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Transtornos de

Aprendizagem: da
leitura, escrita e
matemática
Ms. Luana Breda
Psicóloga | Neuropsicóloga
CRP: 08/15977
Definição de
Transtornos de
Aprendizagem
Os Transtornos de Aprendizagem são dificuldades
específicas que afetam a capacidade de uma pessoa
aprender e usar habilidades acadêmicas, como leitura,
escrita e matemática. São transtornos do
neurodesenvolvimento e persistem até a idade adulta.

Ausência de marcadores biológicos: avaliação clínica e


psicométrica
Séc. XIX e XX: medicos
identificaram prejuízos
na aprendizagem em
crianças com
inteligência normal.

Analfabetismo funcional

Níveis elevados
5º ano: cças não aprendem a realizar operações
matemáticas básicas
2/3 dos adolescentes brasileiros estão abaixo do mínimo
compatível com funcionamento adaptativo através de
testes internacionais (PISA)
QI médio aferido = 90 – 10 padronizados abaixo da media
Falta de acesso a educação de qualidade
Incidência na População Mundial e no
Brasil relacionados a aprendizagem

1 Mundialmente 2 No Brasil

Estima-se que 5-15% da população mundial Cerca de 30-40% das crianças apresentam
tenha algum tipo de Transtorno de dificuldades de aprendizagem nas
Aprendizagem. primeiras séries escolares, mas dessas,
aproximadamente 5% apresentam algum
tipo de Transtorno de Aprendizagem.

O que devemos considerar


• Inteligência média porém com prejuízo que interfere significativamente no rendimento
escolar ou demandas diárias em atividades que exija leitura, escrita ou matemática
• Menor desempenho – 2DP entre rendimento e QI
• Diferenciar de falta de oportunidades, ensino fraco, fator cultural
• Problemas associados: emocionais (ansiedade, depressão), sociais (retraimento),
comportamentais (opositor)
Funções executivas e aprendizagem
Possibilitam estratégias comportamentais que
favorecem a aprendizagem

As habilidade executivas básicas permitem que a


criança pequena foque e sustente a atenção apesar
de distratores, iniba estratégias imaturas e
impulsivas para aplicar formas mais efetivas de
resolver um problema.

Flexibilidade cognitiva – os mais inflexíveis se


concentram mais na decodificação das palavras,
sem dedicar atenção ao significado, dificultando a
compreensão leitura ou processos de inferências,
dificuldades alternar estratégias diferentes para
resolver um cálculo complexo.

Dificuldades de Aprendizagem x Transtorno de Aprendizagem

Dificuldades de aprendizagem são


prejuízos que podem aparecer Transtorno de aprendizagem, por outro
durante o processo de lado, são mais persistentes e podem ser
aprendizagem, devido a baixa causados por diferentes fatores
motivação, dificuldades neurológicos, como a alteração cerebral do
processamento da informação e requerem
emocionais ou método de ensino
inadequado. Essas dificuldades tratamento especializado e suporte nas
podem ser temporárias e habilidades individuais para uma
geralmente progridem com apredizagem bem sucedida.
suporte e recursos diferenciados.
Tipos de Transtornos de Aprendizagem

1 Prejuízo na leitura (dislexia)


Dificuldades de leitura e compreensão de textos.

2 Prejuízo na escrita (dislexia/disortografia)


Dificuldade na escrita e ortografia correta das
palavras.

3 Prejuízo na matemática (discalculia)


Dificuldades com conceitos numéricos e cálculos
matemáticos.

Causas dos Transtornos de


Aprendizagem e Demais Fatores de Risco
1 Causas

As causas dos Transtornos de Aprendizagem são


complexas e envolvem fatores genéticos,
neurobiológicos e ambientais.

2 Fatores de Risco

Alguns fatores de risco incluem história familiar,


prematuridade, baixo peso ao nascer e exposição a
toxinas durante a gestação, atrasos na linguagem .
Indicadores precoces de risco para TdAp
Falha no reconhecimento do nome das letras

Dificuldade com a nomeação de objetos, números e


figuras (NAR)

Leitura lenta e imprecisa, que gera falta de fluência


e a não compreensão do que é lido.

