Relatorio Cardiologia PT 2014

Cardiologia
Relatório de resultados 2014

100 M: 56 Y: 0 K: 18 C: 100 M: 90 Y: 0 K: 40 C: 70 M: 0 Y: 25 K: 0 C: 84 M: 0 Y: 56 K: 0
1 M: 0 Y: 0 K: 53
ÍNDICE
VISÃO GERAL 8
ESTRUTURA E VOLUMES DE ATENDIMENTO 18
CORPO CLÍNICO 26
QUALIDADE E DESFECHOS CLÍNICOS 30
EXPERIÊNCIA DO PACIENTE 44
ENSINO E EVENTOS CIENTÍFICOS 50
PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA 54
RESPONSABILIDADE SOCIAL 60
DIVULGAÇÃO, EDUCAÇÃO DA
COMUNIDADE E GESTÃO DA MARCA 62
STAFF E CONTATOS 66
MENSAGEM DO
PRESIDENTE
A cardiologia é uma das especiali- número de transplantes cardíacos,
dades estratégicas do Hospital Is- que subiu de 6, em 2013, para 17,
raelita Albert Einstein. Para que os em 2014. Esse desempenho fez
serviços que prestamos nessa área do Einstein o terceiro maior centro
sejam cada vez melhores, o Einstein transplantador paulista, e com a
criou o Programa de Cardiologia, melhor taxa de sobrevida no primei-
com foco voltado para a elaboração ro ano pós-cirúrgico (90%).
e o gerenciamento de protocolos e
indicadores de qualidade, o desen- Desses transplantes, 11 foram atra-
volvimento de projetos que levem vés do Programa de Transplantes,
à expansão e melhoria de nossas um dos projetos financiados com
atividades, e para a incorporação de recursos do Einstein que fazem par-
novas tecnologias, além do desen- te do Programa de Apoio ao Desen-
volvimento do ensino, pesquisa e volvimento Institucional do Sistema
responsabilidade social. Único de Saude (PROADI-SUS).
Graças a essa estratégia, registra- A melhoria da resolubilidade de nos-

mos expressivos avanços nos últi- sos tratamentos cirúrgicos se fez
mos anos, sempre contando com o presente também na área cardioló-
empenho e a competência técnica gica. Graças à crescente agilidade
de nosso corpo clínico e tendo a no tratamento dos pacientes com
evolução da tecnologia como gran- infarto agudo do miocárdio, obti-
de aliada. vemos o reconhecimento do Ame-
rican College of Cardiology como
Em 2014, continuamos crescendo Founding Ambassador of American
na área assistencial (check-ups, cen- College of Cardiology’s International
tros diagnósticos, consultórios, in- Cardiovascular Data Registries.
tervenção e cirurgias etc.). Também
tivemos conquistas nas áreas de No ano passado, inovamos com o
ensino, pesquisa e responsabilidade uso clínico dos stents bioabsorví-
social, como poderão conferir nas veis (BVS), a crioablação para tra-
próximas páginas. tamento de arritmias cardíacas e a
radioembolização para tratamento
Falando em cirurgia cardíaca, gos- de tumores por via endovascular.
taria de ressaltar o crescimento do
Também obtivemos avanços re- timentos em pesquisas.
levantes no relacionamento com
nossos pacientes com a criação do Em todas as suas atividades de as-
Núcleo de Relacionamento com Pa- sistência médica, o Einstein busca
cientes com o objetivo de acolher sistematicamente prestar serviços
e proporcionar a melhor experiên- de qualidade, com segurança para
cia possível aos pacientes de maior o paciente, práticas médicas basea-
complexidade. das em evidências e humanização
do atendimento.
Faço questão de ressaltar, ainda, um
exemplo importante de nossos es- Amparado por inovação, tecnologia
forços para difusão e compartilha- e protocolos médicos, o Einstein
mento do conhecimento sobre prá- busca respostas que solucionem
tica médica. Em 2014, foi publicado problemas de saúde e garantam se-
o livro “Arritmias Cardíacas – Roti- gurança aos pacientes e às equipes
nas do Centro de Arritmia do Hos- assistenciais, além de melhores re-
pital Israelita Albert Einstein – Pro- sultados clínicos.
grama de Cardiologia”, pela Editora
Manole. Com 246 páginas, o livro Este relatório demonstra, nas pá-
analisa os mecanismos causadores ginas a seguir, que esses objetivos
de arritmias, relata diagnósticos e estão sendo cumpridos com muita
tratamentos, e faz um balanço da competência por nosso corpo clíni-
experiência que acumulamos na or- co de cardiologia.
ganização e na gestão de um centro
de arritmia. Além de inúmeras pu- Claudio Luiz Lottenberg
blicações científicas, apresentações Presidente da Sociedade Beneficen-
de trabalhos em congressos e investe Israelita Brasileira Albert Einstein
APRESENTAÇÃO
A Cardiologia Einstein se destacou, 23% no volume de procedimentos

em 2014, por sua atuação na alta realizados por meio de técnicas mi-
complexidade. O número de trans- nimamente invasivas. Na cirurgia
plantes cardíacos subiu de 6 para cardíaca pediátrica houve o cresci-
17, com crescimento de 183%, tor- mento de 22% nos procedimentos
nando o Einstein o terceiro maior cirúrgicos para correção de cardio-
centro transplantador do Estado e patias congênitas.
com a melhor sobrevida em 1 ano
(HIAE = 90%; Estado SP = 63%). Nesse O Centro de Intervenção Cardiovas-
ano, realizou também o seu primeiro cular apresentou crescimento de
transplante cardíaco pediátrico. 78% no número de implantes per-
cutâneos de valva aórtica, de 33%
A parceria entre as unidades de no número de ablações de arritmia
terapia intensiva (neonatal, pediá- e de 33% nos procedimentos de
trica e adultos) e o programa de quimioembolização de tumores.
transplante cardíaco resultou na
criação de um programa institu- Na área de inovação tecnológica, vá-
cional de assistência circulatória. rias foram as novas tecnologias in-
Esta iniciativa, em 2014, realizou corporadas, como o uso clínico dos
o implante de oito dispositivos stents bioabsorvíveis (BVS), da crioa-
para assistência uni e biventri- blação para tratamento de arritmias
cular e três implantes de ECMO cardíacas e da radioembolização de
(Circulação Extra-corpórea com tumores por via endovascular.
Oxigenador de Membrana), como
ponte para transplante ou ponte Na área clínica, ressaltamos o cres-
para recuperação. cimento de 24% no volume de in-
ternações por insuficiência cardía-
Em 2014 foram realizados 146 ca, totalizando 445 ocorrências
procedimentos cirúrgicos na sala em 2014, além da expressiva re-
híbrida, com destaque para os pro- dução do Tempo-Porta Balão para
cedimentos vasculares (44%) e car- 56 minutos. Este indicador traduz
díacos (42%), que representaram a agilidade no tratamento dos pa-
86% do total. Observou-se, ainda, cientes com infarto agudo do mio-
o crescimento de 5% na complexi- cárdio, obtendo o reconhecimento
dade das cirurgias cardíacas e de do Einstein pelo American College
of Cardiology como Founding Am- O crescimento da pesquisa na área curam nossos serviços, foi criado
bassador of American College of cardiovascular também foi expres- em 1º de junho de 2014 o Núcleo
Cardiology’s International Cardio- sivo, com aumento de 42% no nú- de Relacionamento com os Pacien-
vascular Data Registries. mero de artigos publicados em tes, com o objetivo de proporcio-
revistas científicas com fator de nar acolhimento e navegação aos
Na área de ensino, teve início o cur- impacto > 1, de 63% no número pacientes de maior complexidade.
so de Pós-Graduação Stricto Sen- de projetos submetidos no sistema Até dezembro, o Núcleo atendeu
su voltado à Pesquisa em Ciências de gestão de projetos de pesquisa 349 pacientes de 23 estados bra-
Médicas, que conta com oito orien- (SGPP), além de 73 trabalhos apre- sileiros e sete países. Destes, 181
tadores da Cardiologia na linha de sentados em congressos nacionais (52%) eram pacientes cardiológicos.
pesquisa de Envelhecimento. Foram e internacionais. Merece destaque
realizados quatro simpósios, com o desenvolvimento da linha de Convido todos a visitarem a página
destaque para a premiação como pesquisa em cardiologia compor- da Cardiologia no site do Einstein
melhor simpósio satélite (Prêmio tamental, uma nova fronteira de (www.einstein.br/cardiologia), em
Empresarial SBC - Congresso Brasi- atuação da cardiologia que engloba que estão disponíveis informações
leiro de Cardiologia - Simpósio Saté- o estudo da associação entre saúde adicionais sobre nossa estrutura de
lite Tradicional de 2014), conferido mental e cardiovascular, a relação serviços, notícias, conteúdo educa-
pela Sociedade Brasileira de Cardio- entre fatores psicossociais e a in- tivo e indicadores de qualidade.
logia, e para o 3rd Einstein Inter- cidência de doenças cardiovascula-
national Symposium for Minimally res e o estudo do comportamento Marcia Makdisse
Invasive Cardiac Surgery, realizado humano e dos mecanismos que re- Gerente Médica do Programa
em parceria com o ISMICS 2014 Win- gem a aderência dos pacientes às de Cardiologia
ter Workshop, tradicional evento da recomendações médicas.
International Society for Minimally
Invasive Cardiothoracic Surgery. Finalmente, visando melhorar a
experiência dos pacientes que pro-
8 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
HOSPITAL ISRAELITA
ALBERT EINSTEIN
O Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) é
um dos cinco pilares de atuação da Sociedade
Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.
Trata-se de um hospital geral, sem fins
lucrativos, com ênfase em alta complexidade e
capaz de atender todas as dimensões da saúde:
promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento
e reabilitação.
VISÃO GERAL |9
Hospital Israelita Albert Medicina Diagnóstica Instituto Israelita de Ensino Instituto Israelita de Respon- Instituto Israelita de Consul-
Einstein e Preventiva e Pesquisa sabilidade Social toria e Gestão
HIAE EM NÚMEROS 2013 2014 Variação %
Números de Leitos Operacionais 652 657 0,8%
Número de Leitos de UTI (Adulto) 41 48 17,1%
Números de Paciente-Dia 198,551 201,206 1,3%
Média de Permanência (em dias) 4,24 4,12 -2,9%
Taxa de Ocupação 84,9% 84,6% -0,3%
Saídas Hospitalares Total 50.334 52.103 3,5%

- Morumbi 50.053 51.840 3,6%
- Vila Mariana 279 258 -7,5%
- Perdizes 2 5 150%
Procedimentos Cirúrgicos Total 37.989 36.759 -3,2%

- Morumbi 36.857 35.378 -4,0%
- Perdizes 1.132 1.381 22,0%
Partos 4.025 4.449 10,5%
Exames Total 5.470.224 5.923.739 8,3%

- Morumbi 3.524.345 3.601.972 2,2%
- Alphaville 470.862 554.563 17,8%
- Jardins 456.371 500.606 9,7%
- Ibirapuera 538.280 621.528 15,5%
- Perdizes 460.690 614.295 33,3%
- CidadeJardim 19.676 30.775 56,4%
Consultas (Ambulatório) Total 296.029 292.831 -1,1%

- Morumbi 248.561 236.439 -4,9%
- Alphaville 42.637 46.014 7,9%
- Perdizes 4.831 10.378 114,8%
Atendimentos UPA Total 294.883 319.670 8,4%

- Morumbi 127.246 127,198 0,0%
- CMA - 1.807 -
- Alphaville 46.753 53.923 15,3%
- Ibirapuera 69.595 78.845 13,3%
- Perdizes 51.289 57.897 12,9%
Número de Médicos Cadastrados 6.946 7.403 6,6%

