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ETESP – Escola Técnica Estadual de São Paulo

Felipe Fan, Gabriel Henrique dos Santos Gouvêa, Guilherme Vieira Cunha,
Leandro de Sousa Baião, Michel Hideki Yamada, Stanly Jordan Poma Mamani
e Thiago Samuel Angulo Soares

Zulus

“Uma etnia moçambicana”

São Paulo

2023
ETESP – Escola Técnica Estadual de São Paulo

Felipe Fan, Gabriel Henrique dos Santos Gouvêa, Guilherme Vieira Cunha,
Leandro de Sousa Baião, Michel Hideki Yamada, Stanly Jordan Poma Mamani
e Thiago Samuel Angulo Soares

Zulus

“Uma etnia moçambicana”

Documento escrito no curso

técnico de administração da

Escola Técnica Estadual

de São Paulo

Orientadora: Sílvia Cristina Loose

São Paulo

2023
Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 4
HISTÓRIA .......................................................................................................................................... 5
COSTUMES ....................................................................................................................................... 6
Alimentação .................................................................................................................................... 6
Mulheres e amor ............................................................................................................................ 6
Vestimentas ..................................................................................................................................... 6
CARACTERÍSTICAS CULTURAIS ........................................................................................... 7
Língua .............................................................................................................................................. 7
Mulheres .......................................................................................................................................... 7
Homens ............................................................................................................................................ 7
ARTE E RELIGIÃO ........................................................................................................................ 8
Zulus e a dança............................................................................................................................... 8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 10
INTRODUÇÃO

Os Zulus formam o maior grupo étnico do continente e são conhecidos pelos


seus bordados coloridos, cestaria e outras pequenas esculturas. Vivem em territórios atualmente
correspondentes à África do Sul, Lesoto, Suazilândia, Zimbábue e Moçambique. Apenas na
África do Sul, a população de zulus foi estimada, em 1995, em 8.778 (o que corresponde a
22,4% da população total do país). Espalhados pelo restante do continente, o número de zulus
chega a 400 mil.

Antigamente, mantinham formas de sobrevivência baseadas em guerras.


Lutaram, por exemplo, contra a invasão dos britânicos e dos povos Bôeres, ainda no século XX.
Hoje, o poder político dentro da tribo é limitado.

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HISTÓRIA

Os Zulus foi um clã fundado por Zulu kaNtombhela. mais tarde, quando Chaka
se tornou o líder da tribo em 1816, foram dadas ordens para a expansão seu poder para outras
tribos e clãs. Desta forma, os Zulus formaram um estado poderoso, o Império Zulu.

No entanto, a tribo não possuía um exército, nem mesmo armas ou poder militar.
Como líder do clã, Chaka se esforçou para organizar métodos de treinamento e equipar os
guerreiros da sua tribo. Dentre os armamentos feitos para os combates estavam grandes escudos
produzidos a partir de camadas de pele de vaca.

Os zulus puderam alcançar a reputação de Grandes Guerreiros graças à


habilidosa organização militar de Chaka, que lhes permitiu conquistar e derrotar inúmeras
tribos. Ele garantiu a participação de todos os membros da sociedade na guerra, distribuindo as
funções de forma precisa.

No entanto, a tribo não conseguiu adquirir força o bastante para enfrentar os


holandeses e ingleses. Assim, no ano de 1887, os britânicos tomaram controle sobre o povo
Zulu ao invadirem a Zululândia.

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COSTUMES

Alimentação

Um dos costumes mais cultivados dos Zulus é que eles comem uma refeição em
que todos comem no mesmo prato. O evento simboliza a amizade, a partilha e a reciprocidade
entre as pessoas da tribo. Além disso, o trabalho fica por conta das mulheres que produzem
cerveja, artesanato e comida.

Mulheres e amor

Ainda em relação às mulheres, existe uma divisão feita para identificar as


virgens, comprometidas e as casadas. Assim, as mulheres virgens andam com o peito nu, as
comprometidas usam uma espécie de top de miçanga. Enquanto isso, as mulheres casadas
cobrem o corpo com um top maior, uma saia na altura dos joelhos e um chapéu.

Tanda Wena é uma expressão Zulu, que significa “eu te amo”. É interessante
também que antes do casamento o casal se comunica por meio de um colar de pérolas
denominado “Love Letter”. Sendo assim, cada miçanga tem uma cor diferente, simbolizando a
mensagem que deseja ser passada. Além disso, o ato de se beijar não é praticado pelos Zulus.

