passivos de
um imposto geral sobre o volume de negócios, têm direito ao reembolso do IVA nos termos e condições referidos na secção 1 deste
capítulo, desde que exista reciprocidade de tratamento por parte dos Estados em que se encontrem estabelecidas.
2 - Para o exercício do direito ao reembolso, os sujeitos passivos referidos no número anterior devem nomear um representante fiscal
residente em território nacional, munido de procuração com poderes bastantes, que deve cumprir as obrigações decorrentes do presente
regime e que responde, solidariamente com o representado, pelo cumprimento de tais obrigações.
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
i) Funções ou programas para acesso controlado à informação arquivada, independentemente dos sistemas informáticos e respectivas
versões em uso no momento do arquivo; (L60-A/2005, 30-12 – OE2006)
ii) Funções ou programas permitindo a exportação de cópias exactas da informação arquivada para suportes ou equipamentos correntes
no mercado; (L60-A/2005, 30-12 – OE2006)
iii) Documentação, apresentada sob forma legível, que permita a interpretação da informação arquivada. (L60-A/2005, 30-12 – OE2006)
6 - Os sujeitos passivos do IVA devem garantir a disponibilidade, acessibilidade e legibilidade pela administração tributária de
documentação técnica relevante para a aferição da integridade operacional dos sistemas informáticos que utilizam, documentando
concretamente: (L60-A/2005, 30-12 – OE2006)
a) As funcionalidades asseguradas e respectiva articulação; (L60-A/2005, 30-12 – OE2006)
b) Os ciclos operativos de exploração do sistema; (L60-A/2005, 30-12 – OE2006)
c) As funcionalidades de controlo disponíveis e a auditabilidade das mesmas; (L60-A/2005, 30-12 – OE2006)
d) Os mecanismos, físicos ou lógicos, utilizados na preservação da integridade e exactidão da informação e dos processos; (L60-A/2005,
30-12 – OE2006)
e) O modelo de dados e dicionário permitindo identificar o conteúdo das estruturas de dados e respectivo ciclo de vida. (L60-A/2005, 30-
12 – OE2006)
7 - Nos casos em que, ao longo do período legalmente previsto de conservação da informação, tenham sido usados diferentes sistemas ou
diferentes versões do mesmo sistema, a documentação prevista no número anterior deverá estar disponível, para cada sistema ou versão,
nas mesmas condições de acessibilidade e legibilidade. (L60-A/2005, 30-12 – OE2006)
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
que o adquirente tomou conhecimento da rectificação ou de que foi reembolsado do imposto, sem o que se considera indevida a
respectiva dedução.
9 - Dentro do prazo de 60 dias, a contar da data de aceitação da declaração aduaneira de exportação, o adquirente pode afectar as
mercadorias a um destino diferente da exportação, desde que esteja na posse da factura ou documento equivalente do fornecedor com a
liquidação do imposto respectivo, sem prejuízo, se for o caso, do cumprimento das regras de anulação da declaração aduaneira de
exportação.
10 - Nas vendas de bens abrangidas pelo presente artigo, o fornecedor pode exigir do adquirente o montante do IVA, obrigando -se a
restituí-lo quando lhe for entregue o CCE.
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
2 - As pessoas colectivas religiosas inscritas estão igualmente isentas do imposto municipal de sisa e sobre as sucessões e doações ou
quaisquer outros com incidência patrimonial substitutivos destes, quanto:
a) Às aquisições de bens para fins religiosos;
b) Aos actos de instituição de fundações, uma vez inscritas como pessoas colectivas religiosas.
3 - Os donativos atribuídos pelas pessoas singulares às pessoas colectivas religiosas inscritas para efeitos de imposto sobre o rendimento
das pessoas singulares são dedutíveis à colecta, nos termos e limites fixados nas alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 63.º do Estatuto dos
Benefícios Fiscais, sendo a sua importância considerada em 130 % do seu quantitativo. (L 91/2009, de 31/08)
4 - Uma quota equivalente a 0,5 %do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares, liquidado com base nas declarações anuais,
pode ser destinada pelo contribuinte, para fins religiosos ou de beneficência, a uma igreja ou comunidade religiosa radicada no País, que
indicará na declaração de rendimentos, desde que essa igreja ou comunidade religiosa tenha requerido o benefício fiscal.
5 - As verbas destinadas, nos termos do número anterior, às igrejas e comunidades religiosas são entregues pelo Tesouro às mesmas ou às
suas organizações representativas, que apresentarão na Direcção-Geral dos Impostos relatório anual do destino dado aos montantes
recebidos.
6 - O contribuinte que não use a faculdade prevista no n.o 4 pode fazer uma consignação fiscal equivalente a favor de uma pessoa
colectiva de utilidade pública de fins de beneficência ou de assistência ou humanitários ou de uma instituição particular de solidariedade
social, que indicará na sua declaração de rendimentos.
7 - As verbas a entregar às entidades referidas nos n.os 4 e 6 devem ser inscritas em rubrica própria no Orçamento do Estado.
8 - A administração fiscal publica, na página das declarações electrónicas, até ao 1.º dia do prazo de entrega das declarações, previsto no
artigo 60.º, todas as entidades que se encontram em condições de beneficiar das consignações fiscais previstas nos n.os 4 e 6. (L3-B/2010,
de 28/04)
9 - Da nota demonstrativa da liquidação de IRS deve constar a identificação da entidade beneficiada, bem como o montante consignado
nos termos dos n.os 4 e 6 (L3-B/2010, de 28/04).
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
b) Número da fatura;
b) Número da fatura ou do documento; (OE 2015)
c) Data de emissão;
d) Tipo de documento, nos termos referidos na Portaria n.º 321-A/2007, de 26 de março, alterada pela Portaria n.º 1192/2009, de 8 de
outubro, que regula o ficheiro normalizado, designado SAF -T (PT);
d) Tipo de documento, nos termos referidos na estrutura de dados a que se refere a Portaria n.º 321-A/2007, de 26 de março, que regula o
ficheiro normalizado, designado SAF -T (PT); (Vigor 16/02/2019 – DL 28/2019, 15/02)
e) Número de identificação fiscal do adquirente que seja sujeito passivo de IVA, quando tenha sido inserido no ato de emissão;
f) Número de identificação fiscal do adquirente que não seja sujeito passivo de IVA, quando este solicite a sua inserção no ato de
emissão;
g) Valor tributável da prestação de serviços ou da transmissão de bens;
h) Taxas aplicáveis;
i) O motivo justificativo da não aplicação do imposto, se aplicável;
j) Montante de IVA liquidado.
j) Montante de IVA ou Imposto do Selo liquidado; (Vigor 16/02/2019 – DL 28/2019, 15/02)
k) A menção «IVA – regime de caixa», se aplicável. [Redação dada pelo Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30/05 - Em vigor a partir de
01/10/2013]
l )O número do certificado do programa que os emitiu; (OE 2015)
m) Identificação do documento de origem. (OE 2015)
n) Identificação do documento retificado; (Vigor 16/02/2019 – DL 28/2019, 15/02)
o) Identificação do país ou região do imposto; (Vigor 16/02/2019 – DL 28/2019, 15/02)
p) Código único de documento. (Vigor 16/02/2019 – DL 28/2019, 15/02)
5 - Até ao final do mês seguinte ao da sua emissão, a AT disponibiliza às pessoas singulares, no Portal das Finanças, os elementos
indicados no número anterior relativamente às faturas que titulem prestações de serviços em que constem como adquirentes e que sejam
emitidas por sujeitos passivos enquadrados para efeitos fiscais, de acordo com a Classificação Portuguesa das Atividades Económicas,
Revisão 3, CAE — Rev. 3, aprovada pelo Decreto -Lei n.º 381/2007, de 14 de novembro, nos seguintes setores de atividade:
a) Secção G, Classe 4520 — Manutenção e reparação de veículos automóveis;
b) Secção G, Classe 45402 — Manutenção e reparação de motociclos, de suas peças e acessórios;
c) Secção I — Alojamento, restauração e similares;
d) Secção S, Classe 9602 — Atividades de salões de cabeleireiro e institutos de beleza.
6 - As pessoas singulares podem comunicar à AT os elementos das faturas em que constem como adquirentes, que tenham na sua posse,
e que não tenham sido disponibilizados nos termos do número anterior, após a data aí prevista, devendo manter na sua posse as faturas
registadas para exibi-las à AT sempre que solicitadas por um período de quatro anos, contado a partir do final do ano em que ocorreu a
aquisição.
7 - As pessoas singulares devem indicar no Portal das Finanças, a partir da data referida no n.º 5, quais as faturas em que constem como
adquirentes que titulam prestações de serviços enquadradas nos setores de atividade mencionados naquele número, sempre que o sujeito
passivo emitente esteja também enquadrado, para efeitos fiscais, noutros setores de atividade, sob pena de aquelas faturas não serem
elegíveis para o incentivo fiscal.
8 - As pessoas singulares que sejam sujeitos passivos de IVA devem também indicar no Portal das Finanças, a partir da data referida no
n.º 5, quais as faturas que titulam aquisições efetuadas fora do âmbito da sua atividade empresarial ou profissional, sob pena de todas as
faturas em que constam como adquirentes não serem elegíveis para o incentivo fiscal.
9 - Os sujeitos passivos referidos no n.º 1, que durante o mês não tenham emitidos documentos, devem comunicar esse facto à AT,
através do Portal das Finanças, no prazo referido no n.º 2. (OE 2022 – L 12/2022, 27/06)
10 - Sem prejuízo do disposto no n.º 1, a obrigação de comunicação dos elementos das faturas emitidas nos termos do n.º 14 do artigo
29.º do Código do IVA pode ser cumprida pelo adquirente, desde que previsto no âmbito do acordo prévio de autofaturação previsto na
alínea a) do n.º 11 do artigo 36.º do Código do IVA. (Vigor 01/01/2023 – DL 85/2022, 21/12)
11 - A obrigação de comunicação dos elementos das faturas emitidas nos termos do n.º 15 do artigo 29.º do Código do IVA deve ser
cumprida pelo adquirente, tendo o transmitente dos bens ou prestador de serviços a faculdade de indicar, no Portal das Finanças, até ao
dia 25 de fevereiro do ano seguinte ao da sua emissão, as faturas que não titulam transmissões de bens ou prestações de serviços por si
realizadas. (Vigor 01/01/2023 – DL 85/2022, 21/12)
12 - A faculdade prevista no número anterior não exclui a possibilidade de o transmitente dos bens ou prestador de serviços efetuar prova
da existência de faturas que não titulam transmissões de bens ou prestações de serviços por si realizadas. (Vigor 01/01/2023 – DL
85/2022, 21/12)
Artigo 3.º-A - Comunicação dos inventários (OE 2015)
1 - As pessoas, singulares ou coletivas, que tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal em território português, que
disponham de contabilidade organizada e estejam obrigadas à elaboração de inventário, devem comunicar àAT, até ao dia 31 de janeiro,
por transmissão eletrónica de dados, o inventário respeitante ao último dia do exercício anterior, através de ficheiro com características e
estrutura a definir por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças. (OE 2015)
1 - As pessoas, singulares ou coletivas, que tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal em território nacional, que
disponham de contabilidade organizada e estejam obrigadas à elaboração de inventário, devem comunicar à AT, até ao dia 31 de janeiro,
por transmissão eletrónica de dados, o inventário valorizado respeitante ao último dia do exercício anterior, através de ficheiro com
características e estrutura a definir por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças. (Vigor 01/01/2020 – DL
28/2019, 15/02)
2 - Relativamente às pessoas que adotem um período de tributação diferente do ano civil, a comunicação referida no número anterior
deve ser efetuada até ao final do 1.º mês seguinte à data do termo desse período. (OE 2015)
3 - Ficam dispensadas da obrigação de comunicação a que se refere o n.º 1 as pessoas aí previstas cujo volume de negócios do exercício
anterior ao da referida comunicação não exceda € 100 000. (OE 2015)
3 - Ficam dispensadas da obrigação de comunicação a que se refere o n.º 1 as pessoas aí previstas a que seja aplicável o regime
simplificado de tributação em sede de IRS ou IRC. (Vigor 16/02/2019 – DL 28/2019, 15/02)
Artigo 4.º-A - Incentivo não fiscal (Vigor 16/02/2019 – DL 28/2019, 15/02)
Às pessoas singulares que exijam fatura nas aquisições de bens e serviços para fins privados que realizem em território nacional, desde
que tais despesas não beneficiem da isenção prevista na alínea b) do n.º 1 do artigo 14.º do Código do IVA, pode ser atribuído um
42
IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
incentivo, nos termos e condições a definir por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças. (Vigor 16/02/2019 –
DL 28/2019, 15/02)
Artigo 5.º - Conservação dos dados pessoais comunicados
Os dados pessoais comunicados relativos a faturas em que os adquirentes sejam pessoas singulares devem ser mantidos até ao final do
quarto ano seguinte àquele a que respeitem, sendo obrigatoriamente destruídos no prazo de seis meses após o decurso deste prazo.