Funcionários (contratados) 10.631 11.572 8,9%
CARDIOLOGIA EINSTEIN
A Cardiologia é uma das especialidades estratégicas ciamento de protocolos e indicadores de qualidade; a
do HIAE. É composta pelo corpo clínico, pelas unida- proposta e a implementação de um plano estratégico
des que atendem os pacientes cardiológicos e pelo que leve ao crescimento, à melhoria continua, à incor-
Programa de Cardiologia, cujos principais objetivos poração de novas tecnologias e ao desenvolvimento
são: estimular a interação com o corpo clínico; a in- do ensino, pesquisa e responsabilidade social na es-
tegração entres as unidades; a elaboração e o geren- pecialidade.
2009
1998-2001 Criação do Centro de Cirurgia
Definição da 2008 Cardíaca Minimamente
Cardiologia como Inauguração do Invasiva e Robótica;
especialidade Centro de Arritmia Criação do Centro de Cirurgia
2003
estratégica. (9/8/2008); Torácica Minimamente Invasiva
Inauguração
da Unidade Contratação de e Robótica;
Coronariana cardiologista híbrido Inicio da pós-graduação em
para
(20/10/2003). a Reabilitação Cardiologia e Hemodinâmica
Cardiovascular. para Enfermeiros.
2003
Inauguração
da Unidade 2007
Coronariana Contratação de
(20/10/2003). consultoria para
identificação e
gerenciamento de Value
Drivers da especialidade;
Gerente da especialidade
indicado para cursar MBA -
Einsten/Insper.
2004
Desenvolvimento do
Protocolo Gerenciado de
Infarto Agudo do Miocárdio
(IAM): ação conjunta da
gestão da saúde e gerência 2006
de protocolos e práticas Implementação
(Divisão de Prática Médica). 2005 do Protocolo
Implementação do Protocolo Gerenciado de
Gerenciado de IAM (1/3/2005); Insuficiência
Cardíaca
Contratação de gerente
(1/8/2006).
médico para o Programa de
Cardiologia;
Contratação do primeiro
médico híbrido (duplo
report: Unidade de Pronto
Atendimento/Programa de
Cardiologia).
VISÃO GERAL | 11
2011
Início do Programa de Residência Médica em
Cardiologia;
Realização do 1o Simpósio Internacional
2010 Einstein de Cirurgia Cardíaca Minimamente
Gestão do Centro de
Invasiva (17 a 19/11/2011);
Arritmia passa a ser
responsabilidade do Criação do Centro de Cardiologia do
Programa de Cardiologia Exercício e do Esporte;
(1/3/2010). Criação do Heart Team.
2013
Criação da Central Einstein de Holter (1/5/2013);
2012 Inauguração da fase II da sala híbrida (24/9/2013);
Formatura da primeira turma
Início da Pós-graduação em Cardiologia para médicos
de Residência Médica em
(1/8/2013);
Cardiologia;
Criação do Centro de Cardiologia e Cirurgia Cardíaca
Realização do 2o Simpósio
Pediátrica (1/8/2013);
Internacional Einstein
de Cirurgia Cardíaca Criação do Núcleo de Apoio ao Ensino em Cardiologia (NAEC);
Minimamente Invasiva e do Criação do Laboratório de Análises (Core Lab) com softwares
1o Simpósio Internacional dedicados às análises angiográficas, Ultrassom Intravascular e
Einstein de Oncologia Torácica Tomografia de Coerência Óptica;
(4 a 6/10/2012); Criação do Núcleo de Apoio ao Desenvolvimento de Produtos
Criação do Núcleo de Apoio da Cardiologia (NAC);
à Pesquisa Cardiovascular Inclusão do Einstein no Registro Action do American College
(NAPEC); of Cardiology (IAM);
Inauguração do novo Publicação de número temático da Revista Einstein na área de
Centro de Intervenção Cardiologia;
Cardiovascular;
Início das atividades de três Grupos Médico-Assistenciais
Inauguração da fase I da sala (GMA) com participação da Cardiologia nas áreas de Síndrome
híbrida (27/12/2012). Metabólica, Intervenção Endovascular e Cárdio-Oncologia;
Coordenação do Registro Brasileiro de Implante de
Bioprótese Aórtica por Catéter.
2014
Reconhecimento pelo American College of Cardiology como Founding
Ambassador of American College of Cardiology’s International
Cardiovascular Data Registries;
Participação no projeto piloto de Centros de Excelência no Tratamento
do Infarto do American College of Cardiology;
Implementação do Programa Institucional de Assistência Circulatória;
Implementação do Protocolo Institucional de Cardio-Oncologia;
Realização do primeiro transplante cardíaco pediátrico (22/9/14);
Inclusão do Einstein no Registro STS – Society of Thoracic Surgeons (cirurgia cardíaca);
Inclusão do Einstein no Registro da ELSO (Extracorporeal Life Support Organization - ECMO);
Criação do Núcleo de Relacionamento com Pacientes para acolhimento e navegação de
pacientes das especialidades de maior complexidade;
Lançamento do livro “Arritmias Cardíacas: Rotinas do Centro de Arritmia do Hospital
Israelita Albert Einstein”.
LINHA DO TEMPO
INCORPORAÇÃO TECNOLÓGICA
1971 2000
Ecocardiografia Braquiterapia
& Métodos (estudo clínico)
gráficos.
1998
Ultrassom
Intracoronário
1976
(IVUS).
Departamento de
Cineangiocoronariografia.
1997
Uso do Excimer
Laser para
tratamento de
1977 lesões coronárias.
Revascularização
cirúrgica do miocárdio;
Biopump;
1995
Angioplastia
ECG de alta resolução.
coronária percutânea
com stents coronários
(metálicos).
1993
Sistema Thoratec
(Assistência
ventricular).
1979
Departamento de Medicina
Nuclear (Cintilografia do
miocárdio com Tálio-201
1992
e estudos de função
Aterectomia direcionada e
ventricular em repouso e
rotacional;
sob esforço em bicicleta
Valvoplastia percutânea
ergométrica adaptada à
mitral e aórtica;
câmara de cintilação).
Transplante de coração.
1981
Angioplastia coronária
percutânea.
VISÃO GERAL | 13
2002
Angioplastia Coronária Percutânea
com Stent Farmacológico
(16/5/2002);
Quimioembolização hepática;
2009
Ressonância cardíaca sob estresse
Angiotomografia das artérias
farmacológico.
coronárias 320 detectores
(Aquilion One);
Ecocardiografia Tridimensional
Transesofágica.
2003
Unidade Coronariana
(20/10/2003).
2008
Centro de Arritmia
2004 (9/8/2008);
Positron Emission
Tomography (PET-CT). Implante percutâneo de
valva aórtica (29/1/2008);
Mapeamento eletro-
anatômico (Carto e Ensite);
Microalternância de onda
T;
2005
Tratamento percutâneo
Angiotomografia das
de Aneurisma de aorta.
artérias coronárias 64
detectores;
Ecocardiografia
Tridimensional
Transtorácica.
2006
Suite endovascular;
Sistema Berlin
Heart Excor e
Incor (Assistência
ventricular).
2010
Sistema AB-5000 (Assistência
ventricular);
Cirurgias cardíacas totalmente robóticas
para tratamento de doenças congênitas e
valvares (15/3/2010); 2013
Câmara com detectores digitais de Angiotomografia das
estado sólido (CZT); artérias coronárias sob
Fechamento percutâneo de apêndice estresse farmacológico;
atrial (22/11/2010); Agente embolizante
Quimioembolização hepática com ONIX em procedimentos
partículas carreadoras de quimioterápicos endovasculares.
(10/2010);
Home monitoring para dispositivos
cardíacos implantáveis.
2011
Ecocardiografia com
2014
análise de strain bi e
Angiotomografia das
tridimensional;
artérias coronárias 320
Stent Bioabsorvível
detectores (Aquillion
(BVS) - estudo clínico
One Vision Edition);
(4/10/2011);
Crioablação para
Fechamento percutâneo
tratamento de arritmias
de Leak Paravalvar
cardíacas;
(20/10/2011);
Radioembolização
Revascularização do
para tratamento de
miocárdio totalmente
tumores (24/11/2014);
robótica (15/11/2011).
Sala de Hemodinâmica com Equipamento ;
Biplano com Software Clarity (menor exposição à radiação);
Sistema Centrimag (Assistência ventricular);
Stent Bioabsorvível – BVS (uso clínico);
Stents removíveis de vias biliares.
2012
Sala híbrida
com Sistema Da
Vinci e Arts Zeego
(27/12/2013);
Sala de
Hemodinâmica com
Xpert CT (aquisições
tomográficas durante
os procedimentos);
Telemedicina para avaliações em cardiologia
e cirurgia cardíaca;
Tomografia de Coerência Óptica.
VISÃO GERAL | 15
ORGANOGRAMA 2014 – 2015
A Cardiologia está apoiada em um tripé de gestão Médica e de Prática Assistencial, Institutos de Ensino
formado por três gerências médicas: Programa de e Pesquisa e de Responsabilidade Social, Consultoria
Cardiologia, Centro de Intervenção Cardiovascular e e Gestão, Comercial e Marketing, Finanças, Suprimen-
Centro Diagnóstico Cardiopulmonar. As três gerên- tos, Tecnologia da Informação e Diretoria da Inova-
cias interagem de forma matricial com as unidades ção. Os profissionais híbridos participam de forma
do Hospital, Medicina Diagnóstica, Divisão de Prática ativa no processo de integração.
Hospital Israelita
Albert Einstein
Miguel Cendoroglo
Programa de Cardiologia
Marcia Makdisse
CENTROS DE EXCELÊNCIA QUALIDADE E SEGURANÇA NÚCLEOS DE APOIO
CENTRO DE ARRITMIA MONITORIZAÇÃO NÚCLEO DE

Guilherme Fenelon DA PRÁTICA CLÍNICA APOIO À PESQUISA
Elisabete Guedes Alessandra Correa CARDIOVASCULAR (NAPEC)
Marcelo Katz
Carolina Pereira
NÚCLEO DE APOIO AO
CIRURGIA CARDÍACA INSTI- GRUPO DE SUPORTE EM
ENSINO
TUCIONAL CARDIOLOGIA
EM CARDIOLOGIA (NAEC)
Robinson Poffo Antonio Eduardo Pesaro
Antonio Bacelar N. Filho
TRANSPLANTE CARDÍACO
Fernando Bacal
Robinson Poffo
CARDIOLOGIA DO
EXERCÍCIO & DO ESPORTE
Leandro Echenique
Luciana Janot de Matos
CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA
Carlos Tossuniam
Gustavo Foronda
ORGANOGRAMA FUNCIONAL
MEDICINA DIAGNÓSTICA E PREVENTIVA

Luis Roberto Natel de Almeida
MEDICINA
UNIDADES DEPARTAMENTO CENTRO DIAGNÓSTICO PROGRAMA DE CENTRO DE INTERVEN-
PREVENTIVA
AVANÇADAS DE IMAGEM CARDIOPULMONAR CARDIOLOGIA ÇÃO CARDIOVASCULAR
Raquel
Raquel Conceicão Marcelo Funari Samira Morhy Marcia Makdisse Marco A. Perin
Conceição
PREVENÇÃO MEDICINA CENTRO DE ARRITMIA CARDIOLOGIA

ALPHAVILLE ECOCARDIOGRAFIA
CARDIOVASCULAR NUCLEAR INTERVENCIONISTA
Guiherme Fenelon
Marcia Menezes Claudio Fischer
Raul Dias Jairo Wagner Elisabete Guedes Fabio S. Brito Jr.
TOMOGRAFIA &
CENTRO MÉDICO CARDIOLOGIA DO
RESSONÂNCIA MÉTODOS GRÁFICOS
AMBULATORIAL ESPORTE ELETROFISIOLOGIA
INTERVENCIONISTA
Cesar H. Romeu Meneghelo
Antonio S. Neto Leandro Echenique
Nomura
Oscar Fernando Pavão
PRÁTICA MÉDICA
PROGRAMA DE
IBIRAPUERA FUNÇÃO TRANSPLANTE RADIOLOGIA VASCULAR
PULMONAR CARDÍACO INTERVENCIONISTA
Eduardo
Cordioli Eduardo Meyer Fernando Bacal Felipe Nasser
Robinson Poffo
JARDINS NEUROFISIOLOGIA NEURORRADIOLOGIA

REGISTROS CLÍNICOS
INTERVENCIONISTA
Raquel Luis Otavio S. F.
Alessandra Correa
Conceição Caboclo Ronie Leo Piske
NÚCLEO DE
PERDIZES- APOIO À PESQUISA
CARDIOVASCULAR
HIGIENÓPOLIS (NAPEC)
Silvio Possa Marcelo Katz
Carolina Pereira
NÚCLEO DE
APOIO AO ENSINO EM
CARDIOLOGIA (NAEC)
Antonio Bacelar N.
Filho
COMERCIAL & MARKETING ENGENHARIA & FINANCEIRO & LEGAL INOVAÇÃO

MANUTENÇÃO INSTITUTO DE
Deise Almeida George Santos Fernando Leão José Cláudio Terra CONSULTORIA & GESTÃO
José Henrique
Germann Ferreira
VISÃO GERAL | 17
HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN

Miguel Cendoroglo Neto
PACIENTES DE RELACIONAMENTO
PACIENTES
PRONTO PACIENTES PACIENTES LONGA COM PACIENTES
MATERNO-
ATENDIMENTO PACIENTES GRAVES CIRÚRGICOS INTERNADOS
INFANTIL
PERMANÊNCIA (NAVEGAÇÃO)
Guilherme Schettino
Antonio S. Neto Marina Hutter Claudia Laselva José A. Maluf Marcia Makdisse
Erica Santos
Carvalho Gisele Dias
UTI CLÍNICA DE ESCRITÓRIO DE

URGÊNCIAS & CIRURGIA UNIDADE DE REABILITAÇÃO EXPERIÊNCIA DO
Leonardo Ferraz UNIDADE ESPECIALIDADES
EMERGÊNCIAS CARDÍACA INTERNAÇÃO CARDIOVASCULAR PACIENTE
CORONARIANA PEDIÁTRICAS
CARDIOLÓGICAS INSTITUCIONAL CARDIOLÓGICA
SEMI-INTENSIVA Luciana Janot de Marcelo
Marcelo Franken
PRÁTICA ASSISTENCIAL, QUALIDADE E SEGURANÇA

Humberto Cardiologia Pedi- Alvarenga
Luciano Forlenza Robinson Poffo Wagner Bezerra Matos
Bogossian átrica Carla Ledo
GRUPO DE
SUPORTE EM
UTI
CARDIOLOGIA
CARDIOLÓGICA
Antonio E. Pesaro
Claudia Garcia Barros
INSTITUTO ISRAELITA DE INSTITUTO ISRAELITA DE RECURSOS HUMANOS SUMPRIMENTOS & LOGIS- TECNOLOGIA DA INFOR-
ENSINO E PESQUISA RESPONSABILIDADE SOCIAL TICA MAÇÃO
Alberto Kanamura Miriam Branco da Cunha Carlos K. Oyama Ricardo Santoro
Felipe Spinelli Carvalho
Ensino
Luiz Vicente Rizzo
Pesquisa
| 19
ESTRUTURA E
VOLUMES
DE ATENDIMENTO
CENTRO DE MEDICINA PREVENTIVA
UNIDADE DE CHECK-UP
O Check-up Einstein oferece um programa anual, com abor-

dagem multiprofissional, focado em prevenção, nos fatores
de risco apresentados pelo paciente. Além dos exames diag-
nósticos e avaliações por especialistas, profissionais capaci-
tados atuam como consultores, analisando o estilo de vida e
ajudando a definir uma estratégia de saúde personalizada.
Os exames e consultas são realizados em uma unidade ex-

clusiva e organizados em núcleos de serviços: Setor Verde e
Azul (ergometria e Raio-X), Setor Cinza (orientação nutricio-
nal, psicológica, fisioterápica e postural), Setor Laranja (con-
sultórios clínicos e ultrassonografia) e Setor Roxo (consultó-
rios de dermatologia, urologia, ginecologia e oftalmologia).
Unidade de Check-up 2013 2014 Var. %
Check-ups realizados 8625 9869 14

CENTRO MÉDICO AMBULATORIAL (CMA) Centro de Arritmia 2013 2014 Var. %
Eletrofisiologia não- 3.306 3.703 12

Localizado na Unidade Morumbi, o Centro Médico Am- invasiva
bulatorial dispõe de 193 consultórios. O CMA abriga o
Holter 2.309 2.507 9
Centro de Arritmia (4º andar), o Centro de Diagnóstico
Cardiopulmonar e parte do setor de Imagem em Car- Teste de inclinação 736 777 6
diologia (ambos no andar i3). (tilt test)
Web-looper 125 151 21
Avaliação de dispositivos 74 106 43

implantáveis
Centro Médico Ambulatorial 2013 2014 Var. % CardioMAPA 0 68 -
Número de cardiologistas e 51 54 6 Opinião especializada 23 56 143
cirurgiões cardíacos atendendo (Primeira e segunda
opinião)
Total de consultas realizadas 18.326 19.280 5
Eletrocardiograma de alta 38 36 -5
resolução
CENTRO DE ARRITMIA
Micro-alternância onda T 1 1 -
O Centro de Arritmia oferece todo o suporte necessário Teste de Ajmalina 0 1 -

para diagnóstico, tratamento e prevenção de arritmias Eletrofisiologia invasiva 224 219 -2
cardíacas: Holter, eletrocardiograma de alta resolução,
teste de inclinação (tilt test), microalternância de onda Ablação de arritmia 60 80 33
T, monitor de eventos eletrocardiográficos (externo e Implante de dispositivos 164 139 -15
implantável), estudo eletrofisiológico, ablação por ca-
teter, mapeamento eletroanatômico e Teste de Ajmali-
na (diagnóstico de Síndrome de Brugada).
Dispõe de serviço
de opinião especiali-
zada (primeira e se-
gunda opinião), ava-
liação genética das
arritmias cardíacas e
equipe especializa-
da em estimulação
cardíaca artificial
para avaliação de in-
dicação, implante e
programação de dis-
positivos cardíacos
implantáveis como
marca-passo, desfi-
brilador e ressincro-
nizador.
ESTRUTURA E VOLUMES DE ATENDIMENTO | 21
CENTRO DIAGNÓSTICO IMAGEM EM CARDIOLOGIA

