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ÉTICA E ESTATUTO DA

OAB
Composição da OAB

Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes

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do Gran Cursos Online. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer
outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o
transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente.

CÓDIGO:
230511529441

CÍNTHIA BIESEK

Assessora Jurídica do Ministério Público do Trabalho. Professora em cursos


preparatórios para carreiras jurídicas. Autora de livros e artigos jurídicos. Aprovada
no concurso de Analista Jurídico do TJ-SC. Especialista em Direito Administrativo
– Extensão em Direito Digital.

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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Ética e Estatuto da OAB
Composição da OAB
Cínthia Biesek

SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Composição da OAB. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1. Composição da Ordem dos Advogados do Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.1. Conselho Federal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.2. Conselho Seccional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.3. Subseção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
1.4. Caixa de Assistência dos Advogados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
1.5. Eleições e Mandatos nos Órgãos da OAB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Mapa Mental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

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Composição da OAB
Cínthia Biesek

APRESENTAÇÃO
Olá, prezado(a) aluno(a). Tudo bem? Desejo que sim!
O exame que avalia a capacitação de bacharéis em Direito para exercer a advocacia no Brasil é
realizado pela Ordem dos Advogados do Brasil e organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A prova é composta de duas fases, sendo que a primeira conta com 80 questões objetivas.
As questões da prova objetiva serão do tipo múltipla escolha, com quatro alternativas
(A, B, C e d) e uma única resposta correta, de acordo com o comando da questão. Cada
questão vale um ponto e a nota da prova será a soma da pontuação obtida nas questões,
considerando-se aprovado na primeira fase quem obtiver o mínimo de 50% de acertos,
ou seja, 40 pontos ou mais.
A matéria que vamos estudar agora é de extrema relevância, já que o próprio edital
estabelece que a prova objetiva conterá, no mínimo, 15% de questões versando sobre
Estatuto da Advocacia e da OAB e seu Regulamento Geral, Código de Ética e Disciplina,
Direitos Humanos e Filosofia do Direito, o que representa um grande número de questões
e um pequeno conteúdo quando comparado com as demais.
O nosso método de estudo será direcionado na individualização dos artigos, na inserção
de comentários, contextualização dos conceitos trazidos na lei, bem como na resolução de
questões de provas anteriores.
A regra será trazer os artigos do Estatuto da Advocacia (Lei n. 8.906/1994) e, de modo
complementar, vamos adicionar os artigos e princípios estabelecidos no Código de Ética
e Disciplina da OAB e no Regulamento Geral, pois os diplomas legais são complementares.
Vamos praticar muito resolvendo provas anteriores para que você consiga identificar o
“perfil” das questões, não confunda a matéria e não caia em pegadinhas clássicas da banca.
Todas as questões serão comentadas e nos comentários vamos enfatizar as afirmativas corretas
para facilitar a memorização da aplicação adequada do conteúdo e da fonte da questão.
Dessa forma, meu (minha) caro(a), fique tranquilo(a), vamos esmiuçar todo o conteúdo
do edital e garantir que com a leitura atenta dessas aulas você irá confiante para a prova,
tendo a garantia de que todos os tópicos relevantes foram estudados.
Ah! Não se esqueça de avaliar esta aula, pois sua opinião é muito importante para
melhorarmos ainda mais nossos materiais.

SUPORTE
Estou à disposição para sanar todas as suas dúvidas que surgirem no decorrer da
aula. Não hesite em mandá-las, por mais simples que possam parecer. Citarei exemplos,
explicarei de forma mais contextual ou doutrinária, se necessário, mas tenho certeza de
que se a dúvida for esclarecida você seguirá seus estudos de forma eficaz e não esquecerá

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do assunto tratado. Caso contrário, um pequeno detalhe que não foi esclarecido poderá
comprometer sua preparação. Sendo assim, não existem dúvidas irrelevantes. Portanto,
contate-me sempre que julgar necessário.
Grande abraço e bons estudos!
SEJA IMPARÁVEL!

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COMPOSIÇÃO DA OAB

1. COMPOSIÇÃO DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL


A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é uma entidade sui generis que presta serviço
público e tem por finalidade defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado democrático
de direito, os direitos humanos, a justiça social, e pugnar pela boa aplicação das leis, pela
rápida administração da justiça e pelo aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas,
bem como promover, com exclusividade, a representação, a defesa, a seleção e a disciplina
dos advogados em toda a República Federativa do Brasil (art. 44 do Estatuto da OAB).
A entidade de classe é considerada sui generis porque, apesar de prestar serviço público,
não integra a Administração Pública, de modo que não possui qualquer vínculo funcional ou
hierárquico com os órgãos da Administração Pública direta ou indireta (art. 44, § 1º, EOAB).
O Supremo Tribunal Federal já se manifestou no sentido de que a OAB é entidade
prestadora de serviço público independente (ADI n. 3026-4):

JURISPRUDÊNCIA
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. § 1º DO ARTIGO 79 DA LEI N.
8.906, 2ª PARTE. “SERVIDORES” DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. PRECEITO
QUE POSSIBILITA A OPÇÃO PELO REGIME CELESTISTA. COMPENSAÇÃO PELA ESCOLHA
DO REGIME JURÍDICO NO MOMENTO DA APOSENTADORIA. INDENIZAÇÃO. IMPOSIÇÃO
DOS DITAMES INERENTES À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA. CONCURSO
PÚBLICO (ART. 37, II DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL). INEXIGÊNCIA DE CONCURSO
PÚBLICO PARA A ADMISSÃO DOS CONTRATADOS PELA OAB. AUTARQUIAS ESPECIAIS E
AGÊNCIAS. CARÁTER JURÍDICO DA OAB. ENTIDADE PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO
INDEPENDENTE. CATEGORIA ÍMPAR NO ELENCO DAS PERSONALIDADES JURÍDICAS
EXISTENTES NO DIREITO BRASILEIRO. AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA DA ENTIDADE.
PRINCÍPIO DA MORALIDADE. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 37, CAPUT, DA CONSTITUIÇÃO DO
BRASIL. NÃO OCORRÊNCIA.
1. A Lei n. 8.906, artigo 79, § 1º, possibilitou aos “servidores” da OAB, cujo regime
outrora era estatutário, a opção pelo regime celetista. Compensação pela escolha:
indenização a ser paga à época da aposentadoria.
2. Não procede a alegação de que a OAB sujeita-se aos ditames impostos à
Administração Pública Direta e Indireta.
3. A OAB não é uma entidade da Administração Indireta da União. A Ordem é um
serviço público independente, categoria ímpar no elenco das personalidades
jurídicas existentes no direito brasileiro.

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4. A OAB não está incluída na categoria na qual se inserem essas que se tem referido
como “autarquias especiais” para pretender-se afirmar equivocada independência
das hoje chamadas “agências”.
5. Por não consubstanciar uma entidade da Administração Indireta, a OAB não está
sujeita a controle da Administração, nem a qualquer das suas partes está vinculada.
Essa não-vinculação é formal e materialmente necessária.
6. A OAB ocupa-se de atividades atinentes aos advogados, que exercem função
constitucionalmente privilegiada, na medida em que são indispensáveis à
administração da Justiça [artigo 133 da CB/88]. É entidade cuja finalidade é afeita
a atribuições, interesses e seleção de advogados. Não há ordem de relação ou
dependência entre a OAB e qualquer órgão público.
7. A Ordem dos Advogados do Brasil, cujas características são autonomia e independência,
não pode ser tida como congênere dos demais órgãos de fiscalização profissional. A OAB
não está voltada exclusivamente a finalidades corporativas. Possui finalidade institucional.
8. Embora decorra de determinação legal, o regime estatutário imposto aos empregados
da OAB não é compatível com a entidade, que é autônoma e independente.
9. Improcede o pedido do requerente no sentido de que se dê interpretação conforme
o artigo 37, inciso II, da Constituição do Brasil ao caput do artigo 79 da Lei n. 8.906,
que determina a aplicação do regime trabalhista aos servidores da OAB.
10. Incabível a exigência de concurso público para admissão dos contratados sob
o regime trabalhista pela OAB.
11. Princípio da moralidade. Ética da legalidade e moralidade. Confinamento do princípio
da moralidade ao âmbito da ética da legalidade, que não pode ser ultrapassada, sob
pena de dissolução do próprio sistema. Desvio de poder ou de finalidade.
12. Julgo improcedente o pedido. (ADI 3026, Relator(a): Min. EROS GRAU, Tribunal Pleno,
julgado em 08/06/2006, DJ 29-09-2006 PP-00031 EMENT VOL-02249-03 PP-00478
RTJ VOL-00201-01 PP-00093).

Em razão disso, bem como tendo em vista o disposto no artigo 79 do Estatuto da OAB,
aos servidores da Ordem aplica-se o regime trabalhista.
Ademais, o Supremo Tribunal Federal, em abril de 2023, ao apreciar o tema 1.054 da
repercussão geral fixou a seguinte tese: “O Conselho Federal e os Conselhos Seccionais da
Ordem dos Advogados do Brasil não estão obrigados a prestar contas ao Tribunal de Contas
da União nem a qualquer outra entidade externa”.
Sendo assim, reafirma-se o entendimento de que a OAB não é uma entidade da
Administração Indireta da União, não está incluída na categoria de autarquia especial
e, portanto, não está sujeita a controle da Administração, nem a qualquer das suas

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partes está vinculada. A Ordem presta um serviço público independente, cuja finalidade
é afeita a atribuições, interesses e seleção de advogados, nos termos da Ação Direta de
Inconstitucionalidade n. 3026.
Segundo Paulo Lobo (Comentários ao Estatuto da Advocacia e da OAB - 2017):

Em suma, a OAB não é nem autarquia, nem entidade genuinamente privada, mas serviço público
independente, categoria sui generis, submetida ao direito público, na realização das atividades
estatais que lhe foram delegadas, e ao direito privado, no desenvolvimento de suas atividades
administrativas e de suas finalidades institucionais e de defesa da profissão.

Assim sendo, o uso da sigla OAB é privativo da Ordem dos Advogados do Brasil, de acordo
com o art. 44, § 2º, do Estatuto.
Ademais, a Ordem, por constituir serviço público, goza de imunidade tributária total
em relação a seus bens, rendas e serviços (art. 45, § 5º, do Estatuto da OAB c/c art. 150, §
2º, CF/1988).

Obs.: De acordo com o § 6º do artigo 45 do Estatuto da OAB, os atos, as notificações


e as decisões dos órgãos da OAB, salvo quando reservados ou de administração
interna, serão publicados no Diário Eletrônico da Ordem dos Advogados do Brasil,
a ser disponibilizado na internet, podendo ser afixados no fórum local, na íntegra
ou em resumo.
Em que pese a natureza jurídica de serviço público, a entidade de classe não integra o
orçamento público, sendo essencial o pagamento de anuidade por parte dos integrantes da
classe para que as funções institucionais da Ordem possam ser efetivamente desempenhadas.
Dessa forma, a entidade é mantida pelos próprios inscritos, através do pagamento
de anuidades, contribuições obrigatórias, multas e preços de serviços fixados pelo
Conselho Seccional, sendo os valores devem ser comunicados ao Conselho Federal até o
dia 30 de novembro do ano anterior, salvo em ano eleitoral, quando serão determinadas
e comunicadas ao Conselho Federal até o dia 31 de janeiro do ano da posse, podendo ser
estabelecidos pagamentos em cotas periódicas (art. 55, do Regulamento Geral da OAB).
As receitas brutas mensais das anuidades, incluídas as eventuais atualizações monetárias
e juros, serão deduzidas em 60% (sessenta por cento) para seguinte destinação (art. 56
do Regulamento Geral):

I – 10% (dez por cento) para o Conselho Federal;


II – 3% (três por cento) para o Fundo Cultural;
III – 2% (dois por cento) para o Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos Advogados
- FIDA, regulamentado em Provimento do Conselho Federal;
IV – 45% (quarenta e cinco por cento) para as despesas administrativas e manutenção do
Conselho Seccional.

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Destaco que qualquer transferência de bens ou recursos de um Conselho Seccional a


outro depende de autorização do Conselho Federal (art. 56, § 5º, do Regulamento Geral).
Compete à OAB fixar e cobrar de seus inscritos contribuições, preços de serviços e
multas, constituindo título executivo extrajudicial a certidão passada pela diretoria do
Conselho competente, nos termos do artigo 46 do Estatuto da OAB.

A fixação, alteração e recebimento das contribuições obrigatórias, preços de serviços e


multas, é competência privativa do Conselho Seccional do inscrito (art. 58, inciso IX, do
Estatuto da OAB).

Como não compõem a receita pública, não possuem natureza tributária e também,
não podem ser consideradas contribuições sociais, previstas no artigo 149 da Constituição
Federal, pois a entidade não é considerada um instrumento da União.
Além do mais, o pagamento da contribuição anual à OAB isenta os inscritos nos seus
quadros do pagamento obrigatório da contribuição sindical (art. 47 do Estatuto da OAB).
É importante destacar que o patrimônio do Conselho Federal, do Conselho Seccional, da
Caixa de Assistência dos Advogados e da Subseção é constituído de bens móveis e imóveis
e outros bens e valores que tenham adquirido ou venham a adquirir, nos termos do artigo
47 do Regulamento Geral.
A Ordem dos Advogados do Brasil adota a forma federativa, na qual o poder político é
descentralizado entre órgãos autônomos.

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A estrutura da entidade é integrada pelos seguintes órgãos (art. 45, caput, do


Estatuto da OAB):
• Conselho Federal;
• Conselhos Seccionais;
• Subseções; e
• Caixas de Assistência dos Advogados.
Cada um dos órgãos possui jurisdição e competência específicas.
O Conselho Federal, dotado de personalidade jurídica própria, com sede na capital da
República, é o órgão supremo da OAB e tem jurisdição em todo o País (art. 45, § 1º, EOAB).
Os Conselhos Seccionais, dotados de personalidade jurídica própria, têm jurisdição sobre
os respectivos territórios dos Estados-membros, do Distrito Federal e dos Territórios
(art. 45, § 2º, EOAB).
As Caixas de Assistência dos Advogados também são dotadas de personalidade
jurídica própria e criadas pelos Conselhos Seccionais quando contarem com mais de mil
e quinhentos inscritos (art. 45, § 4º, EOAB).
Por sua vez, as Subseções não possuem personalidade jurídica própria, são partes
autônomas do Conselho Seccional, com jurisdição definida em ato constitutivo, que podem
abranger um ou mais municípios, ou parte de município (art. 45, § 3º, EOAB).

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1.1. CONSELHO
CONSELHO FEDERAL
O Conselho Federal, órgão supremo da OAB, com sede na Capital da República, é formado
por conselheiros federais, integrantes das delegações de cada unidade federativa, por seus
ex-presidentes, na qualidade de membros honorários vitalícios, além de um Presidente
nacional (art. 51 do Estatuto da OAB c/c art. 62, do Regulamento Geral da OAB).
Cada delegação representa uma unidade federativa e é composta por 3 (três) conselheiros
federais, eleitos em conjunto com o Conselho Seccional. Dessa forma, considerando que a
República Federativa do Brasil possui 27 (vinte e sete) unidades federativas (26 [vinte e seis]
Estados-membros e um Distrito Federal), o Conselho Federal é composto de 81 (oitenta e
um) Conselheiros Federais (art. 51, § 1º, do Estatuto da OAB).
O voto em qualquer órgão colegiado do Conselho Federal é tomado por delegação (e
não pode ser exercido nas matérias de interesse da unidade que represente), em ordem
alfabética, seguido dos ex-presidentes presentes, com direito a voto (art. 53, § 2º, do EOAB
c/c art. 68 do Regulamento Geral).
Por outro lado, na eleição para a escolha da Diretoria do Conselho Federal, cada membro
da delegação terá direito a 1 (um) voto (art. 53, § 3º, do Estatuto da OAB).

Obs.: Nas sessões do Conselho Federal os presidentes dos Conselhos Seccionais têm
lugar reservado junto à delegação respectiva e direito somente à voz em todas as
sessões do Conselho e de suas Câmaras (art. 52, do EOAB).
Além do mais, O Presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros e os agraciados
com a “Medalha Rui Barbosa” podem participar das sessões do Conselho Pleno, com
direito a voz (art. 63 do Regulamento Geral).
Destaco que a Medalha Rui Barbosa é a comenda máxima conferida pelo Conselho
Federal às grandes personalidades da advocacia brasileira, que só pode ser concedida
uma vez, no prazo do mandato do Conselho, e será entregue ao homenageado em
sessão solene (art. 152 do Regulamento Geral).

Ressalto que em regra, os ex-presidentes têm apenas direito à voz nas sessões do
Conselho (art. 51, § 2º, do Estatuto da OAB), exceto os ex-presidentes que exerceram
mandato antes de 05/07/1994 (início da vigência do novo Estatuto da Ordem), que têm
seu direito de voto assegurado pelo artigo 62, § 1º, do Regulamento Geral da OAB.
Quanto aos ex-presidentes, Paulo Lobo (Comentários ao Estatuto da Advocacia e da
OAB - 2017) discorre que:
Todos assumem a qualidade de membros honorários vitalícios, não apenas como homenagem
da classe aos seus dirigentes máximos, mas porque a história da OAB demonstrou que é oportuna
sua palavra de experiência para tomada de posição da entidade, sobretudo em matéria
institucional. A expressão “membro honorário vitalício”, contida na lei, indica qualidade e não
denominação. Os ex-Presidentes são conselheiros.

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Os membros da Diretoria votam como integrantes de suas delegações, enquanto o


Conselheiro Federal opina, mas não participa da votação de matéria de interesse específico
da unidade que representa.
Saliento que o Presidente, por não estar vinculado a nenhuma delegação, nas
deliberações do Conselho, tem apenas o voto de qualidade no caso de empate (art. 53, §
1º, do Estatuto da OAB).

Obs.: Na eleição para a escolha da Diretoria do Conselho Federal cada membro da delegação
terá direito a 1 (um) voto, sendo vedada a participação dos membros honorários
vitalícios, já que somente votam os Conselheiros Federais, individualmente (art.
53, § 3º, do Estatuto da OAB c/c art. 68, § 3º, do Regulamento Geral).

A Lei n. 14.365, de 02 de junho de 2022 incluiu a previsão de que o Instituto dos Advogados
Brasileiros e a Federação Nacional dos Institutos dos Advogados do Brasil são membros
honorários, somente com direito a voz nas sessões do Conselho Federal, nos termos do
artigo 51, § 3º, EOAB.
Friso que o Instituto dos Advogados Brasileiros, a Federação Nacional dos Institutos dos
Advogados do Brasil e as instituições a eles filiadas têm qualidade para promover perante a
OAB o que julgarem do interesse dos advogados em geral ou de qualquer de seus membros.
(art. 85, EOAB - Redação dada pela Lei n. 14.365, de 2022)

A OAB pode participar e colaborar em eventos internacionais, de interesse da advocacia,


mas somente se associa a organismos internacionais que congreguem entidades congêneres.
Aliás, os Conselhos Seccionais podem representar a OAB em geral ou os advogados
brasileiros em eventos internacionais ou no exterior, quando autorizados pelo Presidente
Nacional (art. 80 do Regulamento Geral).
O Conselho Federal é competente para (art. 54, do Estatuto da OAB):

I – dar cumprimento efetivo às finalidades da OAB;


II – representar, em juízo ou fora dele, os interesses coletivos ou individuais dos advogados;
III – velar pela dignidade, independência, prerrogativas e valorização da advocacia;
IV – representar, com exclusividade, os advogados brasileiros nos órgãos e eventos internacionais
da advocacia;
V – editar e alterar o Regulamento Geral, o Código de Ética e Disciplina, e os Provimentos
que julgar necessários;
VI – adotar medidas para assegurar o regular funcionamento dos Conselhos Seccionais;
VII – intervir nos Conselhos Seccionais, onde e quando constatar grave violação desta lei ou
do regulamento geral;

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Obs.: A intervenção depende de prévia aprovação por 2/3 (dois terços) das delegações,
garantido o amplo direito de defesa do Conselho Seccional respectivo, nomeando-
se diretoria provisória para o prazo que se fixar.

VIII – cassar ou modificar, de ofício ou mediante representação, qualquer ato, de órgão ou


autoridade da OAB, contrário a esta lei, ao regulamento geral, ao Código de Ética e Disciplina,
e aos Provimentos, ouvida a autoridade ou o órgão em causa;
IX – julgar, em grau de recurso, as questões decididas pelos Conselhos Seccionais, nos casos
previstos neste estatuto e no regulamento geral;
X – dispor sobre a identificação dos inscritos na OAB e sobre os respectivos símbolos privativos;
XI – apreciar o relatório anual e deliberar sobre o balanço e as contas de sua diretoria;
XII – homologar ou mandar suprir relatório anual, o balanço e as contas dos Conselhos Seccionais;
XIII – elaborar as listas constitucionalmente previstas, para o preenchimento dos cargos nos
tribunais judiciários de âmbito nacional ou interestadual, com advogados que estejam em pleno
exercício da profissão, vedada a inclusão de nome de membro do próprio Conselho ou de outro
órgão da OAB;
XIV – ajuizar ação direta de inconstitucionalidade de normas legais e atos normativos, ação
civil pública, mandado de segurança coletivo, mandado de injunção e demais ações cuja
legitimação lhe seja outorgada por lei;
XV – colaborar com o aperfeiçoamento dos cursos jurídicos, e opinar, previamente, nos pedidos
apresentados aos órgãos competentes para criação, reconhecimento ou credenciamento desses cursos;
XVI – autorizar, pela maioria absoluta das delegações, a oneração ou alienação de seus bens
imóveis;

Obs.: A alienação ou oneração de bens imóveis depende de autorização da maioria das


delegações, no Conselho Federal, e da maioria dos membros efetivos, no Conselho
Seccional, competindo à Diretoria do órgão decidir pela aquisição de qualquer bem
e dispor sobre os bens móveis. A alienação ou oneração de bens imóveis depende
de aprovação dos respectivos Conselhos (art. 48 do Regulamento Geral da OAB).

XVII – participar de concursos públicos, nos casos previstos na Constituição e na lei, em todas
as suas fases, quando tiverem abrangência nacional ou interestadual;
XVIII – resolver os casos omissos neste estatuto.
XIX – fiscalizar, acompanhar e definir parâmetros e diretrizes da relação jurídica mantida entre
advogados e sociedades de advogados ou entre escritório de advogados sócios e advogado
associado, inclusive no que se refere ao cumprimento dos requisitos norteadores da associação
sem vínculo empregatício; (Incluído pela Lei n. 14.365, de 2022)
XX – promover, por intermédio da Câmara de Mediação e Arbitragem, a solução sobre questões
atinentes à relação entre advogados sócios ou associados e homologar, caso necessário, quitações
de honorários entre advogados e sociedades de advogados, observado o disposto no inciso XXXV
do caput do art. 5º da Constituição Federal. (Incluído pela Lei n. 14.365, de 2022)

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Ética e Estatuto da OAB
Composição da OAB
Cínthia Biesek

A Lei n. 14.365, de 02 de junho de 2022 inseriu o artigo 17-A ao Estatuto da OAB para
incluir a possibilidade de o advogado associar-se a uma ou mais sociedades de advogados
ou sociedades unipessoais de advocacia, sem que estejam presentes os requisitos legais
de vínculo empregatício, para prestação de serviços e participação nos resultados.
Sendo assim, observe que o Conselho Federal será o responsável por fiscalizar, acompanhar
e definir parâmetros e diretrizes da relação jurídica mantida entre advogados e sociedades
de advogados ou entre escritório de advogados sócios e advogado associado, além de
promover a solução sobre questões atinentes à relação entre advogados sócios ou associados
e homologar, caso necessário, quitações de honorários entre advogados e sociedades de
advogados, por intermédio da Câmara de Mediação e Arbitragem.
Cuidado: o Conselho Federal poderá designar essas atribuições ao Conselho Seccional.

O Conselho Federal atua mediante os seguintes órgãos (art. 64 do Regulamento


Geral da OAB):
• Conselho Pleno;
• Órgão Especial do Conselho Pleno;
• Primeira, Segunda e Terceira Câmaras;
• Diretoria; e
• Presidente.
Além do mais, para o desempenho de suas atividades, o Conselho conta também com
comissões permanentes, definidas em Provimento, e com comissões temporárias, todas
designadas pelo Presidente, integradas ou não por Conselheiros Federais, submetidas a
um regimento interno único, aprovado pela Diretoria do Conselho Federal, que o levará ao
conhecimento do Conselho Pleno.
Quanto aos órgãos estruturais do Conselho Federal, Paulo Lobo (Comentários ao Estatuto
da Advocacia e da OAB - 2017) resume que:

De modo geral, coube ao Conselho Pleno, integrado por todos os conselheiros federais, deliberar
sobre as matérias de caráter institucional, o ajuizamento de ações coletivas, a fixação de diretrizes
para a classe, a tomada de posição em nome dos advogados brasileiros, a aprovação de textos
normativos. O Órgão Especial é a última instância recursal e de consulta. As Câmaras apreciam
matérias e recursos de acordo com os assuntos em que foram distribuídos: para a Primeira Câmara,
direitos, prerrogativas, seleção, fiscalização; para a Segunda Câmara, ética e disciplina; para a
Terceira Câmara, controle financeiro, eleições e demais questões. A Segunda Câmara foi dividida
em três turmas. Nas faltas e impedimento do Presidente da Câmara, este é substituído pelo
Conselheiro mais antigo. A diretoria, coletivamente, delibera sobre certas matérias executivas
e de administração que ultrapassam a competência específica de cada diretor.