Artigo 6.º - Confidencialidade e segurança da informação
1 - Os dados pessoais comunicados à AT nos termos do artigo 3.º estão abrangidos pelo dever de confidencialidade previsto no artigo
64.º da Lei Geral Tributária, aprovada pelo Decreto -Lei n.º 398/98, de 17 de dezembro, e apenas podem ser utilizados para as finalidades
previstas no presente diploma.
2 - A AT deve adotar as medidas de segurança necessárias relativamente aos dados pessoais comunicados para impedir a respetiva
consulta ou utilização indevida por qualquer pessoa ou forma não autorizada e para garantir que o acesso aos dados pessoais está
limitado às pessoas autorizadas no âmbito das suas atribuições legais.
b) Solicitação ao sujeito passivo para que forneça os dados relevantes num suporte digital em formato standard;
c) Cópia dos dados para suporte lógico de arquivamento.
3 - No caso de a exploração do sistema informático ou o arquivamento dos dados se efectuar fora do País, o sujeito passivo
inspeccionado é obrigado a facultar o acesso previsto no número anterior a partir do território nacional.
4 - Em qualquer das acções mencionadas no número anterior, o sujeito passivo apoia a administração tributária no exercício do direito de
acesso à informação, designadamente através da instrução sobre os procedimentos a adoptar para aceder ao sistema informático de apoio
à facturação e para consultar os dados arquivados.
5 - Nos casos em que se mostre exigível, para efeitos do cumprimento do regime de bens em circulação objecto de transacções entre
sujeitos passivos de IVA, aprovado pelo Decreto-Lei n.o 147/2003, de 11 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei n.o 238/2000, de 20 de
Dezembro, deve ser garantida a reprodução em suporte de papel das facturas ou documentos equivalentes emitidos por via electrónica.
Artigo 6.º-A - Direito de acesso das autoridades competentes dos Estados membros
1 - A Autoridade Tributária e Aduaneira tem direito ao acesso em linha, ao carregamento e à utilização dos dados constantes das faturas
emitidas e recebidas por via eletrónica por:
a) Sujeitos passivos que disponham de sede, estabelecimento estável ou domicílio em território nacional;
b) Sujeitos passivos que disponham de sede, estabelecimento estável ou domicílio em outro Estado membro, relativamente às faturas em
que o IVA seja devido em território nacional.
2 - A autoridade competente de outro Estado membro tem direito ao acesso em linha, ao carregamento e à utilização dos dados
constantes das faturas emitidas e recebidas por via eletrónica por sujeitos passivos que disponham de sede, estabelecimento estável ou
domicílio em território nacional, relativamente às faturas em que o IVA seja devido nesse Estado membro.
(aditado pelo art.º 13.º DL 197/2012, de 24.05 – Em vigor a partir 01/10/2012)
Artigo 7.º - Acordos e documentação técnica
Os acordos celebrados entre os emitentes e os destinatários de facturas ou documentos equivalentes emitidos por via electrónica, bem
como a documentação técnica de apoio ao utilizador dos sistemas informáticos de facturação por via electrónica, devem estar
actualizados e disponíveis para consulta pela administração tributária.
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
1 - Para efeitos da aplicação do disposto nos artigos 19.º e 20.º do Código do IVA, e em derrogação ao previsto no n.º 1 do artigo 22.º do
mesmo Código, o direito à dedução do imposto suportado pelos sujeitos passivos não abrangidos pelo regime, relativamente a aquisições
de bens e serviços a sujeitos passivos por ele abrangidos, nasce na data de emissão da fatura. (aditado pelo art.º 184 da L 83-B/2013,
31.12 – tem natureza interpretativa)
2 - A dedução deve ser efetuada na declaração do período ou do período seguinte àquele em que se tiver verificado a receção da fatura.
(aditado pelo art.º 184 da L 83-B/2013, 31.12 – tem natureza interpretativa)
Artigo 4.º - Opção pelo regime
1 - Os sujeitos passivos que reúnam as condições do artigo 1.º podem exercer a opção pelo regime de IVA de caixa mediante
comunicação, à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), por via eletrónica, no Portal das Finanças, até ao dia 31 de outubro de cada ano.
1 - Os sujeitos passivos que reúnam as condições do artigo 1.º podem exercer a opção pelo regime de IVA de caixa mediante
comunicação, à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), por via eletrónica, no Portal das Finanças, durante o mês de outubro de cada
ano. (OE 2015)
2 - Os sujeitos passivos que exerçam a opção prevista no número anterior são obrigados a permanecer no regime de IVA de caixa durante
um período de, pelo menos, dois anos civis consecutivos.
3 - Findo o prazo previsto no número anterior, os sujeitos passivos que pretendam voltar a aplicar as regras gerais de exigibilidade
previstas nos artigos 7.º e 8.º do Código do IVA deverão comunicar tal opção à AT, por via eletrónica, no Portal das Finanças.
4 - No caso de reingresso no regime geral de exigibilidade do imposto, os sujeitos passivos são obrigados a permanecer neste regime
durante um período de, pelo menos, dois anos civis consecutivos.
5 - As opções previstas nos números anteriores produzem efeitos nos seguintes termos:
a) A opção prevista no n.º 1 produz efeitos no mês de janeiro do ano seguinte ao da comunicação;
b) A comunicação a que se refere o n.º 3 é feita a todo o tempo e produz efeitos no período de imposto seguinte ao da comunicação.
6 - Os termos e as condições das comunicações previstas no presente artigo são definidos por portaria do Ministro das Finanças.
(revogado –art.º 186.º L 83-B/2013, 31/12)
Artigo 5.º - Alteração do regime de exigibilidade
1 - Os sujeitos passivos abrangidos pelas disposições do presente regime devem comunicar à AT, por via eletrónica, no Portal das
Finanças, qualquer dos seguintes factos, logo que estes ocorram:
a) Tenha sido atingido no ano civil um volume de negócios, para efeitos de IVA, superior a 500 000,00 EUR;
b) Sempre que os sujeitos passivos passem a efetuar exclusivamente operações excluídas pelo n.º 2 do artigo 1.º.
2 - A cessação do regime será efetuada oficiosamente pela AT nos casos em que:
a) O sujeito passivo passe a exercer exclusivamente uma atividade prevista no artigo 9.º, ou passe a estar abrangido pelo regime de
isenção previsto no artigo 53.º, ou pelo regime dos pequenos retalhistas previsto no artigo 60.º, todos do Código do IVA;
b) O sujeito passivo não tenha a situação tributária regularizada, nos termos do Código de Procedimento e de Processo Tributário;
c) A AT disponha de fundados indícios para supor que determinado sujeito passivo utilizou o regime de forma indevida ou fraudulenta.
3 - Os casos de cessação do regime de IVA de caixa previstos nos números anteriores produzem efeitos nos seguintes termos:
a) A comunicação a que se refere o n.º 1 produz efeitos no período de imposto seguinte ao da comunicação;
b) A cessação oficiosa a que se refere o número anterior produz efeitos de forma imediata.
4 - Caso ocorra a circunstância referida na alínea b) do n.º 2, ainda que o sujeito passivo regularize a sua situação tributária, não poderá
optar pelo presente regime, sem que esteja decorrido um ano desde a regularização da situação.
5 - Nos casos de passagem do regime geral de exigibilidade ao regime de IVA de caixa, ou inversamente, a AT pode tomar as medidas
que julgue necessárias a fim de evitar que o sujeito passivo usufrua de vantagens injustificadas ou sofra prejuízos igualmente
injustificados.
6 - A cessação oficiosa do regime efetuada de acordo com o disposto no n.º 2 é precedida de audição prévia do interessado, cabendo
recurso hierárquico da decisão definitiva, a interpor nos termos definidos no Código do Procedimento e de Processo Tributário.
Artigo 6.º - Requisitos dos documentos de suporte
1 - As faturas, incluindo as faturas simplificadas, relativas às operações abrangidas pelo regime nos termos do n.º 2 do artigo 1.º devem
ter uma série especial, e contera menção «IVA - regime de caixa».
2 - No momento do pagamento, total ou parcial, das faturas referidas no número anterior, bem como nas situações referidas no n.º 2 do
artigo 2.º, é obrigatória a emissão de recibo, pelos montantes recebidos.
3 - O recibo emitido por sujeitos passivos enquadrados no regime de IVA de caixa, ou emitido a estes sujeitos passivos, quando estes o
solicitem, deve ser datado, numerado sequencialmente e conter os seguintes elementos:
a) O preço, líquido de imposto;
b) A taxa ou taxas de IVA aplicáveis e o montante de imposto liquidado;
c) Número de identificação fiscal do emitente;
d) Número de identificação fiscal do adquirente;
e) O número e série da fatura a que respeita o pagamento;
f) A menção «IVA – regime de caixa».
4 - A data da emissão do recibo referido no número anterior deve coincidir com a do pagamento, processando-se o mesmo em duplicado
e destinando-se o original ao adqui rente e a cópia ao arquivo do transmitente dos bens ou prestador de serviços.
5 - Os recibos de pagamento mencionados no n.º 3 devem ser emitidos e comunicados nos termos previstos para a emissão e
comunicação de faturas, com as devidas adaptações.
6 - Não obstante o disposto nos números anteriores, nas situações referidas no n.º 3 do artigo 2.º, os sujeitos passivos enquadrados no
regime de IVA de caixa devem emitir um documento retificativo de fatura, nos termos do n.º 6 do artigo 36.º do Código do IVA,
mencionando que o regime de IVA de caixa deixou de ser aplicável àquela operação.
Artigo 7.º - Registo das operações abrangidas pelo regime
1 - Para efeitos da aplicação do disposto no n.º 3 do artigo 44.º do Código do IVA, as operações abrangidas pelo presente regime devem
ser registadas separadamente de forma a evidenciar:
a) O valor das transmissões de bens e das prestações de serviços abrangidas pelo regime nos termos do n.º 2 do artigo 1.º, líquidas de
imposto;
b) O montante e data dos recebimentos;
c) O valor do imposto respeitante às operações mencionadas na alínea anterior, com relevação distinta do montante ainda não exigível.
2 - O registo das operações mencionadas no número anterior deve, ainda, ser evidenciado de modo a permitir:
a) O cálculo do imposto devido em cada período respeitante aos montantes recebidos;
45
IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
b) O cálculo do imposto devido, nos termos do n.º 3 do artigo 2.º, respeitante às faturas ainda não pagas.
3 - Sem prejuízo do disposto no n.º 4 do artigo 44.º do Código do IVA, as transmissões de bens e as prestações de serviços efetuadas aos
sujeitos passivos abrangidos pelo regime devem ser por estes registadas de forma a evidenciar ainda o montante e data dos pagamentos
efetuados relativamente a cada aquisição.
Artigo 8.º - Créditos incobráveis ou de cobrança duvidosa
Os regimes de regularização de imposto previstos nos n.ºs 7 e 8 do artigo 78.º, bem como na alínea b) do n.º 2 e no n.º 4 do artigo 78.º-A,
todos do Código do IVA, apenas poderão ser aplicados às operações efetuadas pelos sujeitos passivos abrangidos pelo regime de IVA de
caixa depois de verificada a exigibilidade do imposto prevista na alínea a) do n.º 3 do artigo 2.º
Artigo 9.º - Legislação subsidiária
O Código do IVA é aplicável subsidiariamente a tudo o que não esteja especialmente previsto no presente regime.
46
IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
Campo 7
Se efetuou transmissões intracomunitárias de bens e operações assimiladas (isentas ao abrigo do artigo 14.º do RITI), ou prestações de
serviços a sujeitos passivos com a sede ou estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio noutro Estado membro da União, não
tributadas no território nacional por aplicação da regra geral prevista na alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º do Código do IVA [alínea i) do n.º
1 do artigo 29.º do CIVA]e, por este motivo, apresentou alguma declaração recapitulativa nos termos do artigo 30.º do RITI, mencione
neste campo a soma dos respetivos valores. As operações indicadas com o tipo 4 na coluna 5 da declaração recapitulativa (operações
triangulares em que o intermediário está registado em Portugal) não são incluídas neste campo mas no campo 8.
