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1 A importância do fichamento
Devemos considerar que o aluno irá ler e fichar textos. É preciso levar em consideração as
orientações, mas é importante criar condições e adaptar-se ao seu modo todo o trabalho de ler e
fichar textos. Assim o aluno-pesquisador buscará alternativas que se adaptem à sua realidade e
aos seus estudos pessoais.
A metodologia para a elaboração de um trabalho científico deve ser utilizada da melhor forma
possível e respeitando os limites do assunto pesquisado. É recomendável ser organizado e buscar
alternativas, porém sem prejudicar o desenvolvimento do trabalho a ser elaborado.
A distinção entre fonte primária e fonte secundária somente é válida quando se trata do trabalho
para um autor e/ou sua obra. Ao ler ou pesquisar os comentadores desse autor e/ou obra, trabalha-
se com as fontes secundárias.
Fonte secundária é aquela que indiretamente esteve sendo utilizada ou referenciada como
complemento do texto principal.
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Um livro ou texto pode ser sublinhado, riscado, pintado, refletindo o nível de estudo, de
envolvimento do leitor, de aprofundamento do texto. Porém, é preciso critério para ressaltar as
ideias mestras, as palavras significativas do texto.
Ao ler um texto e colocar as marcas é importante ficar no texto, ou seja, registrar as ideias
contidas nele. É essencial anotar os tópicos mais importantes do texto, registrando em fichas ou
folhas ou arquivos (no computador, utilizando um processador de texto).
Por exemplo:
“Vinte e oito de junho. Deliciosa sensação ouvir o Ayres com sua voz segura e seu sotaque
baiano”. v. p. 67
Outra sugestão: grampear folhas em branco dentro da última capa do livro para facilitar as
anotações. Assim, em qualquer lugar ou hora, é possível ler e anotar as ideias principais do texto.
Abrir um arquivo/pasta no micro para anotações gerais do tema estudado. Outra alternativa é
folhas em branco e anotar tudo o que o aluno achar importante.
Muitas vezes, temos ideias, ainda na fase de leitura e essas devem ser registradas para não se
perderem. Portanto, registre toda ideia importante que surgir. Não confie na memória, achando
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que na elaboração do texto será capaz de retomar o pensamento. Toda pesquisa dura semanas de
estudos, portanto quanto mais o aluno anotar, é mais fácil retomar o assunto.
Toda vez que uma ideia for anotada, é importante colocar data, pois assim é fácil localizar nos
seus estudos ou leitura quando ela surgiu.
É normal um trabalho de pesquisa levar alguns meses, porém, para se chegar à elaboração final
da monografia, é preciso muita leitura e anotações. Isso requer disciplina e o estabelecimento de
um cronograma de leitura.
De posse do material a ser lido, mesmo no início da coleta do material, é recomendável calcular o
tempo que levará para ler as fontes primárias, que serão as mais demoradas, e as fontes
secundárias e estabelecer um cronograma com o número de horas de leitura diária ou semanal e
seguir o cronograma estabelecido.
Para se conseguir um bom trabalho de leitura nas anotações necessárias, é recomendável seguir
uma ordem da leitura proposta:
Como conhecimento, quer científico ou não, é acumular conhecimento, a leitura de textos mais
atualizados apresentará as várias contribuições dos autores sobre o tema escolhido.
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4 Fichamento
Fichas de leitura é o meio mais tradicional de organizar os textos selecionados. Devem ser
utilizadas no momento da elaboração da monografia. Para que haja compreensão do conteúdo
lido, é recomendável o uso de um dicionário da língua portuguesa e um dicionário técnico da área
de estudo.
CHALITA, Gabriel. A sedução no discurso: o poder da linguagem nos tribunais de júri. São
Paulo: Max Limonad, 1998. 150 p.
d) Ficha de leitura de anotações pessoais: o aluno registrará tudo aquilo que lhe ocorrer
para incluir no trabalho futuro.
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Abrir a ficha no início do trabalho, assim que tenha o tema e anotar todas as ideias
sobre o assunto. É o início do rascunho do trabalho que se finalizará com a
monografia.
Coloque os pensamentos e no final a data .
EXEMPLO DE FICHAMENTO
NAVARRO, Leila. Qual é o seu lugar no mundo? São Paulo: Gente, 2004. 101 p.
A resposta a essa pergunta não é rápida nem fácil. Num mundo cada vez mais complexo e
acelerado, tendo de lidar com o excesso de pressão e estresse do cotidiano, as pessoas acabam
fazendo escolhas que as levam a trilhar caminhos opostos a seus desejos. Com isso terminam
sentindo-se infelizes e frustradas, insatisfeitas, enfim, com sua vida.
Este livro indica meios para descobrir e seguir nossos verdadeiros propósitos, mostrando como
evitar as armadilhas que nos afastam da pessoa que desejamos ser. Com isso saberemos com
certeza qual é o nosso lugar no mundo. Descubra qual é o seu!
“A partir do momento em que adquire consciência de seus talentos, define o que é importante em
sua vida e assume seu lugar no mundo, você se capacita a empreender seus sonhos”. p. 31
“Distanciar-se da meta é, por exemplo, conformar-se com algo menor do que aquilo que você
queria”. p. 54
“Solte sua criança. Se tiver vontade de rir, ria. Não se envergonhe de ser mais caloroso, mais
afetuoso, mais brincalhão, mais risonho”. p. 63
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REFERÊNCIAS
NAVARRO, Leila. Qual é o seu lugar no mundo? São Paulo: Gente, 2004.
NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Manual da Monografía: como se faz uma monografía, uma
dissertação, uma tese. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
SALOMON, Délcio V. Como fazer uma monografia. 9. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. atual. São
Paulo: Cortez, 2007.