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Ética e Estatuto da OAB
Composição da OAB
Cínthia Biesek

Obs.: A Lei n. 14.365, de 02 de junho de 2022 acrescentou a competência privativa do


Conselho Federal da OAB, em processo disciplinar próprio, para dispor, analisar e
decidir sobre a prestação efetiva do serviço jurídico realizado pelo advogado, sendo
nulo o ato praticado com violação da sua competência privativa, em qualquer esfera
de responsabilização.

EOAB
ART. 7º
§ 14. Cabe, privativamente, ao Conselho Federal da OAB, em processo disciplinar próprio, dispor,
analisar e decidir sobre a prestação efetiva do serviço jurídico realizado pelo advogado. (Incluído
pela Lei n. 14.365, de 2022).
§ 15. Cabe ao Conselho Federal da OAB dispor, analisar e decidir sobre os honorários advocatícios
dos serviços jurídicos realizados pelo advogado, resguardado o sigilo, nos termos do Capítulo VI
desta Lei, e observado o disposto no inciso XXXV do caput do art. 5º da Constituição Federal.
(Incluído pela Lei n. 14.365, de 2022)
§ 16. É nulo, em qualquer esfera de responsabilização, o ato praticado com violação da competência
privativa do Conselho Federal da OAB prevista no § 14 deste artigo. (Incluído pela Lei n. 14.365,
de 2022).

Obs.: Registre-se que também cabe ao Conselho Federal da OAB dispor, analisar e decidir
sobre os honorários advocatícios dos serviços jurídicos realizados pelo advogado.

CONSELHO PLENO
Nos termos do artigo 74 do Regulamento Geral da OAB, o Conselho Pleno é integrado
pelos Conselheiros Federais de cada delegação e pelos ex-presidentes, sendo presidido
pelo Presidente do Conselho Federal e secretariado pelo Secretário-Geral.

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Composição da OAB
Cínthia Biesek

Compete ao Conselho Pleno deliberar, em caráter nacional, sobre propostas e indicações


relacionadas às finalidades institucionais da OAB e sobre as demais atribuições previstas
no art. 54 do Estatuto (vistas acima), respeitadas as competências privativas dos demais
órgãos deliberativos do Conselho Federal, e ainda (art. 75 Regulamento Geral):

I – eleger o sucessor dos membros da Diretoria do Conselho Federal, em caso de vacância;


II – regular, mediante resolução, matérias de sua competência que não exijam edição de Provimento;
III – instituir, mediante Provimento, comissões permanentes para assessorar o Conselho Federal
e a Diretoria.
Parágrafo único. O Conselho Pleno pode decidir sobre todas as matérias privativas de seu Órgão
Especial, quando o Presidente atribuir-lhes caráter de urgência e grande relevância.

Acrescento que as indicações de ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade


submetem-se ao juízo prévio de admissibilidade da Diretoria para aferição da relevância
da defesa dos princípios e normas constitucionais e, sendo admitidas, observam o seguinte
procedimento (art. 82 do Regulamento Geral):

I – o relator, designado pelo Presidente, independentemente da decisão da Diretoria, pode


levantar preliminar de inadmissibilidade perante o Conselho Pleno, quando não encontrar norma
ou princípio constitucional violados pelo ato normativo;
II – aprovado o ajuizamento da ação, esta será proposta pelo Presidente do Conselho Federal;
III – cabe à assessoria do Conselho acompanhar o andamento da ação.
§ 1º Em caso de urgência que não possa aguardar a sessão ordinária do Conselho Pleno, ou durante
o recesso do Conselho Federal, a Diretoria decide quanto ao mérito, ad referendum daquele.

Entretanto, a matéria não se sujeita ao juízo de admissibilidade da Diretoria quando


a indicação for subscrita por Conselho Seccional da OAB, por entidade de caráter nacional
ou por delegação do Conselho Federal.

ÓRGÃO ESPECIAL DO CONSELHO PLENO


O Órgão Especial do Conselho Pleno é composto por um Conselheiro Federal integrante
de cada delegação, sem prejuízo de sua participação no Conselho Pleno, e pelos ex-
Presidentes, sendo presidido pelo Vice-Presidente e secretariado pelo Secretário-Geral
Adjunto, nos termos do artigo 84 do Regulamento Geral.

Obs.: O Presidente do Órgão Especial, além de votar por sua delegação, tem o voto de
qualidade, no caso de empate, salvo quando se tratar de procedimento disciplinar
passível de aplicação de sanção, caso em que, quando houver empate de votos, o
Presidente votará apenas por sua delegação, prevalecendo a decisão mais favorável
ao advogado representado.

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Composição da OAB
Cínthia Biesek

Ao Órgão Especial compete deliberar, privativamente e em caráter irrecorrível, sobre


(art. 85 do Regulamento Geral):

I – recurso contra decisões das Câmaras, quando não tenham sido unânimes ou, sendo unânimes,
contrariem a Constituição, as leis, o Estatuto, decisões do Conselho Federal, este Regulamento
Geral, o Código de Ética e Disciplina ou os Provimentos;
II – recurso contra decisões unânimes das Turmas, quando estas contrariarem a Constituição,
as leis, o Estatuto, decisões do Conselho Federal, este Regulamento Geral, o Código de Ética e
Disciplina ou os Provimentos;
III – recurso contra decisões do Presidente ou da Diretoria do Conselho Federal e do Presidente
do Órgão Especial;
IV – consultas escritas, formuladas em tese, relativas às matérias de competência das Câmaras
especializadas ou à interpretação do Estatuto, deste Regulamento Geral, do Código de Ética
e Disciplina e dos Provimentos, devendo todos os Conselhos Seccionais ser cientificados do
conteúdo das respostas;
V – conflitos ou divergências entre órgãos da OAB;
VI – determinação ao Conselho Seccional competente para instaurar processo, quando, em
autos ou peças submetidos ao conhecimento do Conselho Federal, encontrar fato que constitua
infração disciplinar.

É conveniente esclarecer que a decisão do Órgão Especial constitui orientação dominante


da OAB sobre a matéria, quando consolidada em súmula publicada no Diário Eletrônico da
OAB (art. 86 do Regulamento Geral).

CÂMARAS
As Câmaras são presididas (art. 87 do Regulamento Geral):
• a Primeira, pelo Secretário-Geral;
• a Segunda, pelo Secretário-Geral Adjunto; e
• a Terceira, pelo Tesoureiro.

Obs.: Os Secretários das Câmaras são designados, dentre seus integrantes, por seus
Presidentes. Nas suas faltas e impedimentos, os Presidentes e Secretários das
Câmaras são substituídos pelos Conselheiros mais antigos e, havendo coincidência,
pelos de inscrição mais antiga.
O Presidente da Câmara, além de votar por sua delegação, tem o voto de qualidade,
no caso de empate, salvo quando se tratar de procedimento disciplinar passível de
aplicação de sanção, caso em que, quando houver empate de votos, o Presidente
votará apenas por sua delegação, prevalecendo a decisão mais favorável ao advogado
representado.

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Composição da OAB
Cínthia Biesek

SESSÕES
Os órgãos colegiados do Conselho Federal reúnem-se ordinariamente nos meses de
fevereiro a dezembro de cada ano, em sua sede no Distrito Federal, nas datas fixadas pela
Diretoria, para discussão e deliberação das matérias de suas respectivas competências
(art. 91 e seguintes do Regulamento Geral da OAB).
Todavia, em caso de urgência ou no período de recesso ( janeiro), o Presidente ou um
terço das delegações do Conselho Federal pode convocar sessão extraordinária.
Para instalação e deliberação dos órgãos colegiados do Conselho Federal da OAB, exige-
se a presença de metade das delegações, salvo nos casos de quórum qualificado, sendo
que a deliberação é tomada pela maioria de votos dos presentes.
As decisões coletivas serão formalizadas mediante acórdão, assinados pelo Presidente
e pelo relator, e publicadas (art. 96 do Regulamento Geral).

SESSÃO VIRTUAL
A Resolução 19/2020 (DEOAB, 23.04.2020) acrescentou o artigo 97-A ao Regulamento
Geral, que admite o julgamento de processos dos órgãos colegiados em ambiente
telepresencial, denominado Sessão Virtual, observando-se, quando cabíveis, as disposições
do Regulamento Geral.
As sessões virtuais serão convocadas pelos presidentes dos órgãos colegiados, com,
pelo menos, 15 (quinze) dias úteis de antecedência, sendo que as partes, os interessados
e seus procuradores serão notificados pelo Diário Eletrônico da OAB de que o julgamento
se dará em ambiente telepresencial.

Obs.: Nas hipóteses regulamentares em que couber sustentação oral, facultada à parte,
ao interessado ou a seus procuradores, esta, com duração de, no máximo, 15
(quinze) minutos, será realizada na sessão virtual, após a leitura do relatório e do
voto pelo Relator.
Saliento que a sustentação oral, bem como a participação telepresencial, deverá
ser previamente requerida pela parte, pelo interessado ou por seus procuradores,
em até 24 (vinte e quatro) horas antes do início da sessão virtual.
O requerimento deverá ser realizado por correio eletrônico ou petição nos autos,
com a identificação do processo, do órgão julgador, da data da sessão virtual de
julgamento e do endereço eletrônico do requerente, que será utilizado para inclui-
lo na respectiva sessão.

A sustentação oral ou a participação telepresencial será realizada por videoconferência,


com a utilização de plataforma disponibilizada pelo Conselho Federal, sendo de inteira
responsabilidade da parte, do interessado ou de seus advogados toda a infraestrutura
tecnológica necessária para sua participação na sessão virtual.
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Composição da OAB
Cínthia Biesek

NÃO serão incluídos na sessão virtual, ou dela serão excluídos, os seguintes processos:

I – os indicados pelo Relator, mediante despacho fundamentado, para julgamento em sessão


presencial;
II – os destacados por um ou mais conselheiros para julgamento em sessão presencial, após
o encerramento da fase de debates, mediante acolhimento ou não do presidente do órgão
colegiado correspondente;
III – os que tiverem pedido de sustentação oral presencial e os destacados por quaisquer das
partes, dos interessados ou de seus procuradores, desde que requerido em até 24 (vinte e quatro)
horas antes do início da sessão virtual, e deferido pelo relator.

Os julgamentos em sessão virtual serão públicos e poderão ser acompanhados pela rede
mundial de computadores (internet), exceto no tocante aos processos que tramitam em
sigilo, aos quais terão acesso somente as partes, os interessados e seus procuradores.

DIRETORIA DO CONSELHO FEDERAL


De acordo com o artigo 55 do Estatuto da OAB, a diretoria do Conselho Federal é composta:
• Presidente;
• Vice-Presidente;
• Secretário-Geral;
• Secretário-Geral Adjunto; e
• Tesoureiro.
O Presidente irá exercer a representação nacional e internacional da OAB, competindo-
lhe convocar o Conselho Federal, presidi-lo, representá-lo ativa e passivamente, em juízo
ou fora dele, promover-lhe a administração patrimonial e dar execução às suas decisões.

Nas deliberações do Conselho Federal, os membros da diretoria votam como membros


de suas delegações, cabendo ao Presidente, apenas, o voto de qualidade e o direito de
embargar a decisão, se esta não for unânime.

Para o desempenho de suas atividades, a Diretoria contará, também, com 2 (dois)


representantes institucionais permanentes, cujas funções serão exercidas por Conselheiros
Federais por ela designados, ad referendum do Conselho Pleno, destinadas ao acompanhamento
dos interesses da Advocacia no Conselho Nacional de Justiça e no Conselho Nacional do
Ministério Público (art. 98 do Regulamento Geral).
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Obs.: O Presidente é substituído em suas faltas, licenças e impedimentos pelo Vice-


Presidente, pelo Secretário-Geral, pelo Secretário-Geral Adjunto e pelo Tesoureiro,
sucessivamente.
Por sua vez, o Vice-Presidente, o Secretário-Geral, o Secretário-Geral Adjunto
e o Tesoureiro substituem-se nessa ordem, em suas faltas e impedimentos
ocasionais, sendo o último substituído pelo Conselheiro Federal mais antigo e,
havendo coincidência de mandatos, pelo de inscrição mais antiga.
No caso de licença temporária, o Diretor é substituído pelo Conselheiro designado
pelo Presidente. Já no caso de vacância de cargo da Diretoria, em virtude de perda
do mandato, morte ou renúncia, o sucessor é eleito pelo Conselho Pleno.

Compete à Diretoria, coletivamente:

I – dar execução às deliberações dos órgãos deliberativos do Conselho;


II – elaborar e submeter à Terceira Câmara, na forma e prazo estabelecidos neste Regulamento
Geral, o orçamento anual da receita e da despesa, o relatório anual, o balanço e as contas;
III – elaborar estatística anual dos trabalhos e julgados do Conselho;
IV – distribuir e redistribuir as atribuições e competências entre os seus membros;
V – elaborar e aprovar o plano de cargos e salários e a política de administração de pessoal do
Conselho, propostos pelo Secretário-Geral;
VI – promover assistência financeira aos órgãos da OAB, em caso de necessidade comprovada e
de acordo com previsão orçamentária;
VII – definir critérios para despesas com transporte e hospedagem dos Conselheiros, membros
das comissões e convidados;
VIII – alienar ou onerar bens móveis;
IX – resolver os casos omissos no Estatuto e no Regulamento Geral, ad referendum do Conselho
Pleno.

Compete ao Presidente:

I – representar a OAB em geral e os advogados brasileiros, no país e no exterior, em juízo ou fora


dele;
II – representar o Conselho Federal, em juízo ou fora dele;
III – convocar e presidir o Conselho Federal e executar suas decisões;
IV – adquirir, onerar e alienar bens imóveis, quando autorizado, e administrar o patrimônio do
Conselho Federal, juntamente com o Tesoureiro;
V – aplicar penas disciplinares, no caso de infração cometida no âmbito do Conselho Federal;
VI – assinar, com o Tesoureiro, cheques e ordens de pagamento;
VII – executar e fazer executar o Estatuto e a legislação complementar.

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Composição da OAB
Cínthia Biesek

Compete ao Vice-Presidente presidir o órgão Especial e executar suas decisões, além de


executar as atribuições que lhe forem cometidas pela Diretoria ou delegadas, por portaria,
pelo Presidente.
Ao Secretário-Geral, por sua vez, compete:

I – presidir a Primeira Câmara e executar suas decisões;


II – dirigir todos os trabalhos de Secretaria do Conselho Federal;
III – secretariar as sessões do Conselho Pleno;
IV – manter sob sua guarda e inspeção todos os documentos do Conselho Federal;
V – controlar a presença e declarar a perda de mandato dos Conselheiros Federais;
VI – executar a administração do pessoal do Conselho Federal;
VII – emitir certidões e declarações do Conselho Federal.

Compete ao Secretário-Geral Adjunto:

I – presidir a Segunda Câmara e executar suas decisões;


II – organizar e manter o cadastro nacional dos advogados e estagiários, requisitando os dados
e informações necessários aos Conselhos Seccionais e promovendo as medidas necessárias;
III – executar as atribuições que lhe forem cometidas pela Diretoria ou delegadas pelo
Secretário-Geral;
IV – secretariar o Órgão Especial.

Ao Tesoureiro compete:

I – presidir a Terceira Câmara e executar suas decisões;


II – manter sob sua guarda os bens e valores e o almoxarifado do Conselho;
III – administrar a Tesouraria, controlar e pagar todas as despesas autorizadas e assinar cheques
e ordens de pagamento com o Presidente;
IV – elaborar a proposta de orçamento anual, o relatório, os balanços e as contas mensais e
anuais da Diretoria;
V – propor à Diretoria a tabela de custas do Conselho Federal;
VI – fiscalizar e cobrar as transferências devidas pelos Conselhos Seccionais ao Conselho Federal,
propondo à Diretoria a intervenção nas Tesourarias dos inadimplentes;
VII – manter inventário dos bens móveis e imóveis do Conselho Federal, atualizado anualmente;
VIII – receber e dar quitação dos valores recebidos pelo Conselho Federal.
§ 1º Em casos imprevistos, o Tesoureiro pode realizar despesas não constantes do orçamento
anual, quando autorizadas pela Diretoria.
§ 2º Cabe ao Tesoureiro propor à Diretoria o regulamento para aquisições de material de consumo
e permanente.

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CONFERÊNCIAS E COLÉGIOS DE PRESIDENTES


De acordo com o artigo 80 do Estatuto da OAB, os Conselhos Federal e Seccionais devem
promover trienalmente as respectivas Conferências, em data não coincidente com o ano
eleitoral, e, periodicamente, reunião do colégio de presidentes a eles vinculados, com
finalidade consultiva.
A Conferência Nacional dos Advogados é órgão consultivo máximo do Conselho Federal,
que se reúne trienalmente, no segundo ano do mandato, e tem por objetivo o estudo
e o debate das questões e problemas que digam respeito às finalidades da OAB e ao
congraçamento dos advogados (art. 145 do Regulamento Geral).

As conclusões das conferências têm caráter de recomendação aos Conselhos correspondentes.

São membros efetivos das Conferências os Conselheiros e Presidentes dos órgãos da


OAB presentes, os advogados e estagiários inscritos na Conferência, todos com direito a
voto. De outra parte, são membros convidados, as pessoas a quem a Comissão Organizadora
conceder tal qualidade, sem direito a voto, salvo se for advogado.

Obs.: Os estudantes de direito, mesmo inscritos como estagiários na OAB, são membros
ouvintes, escolhendo um porta-voz entre os presentes em cada sessão da Conferência

1.2. CONSELHO SECCIONAL


O Conselho Seccional é composto por Conselheiros em número proporcional ao de
inscritos, com inscrição concedida na unidade federativa, observados os seguintes critérios
(art. 56 do EOAB c/c art. 106 do Regulamento Geral):
• abaixo de 3.000 (três mil) inscritos, até 30 (trinta) membros;
• a partir de 3.000 (três mil) inscritos, mais um membro por grupo completo de 3.000
(três mil) inscritos, até o total de 80 (oitenta) membros.
Cabe ao Conselho Seccional, observado o número da última inscrição concedida, fixar
o número de seus membros, mediante resolução, sujeita a referendo do Conselho Federal,
que aprecia a base de cálculo e reduz o excesso, se houver.

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Além disso, o Conselho Seccional é integrado por seus ex-presidentes, considerados


membros honorários vitalícios, e pelo Presidente do Instituto dos Advogados local,
também considerado membro honorário, que possuem somente direito à voz nas sessões
do Conselho e não se incluem no cálculo da composição dos elegíveis ao Conselho (art.
56, §§ 1º e 2º, do EOAB c/c art. 106, § 3º, do Regulamento Geral).
É possível a participação nas sessões do Conselho Seccional do Presidente do Conselho
Federal, dos Conselheiros Federais integrantes da respectiva delegação, do Presidente
da Caixa de Assistência dos Advogados e dos Presidentes das Subseções. Contudo, a
presença não é imprescindível para a realização do ato e aos membros é conferido apenas
o direito à voz (art. 56, § 3º, do Estatuto da OAB).

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A diretoria do Conselho Seccional tem composição idêntica e atribuições equivalentes


às do Conselho Federal. Portanto, é composta de um Presidente, de um Vice-Presidente,
de um Secretário-Geral, de um Secretário-Geral Adjunto e de um Tesoureiro (art. 59 c/c
art. 55 do Estatuto da OAB).
Do mesmo modo, as competências, vedações e funções atribuídas ao Conselho Seccional
devem observar as disposições referentes ao Conselho Federal, no que couber e no âmbito
de sua competência material e territorial, além das normas gerais estabelecidas no Estatuto,
no regulamento geral, no Código de Ética e Disciplina, e nos Provimentos, nos termos do
artigo 57 do Estatuto.
Dito de outro modo, a regra geral é que o Conselho Seccional tenha as competências
já especificadas do Conselho Federal, no âmbito de sua jurisdição, além das que lhes são
privativas, conforme trago abaixo.
Ao Conselho Seccional compete privativamente (art. 58, do EOAB):

I – editar seu regimento interno e resoluções;


II – criar as Subseções e a Caixa de Assistência dos Advogados;
III – julgar, em grau de recurso, as questões decididas por seu Presidente, por sua diretoria,
pelo Tribunal de Ética e Disciplina, pelas diretorias das Subseções e da Caixa de Assistência dos
Advogados;
IV – fiscalizar a aplicação da receita, apreciar o relatório anual e deliberar sobre o balanço e as
contas de sua diretoria, das diretorias das Subseções e da Caixa de Assistência dos Advogados;
V – fixar a tabela de honorários, válida para todo o território estadual;
VI – realizar o Exame de Ordem;
VII – decidir os pedidos de inscrição nos quadros de advogados e estagiários;
VIII – manter cadastro de seus inscritos;
IX – fixar, alterar e receber contribuições obrigatórias, preços de serviços e multas;
X – participar da elaboração dos concursos públicos, em todas as suas fases, nos casos previstos
na Constituição e nas leis, no âmbito do seu território;
XI – determinar, com exclusividade, critérios para o traje dos advogados, no exercício profissional;
XII – aprovar e modificar seu orçamento anual;
XIII – definir a composição e o funcionamento do Tribunal de Ética e Disciplina, e escolher
seus membros;
XIV – eleger as listas, constitucionalmente previstas, para preenchimento dos cargos nos
tribunais judiciários, no âmbito de sua competência e na forma do Provimento do Conselho
Federal, vedada a inclusão de membros do próprio Conselho e de qualquer órgão da OAB;
XV – intervir nas Subseções e na Caixa de Assistência dos Advogados;
XVI – desempenhar outras atribuições previstas no regulamento geral.
XVII – fiscalizar, por designação expressa do Conselho Federal da OAB, a relação jurídica mantida entre
advogados e sociedades de advogados e o advogado associado em atividade na circunscrição
territorial de cada seccional, inclusive no que se refere ao cumprimento dos requisitos norteadores
da associação sem vínculo empregatício; (Incluído pela Lei n. 14.365, de 2022)

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XVIII – promover, por intermédio da Câmara de Mediação e Arbitragem, por designação do Conselho
Federal da OAB, a solução sobre questões atinentes à relação entre advogados sócios ou associados
e os escritórios de advocacia sediados na base da seccional e homologar, caso necessário, quitações
de honorários entre advogados e sociedades de advogados, observado o disposto no inciso XXXV
do caput do art. 5º da Constituição Federal. (Incluído pela Lei n. 14.365, de 2022)

Como vimos anteriormente, em regra, as atribuições inseridas nos incisos XVII e XVIII, são
exercidas pelo Conselho Federal. No entanto, por designação expressa do Conselho Federal
elas podem ser atribuídas ao Conselho Seccional.

O Regulamento Geral, em seu artigo 105, traz que compete ao Conselho Seccional:

I – cumprir o disposto nos incisos I, II e III do art. 54 do Estatuto;182


II – adotar medidas para assegurar o regular funcionamento das Subseções;
III – intervir, parcial ou totalmente, nas Subseções e na Caixa de Assistência dos Advogados,
onde e quando constatar grave violação do Estatuto, deste Regulamento Geral e do Regimento
Interno do Conselho Seccional;
IV – cassar ou modificar, de ofício ou mediante representação, qualquer ato de sua diretoria
e dos demais órgãos executivos e deliberativos, da diretoria ou do conselho da Subseção e da
diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados, contrários ao Estatuto, ao Regulamento Geral,
aos Provimentos, ao Código de Ética e Disciplina, ao seu Regimento Interno e às suas Resoluções;
V – ajuizar, após deliberação:
a) ação direta de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais e municipais, em
face da Constituição Estadual ou da Lei Orgânica do Distrito Federal;
b) ação civil pública, para defesa de interesses difusos de caráter geral e coletivos e individuais
homogêneos; (NR)183
c) mandado de segurança coletivo, em defesa de seus inscritos, independentemente de autorização
pessoal dos interessados;
d) mandado de injunção, em face da Constituição Estadual ou da Lei Orgânica do Distrito Federal.
Parágrafo único. O ajuizamento é decidido pela Diretoria, no caso de urgência ou recesso do
Conselho Seccional.

Todos os órgãos vinculados ao Conselho Seccional reúnem-se, ordinariamente, nos


meses de fevereiro a dezembro, em suas sedes, e para a sessão de posse no mês de janeiro do
primeiro ano do mandato, mas em caso de urgência ou nos períodos de recesso ( janeiro), os
Presidentes dos órgãos ou um terço de seus membros podem convocar sessão extraordinária
(art. 107 do Regulamento Geral).

