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DISLEXIA
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Compreendendo a Dislexia:
O que é dislexia?
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Há tratamento para a dislexia?
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Disgrafia (letra feia);
Dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de
Dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização de
símbolos e de decorar tabuada;
Dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização;
Dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar
sequências de tarefas complexas;
Dificuldades em aprender uma segunda língua.
Dificuldades para compreender textos escritos;
Haverá às vezes:
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Dar um tempo maior para realizar as avaliações escritas. Uma tarefa em
que a criança não disléxica leva 20 minutos para realizar, a disléxica
pode levar duas horas;
Usar sempre uma linguagem clara e simples nas avaliações orais e
principalmente nas escritas;
Sempre que possível, a criança deve ser encorajada a repetir o que lhe
foi dito para fazer, isto inclui mensagens. Sua própria voz é de muita
ajuda para melhorar a memória;
Uma língua estrangeira é muito difícil para eles; fazer suas avaliações
sempre em termos de trabalhos e pesquisas;
A criança disléxica deve sentar-se próxima à professora, de modo que a
professora possa observá-la e encorajá-la a solicitar ajuda;
Não esperar que ela use corretamente e autonomamente um dicionário
para verificar como é a escrita correta da palavra. A habilidade de uso
de dicionário deve ser cuidadosamente ensinada;
Evitar dar várias regras de escrita numa mesma semana. Por exemplo,
os vários sons do "C" ou "G". Dar lista de palavras com uma mesma
regra para a criança aprender, sendo uma a cada semana.
A professora deve ter muita sensibilidade para que suas atitudes não diminuam a
autoestima do aluno disléxico, já tão frágil. Algumas atitudes e comportamentos
podem ser feitos para isso:
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Dislexia não é uma doença, é um distúrbio genético e neurobiológico, do
funcionamento do cérebro para todo processamento linguístico relacionado à
leitura, ocorrer falhas nas conexões cerebrais é um transtorno de
aprendizagem é não pode ser curado através do uso de medicamentos.
O diagnóstico deve ser feito por exclusão, em geral por equipe multidisciplinar,
médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, neurologista).Antes de
afirmar que uma pessoa é disléxica, é preciso descartar a ocorrência de
deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção, escolarização inadequada,
problemas emocionais, psicológicos e socioeconômicos que possam estar
interferindo na aprendizagem.
Como é a vida de uma criança com dislexia? Quais as dificuldades que ela vai
enfrentar na escola?
A criança com dislexia que não tem o transtorno diagnosticado sofre com o
estigma e preconceito Em geral, é chamado de “preguiçoso” e “burro” por não
conseguir acompanhar as atividades escolares no mesmo ritmo que os
colegas. A falta de conhecimento dos pais e professores afeta a autoestima,
gera falta de confiança, ansiedade e, em casos extremos até depressão. Se o
diagnóstico for tardio, a criança ou o jovem já pode estar com a apreensão dos
conteúdos escolares defasada.
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Dislexia na escola
Dificuldade na leitura
Leitura
Dificuldade na escrita
Escrita
Dislexia na escola
A dislexia não tem ligação com nenhum tipo de retardo ou deficiência mental, e
não indica futuras dificuldades acadêmicas e profissionais, é importante que a
dislexia seja observada o quanto antes, a fim de que não provoque
desinteresse da criança pelos estudos e tenha que enfrentar algumas
frustrações.
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A dispersão é a primeira característica a ser percebida entre as crianças. Elas
demonstram dificuldades em manter a atenção durante atividades, como: jogar,
aprender rimas, montar quebra-cabeça. Demoram a falar e a organizar a
linguagem de modo geral.
É importante que a dislexia seja observada o quanto antes, a fim de que não
provoque desinteresse da criança pelos estudos e tenha que enfrentar algumas
frustrações.
Como foi citada anteriormente, a dislexia não está relacionada com inteligência
baixa, uma vez que crianças disléxicas mostram bons resultados em testes de
lógica e atividades cognitivas. Às vezes essas crianças podem até apresentar
inteligência acima da média.
Memória e raciocínio
Engana-se que acredita que todos os sintomas da dislexia se apresentam na
parte escrita. Eles também podem aparecer através da dificuldade de
acompanhar um raciocínio ou uma explicação mais longa.