CARDIOPULMONAR
O centro é dividido em três setores: O Departamento de Imagem oferece exames cardio-

vasculares nas seguintes áreas:
Ecocardiografia: conta com 9 salas de exame, sendo
6 na Unidade Morumbi, 1 na Unidade Alphaville, 1 na Medicina nuclear: dispõe de câmara com detecto-
Unidade Jardins e 1 na Unidade Perdizes-Higienópolis, res digitais de estado sólido (CZT), que utiliza menor
além de dois aparelhos para realização de exames no dose de radiação e menor tempo de exame, dedicada
leito, na Unidade Morumbi. à realização de cintilografia de perfusão do miocár-
dio de esforço, sob estresse farmacológico e repouso.
Métodos gráficos: conta com 11 salas de exame, Também são realizados exames de PET/CT Cardíaco
sendo 4 na Unidade Morumbi, 1 na Unidade Alphaville, com FDG (Positron Emission Tomography com fluor-
2 na Unidade Jardins, 3 na Unidade de Check-up e 1 na deoxiglicose) em equipamento de alta resolução com
Unidade Perdizes-Higienópolis. 40 fileiras.
Função pulmonar: conta com 1 sala de Exames Com- Tomografia e ressonância cardíaca: conta com 6
pletos de Função Pulmonar na Unidade Morumbi e 1 tomógrafos, sendo 4 na Unidade Morumbi (2 de 320,
sala de Ergoespirometria na Unidade Alphavillle. 1 de 160 e 1 de 128 detectores), 1 na Unidade Alpha-
ville (180 detectores) e 1 na Unidade Perdizes-Higie-
nópolis (320 detectores). Os exames de ressonância
cardíaca são realizados nas Unidades Morumbi, Perdi-
Centro de Diagnóstico 2013 2014 Var. % zes-Higienópolis, Alphaville e Ibirapuera.
Cardiopulmonar
Ecocardiografia 27.523 30.114 9
Morumbi 19.075 20.213 6

Exames de Imagem 2013 2014 Var. %
Jardins 4.098 4.255 4
Angiotomografia 2.108 2.309 10%
Perdizes-Higienópolis 2.266 2.700 19 coronária
Alphaville 2.009 2.846 42 Morumbi 1.779 1.919 8%
Cidade Jardim 75 0 - Perdizes-Higienópolis 222 265 19%
Métodos Gráficos 29.984 32.472 8 Alphaville 107 125 17%
(Ergometria, ECG e MAPA)
Cintilografia do 3.383 3.569 5%
Morumbi 17.311 17.987 4 Miocárdio (Morumbi)
Jardins 4.492 4.785 7 Ressonância cardíaca 342 386 13%
Perdizes-Higienópolis 3.047 3.476 14 Morumbi 302 335 11%
Alphaville 2.439 3.090 27 Perdizes-Higienópolis 30 13 -57%
Ibirapuera 2.564 3.078 20 Alphaville 10 28 180%
Cidade Jardim 131 56 -57 Ibirapuera 0 10 -
Total de Exames 57.507 62.586 8
UNIDADES DE PRONTO
ATENDIMENTO (UPA)
O Hospital dispõe de quatro Unidades de Pronto Aten-

dimento (UPA) localizadas nas unidades Morumbi,
Atendimentos UPA Morumbi 2013 2014 Var. %
Alphaville, Ibirapuera e Perdizes-Higienópolis. As uni-
dades contam com protocolos de atendimento de in- Atendimentos cardiológicos 6.896 8.626 25
farto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca e dor
Atendimentos por dor torácica 2.082 2.170 4
torácica, monitorização de indicadores de qualidade e
exames point-of-care de Troponina I, D-dímero e NT-
-pró-BNP, conferindo maior agilidade ao diagnóstico.
INTERNAÇÃO
Unidade de Internação Cardiológica

Internações 2013 2014 Var. %
Localizada no 9o andar, a unidade conta com 22 quar-
Diagnósticos principais
tos individuais para pacientes com condições clínicas
estáveis. Arritmias 372 436 17%
Unidade Coronariana Emergências hipertensivas 82 112 37%
A unidade dispõe de 22 quartos individuais, des- Insuficiência cardíaca (total) 360 445 24%
tinados a pacientes com necessidade de cuidados
Insuficiência cardíaca 291 299 3%
semi-intensivos. (sistólica)
Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica Síndromes coronárias agudas 710 708 0%

(total)
A unidade, integrada à Unidade de Terapia Intensiva
de Adultos, dispõe de seis leitos destinados a pacien- Infarto agudo do miocárdio 281 216 -23%
tes críticos, portadores de doenças cardiovasculares,
e a pós-operatório de cirurgia cardíaca.
Local da internação 2014 Radiologista Vascular 2013 2014 Var. %

Intervencionista - Procedimentos
Hospital
– Total de internações 52.103 Exames diagnósticos 390 468 20
– Internações cardiológicas 2.094 (4%)
Quimioembolização 142 189 33
Unidade Coronarina
– Total de internações 1.386 Intervenção biliar 87 95 9
– Internações cardiológicas 1.040 (75%)
Procedimentos de 50 43 -14
UTI – Adulto embolização
– Total de internações 3.087
– Internações cardiológicas 619 (20%) Angioplastia transluminal 31 45 45
percutânea
Intervenções em doenças da 15 17 13
INTERVENÇÃO CARDIOVASCULAR aorta*
Colocação de cateter venoso 7 10 43

O Centro de Intervenção Cardiovascular dispõe de
central/portocath
quatro salas de hemodinâmica e está dividido em qua-
tro setores: Cardiologia Intervencionista, Eletrofisio- Trombólise/trombectomia 5 9 80
logia Intervencionista, Radiologia Vascular Interven-
Shunt porto sistêmico 5 8 60
cionista e Neurorradiologia Intervencionista. Conta intrahepático transjugular
com tecnologias de ponta como tomografia de coe-
rência óptica (OCT), ultrassom intracoronariano (IVUS) Colocação de filtro de veia 13 7 -46
cava
e avaliação funcional por guia de pressão (FFR). Além
do tratamento de problemas cardíacos, o centro reali- Radioembolização de tumores 0 3 -
za procedimentos nas áreas de transplante, ginecolo-
gia, oncologia, vascular, urologia e terapia intensiva. *Tratamento de Endoleak; endopróteses fenestradas; correção de aneurisma in-
fra renal; correção de dissecção tipo B.
Desde 2013, o Centro de Intervencão Cardiovascular

coordena o Registro Nacional de Implante de Biopró-
tese Valvar Aórtica por Catéter, a partir de parceria
firmada com a Sociedade Brasileira de Hemodinâmica
Cirurgia Cardiovascular
e Cardiologia Intervencionista. O centro conta ainda
com uma Central de Análise (Core Lab) para avaliação A sala híbrida conta com sistema de hemodinâmica
sistematizada dos dados das angiografias, IVUS, his- ArtisZeeGo, mesa cirúrgica específica para procedi-
tologia virtual e OCT. mentos híbridos (Magnus Maquet), robô Da Vinci com
duplo console, Eco transesofágico 3-D, IVUS, sistema
Cardiologia Intervencionista 2013 2014 Var. %
Procedimentos
de ablação por radio-frequência, medidor de fluxo co-
ronariano (Flowmeter), balão intra-aórtico e máquina
Cateterismo cardíaco 881 898 2 extracorpórea com sistema JOCAP que permite a mo-
nitorização contínua de informações durante a cirur-
Intervenção coronária 465 492 6
percutânea gia, aumentando a segurança do procedimentos.
Métodos complementares: 118 131 11 Em 2014 foram realizados 146 procedimentos cirúrgi-
IVUS/OCT/FFR*
cos na sala híbrida. Os procedimentos vasculares (44%)
Implante de bioprótese 18 32 78 e cardíacos (42%) representaram 86% dos procedimen-
aórtica por catéter tos, com destaque para as correções de aneurisma de
aorta (37 procedimentos) e para os procedimentos ci-
Intervenção em cardiopatia 13 7 -46
congênita rúrgicos e percutâneos das valvas cardíacas (45 proce-
dimentos). Os demais procedimentos realizados foram
Aterectomia rotacional 7 5 -29 nas áreas de cirurgia do aparelho digestivo, ginecologia
Instalação de suporte 8 6 -15 e obstetrícia, cirurgia torácica, medicina fetal, neurolo-
circulatório: BIA/Impella** gia, ortopedia e oncologia.
*IVUS: Ultrassom intravascular; OCT: Tomografia de coerência óptica;

FFR: Avaliação funcional por guia de pressão
** BIA: Balão intra-aórtico
PROCEDIMENTOS REALIZADOS NA SALA HÍBRIDA - 2014
65
61
4 4
3 3 3 2 1
Vasculares (n=65) Torácicos (n=3) Oncológicos (n=1)

Cardíacos (n=61) Medicina fetal (n=3)
Aparelho digestivo (n=4) Neurológicos (n=3)
Ginecologia e obstetrícia (n=4) Ortopédicos (n=2)
Um dos principais diferenciais do Einstein é a rea-

Procedimentos cirúrgicos 2013 2014 Var. %
lização de procedimentos cirúrgicos cardíacos mi- cardíacos
nimamente invasivos para tratamento de doenças
das valvas cardíacas, cardiopatias congênitas, obs- Total de procedimentos de 133 140 5%
maior complexidade
truções nas artérias coronárias e tumores cardíacos,
entre outros. Cirurgia valvar 61 52 -15%
Revascularização do 43 43 -
miocárdio
Tipo de cirurgia 2013 2014 Var. %
Correção de cardiopatia 23 28 22%
Convencional 120 124 3% congênita
Minimamente invasiva (total) 13 16 23% Transplante Cardíaco 6 17 183%
Minimamente invasiva robótica 7 6 -14% Total de Procedimentos de 283 211 -25%
Menor Complexidade*
*Inclui implante de dispositivos cardíacos (marca-passo, ressincronizador, des-

fibrilador)
Dispõe ainda de um programa institucional de trans- CARDIOLOGIA DO ESPORTE

plante cardíaco e assistência circulatória com realiza-
ção de implantes de ECMO (Circulação Extra-corpórea Profissionais especializados no atendimento de atle-
com Oxigenador de Membrana) e suporte uni e biven- tas, profissionais e amadores, que atendem nas uni-
tricular. dades Morumbi e Perdizes-Higienópolis.
Em 2014, foram avaliados 93 atletas das seguintes

Programa de Assistência 2013 2014 Var. %
Circulatória
modalidades: Boxe, Taekwondo, Esgrima, Desportos
na Neve e no Gelo, Ciclismo, Natação e Atletismo.
Dispositivos de Assistência 0 8* -
Ventricular
ECMO 0 3 - Cardiologia do Esporte 2013 2014 Var. %
* 8 dispositivos implantados em 5 pacientes (assistência uni e biventricular) Atletas profissionais avaliados 82 93 13
CARDIOLOGIA E CIRURGIA CARDÍACA

PEDIÁTRICA REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
O centro dispõe de infraestrutura e profissionais es- O Centro de Reabilitação Cardiovascular dispõe de

pecializados nas áreas de cardiopediatria, intervenção equipe multiprofissional especializada na área car-
por catéter e cirurgia cardíaca pediátrica. A equipe é diopulmonar, composta por cardiologistas, fisiatras,
apoiada pelo Programa Materno-Infantil – que conta fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas e enfer-
com a Clínica de Especialidades Pediátricas, Materni- meiros. Os atendimentos, individuais ou em grupos,
dade, UTI neonatal e pediátrica e medicina fetal – e são baseados em protocolos específicos para doença
pelos serviços de ecocardiografia fetal e pediátrica, coronariana, pós-cirurgia cardíaca, insuficiência car-
exames de imagem, hemodinâmica pediátrica, sala díaca, pré e pós-transplante cardíaco, doença arterial
híbrida e programa institucional de assistência circu- periférica, reabilitação autonômica, pré e pós-cirurgia
latória para o tratamento de doenças cardíacas e pul- bariátrica.
monares graves.
Visando maior segurança, o Centro conta com um
sistema de telemetria que permite monitorização
Cardiologia e Cirurgia 2013 2014 Var. %
Pediátrica contínua (via rádio) durante todo o treinamento físico
dos pacientes de alta complexidade. A estreita parce-
Internações cardiológicas 408 405 -1 ria com o Centro de Diagnóstico Cardiopulmonar per-
Geral 337 316 -6 mite uma plena avaliação dos pacientes elegíveis na
realização de testes cardiopulmonares de exercício,
Arritmias 30 41 37 com a finalidade de estabelecer os precisos níveis de
Emergências hipertensivas 26 38 46 intensidade do treinamento.
Insuficiência cardíaca 12 8 -33

Reabilitação Cardiopulmonar 2013 2014 Var. %
Doença da aorta 2 1 -
Atendimentos 4.308 4.703 9,2%
Síndrome coronária aguda 1 1 -
Intervenções percutâneas 13 7 -46

em cardiopatia congênita
Correção cirúrgica de 23 28 22
cardiopatia congênita
Transplante cardíaco 0 1 -
pediátrico
Assistência circulatória 1 0 -
| 27
CORPO CLÍNICO
DE CARDIOLOGIA
Nosso corpo clínico é formado por 448 médicos distribuídos
nas seguintes especialidades: cardiologistas clínicos (363),
cirurgiões cardíacos (75), cardiologistas intervencionistas (5),
radiologistas intervencionistas (3) e cardiologistas pediátricos
(2). Do total, 31% (137) dos médicos são contratados e os de-
mais são autônomos.
INDICADOR MÉDICO
O Indicador Médico é formado por 54 médicos, distribuídos de acor-

do com as especialidades e áreas de atuação. Os nomes e contatos
dos médicos poderão ser consultados pela internet no endereço:
http://www.einstein.br/hospital/Paginas/indicador-medico.aspx
Indicador Médico Número