NOTA: Relativamente às prestações de serviços intracomunitárias, apenas devem ser incluídas neste campo as que se
considerem localizadas noutro Estado membro ao abrigo da regra geral prevista na alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º do
Código do IVA e sejam efetuadas a sujeitos passivos ou a pessoas coletivas que possuam um registo para efeitos de
IVA..
Campo 8
Neste campo devem ser inscritos os valores correspondentes às operações isentas ou não tributadas, mas que conferem direito à dedução
do imposto nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º do Código e, ainda, as operações em que ocorreu a regra de inversão do sujeito
passivo. São inscritas neste campo, designadamente, as seguintes:
– exportações e operações assimiladas (artigo 14.º do CIVA);
– prestações de serviços cuja regra específica de localização do artigo 6.º do CIVA determina a sua não tributação em território nacional;
– prestações de serviços abrangidas pela regra geral de localização da alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º do CIVA, em que o adquirente é
sujeito passivo estabelecido num país terceiro;
– sucatas (alínea i) do n.º 1 do artigo 2.º do CIVA);
– serviços de construção civil (alínea j) do n.º 1 do artigo 2.º do CIVA);
– emissão de gases com efeito de estufa (alínea l) do n.º 1 do artigo 2.º do CIVA);
– transmissão de imóveis com renúncia à isenção (Decreto-Lei n.º 21/2007, de 29 de janeiro);
– ouro para investimento com renúncia à isenção (Decreto-Lei n.º 362/99, de 16 de setembro).
As operações indicadas com o tipo 4 na coluna 5 da declaração recapitulativa (operações triangulares em que o intermediário é sujeito
passivo em Portugal) são incluídas neste campo.
NOTA: Este campo não contempla os valores correspondentes às prestações de serviços intracomunitárias não tributadas
no território nacional por aplicação da regra geral ínsita na alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º do Código do IVA [alínea i)
do n.º 1 do artigo 29.º do CIVA], que são incluídas na Declaração Recapitulativa a que se refere o artigo 30.º do RITI.
Campo 9
Neste campo devem ser inscritas as operações isentas do imposto, que não conferem direito à dedução (operações no âmbito do artigo 9.º
do CIVA, com exceção das referidas no ponto V do n.º 1 da alínea b) do artigo 20.º) e ainda as operações efetuadas sobre ouro para
investimento em que não tenha havido renúncia à isenção (Decreto-Lei n.º 362/99, de 16 de setembro).
Campo 10
Campo de controlo, de preenchimento automático e que corresponde à soma dos valores inscritos nos campos 12, 14 e 15.
Campo 11
Campo de controlo, de preenchimento automático e que corresponde ao valor inscrito no campo 13.
Campo 12
Neste campo deve ser inscrito o valor total das aquisições intracomunitárias de bens e operações assimiladas, cujo imposto foi liquidado
pelo declarante.
Campo 13
Neste campo deve ser inscrito o valor total do imposto liquidado nas aquisições intracomunitárias de bens (compras de bens a
fornecedores sedeados em outros Estados membros) e operações assimiladas.
Campo 14
Neste campo deve ser inscrito o valor total das aquisições intracomunitárias de bens isentas nos termos do n.º 7 do artigo 15.º do CIVA
ou do artigo 15.º do RITI.
Campo 15
Neste campo deve ser inscrito o valor total das aquisições intracomunitárias de bens sujeitos a imposto sobre veículos ou impostos
especiais de consumo, nos casos em que o IVA é pago junto das entidades competentes para a cobrança dos mesmos (n.ºs 3, 4 e 5 do
artigo 22.º do RITI).
Campo 16
Neste campo deve ser inscrito o valor total das prestações de serviços localizadas no território nacional ao abrigo da alínea a) do n.º 6 do
artigo 6.º do Código do IVA, efetuadas por entidades residentes noutros Estados membros, em que, na qualidade de adquirente, liquidou
o imposto.
Campo 17
Neste campo deve ser inscrito o valor total do imposto liquidado nas prestações de serviços localizadas no território nacional, efetuadas
por entidades residentes noutros Estados membros.
Campo 18
Neste campo deve ser inscrito o valor total das importações de bens, quando tenha optado pelo pagamento do correspondente imposto na
declaração periódica, nos termos do n.º 8 do artigo 27.º do Código do IVA.
Campo 19
Neste campo deve ser inscrito o valor total do imposto liquidado nas importações de bens referidas no campo 18.
Campos 20 a 24
Nestes campos devem ser inscritos os valores correspondentes ao imposto dedutível, relativo a aquisições de ativos não correntes,
inventários (discriminado por taxas – reduzida, intermédia e normal) e outros bens e serviços. Os conceitos de ativos não correntes e
inventários correspondem aos anteriores imobilizado e existências, do Plano Oficial de Contabilidade (POC), que se encontra revogado.
Campos 40 e 41
Nestes campos devem ser inscritas as regularizações a favor do sujeito passivo (campo 40) e a favor do Estado (campo 41), efectuadas
nos termos dos artigos 23.º a 26.º e 78.º a 78.º-D do Código do IVA. Devem, ainda, ser inscritos no campo 41 os valores correspondentes
ao imposto liquidado nos termos do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 198/90, de 19 de junho e do Decreto-Lei n.º 19/2017, de 14 de
fevereiro.
Os valores inscritos nestes campos são obrigatoriamente relevados nos Anexos Regularizações dos campos 40 e 41, respetivamente.
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
Campo 61
Neste campo deve inscrever o valor do imposto a reportar, constante do campo 96 da última declaração apresentada, ainda que esta seja
entregue fora de prazo ou o montante tenha sido alterado por uma declaração de substituição do período anterior.
Campos 65 a 68
Sempre que, nos termos do Decreto-Lei n.º 347/85, de 23 de agosto, efetue operações ativas e/ou passivas, consideradas localizadas num
ou nos dois espaços territoriais diferentes do da sede, deve preencher um anexo correspondente a cada espaço (Anexo R).
No campo 65 deve inscrever o IMPOSTO DEDUTÍVEL, correspondente ao valor inscrito no campo 63 do anexo. No campo 66 deve
inscrever o IMPOSTO LIQUIDADO, correspondente ao valor inscrito no campo 64 do anexo.
Se preencher um segundo anexo, deve inscrever os valores de IMPOSTO DEDUTÍVEL e IMPOSTO LIQUIDADO constantes do
mesmo nos campos 67 e 68 da declaração, respetivamente.
Campo 90
Total da base tributável. Campo de controlo, de preenchimento automático, correspondente ao somatório dos valores inscritos nos
campos 1, 5, 3, 7 a 10, 16 e 18.
Campos 91 e 92
Campos de preenchimento automático. Os valores apresentados nestes campos resultam da soma do imposto a favor do sujeito passivo e
do imposto a favor do Estado, respetivamente.
Campo 93
Imposto a entregar ao Estado. Campo de preenchimento automático, correspondente à diferença entre os campos 91 e 92 quando este for
superior.
Campo 94
Imposto a recuperar. Campo de preenchimento automático, correspondente à diferença entre os campos 91 e 92 quando este for inferior.
Campo 95
Se pretende solicitar o reembolso total, ou parcial, do valor apurado no campo 94, inscreva neste campo o respetivo montante.
Campo 96
Neste campo deve inscrever o excesso a reportar para o período seguinte. Se pretende solicitar reembolso parcial, o valor a inscrever
corresponde à diferença entre o valor apurado no campo 94 e o reembolso parcial solicitado no campo 95.
QUADRO 06-A
Este quadro destina-se ao apuramento das operações passivas que, nos termos do Código do IVA, são afastadas do cálculo do volume
de negócios.
A. Operações localizadas em Portugal em que, na qualidade de adquirente, liquidou o IVA devido.
Campo 97
Neste campo deve inscrever o valor correspondente às bases tributáveis das seguintes operações:
– Transmissões de bens localizadas em Portugal nos termos do n.º 1 do artigo 6.º do Código do IVA, efetuadas por entidades residentes
noutros Estados membros da União Europeia, em que o IVA devido foi liquidado pelo sujeito passivo declarante;
– Prestações de serviços localizadas em Portugal nos termos da regra prevista no n.º 8 do artigo 6.º do Código do IVA, efetuadas por
entidades residentes noutros Estados membros da União Europeia, em que o IVA devido foi liquidado pelo sujeito passivo
declarante.Neste campo não deve incluir as operações mencionadas no campo 16 do Quadro 06. Neste campo deve ser indicado o valor
das bases tributáveis das operações identificadas, incluídas nos campos 1, 5 e/ou 3 do Quadro 06, cuja liquidação do imposto coube ao
sujeito passivo declarante, na qualidade de adquirente.
Campo 98
Transmissões de bens e prestações de serviços localizadas em Portugal efetuadas por entidades residentes em países ou territórios
terceiros, em que o IVA devido foi liquidado pelo sujeito passivo declarante. Neste campo deve ser indicado o valor das bases tributáveis
das operações identificadas, incluídas nos campos 1, 5 e/ou 3 do Quadro 06, cuja liquidação do imposto coube ao sujeito passivo
declarante, na qualidade de adquirente.
B. Operações em que liquidou o IVA devido por aplicação da regra de inversão do sujeito passivo.
Campo 99
Neste campo deve ser inscrito o valor das bases tributáveis relativas à aquisição de ouro para investimento (Decreto-Lei n.º 362/99, de 16
de setembro), quando tenha havido renúncia à isenção, cuja liquidação do imposto coube ao sujeito passivo declarante, por aplicação da
regra de inversão do sujeito passivo.
Campo 100
Neste campo deve ser inscrito o valor das bases tributáveis relativas à aquisição de imóveis (Decreto-Lei n.º 21/2007, de 29 de janeiro),
quando tenha havido renúncia à isenção, cuja liquidação do imposto coube ao sujeito passivo declarante, por aplicação da regra de
inversão do sujeito passivo.
Campo 101
Neste campo deve ser inscrito o valor das bases tributáveis relativas à aquisição de bens e serviços do setor de desperdícios, resíduos e
sucatas recicláveis listados no Anexo E ao CIVA (Alínea i) do n.º 1 do artigo 2.º), cuja liquidação do imposto coube ao sujeito passivo
declarante, por aplicação da regra de inversão do sujeito passivo.
Campo 102
Neste campo deve ser inscrito o valor das bases tributáveis relativas à aquisição de serviços de construção civil, incluindo a remodelação,
reparação, manutenção, conservação e demolição de bens imóveis, em regime de empreitada ou subempreitada (Alínea j) do n.º 1 do
artigo 2.º), cuja liquidação do imposto coube ao sujeito passivo declarante, por aplicação da regra de inversão do sujeito passivo.
Campo 105
Neste campo deve ser inscrito o valor das bases tributáveis relativas à aquisição de serviços que tenham por objeto direitos de emissão,
reduções certificadas de emissões ou unidades de redução de emissões de gases com efeito de estufa, aos quais se refere o Decreto-Lei
n.º 233/2004, de 14 de dezembro (Alínea l) do n.º 1 do artigo 2.º), cuja liquidação do imposto coube ao sujeito passivo declarante, por
aplicação da regra de inversão do sujeito passivo.
C. Operações referidas nas alíneas f) e g) do n.º 3 do artigo 3.º e alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 4.º do CIVA
Campo 103
Neste campo deve preencher os valores das bases tributáveis, inscritos nos campos 1, 5 ou 3, consoante o caso, referentes a:
– Transmissões gratuitas de bens não enquadráveis no n.º 7 do artigo 3.º do CIVA, nos termos definidos na Portaria n.º 497/2008 de 24
de junho;
– Transferência de bens ou serviços de um setor tributado a um setor isento;
50
IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
– Prestações de serviços efetuadas a título gratuito para as necessidades particulares do titular da empresa, do pessoal ou para fins alheios
à mesma.
D. Operações referidas nas alíneas a), b) e c) do artigo 42.º
Campo 104
Neste campo deve indicar os valores das bases tributáveis que incluiu no quadro 06 referentes a:
- Operações bancárias e financeiras ou de seguro e resseguro, referidas nas alíneas 27) e 28) do artigo 9.º, respetivamente, quando
constituam operações acessórias;
- A locação e transmissão de bens imóveis, referidas nas alíneas 29) e 30) do artigo 9.º, respetivamente, quando não tenha ocorrido
renúncia à isenção e constituam operações acessórias;
- Operações sobre bens de investimento corpóreo e incorpóreo.
QUADRO 20
Quadro de preenchimento automático, destinado à identificação fiscal do contabilista certificado, nos casos em que o sujeito passivo
esteja obrigado a possuir contabilidade organizada ou por ela tenha optado.