Aversão à escola
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É comum que crianças nessa condição desenvolvam baixa autoestima e
relutância em ir para a aula visto que, devido às suas dificuldades, não se
sentem bem no ambiente escolar.
Não confunda esses fatos com preguiça ou mesmo desinteresse por parte do
aluno, o problema pode ser mais sério.
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É papel do professor saber também como ajudar seus alunos, além de saber
como identificar aqueles com dificuldades de decifrar, ou ainda com defasagem
na aquisição de linguagem.
É claro que a dislexia não se diagnostica apenas com base nesses critérios, e
pode assumir muitas outras formas, mas os pontos mais comuns são
provavelmente estes, quando se trata de não levar todas as crianças caso a
caso, e para entender melhor essa disfunção e as dificuldades encontradas por
causa dela.
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e todas as consequências que ele pode causar no aluno - acadêmicas e
sociais.
Porque sim, ser um aluno disléxico não é fácil, e nem todos os professores
estão conscientes ou preparados para este tipo de caso. Uma sílaba mal
assimilada e a mínima deficiência podem ser consideradas importantes para
ele; se a reação de seu professor não corresponder às suas expectativas, ele
pode sofrer. Uma pessoa disléxica não é menos inteligente que as demais;
elas só precisam de mais tempo.
Mais tempo para entender as coisas, para assimilá-las, para manter uma
ganhar mais confiança em si mesmas e para superar seus traumas e bloqueios
que ela acha que pode possuir. Um professor com uma boa didática é,
portanto, o segredo de tudo, e aliviará muitas das preocupações que o
estudante possa ter.
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Veja algumas das dicas concretas de como agir em
sala.
A família e o disléxico
A família deve sempre buscar orientação especializada com profissionais que
atuam na área da deficiência, no entanto, não podem transferir toda a
responsabilidade da educação dos seus filhos a esses profissionais. O trabalho
dos profissionais só terá sucesso se tiver o apoio e participação da família em
casa.
A escola deve propor ações, tais como, grupos de trocas de experiências entre
familiares, em que possa existir acolhimento e ajuda mútua. Além dos serviços
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oferecidos pela escola e comunidade, os familiares precisam acreditar e
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investir no desenvolvimento e potencial dos seus filhos. O processo de inclusão
depende de um trabalho conjunto entre família, comunidade e escola,
participação ativa dos pais na educação dos filhos, principalmente daqueles
que são disléxicos, pode fazer toda a diferença. Conversar com os professores
que trabalharão com ele é o primeiro passo a se fazer, deixando-o ciente do
que está acontecendo, e estar à disposição para ajudá-lo. A partir daí que a
compreensão e amor pelo filho devem falar mais alto, quando se depara com a
realidade de ter uma criança disléxica com dificuldade em aprender, deixando
de lado os valores sociais e entrando em cena o valor humano entre pais e
filhos. A melhor maneira para que se faça dessa realidade uma forma simples e
alegre de viver, é procurar ajuda com uma equipe multidisciplinar, onde se
descobrirá a maneira certa e menos dolorosa para trabalhar e buscar
recompensar esta dificuldade.
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bolinhas e formas geométricas são complementos interessantes em
exercícios aritméticos.
Em casa:
A família é uma grande incentivadora, então por que não aprender brincando?
Pais e irmãos podem criar meios lúdicos para o pequeno. Um exemplo disso é
a brincadeira da forca. Como a dislexia é um distúrbio de aprendizagem,
sobretudo na área de leitura e escrita, nada melhor que treinar essa habilidade
de forma leve.
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leitura, converse com seu filho sobre o que ele entendeu. Peça-o para
explicar, ajude-o a lembrar de algumas situações encontradas no livro.
Os relógios de ponteiro são uma verdadeira barreira na vida de uma
pessoa com dislexia. Então, a melhor maneira de ensiná-la é através de
um relógio digital. A cada vez que precisar olhar as horas, a criança ou
adulto (sim, é bastante possível) vai associar a marcação dos ponteiros
com o digital.
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Quanto mais cedo for identificada a dislexia, a família e a escola terão mais
oportunidades em amenizar as dificuldades. Para que isso aconteça é preciso
o olhar atento do professor. Neste contexto, o professor desempenha um papel
importante no aprendizado da leitura e escrita, pois atua como observador do
comportamento da criança em sala de aula, compreendendo, registrando suas
dificuldades e potencialidades.
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