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Para instalação e deliberação, exige-se a presença de metade dos membros, não


se computando no cálculo os ex-Presidentes presentes, mesmo que com direito a voto,
sendo que a deliberação é tomada pela maioria de votos dos presentes (art. 108 do
Regulamento Geral).
Entretanto, o quórum será qualificado e, portanto, é necessária a presença de dois
terços dos conselheiros para aprovação ou alteração do Regimento Interno do Conselho,
para criação e intervenção em Caixa de Assistência dos Advogados e Subseções, e para
aplicação da pena de exclusão de inscrito.

1.3. SUBSEÇÃO
A Subseção pode ser criada pelo Conselho Seccional, que irá fixar sua área territorial e
seus limites de competência e autonomia (art. 60, do EOAB).
A área territorial da Subseção pode abranger um ou mais municípios, ou parte
de município, inclusive da capital do Estado, contando com um mínimo de 15 (quinze)
advogados, nela profissionalmente domiciliados.
Havendo mais de 100 (cem) advogados, a Subseção pode ser integrada, também, por
um conselho em número de membros fixado pelo Conselho Seccional.

Obs.: A criação de Subseção depende, além da observância dos requisitos estabelecidos


no Regimento Interno do Conselho Seccional, de estudo preliminar de viabilidade
realizado por comissão especial designada pelo Presidente do Conselho Seccional,
incluindo o número de advogados efetivamente residentes na base territorial, a
existência de comarca judiciária, o levantamento e a perspectiva do mercado de
trabalho, o custo de instalação e de manutenção.
A subseção é parte autônoma do Conselho Seccional, não é dotada de personalidade
jurídica e é administrada por uma diretoria, com atribuições e composição equivalentes
às da diretoria do Conselho Seccional (art. 60, § 2º c/c art. 59 e 55 do Estatuto da OAB).

Obs.: O Conselho Seccional poderá intervir nas Subseções onde constatar grave violação
do Estatuto da OAB ou do regimento interno daquele, mediante o voto de 2/3 (dois
terços) de seus membros (art. 60, § 6º do Estatuto da OAB).
O Conselho Seccional fixa, em seu orçamento anual, dotações específicas destinadas
à manutenção das Subseções, nos termos do art. 60, § 5º, do Estatuto da OAB.

Compete à Subseção, no âmbito de seu território (art. 61, do EOAB):

I – dar cumprimento efetivo às finalidades da OAB;


II – velar pela dignidade, independência e valorização da advocacia, e fazer valer as prerrogativas
do advogado;

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III – representar a OAB perante os poderes constituídos;


IV – desempenhar as atribuições previstas no regulamento geral ou por delegação de competência
do Conselho Seccional.
Parágrafo único. Ao Conselho da Subseção, quando houver, compete exercer as funções e
atribuições do Conselho Seccional, na forma do regimento interno deste, e ainda:
a) editar seu regimento interno, a ser referendado pelo Conselho Seccional;
b) editar resoluções, no âmbito de sua competência;
c) instaurar e instruir processos disciplinares, para julgamento pelo Tribunal de Ética e Disciplina;
d) receber pedido de inscrição nos quadros de advogado e estagiário, instruindo e emitindo
parecer prévio, para decisão do Conselho Seccional.

Ao Conselho da Subseção, quando houver, compete exercer as funções e atribuições do


Conselho Seccional, na forma do regimento interno deste, e ainda:
a) editar seu regimento interno, a ser referendado pelo Conselho Seccional;
b) editar resoluções, no âmbito de sua competência;
c) instaurar e instruir processos disciplinares, para julgamento pelo Tribunal de Ética e Disciplina;
d) receber pedido de inscrição nos quadros de advogado e estagiário, instruindo e emitindo
parecer prévio, para decisão do Conselho Seccional.

Os conflitos de competência entre subseções, bem como entre estas e o Conselho


Seccional, são por este decididos, com recurso voluntário ao Conselho Federal, de acordo
com o artigo 119 do Regulamento Geral.

1.4. CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS


A Caixa de Assistência dos Advogados destina-se a prestar assistência aos inscritos no
Conselho Seccional a que se vincule, sendo criada quando o Conselho Seccional contar com
mais de 1.500 (mil e quinhentos) inscritos (art. 45, § 4º, EOAB).
A Caixa de Assistência dos Advogados é criada e adquire personalidade jurídica com
a aprovação e registro de seu estatuto pelo respectivo Conselho Seccional da OAB, que
irá definir as atividades da Diretoria e sua estrutura organizacional, observando-se que a
diretoria da caixa é composta de 5 (cinco) membros (art. 62 do Estatuto da OAB c/c art.
121 do Regulamento Geral da OAB).
A Caixa pode, em benefício dos advogados, promover a seguridade complementar,
cabendo ao Conselho Seccional fixar contribuição obrigatória devida por seus inscritos,
destinada à manutenção da seguridade, incidente sobre atos decorrentes do efetivo
exercício da advocacia (art. 62, §§ 2º e 3º, do Estatuto da OAB).
A Coordenação Nacional das Caixas, por elas mantida, composta de seus presidentes, é
órgão de assessoramento do Conselho Federal da OAB para a política nacional de assistência
e seguridade dos advogados, tendo seu Coordenador direito a voz nas sessões, em matéria
a elas pertinente, nos termos do artigo 126 do Regulamento Geral da OAB.
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Nos termos do §5º, do artigo 62, cabe à Caixa a metade da receita das anuidades
recebidas pelo Conselho Seccional, considerado o valor resultante após as deduções
regulamentares obrigatórias estabelecidas no artigo 55 e seguintes do Regulamento
Geral da OAB.
Caso a Caixa seja extinta ou desativada, seu patrimônio se incorpora ao do Conselho
Seccional correspondente (art. 62, § 6º, do Estatuto da OAB).
O Conselho Seccional poderá intervir na Caixa de Assistência dos Advogados no
caso de descumprimento de suas finalidades, designando diretoria provisória, enquanto
durar a intervenção, mediante o voto de dois terços de seus membros (art. 62, § 7º do
Estatuto da OAB).

1.5. ELEIÇÕES E MANDATOS NOS ÓRGÃOS DA OAB


A eleição de todos os membros dos órgãos da OAB é unificada e será realizada na segunda
quinzena do mês de novembro, do último ano do mandato, mediante cédula única e votação
direta dos advogados regularmente inscritos, que estão obrigados a comparecer no ato,
sob pena de multa equivalente a 20% do valor da anuidade, salvo ausência justificada por
escrito (art. 63 do Estatuto da OAB c/c art. 134 do Regulamento Geral da OAB).

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A votação ocorre por chapas completas, já que a chapa para o Conselho Seccional deve ser
composta dos candidatos ao conselho e à sua diretoria e, ainda, à delegação ao Conselho
Federal e à Diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados para eleição conjunta. E,
ainda, a chapa para a Subseção deve ser composta com os candidatos à diretoria, e de seu
conselho, quando houver.

Consideram-se eleitos os candidatos integrantes da chapa que obtiver a maioria dos votos
válidos (art. 64 do Estatuto da OAB).

No último ano do mandato, até 45 (quarenta e cinco) dias antes da data da votação, o
Conselho Seccional convocará os advogados inscritos para a votação obrigatória, mediante
edital resumido, publicado no Diário Eletrônico da OAB, do qual constarão, dentre outros,
os seguintes itens (art. 128 do Regulamento Geral):

I – dia da eleição, na segunda quinzena de novembro, com início e prazo contínuo de votação
fixado pelo Conselho Seccional;
II – prazo para o registro das chapas, na Secretaria do Conselho, até 30 (trinta) dias antes da
votação;
III – modo de composição da chapa, incluindo o número de membros do Conselho Seccional;
IV – prazo de 3 (três) dias úteis, tanto para a impugnação das chapas quanto para a defesa,
após o encerramento do prazo do pedido de registro (item II), e de 5 (cinco) dias úteis para a
decisão da Comissão Eleitoral;
V – nominata dos membros da Comissão Eleitoral escolhida pela Diretoria;
VI – locais de votação ou, em caso de votação online, os trâmites necessários para o(a) advogado(a)
efetuar a votação;
VII – referência a este capítulo do Regulamento Geral, cujo conteúdo estará à disposição dos
interessados.

A Diretoria do Conselho Federal, no mês de fevereiro do ano das eleições, designará


Comissão Eleitoral Nacional, composta por 3 (três) advogados e 3 (três) advogadas e
presidida, preferencialmente, por Conselheiro(a) Federal que não seja candidato(a), como
órgão deliberativo encarregado de supervisionar, com função correcional e consultiva, as
eleições Seccionais e a eleição para a Diretoria do Conselho Federal.

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A Comissão Eleitoral é composta 3 (três) advogados e 3 (três) advogadas, sendo um Presidente,


que não integrem qualquer das chapas concorrentes.

No prazo de 5 (cinco) dias úteis, após a publicação do edital de convocação das eleições,
qualquer advogado pode arguir a suspeição de membro da Comissão Eleitoral, a ser julgada
pelo Conselho Seccional.
A Diretoria do Conselho Seccional pode substituir os membros da Comissão Eleitoral
quando, comprovadamente, não estejam cumprindo suas atividades, em prejuízo da
organização e da execução das eleições.
Além de utilizar os serviços das Secretarias do Conselho Seccional e das subseções, com
o apoio necessário de suas Diretorias, convocando ou atribuindo tarefas aos respectivos
servidores, a Comissão Eleitoral pode designar Subcomissões para auxiliar suas atividades
nas subseções.
Destaco que as mesas eleitorais são designadas pela Comissão Eleitoral.

Contra decisão da Comissão Eleitoral cabe recurso ao Conselho Seccional, no prazo de


15 (quinze) dias, e deste para o Conselho Federal, no mesmo prazo, ambos sem efeito
suspensivo.
Quando a maioria dos membros do Conselho Seccional estiver concorrendo às eleições,
o recurso contra decisão da Comissão Eleitoral será encaminhado diretamente ao
Conselho Federal.

De acordo com o artigo 63, § 2º, do Estatuto da OAB, são pressupostos de elegibilidade:
• Situação regular perante a OAB;
• Não ocupar cargo exonerável ad nutum;
• Ausência de condenação por infração disciplinar (salvo reabilitação);
• exercício efetivo da advocacia há mais de 3 (três) anos, nas eleições para os cargos
de Conselheiro Seccional e das Subseções, quando houver, e há mais de 5 (cinco)
anos, nas eleições para os demais cargos.

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Além disso, de acordo com o artigo 131 do Regulamento Geral, são admitidas a registro
apenas chapas completas, que deverão atender ao percentual de 50% para candidaturas
de cada gênero e, ao mínimo, de 30% de advogados negros e de advogadas negras,
assim considerados os inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil que se classificam
(autodeclaração) como negros, ou seja, pretos ou pardos, ou definição análoga (critérios
subsidiários de heteroidentificação), entre titulares e entre suplentes, com indicação dos
candidatos aos cargos de diretoria do Conselho Federal, do Conselho Seccional, da Caixa
de Assistência dos Advogados e das Subseções, dos conselheiros federais, dos conselheiros
seccionais e dos conselheiros subseccionais, sendo vedadas candidaturas isoladas ou que
integrem mais de uma chapa.

Obs.: O percentual se aplica às Diretorias do Conselho Federal, dos Conselhos Seccionais,


das Subseções e das Caixas de Assistência e deverá incidir sobre os cargos de
titulares e suplentes, se houver, salvo se o número for ímpar, quando se aplicará o
percentual mais próximo a 50% na composição de cada gênero, e o percentual de
30% na composição de cotas raciais para advogados negros e advogadas negras.
Em relação ao registro das vagas ao Conselho Federal, o percentual levará em
consideração a soma entre os titulares e suplentes, devendo a chapa garantir
pelo menos uma vaga de titularidade para cada gênero, pelo menos uma vaga de
titularidade para um advogado negro ou uma advogada negra, e pelo menos uma
vaga de suplência para um advogado negro ou uma advogada negra.
Tais regras aplicam-se também à chapas das Subseções.

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É conveniente mencionar que o percentual mínimo de 30% (trinta por cento) estipulado
de cotas raciais para advogados negros e advogadas negras, valerão pelo prazo de 10 (dez)
mandatos, nos termos do artigo 156-B do Regulamento Geral.
Somente integra chapa o candidato que, cumulativamente (art. 131, § 8º, do
Regulamento Geral):

a) seja advogado regularmente inscrito na respectiva Seccional da OAB, com inscrição principal
ou suplementar;
b) esteja em dia com as anuidades;
c) não ocupe cargos ou funções incompatíveis com a advocacia, referidos no art. 28 do Estatuto,
em caráter permanente ou temporário, ressalvado o disposto no art. 83 da mesma Lei;
d) não ocupe cargos ou funções dos quais possa ser exonerável ad nutum, mesmo que compatíveis
com a advocacia;
e) não tenha sido condenado em definitivo por qualquer infração disciplinar, salvo se reabilitado
pela OAB, ou não tenha representação disciplinar em curso, já julgada procedente por órgão do
Conselho Federal;
f) exerça efetivamente a profissão, há mais de 3 (três) anos, nas eleições para os cargos de
Conselheiro Seccional e das Subseções, quando houver, e há mais de 5 (cinco) anos, nas eleições
para os demais cargos, excluído o período de estagiário, sendo facultado à Comissão Eleitoral
exigir a devida comprovação;
g) não esteja em débito com a prestação de contas ao Conselho Federal, na condição de dirigente
do Conselho Seccional ou da Caixa de Assistência dos Advogados, responsável pelas referidas
contas, ou não tenha tido prestação de contas rejeitada, após apreciação do Conselho Federal,
com trânsito em julgado, nos 08 (oito) anos seguintes;
h) com contas rejeitadas segundo o disposto na alínea “a” do inciso II do art. 7º do Provimento
n. 101/2003, ressarcir o dano apurado pelo Conselho Federal, sem prejuízo do cumprimento do
prazo de 08 (oito) anos previsto na alínea “g”;
i) não integre listas, com processo em tramitação, para provimento de cargos nos tribunais
judiciais ou administrativos.

Além do mais, são condições de elegibilidade ser o candidato advogado inscrito na


Seccional, com inscrição principal ou suplementar, em efetivo exercício há mais de 3 (três)
anos, nas eleições para os cargos de Conselheiro Seccional e das Subseções, quando houver,
e há mais de 5 (cinco) anos, nas eleições para os demais cargos, e estar em dia com as
anuidades na data de protocolo do pedido de registro de candidatura, considerando-se
regulares aqueles que parcelaram seus débitos e estão adimplentes com a quitação das
parcelas (art. 131-A do Regulamento Geral).
O período de 3 (três) e de 5 (cinco) anos é o que antecede imediatamente a data da
posse, sendo computado continuamente.

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Obs.: A votação será realizada, a critério do Conselho Seccional, na modalidade presencial


ou online (art. 132 do Regulamento Geral).
A votação no modo presencial será realizada através de urna eletrônica, sendo essa
considerada a cabine indevassável fornecida pela Justiça Eleitoral, salvo comprovada
impossibilidade. Já na modalidade online, a votação ocorrerá por meio de sistema
eletrônico idôneo, devidamente auditável, salvo comprovada impossibilidade. Em
quaisquer das duas hipóteses, a votação deve ser feita no número atribuído a cada
chapa, por ordem de inscrição.
Caso não seja adotada a votação eletrônica, a cédula eleitoral será única, contendo
as chapas concorrentes na ordem em que foram registradas, com uma só quadrícula
ao lado de cada denominação, e agrupadas em colunas

Os conselheiros e dirigentes dos órgãos da OAB tomam posse firmando, juntamente


com o Presidente, o termo específico, após prestar o seguinte compromisso, nos termos
do artigo 53 do Regulamento Geral:

Prometo manter, defender e cumprir os princípios e finalidades da OAB, exercer com dedicação e
ética as atribuições que me são delegadas e pugnar pela dignidade, independência, prerrogativas
e valorização da advocacia.

A eleição da Diretoria do Conselho Federal possui regramento específico e ocorre da


seguinte forma (art. 67 do EOAB):

Art. 67. A eleição da Diretoria do Conselho Federal, que tomará posse no dia 1º de fevereiro,
obedecerá às seguintes regras:
I – será admitido registro, junto ao Conselho Federal, de candidatura à presidência, desde seis
meses até um mês antes da eleição;
II – o requerimento de registro deverá vir acompanhado do apoiamento de, no mínimo, seis
Conselhos Seccionais;
III – até um mês antes das eleições, deverá ser requerido o registro da chapa completa, sob pena
de cancelamento da candidatura respectiva;
IV – no dia 31 de janeiro do ano seguinte ao da eleição, o Conselho Federal elegerá, em reunião
presidida pelo conselheiro mais antigo, por voto secreto e para mandato de 3 (três) anos, sua
diretoria, que tomará posse no dia seguinte
V – será considerada eleita a chapa que obtiver maioria simples dos votos dos Conselheiros
Federais, presente a metade mais 1 (um) de seus membros.
Parágrafo único. Com exceção do candidato a Presidente, os demais integrantes da chapa
deverão ser conselheiros federais eleitos.

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O mandato em qualquer órgão da OAB é de 3 (três) anos, iniciando-se em primeiro de


janeiro do ano seguinte ao da eleição, salvo o Conselho Federal, uma vez que os conselheiros
federais eleitos iniciam seus mandatos em primeiro de fevereiro do ano seguinte ao da
eleição, em conformidade com o artigo 65 do EOAB.
Por outro lado, o mandato dos membros que compõem os órgãos da OAB será extinto
automaticamente, antes do seu término, quando (art. 66 do EOAB):
• ocorrer qualquer hipótese de cancelamento de inscrição ou de licenciamento do
profissional;
• o titular sofrer condenação disciplinar;
• o titular faltar, sem motivo justificado, a 3 (três) reuniões ordinárias consecutivas
de cada órgão deliberativo do conselho ou da diretoria da Subseção ou da Caixa de
Assistência dos Advogados, não podendo ser reconduzido no mesmo período de mandato.
Ocorrendo vaga de cargo de diretoria do Conselho Federal ou do Conselho Seccional,
inclusive do Presidente, em virtude de perda do mandato nas hipóteses vistas acima,
morte ou renúncia, o substituto é eleito pelo Conselho a que se vincule, dentre os seus
membros, nos termos do artigo 50 do Regulamento Geral da OAB.
Quando o profissional passa a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível
com a advocacia, terá sua inscrição cancelada (art. 11, inciso IV, do Estatuto da OAB), de
modo que o desempenho de atividades incompatíveis enseja a perda do cargo exercido
perante os órgãos da OAB.
Nesse sentido é o entendimento pacificado do Órgão Especial do Conselho Pleno do Conselho
Federal da OAB, conforme teor da súmula n. 05/2013 (DOU, Seção 1, 21.06.2013, p. 166):

JURISPRUDÊNCIA
INCOMPATIBILIDADE. EXERCÍCIO DE CARGO NA OAB.
Os casos de incompatibilidade dispostos no art. 28 do EAOAB ensejam a perda do
cargo de Conselheiro ou Diretor em todos os órgãos da OAB, nos termos do inciso I do
art. 66 do referido diploma.

Na ocorrência de extinção antecipada do mandato, caso não haja suplente, cabe ao


Conselho Seccional escolher o substituto, nos termos do artigo 66, parágrafo único, do
Estatuto da OAB.
Ademais, compete à Diretoria dos Conselhos Federal e Seccionais, da Subseção ou
da Caixa de Assistência declarar extinto o mandato, encaminhando ofício ao Presidente
do Conselho Seccional, devendo, ainda, antes de declarar extinto o mandato, ouvir o
interessado no prazo de 15 (quinze) dias, salvo no caso de morte ou renúncia (art. 54 do
Regulamento Geral).

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A oitiva, sob esse aspecto, busca assegurar ao interessado a oportunidade de esclarecer os


fatos. Portanto, atenção às exceções: não faz sentido a realização de oitiva no caso de morte,
bem como no caso da renúncia, já que ela ocorre pela vontade do próprio ocupante do cargo.
É importante destacar que o cargo de conselheiro ou de membro de diretoria de órgão da
OAB é de exercício gratuito e obrigatório, considerado serviço público relevante, inclusive
para fins de disponibilidade e aposentadoria (art. 48 do Estatuto da OAB).

Enquanto exercer cargos ou funções em órgãos da OAB ou representar a classe junto a


quaisquer instituições, órgãos ou comissões, públicos ou privados, o advogado não poderá
firmar contrato oneroso de prestação de serviços ou fornecimento de produtos com tais
entidades nem adquirir bens imóveis ou móveis infungíveis de quaisquer órgãos da OAB,
ou a estes aliená-los (art. 32 CED-OAB).

Conforme determina o artigo 49 do Estatuto da Ordem, os Presidentes dos Conselhos


e das Subseções da OAB têm legitimidade para agir, judicial e extrajudicialmente, contra
qualquer pessoa que infringir as disposições ou os fins do Estatuto, bem como possuem
legitimidade para intervir, inclusive como assistentes, nos inquéritos e processos em que
sejam indiciados, acusados ou ofendidos os inscritos na OAB.
Dito isso, os Presidentes dos Conselhos da OAB e das Subseções podem requisitar cópias
de peças de autos e documentos a qualquer tribunal, magistrado, cartório e órgão da
Administração Pública direta, indireta e fundacional, desde que os fins estejam vinculados
aos fins do Estatuto da OAB, nos termos do artigo 50, EOAB.
Na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 1127 o Supremo Tribunal Federal considerou
que a requisição de cópias de peças e documentos a qualquer tribunal, magistrado, cartório
ou órgão da Administração Pública direta, indireta ou fundacional pelos Presidentes do
Conselho da OAB e das Subseções deve ser motivada, compatível com as finalidades da
lei e precedida, ainda, do recolhimento dos respectivos custos, não sendo possível a
requisição de documentos cobertos pelo sigilo.

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RESUMO
• A entidade de classe é considerada sui generis porque, apesar de prestar serviço
público, não integra a Administração Pública, de modo que não possui qualquer
vínculo funcional ou hierárquico com os órgãos da Administração Pública direta
ou indireta, sendo mantida pelos próprios inscritos, através do pagamento de
anuidades, contribuições obrigatórias, multas e preços de serviços fixados pelo
Conselho Seccional.
• Compete à OAB fixar e cobrar de seus inscritos contribuições, preços de serviços e
multas, constituindo título executivo extrajudicial a certidão passada pela diretoria
do Conselho competente.
• A fixação, alteração e recebimento das contribuições obrigatórias, preços de serviços
e multas, é competência privativa do Conselho Seccional do inscrito.
• A estrutura da entidade é integrada pelos seguintes órgãos: Conselho Federal, os
Conselhos Seccionais, as Subseções e as Caixas de Assistência dos Advogados.
− O Conselho Federal, dotado de personalidade jurídica própria, com sede na capital
da República, é o órgão supremo da OAB e tem jurisdição em todo o País.
− Os Conselhos Seccionais, dotados de personalidade jurídica própria, têm jurisdi-
ção sobre os respectivos territórios dos Estados-membros, do Distrito Federal e
dos Territórios.
− As Caixas de Assistência dos Advogados também são dotadas de personalidade
jurídica própria e criadas pelos Conselhos Seccionais quando contarem com mais
de mil e quinhentos inscritos.
− As Subseções não possuem personalidade jurídica própria, são partes autônomas
do Conselho Seccional, com jurisdição definida em ato constitutivo, que podem
abranger um ou mais municípios, ou parte de município.
Conselho Federal
• O Conselho Federal, órgão supremo da OAB, com sede na Capital da República, é
formado por conselheiros federais, integrantes das delegações de cada unidade
federativa, por seus ex-presidentes, na qualidade de membros honorários vitalícios,
além de um Presidente nacional.
− Cada delegação representa uma unidade federativa e é composta por 3 conse-
lheiros federais, eleitos em conjunto com o Conselho Seccional.
• O Conselho Federal é competente para:

I – dar cumprimento efetivo às finalidades da OAB;


II – representar, em juízo ou fora dele, os interesses coletivos ou individuais dos advogados;
III – velar pela dignidade, independência, prerrogativas e valorização da advocacia;

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Composição da OAB
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IV – representar, com exclusividade, os advogados brasileiros nos órgãos e eventos internacionais


da advocacia;
V – editar e alterar o Regulamento Geral, o Código de Ética e Disciplina, e os Provimentos
que julgar necessários;
VI – adotar medidas para assegurar o regular funcionamento dos Conselhos Seccionais;
VII – intervir nos Conselhos Seccionais, onde e quando constatar grave violação desta lei ou
do regulamento geral;
VIII – cassar ou modificar, de ofício ou mediante representação, qualquer ato, de órgão ou
autoridade da OAB, contrário a esta lei, ao regulamento geral, ao Código de Ética e Disciplina,
e aos Provimentos, ouvida a autoridade ou o órgão em causa;
IX – julgar, em grau de recurso, as questões decididas pelos Conselhos Seccionais, nos casos
previstos neste estatuto e no regulamento geral;
X – dispor sobre a identificação dos inscritos na OAB e sobre os respectivos símbolos privativos;
XI – apreciar o relatório anual e deliberar sobre o balanço e as contas de sua diretoria;
XII – homologar ou mandar suprir relatório anual, o balanço e as contas dos Conselhos Seccionais;
XIII – elaborar as listas constitucionalmente previstas, para o preenchimento dos cargos nos
tribunais judiciários de âmbito nacional ou interestadual, com advogados que estejam em pleno
exercício da profissão, vedada a inclusão de nome de membro do próprio Conselho ou de outro
órgão da OAB;
XIV – ajuizar ação direta de inconstitucionalidade de normas legais e atos normativos, ação
civil pública, mandado de segurança coletivo, mandado de injunção e demais ações cuja
legitimação lhe seja outorgada por lei;
XV – colaborar com o aperfeiçoamento dos cursos jurídicos, e opinar, previamente, nos pedidos
apresentados aos órgãos competentes para criação, reconhecimento ou credenciamento desses cursos;
XVI – autorizar, pela maioria absoluta das delegações, a oneração ou alienação de seus bens
imóveis;
XVII – participar de concursos públicos, nos casos previstos na Constituição e na lei, em todas
as suas fases, quando tiverem abrangência nacional ou interestadual;
XVIII – resolver os casos omissos neste estatuto.
XIX – fiscalizar, acompanhar e definir parâmetros e diretrizes da relação jurídica mantida entre
advogados e sociedades de advogados ou entre escritório de advogados sócios e advogado
associado, inclusive no que se refere ao cumprimento dos requisitos norteadores da associação
sem vínculo empregatício; (Incluído pela Lei n. 14.365, de 2022)
XX – promover, por intermédio da Câmara de Mediação e Arbitragem, a solução sobre questões
atinentes à relação entre advogados sócios ou associados e homologar, caso necessário, quitações
de honorários entre advogados e sociedades de advogados, observado o disposto no inciso XXXV
do caput do art. 5º da Constituição Federal. (Incluído pela Lei n. 14.365, de 2022)

• O Conselho Federal atua mediante os seguintes órgãos: Conselho Pleno; Órgão Especial
do Conselho Pleno; Primeira, Segunda e Terceira Câmaras; Diretoria; e Presidente.