• Prestações de serviços efetuadas a título gratuito para as necessidades particulares do titular da empresa, do pessoal ou para fins alheios
à mesma;
• Operações bancárias e financeiras referidas nas alíneas 27) e 28) do artigo 9º, respetivamente, quando constituam operações acessórias;
• A locação e transmissão de bens imóveis referidas nas alíneas 29) e 30) do CIVA, respetivamente, quando não tenha ocorrido renúncia
à isenção e constituam operações acessórias;
• Operações sobre bens de investimento corpóreo e incorpóreo,
assinale “SIM” no campo correspondente e preencha também o Quadro 06-A.
Se não efetuou operações desta natureza, assinale “NÃO”.
NOTA: Indicação de preenchimento obrigatório.
Campos 1, 5 e 3
Nestes campos devem ser inscritos os valores correspondentes ao somatório das importâncias que serviram de base ao imposto liquidado
pelo sujeito passivo, quer nas operações por si efetuadas, quer nos casos em que se substitui ao fornecedor, discriminados pelas
respetivas taxas, nas operações consideradas localizadas no espaço a que se refere o anexo. Os montantes incluídos nestes campos
relativos às operações em que liquidou o imposto em substituição do fornecedor, bem como às operações que, nos termos do Código do
IVA, são afastadas do cálculo do volume de negócios, devem ser mencionados nos respetivos campos do Quadro 06-A.
Campos 2, 6 e 4
Nestes campos devem ser inscritos os valores correspondentes ao imposto liquidado pelo sujeito passivo nas transmissões de bens e
prestações de serviços por ele efetuadas, bem como nos casos em que o sujeito passivo se substitui ao fornecedor na liquidação do
imposto, nas operações consideradas localizadas no espaço a que se refere o anexo.
Nota: Os montantes a inscrever nestes campos devem corresponder rigorosamente aos valores que resultam da aplicação
das taxas respetivas aos montantes inscritos nos campos 1, 5 e 3.
Campo 7
Se efetuou transmissões intracomunitárias de bens e operações assimiladas (isentas ao abrigo do art.º 14.º do RITI), ou prestações de
serviços a sujeitos passivos com a sede ou estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio noutro Estado membro da União, não
tributadas no território nacional por aplicação da regra geral prevista na alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º do Código do IVA [alínea i) do n.º
1 do artigo 29.º do CIVA], a partir do espaço territorial a que respeita o anexo e, por este motivo, apresentou alguma declaração
recapitulativa nos termos do artigo 30.º do RITI, mencione neste campo a soma dos respetivos valores.
NOTA: Relativamente às prestações de serviços intracomunitárias, apenas devem ser incluídas neste campo as que se considerem
localizadas noutro Estado membro ao abrigo da regra prevista na alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º do Código do IVA e sejam
efetuadas a sujeitos passivos ou a pessoas coletivas que possuam um registo para efeitos do IVA.
Campo 8
Neste campo devem ser inscritos os valores correspondentes às operações isentas ou não tributadas, que conferem direito à dedução do
imposto nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º do Código e, ainda, as operações em que ocorreu a regra de inversão do sujeito
passivo, que se considerem localizadas no espaço territorial a que se refere o anexo. São inscritas neste campo, designadamente, as
seguintes:
– exportações e operações assimiladas (artigo 14.º do CIVA);
– prestações de serviços cuja regra específica de localização do artigo 6.º do CIVA determina a sua não tributação em território
nacional;
– prestações de serviços abrangidas pela regra geral de localização da alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º do CIVA, em que o adquirente é
sujeito passivo estabelecido num país terceiro;
– sucatas (alínea i) do n.º 1 do artigo 2.º do CIVA);
– serviços de construção civil (alínea j) do n.º 1 do artigo 2.º do CIVA);
– emissão de gases com efeito de estufa (alínea l) do n.º 1 do artigo 2.º do CIVA);
– transmissão de imóveis com renúncia à isenção (Decreto-Lei n.º 21/2007, de );
– ouro para investimento com renúncia à isenção (Decreto-Lei n.º 362/99, de 16 de setembro).
As operações indicadas com o tipo 4 na coluna 5 da declaração recapitulativa (operações triangulares em que o intermediário é sujeito
passivo em Portugal) são incluídas neste campo.
NOTA: Este campo não contempla os valores correspondentes às prestações de serviços intracomunitárias não tributadas
no território nacional por aplicação da regra geral prevista na alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º do Código do IVA [alínea
i) do n.º 1 do artigo 29.º do CIVA], que são incluídas na Declaração Recapitulativa a que se refere o artigo 30.º do
RITI.
Campo 9
Neste campo devem ser inscritas as operações isentas do imposto, que não conferem direito à dedução (operações no âmbito do artigo 9.º
do CIVA, com exceção das referidas no ponto V do n.º 1 da alínea b) do artigo 20.º) e ainda as operações efetuadas sobre ouro para
investimento em que não tenha havido renúncia à isenção (Decreto-Lei n.º 362/99, de 16 de setembro), consideradas localizadas no
espaço a que se refere o anexo.
Campo 10
Campo de controlo, de preenchimento automático e que corresponde à soma dos valores inscritos nos campos 12, 14 e 15.
Campo 11
Campo de controlo, de preenchimento automático e que corresponde ao valor inscrito no campo 13.
Campo 12
Neste campo deve ser inscrito o valor total das aquisições intracomunitárias de bens e operações assimiladas, consideradas localizadas no
espaço a que se refere o anexo, cujo imposto foi liquidado pelo declarante.
Campo 13
Neste campo deve ser inscrito o valor total do imposto liquidado nas aquisições intracomunitárias de bens (compras de bens a
fornecedores sedeados em outros Estados membros) e operações assimiladas.
Campo 14
Neste campo deve ser inscrito o valor total das aquisições intracomunitárias de bens isentas nos termos do n.º 7 do artigo 15.º do CIVA
ou do artigo 15.º do RITI, consideradas localizadas no espaço a que se refere o anexo.
Campo 15
52
IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
Neste campo deve ser inscrito o valor total das aquisições intracomunitárias de bens sujeitos a imposto sobre veículos ou impostos
especiais de consumo , consideradas localizadas no espaço a que se refere o anexo, no caso em que o IVA é pago junto das entidades
competentes para a cobrança dos mesmos (n.ºs 3, 4 e 5 do artigo 22.º do RITI).
Campo 16
Neste campo deve ser inscrito o valor total das prestações de serviços localizadas no espaço territorial a que respeita o anexo ao abrigo da
alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º do Código do IVA efetuadas por entidades residentes noutros Estados membros, em que, na qualidade de
adquirente, liquidou o imposto.
Campo 17
Neste campo deve ser inscrito o valor total do imposto liquidado nas prestações de serviços localizadas no espaço territorial a que se
refere o anexo, efetuadas por entidades residentes noutros Estados membros.
Campo 18
Neste campo deve ser inscrito o valor total das importações de bens, consideradas localizadas no espaço a que se refere o anexo, quando
tenha optado pelo pagamento do correspondente imposto na declaração periódica, nos termos do n.º 8 do artigo 27.º do Código do IVA.
Campo 19
Neste campo deve ser inscrito o valor total do imposto liquidado nas importações de bens referidas no campo 18.
Campos 20 a 24
Nestes campos devem ser inscritos os valores correspondentes ao imposto dedutível, relativo a aquisições de ativos não correntes,
inventários (discriminado por taxas – reduzida, intermédia e normal) e outros bens e serviços, consideradas localizadas no espaço a que
se refere o anexo. Os conceitos de ativos não correntes e inventários correspondem aos anteriores imobilizado e existências do Plano
Oficial de Contabilidade (POC), que se encontra revogado.
Campo 62
Total da base tributável. Campo de controlo, de preenchimento automático, correspondente ao somatório dos valores inscritos nos
campos 1, 5, 3, 7 a 10, 16 e 18.
Campo 63
O valor apresentado neste campo resulta da soma do imposto a favor do sujeito passivo relativo às operações consideradas localizadas no
espaço territorial a que se refere o anexo. Este valor deve ser transportado para o campo 65 (ou 67, se se tratar do segundo anexo) da
declaração periódica.
Campo 64
O valor apresentado neste campo resulta da soma do imposto a favor do Estado relativo às operações consideradas localizadas no espaço
territorial a que se refere o anexo. Este valor deve ser transportado para o campo 66 (ou 68, se se tratar do segundo anexo) da declaração
periódica.
QUADRO 06-A
Este quadro destina-se ao apuramento das operações passivas localizadas no espaço territorial a que se refere o anexo, que, nos termos
do Código do IVA, são afastadas do cálculo do volume de negócios.
A. Operações localizadas em Portugal em que, na qualidade de adquirente, liquidou o IVA devido.
Campo 65
Neste campo deve inscrever o valor correspondente às bases tributáveis das seguintes operações:
– Transmissões de bens localizadas no espaço territorial a que se refere o anexo, nos termos do n.º 1 do artigo 6.º do Código do IVA,
efetuadas por entidades residentes noutros Estados membros da União Europeia, em que o IVA devido foi liquidado pelo sujeito passivo
declarante;
– Prestações de serviços localizadas no espaço territorial a que se refere o anexo, nos termos da regra prevista no n.º 8 do artigo 6.º do
Código do IVA, efetuadas por entidades residentes noutros Estados membros da União Europeia, em que o IVA devido foi liquidado
pelo sujeito passivo declarante.Neste campo não deve incluir as operações mencionadas no campo 16 do Quadro 06.
Neste campo deve ser indicado o valor das bases tributáveis das operações identificadas, incluídas nos campos 1, 5 e/ou 3 do Quadro 06,
cuja liquidação do imposto coube ao sujeito passivo declarante, na qualidade de adquirente.
Campo 66
Transmissões de bens e prestações de serviços localizadas no espaço territorial a que se refere o anexo, efetuadas por entidades residentes
em países ou territórios terceiros, em que o IVA devido foi liquidado pelo sujeito passivo declarante.
Neste campo deve ser indicado o valor das bases tributáveis das operações identificadas, incluídas nos campos 1, 5 e/ou 3 do Quadro 06,
cuja liquidação do imposto coube ao sujeito passivo declarante, na qualidade de adquirente.
B. Operações em que liquidou o IVA devido por aplicação da regra de inversão do sujeito passivo.
Campo 67 a 70 e 73
Campo 67
Neste campo deve ser inscrito o valor das bases tributáveis relativas à aquisição de ouro para investimento (Decreto-Lei n.º 362/99, de 16
de setembro), quando tenha havido renúncia à isenção, cuja liquidação do imposto coube ao sujeito passivo declarante, por aplicação da
regra de inversão do sujeito passivo.
Campo 68
Neste campo deve ser inscrito o valor das bases tributáveis relativas à aquisição de imóveis (Decreto-Lei n.º 21/2007, de 29 de janeiro),
quando tenha havido renúncia à isenção, cuja liquidação do imposto coube ao sujeito passivo declarante, por aplicação da regra de
inversão do sujeito passivo.
Campo 69
Neste campo deve ser inscrito o valor das bases tributáveis relativas à aquisição de bens e serviços do setor de desperdícios, resíduos e
sucatas recicláveis listados no Anexo E ao CIVA (Alínea i) do n.º 1 do artigo 2.º), cuja liquidação do imposto coube ao sujeito passivo
declarante, por aplicação da regra de inversão do sujeito passivo.
Campo 70
Neste campo deve ser inscrito o valor das bases tributáveis relativas à aquisição de serviços de construção civil, incluindo a remodelação,
reparação, manutenção, conservação e demolição de bens imóveis, em regime de empreitada ou subempreitada (Alínea j) do n.º 1 do
artigo 2.º), cuja liquidação do imposto coube ao sujeito passivo declarante, por aplicação da regra de inversão do sujeito passivo.
Campo 73
Neste campo deve ser inscrito o valor das bases tributáveis relativas à aquisição de serviços que tenham por objeto direitos de emissão,
reduções certificadas de emissões ou unidades de redução de emissões de gases com efeito de estufa, aos quais se refere o Decreto-Lei
53
IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
n.º 233/2004, de 14 de dezembro (Alínea l) do n.º 1 do artigo 2.º), cuja liquidação do imposto coube ao sujeito passivo declarante, por
aplicação da regra de inversão do sujeito passivo.
C. Operações referidas nas alíneas f) e g) do n.º 3 do artigo 3.º e alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 4.º do CIVA
Campo 71
Neste campo deve indicar os valores das bases tributáveis, inscritos nos campos 1, 5 ou 3, consoante o caso, referentes a:
– Transmissões gratuitas de bens não enquadráveis no n.º 7 do artigo 3.º do CIVA, nos termos definidos na Portaria n.º 497/2008 de 24
de junho;
– Transferência de bens ou serviços de um setor tributado a um setor isento;
– Prestações de serviços efetuadas a título gratuito para as necessidades particulares do titular da empresa, do pessoal ou para fins alheios
à mesma.