Especialidade de Médicos
Cardiologia Clínica 54
Arritmias e disautonomia cardíaca 6
Avaliação para transplante cardíaco 1
Cardiologia pediátrica 2
Cardiologia do esporte 2
Cardiopatia congênita do adulto e do adolescente 3
Cardiopatia e gravidez 1
Doença cardíaca valvar de alta complexidade 2
Cirurgia cardíaca 7
Cirurgia cardíaca minimamente invasiva e robótica 1
Cirurgia cardíaca pediátrica 1
Transplante cardíaco 1
PROGRAMA DE RELACIONAMENTO Conselho médico e cafés da manhã com o

corpo clínico
O Programa de Relacionamento Corpo Clínico utili- O conselho, composto por médicos contratados e autô-
za critérios meritocráticos para reconhecer os mé- nomos do corpo clínico e lideranças do Programa de Car-
dicos participantes de acordo com as categorias diologia e da SBIBAE reúne-se periodicamente. Em 2014,
Premium, Advance, Evolution e Special. O progra- foram três encontros, que envolveram cardiologistas do
ma avalia o desempenho dos médicos por meio corpo clínico autônomo, contratado e residentes.
de mais de 60 indicadores que abrangem quatro
pilares: ensino e pesquisa, fidelidade, qualidade e
responsabilidade social.
Grupo de Suporte de Cardiologia
Corpo Clínico Premium Advance Evolution Special Total
Segmentacão 2014 O Grupo de Suporte de Cardiologia é formado por
Especialidade cardiologistas que atuam na Unidade Coronariana,
Unidade de Pronto Atendimento, Unidade de Terapia
Cardiologistas 33 72 99 164 368
Intensiva e Programa de Cardiologia. O grupo contri-
clínicos e
intervencionistas bui de forma ativa para a melhoria assistencial em
cardiologia por meio da elaboração e renovação dos
Cardiologistas 1 0 0 1 2 protocolos assistenciais. A extensa experiência clínica
pediátricos
cardiológica e a atividade cotidiana à beira do leito
Cirurgiões Cardíacos 7 8 13 47 75 do grupo têm gerado contribuições também na área
de pesquisa clínica cardiovascular. Isso é feito por
TOTAL 41 80 112 212 445
meio de insights e identificação das necessidades e
aplicabilidades da prática médica, além de contribuir
continuamente com as atividades didáticas e acadê-
micas das pós-graduações stricto sensu e lato sensu
da instituição.
Projeto Feedback
Todos os médicos podem acessar seus dados de de-

sempenho relativos aos quatro pilares do programa
de relacionamento, que incluem a adesão aos proto-
colos e boas práticas assistenciais pela internet me-
diante login e senha individual no endereço http://
www.einstein.br/medicalSuite/Paginas/default.aspx).
Além disso, 49 cardiologistas e 16 cirurgiões cardio-
vasculares receberam feedback pessoal, realizado in-
dividualmente em 2014.
Programa de médicos e enfermeiros híbridos
Os híbridos são profissionais contratados pelas unida-

des assistenciais e que têm horas protegidas para par-
ticiparem de projetos de qualidade e segurança, ensi-
no, pesquisa, telemedicina, Heart team, transplante
cardíaco, entre outros. Em 2014, 27 cardiologistas da
instituição atuaram como híbridos, sendo 27 médicos
e 2 enfermeiros.
ESTRUTURA E NÚMEROS DE ATENDIMENTO | 29
Principais atividades em 2014:
• Conclusão e suporte na implantação do novo Pro-

tocolo de Prevenção de Tromboembolismo Veno-
so, em parceria com o Programa de Cirurgia;
• Atualização do protocolo institucional de Insufi-

ciência Cardíaca Descompensada;
• Participação na composição do Heart Team;
• Cardio News: atualização da equipe do CTI com

material didático online;
• Confecção de 2 artigos originais publicados em

2014 e 3 artigos submetidos a peer review, além
de um projeto FAPESP em andamento;
• Contribuição para diretrizes nacionais publicadas

em 2014: Diabetes and cardiovascular disease:
from evidence to clinical practice - position sta-
tement 2014 of Brazilian Diabetes Society. Dia-
betol Metab Syndr. 2014 May 20; 6:58; Brazilian
guidelines on platelet antiaggregants and anti-
coagulants in cardiology. Arq Bras Cardiol. 2013
Sep;101(3 Suppl 3):1-95.
| 31
QUALIDADE
E DESFECHOS
CLÍNICOS
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)
Desde 2013, o Einstein participa do Registro ACTION (ACTION
Registry®–GWTG™), patrocinado pelo American College of Cardio-
logy (ACC), que consiste em uma base de dados que monitora a
qualidade do atendimento dos pacientes internados com IAM. Os
dados são enviados continuamente e, a cada trimestre, o Registro
ACTION emite um relatório de desempenho que permite compa-
rar a qualidade da assistência prestada no Einstein em relação aos
mais de 900 hospitais participantes do registro.
DESEMPENHO GERAL DO ATENDIMENTO DO IAM
Inclui 11 indicadores de qualidade: AAS (ácido acetil-salicílico) na

admissão e na alta, Beta-bloqueador na alta, Estatina na alta, Ini-
bidor da Enzima conversora de angiotensina ou Bloqueador de
Receptor de Angiotensina (IECA/BRA) na alta, avaliação da função
cardíaca, terapia de reperfusão, tempo de fibrinólise, Tempo Por-
ta-Balão, orientação para cessação do tabagismo e recomendação
de reabilitação cardíaca.
100
98 97 97
96 95 96
95 95
94
% 94
93
92
90
88
4º trim 2013 1º trim 2014 2º trim 2014 3º trim 2014
EINSTEIN Média dos Hospitais participantes (ACTION)

DESEMPENHO NO ATENDIMENTO DO IAM COM DESEMPENHO NA ADMISSÃO DO

ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST PACIENTE COM IAM
Inclui os mesmos indicadores da avaliação de desem- Inclui cinco indicadores de qualidade: AAS na admis-
penho geral, mas analisa apenas os dados dos pacien- são, avaliação da função cardíaca, terapia de reperfu-
tes com infarto com elevação do segmento ST, que são, tempo de fibrinólise e tempo porta-balão.
traduz obstrução total do fluxo de sangue da artéria
infartada, e que demanda desobstrução imediata, por 100
meio de angioplastia ou medicamento (fibrinolítico). 100
98
98
98
97 97
100 96 96 97 97
99
98
98 97 % 94
97
96 96
96 92
94
% 94 90
92 91 88
90
88
DESEMPENHO NO ATENDIMENTO DO IAM SEM DESEMPENHO NA ALTA DO PACIENTE COM IAM

ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST
Inclui seis indicadores de qualidade: AAS na alta, Beta-
Inclui oito indicadores de qualidade: AAS na admissão -bloqueador na alta, Estatina na alta, Inibidor da En-
e na alta, Beta-bloqueador na alta, Estatina na alta, zima conversora de angiotensina ou Bloqueador de
Inibidor da Enzima conversora de angiotensina ou Receptor de Angiotensina (IECA/BRA) na alta, orienta-
Bloqueador de Receptor de Angiotensina (IECA/BRA) ção para cessação do tabagismo e recomendação de
na alta, avaliação da função cardíaca, orientação para reabilitação cardíaca.
cessação do tabagismo e recomendação de reabilita-
ção cardíaca.
100
100
98 97
98
97
96 95
96 95
96
94 94 94
94 94
% 94 95
% 94 94
94
92
92 91
91
90 91
90
88
88
QUALIDADE E DESFECHOS CLÍNICOS | 33
TEMPO PORTA-BALÃO INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC)
Esse indicador mede o tempo entre a chegada do pa- Em 2014, 445 pacientes foram internados com diag-
ciente com IAM no pronto atendimento e a abertura nóstico principal de insuficiência cardíaca (IC), repre-
da artéria causadora do infarto na hemodinâmica. A sentando crescimento de 24% em relação ao ano an-
redução progressiva da meta institucional e o redese- terior (n=360). Do total, 299 pacientes (67%) eram
nho das ações com base nos dados apresentados pelo portadores de IC sistólica, ou seja, apresentavam com-
Registro ACTION resultou em redução significativa do prometimento da contração do ventrículo esquerdo.
tempo porta-balão. Os indicadores utilizados para avaliar a qualidade da
assistência prestada foram: prescrição de medicações
120 109 que melhoram a evolução clínica dos pacientes (ini-
100
bidor da enzima conversora de angiotensina ou blo-
Tempo em minutos
81 80
80
queadores de receptor de angiotensina - IECA/BRA e
63 62
56 56 Beta-bloqueador), avaliação da função cardíaca, o for-
60
57 57 57 58 57 60 56
necimento de orientações sobre a doença antes da alta
40
e a mortalidade hospitalar.
20
0
1º trim 2º trim 3º trim 4º trim 1º trim 2º trim 3º trim
2013 2013 2013 2013 2014 2014 2014
EINSTEIN Hospitais participantes (ACTION)

PRESCRIÇÃO DE INIBIDOR DA ENZIMA
CONVERSORA DE ANGIOTENSINA
OU BLOQUEADOR DE RECEPTOR DE
ANGIOTENSINA (IECA/BRA) NA ALTA
HOSPITALAR
MORTALIDADE HOSPITALAR – IAM 100,0 96,0 98,0 97,0

A mortalidade ajustada foi de 3,3%, ligeiramente abai-
xo da média do ano anterior e dos hospitais participan-
tes do Registro ACTION (4,1%). A média de mortalidade
27,4
hospitalar não ajustada dos hospitais participantes da
Associação Nacional dos Hospitais Privados (Observa-
tório ANAHP 05/2014) foi de 4,5%.
HIAE HIAE ANAHP Cleveland Média
2013 2014 Clinic, EUA* Hospitais,
4,1 EUA*
3,7
3,3 ANAHP: Observatório ANAHP 05/2014
*Dados obtidos em 23/2/14, no site do governo americano (Medicare.gov/Hospi-
tal compare) no endereço:http://www.medicare.gov/hospitalcompare/profile.ht
ml#profTab=2&ID=360180&loc=CLEVELAND%2C%20OH&lat=41.4994954&lng=-
-81.6954088&name=CLEVELAND%20CLINIC&Distn=5.0&AspxAutoDetectCooki
eSupport=1
HIAE 2013* HIAE 2014** Registro Action**

PRESCRIÇÃO DE BETA-BLOQUEADOR INSTRUÇÕES SOBRE A INSUFICIÊNCIA

NA ALTA HOSPITALAR CARDÍACA ANTES DA ALTA HOSPITALAR
96 95
100,0 98,0
72
51
12
31,3
HIAE 2013 HIAE 2014 ANAHP HIAE 2013 HIAE 2014 Cleveland Média
Clinic, Hospitais,
ANAHP: Observatório ANAHP 05/2014
EUA* EUA*
*Dados obtidos em 23/2/14, no site do governo americano (Medicare.

gov/Hospital compare) no endereço:http://www.medicare.gov/hos-
pitalcompare/profile.html#profTab=2&ID=360180&loc=CLEVELAND%
2C%20OH&lat=41.4994954&lng=-81.6954088&name=CLEVELAND%20
CLINIC&Distn=5.0&AspxAutoDetectCookieSupport=1
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO CARDÍACA MORTALIDADE HOSPILTALAR (NÃO-

DURANTE A INTERNAÇÃO AJUSTADA PARA A GRAVIDADE DOS
PACIENTES)
100 100 100
99
6,2
5,0
4,8
HIAE HIAE Cleveland Médias

2013 2014 Clinic, EUA* Hospitais,
EUA* HIAE 2013 HIAE 2014 ANAHP
ANAHP: Observatório ANAHP 05/2014 ANAHP: Observatório ANAHP 05/2014
*Dados obtidos em 23/2/14, no site do governo americano (Medicare.gov/Hospi-
tal compare) no endereço:http://www.medicare.gov/hospitalcompare/profile.ht
ml#profTab=2&ID=360180&loc=CLEVELAND%2C%20OH&lat=41.4994954&lng=-
-81.6954088&name=CLEVELAND%20CLINIC&Distn=5.0&AspxAutoDetectCooki
eSupport=1
INTERVENÇÃO
CORONÁRIAPERCUTÂNEA
TAXA DE DOENÇA CORONÁRIA NÃO

OBSTRUTIVA NO CATETERISMO CARDÍACO
DIAGNÓSTICO
O indicador foi calculado com base nos critérios do Cateterismos realizados no pré-operatório de do-
Accreditation for Cardiovasular Excellence Quality in ença valvar ou estrutural e pré e pós-operatório de
Invasive Cardiovascular Care (American College of transplante foram excluídos. Doença coronária não-
Cardiology, 2011), no qual são analisados apenas os -obstrutiva foi definida como ausência de lesões ou
cateterismos cardíacos realizados com objetivo de lesões < 50% ou sem significância na avaliação fun-
investigar a presença de Doença Arterial Coronária. cional (IVUS, FFR).
39%
20% a 27%
22% 23% 21%
HIAE 2013 HIAE 2014 Society for Registro Veteran Affairs

(184/845) (200/859) Cardiac CathPCI Healthcare
(ACC-NCDR)1
Angiography System2
and Interventions
(SCAI)1
1- Bashore TM, Balter S, Barac A, Byrne JG, Cavenddish JJ, Chambers CE, et al. 2012 American College of Cardiology Founda-
tion/Society for Cardiovascular Angiographyand Interventions Expert Consensus Documenton Cardiac Catheterization Laboratory
Standards Update American College of Cardiology Foundation Task Force on Expert Consensus Documents, Society of Thoracic
Surgeons, Society for Vascular Medicine. J. Am. Coll. Cardiol. published online May 8, 2012.
2- Bradley SM, Maddox TM, Stanislawski MA, O’Donnel CI, Grunwald GK, Tsai TT, et al. Normal Coronary Rates for Elective An-
giography in the Veterans Affairs Healthcare System: Insights From the VA CART Program (Veterans Affairs Clinical Assessment
Reporting and Tracking). J Am Coll Cardiol. 2014;63(5):417-426.
TAXA DE SUCESSO DAS INTERVENÇÕES UTILIZAÇÃO DE STENT

CORONÁRIAS PERCUTÂNEAS
99 97 99 98 98 98,2
95,2 95,1 93,3 95,3
16
2010 (n=488) 2011(n=505) 2012 (n=507) 2013 (n=465) 2014 (n=492) 2010 (n=488) 2011(n=505) 2012 (n=507) 2013 (n=465) 2014 (n=492)
5% 5% 6% 5%
1% 2% 2%
13% 4% 2%
36 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein 5% 6% 5%
TIPO DE STENT UTILIZADO

84% 90% 88% 88%
86%
3% 5% 5% 6% 5%
1% 2% 2%2010 2011 2012 2013 2014
13% 4% 2%
(n=488) (n=505) (n=507) (n=465) (n=492)
5% 6% 5%
Stent Farmacológico
Stent Metálico
Plataforma Bioabsorvível
Angioplastia por Balão
84% 90% 88% 88%
86%
2010 2011 2012 2013 2014