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Composição da OAB
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SESSÕES
• Os órgãos colegiados do Conselho Federal reúnem-se ordinariamente nos meses
de fevereiro a dezembro de cada ano, em sua sede no Distrito Federal, nas datas
fixadas pela Diretoria, para discussão e deliberação das matérias de suas respectivas
competências. Em caso de urgência ou no período de recesso ( janeiro), o Presidente ou
um terço das delegações do Conselho Federal pode convocar sessão extraordinária.
• Para instalação e deliberação dos órgãos colegiados do Conselho Federal da OAB,
exige-se a presença de metade das delegações, salvo nos casos de quórum qualificado,
sendo que a deliberação é tomada pela maioria de votos dos presentes.
• É admitido o julgamento de processos dos órgãos colegiados em ambiente
telepresencial, denominado Sessão Virtual.
− As sessões virtuais serão convocadas pelos presidentes dos órgãos colegiados,
com, pelo menos, 15 dias úteis de antecedência, sendo que as partes, os interes-
sados e seus procuradores serão notificados pelo Diário Eletrônico da OAB de que
o julgamento se dará em ambiente telepresencial.
− NÃO serão incluídos na sessão virtual, ou dela serão excluídos, os seguintes processos:

I – os indicados pelo Relator, mediante despacho fundamentado, para julgamento em sessão


presencial;
II – os destacados por um ou mais conselheiros para julgamento em sessão presencial, após
o encerramento da fase de debates, mediante acolhimento ou não do presidente do órgão
colegiado correspondente;
III – os que tiverem pedido de sustentação oral presencial e os destacados por quaisquer das
partes, dos interessados ou de seus procuradores, desde que requerido em até 24 (vinte e quatro)
horas antes do início da sessão virtual, e deferido pelo relator.

Conselho Seccional
• O Conselho Seccional é composto por Conselheiros em número proporcional ao de
inscritos, com inscrição concedida na unidade federativa: abaixo de 3.000 inscritos,
até 30 membros; a partir de 3.000 inscritos, mais um membro por grupo completo
de 3.000 inscritos, até o total de 80 membros.
• o Conselho Seccional é integrado por seus ex-presidentes, considerados membros
honorários vitalícios, e pelo Presidente do Instituto dos Advogados local, também
considerado membro honorário, que possuem somente direito à voz nas sessões do
Conselho e não se incluem no cálculo da composição dos elegíveis ao Conselho.
• Ao Conselho Seccional compete privativamente:

I – editar seu regimento interno e resoluções;


II – criar as Subseções e a Caixa de Assistência dos Advogados;

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III – julgar, em grau de recurso, as questões decididas por seu Presidente, por sua diretoria,
pelo Tribunal de Ética e Disciplina, pelas diretorias das Subseções e da Caixa de Assistência dos
Advogados;
IV – fiscalizar a aplicação da receita, apreciar o relatório anual e deliberar sobre o balanço e as
contas de sua diretoria, das diretorias das Subseções e da Caixa de Assistência dos Advogados;
V – fixar a tabela de honorários, válida para todo o território estadual;
VI – realizar o Exame de Ordem;
VII – decidir os pedidos de inscrição nos quadros de advogados e estagiários;
VIII – manter cadastro de seus inscritos;
IX – fixar, alterar e receber contribuições obrigatórias, preços de serviços e multas;
X – participar da elaboração dos concursos públicos, em todas as suas fases, nos casos previstos
na Constituição e nas leis, no âmbito do seu território;
XI – determinar, com exclusividade, critérios para o traje dos advogados, no exercício profissional;
XII – aprovar e modificar seu orçamento anual;
XIII – definir a composição e o funcionamento do Tribunal de Ética e Disciplina, e escolher
seus membros;
XIV – eleger as listas, constitucionalmente previstas, para preenchimento dos cargos nos
tribunais judiciários, no âmbito de sua competência e na forma do Provimento do Conselho
Federal, vedada a inclusão de membros do próprio Conselho e de qualquer órgão da OAB;
XV – intervir nas Subseções e na Caixa de Assistência dos Advogados;
XVI – desempenhar outras atribuições previstas no regulamento geral.
XVII – fiscalizar, por designação expressa do Conselho Federal da OAB, a relação jurídica mantida entre
advogados e sociedades de advogados e o advogado associado em atividade na circunscrição
territorial de cada seccional, inclusive no que se refere ao cumprimento dos requisitos norteadores
da associação sem vínculo empregatício; (Incluído pela Lei n. 14.365, de 2022)
XVIII – promover, por intermédio da Câmara de Mediação e Arbitragem, por designação do
Conselho Federal da OAB, a solução sobre questões atinentes à relação entre advogados sócios
ou associados e os escritórios de advocacia sediados na base da seccional e homologar, caso
necessário, quitações de honorários entre advogados e sociedades de advogados, observado o
disposto no inciso XXXV do caput do art. 5º da Constituição Federal. (Incluído pela Lei n. 14.365,
de 2022)

• Compete ao Conselho Seccional:

I – cumprir o disposto nos incisos I, II e III do art. 54 do Estatuto;182


II – adotar medidas para assegurar o regular funcionamento das Subseções;
III – intervir, parcial ou totalmente, nas Subseções e na Caixa de Assistência dos Advogados,
onde e quando constatar grave violação do Estatuto, deste Regulamento Geral e do Regimento
Interno do Conselho Seccional;
IV – cassar ou modificar, de ofício ou mediante representação, qualquer ato de sua diretoria
e dos demais órgãos executivos e deliberativos, da diretoria ou do conselho da Subseção e da
diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados, contrários ao Estatuto, ao Regulamento Geral,
aos Provimentos, ao Código de Ética e Disciplina, ao seu Regimento Interno e às suas Resoluções;

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V – ajuizar, após deliberação:


a) ação direta de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais e municipais, em
face da Constituição Estadual ou da Lei Orgânica do Distrito Federal;
b) ação civil pública, para defesa de interesses difusos de caráter geral e coletivos e individuais
homogêneos; (NR)183
c) mandado de segurança coletivo, em defesa de seus inscritos, independentemente de autorização
pessoal dos interessados;
d) mandado de injunção, em face da Constituição Estadual ou da Lei Orgânica do Distrito Federal.
Parágrafo único. O ajuizamento é decidido pela Diretoria, no caso de urgência ou recesso do
Conselho Seccional.

Subseção
• A Subseção pode ser criada pelo Conselho Seccional, que irá fixar sua área territorial
e seus limites de competência e autonomia. A área territorial da Subseção pode
abranger um ou mais municípios, ou parte de município, inclusive da capital do Estado,
contando com um mínimo de 15 advogados, nela profissionalmente domiciliados.
Havendo mais de 100 advogados, a Subseção pode ser integrada, também, por um
conselho em número de membros fixado pelo Conselho Seccional.
• A subseção é parte autônoma do Conselho Seccional, não é dotada de personalidade
jurídica e é administrada por uma diretoria, com atribuições e composição equivalentes
às da diretoria do Conselho Seccional.
• Compete à Subseção, no âmbito de seu território:

I – dar cumprimento efetivo às finalidades da OAB;


II – velar pela dignidade, independência e valorização da advocacia, e fazer valer as prerrogativas
do advogado;
III – representar a OAB perante os poderes constituídos;
IV – desempenhar as atribuições previstas no regulamento geral ou por delegação de competência
do Conselho Seccional.
Parágrafo único. Ao Conselho da Subseção, quando houver, compete exercer as funções e
atribuições do Conselho Seccional, na forma do regimento interno deste, e ainda:
a) editar seu regimento interno, a ser referendado pelo Conselho Seccional;
b) editar resoluções, no âmbito de sua competência;
c) instaurar e instruir processos disciplinares, para julgamento pelo Tribunal de Ética e Disciplina;
d) receber pedido de inscrição nos quadros de advogado e estagiário, instruindo e emitindo
parecer prévio, para decisão do Conselho Seccional.

Caixa de Assistência dos Advogados


• A Caixa de Assistência dos Advogados destina-se a prestar assistência aos inscritos
no Conselho Seccional a que se vincule, sendo criada quando o Conselho Seccional
contar com mais de 1.500 inscritos.

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• A Caixa pode, em benefício dos advogados, promover a seguridade complementar,


cabendo ao Conselho Seccional fixar contribuição obrigatória devida por seus inscritos,
destinada à manutenção da seguridade, incidente sobre atos decorrentes do efetivo
exercício da advocacia.
• Cabe à Caixa a metade da receita das anuidades recebidas pelo Conselho Seccional,
considerado o valor resultante após as deduções regulamentares obrigatórias. Caso
a Caixa seja extinta ou desativada, seu patrimônio se incorpora ao do Conselho
Seccional correspondente.
Eleições e Mandatos nos Órgãos da OAB
• A eleição de todos os membros dos órgãos da OAB é unificada e será realizada na
segunda quinzena do mês de novembro, do último ano do mandato, mediante cédula
única e votação direta dos advogados regularmente inscritos, que estão obrigados
a comparecer no ato, sob pena de multa equivalente a 20% do valor da anuidade,
salvo ausência justificada por escrito.
• Consideram-se eleitos os candidatos integrantes da chapa que obtiver a maioria dos
votos válidos.
• No último ano do mandato, até 45 dias antes da data da votação, o Conselho Seccional
convocará os advogados inscritos para a votação obrigatória, mediante edital resumido,
publicado no Diário Eletrônico da OAB, do qual constarão, dentre outros, os seguintes
itens:

I – dia da eleição, na segunda quinzena de novembro, com início e prazo contínuo de votação
fixado pelo Conselho Seccional;
II – prazo para o registro das chapas, na Secretaria do Conselho, até 30 (trinta) dias antes da
votação;
III – modo de composição da chapa, incluindo o número de membros do Conselho Seccional;
IV – prazo de 3 (três) dias úteis, tanto para a impugnação das chapas quanto para a defesa,
após o encerramento do prazo do pedido de registro (item II), e de 5 (cinco) dias úteis para a
decisão da Comissão Eleitoral;
V – nominata dos membros da Comissão Eleitoral escolhida pela Diretoria;
VI – locais de votação ou, em caso de votação online, os trâmites necessários para o(a) advogado(a)
efetuar a votação;
VII – referência a este capítulo do Regulamento Geral, cujo conteúdo estará à disposição dos
interessados.

• A Diretoria do Conselho Federal, no mês de fevereiro do ano das eleições, designará


Comissão Eleitoral Nacional, composta por 3 advogados e 3 advogadas e presidida,
preferencialmente, por Conselheiro(a) Federal que não seja candidato(a), como órgão

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deliberativo encarregado de supervisionar, com função correcional e consultiva, as


eleições Seccionais e a eleição para a Diretoria do Conselho Federal.
• São pressupostos de elegibilidade: Situação regular perante a OAB; Não ocupar
cargo exonerável ad nutum; Ausência de condenação por infração disciplinar (salvo
reabilitação); exercício efetivo da advocacia há mais de 3 (três) anos, nas eleições
para os cargos de Conselheiro Seccional e das Subseções, quando houver, e há mais
de 5 (cinco) anos, nas eleições para os demais cargos.
• São admitidas a registro apenas chapas completas, que deverão atender ao percentual
de 50% para candidaturas de cada gênero e, ao mínimo, de 30% de advogados negros e
de advogadas negras, assim considerados os(as) inscritos(as) na Ordem dos Advogados
do Brasil que se classificam (autodeclaração) como negros(as), ou seja, pretos(as)
ou pardos(as), ou definição análoga (critérios subsidiários de heteroidentificação),
entre titulares e entre suplentes, com indicação dos(as) candidatos(as) aos cargos
de diretoria do Conselho Federal, do Conselho Seccional, da Caixa de Assistência
dos(as) Advogados(as) e das Subseções, dos(as) conselheiros(as) federais, dos(as)
conselheiros(as) seccionais e dos(as) conselheiros(as) subseccionais, sendo vedadas
candidaturas isoladas ou que integrem mais de uma chapa.
• Somente integra chapa o candidato que, cumulativamente:

a) seja advogado regularmente inscrito na respectiva Seccional da OAB, com inscrição principal
ou suplementar;
b) esteja em dia com as anuidades;
c) não ocupe cargos ou funções incompatíveis com a advocacia, referidos no art. 28 do Estatuto,
em caráter permanente ou temporário, ressalvado o disposto no art. 83 da mesma Lei;
d) não ocupe cargos ou funções dos quais possa ser exonerável ad nutum, mesmo que compatíveis
com a advocacia;
e) não tenha sido condenado em definitivo por qualquer infração disciplinar, salvo se reabilitado
pela OAB, ou não tenha representação disciplinar em curso, já julgada procedente por órgão do
Conselho Federal;
f) exerça efetivamente a profissão, há mais de cinco anos, excluído o período de estagiário, sendo
facultado à Comissão Eleitoral exigir a devida comprovação;
g) não esteja em débito com a prestação de contas ao Conselho Federal, na condição de dirigente
do Conselho Seccional ou da Caixa de Assistência dos Advogados, responsável pelas referidas
contas, ou não tenha tido prestação de contas rejeitada, após apreciação do Conselho Federal,
com trânsito em julgado, nos 08 (oito) anos seguintes;
h) com contas rejeitadas segundo o disposto na alínea “a” do inciso II do art. 7º do Provimento
n. 101/2003, ressarcir o dano apurado pelo Conselho Federal, sem prejuízo do cumprimento do
prazo de 08 (oito) anos previsto na alínea “g”;
i) não integre listas, com processo em tramitação, para provimento de cargos nos tribunais
judiciais ou administrativos.

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• são condições de elegibilidade ser o candidato advogado inscrito na Seccional, com


inscrição principal ou suplementar, em efetivo exercício há mais de 05 anos, e estar
em dia com as anuidades na data de protocolo do pedido de registro de candidatura,
considerando-se regulares aqueles que parcelaram seus débitos e estão adimplentes
com a quitação das parcelas.
• O mandato em qualquer órgão da OAB é de 3 (três) anos, iniciando-se em primeiro
de janeiro do ano seguinte ao da eleição, salvo o Conselho Federal, uma vez que os
conselheiros federais eleitos iniciam seus mandatos em primeiro de fevereiro do ano
seguinte ao da eleição, em conformidade com o artigo 65 do EOAB.
• O mandato dos membros que compõem os órgãos da OAB será extinto automaticamente,
antes do seu término, quando:
− ocorrer qualquer hipótese de cancelamento de inscrição ou de licenciamento do
profissional;
− o titular sofrer condenação disciplinar;
− o titular faltar, sem motivo justificado, a 3 (três) reuniões ordinárias conse-
cutivas de cada órgão deliberativo do conselho ou da diretoria da Subseção ou
da Caixa de Assistência dos Advogados, não podendo ser reconduzido no mesmo
período de mandato.
• Na ocorrência de extinção antecipada do mandato, caso não haja suplente, cabe ao
Conselho Seccional escolher o substituto, nos termos do artigo 66, parágrafo único,
do Estatuto da OAB.
• Compete à Diretoria dos Conselhos Federal e Seccionais, da Subseção ou da Caixa
de Assistência declarar extinto o mandato, encaminhando ofício ao Presidente do
Conselho Seccional, devendo, ainda, antes de declarar extinto o mandato, ouvir o
interessado no prazo de 15 (quinze) dias, salvo no caso de morte ou renúncia.

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MAPA MENTAL

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QUESTÕES DE CONCURSO

001. (FGV/2023/OAB/EXAME DA ORDEM UNIFICADO XXXVII/PRIMEIRA FASE) A advogada Maria


integra a Comissão de Defesa do Consumidor de certa Seccional da OAB, promovendo debates
e a qualificação profissional de colegas sobre temas específicos de Direito do Consumidor.
Sobre a atuação de Maria, enquanto integrar a comissão, assinale a afirmativa correta.
a) Maria poderá firmar contrato gratuito de prestação de serviços com entidades da OAB.
b) Maria é impedida de adquirir bens móveis fungíveis de entidades da OAB.
c) Maria poderá alienar bens móveis infungíveis para entidades da OAB.
d) Maria poderá adquirir bens imóveis de entidades da OAB.

002. (FGV/2022/OAB/EXAME DA ORDEM UNIFICADO XXXVI/PRIMEIRA FASE) A diretoria de


certa subseção da OAB emitiu decisão no âmbito de suas atribuições. Irresignados, os
interessados desejavam manejar recurso em face de tal decisão.
Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta.
a) A competência privativa para julgar, em grau de recurso, questão decidida pela diretoria
da subseção é do Conselho Federal da OAB.
b) A competência privativa para julgar, em grau de recurso, questão decidida pela diretoria
da subseção é do Presidente do Conselho Seccional respectivo da OAB.
c) A competência privativa para julgar, em grau de recurso, questão decidida pela diretoria
da subseção é do Conselho Seccional respectivo da OAB.
d) A decisão proferida pela diretoria da subseção é irrecorrível.

003. (FGV/2022/OAB/EXAME DA ORDEM UNIFICADO XXXVI/PRIMEIRA FASE) O Conselho


Seccional X da OAB encontra-se em dificuldades financeiras. Assim, o Conselho Seccional
Y pretende socorrê-lo, a fim de preservar a atuação daquele nas defesas dos direitos e
prerrogativas dos advogados, por meio da transferência de certos valores em dinheiro e
bens móveis, como computadores e impressoras.
Diante do caso hipotético narrado, assinale a afirmativa correta.
a) É vedada a transferência dos bens móveis e dos recursos em dinheiro do Conselho
Seccional Y para o Conselho Secccional X.
b) A transferência dos bens móveis e dos recursos em dinheiro é permitida mediante
autorização do Conselho Federal da OAB.
c) A transferência dos bens móveis e dos recursos em dinheiro é permitida mediante
aprovação por ambos os Conselhos Seccionais.
d) A transferência dos bens móveis é permitida mediante autorização do Conselho Federal
da OAB, e a dos recursos em dinheiro, vedada.
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004. (FGV/XXXV/EXAME DE ORDEM/OAB/2022) Vitor deseja se candidatar ao Cargo de


Conselheiro Seccional da OAB. Ao estudar a legislação aplicável, Vitor concluiu que poderia
concorrer ao cargo em questão, ainda que
a) estivesse em atraso com o pagamento da anuidade.
b) exercesse efetivamente a profissão há menos de 3 (três) anos.
c) ocupasse cargo de provimento efetivo em órgão da Administração Pública indireta.
d) tivesse sido condenado por infração disciplinar resultante da prática de crime há mais
de um ano, mesmo sem ter obtido a reabilitação criminal.

005. (FGV/XXXV/EXAME DE ORDEM/OAB/2022) O advogado Cauã Silva foi presidente de


certo Conselho Seccional da OAB, tendo seu mandato se encerrado há mais de uma década.
Desde então, embora tenha permanecido como aguerrido defensor das prerrogativas e dos
direitos dos advogados, Cauã não mais concorreu a nenhum cargo na OAB. Considerando a
situação hipotética narrada, assinale a afirmativa correta.
a) Cauã, quando cessado seu mandato, deixou de integrar o Conselho Seccional da OAB.
b) Cauã permanece como membro honorário do Conselho Seccional da OAB, mas não tem
direito de voto ou de voz nas sessões.
c) Cauã é ainda membro honorário do Conselho Seccional da OAB e o será de forma vitalícia,
tendo, contudo, apenas direito de voz nas sessões.
d) Cauã permanece como membro honorário do Conselho Seccional da OAB, a quem são
conferidos os direitos a voz e voto nas sessões do Conselho.

006. (FGV/XXXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO OAB/2020) Os advogados Diego, Willian e Pablo,
todos em situação regular perante a OAB, desejam candidatar-se ao cargo de conselheiro
de um Conselho Seccional da OAB.
Diego é advogado há dois anos e um dia, sendo sócio de uma sociedade simples de prestação
de serviços de advocacia e nunca foi condenado por infração disciplinar.
Willian, por sua vez, exerce a advocacia há exatos quatro anos e constituiu sociedade
unipessoal de advocacia, por meio da qual advoga atualmente. Willian já foi condenado
pela prática de infração disciplinar, tendo obtido reabilitação um ano e três meses após o
cumprimento da sanção imposta.
Já Pablo é advogado há cinco anos e um dia e nunca respondeu por prática de qualquer
infração disciplinar. Atualmente, Pablo exerce certo cargo em comissão, exonerável ad
nutum, cumprindo atividades exclusivas da advocacia.
Considerando as informações acima e o disposto na Lei no 8.906/94, assinale a afirmativa correta.
a) Apenas Diego e Willian cumprem os requisitos para serem eleitos para o cargo pretendido.
b) Apenas Willian cumpre os requisitos para ser eleito para o cargo pretendido.
c) Apenas Diego e Pablo cumprem os requisitos para serem eleitos para o cargo pretendido.
d) Apenas Pablo cumpre os requisitos para ser eleito para o cargo pretendido.
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007. (FGV/XXXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO OAB/2020) O advogado João era conselheiro
de certo Conselho Seccional da OAB. Todavia, por problemas pessoais, João decidiu renunciar
ao mandato. Considerando o caso narrado, assinale a afirmativa correta.
a) Compete ao plenário do Conselho Seccional respectivo declarar extinto o mandato, sendo
exigido que previamente ouça João no prazo de dez dias, após notificação deste mediante
ofício com aviso de recebimento.
b) Compete à Diretoria do Conselho Seccional respectivo declarar extinto o mandato,
independentemente de exigência de prévia notificação para oitiva de João.
c) Compete ao plenário do Conselho Seccional respectivo declarar extinto o mandato, sendo
exigido que previamente ouça João no prazo de quinze dias, após notificação pessoal deste.
d) Compete à Segunda Câmara do Conselho Federal da OAB declarar extinto o mandato,
independentemente de exigência de prévia notificação para oitiva de João.

008. (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/XXX EXAME DE ORDEM UNIFICADO OAB/2019) Beatriz,


advogada regularmente inscrita na OAB, deseja organizar uma chapa para concorrer à
diretoria de Subseção.
Ao estudar os pressupostos para a formação da chapa, a realização das eleições e o futuro
exercício do cargo, Beatriz concluiu corretamente que
a) a chapa deverá ser integrada por advogados em situação regular junto à OAB, que exerçam
cargos em comissão, desde que atuem, efetivamente, na profissão há mais de cinco anos.
b) a eleição será realizada na segunda quinzena do mês de novembro, do último ano do
mandato, sendo o comparecimento obrigatório para todos os advogados inscritos na OAB.
c) o mandato é de três anos, iniciando-se em primeiro de fevereiro do ano seguinte ao da eleição.
d) o mandato extingue-se automaticamente, antes do seu término, sempre que o titular
faltar, sem motivo justificado, a mais de três reuniões ordinárias.