Vestimenta

Após passarem anos sufocados pelo regime do Apartheid, as vestimentas do


povo zulu simbolizam uma maneira de reafirmar sua identidade. Nas aldeias, as vestimentas
típicas são conservadas pelo povo, que utiliza animais como cabras e vacas para obtê-las.
Assim, a pele desses animais é utilizada para a fabricação de peças de vestuário, as quais se
tornam finas e confortáveis após o processo de elaboração. Sendo que o chefe usa uma pele de
leopardo.

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CARACTERÍSTICAS CULTURAIS

Língua

Uma das várias línguas faladas na Africa é a isizulu, uma língua bantu originária
do povo zulu e falada em parte sudeste da República da África do Sul, Moçambique,
Joanesburgo, regiões do Zimbabwe e Zâmbia. A ordem gramatical dessa língua é semelhante
ao Português: sujeito-verbo-objeto.

Mulheres

Uma característica cultural dos Zulus, é que uma moça não pode falar alto perto
da sua sogra. Além disso, as mulheres casadas usam um penteado específico. O penteado é feito
com cola natural para que o cabelo fique esticado, com uma leve armação de madeira
entalhadas. Para que o penteado fique intacto enquanto as mulheres dormem, o pescoço fica
apoiado em uma curva de madeira.

As mulheres trabalham muito, já que são as responsáveis pelo artesanato, comida


e cerveja. Por outro lado, os homens vivem para a caça e para a guerra.

Homens

Um dos costumes cultivados pelos Zulus se refere ao fato dos homens da tribo
terem mais de uma mulher. Assim, os homens podem ter quantas mulheres quiserem, desde que
possam sustentar cada uma delas. Além disso, uma das formas de medir a riqueza dos homens
é observando a quantidade de vacas que dispõe.

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ARTE E RELIGIÃO

A miçanga é um artefato muito usado pelos Zulus. Com elas produzem desde
vestimentas, artesanato e até a utilizam como forma de escrita. Dessa forma, as miçangas
simbolizam para esse povo o ato de “falar”.

Nesse sentido, as cores representam diferentes significados. Por exemplo, eles


usam a cor branca para representar o amor. Vermelho é inspiração. Por fim, o amarelo
representa a saudade.

Quanto à religião, os Zulus acreditavam em vários deuses. No entanto, eles não


têm uma religião específica e não são seguidores do Cristianismo. Isto porque acreditam que as
ideias desenvolvidas na religião são fortemente influenciadas pela política.

Zulus e a dança

Para a cultura africana, a dança é uma atividade cultural forte. Os africanos,


especialmente os Zulus, utilizam este meio artístico para caçadas, guerras, casamentos, trabalho
e celebrações simples. A dança está sempre presente.

Sendo assim, para os Zulus a dança significa, além de um rito, conquista, alegria
e vitória. Além disso, faz parte de cerimônias fúnebres e em exorcismos. Dessa forma, a dança
faz parte de todas as formas de expressão da tribo, sendo, cada uma delas, representação de
alguma mensagem.

Existem cinco modalidades de danças zulus:

Ingoma (isizingilli): Participação de homens e mulheres e sem a presença de instrumento


representando a veracidade masculina e a fertilidade feminina;

Ingoma (isishamew): Igualmente envolvendo pessoas de ambos os gêneros e uma combinação


harmoniosa de vozes. As mulheres dançam enquanto os homens batem palmas e o inverso
também ocorre.

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Indlamu: É caracterizada por um ritmo frenético e é executada exclusivamente por homens
vestidos com peles de animais e escudos, com o objetivo de simbolizar a imensa força dos
guerreiros zulus.

Imvunulo: Qualquer pessoa, independentemente do gênero, é bem-vinda como participante. O


objetivo é mostrar o traje típico da cultura tradicional.

Isicathamiya: Chama bastante atenção devido à abordagem de assuntos contemporâneos,


mesmo que a melodia seja antiga. A dança é realizada exclusivamente por homens, que
enquanto fazem seus passos com chocalhos presos nos pés, entoam cantos relacionados a
trabalhadores, imigrantes, proliferação da AIDS e crimes.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• https://revistaraca.com.br/caracteristicas-do-povo-zulu/ - Revista Raça


• https://pt.wikipedia.org/wiki/Zulus - Wikipédia
• https://conhecimentocientifico.r7.com/zulus/ - Conhecimento Científico

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