(n=488) (n=505) (n=507) (n=465) (n=492)
Stent Farmacológico
Stent Metálico
Plataforma Bioabsorvível
CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO
Angioplastia por Balão
2014 (N=492) 61,8 26,2 11,6 0,4
2013 (N=465) 57,2 29,5 13,3 0
2012 (N=507) 53,4 38,2 9,8 0
2011(N=505) 50,2 43,5 9,4 0
2010 (N=488) 48,4 36,9 14,3 0,4
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Eletivas Urgência Emergência Salvamento
EVENTOS NA FASE HOSPITALAR EVENTOS ENTRE A ALTA HOSPITALAR

E 30 DIAS APÓS A INTERVENÇÃO
Eventos até alta hospitalar 2013 2014 Eventos da alta aos 30 dias 2013 2014
(465 ICP) (492 ICP) (465 ICP) (492 ICP)
Óbito Global (n,%) 9 (1,9%) 9 (1,8%) Pacientes elegíveis 402 436
IAM com supra (n,%) 0 (0 %) 1 (0,2%) Sucesso no contato 379 (94,3%) 410 (94%)
Nova Revascularização Lesão 0 (0%) 1 (0,2%) Óbito (n,%) 0 (0%) 0 (0%)

Alvo (n,%)
Infarto (n,%) 0 (0%) 0 (0%)
AVC (n,%) 1 (0,2%) 1 (0,2%)
Nova revascularização (n,%) 0 (0%) 0 (0%)
RM cirúrgica de emergência 0 (0 %) 0 (0%)
(n,%)
Vasculares (n,%) 3 (0,6%) 6 (1,2%)

IMPLANTE PERCUTÂNEO DE
VALVA AÓRTICA
No Hospital Israelita Albert Einstein, a experiência com te vascular cerebral maior ocorreu em 2,9% dos casos
o implante de bioprótese valvar aórtica por cateter ini- nos primeiros 30 dias.
ciou-se em janeiro de 2008. No total, até a redação des-
Houve necessidade de implantar marcapasso definiti-
te documento, 117 pacientes foram tratados com esse
vo, aos 30 dias, em 24,5% dos casos, em decorrência
procedimento na instituição (Figura 1), dentre os quais
de distúrbios avançados da condução átrioventricular.
113 (96,5%) apresentavam estenose valvar aórtica e 4
(3,5%), disfunção da bioprótese cirúrgica. A média de
idade dos pacientes foi de 82,2 ± 8 anos (53 anos a 94
anos), 56,4% eram do sexo masculino e 69,2% apresen- Tabela 1 – Características (n = 117)
tavam-se em classe funcional III ou IV de insuficiência Idade, anos 82,2 8

cardíaca. O EuroSCORE logístico médio foi de 16,7 ±
12% (2,2% a 71,4%) e o escore de risco STS médio foi Masculino, n (%) 66 (56.4)
de 11 ± 10,2% (1,1% a 45,4%). A presença de comorbi- Logistic Euro Score, (%) 16.7 12
dades foi frequente na população estudada (Tabela 1).
A mediana do tempo de acompanhamento foi de 495 STS Score, (%) 11 10.2
dias (intervalo interquartil: 189 a 742) e obteve-se se- NYHA CF III ou IV, n (%) 81 (69.2%)
guimento completo de 116 pacientes (99,2%).
Diabetes Melito, n (%) 34 (29%)
Os implantes por cateter de bioprótese valvar aórtica
foram realizados, em sua maioria, em sala híbrida, com Insuficiência Renal*, n (%) 78 (66.7%)
anestesia geral e com monitorização por ecocardiogra-
Doença Arterial Coronária, n (%) 62 (52.9%)
fia transesofágica. O acesso transfemoral foi a via de
acesso mais comumente empregada (97,4% dos casos). IAM prévio, n (%) 9 (7.7%)
Vias transarteriais alternativas foram empregadas nos
ICP prévia, n (%) 40 (34.2%)
demais pacientes, por apresentarem doença vascular
periférica. Implantou-se a prótese CoreValve em 55,5% RM Prévia, n (%) 19(16.2%)
dos casos e a Sapien XT, em 44,5%.
Aorta em Porcelana, n (%) 6 (5.1%)
A mortalidade por qualquer causa e a mortalidade por
AVC prévio, n (%) 11 (9.4%)
causas cardiovasculares, estimadas por Kaplan-Meier,
foram, respectivamente, de 4,7% e 4,7% aos 30 dias e Doença arterial periférica, n (%) 14 (11.9%)
de 16,2% e 9,6% em 1 ano (Tabela 2 e Figura 2). Aciden-
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, n (%) 26 (22.2%)
* GFR<60ml/min
IMPLANTE DE BIOPRÓTESE AÓRTICA POR

CATÉTER – FREQUÊNCIA CUMULATIVA Figura 2
Figura 1
117
85
68
45
31
20
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Tabela 2 Probability at CI (95%) Probability at CI (95%)

Eventos adversos 30 days (%) 1 tear (%)
Lower Upper Lower Upper
All-cause mortality 4,7 0,8 8,6 16,2 8,9 23,5
Cardiovascular mortality 4,7 0,8 8,6 9,6 3,9 15,3
Major Stroke 2,9 0,0 6,2 2,9 0,0 6,2
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO REALIZADO

CIRURGIA CARDÍACA ROBÓTICA
De março de 2010 a dezembro de 2014, foram rea- As cirurgias da valva mitral (plastia e troca), atriossep-
lizados 37 procedimentos cirúrgicos cardíacos total- toplastia, resseção de tumores cardíacos e fechamen-
mente robotizados com o sistema robótico Da Vinci, to de forame oval patente (FOP) representaram 84%
em 32 pacientes. A idade dos pacientes variou entre dos procedimentos.
18 e 81 anos (média de 47 ± 17 anos) e a maioria dos
pacientes foi do sexo masculino (62,5%).
DIAGNÓSTICO PRÉ-OPERATÓRIO 3%
5%
As indicações mais frequentes foram para tratamen- 8%
to da insuficiência mitral, de comunicação interatrial 30%
e de tumores intracardíacos e forame oval patente
(FOP), que representaram 78% dos casos.
11%
3%
5%
5%
11%
8%
38% 19%
13%
11% Plastia Valvar Mitral(n=11)
Atriosseptoplastia(n=7)
Troca Valvar mitral(n=5)
11% Ressecção de Tumores Intra-cardíacos (n=4)
FOP (n=4)
19%
Revascularização do Miocárdio (n=3)
Insuficiência mitral(n=14) Terapia Híbrida da Fibrilação atrial (n=2)

Comunicação interatrial(n=7) Pericardiectomia (n=1)
Tumores cardíacos (n=4)
Fechamento de FOP (n=4)
Doença arterial coronária (n=3)
Dupla lesão mitral (n=2)
Fibrilação atrial (n=2)
Pericardite (n=1)
TEMPO DE PERMANÊNCIA MORTALIDADE
O tempo médio total de hospitalização foi de 5,6 dias A sobrevida durante o período de seguimento após a
e o de permanência na UTI foi de 2,3 dias. A maioria cirurgia foi de 97%. O tempo médio de seguimento foi
dos pacientes permaneceu até quatro dias no hospital de 997 dias (2,7 anos) e durante esse período apenas
(59%) e até um dia na UTI (69%), respectivamente. 1 paciente faleceu no 24o dia de pós-operatório em
decorrência de complicações respiratórias. Não houve
HOSPITAL perda de seguimento de nenhum paciente.
53%
CURVA DE SOBREVIDA DE KAPLAN-MEIER

CIRURGIA ROBÓTICA: 2010-2014 - N=32
25% 100% 97%

22%
Probabilidade de sobrevida, %
80%
60%
40%
0%
20%
0 a 1 dia 2 a 3 dias 4 a 5 dias > 5 dias
0%
0 500 1000 1500 2000
UTI Tempo em dias
69%
MELHORA FUNCIONAL
Durante o seguimento, 90% dos pacientes encontra-

vam-se em classe funcional I da New York Heart Asso-
ciation (NYHA), ou seja, assintomáticos do ponto de
vista cardiovascular para executar tarefas rotineiras.
16%
9% 90%
6%
0 a 1 dia 2 a 3 dias 4 a 5 dias > 5 dias
47% 44%
10%
6% 3%
0% 0%
CF I CF II CF III CF IV
Pré-operatório Pós-operatório
Classificação funcional da New York Heart Association (NYHA)

Classe Funcional 1: Consegue desenvolver atividades rotineiras sem sintomas
de fadiga, dispnéia, palpitação ou angina.
Classe Funcional 2: Consegue desenvolver atividades rotineiras, mas sente fadi-
ga, dispnéia, palpitação ou angina, ficando mais confortável em repouso.
Classe Funcional 3: Sente-se mais confortável em repouso e apresenta grande
dificuldade em desenvolver atividades rotineiras.
Classe Funcional 4: Sente-se incapaz de desenvolver qualquer atividade roti-
neira, apresenta fadiga, dispnéia, palpitação ou angina em repouso e qualquer
tentativa de atividade física aumenta o desconforto.
Em 2014, foram realizados 17 transplantes cardí- população). A necessidade estimada é de 8 pmp.
acos no HIAE, sendo 11 pela filantropia e 6 priva-
dos. O Einstein subiu para a 3 a posição em volume No Estado de São Paulo, que lidera o ranking na-
no Estado de São Paulo e a 6a posição no País. cional com 43% dos transplantes cardíacos, foram
realizados 134 transplantes o que representa um
No Brasil, no mesmo ano, foram realizados 311 crescimento de 28% em relação ao ano anterior. A
transplantes cardíacos (crescimento de 14,8%), necessidade de transplante cardíaco estimada no
tendo ultrapassado pela primeira vez a barreira Estado foi de 248.
dos 300 transplantes e de 1,5 pmp (por milhão de
RANKING DE TRANSPLANTES CARDÍACOS – BRASIL

REGISTRO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES
Variação 2013/2014
49 +39%
Instituto do Coração - FMUSP (SP) 68
26 +23%
HC - UFMG (MG) 32
29 -14%
Instituto de Cardiologia do DF (DF)
25
19 +16%
Inst. Dante Pazzanese Cardiologia (SP)
22
Hospital de Messejana (CE) 30 -30%

21
6
Hospital Israelita Albert Einstein (SP) 17
+183%
21
IMIP - Inst Medicina Integral (PE) -24%
16
9
Sta Casa de Curitiba (PR) 14 +56%
Soc Hospitalar Angelina Caron (PR) 7 +57%

11
Instituto do Coração - Pernambuco (PE) 6

+50%
9
São Paulo Hospital Sírio-Libanês (SP) 3

9 +200%
2013 2014
RANKING DE TRANSPLANTES CARDÍACOS

ESTADO DE SÃO PAULO
REGISTRO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES
68
Instituto do Coração - FMUSP 49
22
Inst. Dante Pazzanese Cardiologia 19
17
Hospital Israelita Albert Einstein 6
9
Hospital Sírio-Libanês 3
8
Hospital Beneficência Portuguesa 8
5
UNICAMP - Univ. Estadual de Campinas 11
2
Hospital Unimed Sorocaba 0
1
Hospital dos Fornecedores de Cana (Piracicaba) 3
1
Hospital do Coração 2
1
UNIFESP - Hospital São Paulo 0
0
FAMERP - FUNFARME-Hosp. Base 2
2013 2014
VOLUME DE ATENDIMENTO DA EQUIPE

PACIENTES NA FILA DE TRANSPLANTE CLÍNICA DE TRANSPLANTES CARDÍACOS –
CARDÍACO AMBULATÓRIO DE TRANSPLANTE DA UNIDADE
DE VILA MARIANA
No ano de 2014, 26 pacientes entraram para a lista 703 705

de espera do Einstein que, somados aos 12 pacientes
667
que já estavam na lista, totalizaram 38 pacientes. Até
31/12/2014, 17 foram transplantados (45%), 4 (11%)
Número de atendimentos
foram a óbito na fase pré-transplante, 1 (3%) foi remo-

vido da lista e 16 (42%) permaneceram na lista.
No Brasil, ao final de dezembro de 2014, 247 pacien-

tes estavam em lista de espera para transplante cardí-
aco, sendo 100 no Estado de São Paulo.
2012 2013 2014

SOBREVIDA DOS PACIENTES TRANSPLANTADOS SOBREVIDA NO ESTADO DE SÃO PAULO

(N=1.081)
A sobrevida de 1 ano dos pacientes transplantados
no HIAE, entre 2013 e 2014, foi de 90%, e a sobrevida
1 ano = 63,35%
na última década foi de 68,2%. No Estado de São Pau- 100%
3 anos = 58,18%
lo, a sobrevida de 1 ano e de 10 anos foram de 63,3% 80% 5 anos = 54,51%
10 anos = 45,16%
e 45,2%, respectivamente. 15 anos = 43,19%
60%
40%
20%
0%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
SOBREVIDA DE 1 ANO – HOSPITAL ISRAELITA
Sobrevida no Estado de São Paulo (n = 1.081)
ALBERT EINSTEIN (N=20)
Orgão; Coração; Evento; Paciente; Período: 01/01/2002 até 31/12/2014; Data
100% 90% de revisão: 24/02/2015; Localização: Estado; Idade doador: 0 a 100 anos; Só-
dio: 100 a 200; Idade receptor: 0 a 100 anos; Intervalo: 365 dias; N=1081 (so-
brevida: 43,19%)
LOCAL DE ACIONAMENTO DO CÓDIGO
- 2014
AZUL
75%
50%
CÓDIGO AZUL
25% O Código Azul visa estabelecer condutas para o aten-
dimento de pacientes adultos (≥ 18 anos) com suspei-
0% ta de parada cardiorrespiratória (PCR). A equipe que
0 1 atende o Código Azul é formada por dois médicos
Sobrevida
Orgão; Coração; dePaciente;
Evento; 1 ano - Hospital Israelita Albert
Período: 01/01/2002 Einstein (n=20)
até 31/12/2014; Data cardiologistas, um enfermeiro e dois fisioterapeutas.
de revisão: 24/02/2015; Equipe: Albert Einstein - Fernando Bacal; Idade doador:
0 a 100 anos; Sódio: 100 a 200; Idade receptor: 0 a 100 anos; Intervalo: 365
dias; N=20 (sobrevida: 90%) Em 2014, foram realizados 43 atendimentos do Códi-
go Azul. A maioria dos pacientes era do sexo mascu-
lino (55,8%) com média de idade de 71,2 anos. 1 O in-
3 2%
tervalo entre a admissão no hospital e o acionamento
7%
do código azul foi de 21 dias em média (mediana =
3 dias; 0 – 144 dias). Em relação ao tipo de parada
7
cardiorrespiratória, 65% dos pacientes apresentavam
16%
SOBREVIDA DE 3,5 E 8 ANOSHOSPITAL Atividade elétrica sem pulso (AESP), 25% assistolia e 20
ISRAELITA ALBERT EINSTEIN (N=29) 10% Fibrilação/Taquicardia Ventricular. Em 7% dos ca- 47%
sos (n=3), foi orientada a não ressuscitação.
100%
DISTRIBUIÇÃO POR
80% LOCAL DE ACIONAMENTO
12
28% 31
1
40% 3 2%
3 anos = 75,86% 7%
5 anos = 68,28%
8 anos = 68,28%
20%
7 Centro cirúrgico
16%
20 Clínica Médico-cirúrgica
0% 47%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 Centro de Intervenção
Cardiovascular
Sobrevida de 3, 5 e 8 anos - Hospital Israelita Albert Einstein (n=29) Medicina Diagnóstica
Orgão; Coração; Evento; Paciente; Período: 01/01/2002 até 31/12/2014; Data
de revisão: 24/02/2015; Equipe: Albert Einstein - Fabio Jatene; Idade doador: 0
Centro de Diálise
a 100 anos; Sódio: 100 a 200; Idade receptor: 0 a 100 anos; Intervalo: 365 dias;
N=29 (sobrevida: 68,28%) 12
28% 31
Centro cirúrgico
Clínica Médico-cirúrgica
Centro de Intervenção
Cardiovascular
INTERVALO ENTRE O COLAPSO E A CHEGADA RETORNO DA CIRCULAÇÃO ESPONTÂNEA PÓS-