009. (FGV/XXVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2019) Em certo local, pretende-se a


aquisição de um imóvel pelo Conselho Seccional respectivo da OAB, para funcionar como
centro de apoio em informática aos advogados inscritos. Também se negocia a constituição
de hipoteca sobre outro bem imóvel que já integra o patrimônio deste Conselho Seccional.
De acordo com o caso narrado, com fulcro no disposto no Regulamento Geral do Estatuto
da Advocacia e da OAB, assinale a afirmativa correta.
a) A aquisição do imóvel dependerá de autorização da maioria dos membros efetivos do
Conselho Seccional; já a constituição da hipoteca é decisão que compete à Diretoria do
Conselho Seccional.
b) Tanto a aquisição do imóvel como a constituição da hipoteca dependerão de autorização
da maioria dos membros efetivos do Conselho Seccional.

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c) Tanto a aquisição do imóvel como a constituição da hipoteca são decisões que competem
à Diretoria do Conselho Seccional, dispensada autorização dos membros efetivos do
Conselho Seccional.
d) A aquisição do imóvel é decisão que compete à Diretoria do Conselho Seccional; já a
constituição da hipoteca dependerá de autorização da maioria dos membros efetivos do
Conselho Seccional.

010. (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/XXVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO OAB/2019) Em


certo Estado da Federação X, há notícias fundadas acerca de irregularidades na Caixa de
Assistência dos Advogados, em razão de malversação de receitas, gerando hipótese de
intervenção.
Considerando a situação hipotética, assinale a afirmativa correta.
a) Quanto à receita destinada à Caixa de Assistência dos Advogados, cabe-lhe metade da
receita das anuidades recebidas pelo Conselho Seccional. Diante da notícia de malversação
dos valores, a intervenção na Caixa de Assistência dos advogados é atribuição do Conselho
Seccional do estado X.
b) Quanto à receita destinada à Caixa de Assistência dos Advogados, não lhe podem ser
destinados valores decorrentes das anuidades recebidas pelo Conselho Seccional, mas apenas
contribuições específicas. Diante da notícia de malversação dos valores, a intervenção na
Caixa de Assistência dos advogados é atribuição do Conselho Federal da OAB.
c) Quanto à receita destinada à Caixa de Assistência dos Advogados, cabe-lhe metade da
receita das anuidades recebidas pelo Conselho Seccional. Diante da notícia de malversação
dos valores, a intervenção na Caixa de Assistência dos advogados é atribuição do Conselho
Federal da OAB.
d) Quanto à receita destinada à Caixa de Assistência dos Advogados, não lhe podem ser
destinados valores decorrentes das anuidades recebidas pelo Conselho Seccional, mas apenas
contribuições específicas. Diante da notícia de malversação dos valores, a intervenção na
Caixa de Assistência dos advogados é atribuição do Conselho Seccional do estado X.

011. (FGV/XXVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2018) O Conselho Seccional X pretende


criar a subseção Z, que abrange três municípios. Estima-se que, na área territorial pretendida
para a subseção Z, haveria cerca de cinquenta advogados profissionalmente domiciliados.
O mesmo Conselho Seccional também pretende criar as subseções W e Y, de modo que W
abrangeria a região norte e Y abrangeria a região sul de um mesmo município. Considerando o
caso narrado, de acordo com o Estatuto da Advocacia e da OAB, assinale a afirmativa correta.
a) Não é autorizada, pelo Estatuto da Advocacia e da OAB, a criação da subseção Z com a
área territorial pretendida. Quanto às subseções W e Y, poderão ser criadas se contarem,
cada qual, com um número mínimo de cem advogados nela profissionalmente domiciliados.
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b) Não é autorizada, pelo Estatuto da Advocacia e da OAB, a criação da subseção Z, em


razão da área territorial pretendida. Quanto às subseções W e Y, poderão ser criadas se
contarem, cada qual, com um número mínimo de quinze advogados nela profissionalmente
domiciliados.
c) A criação da subseção Z, com a área territorial pretendida, é autorizada pelo Estatuto da
Advocacia e da OAB. Da mesma forma, as subseções W e Y poderão ser criadas se contarem,
cada qual, com um número mínimo de quinze advogados nelas profissionalmente domiciliados.
d) A criação da subseção Z, com a área territorial pretendida, é autorizada pelo Estatuto
da Advocacia e da OAB. Já a criação das subseções W e Y, em razão da área territorial
pretendida, não é autorizada pelo Estatuto da Advocacia e da OAB, independentemente
do número de advogados nela profissionalmente domiciliados.

012. (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO OAB/2018) Em


determinada sessão do Conselho Seccional da OAB do Estado da Bahia, compareceram Arthur,
Presidente do Conselho Federal da OAB; Daniel, Conselheiro Federal da OAB, integrante da
delegação da Bahia, e Carlos, ex-Presidente do Conselho Seccional da OAB do Estado da Bahia.
De acordo com o Estatuto da OAB, para as deliberações nessa sessão,
a) Arthur tem direito a voz e voto. Daniel e Carlos têm direito somente a voz.
b) Daniel tem direito a voz e voto. Arthur e Carlos têm direito somente a voz.
c) Daniel e Carlos têm direito a voz e voto. Arthur tem direito somente a voz.
d) Arthur, Daniel e Carlos têm direito somente a voz.

013. (FGV/XXII EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2017) Em determinada subseção da OAB,


constatou-se grave violação à disciplina prevista na Lei n. 8.906/1994, no que diz respeito
ao exercício de suas atribuições de representar a OAB perante os poderes constituídos e
de fazer valer as prerrogativas do advogado. Considerando a situação hipotética narrada,
assinale a afirmativa correta.
a) Compete ao Conselho Federal da OAB intervir na aludida subseção mediante voto de
dois terços de seus membros.
b) Compete ao Conselho Federal da OAB intervir na aludida subseção mediante decisão por
maioria do Órgão Especial do Conselho Pleno.
c) Compete ao Conselho Seccional respectivo da OAB intervir na aludida subseção mediante
decisão unânime de sua diretoria.
d) Compete ao Conselho Seccional respectivo da OAB intervir na aludida subseção mediante
voto de dois terços de seus membros.

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014. (FGV/XXII EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2017) O Conselho Seccional X da OAB criou


dez subseções e uma Caixa de Assistência dos Advogados. Dentre as subseções, inclui-se a
Subseção Y, cuja área territorial abrange um município. Considerando a hipótese narrada,
analise as afirmativas a seguir e assinale a única correta.
a) O Conselho Seccional X é dotado de personalidade jurídica própria; já a Caixa de Assistência
dos Advogados e a Subseção Y não possuem personalidade jurídica própria, caracterizando-
se como partes autônomas do Conselho Seccional X.
b) O Conselho Seccional X e a Caixa de Assistência dos Advogados são dotados de personalidade
jurídica própria; já a Subseção Y não possui personalidade jurídica própria, caracterizando-
se como parte autônoma do Conselho Seccional X.
c) O Conselho Seccional X, a Caixa de Assistência dos Advogados e a Subseção Y não possuem
personalidade jurídica própria. Trata-se de órgãos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),
a qual é dotada de personalidade jurídica.
d) O Conselho Seccional X, a Caixa de Assistência dos Advogados e a Subseção Y possuem,
cada qual, personalidade jurídica própria.

015. (FGV/XXII EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2017) No ano de 2017, deverá se realizar


a Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, órgão consultivo máximo do Conselho
Federal, que se reúne trienalmente. Cientes do evento, Raul, Francisco e Caetano decidem
participar como membros efetivos da Conferência. Raul, advogado, é conselheiro de certo
Conselho Seccional da OAB. Francisco é advogado, regularmente inscrito na OAB, e não
exerce previamente função junto a qualquer órgão da instituição. Caetano é estagiário,
regularmente inscrito como tal junto à OAB, e também não exerce previamente função em
nenhum de seus órgãos. Considerando o disposto no Regulamento Geral do Estatuto da
Advocacia e da OAB, assinale a afirmativa correta.
a) Raul participará como membro efetivo da Conferência Nacional da Advocacia Brasileira,
caso em que terá direito a voto. Os demais, mesmo inscritos na Conferência, poderão
participar apenas como convidados ou ouvintes, sem direito a voto.
b) Francisco, se inscrito, e Raul participarão como membros efetivos da Conferência Nacional
da Advocacia Brasileira. Porém, o direito a voto é conferido apenas a Raul. Caetano, ainda
que inscrito na conferência, somente poderá participar como ouvinte.
c) Francisco e Caetano, se inscritos na Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, dela
participarão como membros efetivos, mas o direito a voto é conferido apenas a Francisco.
Raul fica impedido de participar como membro efetivo da conferência, tendo em vista que
já exerce função em órgão da OAB.
d) Raul participará como membro efetivo da Conferência Nacional da Advocacia Brasileira.
Do mesmo modo, Francisco e Caetano, se inscritos na conferência, poderão participar como
membros efetivos, permitindo-se, aos três, o direito a voto.
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016. (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/XXIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO OAB/2017) O


Conselho Seccional Y da OAB, entendendo pela inconstitucionalidade de certa norma em
face da Constituição da República, subscreve indicação de ajuizamento de ação direta de
inconstitucionalidade, endereçando-a ao Conselho Federal da OAB.
Considerando o caso apresentado, de acordo com o Regulamento Geral do Estatuto da
Advocacia e da OAB, assinale a afirmativa correta.
a) A mencionada indicação de ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade submete-
se a obrigatório juízo prévio de admissibilidade realizado pela Diretoria do Conselho Federal
para aferição da relevância da defesa dos princípios e das normas constitucionais. Caso
seja admitida, o relator, designado pelo Presidente, independentemente da decisão da
Diretoria, pode levantar preliminar de inadmissibilidade perante o Conselho Pleno, quando
não encontrar norma ou princípio constitucionais violados pelo ato normativo. Após, se
aprovado o ajuizamento da ação, esta será proposta pelo Presidente do Conselho Federal.
b) A mencionada indicação de ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade submete-
se a obrigatório juízo prévio de admissibilidade realizado pela Segunda Câmara do Conselho
Federal para aferição da relevância da defesa dos princípios e das normas constitucionais.
Caso seja admitida, o relator designado pelo Presidente, independentemente da decisão da
Segunda Câmara, pode levantar preliminar de inadmissibilidade perante o Conselho Pleno,
quando não encontrar norma ou princípio constitucionais violados pelo ato normativo. Após,
se aprovado o ajuizamento da ação, esta será proposta pelo Presidente do Conselho Federal.
c) A mencionada indicação de ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade não se
sujeita a juízo prévio obrigatório de admissibilidade, seja pela Diretoria ou qualquer Câmara
do Conselho Federal. Porém, o relator, designado pelo Presidente, pode levantar preliminar
de inadmissibilidade perante o Conselho Pleno, quando não encontrar norma ou princípio
constitucionais violados pelo ato normativo. Após, se aprovado o ajuizamento da ação, esta
será proposta pelo Presidente do Conselho Federal.
d) A mencionada indicação de ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade não se
sujeita a juízo prévio obrigatório de admissibilidade seja pela Diretoria ou qualquer Câmara
do Conselho Federal. Porém, o relator designado pelo Presidente, pode levantar preliminar
de inadmissibilidade perante o Conselho Pleno, quando não encontrar norma ou princípio
constitucionais violados pelo ato normativo. Após, se aprovado o ajuizamento da ação, esta
será proposta pelo relator designado.

017. (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/XIX EXAME DE ORDEM UNIFICADO OAB/2016) Tício,


presidente de determinada Subseção da OAB, valendo-se da disciplina do Art. 50 da Lei
Federal n. 8.906/94 (Estatuto da OAB), pretende requisitar, ao cartório de certa Vara de
Fazenda Pública, cópias de peças dos autos de um processo judicial que não estão cobertas

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pelo sigilo. Assim, analisou o entendimento jurisprudencial consolidado no Supremo Tribunal


Federal sobre o tema, a fim de apurar a possibilidade da requisição, bem como, caso positivo,
a necessidade de motivação e pagamento dos custos respectivos.
Diante da situação narrada, Tício estará correto ao concluir que
a) não dispõe de tal prerrogativa, pois o citado dispositivo legal foi declarado inconstitucional
pelo Supremo Tribunal Federal, uma vez que compete privativamente aos tribunais organizar
as secretarias e cartórios judiciais, não se sujeitando a requisições da OAB, por expressa
disciplina constitucional.
b) pode realizar tal requisição, pois o citado dispositivo legal foi declarado constitucional
pelo Supremo Tribunal Federal, independentemente de motivação e pagamento dos
respectivos custos.
c) pode realizar tal requisição, pois o Supremo Tribunal Federal, em sede de controle de
constitucionalidade, assegurou-a, desde que acompanhada de motivação compatível com
as finalidades da Lei n. 8.906/94 e o pagamento dos respectivos custos.
d) não dispõe de tal prerrogativa, pois ao citado dispositivo legal foi conferida, pelo Supremo
Tribunal Federal, interpretação conforme a Constituição Federal para excluir os presidentes
de Subseções, garantindo a requisição apenas aos Presidentes do Conselho Federal da OAB
e dos Conselhos Seccionais, desde que motivada.

018. (FGV/XIXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2016) As Subseções X e Y da OAB, ambas


criadas pelo Conselho Seccional Z, reivindicam a competência para desempenhar certa
atribuição. Não obstante, o Conselho Seccional Z defende que tal atribuição é de sua
competência.
Caso instaurado um conflito de competência envolvendo as Subseções X e Y e outro envolvendo
a Subseção X e o Conselho Seccional Z, assinale a opção que relaciona, respectivamente, os
órgãos competentes para decidir os conflitos.
a) O conflito de competência entre as subseções deve ser decidido pelo Conselho Seccional Z,
cabendo recurso ao Conselho Federal da OAB. Do mesmo modo, o conflito entre a Subseção
X e o Conselho Seccional Z será decidido pelo Conselho Seccional Z, cabendo recurso ao
Conselho Federal da OAB.
b) O conflito de competência entre as subseções deve ser decidido pelo Conselho Seccional Z,
cabendo recurso ao Conselho Federal da OAB. Já o conflito entre a Subseção X e o Conselho
Seccional Z será decidido, em única instância, pelo Conselho Federal da OAB.
c) Ambos os conflitos de competência serão decididos, em única instância, pelo Conselho
Federal da OAB.
d) O conflito de competência entre as subseções deve ser decidido, em única instância, pelo
Conselho Seccional Z. O conflito entre a Subseção X e o Conselho Seccional Z será decidido,
em única instância, pelo Conselho Federal da OAB.
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019. (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/XIX EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2016) Os jovens


Rodrigo, 30 anos, e Bibiana, 35 anos, devidamente inscritos em certa seccional da OAB,
desejam candidatar-se, pela primeira vez, a cargos de diretoria do Conselho Seccional
respectivo. Rodrigo está regularmente inscrito na referida seccional da OAB há seis anos,
sendo dois anos como estagiário. Bibiana, por sua vez, exerceu regularmente a profissão
por três anos, após a conclusão do curso de Direito. Contudo, afastou-se por dois anos e
retornou à advocacia há um ano. Ambos não exercem funções incompatíveis com a advocacia,
ou cargos exoneráveis ad nutum. Tampouco integram listas para provimento de cargos em
tribunais ou ostentam condenação por infração disciplinar. Bibiana e Rodrigo estão em dia
com suas anuidades.
Considerando a situação narrada, assinale a afirmativa correta.
a) Apenas Bibiana preenche as condições de elegibilidade para os cargos.
b) Apenas Rodrigo preenche as condições de elegibilidade para os cargos.
c) Bibiana e Rodrigo preenchem as condições de elegibilidade para os cargos.
d) Nenhum dos dois advogados preenche as condições de elegibilidade para os cargos.

020. (FGV/XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2016) Fabiano é conselheiro eleito de


certo Conselho Seccional da OAB. No curso do mandato, Fabiano pratica infração disciplinar
e sofre condenação, em definitivo, à pena de censura.
Considerando a situação descrita e o disposto no Estatuto da OAB, o mandato de Fabiano
no Conselho Seccional
a) será extinto, apenas se a sanção disciplinar aplicada for de exclusão.
b) será extinto, apenas se a sanção por infração disciplinar aplicada for de exclusão ou de
suspensão.
c) será extinto, independentemente da natureza da sanção disciplinar aplicada.
d) será extinto, apenas se a sanção aplicada for de suspensão ou se for reincidente em
infração disciplinar.

021. (FGV/XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2016) Charles é presidente de certo


Conselho Seccional da OAB. Não obstante, no curso do mandato, Charles vê-se envolvido em
dificuldades no seu casamento com Emma, e decide renunciar ao mandato, para dedicar-
se às suas questões pessoais.
Sobre o caso, assinale a afirmativa correta.
a) O sucessor de Charles deverá ser eleito pelo Conselho Federal da OAB, dentre os membros
do Conselho Seccional respectivo.
b) O sucessor de Charles deverá ser eleito pelo Conselho Seccional respectivo, dentre seus
membros.

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c) O sucessor de Charles deverá ser eleito pela Subseção respectiva, dentre seus membros.
d) O sucessor de Charles deverá ser eleito por votação direta dos advogados regularmente
inscritos perante o Conselho Seccional respectivo.

022. (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/XIX EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2016) Carlos


integrou a chapa de candidatos ao Conselho Seccional que obteve a maioria dos votos válidos
e tomou posse em 1º de janeiro do ano seguinte ao de sua eleição. Um ano após o início do
mandato, Carlos passou a ocupar um cargo de direção no Conselho de Administração de uma
empresa, controlada pela Administração Pública, sediada em outro estado da Federação.
Nesse caso, de acordo com o Estatuto da OAB, assinale a afirmativa correta.
a) Não se extingue o mandato de Carlos, pois a ocupação de cargo de direção em empresa
controlada pela Administração Pública, em estado da Federação distinto do abrangido
pelo Conselho Seccional, não configura incompatibilidade a ensejar o cancelamento de
sua inscrição.
b) Extingue-se automaticamente o mandato de Carlos, pois a ocupação de cargo de direção
em empresa controlada pela Administração Pública, em qualquer circunstância, configura
incompatibilidade a ensejar o cancelamento de sua inscrição.
c) Extingue-se o mandato de Carlos mediante deliberação de dois terços dos membros
do Conselho Seccional, pois a ocupação de cargo de direção em empresa controlada pela
Administração Pública pode configurar incompatibilidade a ensejar o cancelamento de sua
inscrição.
d) Não se extingue o mandato de Carlos, pois a ocupação de cargo de direção em empresa
controlada pela Administração Pública, em qualquer circunstância, não configura
incompatibilidade a ensejar o cancelamento de sua inscrição.

023. (FGV/XXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2016) O advogado Roni foi presidente


do Conselho Federal da OAB em mandato exercido por certo triênio, na década entre 2000
e 2010. Sobre a participação de Roni, na condição de ex-presidente do Conselho Federal,
nas sessões do referido Conselho, assinale a afirmativa correta.
a) Não integra a atual composição do Conselho Federal da OAB. Logo, apenas pode participar
das sessões na condição de ouvinte, não lhe sendo facultado direito a voto ou direito a voz.
b) Integra a atual composição do Conselho Federal da OAB, na qualidade de membro honorário
vitalício, sendo-lhe conferido direito a voto e direito a voz nas sessões.
c) Não integra a atual composição do Conselho Federal da OAB. Logo, apenas pode participar
das sessões na condição de convidado honorário, não lhe sendo facultado direito a voto,
mas, sim, direito a voz.
d) Integra a atual composição do Conselho Federal da OAB, na qualidade de membro honorário
vitalício, sendo-lhe conferido apenas direito a voz nas sessões e não direito a voto.
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024. (FGV/XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2015) Compete ao Conselho Seccional


ajuizar, após deliberação,
a) ação direta de inconstitucionalidade em face de leis ou atos normativos federais.
b) queixa-crime contra quem tenha ofendido os advogados inscritos na respectiva Seccional.
c) mandado de segurança individual em favor dos advogados inscritos na respectiva Seccional,
independentemente de vinculação com o exercício da profissão.
d) mandado de segurança coletivo, em defesa de seus inscritos, independentemente de
autorização pessoal dos interessados.

025. (FGV/XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2014) A respeito da competência do


Conselho Federal da OAB, assinale a opção incorreta.
a) Compete ao Conselho Federal da OAB representar, em juízo ou fora dele, os interesses
coletivos ou individuais dos advogados
b) Compete ao Conselho Federal da OAB editar seu regimento interno e o regimento interno
das Seccionais da OAB.
c) Compete ao Conselho Federal da OAB julgar, em grau de recurso, as questões decididas
pelos Conselhos Seccionais, nos casos previstos no EAOAB e no regulamento geral.
d) Compete ao Conselho Federal da OAB velar pela dignidade, independência, prerrogativas
e valorização da advocacia.

026. (FGV/XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2014) Messias é advogado com mais de


trinta anos de atuação profissional e deseja colaborar para o aperfeiçoamento da advocacia.
O Presidente da Seccional onde possui inscrição principal sugere que ele participe da política
associativa e lance sua candidatura a Conselheiro Federal.
Observadas as regras do Estatuto da OAB, assinale a afirmativa correta.
a) A eleição de Conselheiro Federal da OAB é indireta e secreta.
b) O Conselheiro Federal da OAB integra uma das chapas concorrentes para as eleições
seccionais.
c) A indicação para o Conselho Federal é realizada pelo Colégio de Presidentes da OAB
d) O Conselheiro Federal é indicado livremente pelas Seccionais da OAB.

027. (FGV/XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2013) Sobre as competências dos Conselhos


Seccionais da OAB, assinale a afirmativa correta.
a) Ajuizar, após deliberação, ação direta de inconstitucionalidade de leis estaduais em face
da Constituição Estadual e ação direta de inconstitucionalidade de leis federais em face
da Constituição Federal.
b) Ajuizar, após deliberação, mandado de segurança coletivo em defesa de seus inscritos,
independentemente de autorização pessoal dos interessados.

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c) Ajuizar, independentemente de deliberação, ações de indenização contra todos aqueles


que ofenderem seus inscritos, em razão do exercício da profissão.
d) Ajuizar, após deliberação, mandado de injunção, em face da Constituição Estadual ou
em face da Constituição Federal.

028. (FGV/VII EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2012) Nos termos do Regulamento Geral


do Estatuto da Advocacia e da OAB quanto à aquisição de patrimônio pela Ordem dos
Advogados do Brasil, revela-se correto afirmar que
a) a alienação de bens é ato privativo do Presidente da Seccional da OAB.
b) a aquisição de bens depende de aprovação da Diretoria da OAB.
c) a oneração de bens é ato do Presidente do Conselho Federal.
d) a disposição sobre os bens móveis é atribuição do Presidente da Seccional.

029. (FGV/VIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2012) As alternativas a seguir apresentam


algumas das competências do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, à
exceção de uma. Assinale-a.
a) Representar, em juízo ou fora dele, os interesses coletivos dos advogados.
b) Velar pela dignidade, independência, prerrogativas e valorização da advocacia.
c) Representar, sem exclusividade, os advogados brasileiros nos órgãos e eventos internacionais
da advocacia.
d) Editar e alterar o Regulamento Geral, o Código de Ética e Disciplina, e os Provimentos
que julgar necessários.

030. (FGV/I EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2010) Ao conselho da subseção compete


a) representar a OAB no Conselho de Segurança do MERCOSUL.
b) fiscalizar as funções e atribuições do conselho seccional.
c) instaurar e instruir processos disciplinares, para julgamento pelo Conselho Federal.
d) receber pedido de inscrição nos quadros de advogado e estagiário, instruindo e emitindo
parecer prévio, para decisão do conselho seccional.

031. (CESPE/EXAME-DE-ORDEM-OAB–3/2010) Assinale a opção correta acerca das caixas


de assistência dos advogados.
a) A coordenação nacional das caixas de assistência é o órgão de assessoramento do Conselho
Federal da OAB para a política nacional de assistência e seguridade dos advogados.
b) A Caixa de Assistência dos Advogados tem caráter nacional e é administrada pelo presidente
do Conselho Federal da OAB.
c) As caixas de assistência dos advogados, no âmbito dos estados, têm personalidade jurídica
própria, não podendo sofrer intervenção dos respectivos conselhos seccionais.
d) O estatuto da Caixa de Assistência dos Advogados deve ser aprovado pela diretoria dessa
entidade e registrado pelo presidente na secretaria estadual da fazenda.
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GABARITO

1. d
2. c
3. b
4. c
5. c
6. b
7. b
8. b
9. d
10. a
11. c
12. d
13. d
14. b
15. d
16. c
17. c
18. a
19. d
20. c
21. b
22. b
23. d
24. d
25. b
26. b
27. b
28. b
29. c
30. d
31. a

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GABARITO COMENTADO

001. (FGV/2023/OAB/EXAME DA ORDEM UNIFICADO XXXVII/PRIMEIRA FASE) A advogada


Maria integra a Comissão de Defesa do Consumidor de certa Seccional da OAB, promovendo
debates e a qualificação profissional de colegas sobre temas específicos de Direito do
Consumidor.
Sobre a atuação de Maria, enquanto integrar a comissão, assinale a afirmativa correta.
a) Maria poderá firmar contrato gratuito de prestação de serviços com entidades da OAB.
b) Maria é impedida de adquirir bens móveis fungíveis de entidades da OAB.
c) Maria poderá alienar bens móveis infungíveis para entidades da OAB.
d) Maria poderá adquirir bens imóveis de entidades da OAB.