Indicadores precoces de risco para TdAp


Correspondência grafema-fonema é a base para
aquisição da leitura

Comprometimentos específicos na aquisição da


leitura: conhecimento de palavras, leitura fluida, e
compreensão leitora – relação direta com acesso
rápido ao léxico, na memória de trabalho fonológica
e cs fonológica
A importância da CS fonológica

É um dos preditores mais importantes


para o sucesso posterior na leitura pois
possibilita a relação grafema-fonema

A velocidade com que a criança


consegue nomear objetos, letras e
números (NAR) tem papel importante
influenciando a fluência e
automaticidade da leitura

1/3 criança com baixo desempenho em


CS fonológica tem diagnóstico de
dislexia no final do 2º ano do EF
Outros fatores de importância
Crianças com dislexia podem ter prejuízos em FE
pela alta demanda durante a leitura,

MO que auxilia a operar informações verbais

Criança em idade escolar e pré-escolar com bom


desempenho em tarefas de memória visuoespacial,
flexibilidade cognitiva, controle inibitório e fluência
verbal tendem a ter vantagens na aquisição de
habilidades acadêmicas de leitura escrita e
matemática.

Linguagem e TdAp + demais fatores


Linguagem: preditor de desempenho/desenvolvimento de leitura precisa

Deve-se atentar a aspectos receptivo e expressivo, quantidade e qualidade da linguagem.

Anos iniciais: criança com fator familiar de risco de dislexia e com baixo desempenho em
vocabulário na comparação com crianças típicas.

Dificuldade de pronunciar palavras, reconhecimento de letras, inclusive do próprio nome e recordar o


nome de letras.

História familiar de dificuldade de leitura ou dislexia com familiar de 1º grau: 4-8x maior o risco

Intervenção precoce de habilidades preditoras


Dislexia: O que é
A Dislexia é um Transtorno de Aprendizagem específico que afeta a
leitura e a escrita, interferindo na habilidade de processar palavras e
letras.

Termo alternativo para transtorno de aprendizagem na dificuldade


de reconhecer palavras, decodificar e soletrar

Brasil: incidência de 2-8%

- Inteligência na/próximo média com grande prejuízo para aprender a ler e/ou escrever

- Dificuldade de leitura = menor compreensão

- Excluir se: condição inapropriada de educação, déficit sensorial, emocional ou intelectual


O QUE AVALIAR E PORQUE AVALIAR?

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA


• Confirmar o diagnóstico e diferenciar de outras
queixas de aprendizagem

• Compreensão e produção da linguagem oral e


escrita

• Compreensão de enunciados ou
estabelecimento de inferências, decodificação e
reconhecimento de palavras

• Refletir explicitamente sobre a própria


linguagem, demanda avaliação metalinguística
Fonte: Salles & Navas, 2017)
DISCREPÂNCIAS
• No emprego da linguagem oral e escrita

• Realização de diagnóstico diferencial entre dislexia e outros transtornos –


erros de escrita no TDAH.

• Discrepância entre texto lido x ouvido aumenta a chance de estar sob quadro
de dislexia

• Dificuldade de compreensão em tarefas de leitura não necessariamente


evidencia problema de leitura: dislexia? transtorno de linguagem ? TDAH?
TEA?

Dislexia, aluna 8º ano – intervenção fono >2 anos


Investigação diagnóstica,
aluna 7º ano

Leitura

Reconto

Diagnóstico
Realizado após o 3º ano escolar

Discrepância de -1,5 a -2DP

Sinais de risco: atraso na linguagem, demora decodificar


nome ou menor curiosidade para letras

Dificuldade de discriminar sons homófonos: D/T, P/B, G,J

Memória fonológica O e A, E e I, O e U – dificuldade de


perceber diferenças

Orientação espacial p q d b

Não associa conteúdo lido


Dislexia
Prejuízo na decodificação de palavras isoladas, compreensão de texto,
proficiência escrita e soletração

• Ler palavras com acurácia e fluência:


– codificação fonológica: ler palavras de acordo com regras letra som - leitura de
pseudopalavras: docanilena; zaronte.