DA EQUIPE DO CÓDIGO AZUL EM ATÉ 3 PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
MINUTOS
70 68%
65%
100%
98% 98% 60 56%
50 45%
40
30
20
10
0
2013 2014 National
(17/25) (24/43) Cardiac
Arrest
Audit
2012 (n=31) 2013 (n=25) 2014 (n=43) (NCAA)
* Criado em Novembro de 2008, pelo The Ressuscitation
Council (UK) and the Intensive Care National Audit and Re-
search Centre, passou a coletar dados em outubro 2009.Até
janeiro de 2013, já tinha registro de paradas cardíacas ocor-
ridas em 8.865 pacientes de 150 hospitais do Reino Unido e
Irlanda. Ref: Goldberger ZD, Nichol G. Registries tomeasure
INÍCIO DAS COMPRESSÕES TORÁCICAS ANTES and improve outcomes after cardiac arrest. CurrOpinCritCa-
re 2013; 19(3):208-13.
DA CHEGADA DA EQUIPE DO CÓDIGO AZUL
100% 92% 100%

ALTA HOSPITALAR PÓS-PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
Dos 43 atendidos com parada cardiorrespiratória

(PCR), 23% (n=10) sobreviveram e receberam alta hos-
pitalar. Dentre os 24 pacientes que recuperaram a cir-
culação espontânea após a PCR, 42% receberam alta
hospitalar.
35 32%
30
2012 (n=31) 2013 (n=25) 2014 (n=43) 23%
25
19%
20 17%
INÍCIO DA HIPOTERMIA EM ATÉ 6 HORAS
PÓS-RETORNO DA CIRCULAÇÃO ESPONTÂNEA 15
(PACIENTES EM COMA) 10
A hipotermia terapêutica está indicada para pacientes 5

que permanecem em coma, após o retorno da circu-
lação espontânea. Trata-se de redução controlada da 0
temperatura central, visando reduzir os danos neuro- 2012 2013 2014 National
(10/31) (4/24) (10/43) Cardiac
lógicos causados pela parada cardíaca. Em 2014, não
Arrest
houve pacientes elegíveis para a realização de hipo- Audit
termia. (NCAA)
| 45
EXPERIÊNCIA DO
PACIENTE
PESQUISA DE SATISFAÇÃO DE PACIENTES
INTERNADOS POR DOENÇA CARDÍACA
Realizada pela Leadership 21 South America, em dezembro de 2014, a

pesquisa consistiu no envio de cartas-convite a 721 pacientes que ha-
viam sido internados por doença cardiológica no mesmo ano, o que cor-
responde a 70% das cartas enviadas em 2013 (n=1.020).
A taxa de retorno foi de 5% (34 respondentes), também inferior a 2013

(6%, 69 respondentes), o que limita a análise dos resultados. O Net Pro-
moter Score (NPS) que é a diferença entre o percentual de promotores
(respondentes com notas de recomendação ≥ 9) e de detratores (per-
centual de respondentes com notas de recomendação ≤ 6), apresentou
redução de 84% para 76%. Por outro lado, o Índice de Humanização (%
de respondentes que concordaram ou concordaram totalmente com as
afirmações “Essa experiência no Einstein me transmitiu sensações posi-
tivas” e “Eu me senti como se estivesse em casa durante o tempo que
passei no Einstein”) subiu de 74% para 78%.
ÍNDICES DE SATISFAÇÃO, RECOMENDAÇÃO E IGR

(SATISFAÇÃO X RECOMENDAÇÃO)
100
98
96
96
95
94 93 92
92 93
92 92
91 91
90 90 90 90
91 89
88 88 88
88 88
86
84
82
80
2009 2010 2011 2012 2013 2014
Satisfacão Recomendação IRG
Índice de Satisfação: número de pacientes internados, em 2013, com doença cardiológica, que responde-
ram estar “muito satisfeitos” ou “satisfeitos” à pergunta: “No geral, como está sua satisfação com o Eins-
tein?” dividido pelo total de pacientes entrevistados com respostas válidas x 100.
Índice de Recomendação: número de pacientes internados, em 2012, com doença cardiológica, que res-
ponderam estar “muito satisfeitos” ou “satisfeitos” à pergunta: “O(a) sr. (a) recomendaria o Einstein para
seus familiares e/ou amigos?” dividido pelo total de pacientes entrevistados com respostas válidas x 100.
IGR: calculado como a média entre os índices de Satisfação e de Recomendação (índice de Satisfação +
índice de Recomendação/2).
SATISFACÃO DOS PACIENTES INTERNADOS POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Numa escala de 1 sendo péssimo e 5 sendo excelente, como avalia a sua internação?
1
5% 2
9%
1 (n=0)
2 (n=0)
3 (n=1)
4 (n=4)
5 (n=5)
n = 21
18
86%
ELOGIOS E RECLAMAÇÕES RECEBIDOS (SAC)
160
160
140 135
Número de manifestações
120
100
88
80
60
37 42
40
23 25
15 19 14 15
20 11 7
1 1 3 0 1 4 2
0
Unidade Internação Unidade Coronária Centro Diagnóstico Pulmonar Centro Intervenção Centro de Arritmia
Cardiovascular
2013 Elogios 2014 Elogios 2013 Reclamações 2014 Reclamações

EXPERIÊNCIA DO PACIENTE | 47
NÚCLEO DE RELACIONAMENTO COM PROCEDÊNCIA DOS PACIENTES

PACIENTES
Criado em 1/6/2014, com o objetivo de proporcio- 400
349 335
nar acolhimento e navegação aos pacientes de maior 350
Número de pacientes atendidos

complexidade. Até dezembro, o Núcleo atendeu 349 300
pacientes dos quais 181 (52%) eram cardiológicos. Do 250 224

total, 64% (n=224) dos pacientes eram provenientes 200
do estado de São Paulo, sendo os demais provenien- 150

111
tes de 22 estados brasileiros e 7 países. 100
50
14
0
Total Brasil São Paulo Outros estados Outros países
brasileiros
2014
DISTRIBUIÇÃO DOS PACIENTES POR ESPECIALIDADE
200 181
Número de pacientes atendidos
180
160
140
120
100
80 54
60
40 21 18 15 13 13 9
20 8 7 1
0
ia ia es vo ia em ia ar ia ia ço
og lo
g
ad ti og ed ul og tr
íc o
ol ro id es ol ag op sc ol te sc
rdi eu ial ig Ur im rt Va oct bs Pe
Ca N ec .D or O ia pr -O a
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es
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a da ru Co ne ab
as rgi ia Ci Gi C
ut
r
iru gu ir.
O C o C
çã
v en
ter
In
Junho a Dezembro 2014
ORIGEM DOS ACIONAMENTOS
200 193
180
160
140
120
100
80 71
60
40 34 32
20 14 8 6
0
Corpo Clínico Relacionamento Site Paciente Programa Unidades Check up
Corpo Clínico Estratégico assistenciais
Janeiro a Novembro 2014

EXPERIÊNCIA DO PACIENTE | 49
TIPO DE ASSISTÊNCIA SOLICITADA
200
180
160 148
140 123
120 114
100 89
80 70
56
60 47
40 33
20 5
0
Agilidade no Acolhimento Navegação Agilidade na Orçamento Same day Agendamento Atendimento Transferência
agendamento internação app. Consulta site
dos exames (opinião
especializada)
Janeiro a Maio 2014
AGENDAMENTOS PARA O MESMO DIA

(SAME-DAY APPOINTMENT)
Das 56 solicitações de atendimento para o mesmo dia

recebidas, 98% foram atendidas.
56 55
Número de solicitações
98%
2014
Solicitados Atendidos
| 51
ENSINO E
EVENTOS
CIENTÍFICOS
RESIDÊNCIA MÉDICA
O Programa de Residência Médica em Cardiologia, iniciado em

2011 e reconhecido pelo Ministério de Educação (MEC), formou
sua segunda turma de residentes em 31/1/2014, com 100% de
aprovação na prova de Título de Especialista em Cardiologia da
Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). As médicas residentes
da primeira turma foram aprovadas também nas provas de su-
bespecialidades em arritmia da Sociedade Brasileira de Arritmia
Cardíaca (SOBRAC) e ergometria do Departamento de Ergometria,
Exercício e Reabilitação Cardiovascular da SBC (DERC). Uma das
residentes do segundo ano ganhou o prêmio de melhor tema li-
vre do Congresso Baiano de Cardiologia 2014.
PÓS-GRADUAÇÃO
Além dos cursos de Pós-graduação Lato Sensu em Cardiologia,

a partir de 2014 teve início o curso de Pós-Graduação Stricto
Sensu voltado à Pesquisa em Ciências Médicas, com linhas de
pesquisa e projetos de caráter básico, fisiológico e fisiopatológico
ou relacionados a aspectos diagnósticos, de tratamento e de
prevenção de doenças transmissíveis e não transmissíveis. Na
área de Cardiologia, a linha de pesquisa é “Envelhecimento” e
conta com 15 orientadores, dos quais oito são cardiologistas.
Lato Sensu: Pós-graduação em Cardiologia para Médicos; Pós-

graduação de Enfermagem em Cardiologia e Hemodinâmica; Pós-
graduação em Terapia Intensiva do Adulto: Terapia Intensiva em
Cardiopneumologia.
Stricto Sensu: Mestrado em Ciências da Saúde; Doutorado

em Ciências da Saúde.
PROGRAMAS DE APRIMORAMENTO • Ecocardiografia Tridimensional no século 21
Destinados a médicos que completaram o programa de • Educação Permanente em Cardiologia

residência e que desejam se especializar em determina-
• Eletrocardiograma Básico para Enfermeiros
da área do conhecimento. Programas disponíveis:
• Eletrocardiograma Avançado para Enfermeiros
• Programa de Aprimoramento em Métodos Gráficos
em Cardiologia; • Eletrocardiograma para Clínicos e Estudantes
de Medicina
• Programa de Aprimoramento em Radiologia Vascular;
• Eletrocardiograma para Fisioterapeutas
• Curso de Medicina Intervencionista Guiada por Ima-
gem em Ginecologia e Obstetrícia. • Emergências Cardiológicas para Clínicos
• Farmacologia Aplicada aos Medicamentos Car-

CURSOS IN COMPANY diovasculares Utilizados em UTI
As instituições que contratam os cursos definem a dis- • Fisiologia Clínica do Exercício: Prescrição do
ponibilidade de tempo de seus colaboradores, o cro- Exercício Aeróbio nas Doenças Crônicas
nograma do treinamento e o formato (presencial ou à • Fisiologia Cardiovascular e Respiratória
distância). O programa do curso pode ser aplicado no
formato original ou customizado, e pode incluir trei- • Fisioterapia: Estimulação elétrica neuromuscular
no paciente cardiopata baseada em evidências
namentos hands-on no Centro de Treinamento e Ex-
perimentação em Cirurgia e/ou cenários no Centro de • Insuficiência Cardíaca
Simulação Realística. Em 2014 foram realizados dois
cursos in company na área de cardiologia: • Imersão em Diagnóstico por Imagem para Médi-
cos – Torácica e Cardiovascular
• Prevenção de AVC em pacientes com fibrilação • Medicina de Consultório - Cardiologia e Endo-
atrial com simulação realística,
crinologia
• Urgências e emergências cardiológicas. • Medicina Intervencionista Guiada por Imagem
em Ginecologia e Obstetrícia
CURSOS DE ATUALIZACÃO • Metodologia Científica e Estatística Aplicada
Os cursos, relacionados abaixo, oferecem uma imer- • Métodos Diagnósticos em Cardiologia para o
são em áreas específicas do conhecimento e são des- Clínico: o que e para quem pedir?
tinados a médicos e equipe multiprofissional. Para
• Nutrição Aplicada ao Exercício: da Teoria à
maiores informações acesse: http://www.einstein. Prática
br/Ensino/cursos-de-atualizacao/Paginas/lista-com-
pleta-de-cursos-de-atualizacao.aspx • Pilates para Cardiopatas
• Psicologia e Cardiologia: Possibilidades e De-

• Arritmia Cardíaca para consultório
safios
• Balão Intra-Aórtico
• Reabilitação Cardíaca para Fisioterapeutas: Fase
• Cardiologia do Esporte: O Atendimento do Hospitalar
Atleta no Consultório Médico
• Reabilitação Cardiopulmonar Ambulatorial
• Cardiologia Intensiva
• Síndromes Coronárias Agudas
• Cirurgia Endovascular
• Tomografia de Coerência Óptica & Ultrassom
• Dispositivos de assistência circulatória para en- Intracoronário
fermeiros
• Urgências e Emergências Básicas com Simula-
• Doenças Valvares e Endocardite para Clínicos ção Realística
e Cardiologistas
• Urgências e Emergências Clínicas em Pronto Aten-
• Ecocardiografia Hemodinâmica para Pediatras dimento.
ENSINO E EVENTOS CIENTÍFICOS | 53
TREINAMENTO INSTITUCIONAL EM URGÊNCIAS SIMPÓSIOS

E EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES NO
CENTRO DE SIMULAÇÃO REALÍSTICA Em 2014, foram realizados quatro simpósios na área
de cardiologia:
Direcionado aos profissionais contratados do HIAE
(médicos, enfermeiros e fisioterapeutas) tem como Simpósio Einstein na SOCESP 2014: Inovações
objetivo garantir a qualificação para o atendimen- no Tratamento da Fibrilação Atrial
to inicial e avançado em situações de emergência, O Simpósio foi realizado no dia 23/3/14, durante o XXXV
conforme estabelecido na política “Qualificação da Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São
equipe da SBIBAE para atendimento em situações de Paulo.
emergência”.
Simpósio Einstein na SBC 2014: Estado da Arte
FOROS DE CARDIOLOGIA no Tratamento da Fibrilação Atrial
O simpósio foi realizado em Brasília (DF) no dia 27/9/14,
Os foros têm como objetivo discutir protocolos ins- durante o 69o Congresso da Sociedade Brasileira de Car-
titucionais e assuntos de interesse para a prática da diologia. Pela qualidade do simpósio, o Einstein recebeu
especialidade no Einstein. Organizados pela Diretoria o Prêmio Empresarial SBC - Congresso Brasileiro de Car-
Clínica e pelo Programa de Cardiologia, ocorrem na diologia - Simpósio Satélite Tradicional de 2014, na cate-
primeira sexta-feira do mês, das 12h30 às 13h30, no goria alimentos e prestadores de serviço.
Centro de Educação em Saúde Abram Szajman (CESAS).
3rd Einstein International Symposium for Mini-
REUNIÕES CIENTÍFICAS mally Invasive Cardiac Surgery / ISMICS 2014
Winter Workshop
Os eventos reúnem médicos e equipe multiprofissio-
O simpósio, realizado em parceria com o ISMICS Winter
nal para discutir temas relevantes e casos clínicos da
Workshop, tradicional evento da International Society for
especialidade.
Minimally Invasive Cardiothoracic Surgery, foi realizado
no Auditório Moise Safra do Hospital Israelita Albert Eins-
Reunião Científica da Cardiologia: última sexta-fei-
tein, no período de 30/10 a 01/11/14, contando com 17
ra do mês, das 12h às 14h, no CESAS com transmissão
palestrantes internacionais. Além da programação teóri-
via web. Organizadas pelo corpo clínico da Cardiologia
ca, o simpósio disponibilizou dois treinamentos práticos
em parceria com o Programa de Cardiologia.
(hands-on) em ECMO - Extracorporeal Membrane Oxigena-
tion e em Cirurgia Minimamente Invasiva da Valva Mitral.
Case Review Session with Fellows – Interventio-
nal & Clinical Cardiology: segunda quinta-feira do
Simpósio Einstein na First Latin-America ELSO
mês, das 12h às 13h, no CESAS. Organizadas pelo Centro
Conference SBC 2014: Estado da Arte no Trata-
de Intervenção Cardiovascular e pelo Programa de Car-
mento da Fibrilação aArial
diologia (NAEC), tanto a apresentação dos casos clínicos
O simpósio foi realizado em parceria com a Pontifícia
quanto a discussão são realizadas em inglês.
Universidade Católica de Campinas, no dia 06/12/14 em
São Paulo, durante a 1a Conferência Latino-Americana da
Reunião Científica da Cardiologia Intervencio-
Extracorporeal Life Support Organization (ELSO).
nista: última quinta-feira do mês, das 12h às 13h, no
CESAS. Organizadas pelo Centro de Intervenção Cardio-
vascular.
Reunião Científica da Radiologia Vascular e In-

tervencionista: todas as terças-feiras, das 7h30 às
8h30, no CESAS. Organizadas pelo Setor de Radiologia
Vascular e Intervencionista, são direcionadas à equipe
multiprofissional.
Reunião científica do Setor de Ecocardiografia:

em 2014, foram realizadas três reuniões em formato vir-
tual, por meio de webcast, e duas reuniões com foco em
aprimoramento científico do grupo Pediátrico.
| 55
PESQUISA E
PRODUÇÃO
CIENTÍFICA
LINHAS DE PESQUISA
As linhas de pesquisa proporcionaram a integração de mé-

dicos do corpo clínico, médicos contratados e equipe multi-
profissional, norteando a produção científica da Cardiologia
Einstein, tendo como base a temática Institucional do Enve-
lhecimento. Destacamos especialmente o desenvolvimento
da linha de pesquisa em cardiologia comportamental. Trata-
-se de uma nova fronteira de atuação da cardiologia. Engloba
o estudo da associação entre a saúde mental e cardiovascu-
lar, a relação entre os chamados fatores de risco psicossociais
(estresse, renda, trabalho, relações familiares) e a incidência
de doenças cardiovasculares e finalmente o estudo do com-
portamento humano e dos mecanismos que regem a aderên-
cia por parte dos pacientes às recomendações médicas. As
linhas de pesquisa em atividade em 2014, sob coordenação
do Núcleo de Apoio à Pesquisa Cardiovascular (NAPEC) estão
representadas na figura abaixo.
Cardiologia
comportamental
Doença vascular Aterosclerose/

periférica calcificação vascular
Intervenção cario- Arritmias cardíacas

vascular
ENVELHECIMENTO
Análises econômi-
Cárdio-oncologia
cas em cardiologia
Insuficiência car- Cardiologia do

díaca exercício
Prevenção cardio-
vascular
PUBLICAÇÕES EM PERIÓDICOS CIENTÍFICOS PUBLICAÇÃO DE LIVRO INSTITUCIONAL
Em 2014, foram publicados 67 estudos na área car- Em 2014, foi publicado o livro “Arritmias Cardíacas -
diovascular, sendo 36 em revistas científicas com fa- Rotinas do Centro de Arritmia do Hospital Israelita Al-
tor de impacto (FI) > 1. Esses números representam bert Einstein – Programa de Cardiologia”, pela Editora
um aumento de 26% e 42%, respectivamente, em rela- Manole, que ao longo de suas 246 páginas, abrange
ção a 2013. A meta estabelecida para o ano de 2014 desde os mecanismos causadores das arritmias, diag-
era de 30 publicações com FI > 1. Diversos setores nósticos e tratamentos, até conceitos envolvidos na
do hospital contribuíram com o total de publicações organização e gestão de um centro de arritmia.
como pode ser observado na Figura. A lista completa
com as publicações de 2014 pode ser acessada pela
internet, no endereço: http://www.einstein.br/Hospi-
tal/cardiologia/napec/Paginas/napec-2014.aspx
80
Número de publicações
70 67
60 53
50
38 36
40
30 25
20 17 17
9
10
0
2011 2012 2013 2014
Fator de Impacto > 1 Total de Publicações
DISTRIBUIÇÃO DAS PUBLICAÇÕES PELOS SETORES

DE CARDIOLOGIA – COMPARAÇÃO 2014 X 2013
20 20 20
Número de publicações
16
15
10 10 10
8 8
6
5 5 5
2 2 0
1 1 1 1 1 1 0
0
Intervenção Doença vascular NAPEC/Pac. Ecocardiografia Check-up Corpo clínico Centro de Cardiologia do Cirurgia ICC e
cardiovascular periférica Graves autônomo arritimia Exercício cardíaca transplante
2013 2014
PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA | 57
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS NÚMERO DE TRABALHOS APRESENTADOS

EM CONGRESSOS
Em 2014 foram apresentados 73 trabalhos em con- 80 73

gressos, sendo 52 nacionais e 21 internacionais. Os 70
70
três trabalhos de maior destaque em 2014, premia- 60

52
dos em congressos, foram: “Endotelina-1 aumenta a 50
43
calcificação vascular e a diferenciação osteocondro- 40
gênica de células musculares lisas de aorta de ca- 30 27

21
mundongos obob através da regulação dos fatores 20
10
de transcrição runx2 e msx2”, realizado no Centro de
0
Pesquisa Experimental (IIEP), e que recebeu o Prêmio Nacionais Internacionais Total
“1º Lugar - Melhor Pesquisa Básica - Cantídio de Mou- 2013 2014
ra Campos Filho” no Congresso da SOCESP; “Compa-

ração entre escores de risco cirúrgico para predição
de mortalidade em pacientes submetidos a implante
de bioprótese aórtica por cateter: dados do registro
brasileiro”, realizado no Centro de Intervenção Car-
diovascular, e que recebeu o prêmio “1º Lugar - Prê-
mio Jovem Pesquisador – Josef Feher, no Congresso
da SOCESP; e “Avaliação do impacto na revisão e de-
finição de metas dos subtempos no atendimento do
paciente com infarto agudo do miocárdio inserido no
indicador tempo porta balão”, realizado no Centro de
Intervenção Cardiovascular, e que recebeu o Prêmio
“Melhor tema livre em pôster” no congresso da SBHCI.
A lista completa de trabalhos apresentados em con-
gressos em 2014 pode ser acessada pela internet, no
endereço: http://www.einstein.br/Hospital/cardiolo-
gia/napec/Paginas/napec-2014.aspx
DISTRIBUIÇÃO POR EVENTO CIENTÍFICO
European Society of Cardiology 2

Veith Symposium 1
Cardivascular and Interventional Radiological Society of Europe 3
Euro Echo Imaging 5
Experimental Biology 1
Transcatheter Cardiovascular Therapeutics 1
European Society of Intensive Care Medicine 2
World Congress of Cardiology 1
American College of Cardiology 1
American Heart Epidemiological Conference 3
Exposição Qualidade - HIAE 7
Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular 5
Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista 3
Congresso Brasileiro de Cardiologia Pediátrica 1
Congresso Internacional de Cirurgia Endovascular 1
Congresso da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular 4
Congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia 2
Congresso de Cardiologia do Estado da Bahia 1
Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de Sâo Paulo 28
PROJETOS CIENTÍFICOS SUBMETIDOS

OU EM ANDAMENTO
O número de projetos submetidos ou em andamento

no sistema de gestão de projetos de pesquisa (SGPP)
cresceu 63% em 2014.
60
52
50
Número de projetos
40
32
30
21
20
11 12 9
3 6 3 5
10
1 3 1 3 0 3 1 2
0
Programa de Centro de Centro de Centro Diagnóstico Cardiologia do Centro de Arritmia Unidade Vila Centro de Cirurgia TOTAL
cardiologia/ Intervenção Pesquisa Cardiopulmonar Exercício Mariana Cardíaca
NAPEC / Unidade Cardiovascular Experimental Minimamente
Coronariana Invasiva e
Robótica
2013 2014
PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA | 59
PARTICIPAÇÃO NA OPERAÇÃO
CLÍNICA DE ESTUDOS
O NAPEC conduziu a operação clínica dos seguintes

estudos com seus respectivos números de pacientes
incluídos em 2014:
• Estudo PODAC (Proteínas osteogênicas da Doença

Arterial Coronária): 101 pacientes incluídos.
• Estudo Chagasics (Ensaio Clínico Randomizado

de Prevenção Primária de Morte na Cardiopatia
Chagásica Crônica: Uso de Amiodarona versus
Cardiodesfibrilador Implantável): 24 pacientes in-
cluído.
• Estudo Crioablação (Comparação da Crioablação

Utilizando Balão com a Ablação por Radiofrequên-
cia no Tratamento da Fibrilação Atrial Paroxística):
4 pacientes incluídos.
| 61
RESPONSABILIDADE
SOCIAL
Dos 17 transplantes cardíacos realizados em 2014, 11 foram atra-

vés do Programa de Transplantes, um dos projetos financiados com
recursos do Einstein que fazem parte do Programa de Apoio ao De-
senvolvimento Institucional do Sistema Único de Saude (PROADI-SUS).
Dados adicionais sobre a evolução clínica dos pacientes transplanta-
dos estão disponíveis no capítulo que trata da qualidade e resultados
clínicos.
AMBULATÓRIO DE RESIDÊNCIA MÉDICA DE CARDIOLOGIA
O ambulatório da residência de cardiologia funciona na Unidade Vila

Mariana para atendimento dos pacientes da comunidade judaica por
meio do Programa Einstein na Comunidade Judaica (PECJ). O ambula-
tório é financiado pelo IIRS e realizou 432 consultas em 2014.
TELEMEDICINA
O projeto “Aplicação da Telemedicina no Apoio Diagnóstico e Tera-

pêutico ao Doente Grave nas Emergências” – no âmbito do Programa
de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saú-
de (PROADI-SUS) foi iniciado em 2012. A Central de Telemedicina do
Einstein recebe acionamentos dos hospitais participantes, ligados 24
horas à central.
| 63
DIVULGAÇÃO,
EDUCAÇÃO DA
COMUNIDADE
E GESTÃO DA
MARCA
NÚMERO DE VISUALIZAÇÕES
DO SITE INSTITUCIONAL
A cardiologia foi a especialidade mais acessada do einstein.br no

ano de 2014. Observou-se crescimento de 116% no número
total de visitas, de 113% no número de novas visitas e de 99%
no número de visualizações da página, em relação a 2013.
HOME PAGE DA CARDIOLOGIA
1.111.779
851.016
646.999
558.202
393.228
304.077
Número de visitas Número de Número de

novas visitas visualizações
de página
2013 2014
PARTICIPAÇÃO NA MÍDIA AlgumAs coisAs

re
só você sAbe sob
Em 2014, foram registradas 125 matérias na mídia o seu corAção.
(impressa, rádio e TV) com referência à Cardiologia PArA cuidAr dele,
Einstein. O crescimento no número de reportagens confie no einstein.
pesquisa, tecnologia
o einstein investe em
em relação a 2013 foi de 54%. e treinamento de seus

oferecer o que há de
profissionais para
mais avançado e seguro
ento cardiológico.
,
do diagnóstico ao tratam as
ismo em cirurgi as robóticas e cirurgi
o pioneir
invasivas,
cardíacas minimamente s,
centros especializado
o desenvolvimento de
em diversa s áreas de pesquisas
140 o investimento an
ração com o Americ
científicas e a colabo
125 College of Cardiology
- uma das organizações
mundo na área - são
mais prestigiadas do e mais que
einstei n oferec
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AÇÕES DE MARKETING – 2014
A campanha contou com várias ações ao longo de 2014 e com um mix variado, incluindo mídia de massa
(off-line), estratégia de search e adwards (online), participação em eventos, entre outros. Segue abaixo o
timeline das ações:
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Portal / Portal / Portal / Portal / Portal / Portal / Portal / Portal / Portal /