De acordo com o artigo 32 do Código de Ética e Disciplina, enquanto exercer cargos ou


funções em órgãos da OAB ou representar a classe junto a quaisquer instituições, órgãos
ou COMISSÕES, públicos ou privados, o advogado não poderá firmar contrato ONEROSO
de prestação de serviços ou fornecimento de produtos com tais entidades nem adquirir
bens imóveis ou móveis infungíveis de quaisquer órgãos da OAB, ou a estes aliená-los.
Letra d.

002. (FGV/2022/OAB/EXAME DA ORDEM UNIFICADO XXXVI/PRIMEIRA FASE) A diretoria de


certa subseção da OAB emitiu decisão no âmbito de suas atribuições. Irresignados, os
interessados desejavam manejar recurso em face de tal decisão.
Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta.
a) A competência privativa para julgar, em grau de recurso, questão decidida pela diretoria
da subseção é do Conselho Federal da OAB.
b) A competência privativa para julgar, em grau de recurso, questão decidida pela diretoria
da subseção é do Presidente do Conselho Seccional respectivo da OAB.
c) A competência privativa para julgar, em grau de recurso, questão decidida pela diretoria
da subseção é do Conselho Seccional respectivo da OAB.
d) A decisão proferida pela diretoria da subseção é irrecorrível.

Ao Conselho Seccional compete privativamente julgar, em grau de recurso, as questões


decididas por seu Presidente, por sua diretoria, pelo Tribunal de Ética e Disciplina, pelas
diretorias das Subseções e da Caixa de Assistência dos Advogados (art. 58, III, do EOAB).

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Além do mais, lembre-se, que cabe recurso ao Conselho Seccional de todas as decisões
proferidas por seu Presidente, pelo Tribunal de Ética e Disciplina, ou pela diretoria da
Subseção ou da Caixa de Assistência dos Advogados (art. 76, EOAB).
Letra c.

003. (FGV/2022/OAB/EXAME DA ORDEM UNIFICADO XXXVI/PRIMEIRA FASE) O Conselho


Seccional X da OAB encontra-se em dificuldades financeiras. Assim, o Conselho Seccional
Y pretende socorrê-lo, a fim de preservar a atuação daquele nas defesas dos direitos e
prerrogativas dos advogados, por meio da transferência de certos valores em dinheiro e
bens móveis, como computadores e impressoras.
Diante do caso hipotético narrado, assinale a afirmativa correta.
a) É vedada a transferência dos bens móveis e dos recursos em dinheiro do Conselho
Seccional Y para o Conselho Secccional X.
b) A transferência dos bens móveis e dos recursos em dinheiro é permitida mediante
autorização do Conselho Federal da OAB.
c) A transferência dos bens móveis e dos recursos em dinheiro é permitida mediante
aprovação por ambos os Conselhos Seccionais.
d) A transferência dos bens móveis é permitida mediante autorização do Conselho Federal
da OAB, e a dos recursos em dinheiro, vedada.

Qualquer transferência de bens ou recursos de um Conselho Seccional a outro depende


de autorização do Conselho Federal (art. 56, § 5º, do Regulamento Geral).
Letra b.

004. (FGV/XXXV/EXAME DE ORDEM/OAB/2022) Vitor deseja se candidatar ao Cargo de


Conselheiro Seccional da OAB. Ao estudar a legislação aplicável, Vitor concluiu que poderia
concorrer ao cargo em questão, ainda que
a) estivesse em atraso com o pagamento da anuidade.
b) exercesse efetivamente a profissão há menos de 3 (três) anos.
c) ocupasse cargo de provimento efetivo em órgão da Administração Pública indireta.
d) tivesse sido condenado por infração disciplinar resultante da prática de crime há mais
de um ano, mesmo sem ter obtido a reabilitação criminal.

De acordo com o artigo 63, § 2º, do Estatuto da OAB, são pressupostos de elegibilidade:
• Situação regular perante a OAB;
• Não ocupar cargo exonerável ad nutum;
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• Ausência de condenação por infração disciplinar (salvo reabilitação);


• exercício efetivo da advocacia há mais de 3 (três) anos, nas eleições para os cargos
de Conselheiro Seccional e das Subseções, quando houver, e há mais de 5 (cinco)
anos, nas eleições para os demais cargos.
Letra c.

005. (FGV/XXXV/EXAME DE ORDEM/OAB/2022) O advogado Cauã Silva foi presidente de


certo Conselho Seccional da OAB, tendo seu mandato se encerrado há mais de uma década.
Desde então, embora tenha permanecido como aguerrido defensor das prerrogativas e dos
direitos dos advogados, Cauã não mais concorreu a nenhum cargo na OAB. Considerando a
situação hipotética narrada, assinale a afirmativa correta.
a) Cauã, quando cessado seu mandato, deixou de integrar o Conselho Seccional da OAB.
b) Cauã permanece como membro honorário do Conselho Seccional da OAB, mas não tem
direito de voto ou de voz nas sessões.
c) Cauã é ainda membro honorário do Conselho Seccional da OAB e o será de forma vitalícia,
tendo, contudo, apenas direito de voz nas sessões.
d) Cauã permanece como membro honorário do Conselho Seccional da OAB, a quem são
conferidos os direitos a voz e voto nas sessões do Conselho.

O Conselho Seccional é integrado por seus ex-presidentes, considerados membros honorários


vitalícios, e pelo Presidente do Instituto dos Advogados local, também considerado membro
honorário, que possuem somente direito à voz nas sessões do Conselho (art. 56, §§ 1º e
2º, do EOAB c/c art. 106, § 3º, do Regulamento Geral).
Letra c.

006. (FGV/XXXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO OAB/2020) Os advogados Diego, Willian e Pablo,
todos em situação regular perante a OAB, desejam candidatar-se ao cargo de conselheiro
de um Conselho Seccional da OAB.
Diego é advogado há dois anos e um dia, sendo sócio de uma sociedade simples de prestação
de serviços de advocacia e nunca foi condenado por infração disciplinar.
Willian, por sua vez, exerce a advocacia há exatos quatro anos e constituiu sociedade
unipessoal de advocacia, por meio da qual advoga atualmente. Willian já foi condenado
pela prática de infração disciplinar, tendo obtido reabilitação um ano e três meses após o
cumprimento da sanção imposta.
Já Pablo é advogado há cinco anos e um dia e nunca respondeu por prática de qualquer
infração disciplinar. Atualmente, Pablo exerce certo cargo em comissão, exonerável ad
nutum, cumprindo atividades exclusivas da advocacia.
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Considerando as informações acima e o disposto na Lei no 8.906/94, assinale a afirmativa correta.


a) Apenas Diego e Willian cumprem os requisitos para serem eleitos para o cargo pretendido.
b) Apenas Willian cumpre os requisitos para ser eleito para o cargo pretendido.
c) Apenas Diego e Pablo cumprem os requisitos para serem eleitos para o cargo pretendido.
d) Apenas Pablo cumpre os requisitos para ser eleito para o cargo pretendido.

De acordo com o artigo 63, § 2º, do Estatuto da OAB (REDAÇÃO DADA PELA LEI N. 13.875
de 2019), são pressupostos de elegibilidade:
• Situação regular perante a OAB;
• Não ocupar cargo exonerável ad nutum;
• Ausência de condenação por infração disciplinar (salvo reabilitação);
• exercício efetivo da advocacia há mais de 3 (três) anos, nas eleições para os cargos
de Conselheiro Seccional e das Subseções, quando houver, e há mais de 5 (cinco)
anos, nas eleições para os demais cargos.
Desse modo, tendo em vista que Diego é advogado há apenas dois anos e um dia, Pablo
exerce cargo em comissão, exonerável ad nutum, apenas Willian cumpre os requisitos
para ser eleito para o cargo pretendido, já que apesar de ter sido condenado pela prática
de infração disciplinar, obteve REABILITAÇÃO.
Letra b.

007. (FGV/XXXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO OAB/2020) O advogado João era conselheiro
de certo Conselho Seccional da OAB. Todavia, por problemas pessoais, João decidiu renunciar
ao mandato. Considerando o caso narrado, assinale a afirmativa correta.
a) Compete ao plenário do Conselho Seccional respectivo declarar extinto o mandato, sendo
exigido que previamente ouça João no prazo de dez dias, após notificação deste mediante
ofício com aviso de recebimento.
b) Compete à Diretoria do Conselho Seccional respectivo declarar extinto o mandato,
independentemente de exigência de prévia notificação para oitiva de João.
c) Compete ao plenário do Conselho Seccional respectivo declarar extinto o mandato, sendo
exigido que previamente ouça João no prazo de quinze dias, após notificação pessoal deste.
d) Compete à Segunda Câmara do Conselho Federal da OAB declarar extinto o mandato,
independentemente de exigência de prévia notificação para oitiva de João.

De acordo com o artigo 54, § 1º, do Regulamento Geral do Estatuto da OAB, compete à
Diretoria dos Conselhos Federal e Seccionais, da Subseção ou da Caixa de Assistência
declarar extinto o mandato, encaminhando ofício ao Presidente do Conselho Seccional,

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devendo, ainda, antes de declarar extinto o mandato, ouvir o interessado no prazo de 15


(quinze) dias, SALVO no caso de morte ou RENÚNCIA.
Letra b.

008. (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/XXX EXAME DE ORDEM UNIFICADO OAB/2019) Beatriz,


advogada regularmente inscrita na OAB, deseja organizar uma chapa para concorrer à
diretoria de Subseção.
Ao estudar os pressupostos para a formação da chapa, a realização das eleições e o futuro
exercício do cargo, Beatriz concluiu corretamente que
a) a chapa deverá ser integrada por advogados em situação regular junto à OAB, que exerçam
cargos em comissão, desde que atuem, efetivamente, na profissão há mais de cinco anos.
b) a eleição será realizada na segunda quinzena do mês de novembro, do último ano do
mandato, sendo o comparecimento obrigatório para todos os advogados inscritos na OAB.
c) o mandato é de três anos, iniciando-se em primeiro de fevereiro do ano seguinte ao da eleição.
d) o mandato extingue-se automaticamente, antes do seu término, sempre que o titular
faltar, sem motivo justificado, a mais de três reuniões ordinárias.

De acordo com o artigo 63 do Estatuto da OAB c/c art. 134 do Regulamento Geral da
OAB, a eleição de todos os membros dos órgãos da OAB é unificada e será realizada na
SEGUNDA QUINZENA do MÊS DE NOVEMBRO, do ÚLTIMO ANO DO MANDATO, mediante cédula
única e votação direta dos advogados regularmente inscritos, que estão OBRIGADOS A
COMPARECER no ato, sob pena de multa equivalente a 20% do valor da anuidade, salvo
ausência justificada por escrito.
a) Errada. De acordo com o artigo 63, § 2º, do Estatuto da OAB (REDAÇÃO DADA PELA LEI
N. 13.875 de 2019), são pressupostos de elegibilidade:
• Situação regular perante a OAB;
• Não ocupar cargo exonerável ad nutum;
• Ausência de condenação por infração disciplinar (salvo reabilitação);
• exercício efetivo da advocacia há mais de 3 (três) anos, nas eleições para os cargos
de Conselheiro Seccional e das Subseções, quando houver, e há mais de 5 (cinco)
anos, nas eleições para os demais cargos.
c) Errada. De acordo com o artigo 65 do Estatuto da OAB, o mandato em qualquer órgão
da OAB é de três anos, iniciando-se em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da eleição.
Lembre-se da ressalva feita para o Conselho Federal, uma vez que os conselheiros federais
eleitos iniciam seus mandatos em primeiro de fevereiro do ano seguinte ao da eleição.

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d) Errada. De acordo com o artigo 66 do Estatuto da OAB, o mandato dos membros que
compõem os órgãos da OAB será extinto automaticamente, antes do seu término, quando
o titular faltar, sem motivo justificado, a três reuniões ordinárias CONSECUTIVAS de
cada órgão deliberativo do conselho ou da diretoria da Subseção ou da Caixa de Assistência
dos Advogados.
Do mesmo modo, o mandato dos membros que compõem os órgãos da OAB será extinto
automaticamente, antes do seu término, quando o titular sofrer condenação disciplinar e
ocorrer qualquer hipótese de cancelamento de inscrição ou de licenciamento do profissional.
Letra b.

009. (FGV/XXVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2019) Em certo local, pretende-se a


aquisição de um imóvel pelo Conselho Seccional respectivo da OAB, para funcionar como
centro de apoio em informática aos advogados inscritos. Também se negocia a constituição
de hipoteca sobre outro bem imóvel que já integra o patrimônio deste Conselho Seccional.
De acordo com o caso narrado, com fulcro no disposto no Regulamento Geral do Estatuto
da Advocacia e da OAB, assinale a afirmativa correta.
a) A aquisição do imóvel dependerá de autorização da maioria dos membros efetivos do
Conselho Seccional; já a constituição da hipoteca é decisão que compete à Diretoria do
Conselho Seccional.
b) Tanto a aquisição do imóvel como a constituição da hipoteca dependerão de autorização
da maioria dos membros efetivos do Conselho Seccional.
c) Tanto a aquisição do imóvel como a constituição da hipoteca são decisões que competem
à Diretoria do Conselho Seccional, dispensada autorização dos membros efetivos do
Conselho Seccional.
d) A aquisição do imóvel é decisão que compete à Diretoria do Conselho Seccional; já a
constituição da hipoteca dependerá de autorização da maioria dos membros efetivos do
Conselho Seccional.

O Conselho Federal é competente para autorizar, pela maioria absoluta das delegações,
a oneração ou alienação de seus bens imóveis, nos termos do artigo 54, inciso XVI, do
Estatuto da OAB.
O Conselho Seccional, por sua vez, além das normas gerais estabelecidas no Estatuto, no
regulamento geral, no Código de Ética e Disciplina, e nos Provimentos, deverá observar as
disposições referentes ao Conselho Federal no que se refere às competências, vedações e
funções, no que couber, e no âmbito de sua competência material e territorial, nos termos
do artigo 57 do Estatuto.

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A alienação ou oneração de bens imóveis depende de aprovação da maioria das delegações,


no Conselho Federal e da maioria dos membros efetivos, no Conselho Seccional competindo
à Diretoria do órgão decidir pela aquisição de qualquer bem e dispor sobre os bens móveis.
A alienação ou oneração de bens imóveis depende de autorização dos respectivos Conselhos
(art. 48 do Regulamento Geral da OAB).
Sendo assim, a aquisição do imóvel para funcionar como centro de apoio em informática
aos advogados inscritos é decisão que compete à Diretoria do Conselho Seccional e a
constituição da hipoteca dependerá de autorização da maioria dos membros efetivos do
Conselho Seccional.
a) Errada. Muito pelo contrário: a decisão sobre a aquisição do imóvel cabe à Diretoria do
Conselho Seccional e a constituição da hipoteca dependerá de autorização da maioria dos
membros efetivos do Conselho Seccional.
b) Errada. A decisão sobre a aquisição do imóvel cabe à Diretoria do Conselho Seccional.
c) Errada. A constituição da hipoteca depende de autorização da maioria dos membros
efetivos do Conselho Seccional.
Letra d.

010. (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/XXVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO OAB/2019) Em certo


Estado da Federação X, há notícias fundadas acerca de irregularidades na Caixa de Assistência
dos Advogados, em razão de malversação de receitas, gerando hipótese de intervenção.
Considerando a situação hipotética, assinale a afirmativa correta.
a) Quanto à receita destinada à Caixa de Assistência dos Advogados, cabe-lhe metade da
receita das anuidades recebidas pelo Conselho Seccional. Diante da notícia de malversação
dos valores, a intervenção na Caixa de Assistência dos advogados é atribuição do Conselho
Seccional do estado X.
b) Quanto à receita destinada à Caixa de Assistência dos Advogados, não lhe podem ser
destinados valores decorrentes das anuidades recebidas pelo Conselho Seccional, mas apenas
contribuições específicas. Diante da notícia de malversação dos valores, a intervenção na
Caixa de Assistência dos advogados é atribuição do Conselho Federal da OAB.
c) Quanto à receita destinada à Caixa de Assistência dos Advogados, cabe-lhe metade da
receita das anuidades recebidas pelo Conselho Seccional. Diante da notícia de malversação
dos valores, a intervenção na Caixa de Assistência dos advogados é atribuição do Conselho
Federal da OAB.
d) Quanto à receita destinada à Caixa de Assistência dos Advogados, não lhe podem ser
destinados valores decorrentes das anuidades recebidas pelo Conselho Seccional, mas apenas
contribuições específicas. Diante da notícia de malversação dos valores, a intervenção na
Caixa de Assistência dos advogados é atribuição do Conselho Seccional do estado X.

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Nos termos do §5º, do artigo 62, cabe à Caixa de Assistência dos Advogados a metade da
receita das anuidades recebidas pelo Conselho Seccional, considerado o valor resultante
após as deduções regulamentares obrigatórias estabelecidas no artigo 55 e seguintes do
Regulamento Geral da OAB.
A Caixa de Assistência dos Advogados destina-se a prestar assistência aos inscritos no
Conselho Seccional a que se vincule, sendo criada quando o Conselho Seccional contar
com mais de mil e quinhentos inscritos (art. 45, § 4º).
O Conselho Seccional poderá intervir na Caixa de Assistência dos Advogados no caso de
descumprimento de suas finalidades, designando diretoria provisória, enquanto durar a
intervenção, mediante o voto de dois terços de seus membros (art. 62, § 7º do Estatuto da OAB).
Desse modo, quanto à receita destinada à Caixa de Assistência dos Advogados, cabe-lhe
metade da receita das anuidades recebidas pelo Conselho Seccional. Além disso, diante da
notícia de malversação dos valores, o que, consequentemente, é causa de descumprimento
das finalidades do órgão, a intervenção na Caixa de Assistência dos advogados é atribuição
do Conselho Seccional do estado X.
b) Errada. O repasse de recursos à Caixa de Assistência dos Advogados decorre das anuidades
recebidas pelo Conselho Seccional e a intervenção, nesse caso, será atribuição do Conselho
Seccional (art. 62, §§ 5º e 7º do Estatuto da OAB).
c) Errada. A intervenção, nesse caso, será atribuição do Conselho Seccional, nos termos do
artigo 62, § 7º do Estatuto da OAB.
d) Errada. O repasse de recursos à Caixa de Assistência dos Advogados decorre das anuidades
recebidas pelo Conselho Seccional, nos termos do artigo 62, § 5º do Estatuto da OAB.
Letra a.

011. (FGV/XXVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2018) O Conselho Seccional X pretende


criar a subseção Z, que abrange três municípios. Estima-se que, na área territorial pretendida
para a subseção Z, haveria cerca de cinquenta advogados profissionalmente domiciliados.
O mesmo Conselho Seccional também pretende criar as subseções W e Y, de modo que W
abrangeria a região norte e Y abrangeria a região sul de um mesmo município. Considerando o
caso narrado, de acordo com o Estatuto da Advocacia e da OAB, assinale a afirmativa correta.
a) Não é autorizada, pelo Estatuto da Advocacia e da OAB, a criação da subseção Z com a
área territorial pretendida. Quanto às subseções W e Y, poderão ser criadas se contarem,
cada qual, com um número mínimo de cem advogados nela profissionalmente domiciliados.
b) Não é autorizada, pelo Estatuto da Advocacia e da OAB, a criação da subseção Z, em razão
da área territorial pretendida. Quanto às subseções W e Y, poderão ser criadas se contarem,
cada qual, com um número mínimo de quinze advogados nela profissionalmente domiciliados.
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c) A criação da subseção Z, com a área territorial pretendida, é autorizada pelo Estatuto da


Advocacia e da OAB. Da mesma forma, as subseções W e Y poderão ser criadas se contarem,
cada qual, com um número mínimo de quinze advogados nelas profissionalmente domiciliados.
d) A criação da subseção Z, com a área territorial pretendida, é autorizada pelo Estatuto
da Advocacia e da OAB. Já a criação das subseções W e Y, em razão da área territorial
pretendida, não é autorizada pelo Estatuto da Advocacia e da OAB, independentemente
do número de advogados nela profissionalmente domiciliados.

A Subseção pode ser criada pelo Conselho Seccional, que irá fixar sua área territorial e
seus limites de competência e autonomia. A área territorial da Subseção pode abranger um
ou mais municípios, ou parte de município, inclusive da capital do Estado, contando com
um mínimo de quinze advogados, nela profissionalmente domiciliados. Havendo mais de
cem advogados, a Subseção pode ser integrada, também, por um conselho em número
de membros fixado pelo Conselho Seccional, nos termos do artigo 60, do Estatuto da OAB.
Portanto, a criação da subseção Z que abrange três municípios é autorizada pelo Estatuto da
Advocacia e da OAB. Da mesma forma, as subseções W e Y poderão ser criadas se contarem,
cada qual, com um número mínimo de quinze advogados nelas profissionalmente domiciliados.
a) Errada. A Subseção pode ser criada pelo Conselho Seccional, sendo que a área territorial
da Subseção pode abranger um ou mais municípios, bem como parte de um município, desde
que conte com um mínimo de quinze advogados nela profissionalmente domiciliados, nos
termos do artigo 60 do Estatuto da OAB.
b) Errada. A Subseção pode ser criada pelo Conselho Seccional, sendo que a área territorial da
Subseção pode abranger um ou mais municípios, nos termos do artigo 60 do Estatuto da OAB.
d) Errada. A subseção poderá abranger parte de um município, desde que conte com um
mínimo de quinze advogados nela profissionalmente domiciliados, nos termos do artigo
60 do Estatuto da OAB.
Letra c.

012. (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO OAB/2018) Em


determinada sessão do Conselho Seccional da OAB do Estado da Bahia, compareceram Arthur,
Presidente do Conselho Federal da OAB; Daniel, Conselheiro Federal da OAB, integrante da
delegação da Bahia, e Carlos, ex-Presidente do Conselho Seccional da OAB do Estado da Bahia.
De acordo com o Estatuto da OAB, para as deliberações nessa sessão,
a) Arthur tem direito a voz e voto. Daniel e Carlos têm direito somente a voz.
b) Daniel tem direito a voz e voto. Arthur e Carlos têm direito somente a voz.
c) Daniel e Carlos têm direito a voz e voto. Arthur tem direito somente a voz.
d) Arthur, Daniel e Carlos têm direito somente a voz.
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De acordo com o artigo 56, § 3º, do Estatuto da OAB, nas sessões do Conselho Seccional
é possível a participação do Presidente do Conselho Federal, dos Conselheiros Federais
integrantes da respectiva delegação, do Presidente da Caixa de Assistência dos Advogados e
dos Presidentes das Subseções. Contudo, a presença não é imprescindível para a realização
do ato e aos membros é conferido apenas o direito à voz.
Além disso, o Conselho Seccional é integrado por seus ex-presidentes, considerados
membros honorários vitalícios, que possuem somente direito à voz nas sessões (art. 56,
§ 1º, do Estatuto da OAB).
Sendo assim, Arthur, Presidente do Conselho Federal da OAB, Daniel, Conselheiro Federal
da OAB, integrante da delegação da Bahia, e Carlos, ex-Presidente do Conselho Seccional
da OAB do Estado da Bahia, têm direito somente a voz.
a) Errada. Tendo em vista que Arthur é Presidente do Conselho Federal da OAB, terá apenas
direito a voz (art. 56, § 3º, do Estatuto da OAB).
b) Errada. Considerando que Daniel é Conselheiro Federal da OAB, integrante da delegação
da Bahia, terá apenas direito a voz (art. 56, § 3º, do Estatuto da OAB).
c) Errada. Considerando que Daniel é Conselheiro Federal da OAB, integrante da delegação
da Bahia, terá apenas direito a voz (art. 56, § 3º, do Estatuto da OAB). Do mesmo modo, em
razão da condição de ex-Presidente do Conselho Seccional da OAB do Estado da Bahia,
Carlos terá apenas direito a voz (art. 56, § 1º, do Estatuto da OAB).
Letra d.

013. (FGV/XXII EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2017) Em determinada subseção da OAB,


constatou-se grave violação à disciplina prevista na Lei n. 8.906/1994, no que diz respeito
ao exercício de suas atribuições de representar a OAB perante os poderes constituídos e
de fazer valer as prerrogativas do advogado. Considerando a situação hipotética narrada,
assinale a afirmativa correta.
a) Compete ao Conselho Federal da OAB intervir na aludida subseção mediante voto de
dois terços de seus membros.
b) Compete ao Conselho Federal da OAB intervir na aludida subseção mediante decisão por
maioria do Órgão Especial do Conselho Pleno.
c) Compete ao Conselho Seccional respectivo da OAB intervir na aludida subseção mediante
decisão unânime de sua diretoria.
d) Compete ao Conselho Seccional respectivo da OAB intervir na aludida subseção mediante
voto de dois terços de seus membros.