– ortográfica: conhecimento da grafia das palavras, leitura e escrita de palavras


irregulares – casa, platéia

Prejuízos envolvidos
Leitura: conhecimento palavras + compreensão do que foi lido

Escrita: palavras e textos

Decodificação fonema grafema

Processo de leitura português 3 letras irregulares


<x> associada ao fonema /s/, /ks/, /z/, /∫/
<e> com som ê e é (medo, vela)
<o> com som ó ô (bola, folha)

Escrita: sons /∫/ escrito com ch ou x ; /s/, escrito com s, ss, c, x, xc, ç, sx, z;
/ks/ escrito com x, cç, cc, cs.
Desenvolvimento da leitura
Logográfico: base aparência símbolo ou desenho

Alfabético: usa sistema alfabético e melhora com prática para ler agrupamento de
letras

Ortográfico: memorização de palavras pois existem irregularidades entre relação


grafema-fonema – memoriza palavras de exceção às regras. Importância habito de
escrita
SÍNTESE DOS NÍVEIS LINGUISTICOS

Retirado de: Salles & Navas, 2017)

• Fonética - forma como os sons são produzidos – dificuldades podem ter


natureza fonoarticulatória e gerar dificuldades na produção da fala

• Fonologia – organização mental dos sons (fonemas) com a seleção e


sequenciação para ler, ouvir, falar ou escrever

• Pragmática – uso social da linguagem.

• Semântica – significado, produção e interpretação do sentido


• Criança pode ter dificuldade de recuperar a representação fonológica da
palavra – habilidade inferior de entender ou produzir a configuração
fonêmica complexa – se correlaciona com a automatização da leitura.

• Vocabulário é bom preditor da compreensão da leitura, quanto melhor e mais


palavras conhecemos, maior nossa habilidade de compreender um texto,
oral ou escrito.

• Avalição do vocabulário pode ser por meio da


habilidade de nomeação por definição. Quais testes?

Instrumentos para avaliação


• Velocidade de acesso ao léxico por tarefas de NAR

• Segmentar, identificar e operar os sons da fala – Cs fonológica

• Leitura de palavras em lista permite avaliar habilidades básicas de leitura

• Frequência, regularidade, extensão e diversidade de padrões silábicos-


ortográficos

• Habilidades essenciais da leitura : precisão e velocidade


Importância de avaliar diferentes componentes

• Palavras regulares demandam o processamento grafo-fonêmico em


sequência

• Palavras desconhecidas ou pouco frequentes só podem ser lidar por meio do


conhecimento grafo-fonêmico

• Pseudopalavras fazem com que o leitor tenha como recurso a precisa


transcodificação grafema-fonema.

• Palavras irregulares devem ser idas por meio do endereçamento direto ao


léxico ortográfico

Importância de avaliar diferentes componentes

• Ler com devida precisão, velocidade e expressão acurada, com


processamento automatizado, além de adequada em termos prosódicos

• Leitura fluente tem recurso cognitivo disponível para compreensão do texto

• Mensurar a velocidade de leitura oral, número médio de palavras por minuto


ou palavras corretas por minuto – textos selecionados de acordo com a série
escolar
Avaliação da leitura
• Leitura de textos na modalidade silenciosa deve
ser avaliada. Leitores proficientes tendem a ler
mais rápido silenciosamente. No 5º ano a
leitura silenciosa passa a ser mais veloz:
prioritariamente feita pela rota lexical.

• Presença ou ausência de vocalização pode


indicar respectivamente a necessidade ou não
de retroalimentação auditiva para resgatar a
informação no ato da leitura, característica
ainda associada ao uso prioritário da rota
fonológica

Avaliação da leitura

• Se a leitura é apenas precisa e não rápida, os recursos cognitivos serão


usados para habilidades básicas e compromete a compreensão do texto.

• Com experiência de leitura, há dissociação da relação entre velocidade e


compreensão de leitura, uma vez que automatismo no reconhecimento de
palavras faz com que a compreensão dependa de habilidades cognitivas de
alto nível, não exclusiva da linguagem escrita, como fazer inferência – DNOI

• Para a avaliação da compreensão leitora dar um título ao texto, identificar o


tema ou assunto principal, reproduzir o texto por escrito ou recontá-lo.
Elaborar resumo oral ou escrito, responder perguntas.
Avaliar processamento fonológico (MO fonológica, habilidade metafonológica
e velocidade de acesso lexical mental), processamento habilidade linguísticas
orais para leitura e escrita – considerar leitura e decodificação de palavras
isoladas, fluência de leitura de palavras isoladas, fluência de leitura de
palavras e pseudopalavras (precisão + velocidade) e compreensão leitura em
texto, ortografia, produção textual, velocidade de escrita e habilidade
acadêmica.