D. Operações referidas nas alíneas a), b) e c) do artigo 42.º
Campo 72
Neste campo deve ser inscrito o valor das bases tributáveis que incluiu no quadro 06 referentes a:
- Operações bancárias e financeiras ou de seguro e resseguro, referidas nas alíneas 27) e 28) do artigo 9.º, respetivamente, quando
constituam operações acessórias;
- A locação e transmissão de bens imóveis, referidas nas alíneas 29) e 30) do artigo 9.º, respetivamente, quando não tenha ocorrido
renúncia à isenção e constituam operações acessórias;
- Operações sobre bens de investimento corpóreo e incorpóreo.
Este modelo funciona como anexo à declaração a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 29.º do Código do IVA (CIVA), dela fazendo
parte integrante.
QUADRO 1 Regularizações a favor do sujeito passivo abrangidas pelo artigo 78.º e pelo regime dos créditos de cobrança
duvidosa e incobráveis previsto nos artigos 78.º-A a 78.º-D do CIVA
Campos 1, 2, 3 e 4
O campo 1 corresponde ao normativo legal (artigo, número e alínea);
No campo 2, indicar o número de identificação fiscal do adquirente;
No campo 3, o valor a indicar refere-se à base de incidência da regularização;
No campo 4, o valor a indicar refere-se ao imposto dedutível e que tem por base o normativo indicado no campo 1.
Subquadro 1 - A Regularizações a favor do sujeito passivo abrangidas pelo artigo 78.º, n.ºs 2, 3 e 6 do CIVA
Inscrever o número de identificação fiscal do adquirente, a data de emissão do documento regularizado (ano/mês), a base de incidência
da regularização e o imposto dedutível.
54
IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
Quando o adquirente não é sujeito passivo (consumidor final), e não indicou o seu número de identificação fiscal (NIF) ao fornecedor de
bens ou prestador de serviços, na coluna a que respeita o campo 2, o espaço reservado ao «número de identificação fiscal» não deve ser
preenchido (não é permitido usar o 999 999 990 ou qualquer outra indicação). Quando o adquirente, consumidor final, não é residente em
território nacional deve observar-se o mesmo procedimento. Nestas situações, as regularizações podem ser inscritas de forma global
numa única linha do anexo a que se refere o campo 40 da declaração periódica do IVA, no período de imposto correspondente.
Subquadro 1 - B Regularizações a favor do sujeito passivo abrangidas pelo artigo 78.º, n.º 7, alíneas a) a d), para créditos
considerados incobráveis antes de 2013
Inscrever o número de identificação fiscal do adquirente, a base de incidência da regularização e o imposto dedutível.
Subquadro 1 - C Regularizações a favor do sujeito passivo abrangidas pelo artigo 78.º, n.º 7, alíneas a) a d), para créditos vencidos
até 31 de dezembro de 2012, inclusive, mas considerados incobráveis a partir de 01/01/2013
Inscrever o número de identificação fiscal do adquirente, a base de incidência da regularização e o imposto dedutível.
NOTA: Estas regularizações estão sujeitas a certificação por ROC, de acordo com o n.º 9 do artigo 78.º do CIVA, na redacção
dada pelo artigo 195.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro (OE/2013).
Subquadro 1 - D Regularizações a favor do sujeito passivo abrangidas pelo artigo 78.º, n.º 8, alíneas b), c), d) e e) Artigo 78.º, n.º 8,
alínea d) - Inscrever o número de identificação fiscal do adquirente, a base de incidência da regularização e o imposto dedutível.
Artigo 78.º, n.º 8, alíneas b), c) e e) - Cujo devedor é particular ou sujeito passivo sem direito a dedução - inscrever a base de incidência
da regularização e o imposto dedutível.
Artigo 78.º, n.º 8, alínea a) – Os valores respeitantes a este normativo são inscritos no quadro 2.
NOTA: Estas regularizações estão sujeitas a certificação por ROC, de acordo com o n.º 9 do artigo 78.º do CIVA.
Subquadro 1 - E Regularizações a favor do sujeito passivo abrangidas pelo artigo 78.º-A, n.º 4, alíneas a) a d)
Inscrever o número de identificação fiscal do adquirente, a base de incidência da regularização e o imposto dedutível relativo a créditos
considerados incobráveis que se tenham vencido após 1 de janeiro de 2013.
NOTA: Estas regularizações estão sujeitas a certificação por ROC, de acordo com o n.º 3 do artigo 78.º-D do CIVA.
Subquadro 1 - F Regularizações a favor do sujeito passivo abrangidas pelo artigo 78.º-A, n.º 2, alínea a) - na situação em que o
sujeito passivo apresentou pedido de autorização prévia à AT, via eletrónica, nos termos previstos no n.º 1 do artigo 78.º- B do
CIVA,o qual foi deferido
Número do pedido prévio – é o número que foi atribuído pela AT, aquando da submissão do pedido de autorização.
Não necessita indicar a base da incidência da regularização.
O valor do IVA a regularizar (na coluna do campo 4) corresponde ao valor autorizado pela AT.
Subquadro 1 - G Regularizações a favor do sujeito passivo abrangidas pelo artigo 78.º-B, n.º 4 - na situação em que houve
deferimento tácito para créditos que sejam inferiores a € 150 000, IVA incluído, por fatura
Número do pedido prévio – é o número que foi atribuído pela AT, aquando da submissão do pedido de autorização. Não necessita indicar
a base da incidência da regularização. O valor do IVA a regularizar (na coluna do campo 4) corresponde ao valor incluído na(s) fatura(s)
apresentada(s) perante a AT, com o limite estabelecido no artigo 78.º-B, n.º 4.
QUADRO 2 Regularização de créditos cujo valor não seja superior a € 750, IVA incluído, por devedor, que seja particular ou
sujeito passivo sem direito a dedução, nos termos previstos na alínea a) do n.º 8 do artigo 78.º e alínea b) do n.º 2 do artigo 78.º-A
do CIVA
Inscrever a base de incidência da regularização e o imposto dedutível relativo a créditos com o limite acima referido.
NOTA: Estas regularizações estão sujeitas a certificação por ROC, de acordo com o n.º 1 do artigo 78.º-D do CIVA.
QUADRO 3 Outras regularizações não abrangidas pelo artigo 78.º e pelo regime previsto nos artigos 78.º-A a 78.º-D do CIVA
Regularizações abrangidas pelos artigos 23º a 26º - Fazer corresponder ao tipo de regularização indicado na coluna precedente a base de
incidência da regularização e o correspondente imposto dedutível (campo 4).
Outras regularizações (Ex. o caso das fusões).
QUADRO 4 Valor total do campo 40
Quadro de preenchimento automático que resulta da soma dos valores inscritos na coluna do campo 4 (IVA regularizado).
QUADRO 5 Certificação por revisor oficial de contas, nos termos previstos no artigo 78.º, n.º 9 e/ou artigo 78.º-D do CIVA
Sempre que se verifique a certificação, é solicitada a inscrição do número de identificação fiscal (NIF) do ROC.
55
IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
Este modelo funciona como anexo à declaração a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 29.º do Código do IVA (CIVA), dela fazendo
parte integrante.
QUADRO 1 Regularizações a favor do Estado abrangidas pelo artigo 78.º e pelo regime dos créditos de cobrança duvidosa ou
incobráveis previsto nos artigos 78.º-A a 78.º-D do CIVA
Campos 1, 2, 3 e 4
O campo 1 corresponde ao normativo legal (artigo, número e alínea);
No campo 2, indicar o número de identificação fiscal do adquirente/fornecedor, consoante o caso;
No campo 3, o valor a indicar refere-se à base de incidência da regularização;
No campo 4, o valor a indicar refere-se ao imposto a regularizar a favor do Estado (já deduzido anteriormente pelo sujeito passivo) e que
tem por base o normativo indicado no campo 1.
Subquadro 1 - A Regularizações a favor do Estado abrangidas pelo artigo 78.º, n.ºs 3, 4 e 6 do CIVA
Deve inscrever o número de identificação fiscal do adquirente/fornecedor, consoante o caso, a base de incidência da regularização e o
imposto a regularizar a favor do Estado.
Subquadro 1 - B Regularizações a favor do Estado abrangidas pelo artigo 78.º, n.º 7 do CIVA, por força do n.º 11 do artigo 78.º,
para efeitos de retificação da dedução inicialmente efetuada
Deve inscrever o número de identificação fiscal do fornecedor, a base de incidência da regularização e o imposto a regularizar a favor do
Estado.
Subquadro 1 - C Regularizações a favor do Estado abrangidas pelo artigo 78.º, n.º 8, alínea d) do CIVA
Deve inscrever o número de identificação fiscal do fornecedor das faturas, a base de incidência da regularização e o imposto a regularizar
a favor do Estado.
Subquadro 1 - D Regularizações a favor do Estado abrangidas pelo artigo 78.º, n.º 12 do CIVA
Este campo deve ser preenchido sempre que se verifique a recuperação total ou parcial do imposto. Deve inscrever o número de
identificação fiscal do adquirente, a base de incidência da regularização e o imposto a regularizar a favor do Estado.
Subquadro 1 - E Regularizações a favor do Estado abrangidas pelo artigo 78.º-C, n.º 1
Este campo deve ser preenchido sempre que haja lugar a retificação pelo adquirente. O valor do IVA a inscrever (na coluna do campo 4)
corresponde ao valor notificado pela AT (cf. artigo 78º-B, n.º 5), devendo indicar, ainda, o número de identificação fiscal do emitente das
faturas e o número do pedido prévio (indicado na notificação).
Subquadro 1 - F Regularizações a favor do Estado abrangidas pelo artigo 78.º-C, n.º 3, 1.ª parte
Este campo deve ser preenchido sempre que os sujeitos passivos hajam procedido anteriormente à dedução do imposto associado a
créditos de cobrança duvidosa ou incobráveis e em que se verificou a sua recuperação (total ou parcial). O valor do IVA a inscrever (na
coluna do campo 4) corresponde ao valor recuperado pelo credor, devendo indicar a base de incidência da regularização e o número do
pedido prévio (só no caso de ter feito esse pedido).
QUADRO 2 Outras regularizações não abrangidas pelo artigo 78.º e pelo regime previsto nos artigos 78.º-A a 78.º-D do CIVA
Trata-se, nomeadamente, de regularizações previstas nos artigos 23.º a 26.º e outras. Devem, ainda, ser inscritas neste quadro a base
tributável e o imposto a favor do Estado resultantes da aplicação do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 198/90, de 19 de junho (vendas a
exportadores nacionais), bem como a base tributável e imposto relativo às transmissões de bens efetuadas a viajantes ao abrigo do
Decreto-Lei n.º 19/2017, de 14 de fevereiro, em que não houve a confirmação dos pressupostos de isenção.
QUADRO 3 Valor total do campo 41
Quadro de preenchimento automático que resulta da soma dos valores inscritos na coluna do campo 4 (IVA regularizado).
Pagamento IVA nas importações através DP - Opção n.º 8 do artigo 27.º do CIVA
(Portaria 215/2017, de 20.07)
Artigo 1.º - Objeto
A presente portaria regulamenta a forma e prazo de exercício da opção prevista no n.º 8 do artigo 27.º do Código do IVA, para
pagamento do IVA devido pelas importações de bens através da declaração periódica.
Artigo 2.º - Forma e prazo de exercício da opção
1 - Os sujeitos passivos que reúnam as condições estabelecidas no n.º 8 do artigo 27.º do Código do IVA e pretendam optar pelo
pagamento do imposto devido pelas importações de bens, através da inclusão do respetivo montante na declaração periódica mensal
prevista na alínea c) do n.º 1 do artigo 29.º do Código do IVA, devem efetuar essa opção mediante pedido à Autoridade Tributária e
Aduaneira (AT), por via eletrónica, no Portal das Finanças, até ao 15.º dia do mês anterior àquele em que pretendem que ocorra o início
da aplicação dessa modalidade de pagamento.
2 - A AT verifica se estão cumpridas as condições previstas no n.º 8 do artigo 27.º do Código do IVA e comunica ao sujeito passivo, pela
mesma via, a validação da opção no Portal das Finanças, no prazo de 5 dias a contar da data do pedido.