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A subseção é parte autônoma do Conselho Seccional, não é dotada de personalidade


jurídica e é administrada por uma diretoria, com atribuições e composição equivalentes
às da diretoria do Conselho Seccional. Entretanto, o Conselho Seccional poderá intervir
nas Subseções onde constatar grave violação do Estatuto da OAB ou do regimento interno
daquele, mediante o voto de dois terços de seus membros, nos termos do artigo 60, § 6º
do Estatuto da OAB.
a) Errada. O Conselho Federal é competente para intervir nos Conselhos Seccionais, onde
e quando constatar grave violação do Estatuto ou do regulamento geral, nos termos do
artigo 54, inciso VII, do Estatuto da OAB.
b) Errada. O Conselho Federal é competente para intervir nos Conselhos Seccionais, onde
e quando constatar grave violação do Estatuto ou do regulamento geral, sendo necessária
prévia aprovação por dois terços das delegações, garantido o amplo direito de defesa do
Conselho Seccional respectivo, nomeando-se diretoria provisória para o prazo que se fixar,
nos termos do artigo 54, inciso VII e parágrafo único, do Estatuto da OAB.
c) Errada. É necessário o voto de dois terços de seus membros, nos termos do artigo 60, §
6º do Estatuto da OAB.
Letra d.

014. (FGV/XXII EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2017) O Conselho Seccional X da OAB criou


dez subseções e uma Caixa de Assistência dos Advogados. Dentre as subseções, inclui-se a
Subseção Y, cuja área territorial abrange um município. Considerando a hipótese narrada,
analise as afirmativas a seguir e assinale a única correta.
a) O Conselho Seccional X é dotado de personalidade jurídica própria; já a Caixa de Assistência
dos Advogados e a Subseção Y não possuem personalidade jurídica própria, caracterizando-
se como partes autônomas do Conselho Seccional X.
b) O Conselho Seccional X e a Caixa de Assistência dos Advogados são dotados de personalidade
jurídica própria; já a Subseção Y não possui personalidade jurídica própria, caracterizando-
se como parte autônoma do Conselho Seccional X.
c) O Conselho Seccional X, a Caixa de Assistência dos Advogados e a Subseção Y não possuem
personalidade jurídica própria. Trata-se de órgãos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),
a qual é dotada de personalidade jurídica.
d) O Conselho Seccional X, a Caixa de Assistência dos Advogados e a Subseção Y possuem,
cada qual, personalidade jurídica própria.

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Composição da OAB
Cínthia Biesek

Cada um dos órgãos que compõem a estrutura da OAB possui jurisdição e competências
específicas. O Conselho Federal, dotado de personalidade jurídica própria, com sede na
capital da República, é o órgão supremo da OAB e tem jurisdição em todo o País. Os Conselhos
Seccionais, dotados de personalidade jurídica própria, têm jurisdição sobre os respectivos
territórios dos Estados-membros, do Distrito Federal e dos Territórios. As Caixas de
Assistência dos Advogados também são dotadas de personalidade jurídica própria e
criadas pelos Conselhos Seccionais quando contarem com mais de mil e quinhentos
inscritos. Por sua vez, as Subseções, que não possuem personalidade jurídica própria,
são partes autônomas do Conselho Seccional, com jurisdição definida em ato constitutivo,
que pode abranger um ou mais municípios, ou parte de município (art. 45, §§ 1º ao 4º,
do Estatuto da OAB).
A subseção é parte autônoma do Conselho Seccional, não é dotada de personalidade
jurídica e é administrada por uma diretoria, com atribuições e composição equivalentes
às da diretoria do Conselho Seccional (art. 60, § 2º c/c art. 59 e 55 do Estatuto da OAB).
Nesse caso, o Conselho Seccional X e a Caixa de Assistência dos Advogados são dotados de
personalidade jurídica própria; já a Subseção Y não possui personalidade jurídica própria,
caracterizando-se como parte autônoma do Conselho Seccional X.
a) Errada. As Caixas de Assistência dos Advogados também são dotadas de personalidade
jurídica própria e criadas pelos Conselhos Seccionais quando contarem com mais de mil e
quinhentos inscritos, nos termos do artigo 45, § 4º, do Estatuto da OAB.
c) Errada. A Ordem dos Advogados do Brasil adota a forma federativa, na qual o poder
político é descentralizado entre órgãos autônomos. A estrutura da entidade é integrada
pelos seguintes órgãos: Conselho Federal, os Conselhos Seccionais, as Subseções e as Caixas
de Assistência dos Advogados (art. 45 do Estatuto da OAB). Cada um dos órgãos possui
jurisdição e competências específicas. Os Conselhos Seccionais são dotados de personalidade
jurídica própria e têm jurisdição sobre os respectivos territórios dos Estados-membros, do
Distrito Federal e dos Territórios. Já as Caixas de Assistência dos Advogados, são dotadas
também de personalidade jurídica própria e são criadas pelos Conselhos Seccionais quando
contarem com mais de mil e quinhentos inscritos, nos termos do artigo 45, §§ 2º e 4º, do
Estatuto da OAB.
d) Errada. As Subseções não possuem personalidade jurídica própria, são partes autônomas
do Conselho Seccional, com jurisdição definida em ato constitutivo, nos termos do artigo
45, § 3º, do Estatuto da OAB.
Letra b.

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015. (FGV/XXII EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2017) No ano de 2017, deverá se realizar


a Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, órgão consultivo máximo do Conselho
Federal, que se reúne trienalmente. Cientes do evento, Raul, Francisco e Caetano decidem
participar como membros efetivos da Conferência. Raul, advogado, é conselheiro de certo
Conselho Seccional da OAB. Francisco é advogado, regularmente inscrito na OAB, e não
exerce previamente função junto a qualquer órgão da instituição. Caetano é estagiário,
regularmente inscrito como tal junto à OAB, e também não exerce previamente função em
nenhum de seus órgãos. Considerando o disposto no Regulamento Geral do Estatuto da
Advocacia e da OAB, assinale a afirmativa correta.
a) Raul participará como membro efetivo da Conferência Nacional da Advocacia Brasileira,
caso em que terá direito a voto. Os demais, mesmo inscritos na Conferência, poderão
participar apenas como convidados ou ouvintes, sem direito a voto.
b) Francisco, se inscrito, e Raul participarão como membros efetivos da Conferência Nacional
da Advocacia Brasileira. Porém, o direito a voto é conferido apenas a Raul. Caetano, ainda
que inscrito na conferência, somente poderá participar como ouvinte.
c) Francisco e Caetano, se inscritos na Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, dela
participarão como membros efetivos, mas o direito a voto é conferido apenas a Francisco.
Raul fica impedido de participar como membro efetivo da conferência, tendo em vista que
já exerce função em órgão da OAB.
d) Raul participará como membro efetivo da Conferência Nacional da Advocacia Brasileira.
Do mesmo modo, Francisco e Caetano, se inscritos na conferência, poderão participar como
membros efetivos, permitindo-se, aos três, o direito a voto.

De acordo com o artigo 146 do Regulamento Geral da OAB, são considerados membros
efetivos das Conferências os Conselheiros e Presidentes dos órgãos da OAB presentes, os
advogados e estagiários inscritos na Conferência, todos com direito a voto e membros
convidados, as pessoas a quem a Comissão Organizadora conceder tal qualidade, sem direito
a voto, salvo se for advogado.
Dessa forma, Raul, Francisco e Caetano vão participar como membros efetivos da Conferência
Nacional da Advocacia Brasileira, permitindo-se, aos três, o direito a voto.
a) Errada. Membros convidados são as pessoas a quem a Comissão Organizadora conceder
tal qualidade, sem direito a voto, salvo se for advogado. Ademais, os estudantes de direito,
mesmo inscritos como estagiários na OAB, são membros ouvintes, escolhendo um porta-
voz entre os presentes, nos termos do artigo 146 do Regulamento Geral.
b) Errada. São considerados membros efetivos das Conferências os Conselheiros e Presidentes
dos órgãos da OAB presentes, os advogados e estagiários inscritos na Conferência, todos
com direito a voto, nos termos do artigo 146 do Regulamento Geral.

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c) Errada. São considerados membros efetivos das Conferências os Conselheiros e Presidentes


dos órgãos da OAB presentes, os advogados e estagiários inscritos na Conferência, todos
com direito a voto, nos termos do artigo 146 do Regulamento Geral.
Letra d.

016. (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/XXIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO OAB/2017) O


Conselho Seccional Y da OAB, entendendo pela inconstitucionalidade de certa norma em
face da Constituição da República, subscreve indicação de ajuizamento de ação direta de
inconstitucionalidade, endereçando-a ao Conselho Federal da OAB.
Considerando o caso apresentado, de acordo com o Regulamento Geral do Estatuto da
Advocacia e da OAB, assinale a afirmativa correta.
a) A mencionada indicação de ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade submete-
se a obrigatório juízo prévio de admissibilidade realizado pela Diretoria do Conselho Federal
para aferição da relevância da defesa dos princípios e das normas constitucionais. Caso
seja admitida, o relator, designado pelo Presidente, independentemente da decisão da
Diretoria, pode levantar preliminar de inadmissibilidade perante o Conselho Pleno, quando
não encontrar norma ou princípio constitucionais violados pelo ato normativo. Após, se
aprovado o ajuizamento da ação, esta será proposta pelo Presidente do Conselho Federal.
b) A mencionada indicação de ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade submete-
se a obrigatório juízo prévio de admissibilidade realizado pela Segunda Câmara do Conselho
Federal para aferição da relevância da defesa dos princípios e das normas constitucionais.
Caso seja admitida, o relator designado pelo Presidente, independentemente da decisão da
Segunda Câmara, pode levantar preliminar de inadmissibilidade perante o Conselho Pleno,
quando não encontrar norma ou princípio constitucionais violados pelo ato normativo. Após,
se aprovado o ajuizamento da ação, esta será proposta pelo Presidente do Conselho Federal.
c) A mencionada indicação de ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade não se
sujeita a juízo prévio obrigatório de admissibilidade, seja pela Diretoria ou qualquer Câmara
do Conselho Federal. Porém, o relator, designado pelo Presidente, pode levantar preliminar
de inadmissibilidade perante o Conselho Pleno, quando não encontrar norma ou princípio
constitucionais violados pelo ato normativo. Após, se aprovado o ajuizamento da ação, esta
será proposta pelo Presidente do Conselho Federal.
d) A mencionada indicação de ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade não se
sujeita a juízo prévio obrigatório de admissibilidade seja pela Diretoria ou qualquer Câmara
do Conselho Federal. Porém, o relator designado pelo Presidente, pode levantar preliminar
de inadmissibilidade perante o Conselho Pleno, quando não encontrar norma ou princípio
constitucionais violados pelo ato normativo. Após, se aprovado o ajuizamento da ação, esta
será proposta pelo relator designado.
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De acordo com o artigo 82 do Regulamento Geral, quando a indicação de ajuizamento de


ação direta de inconstitucionalidade for subscrita por Conselho Seccional da OAB, por
entidade de caráter nacional ou por delegação do Conselho Federal, a matéria não se sujeita
ao juízo de admissibilidade da Diretoria (art. 82, § 2º, do Regulamento Geral).
Entretanto, lembre-se, via de regra, as indicações submetem-se ao juízo prévio de
admissibilidade da Diretoria para aferição da relevância da defesa dos princípios e
normas constitucionais e, sendo admitidas, observam o seguinte procedimento (art. 82
do Regulamento Geral):
• I – o relator, designado pelo Presidente, independentemente da decisão da Diretoria,
pode levantar preliminar de inadmissibilidade perante o Conselho Pleno, quando
não encontrar norma ou princípio constitucional violados pelo ato normativo;
• II – aprovado o ajuizamento da ação, esta será proposta pelo Presidente do Conselho
Federal;
• III – cabe à assessoria do Conselho acompanhar o andamento da ação.
a) Errada. Tendo em vista que foi proposta pelo Conselho Seccional Y da OAB não se sujeita
ao juízo de admissibilidade da Diretoria.
b) Errada. Via de regra o juízo prévio de admissibilidade é feito pela Diretoria e não pela
Segunda Câmara do Conselho Federal. Porém, nesse caso, a indicação não sujeita ao juízo
de admissibilidade da Diretoria, uma vez que proposta pelo Conselho Seccional Y da OAB.
d) Errada. Aprovado o ajuizamento da ação, esta será proposta pelo Presidente do Conselho
Federal.
Letra c.

017. (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/XIX EXAME DE ORDEM UNIFICADO OAB/2016) Tício,


presidente de determinada Subseção da OAB, valendo-se da disciplina do Art. 50 da Lei
Federal n. 8.906/94 (Estatuto da OAB), pretende requisitar, ao cartório de certa Vara de
Fazenda Pública, cópias de peças dos autos de um processo judicial que não estão cobertas
pelo sigilo. Assim, analisou o entendimento jurisprudencial consolidado no Supremo Tribunal
Federal sobre o tema, a fim de apurar a possibilidade da requisição, bem como, caso positivo,
a necessidade de motivação e pagamento dos custos respectivos.
Diante da situação narrada, Tício estará correto ao concluir que
a) não dispõe de tal prerrogativa, pois o citado dispositivo legal foi declarado inconstitucional
pelo Supremo Tribunal Federal, uma vez que compete privativamente aos tribunais organizar
as secretarias e cartórios judiciais, não se sujeitando a requisições da OAB, por expressa
disciplina constitucional.

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b) pode realizar tal requisição, pois o citado dispositivo legal foi declarado constitucional
pelo Supremo Tribunal Federal, independentemente de motivação e pagamento dos
respectivos custos.
c) pode realizar tal requisição, pois o Supremo Tribunal Federal, em sede de controle de
constitucionalidade, assegurou-a, desde que acompanhada de motivação compatível com
as finalidades da Lei n. 8.906/94 e o pagamento dos respectivos custos.
d) não dispõe de tal prerrogativa, pois ao citado dispositivo legal foi conferida, pelo Supremo
Tribunal Federal, interpretação conforme a Constituição Federal para excluir os presidentes
de Subseções, garantindo a requisição apenas aos Presidentes do Conselho Federal da OAB
e dos Conselhos Seccionais, desde que motivada.

De acordo com o que determina o artigo 49 do Estatuto da OAB, os Presidentes dos Conselhos
e das Subseções da OAB têm legitimidade para agir, judicial e extrajudicialmente, contra
qualquer pessoa que infringir as disposições ou os fins do Estatuto, bem como possuem
legitimidade para intervir, inclusive como assistentes, nos inquéritos e processos em que
sejam indiciados, acusados ou ofendidos os inscritos na OAB.
Em razão disso, os Presidentes dos Conselhos da OAB e das Subseções podem requisitar
cópias de peças de autos e documentos a qualquer tribunal, magistrado, cartório e
órgão da Administração Pública direta, indireta e fundacional, desde que os fins estejam
vinculados aos fins do Estatuto da OAB, nos termos do artigo 50.
Acrescento o posicionamento do Supremo Tribunal Federal no julgamento da Ação Direta
de Inconstitucionalidade n. 1127:

A requisição de cópias de peças e documentos a qualquer tribunal, magistrado, cartório ou


órgão da Administração Pública direta, indireta ou fundacional pelos Presidentes do Conselho
da OAB e das Subseções deve ser motivada, compatível com as finalidades da lei e precedida,
ainda, do recolhimento dos respectivos custos, não sendo possível a requisição de documentos
cobertos pelo sigilo.

a) Errada. O dispositivo não foi declarado inconstitucional. O STF se posicionou no sentido


de que a requisição deve ser motivada, compatível com as finalidades da lei e, ainda,
precedida do recolhimento dos respectivos custos.
b) Errada. De fato, a requisição é admitida, porém deve ser motivada, compatível com as
finalidades da lei e, ainda, precedida do recolhimento dos respectivos custos.
d) Errada. O STF se posicionou no sentido de que a requisição pelos Presidentes do
Conselho da OAB e das Subseções deve ser motivada, compatível com as finalidades da
lei e, ainda, precedida do recolhimento dos respectivos custos.
Letra c.

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018. (FGV/XIXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2016) As Subseções X e Y da OAB, ambas


criadas pelo Conselho Seccional Z, reivindicam a competência para desempenhar certa
atribuição. Não obstante, o Conselho Seccional Z defende que tal atribuição é de sua
competência.
Caso instaurado um conflito de competência envolvendo as Subseções X e Y e outro envolvendo
a Subseção X e o Conselho Seccional Z, assinale a opção que relaciona, respectivamente, os
órgãos competentes para decidir os conflitos.
a) O conflito de competência entre as subseções deve ser decidido pelo Conselho Seccional Z,
cabendo recurso ao Conselho Federal da OAB. Do mesmo modo, o conflito entre a Subseção
X e o Conselho Seccional Z será decidido pelo Conselho Seccional Z, cabendo recurso ao
Conselho Federal da OAB.
b) O conflito de competência entre as subseções deve ser decidido pelo Conselho Seccional Z,
cabendo recurso ao Conselho Federal da OAB. Já o conflito entre a Subseção X e o Conselho
Seccional Z será decidido, em única instância, pelo Conselho Federal da OAB.
c) Ambos os conflitos de competência serão decididos, em única instância, pelo Conselho
Federal da OAB.
d) O conflito de competência entre as subseções deve ser decidido, em única instância, pelo
Conselho Seccional Z. O conflito entre a Subseção X e o Conselho Seccional Z será decidido,
em única instância, pelo Conselho Federal da OAB.

Os conflitos de competência entre subseções, bem como entre estas e o Conselho


Seccional são por este decididos, com recurso voluntário ao Conselho Federal, de acordo
com o artigo 119 do Regulamento Geral da OAB. Assim sendo, o conflito de competência
entre as subseções, bem como o conflito entre a Subseção X e o Conselho Seccional Z devem
ser decididos pelo Conselho Seccional Z, cabendo recurso ao Conselho Federal da OAB.
b) Errada. O conflito que envolver a Subseção e o Conselho Seccional não deve ser decidido em
única instância pelo Conselho Federal, mas sim pelo próprio Conselho Seccional, sendo possível
utilizar recurso ao Conselho Federal, nos termos do artigo 119 do Regulamento Geral da OAB.
c) Errada. Tanto o conflito de competência entre as Subseções como entre a Subseção e o
Conselho Seccional devem ser decididos pelo próprio Conselho Seccional, nos termos do
artigo 119 do Regulamento Geral da OAB.
d) Errada. Da decisão proferida pelo Conselho Seccional a respeito do conflito de competência
cabe recurso ao Conselho Federal. O conflito que envolver a Subseção e o Conselho Seccional
não deve ser decidido em única instância pelo Conselho Federal, mas sim pelo próprio
Conselho Seccional, nos termos do artigo 119 do Regulamento Geral da OAB.
Letra a.

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019. (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/XIX EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2016) Os jovens


Rodrigo, 30 anos, e Bibiana, 35 anos, devidamente inscritos em certa seccional da OAB,
desejam candidatar-se, pela primeira vez, a cargos de diretoria do Conselho Seccional
respectivo. Rodrigo está regularmente inscrito na referida seccional da OAB há seis anos,
sendo dois anos como estagiário. Bibiana, por sua vez, exerceu regularmente a profissão
por três anos, após a conclusão do curso de Direito. Contudo, afastou-se por dois anos e
retornou à advocacia há um ano. Ambos não exercem funções incompatíveis com a advocacia,
ou cargos exoneráveis ad nutum. Tampouco integram listas para provimento de cargos em
tribunais ou ostentam condenação por infração disciplinar. Bibiana e Rodrigo estão em dia
com suas anuidades.
Considerando a situação narrada, assinale a afirmativa correta.
a) Apenas Bibiana preenche as condições de elegibilidade para os cargos.
b) Apenas Rodrigo preenche as condições de elegibilidade para os cargos.
c) Bibiana e Rodrigo preenchem as condições de elegibilidade para os cargos.
d) Nenhum dos dois advogados preenche as condições de elegibilidade para os cargos.

A eleição de todos os membros dos órgãos da OAB é unificada e será realizada na segunda
quinzena do mês de novembro, do último ano do mandato, mediante cédula única e votação
direta dos advogados regularmente inscritos, que estão obrigados a comparecer no ato.
A votação ocorre por chapas completas, consideram-se eleitos os candidatos integrantes
da chapa que obtiver a maioria dos votos válidos (art. 64 do Estatuto da OAB).
A questão foi aplicada no ano de 2016. Entretanto, como vimos no decorrer da nossa aula,
o artigo 63, §2º, do Estatuto, que trata dos pressupostos de elegibilidade, foi alterado
RECENTEMENTE pela Lei n. 13.875 de 2019.
Portanto, vejamos a resposta de acordo com a legislação vigente à época da prova:

De acordo com o artigo 63, § 2º, do Estatuto da OAB, são pressupostos de elegibilidade: regularidade
junto à OAB, exercício efetivo da advocacia há mais de 5 (cinco) anos, ausência de condenação
por infração disciplinar (salvo reabilitação), e não ocupar cargo exonerável ad nutum.
Além disso, de acordo com o Regulamento Geral da OAB, o período de cinco anos é o que antecede
imediatamente a data da posse, computado continuamente, excluído do prazo o período de
estágio (art. 131 e 131-A).
Por isso, nem Rodrigo, que exerceu a advocacia efetivamente apenas por quatro anos, já que
os outros dois desempenhou atividades como estagiário, nem Bibiana, que não preencheu o
período continuamente, preenchem o tempo de efetivo exercício da advocacia exigido como
condição de elegibilidade.

De outra parte, a redação do artigo é a seguinte:


De acordo com o artigo 63, § 2º, do Estatuto da OAB, são pressupostos de elegibilidade:

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• Situação regular perante a OAB;


• Não ocupar cargo exonerável ad nutum;
• Ausência de condenação por infração disciplinar (salvo reabilitação);
• exercício efetivo da advocacia há mais de 3 (três) anos, nas eleições para os cargos
de Conselheiro Seccional e das Subseções, quando houver, e há mais de 5 (cinco)
anos, nas eleições para os demais cargos.
a) Errada. Bibiana não preenche o requisito de tempo efetivo do exercício da advocacia,
previsto no artigo 63, § 2º, do Estatuto da OAB, considerando que não basta apenas a
regular inscrição nos quadros do órgão, é necessário o exercício continuo da atividade, nos
termos do artigo 131-A, § 3º, do Regulamento Geral da OAB.
b) Errada. Rodrigo exerceu a advocacia apenas por quatro anos, uma vez que o período de
estágio não é computado, nos termos do artigo 131, do Regulamento Geral da OAB.
c) Errada. Bibiana não preenche o requisito de tempo efetivo do exercício da advocacia,
previsto no artigo 63, § 2º, do Estatuto da OAB, considerando que não basta apenas a regular
inscrição nos quadros do órgão, é necessário o exercício continuo da atividade, nos termos
do artigo 131-A, § 3º, do Regulamento Geral da OAB. Do mesmo modo, Rodrigo exerceu a
advocacia apenas por quatro anos, uma vez que o período de estágio não é computado,
nos termos do artigo 131, do Regulamento Geral da OAB.
Letra d.

020. (FGV/XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2016) Fabiano é conselheiro eleito de


certo Conselho Seccional da OAB. No curso do mandato, Fabiano pratica infração disciplinar
e sofre condenação, em definitivo, à pena de censura.
Considerando a situação descrita e o disposto no Estatuto da OAB, o mandato de Fabiano
no Conselho Seccional
a) será extinto, apenas se a sanção disciplinar aplicada for de exclusão.
b) será extinto, apenas se a sanção por infração disciplinar aplicada for de exclusão ou de
suspensão.
c) será extinto, independentemente da natureza da sanção disciplinar aplicada.
d) será extinto, apenas se a sanção aplicada for de suspensão ou se for reincidente em
infração disciplinar.

O mandato em qualquer órgão da OAB é de três anos, iniciando-se em primeiro de janeiro


do ano seguinte ao da eleição, salvo o Conselho Federal, uma vez que os conselheiros
federais eleitos iniciam seus mandatos em primeiro de fevereiro do ano seguinte ao da
eleição, em conformidade com o artigo 65 do Estatuto da OAB.

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O mandato dos membros que compõem os órgãos da OAB será extinto automaticamente,
antes do seu término, quando (art. 66 do Estatuto da OAB):

I – ocorrer qualquer hipótese de cancelamento de inscrição ou de licenciamento do profissional;


II – o titular sofrer condenação disciplinar;
III – o titular faltar, sem motivo justificado, a três reuniões ordinárias consecutivas de cada
órgão deliberativo do conselho ou da diretoria da Subseção ou da Caixa de Assistência dos
Advogados, não podendo ser reconduzido no mesmo período de mandato.

Dessa forma, independentemente da natureza da sanção disciplinar aplicada, o mandato


de Fabiano como conselheiro do Conselho Seccional da OAB será extinto.
a) Errada. Se a sanção disciplinar aplicada fosse de exclusão, o advogado teria sua inscrição
cancelada (art. 11, inciso II, do Regulamento Geral da OAB) e, de qualquer forma, seu
mandato seria extinto antecipadamente. Ou seja, independentemente da natureza da
sanção disciplinar, o mandato seria extinto.
b) Errada. Independentemente da natureza da sanção disciplinar, o mandato seria extinto
antecipadamente, nos termos do artigo 66 do Estatuto da OAB.
d) Errada. Independentemente da natureza da sanção disciplinar, o mandato seria extinto
antecipadamente, nos termos do artigo 66 do Estatuto da OAB.
Letra c.