Campanha Campanha Campanha Campanha Campanha Campanha Campanha Campanha Campanha
Online (G) Online (G) Online (G) Online (G) Online (G) Online (G) Online (G) Online (G) Online (G)
Assessoria de Assessoria de Assessoria de Assessoria de Assessoria de Assessoria de Assessoria de Assessoria de Assessoria de Assessoria de Assessoria de Assessoria de
Imprensa (F) Imprensa (F) Imprensa (F) Imprensa (F) Imprensa (F) Imprensa (F) Imprensa (F) Imprensa (F) Imprensa (F) Imprensa (F) Imprensa (F) Imprensa (F)
Eventos de Eventos de Eventos de Eventos de Eventos de Eventos de Eventos de Eventos de Eventos de Eventos de Eventos de Eventos de
Relaciona- Relaciona- Relaciona- Relaciona- Relaciona- Relaciona- Relaciona- Relaciona- Relaciona- Relaciona- Relaciona- Relaciona-
mento (M) mento (M) mento (M) mento (M) mento (M) mento (M) mento (M) mento (M) mento (M) mento (M) mento (M) mento (M)
Newsletter
Relatório de
Medical Suíte Evento
Outcomes
Cardiomapa SOCESP (M)
(M/O/F)
(M)
Acreditação
Projeto Projeto Projeto Projeto da American
PREPARE-SE JÁ PREPARE-SE JÁ PREPARE-SE JÁ PREPARE-SE JÁ College Cardi-
ology (P/M)
Evento
Congresso
Brasileiro de
Cardiologia
(M)
Campanha Campanha
de mídia de mídia
de massa de massa
(P/M/C/Q/F/I) (P/M/C/Q/F/I)
Legenda: (M): Médicos; (P): Pacientes/prospects; (O): Operadoras; (C): Colaboradores; (F):Formadores de opinião/Influenciadores; (G) Publico geral; (I):Clientes corporativos
DIVULGAÇÃO, EDUCAÇÃO DA COMUNIDADE E GESTÃO DA MARCA | 65
PROJETO PREPARE-SE JÁ 2014 • Iniciantes - Participantes sedentários com a in-

tenção de adquirir condicionamento físico. Cor-
O projeto foi realizado no meio online em parceria reram 3 km e 10 km.
com o Globo.com, gerando tráfego e/ou conversão
para o site do Einstein e canais digitais. O objetivo • Intermediários - Participantes com objetivo de
foi aproveitar o momento Esporte “Copa do Mundo e melhorar a performance. Correram 10 Km.
Olimpíadas” para divulgar os serviços relacionados à
medicina esportiva por meio de um projeto inovador • Avançados - Praticantes de esporte intenso que
e diferenciado que desse visibilidade à marca. toparam superar uma nova distância ou modali-
dade. Correram 25 km e 42 km.
As áreas que tiveram maior envolvimento no projeto
foram Cardiologia, Ortopedia e Medicina Diagnósti- Exames, consultas médicas, acompanhamentos nu-
ca e Preventiva. O projeto foi concebido no formato tricionais e de fisiologistas foram realizados por pro-
de webserie (portal do Eu atleta, Globo.com) com o fissionais do HIAE e os treinamentos na academia Re-
acompanhamento de 6 participantes divididos em 3 ebok. A divulgação na mídia ocorreu por meio de 12
categorias, por 4 meses, visando prepará-los para a publieditoriais, exposição de banners fixos no portal
Maratona Internacional de São Paulo que aconteceu do “Eu Atleta” e produção de vídeos.
no dia 19 de outubro de 2014:
RESULTADOS DO PORTAL DA GLOBO
AWARENESS ENGAJAMENTO
A campanha impactou em média 1MM de

Todos os KPIs foram superados
usuários únicos/mês. Destaque para o último
mês, com o dobro do alcance médio.
KPIs
2.500.000 VISITAS
2.237.000 152.798
+388 MIL
2.000.000
USUÁRIOS ÚNICOS 90.469 30 mil/mês
61.979
33.247
1.500.000
1.150.000
959.000 940.000
1.000.000 TEMPO MÉDIO 2:52 2:40 > 00:01:00
2:19 2:23
00:02:26
500.000
0
Julho Agosto Setembro Outubro
(X 1,78) (X 1,64) (X 1,72) (X 1,98)
7.785
2,5 mil/mês
VIEW DOS VÍDEOS
4.219
15.937 (41% até o fim)
2.171 1.937
INTERAÇÕES
3.468 posts 1.199
900
790
579
Julho Agosto Setembro Outubro

| 67
STAFF E CONTATOS
PROGRAMA EINSTEIN DE CARDIOLOGIA
Dra. Marcia Makdisse

Gerente Médica
marcia.makdisse@einstein.br
+55 (11) 2151-9410
Elaine Rodrigues Brito

Apoio Administrativo
Rodrigues.elaine@einstein.br
+55 (11) 2151-3401
Alessandra da Graça Correa

Enfermeira Coordenadora dos Registros Clínicos
alessandra.correa@einstein.br
+55 (11) 2151-3586
Paula Kiyomi Onaga Yokota

Enfermeira Senior
paula.yokota@einstein.br
+55 (11) 2151-1140
Adriano Alves Leite

Enfermeiro Híbrido
adriano.buzatto@einstein.br
+55 (11) 2151-1464 ou Ramal 71464
Leandro Loureiro Buzatto

Enfermeiro Híbrido
leandro.buzatto@einstein.br
+55 (11) 2151-1464 ou Ramal 71464
Tarsila Perez Mota

Enfermeira Híbrido
tarsila.mota@einstein.br
+55 (11) 2151-1140 ou Ramal 71140
CENTRO DE ARRITMIA CENTRO DE INTERVENÇÃO CARDIOVASCULAR
+55 (11) 2151-9410 +55 (11) 2151-0434
Dr. Guilherme Fenelon Costa Dr. Marco Antonio Perin

Responsável Técnico-Científico Gerente Médico
Guilherme.costa@einstein.br marco.perin@einstein.br
Enfª Elisabete Barbosa Guedes Dr. Fabio Sandoli de Brito Jr

Enfermeira Coordenadora Coordenador da Cardiologia Intervencionista
Elisabete.guedes@einstein.br fabio.brito@einstein.br
Dr. Felipe Nasser

CARDIOLOGIA DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO Coordenador da Radiologia Intervencionista
felipe.nasser@einstein.br
Dr. Leandro Echenique
Cardiologista do Esporte Ivanise Gomes Amorim
Leandro.echenique@einstein.br Enfermeira Coordenadora
+55 (11) 98122-0884 Ivanise.gomes@einstein.br
Dra. Luciana D. N. Janot de Matos Teresa Cristina Nascimento

Cardiologista do Esporte e do Centro de Reabilitação Coordenadora de Informações Clínicas e Científicias
luciana.matos@einstein.br teresa.nascimento@einstein.br
+55 (11) 98326-0690
CENTRO DE MEDICINA PREVENTIVA

CENTRO DIAGNÓSTICO CARDIOPULMONAR UNIDADE DE CHECK-UP
+55 (11) 2151-9855 +55 (11) 2151-6293
Dra. Samira Morhy Dra. Raquel D. de O. Conceição

Gerente Médica Gerente Médica
samira.m@einstein.br raquel.conceicao@einstein.br
Dr. Claudio Fischer Dra. Viviane Arevalo Tabone

Coordenador Médico do Setor de Ecocardiografia Coordenadora Médica do Check-Up
Claudio.fischer@einstein.br viviane.tabone@einstein.br
Dr. Romeu Meneghelo Dr. Raul Dias dos Santos Filho

Coordenador Médico do Setor de Métodos Gráficos Cardiologista Consultor do Check-up Cardiovascu-
Romeu.meneghelo@einstein.br lar
raul.filho@einstein.br
Carla Manuela Pereira de Araújo
Enfermeira Coordenadora
carla.araujo@einstein.br CIRURGIA CARDÍACA INSTITUCIONAL
+55 (11) 2151-9410
Dr. Robinson Poffo

Coordenador
Robinson.Poffo@einstein.br
STAFF E CONTATOS | 69
GRUPO DE SUPORTE EM CARDIOLOGIA Maira Shiramizu da Silva

Enfermeira navegadora
Dr. Antonio Eduardo Pereira Pesaro maira.silva@einstein.br
Coordenador
antonio.pesaro@einstein.br
IMAGEM EM CARDIOLOGIA Dr. Fernando Bacal

Coordenador da Equipe Clínica
+55 (11) 2151-9833 fernando.bacal@einstein.br
Dr. Cesar Higa Nomura

Coordenador, Tomografia e Ressonância Dr. Robinson Poffo
cesarnomura@einstein.br Coordenador da Equipe Cirúrgica
Robinson.Poffo@einstein.br
Dr. Jairo Wagner
Coordenador, Medicina Nuclear
jairo.wagner@einstein.br UNIDADE CORONARIANA
+55 (11) 2151-5847

NÚCLEO DE APOIO À PESQUISA EM
CARDIOLOGIA (NAPEC) Dr. Marcelo Franken
Coordenador Médico
+55 (11) 2151-9408 marcelo.franken@einstein.br
Dr. Marcelo Katz Flavia Fernanda Franco

Coordenador Enfermeira Coordenadora
mkatz@einstein.br flavia.franco@einstein.br
Carolina Pereira
Enfermeira Coordenadora de Pesquisa UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)
carolina.pereira2@einstein.br
+55 (11) 2151-1464
NÚCLEO DE APOIO AO ENSINO EM CARDIOLOGIA Dr. Luciano Monte Alegre Forlenza

Cardiologista, Coordenador Médico da UPA Morumbi
+55 (11) 2151-9410 luciano.forlenza@einstein.br
Dr. Antonio Carlos Bacelar Nunes Filho

Coordenador
antonio.filho@einstein.br UNIDADE DE INTERNAÇÃO CARDIOLÓGICA
+55 (11) 2151-1168

Dra. Thalita Gonçalves de Sousa Merluzzi
Preceptora Residência Médica em Cardiologia Claudia Regina Laselva
thalita.merluzzi@einstein.br Gerente da Clínica Médica Cirúrgica
claudia.laselva@einstein.br
NÚCLEO DE RELACIONAMENTO COM PACIENTES

Wagner Macedo Bezerra
+55 (11) 97475-7808 Enfermeiro Coordenador
Emal: nucleorp@einstein.br wagner.bezerra@einstein.br
Gisele de Paula Dias Santos
Enfermeira Coordenadora
giseledias@einstein.br
ESTRUTURA E NÚMEROS DE ATENDIMENTO | 71
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C: 100 M: 56 Y: 0 K: 18 C: 100 M: 90 Y: 0 K: 40 C: 70 M: 0 Y: 25 K: 0 C: 84 M: 0 Y: 56 K: 0
C: 1 M: 0 Y: 0 K: 53

Relatorio Cardiologia PT 2014

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Cardiologia

Relatório de resultados 2014

ESTRUTURA E VOLUMES DE ATENDIMENTO 18

QUALIDADE E DESFECHOS CLÍNICOS 30

ENSINO E EVENTOS CIENTÍFICOS 50

PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA 54

Graças a essa estratégia, registra- A melhoria da resolubilidade de nos-

A Cardiologia Einstein se destacou, 23% no volume de procedimentos

HIAE EM NÚMEROS 2013 2014 Variação %

Números de Leitos Operacionais 652 657 0,8%

Número de Leitos de UTI (Adulto) 41 48 17,1%

Números de Paciente-Dia 198,551 201,206 1,3%

Média de Permanência (em dias) 4,24 4,12 -2,9%

Taxa de Ocupação 84,9% 84,6% -0,3%

Saídas Hospitalares Total 50.334 52.103 3,5%

Procedimentos Cirúrgicos Total 37.989 36.759 -3,2%

Partos 4.025 4.449 10,5%

Exames Total 5.470.224 5.923.739 8,3%

Consultas (Ambulatório) Total 296.029 292.831 -1,1%

Atendimentos UPA Total 294.883 319.670 8,4%

Número de Médicos Cadastrados 6.946 7.403 6,6%

ORGANOGRAMA 2014 – 2015

CENTROS DE EXCELÊNCIA QUALIDADE E SEGURANÇA NÚCLEOS DE APOIO

CENTRO DE ARRITMIA MONITORIZAÇÃO NÚCLEO DE

MEDICINA DIAGNÓSTICA E PREVENTIVA

PREVENÇÃO MEDICINA CENTRO DE ARRITMIA CARDIOLOGIA

JARDINS NEUROFISIOLOGIA NEURORRADIOLOGIA

COMERCIAL & MARKETING ENGENHARIA & FINANCEIRO & LEGAL INOVAÇÃO

HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN

UTI CLÍNICA DE ESCRITÓRIO DE

PRÁTICA ASSISTENCIAL, QUALIDADE E SEGURANÇA

Claudia Garcia Barros

O Check-up Einstein oferece um programa anual, com abor-

Os exames e consultas são realizados em uma unidade ex-

Unidade de Check-up 2013 2014 Var. %

Check-ups realizados 8625 9869 14

CENTRO MÉDICO AMBULATORIAL (CMA) Centro de Arritmia 2013 2014 Var. %

Eletrofisiologia não- 3.306 3.703 12

Web-looper 125 151 21

Avaliação de dispositivos 74 106 43

O Centro de Arritmia oferece todo o suporte necessário Teste de Ajmalina 0 1 -

CENTRO DIAGNÓSTICO IMAGEM EM CARDIOLOGIA

O centro é dividido em três setores: O Departamento de Imagem oferece exames cardio-

Ecocardiografia 27.523 30.114 9

Morumbi 19.075 20.213 6

O Hospital dispõe de quatro Unidades de Pronto Aten-

Unidade de Internação Cardiológica

Unidade Coronariana Emergências hipertensivas 82 112 37%

Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica Síndromes coronárias agudas 710 708 0%

Local da internação 2014 Radiologista Vascular 2013 2014 Var. %

Colocação de cateter venoso 7 10 43

Desde 2013, o Centro de Intervencão Cardiovascular

*IVUS: Ultrassom intravascular; OCT: Tomografia de coerência óptica;

PROCEDIMENTOS REALIZADOS NA SALA HÍBRIDA - 2014

Vasculares (n=65) Torácicos (n=3) Oncológicos (n=1)

Um dos principais diferenciais do Einstein é a rea-

*Inclui implante de dispositivos cardíacos (marca-passo, ressincronizador, des-

Dispõe ainda de um programa institucional de trans- CARDIOLOGIA DO ESPORTE

Em 2014, foram avaliados 93 atletas das seguintes

ECMO 0 3 - Cardiologia do Esporte 2013 2014 Var. %

* 8 dispositivos implantados em 5 pacientes (assistência uni e biventricular) Atletas profissionais avaliados 82 93 13

CARDIOLOGIA E CIRURGIA CARDÍACA

O centro dispõe de infraestrutura e profissionais es- O Centro de Reabilitação Cardiovascular dispõe de

HIAE 2013* HIAE 2014 Registro Action