3 - Quando não se encontrem reunidas as condições do n.º 8 do artigo 27.º do Código do IVA, a AT comunica o facto ao sujeito passivo,
pela mesma via e no prazo previsto no número anterior, seguida de notificação nos termos legais, não produzindo a opção exercida
quaisquer efeitos.
4 - Tendo sido exercida a opção prevista no n.º 1, a modalidade de pagamento nos termos do n.º 8 do artigo 27.º do Código do IVA
mantém-se obrigatoriamente por um período mínimo de seis meses.
Artigo 3.º - Cessação dos efeitos da opção
1 - A opção efetuada nos termos da presente Portaria pela modalidade de pagamento do IVA prevista no n.º 8 do artigo 27.º do Código
do IVA cessa os seus efeitos:
a) Por iniciativa do sujeito passivo, através de comunicação, por via eletrónica, no Portal das Finanças, até ao 15.º dia do mês anterior
àquele em que pretende que passe a ser aplicável o regime geral de pagamento do IVA na importação;
b) Quando deixar de se verificar qualquer das condições previstas no n.º 8 do artigo 27.º do Código do IVA.
2 - No caso previsto na alínea b) do número anterior, o sujeito passivo comunica o facto à AT, por via eletrónica, no Portal das Finanças,
até ao 15.º dia do mês seguinte àquele em que o mesmo ocorreu, produzindo efeitos no primeiro dia do mês subsequente
3 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, a AT, quando tenha conhecimento da circunstância prevista na alínea b) do n.º 1,
notifica o sujeito passivo da cessação de efeitos, nos termos legais, ficando o mesmo obrigado ao pagamento do imposto devido pelas
importações de bens nos termos do n.º 3 do artigo 28.º do Código do IVA a partir do 1.º dia do mês seguinte àquele em que se considere
legalmente efetuada a notificação.
56
IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
4 - Em caso de cessação dos efeitos da opção nos termos do n.º 1, o sujeito passivo só pode voltar a exercê-la decorrido um ano após a
data da respetiva cessação.
Artigo 4.º - Produção de efeitos
A presente Portaria produz efeitos a partir 1 de março de 2018, data de entrada em vigor do n.º 8 do artigo 27.º do Código do IVA.
Artigo 5.º - Disposições transitórias
1 - A partir do dia 1 de setembro de 2017, os sujeitos passivos podem exercer a opção prevista no n.º 8 do artigo 27.º do Código do IVA,
nos termos da presente Portaria, relativamente às importações de bens elencados no Anexo C ao Código do IVA, com exceção dos óleos
minerais.
2 - Os sujeitos passivos que pretendam exercer a opção com efeitos a 1 de setembro de 2017, efetuam o pedido à AT, por via eletrónica,
no Portal das Finanças, até ao dia 16 do mês de agosto.
3 - Durante o período transitório, a condição prevista na alínea d) do n.º 8 do artigo 27.º do Código do IVA aplica-se apenas às
importações de bens constantes do Anexo C ao Código do IVA, com exceção dos óleos minerais.
O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando António Portela Rocha de Andrade, em 13 de julho de 2017.
Isenção IVA transmissões bens bagagem pessoal para fora União Europeia
(Decreto-Lei n.º 19/2017, de 14-02)
Artigo 1.º - Âmbito
1 - São isentas do imposto sobre o valor acrescentado as transmissões de bens para fins privados feitas a adquirentes cujo domicílio ou
residência habitual não se situe no território da União Europeia, que, até ao fim do terceiro mês seguinte, os transportem na sua bagagem
pessoal para fora da União.
2 - Consideram-se feitas para fins privados as transmissões dos bens que, pela sua natureza e quantidade, não devam presumir-se
adquiridos para fins comerciais.
3 - Para efeitos do presente decreto-lei entende-se por:
a) «Domicílio ou residência habitual» do viajante o mencionado em qualquer documento de identificação oficialmente reconhecido como
válido;
b) «Território da União Europeia» o definido na alínea b) do n.º 2 do artigo 1.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado.
4 - Não há direito à isenção prevista no n.º 1 quando, independentemente do documento de prova exibido, a Autoridade Tributária e
Aduaneira (AT) verifique, através de quaisquer elementos ao seu dispor, que o adquirente dispõe de domicílio ou residência habitual no
território da União Europeia.
Artigo 2.º - Exclusão
1 - A isenção prevista no n.º 1 do artigo anterior não é aplicável a transmissões de bens efetuadas em território nacional, cujo valor
mencionado na fatura, líquido de imposto, seja inferior a (euro) 75.
1 - A isenção prevista no n.º 1 do artigo anterior não é aplicável a transmissões de bens efetuadas em território nacional cujo valor
mencionado na fatura, líquido de imposto, seja inferior a € 50 (L 114/2017, 29/12 – OE 2018).
2 - Não beneficiam da isenção do imposto as transmissões de bens de equipamento ou abastecimento de barcos desportivos e de recreio,
de aviões de turismo ou de qualquer outro meio de transporte de uso privativo.
Artigo 3.º - Comunicação eletrónica
1 - Os sujeitos passivos vendedores que realizem transmissões de bens isentas do imposto nos termos do presente decreto-lei devem
comunicar à AT, por via eletrónica e em tempo real, os elementos das mesmas:
a) Identificação do viajante;
b) Identificação das faturas;
c) Quantidade, designação usual e valor dos bens;
d) Referência ao valor do imposto, e respetivas taxas, que incidiria sobre a operação se esta não beneficiasse da isenção.
2 - Quando a restituição ao viajante dos montantes retidos a título de caução não seja feita diretamente pelos sujeitos passivos vendedores
referidos no número anterior, estes comunicam ainda o número de identificação fiscal da entidade que procede a essa restituição.
Artigo 4.º - Faturação
As faturas que titulem transmissões de bens efetuadas ao abrigo do presente decreto-lei são emitidas em forma legal, devendo conter a
identidade e o domicílio ou residência habitual do adquirente.
Artigo 5.º - Verificação da isenção
1 - Com a certificação de saída dos bens, a AT comunica ao sujeito passivo vendedor, por via eletrónica, que estão reunidas as condições
de verificação da isenção.
2 - Quando a certificação de saída dos bens do território da União Europeia for efetuada por outro Estado-Membro, o adquirente, ou um
terceiro por conta do sujeito passivo vendedor, devolve a este os exemplares dos documentos relevantes, devidamente visados para
efeitos de confirmação da isenção.
3 - Nos casos previstos no número anterior, o sujeito passivo vendedor comunica à AT, por via eletrónica, a data de receção dos
documentos relevantes, devidamente visados.
4 - Quando não estejam reunidas as condições de verificação da isenção, a AT comunica o facto ao sujeito passivo vendedor, nos termos
do n.º 1, devendo este proceder à liquidação do imposto até ao final do período declarativo seguinte àquele em que foi feita a
comunicação (L 114/2017, 29/12 – OE 2018).
5 - Se, passados 150 dias após a transmissão dos bens, o sujeito passivo vendedor não tiver na sua posse a comprovação de saída dos
mesmos do território da União Europeia, deve proceder à liquidação do imposto até ao fim do período declarativo seguinte àquele em
que terminou o referido prazo.
Artigo 6.º - Caução
Nas transmissões de bens abrangidas pelo presente decreto-lei o sujeito passivo vendedor pode exigir do adquirente, a título de caução, o
valor correspondente ao imposto que incidiria se a operação não beneficiasse da isenção, obrigando-se a cancelar o instrumento da
caução ou a devolver-lhe o respetivo montante, podendo neste caso deduzir apenas os eventuais custos incorridos com a devolução, no
prazo de 15 dias após a comunicação ou a receção dos documentos a que se referem, respetivamente, os n.os 1 e 2 do artigo anterior.
Artigo 7.º - Regulamentação
O presente decreto-lei é regulamentado por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças.
Artigo 8.º - Bens adquiridos em outros Estados-Membros
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
O procedimento previsto no presente decreto-lei não é aplicável a bens adquiridos em outros Estados-Membros da União Europeia que
sejam apresentados para controlo numa estância aduaneira nacional, sendo neste caso a certificação feita sobre os documentos emitidos
nos termos da legislação do país de origem.
Artigo 9.º - Norma transitória
1-Até 31 de dezembro de 2017, os sujeitos passivos que realizem transmissões de bens isentas nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo
14.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado podem optar pelo procedimento previsto no Decreto-Lei n.º 295/87, de 31 de
julho, com a redação em vigor até à sua revogação pelo presente decreto-lei, sendo dispensados da obrigação de comunicação prevista no
artigo 3.º do presente decreto-lei.
2 - O prazo previsto no número anterior poderá ser prorrogado por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças (L
114/2017, 29/12 – OE 2018).
Artigo 10.º - Norma revogatória
É revogado o Decreto-Lei n.º 295/87, de 31 de julho, alterado pelos Decretos-Leis n.os 290/92, de 28 de dezembro, 82/94, de 14 de
março, 202/95, de 3 de agosto, e 206/96, de 26 de outubro.
Artigo 11.º - Entrada em vigor
1 - O presente decreto-lei entra em vigor no dia 1 de julho de 2017.
2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, o artigo 9.º entra em vigor no dia 1 de janeiro de 2018.
Sistema eletrónico de comunicação dos dados dos viajantes e das respetivas aquisições que
pretendam beneficiar da isenção de IVA nas compras realizadas em Portugal.
(Portaria n.º 185/2017, de 1 de junho)
Artigo 1.º - Objeto
A presente portaria regulamenta o Decreto-Lei n.º 19/2017, de 14 de fevereiro, que estabelece um sistema eletrónico de comunicação dos
dados dos viajantes e das respetivas aquisições que pretendam beneficiar da isenção de imposto sobre o valor acrescentado nas compras
realizadas em Portugal.
Artigo 2.º - Conceitos
Para efeitos do presente diploma, considera-se:
a) Viajante - pessoa singular, sem domicílio ou residência habitual no território da União Europeia, que adquire bens no território
nacional e os transporta na sua bagagem pessoal para fora do território da União, até ao final do terceiro mês seguinte ao da aquisição dos
mesmos;
b) Sujeito passivo vendedor - sujeito passivo de IVA que realiza transmissões de bens isentas ao abrigo da alínea b) do n.º 1 do artigo
14.º do Código do IVA;
c) Empresa de intermediação financeira - empresa que, no âmbito de um contrato com o sujeito passivo vendedor, assegura a restituição
financeira do valor da caução ao viajante;
d) Sistema eletrónico de certificação - sistema eletrónico de controlo das condições de verificação da isenção prevista no Decreto-Lei n.º
19/2017, de 14 de fevereiro, disponibilizado pela Autoridade Tributária e Aduaneira;
e) Comunicação eletrónica para certificação - submissão eletrónica, efetuada pelo sujeito passivo vendedor das informações necessárias à
certificação dos pressupostos da isenção;
f) Comprovativo eletrónico de registo - documento emitido pelo sujeito passivo vendedor que se destina a ser entregue ao viajante,
comprovando que foi efetuada a comunicação eletrónica para certificação à Autoridade Tributária e Aduaneira, contendo um código de
registo ou, na sua impossibilidade, contendo um identificador único emitido pelo sujeito passivo vendedor;
g) Código de registo - código de identificação da comunicação eletrónica para certificação, constante do comprovativo eletrónico de
registo, gerado pela Autoridade Tributaria e Aduaneira aquando da submissão daquela;
h) Terminal eletrónico de certificação - dispositivo eletrónico instalado pela Autoridade Tributária e Aduaneira em estâncias aduaneiras
nacionais de saída do território da União Europeia, que permite ao viajante aceder ao sistema eletrónico de certificação, aquando dos
procedimentos de saída do território para um destino fora da União.
Artigo 3.º - Sistema eletrónico de certificação
1 - A verificação dos pressupostos da isenção prevista no Decreto-Lei n.º 19/2017, de 14 de fevereiro, é efetuada através de um sistema
eletrónico de certificação e controlo das condições de verificação da isenção relativa às transmissões de bens efetuadas nos termos do
referido diploma, disponibilizado pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
2 - O sistema assegura:
a) A comunicação, em tempo real, dos elementos relativos às transmissões de bens;
b) A certificação eletrónica das condições de aplicação da isenção nas estâncias aduaneiras de saída do território da União Europeia
localizadas em território nacional;
c) A gestão da informação relativa ao fluxo dos bens transacionados, tendo em vista a identificação e controlo de situações de abuso ou
fraude;
d) A comunicação ao sujeito passivo vendedor, em tempo real da decisão que recaiu sobre a comunicação eletrónica para certificação.