021. (FGV/XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2016) Charles é presidente de certo


Conselho Seccional da OAB. Não obstante, no curso do mandato, Charles vê-se envolvido em
dificuldades no seu casamento com Emma, e decide renunciar ao mandato, para dedicar-
se às suas questões pessoais.
Sobre o caso, assinale a afirmativa correta.
a) O sucessor de Charles deverá ser eleito pelo Conselho Federal da OAB, dentre os membros
do Conselho Seccional respectivo.
b) O sucessor de Charles deverá ser eleito pelo Conselho Seccional respectivo, dentre seus
membros.
c) O sucessor de Charles deverá ser eleito pela Subseção respectiva, dentre seus membros.
d) O sucessor de Charles deverá ser eleito por votação direta dos advogados regularmente
inscritos perante o Conselho Seccional respectivo.

O mandato em qualquer órgão da OAB é de três anos, iniciando-se em primeiro de janeiro


do ano seguinte ao da eleição, salvo o Conselho Federal, uma vez que os conselheiros
federais eleitos iniciam seus mandatos em primeiro de fevereiro do ano seguinte ao da
eleição, em conformidade com o artigo 65 do Estatuto da OAB.

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Ocorrendo vaga de cargo de diretoria do Conselho Federal ou do Conselho Seccional,


inclusive do Presidente, em virtude de perda do mandato, morte ou renúncia, o substituto
é eleito pelo Conselho a que se vincule, dentre os seus membros, nos termos do artigo 50
do Regulamento Geral da OAB.
Portanto, considerando a renúncia de Charles, Presidente do Conselho Seccional, a escolha
de seu substituto deverá ser feita pelo Conselho Seccional respectivo, dentre seus membros.
a) Errada. A competência para eleição do substituto compete ao Conselho Seccional
respectivo, nos termos do artigo 50 do Regulamento Geral da OAB.
c) Errada. A competência para eleição do substituto compete ao Conselho Seccional
respectivo, nos termos do artigo 50 do Regulamento Geral da OAB.
d) Errada. A competência para eleição do substituto compete ao Conselho Seccional
respectivo, nos termos do artigo 50 do Regulamento Geral da OAB.
Letra b.

022. (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/XIX EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2016) Carlos


integrou a chapa de candidatos ao Conselho Seccional que obteve a maioria dos votos válidos
e tomou posse em 1º de janeiro do ano seguinte ao de sua eleição. Um ano após o início do
mandato, Carlos passou a ocupar um cargo de direção no Conselho de Administração de uma
empresa, controlada pela Administração Pública, sediada em outro estado da Federação.
Nesse caso, de acordo com o Estatuto da OAB, assinale a afirmativa correta.
a) Não se extingue o mandato de Carlos, pois a ocupação de cargo de direção em empresa
controlada pela Administração Pública, em estado da Federação distinto do abrangido pelo
Conselho Seccional, não configura incompatibilidade a ensejar o cancelamento de sua inscrição.
b) Extingue-se automaticamente o mandato de Carlos, pois a ocupação de cargo de direção
em empresa controlada pela Administração Pública, em qualquer circunstância, configura
incompatibilidade a ensejar o cancelamento de sua inscrição.
c) Extingue-se o mandato de Carlos mediante deliberação de dois terços dos membros do Conselho
Seccional, pois a ocupação de cargo de direção em empresa controlada pela Administração
Pública pode configurar incompatibilidade a ensejar o cancelamento de sua inscrição.
d) Não se extingue o mandato de Carlos, pois a ocupação de cargo de direção em empresa
controlada pela Administração Pública, em qualquer circunstância, não configura
incompatibilidade a ensejar o cancelamento de sua inscrição.

Uma das causas que ensejam a extinção automática do mandato antes do seu término
é a ocorrência de qualquer hipótese de cancelamento de inscrição do profissional, nos
termos do artigo 66, inciso I, do Estatuto da OAB. Tendo em vista que quando o profissional

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passa a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia, terá sua
inscrição cancelada (art. 11, inciso IV, do Estatuto da OAB), conclui-se que o desempenho
de atividades incompatíveis enseja a perda do cargo exercido perante os órgãos da OAB.
Nesse sentido é o entendimento pacificado do Órgão Especial do Conselho Pleno do Conselho
Federal da OAB, conforme teor da súmula n. 05/2013 (DOU, Seção 1, 21.06.2013, p. 166):

JURISPRUDÊNCIA
INCOMPATIBILIDADE. EXERCÍCIO DE CARGO NA OAB. Os casos de incompatibilidade
dispostos no art. 28 do EAOAB ensejam a perda do cargo de Conselheiro ou Diretor
em todos os órgãos da OAB, nos termos do inciso I do art. 66 do referido diploma.

De acordo com o artigo 28, inciso III, do Estatuto da OAB, a advocacia é incompatível,
mesmo em causa própria, com as atividades dos ocupantes de cargos ou funções de
direção em Órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em
suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público.
Dito isso, o mandato de Carlos extingue-se automaticamente, tendo em vista que a
ocupação de cargo de direção em empresa controlada pela Administração Pública, em
qualquer circunstância, configura incompatibilidade a ensejar o cancelamento de sua
inscrição e, consequentemente, a perda do cargo perante a OAB.
a) Errada. A incompatibilidade refere-se aos ocupantes de cargos ou funções de direção em
Órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas empresas
controladas ou concessionárias de serviço público, sejam elas municipais, estaduais ou
federais, indiferente, portanto, se pertencem ou não ao mesmo estado da Federação, nos
termos do artigo 28, inciso III, do Estatuto da OAB.
c) Errada. A incompatibilidade determina a proibição total do exercício da advocacia e enseja
o cancelamento da inscrição do profissional que passar a exercer, em caráter definitivo,
atividade incompatível. O cancelamento deve ser promovido de ofício pelo Conselho
competente, de acordo com o artigo 11, inciso IV e §1º, do Estatuto da OAB.
d) Errada. De acordo com o artigo 28, inciso III, do Estatuto da OAB, a advocacia é incompatível,
mesmo em causa própria, com as atividades dos ocupantes de cargos ou funções de direção
em Órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas
empresas controladas ou concessionárias de serviço público.
Letra b.

023. (FGV/XXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2016) O advogado Roni foi presidente


do Conselho Federal da OAB em mandato exercido por certo triênio, na década entre 2000
e 2010. Sobre a participação de Roni, na condição de ex-presidente do Conselho Federal,
nas sessões do referido Conselho, assinale a afirmativa correta.
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a) Não integra a atual composição do Conselho Federal da OAB. Logo, apenas pode participar
das sessões na condição de ouvinte, não lhe sendo facultado direito a voto ou direito a voz.
b) Integra a atual composição do Conselho Federal da OAB, na qualidade de membro honorário
vitalício, sendo-lhe conferido direito a voto e direito a voz nas sessões.
c) Não integra a atual composição do Conselho Federal da OAB. Logo, apenas pode participar
das sessões na condição de convidado honorário, não lhe sendo facultado direito a voto,
mas, sim, direito a voz.
d) Integra a atual composição do Conselho Federal da OAB, na qualidade de membro honorário
vitalício, sendo-lhe conferido apenas direito a voz nas sessões e não direito a voto.

O Conselho Federal é formado por conselheiros federais, integrantes das delegações de


cada unidade federativa, por seus ex-presidentes, na qualidade de membros honorários
vitalícios, além de um Presidente nacional (art. 51 do Estatuto da OAB c/c art. 62 do
Regulamento Geral da OAB).
Em regra, os ex-presidentes têm apenas direito à voz nas sessões do Conselho (art. 51,
§ 2º, do Estatuto da OAB), exceto os ex-presidentes que exerceram mandato antes de
05/07/1994 (início da vigência do novo Estatuto da Ordem), que têm seu direito de voto
assegurado pelo artigo 62, § 1º, do Regulamento Geral da OAB.
Contudo, na eleição para a escolha da Diretoria do Conselho Federal, é vedada a participação
dos membros honorários vitalícios, já que somente votam os Conselheiros Federais,
individualmente (art. 53, § 3º, do Estatuto da OAB c/c art. 68, § 3º, do Regulamento Geral).
Desse modo, o advogado Roni integra a atual composição do Conselho Federal da OAB, na
qualidade de membro honorário vitalício e, tendo em vista que seu mandato foi exercido
na década entre 2000 e 2010, possui apenas direito à voz nas sessões do Conselho Federal,
e não direito a voto.
a) Errada. Os ex-presidentes integram a composição do Conselho Federal, nos termos do
artigo 51 do Estatuto da OAB. Em regra, os ex-presidentes têm apenas direito à voz nas
sessões do Conselho (art. 51, § 2º, do Estatuto da OAB), exceto os ex-presidentes que
exerceram mandato antes de 05/07/1994 (início da vigência do novo Estatuto da Ordem),
que têm seu direito de voto assegurado pelo artigo 62, § 1º, do Regulamento Geral da OAB.
b) Errada. Em regra, os ex-presidentes têm apenas direito à voz nas sessões do Conselho
(art. 51, § 2º, do Estatuto da OAB), exceto os ex-presidentes que exerceram mandato antes
de 05/07/1994 (início da vigência do novo Estatuto da Ordem), que têm seu direito de voto
assegurado pelo artigo 62, § 1º, do Regulamento Geral da OAB.
c) Errada. Os ex-presidentes integram a composição do Conselho Federal, nos termos do
artigo 51 do Estatuto da OAB. Em regra, os ex-presidentes têm apenas direito à voz nas
sessões do Conselho (art. 51, § 2º, do Estatuto da OAB), exceto os ex-presidentes que

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exerceram mandato antes de 05/07/1994 (início da vigência do novo Estatuto da Ordem),


que têm seu direito de voto assegurado pelo artigo 62, § 1º, do Regulamento Geral da OAB.
Letra d.

024. (FGV/XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2015) Compete ao Conselho Seccional


ajuizar, após deliberação,
a) ação direta de inconstitucionalidade em face de leis ou atos normativos federais.
b) queixa-crime contra quem tenha ofendido os advogados inscritos na respectiva Seccional.
c) mandado de segurança individual em favor dos advogados inscritos na respectiva Seccional,
independentemente de vinculação com o exercício da profissão.
d) mandado de segurança coletivo, em defesa de seus inscritos, independentemente de
autorização pessoal dos interessados.

As competências, vedações e funções atribuídas ao Conselho Seccional devem observar as


disposições referentes ao Conselho Federal, no que couber e no âmbito de sua competência
material e territorial, além das normas gerais estabelecidas no Estatuto, no regulamento
geral, no Código de Ética e Disciplina, e nos Provimentos, nos termos do artigo 57 do Estatuto.
Assim, a regra geral é que o Conselho Seccional tenha as competências já especificadas do
Conselho Federal, no âmbito de sua jurisdição, além das que lhes são privativas.
O Regulamento Geral traz que compete ao Conselho Seccional ajuizar, após deliberação,
ação direta de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais e municipais,
em face da Constituição Estadual ou da Lei Orgânica do Distrito Federal; ação civil pública,
para defesa de interesses difusos de caráter geral e coletivos e individuais homogêneos;
mandado de segurança coletivo, em defesa de seus inscritos, independentemente de
autorização pessoal dos interessados; mandado de injunção, em face da Constituição
Estadual ou da Lei Orgânica do Distrito Federal. O ajuizamento será decidido pela Diretoria,
no caso de urgência ou recesso do Conselho Seccional (art. 105, inciso V).
Sendo assim, compete ao Conselho Seccional ajuizar, após deliberação, mandado de segurança
coletivo, em defesa de seus inscritos, independentemente de autorização pessoal dos interessados.
a) Errada. O Conselho Seccional é competente para ajuizar, após deliberação, ação direta
de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais e municipais, em face da
Constituição Estadual ou da Lei Orgânica do Distrito Federal, nos termos do artigo 105,
inciso V, do Regulamento Geral da OAB.
b) Errada. A queixa-crime é a ação penal de iniciativa privada do ofendido ou de quem tenha
qualidade para representá-lo, nos termos do artigo 100, § 2º, do Código Penal e artigo 30
do Código de Processo Penal.

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c) Errada. A representação em defesa de seus inscritos ocorrerá por intermédio de mandado


de segurança coletivo, nos termos do artigo 105, inciso V, do Regulamento Geral da OAB.
Letra d.

025. (FGV/XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2014) A respeito da competência do


Conselho Federal da OAB, assinale a opção incorreta.
a) Compete ao Conselho Federal da OAB representar, em juízo ou fora dele, os interesses
coletivos ou individuais dos advogados
b) Compete ao Conselho Federal da OAB editar seu regimento interno e o regimento interno
das Seccionais da OAB.
c) Compete ao Conselho Federal da OAB julgar, em grau de recurso, as questões decididas
pelos Conselhos Seccionais, nos casos previstos no EAOAB e no regulamento geral.
d) Compete ao Conselho Federal da OAB velar pela dignidade, independência, prerrogativas
e valorização da advocacia.

A alternativa está incorreta, pois é competência privativa do Conselho Seccional a edição


de seu regimento interno, nos termos do art. 58, inciso I, do Estatuto da OAB.
a) Certa. De acordo com o artigo 54, inciso II, do Estatuto da OAB, o Conselho Federal é
competente para representar, em juízo ou fora dele, os interesses coletivos ou individuais
dos advogados.
c) Certa. De acordo com o artigo 54, inciso IX, do Estatuto da OAB, o Conselho Federal
é competente para julgar, em grau de recurso, as questões decididas pelos Conselhos
Seccionais, nos casos previstos no estatuto e no regulamento geral.
d) Certa. De acordo com o artigo 54, inciso III, do Estatuto da OAB, o Conselho Federal
é competente para velar pela dignidade, independência, prerrogativas e valorização da
advocacia.
Letra b.

026. (FGV/XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2014) Messias é advogado com mais de


trinta anos de atuação profissional e deseja colaborar para o aperfeiçoamento da advocacia.
O Presidente da Seccional onde possui inscrição principal sugere que ele participe da política
associativa e lance sua candidatura a Conselheiro Federal.
Observadas as regras do Estatuto da OAB, assinale a afirmativa correta.
a) A eleição de Conselheiro Federal da OAB é indireta e secreta.
b) O Conselheiro Federal da OAB integra uma das chapas concorrentes para as eleições
seccionais.
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c) A indicação para o Conselho Federal é realizada pelo Colégio de Presidentes da OAB


d) O Conselheiro Federal é indicado livremente pelas Seccionais da OAB.

A votação ocorre por chapas completas, já que a chapa para o Conselho Seccional deve ser
composta dos candidatos ao conselho e à sua diretoria e, ainda, à delegação ao Conselho
Federal e à Diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados para eleição conjunta. E,
ainda, a chapa para a Subseção deve ser composta com os candidatos à diretoria e de seu
conselho, quando houver. Consideram-se eleitos os candidatos integrantes da chapa que
obtiver a maioria dos votos válidos (art. 64 do Estatuto da OAB).
a) Errada. A eleição de todos os membros dos órgãos da OAB é unificada e será realizada na
segunda quinzena do mês de novembro, do último ano do mandato, mediante cédula única
e votação direta dos advogados regularmente inscritos, que estão obrigados a comparecer
no ato (art. 63 do Estatuto da OAB).
c) Errada. A eleição de todos os membros dos órgãos da OAB é unificada e ocorre por chapas
completas, compostas dos candidatos ao conselho e à sua diretoria e, ainda, à delegação ao
Conselho Federal e à Diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados para eleição conjunta,
nos termos dos artigos 63 e 64 do Estatuto da OAB.
d) Errada. O Conselheiro Federal deverá ser escolhido na eleição unificada dos membros
dos órgãos da OAB, integrando uma chapa completa.
Letra b.

027. (FGV/XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2013) Sobre as competências dos Conselhos


Seccionais da OAB, assinale a afirmativa correta.
a) Ajuizar, após deliberação, ação direta de inconstitucionalidade de leis estaduais em face
da Constituição Estadual e ação direta de inconstitucionalidade de leis federais em face
da Constituição Federal.
b) Ajuizar, após deliberação, mandado de segurança coletivo em defesa de seus inscritos,
independentemente de autorização pessoal dos interessados.
c) Ajuizar, independentemente de deliberação, ações de indenização contra todos aqueles
que ofenderem seus inscritos, em razão do exercício da profissão.
d) Ajuizar, após deliberação, mandado de injunção, em face da Constituição Estadual ou
em face da Constituição Federal.

As competências, vedações e funções atribuídas ao Conselho Seccional devem observar as


disposições referentes ao Conselho Federal, no que couber e no âmbito de sua competência
material e territorial, além das normas gerais estabelecidas no Estatuto, no regulamento

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geral, no Código de Ética e Disciplina, e nos Provimentos, nos termos do artigo 57 do Estatuto.
Assim, a regra geral é que o Conselho Seccional tenha as competências já especificadas do
Conselho Federal, no âmbito de sua jurisdição, além das que lhes são privativas.
O Regulamento Geral traz que compete ao Conselho Seccional ajuizar, após deliberação,
ação direta de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais e municipais,
em face da Constituição Estadual ou da Lei Orgânica do Distrito Federal; ação civil pública,
para defesa de interesses difusos de caráter geral e coletivos e individuais homogêneos;
mandado de segurança coletivo, em defesa de seus inscritos, independentemente de
autorização pessoal dos interessados; mandado de injunção, em face da Constituição
Estadual ou da Lei Orgânica do Distrito Federal. O ajuizamento será decidido pela Diretoria,
no caso de urgência ou recesso do Conselho Seccional (art. 105, inciso V).
a) Errada. O Conselho Seccional poderá ajuizar, após deliberação, ação direta de
inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais e municipais, em face da
Constituição Estadual ou da Lei Orgânica do Distrito Federal, nos termos do artigo 105,
inciso V, do Regulamento Geral da OAB.
c) Errada. A ação mencionada na alternativa não integra o rol de ações em que o Conselho
Seccional está legitimado a ajuizar, após deliberação, nos termos do artigo 105, inciso V,
do Regulamento Geral da OAB.
d) Errada. O mandado de injunção poderá ser utilizado em face da Constituição Estadual
ou da Lei Orgânica do Distrito Federal, nos termos do artigo 105, inciso V, do Regulamento
Geral da OAB.
Letra b.

028. (FGV/VII EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2012) Nos termos do Regulamento Geral


do Estatuto da Advocacia e da OAB quanto à aquisição de patrimônio pela Ordem dos
Advogados do Brasil, revela-se correto afirmar que
a) a alienação de bens é ato privativo do Presidente da Seccional da OAB.
b) a aquisição de bens depende de aprovação da Diretoria da OAB.
c) a oneração de bens é ato do Presidente do Conselho Federal.
d) a disposição sobre os bens móveis é atribuição do Presidente da Seccional.

A alienação ou oneração de bens imóveis depende de aprovação da maioria das delegações,


no Conselho Federal e da maioria dos membros efetivos, no Conselho Seccional competindo
à Diretoria do órgão decidir pela aquisição de qualquer bem e dispor sobre os bens móveis. A
alienação ou oneração de bens imóveis depende de autorização dos respectivos Conselhos
(art. 54, do Estatuto da OAB c/c art. 48 do Regulamento Geral da OAB).

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a) Errada. É necessária a autorização da maioria das delegações, no Conselho Federal, e


da maioria dos membros efetivos, no Conselho Seccional, nos termos do artigo 48, do
Regulamento Geral da OAB.
c) Errada. É necessária a autorização da maioria das delegações, no Conselho Federal, e
da maioria dos membros efetivos, no Conselho Seccional, nos termos do artigo 48, do
Regulamento Geral da OAB.
d) Errada. Compete à Diretoria do órgão decidir sobre a disposição de bens móveis, que
depende da aprovação do Conselho Federal ou do Conselho Seccional, nos termos do artigo
48, do Regulamento Geral da OAB.
Letra b.

029. (FGV/VIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2012) As alternativas a seguir apresentam


algumas das competências do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, à
exceção de uma. Assinale-a.
a) Representar, em juízo ou fora dele, os interesses coletivos dos advogados.
b) Velar pela dignidade, independência, prerrogativas e valorização da advocacia.
c) Representar, sem exclusividade, os advogados brasileiros nos órgãos e eventos internacionais
da advocacia.
d) Editar e alterar o Regulamento Geral, o Código de Ética e Disciplina, e os Provimentos
que julgar necessários.

O Conselho Federal é competente para representar, com exclusividade, os advogados


brasileiros nos órgãos e eventos internacionais da advocacia, nos termos do art. 54, inciso
IV, do Estatuto da OAB.
a) Errada. De acordo com o artigo 54, inciso II, do Estatuto da OAB, o Conselho Federal é
competente para representar, em juízo ou fora dele, os interesses coletivos ou individuais
dos advogados.
b) Errada. De acordo com o artigo 54, inciso III, do Estatuto da OAB, o Conselho Federal
é competente para velar pela dignidade, independência, prerrogativas e a valorização da
advocacia.
d) Errada. De acordo com o artigo 54, inciso V, do Estatuto da OAB, o Conselho Federal é
competente para editar e alterar o Regulamento Geral, o Código de Ética e Disciplina, e os
Provimentos que julgar necessários.
Letra c.

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030. (FGV/I EXAME DE ORDEM UNIFICADO-OAB/2010) Ao conselho da subseção compete


a) representar a OAB no Conselho de Segurança do MERCOSUL.
b) fiscalizar as funções e atribuições do conselho seccional.
c) instaurar e instruir processos disciplinares, para julgamento pelo Conselho Federal.
d) receber pedido de inscrição nos quadros de advogado e estagiário, instruindo e emitindo
parecer prévio, para decisão do conselho seccional.

Compete ao Conselho da Subseção, quando houver, exercer as funções e atribuições do


Conselho Seccional, na forma do regimento interno deste, e ainda: editar seu regimento
interno, a ser referendado pelo Conselho Seccional; editar resoluções, no âmbito de sua
competência; instaurar e instruir processos disciplinares, para julgamento pelo Tribunal
de Ética e Disciplina; e, receber pedido de inscrição nos quadros de advogado e estagiário,
instruindo e emitindo parecer prévio, para decisão do Conselho Seccional (art. 61, parágrafo
único, do Estatuto da OAB).
a) Errada. O Conselho Federal é competente para representar, com exclusividade, os
advogados brasileiros nos órgãos e eventos internacionais da advocacia, nos termos do
art. 54, inciso IV, do Estatuto da OAB.
b) Errada. O Conselho Federal é competente para intervir nos Conselhos Seccionais, onde e
quando constatar grave violação do Estatuto da OAB ou do regulamento geral, nos termos
do art. 54, inciso VII, do Estatuto da OAB.
c) Errada. Compete ao Conselho da Subseção, quando houver, instaurar e instruir processos
disciplinares, para julgamento pelo Tribunal de Ética e Disciplina, nos termos do art. 61,
parágrafo único, alínea ‘c’, do Estatuto da OAB.
Letra d.

031. (CESPE/EXAME-DE-ORDEM-OAB–3/2010) Assinale a opção correta acerca das caixas


de assistência dos advogados.
a) A coordenação nacional das caixas de assistência é o órgão de assessoramento do Conselho
Federal da OAB para a política nacional de assistência e seguridade dos advogados.
b) A Caixa de Assistência dos Advogados tem caráter nacional e é administrada pelo presidente
do Conselho Federal da OAB.
c) As caixas de assistência dos advogados, no âmbito dos estados, têm personalidade jurídica
própria, não podendo sofrer intervenção dos respectivos conselhos seccionais.
d) O estatuto da Caixa de Assistência dos Advogados deve ser aprovado pela diretoria dessa
entidade e registrado pelo presidente na secretaria estadual da fazenda.

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A Coordenação Nacional das Caixas, por elas mantida, composta de seus presidentes,
é órgão de assessoramento do Conselho Federal da OAB para a política nacional de
assistência e seguridade dos advogados, tendo seu Coordenador direito à voz nas sessões,
em matéria a elas pertinente, nos termos do artigo 126 do Regulamento Geral da OAB.
b) Errada. A Caixa de Assistência dos Advogados destina-se a prestar assistência aos inscritos
no Conselho Seccional a que se vincule, sendo criada quando o Conselho Seccional contar
com mais de mil e quinhentos inscritos, nos termos do art. 45, § 4º, do Estatuto da OAB.
c) Errada. A Caixa é criada e adquire personalidade jurídica com a aprovação e registro de seu
estatuto pelo respectivo Conselho Seccional da OAB. O Conselho Seccional poderá intervir
na Caixa de Assistência dos Advogados no caso de descumprimento de suas finalidades,
mediante o voto de dois terços de seus membros (art. 62 do Estatuto da OAB c/c art. 121
do Regulamento Geral da OAB).
d) Errada. A Caixa é criada e adquire personalidade jurídica com a aprovação e registro
de seu estatuto pelo respectivo Conselho Seccional da OAB, nos termos do art. 121 do
Regulamento Geral da OAB.
Letra a.

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