Artigo 4.º - Comunicação eletrónica para certificação
1 - A comunicação prevista na alínea a) do n.º 2 do artigo anterior é efetuada pelo sujeito passivo vendedor por transmissão eletrónica de
dados e deve conter os seguintes elementos:
a) A identificação do viajante;
b) Identificação das faturas;
c) Quantidade, designação usual e valor dos bens;
d) Valor do imposto que incidiria sobre a operação se esta não beneficiasse da isenção, discriminado por taxas;
e) Valor da caução a que se refere o artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 19/2017, de 14 de fevereiro, quando exigida;
f) Valor do montante a restituir ao viajante após a certificação de saída dos bens do território da União Europeia, quando tenha havido
caução;
g) Número de identificação fiscal da empresa de intermediação financeira, quando a restituição a que se refere a alínea anterior não seja
feita diretamente pelo sujeito passivo vendedor.
2 - A identificação do viajante, prevista na alínea a) do número anterior, deve conter:
a) Nome completo, conforme consta do documento de identificação exibido;
b) Data de nascimento;
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
4 - Nos casos em que os serviços aduaneiros não certifiquem, ainda que parcialmente, a exportação dos bens para efeitos do presente
diploma, devem informar o viajante nos termos legais e averbar o motivo da não certificação no sistema eletrónico.
5 - Não obsta à certificação da exportação a liquidação indevida de IVA nas faturas que titulam as transmissões de bens.
Artigo 9.º - Certificação da exportação dos bens efetuada através de outro Estado membro
1 - Quando a certificação de saída dos bens do território da União Europeia for efetuada através de outro Estado membro, o viajante deve
assegurar a devolução dos documentos referidos no n.º 2 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 19/2017, de 14 de fevereiro, por forma a que
estes estejam na posse do sujeito passivo vendedor no prazo previsto no n.º 4 do mesmo artigo, sob pena de não confirmação da isenção.
2 - O sujeito passivo vendedor procede à comunicação prevista no n.º 3 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 19/2017, de 14 de fevereiro,
através do sistema eletrónico de certificação, que deve conter os seguintes elementos:
a) Código de registo ou, quando aplicável ao abrigo do artigo 10.º, código identificativo emitido pelo próprio sujeito passivo vendedor;
b) Identificação da estância aduaneira de saída dos bens;
c) Data da certificação da exportação;
d) Número e data das faturas que foram objeto de certificação.
3 - A comunicação prevista no número anterior deve ser efetuada no prazo previsto no n.º 4 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 19/2017, de
14 de fevereiro.
4 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, a confirmação da isenção depende da comunicação prevista na alínea d) do n.º 2 do
artigo 3.º
5 - Os documentos a que se refere o n.º 1 devem ser mantidos durante os quatro anos subsequentes.
Artigo 10.º - Indisponibilidade do sistema de comunicação eletrónica
1 - Quando não seja possível efetuar em tempo real a comunicação eletrónica para certificação, por indisponibilidade do sistema de
comunicações, o sujeito passivo vendedor emite o comprovativo eletrónico de registo sem código de registo.
2 - No caso previsto no número anterior, o comprovativo eletrónico de registo deve conter um código alfanumérico identificativo gerado
pelo próprio sujeito, bem como um código de barras bidimensional que resuma os dados identificativos do viajante, dos bens e das
faturas, seguindo as especificações técnicas definidas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
3 - Após o restabelecimento das comunicações, o sujeito passivo vendedor efetua a comunicação eletrónica para certificação, com
indicação do código identificativo atribuído ao comprovativo eletrónico de registo entregue ao viajante.
4 - O comprovativo eletrónico de registo emitido pelo sujeito passivo vendedor não pode ser substituído ou anulado, sem que seja
efetuada a comunicação referida no n.º 3.
Artigo 11.º - Indisponibilidade do sistema na certificação de exportação dos bens
Quando o Sistema Eletrónico de Certificação estiver indisponível, a Autoridade Tributária e Aduaneira procede à certificação da
exportação mediante aposição do visto nos documentos respetivos, verificadas que sejam as condições previstas no n.º 3 do artigo 8.º,
sendo aplicável o disposto nos números 2 a 5 do artigo 9.º
Artigo 12.º - Inoperacionalidade do terminal eletrónico de certificação
Em caso de inoperacionalidade do terminal eletrónico de certificação, o viajante deve dirigirse presencialmente ao balcão dos serviços
aduaneiros da Autoridade Tributária e Aduaneira.
Artigo 13.º - Instruções e especificações técnicas
A Autoridade Tributária e Aduaneira disponibiliza no seu Portal instruções e especificações técnicas para cumprimento do disposto na
presente Portaria.
Artigo 14.º Entrada em vigor
A presente portaria entra em vigor no dia 1 de julho de 2017.
O Ministro das Finanças, Mário José Gomes de Freitas Centeno, em 24 de maio de 2017.
ANEXO I - (a que se refere o n.º 6 do artigo 4.º)
Classes de bens
ALI - Alimentar
ALT - Álcool e tabaco
CUL - Produtos culturais
DEP - Desporto e lazer
EDM - Eletrodomésticos
CAS - Produtos para casa
PCS - Computador e eletrónica
MOD - Moda e acessórios
PER - Perfumaria, cosméticos e produtos farmacêuticos
JOI - Joias e Relógios
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
ANEXO I
Regimes especiais do imposto sobre o valor acrescentado aplicáveis aos sujeitos passivos que
prestem serviços a pessoas que não sejam sujeitos passivos, efetuem vendas à distância e
determinadas transmissões internas de bens
CAPÍTULO I
Disposições comuns
Artigo 1.º Objeto
Os presentes regimes especiais do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) são aplicáveis aos sujeitos passivos que prestem serviços a
pessoas que não sejam sujeitos passivos, efetuem vendas à distância e determinadas transmissões internas de bens.
Artigo 2.º Opção pelos regimes especiais
1 — Os sujeitos passivos referidos no artigo anterior, desde que reúnam as condições previstas nos capítulos seguintes, podem optar pela
aplicação dos regimes especiais, devendo, para esse efeito, efetuar eletronicamente o respetivo registo junto da Autoridade Tributária e
Aduaneira.
2 — Quando exerçam a opção referida no número anterior, os sujeitos passivos ficam obrigados ao cumprimento, por via eletrónica,
junto da Autoridade Tributária e Aduaneira, de todas as obrigações previstas no respetivo regime especial.
Artigo 3.º Exclusão dos regimes especiais
A Autoridade Tributária e Aduaneira procede à exclusão dos sujeitos passivos e ao cancelamento do respetivo registo nos regimes
especiais quando:
a) Tenham deixado de preencher os requisitos necessários para integrar o regime especial;
b) Tenham informado que deixaram de efetuar as operações abrangidas pelo regime especial;
c) Existam indícios de que as suas atividades tributáveis cessaram;
d) Não cumprirem reiteradamente as regras relativas ao regime especial.
Artigo 4.º Direito à dedução
1 — Os sujeitos passivos estabelecidos em território nacional que optem pela aplicação de qualquer dos regimes especiais exercem o
direito à dedução do imposto suportado em território nacional para a realização das operações por ele abrangidas na declaração periódica
a que se refere o artigo 41.º do Código do IVA.
2 — Os sujeitos passivos não estabelecidos em território nacional que optem pela aplicação de qualquer dos regimes especiais, e se
encontrem registados em território nacional pelo exercício de outras atividades, exercem o direito à dedução do imposto suportado em
território nacional para a realização das operações por ele abrangidas na declaração periódica a que se refere o artigo 41.º do Código do
IVA.
Artigo 5.º Direito ao reembolso
1 — Os sujeitos passivos não estabelecidos que optem pela aplicação de um regime especial, e que não se encontrem registados em
território nacional pelo exercício de outras atividades, estão excluídos do direito à dedução previsto nos artigos 19.º e seguintes do
Código do IVA, podendo solicitar o reembolso do imposto suportado em território nacional, de acordo com o disposto no regime de
reembolso do IVA a sujeitos passivos não estabelecidos no Estado -Membro de reembolso, aprovado em anexo ao Decreto -Lei n.º
186/2009, de 12 de agosto.
2 — Os sujeitos passivos referidos no artigo anterior podem solicitar o reembolso do imposto suportado noutros Estados -Membros para
a realização das operações abrangidas pelo regime especial, nos termos do regime de reembolso do IVA a sujeitos passivos não
estabelecidos no Estado -Membro de reembolso.
3 — O disposto no número anterior não é aplicável se os sujeitos passivos estiverem registados para efeitos do IVA no território dos
Estados -Membros de consumo.
4 — Os sujeitos passivos que exerçam em outros Estados -Membros a opção pela aplicação do regime para declarar as transmissões de
bens e as prestações de serviços efetuadas para o território nacional estão excluídos do direito à dedução previsto nos artigos 19.º e
seguintes do Código do IVA, podendo solicitar o reembolso do imposto suportado em território nacional, nos termos do regime de
reembolso do IVA a sujeitos passivos não estabelecidos no Estado -Membro de reembolso.
5 — O disposto no número anterior não é aplicável se os sujeitos passivos estiverem registados para efeitos do IVA em território
nacional.
6 — O direito ao reembolso previsto nos n.os 1 e 4 não está, consoante o caso, subordinado ao disposto no n.º 1 do artigo 5.º do Regime
de Reembolso do IVA a Sujeitos Passivos Não Estabelecidos no Estado -Membro de Reembolso ou à aplicação das regras de
reciprocidade e de nomeação do representante fiscal, previstas no artigo 18.º daquele Regime.
Artigo 6.º Pagamento do imposto
1 — Os sujeitos passivos, ou os intermediários agindo por sua conta, que efetuem o registo em território nacional, devem proceder ao
pagamento do imposto devido no âmbito do respetivo regime especial, relativamente a cada declaração entregue, até ao termo do prazo
para a sua apresentação.
2 — O pagamento deve remeter para o número de referência da declaração a que respeita e ser efetuado mediante transferência para uma
conta bancária, em euros, indicada pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública — IGCP, E. P. E.
3 — Quando a contraprestação pelos bens transmitidos ou pelos serviços prestados não for expressa em euros, deve ser aplicada a taxa de
câmbio em vigor no último dia do período abrangido pela declaração.
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
4 — As taxas de câmbio a utilizar são as taxas de câmbio do dia referido no número anterior, publicadas pelo Banco Central Europeu ou,
quando não haja publicação nesse dia, do dia de publicação seguinte.
Artigo 7.º Obrigações declarativas e de conservação de registos
1 — Além da obrigação de pagamento do imposto, os sujeitos passivos ou os intermediários agindo por sua conta que tenham optado
pelo registo nos termos do artigo 2.º são ainda obrigados a:
a) Declarar, por via eletrónica, o registo, a alteração e a cessação da sua atividade abrangida pelo respetivo regime especial;
b) Submeter, por via eletrónica, uma declaração do IVA, contendo as informações necessárias para determinar o montante do IVA
devido em cada Estado -Membro;
c) Conservar registos das operações abrangidas pelo respetivo regime especial, de forma adequada ao apuramento e fiscalização do
imposto.
2 — A obrigação referida na alínea b) do número anterior subsiste ainda que, para o período em causa, não tenham sido efetuadas
operações abrangidas pelo respetivo regime especial em qualquer Estado -Membro.
3 — As declarações referidas nas alíneas a) e b) do n.º 1 obedecem aos modelos aprovados por regulamento de execução da Comissão.
4 — Os sujeitos passivos não estabelecidos na União Europeia que tenham exercido a opção prevista no artigo 2.º, bem como os sujeitos
passivos que se encontrem abrangidos por um regime especial equivalente noutro Estado -Membro, estão dispensados do cumprimento
das obrigações previstas no Código do IVA e no Regime do Imposto sobre o Valor Acrescentado nas Transações Intracomunitárias
(RITI), aprovado em anexo ao Decreto -Lei n.º 290/92, de 28 de dezembro, relativamente às operações abrangidas pelo respetivo regime
especial.
Artigo 8.º Declaração de imposto sobre o valor acrescentado
1 — A declaração do IVA deve ser expressa em euros, mencionar o número de identificação do sujeito passivo para efeitos da aplicação
do respetivo regime especial e, por cada Estado -Membro de consumo em que o imposto é devido, mencionar o valor total, líquido de
imposto, das operações realizadas durante o período de tributação, o montante de imposto correspondente discriminado por taxas, bem
como a taxa ou taxas aplicáveis, e o montante total do imposto devido.
2 — Quando se verifiquem alterações aos elementos constantes de declaração do IVA já entregue, essas alterações devem ser incluídas
numa declaração posterior, no prazo de três anos a contar do termo do prazo previsto para a entrega da declaração a alterar.
3 — A declaração entregue nos termos do número anterior deve identificar o Estado -Membro de consumo relevante, o período de
tributação e o montante do IVA a alterar.
4 — Para efeitos do disposto nos números anteriores, as taxas do imposto aplicáveis são as que vigoram em cada Estado -Membro de
consumo.
Artigo 9.º Registo contabilístico das operações
1 — O registo contabilístico das operações deve ser organizado de forma a possibilitar o conhecimento dos elementos necessários ao
cálculo do imposto e permitir o seu controlo.
2 — Os intermediários que ajam por conta do sujeito passivo devem conservar um registo para cada sujeito passivo que representem.
3 — Os registos devem ser conservados por um prazo de 10 anos, a contar de 31 de dezembro do ano em que a operação tiver sido
efetuada.
4 — Os registos devem ser disponibilizados eletronicamente a pedido da Autoridade Tributária e Aduaneira ou de qualquer Estado -
Membro de consumo.
5 — Os sujeitos passivos não estabelecidos em território nacional que se encontrem abrangidos por regimes especiais equivalentes
noutros Estados-Membros e que realizem operações localizadas em território nacional devem disponibilizar eletronicamente, a pedido da
Autoridade Tributária e Aduaneira, os registos dessas operações.
CAPÍTULO II
Disposições gerais
SECÇÃO II
Âmbito de aplicação do regime
Artigo 11.º Opção pelo regime especial
1 — Podem optar pelo registo no regime especial em território nacional, para efeitos do cumprimento de todas as obrigações decorrentes
das prestações de serviços e transmissões de bens abrangidas pelo presente regime:
a) Os sujeitos passivos que efetuem vendas à distância intracomunitárias de bens;
b) Os sujeitos passivos que facilitem a transmissão de bens, nos termos do n.º 10 do artigo 3.º do Código do IVA, se a expedição ou
transporte dos bens transmitidos se iniciar e terminar em território nacional;
c) Os sujeitos passivos com sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, domicílio em território nacional, não estabelecidos no Estado -
Membro de consumo, que prestem serviços a pessoas que não sejam sujeitos passivos, estabelecidas ou domiciliadas em qualquer outro
Estado -Membro da União Europeia.
2 — Tendo exercido a opção prevista no número anterior, o regime especial aplica -se a todos os serviços assim prestados e transmissões
de bens assim efetuadas na União Europeia pelo sujeito passivo em causa.
3 — Um sujeito passivo que não disponha de sede na União Europeia mas disponha de um estabelecimento estável em território nacional
e estabelecimentos estáveis em outros Estados- -Membros, e que tenha exercido a opção a que se refere o n.º 1, é obrigado a manter o
território nacional como Estado -Membro de identificação durante o ano civil em que exerceu a opção e nos dois anos civis subsequentes.
4 — Um sujeito passivo que tenha efetuado transmissões de bens cuja expedição ou transporte se iniciar no território nacional e noutros
Estados -Membros, e que tenha exercido a opção a que se refere o n.º 1, é obrigado a manter o território nacional como Estado -Membro
de identificação durante o ano civil em que exerceu a opção e nos dois anos civis subsequentes.
Artigo 12.º Número de identificação fiscal
Para efeitos do disposto no artigo anterior, os sujeitos passivos utilizam o número de identificação fiscal que lhes foi atribuído em
território nacional.
SECÇÃO III
Obrigações
Artigo 13.º Declaração do imposto sobre o valor acrescentado
1 — A declaração do IVA a que se refere a alínea b) do n.º 1 do artigo 7.º deve ser submetida até ao fim do mês seguinte a cada trimestre
do ano civil a que respeitam as operações e cumprir o disposto no artigo 8.º
2 — Quando num período de tributação se realizarem transmissões de bens que sejam expedidos ou transportados a partir de outro
Estado -Membro, a declaração do IVA deve ainda conter o valor total, líquido do IVA, a taxa ou taxas aplicáveis, o montante total por
taxa e o valor total do IVA devido, discriminado por cada Estado -Membro a partir do qual os bens são expedidos ou transportados,
relativamente às seguintes operações abrangidas pelo regime:
a) As vendas à distância intracomunitárias de bens e as transmissões de bens, se a expedição ou transporte desses bens tiver início e
terminar no mesmo Estado -Membro, efetuadas nos termos do n.º 10 do artigo 3.º do Código do IVA, indicando o número de
identificação para efeitos do IVA ou o número de identificação fiscal atribuído por cada um desses Estados -Membros, se disponível;
b) As vendas à distância intracomunitárias de bens que não foram efetuadas nos termos do n.º 10 do artigo 3.º do Código do IVA,
indicando o número de identificação para efeitos do IVA ou o número de identificação fiscal atribuído por cada um desses Estados -
Membros.
3 — Quando os sujeitos passivos efetuem prestações de serviços abrangidas pelo regime especial constante do presente capítulo e nele se
encontrem registados em território nacional, e disponham de um ou mais estabelecimentos estáveis noutros Estados -Membros a partir
dos quais os serviços são prestados, a declaração do IVA deve ainda incluir, relativamente a cada Estado- -Membro onde disponha de um
estabelecimento:
a) O valor total, líquido do IVA, e a taxa ou taxas aplicáveis;
b) O montante total do IVA, discriminado por taxas, e o IVA total devido pelas prestações de serviços; c) O número de identificação para
efeitos do IVA ou o número de identificação fiscal desse estabelecimento.
4 — A informação referida nos números anteriores deve ser discriminada por Estado -Membro de consumo.
CAPÍTULO III
Regime especial aplicável a serviços prestados por sujeitos passivos não estabelecidos na União
Europeia
SECÇÃO I
Disposições gerais
Artigo 14.º Conceitos
Para efeitos do regime especial constante do presente capítulo, entende -se por:
a) «Estado -Membro de consumo» o Estado -Membro no qual se considera efetuada a prestação de serviços;
b) «Estado -Membro de identificação» o Estado -Membro escolhido pelo sujeito passivo não estabelecido na União Europeia para
declarar o início da sua atividade na qualidade de sujeito passivo no território da União Europeia;
c) «Sujeito passivo não estabelecido na União Europeia» as pessoas singulares ou coletivas que não disponham de sede, estabelecimento
estável ou, na sua falta, domicílio no território da União Europeia.
SECÇÃO II
Âmbito de aplicação do regime
Artigo 15.º Opção pelo regime especial
1 — Os sujeitos passivos que não disponham de sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, domicílio na União Europeia, que prestem
serviços a pessoas que não sejam sujeitos passivos, estabelecidas ou domiciliadas na União Europeia, podem optar pelo registo em
território nacional, para efeitos do cumprimento de todas as obrigações decorrentes da prestação dos serviços.
2 — Tendo exercido a opção referida no número anterior, o regime especial aplica -se a todos os serviços assim prestados na União
Europeia, independentemente do Estado -Membro da tributação.
Artigo 16.º Número de identificação
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
1 — Para efeitos do disposto no artigo anterior, a Autoridade Tributária e Aduaneira atribui aos sujeitos passivos não estabelecidos na
União Europeia um número de identificação para efeitos do IVA, que lhes é comunicado por via eletrónica.
2 — No cumprimento das obrigações decorrentes da prestação dos serviços, os sujeitos passivos devem utilizar esse número de
identificação.
SECÇÃO III
Obrigações
Artigo 17.º Declaração de registo no regime
1 — Na declaração de registo no regime constante do presente capítulo, a entregar nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 7.º, o sujeito
passivo não estabelecido na União Europeia deve indicar, como elementos de identificação, o nome, endereço postal, os endereços
eletrónicos, incluindo os sítios na Internet, o número de identificação fiscal no respetivo país, se o tiver, e declarar que não tem a sede,
estabelecimento estável ou, na sua falta, domicílio na União Europeia.
2 — O sujeito passivo não estabelecido na União Europeia deve comunicar quaisquer alterações das informações apresentadas, no prazo
de 15 dias a contar da data da alteração.
Artigo 18.º Declaração do imposto sobre o valor acrescentado
A declaração do IVA a que se refere a alínea b) do n.º 1 do artigo 7.º deve ser submetida até ao fim do mês seguinte a cada trimestre do
ano civil a que respeitam as prestações de serviços e cumprir o disposto no artigo 8.º
CAPÍTULO IV
Disposições gerais
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IVA – Legislação Avulsa em vigor em 10/2023
3 — O número individual de identificação atribuído nos termos do presente artigo é exclusivamente utilizado para efeitos do regime
especial constante do presente capítulo.
Artigo 24.º Responsabilidade solidária
O sujeito passivo é solidariamente responsável com o intermediário pelo pagamento do imposto.
SECÇÃO III
Obrigações
Artigo 25.º Declaração de registo no regime
1 — Na declaração de registo no regime, a entregar nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 7.º, o sujeito passivo que não designe um
intermediário deve indicar, como elementos de identificação, o nome, o endereço postal, o endereço eletrónico, incluindo os sítios na
Internet, e o número de identificação para efeitos do IVA em território nacional ou, no caso dos sujeitos passivos referidos na alínea c) do
n.º 1 do artigo 21.º, o número de identificação fiscal no país de estabelecimento.
2 — O intermediário, antes de começar a utilizar o regime especial por conta de um sujeito passivo, deve proceder à entrega de uma
declaração de registo no regime, indicando, como elementos de identificação, o nome, o endereço postal, o endereço eletrónico e o
número de identificação para efeitos do IVA.
3 — O intermediário deve ainda indicar na declaração de registo no regime, por cada sujeito passivo que represente e antes de este
começar a utilizar o regime especial, como elementos de identificação, o nome, o endereço postal, o endereço eletrónico e sítios na
Internet, o número de identificação para efeitos do IVA e o número individual de identificação para efeitos da aplicação do presente
regime especial a que se refere o n.º 2 do artigo 23.º
Artigo 26.º Cancelamento do registo do intermediário
1 — A Autoridade Tributária e Aduaneira procede ao cancelamento do registo do intermediário quando este:
a) Durante dois trimestres civis consecutivos não tiver agido na qualidade de intermediário por conta de um sujeito passivo que utilize
este regime especial;
b) Deixar de satisfazer as condições necessárias para poder agir na qualidade de intermediário;
c) Reiteradamente não cumprir as regras relativas ao regime especial. N.º 164 24 de agosto de 2020 Pág. 23 Diário da República, 1.ª
série
2 — Sem prejuízo do disposto no artigo 3.º, a Autoridade Tributária e Aduaneira procede ainda ao cancelamento do registo do sujeito
passivo representado por um intermediário nos seguintes casos:
a) Se o intermediário comunicar que o sujeito passivo deixou de efetuar vendas à distância de bens importados;
b) Se o intermediário comunicar que deixou de representar o sujeito passivo.
Artigo 27.º Declaração do imposto sobre o valor acrescentado
1 — A declaração do IVA a que se refere a alínea b) do n.º 1 do artigo 7.º deve ser submetida até ao fim do mês seguinte a cada mês do
ano civil a que respeitam as vendas à distância de bens importados e cumprir o disposto no artigo 8.º
2 — Quando seja submetida por um intermediário, a declaração deve conter, além do número individual de identificação do sujeito
passivo, o número individual de identificação do intermediário, atribuídos nos termos do artigo 23.º
CAPÍTULO V
Garantias dos sujeitos passivos
Artigo 28.º Notificações
1 — Para efeitos dos regimes especiais constantes dos capítulos anteriores, as notificações dirigidas a sujeitos passivos não estabelecidos
em território nacional são efetuadas por via eletrónica e autenticadas com assinatura eletrónica avançada nos termos previstos pelo
Sistema de Certificação Eletrónica do Estado — Infraestrutura de Chaves Públicas.
2 — As notificações efetuadas nos termos do número anterior presumem -se feitas na data do envio, servindo de prova a cópia da
mensagem de onde conste que esta foi enviada com sucesso.
Artigo 29.º Meios de defesa
Da recusa do registo ou decisão de exclusão do regime especial cabe recurso hierárquico, a submeter por via eletrónica, nos termos do
Código de Procedimento e de Processo Tributário, ou impugnação de atos administrativos, nos termos do Código de Processo nos
Tribunais Administrativos.
CAPÍTULO VI
Disposição final
Artigo 30.º Direito aplicável
A disciplina geral do Código do IVA e respetiva legislação complementar é aplicável, em tudo o que não se revelar contrário ao disposto
nos regimes especiais constantes dos capítulos anteriores e nos regulamentos europeus aplicáveis, nomeadamente no Regulamento de
Execução (UE) n.º 282/2011 do Conselho, de 15 de março de 2011.
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