Rotas de leitura
Dupla rota: lexical e fonológica

Regulares cada grafema um som: pato

Regra: regra de posição “s” entre vogais, som de z

Irregulares correspondência grafema-fonema é arbitrária: taxi usa rota lexical, deve


memorizar a palavra
Palavras frequentes: rota lexical e palavras menos frequentes rota fonológica

CASA – FLOR – ÁRVORE – SAXOFONE – CLORIDRATO DE CICLOBENZAPRINA

Pseudopalavras: apenas rota fonológica, pois não temos as palavras em nosso


repertório
CHEINDAÍNA – POSTICONE – CARTIFO

• Início alfabetização: rota fonológica – análise e segmentação da palavra: aumento


competência leitora e léxico ortográfico/semântico rota lexical preferência

Não se esqueça
• Habilidade de leitura envolve precisão, fluência, compreensão
• Presença de déficits antes mesmo da alfabetização formal representa risco de
alerta para DD
• Identificação precoce é crucial
• Critério A: dificuldades especificas na aprendizagem e uso das habilidades
acadêmicas, persistindo por pelo menos 6 meses, mesmo depois de intervenção
• Leitura de palavras de forma imprecisa ou lenta, com esforço, forma incorreta
lenta e hesitante, advinha palavras, dificuldade de soletrar
• Dificuldade para compreender o sentido do que é lido. Leitura de texto sem
precisão, não compreende a sequência, as relações, as inferências ou sentidos
mais profundos do que é lido.
• Critério B: discrepância do desempenho acadêmico com a expectativa cronológica
DD e PAC
• PAC – localização e lateralização do som,
discriminação e reconhecimento de padrões
auditivos, aspectos temporais da audição e
desempenho auditivo com sinais acústicos
degradados

• Perceber, organiza e integra estímulos auditivos que


permitem a identificação e a compreensão a
linguagem falada

• Queixas: dificuldades de entender a linguagem falada em contextos barulhentos ou diante de


estímulos auditivos concorrentes, dificuldade em seguir instruções ou comandos auditivos
complexos, na localização e lateralização do som e dificuldade na discriminação auditiva.

Habilidades do PAC
• PAC dá sentido à uma informação quando parte do sinal foi perdido durante a redução do
sinal da fala e de pistas adicionais presentes na comunicação.

• Figura-fundo: evidencia uma parcela do estimulo auditivo, enquanto outras informações


são consideradas secundárias

• Envolve a ativação de atenção concentrada e de seletiva, além de processos executivos de


inibição.

• A interação binaural recebe informações dispares e unifica em estimulo único

• Processamento temporal – percepção do contorno do sinal acústico, reconhecimento do


ritmo a tonicidade e a entonação que integram a prosódia.
Habilidades do PAC
• Escuta dicóica – duas informações diferentes são
recebidas simultaneamente pela orelha direita e
esquerda e propicia que as vias auditivas
contralaterais dominem e supriam vias ipsilaterais

• Atenção, memória operacional e componentes da


FE

• Falhas neuropsicológicas especificas podem


enviesar o desempenho do paciente nas provas de
PAC

DD + avaliação do processamento visual


• Observar desconforto visual, sensação de movimento das letras,
sobreposição, perda constante do lugar da leitura ou visão borrada

• A leitura inicia pela extração das características visuais e linguísticas


de um item durante a fixação ocular e possibilita a estabilização da
imagem de um objeto na retina. Após a fixação ocorre o
movimento ocular para fixação em outra região – saltos - palavra
não é diretamente analisada

• Palavras previsíveis dentro de um contexto são mais saltadas:


diretamente relacionada a velocidade de leitura e nível de
compreensão

• Palavras que foram puladas: sacadas regressivas


DD + avaliação do processamento visual
• Embaralhamento visual aglomeração de
objetos e letras em pessoas com dislexia
são muito frequentes, mas ainda não
foram levantadas evidências do quantos
esses sintomas causam déficits de leitura
ou sintomas correlatos

• O espaçamento é uma variável importante


no embaralhamento. No campo visual
periférico, mais letras são suscetíveis ao
embaralhamento e portanto não são
reconhecidos. Quanto maior for o
comprimento da palavra, maior será o
efeito do embaralhamento

Como Realizar uma Avaliação


Neuropsicológica em Caso de Suspeita
de Dislexia
A avaliação neuropsicológica inclui testes
de leitura, escrita, compreensão, memória e
outras habilidades cognitivas relevantes
para o diagnóstico da Dislexia.

Do que vocês conhecem, o que usariam?


Caso G., 6a9m

QIT: 89 - MI

Avaliação 2020

Caso G., 9a1m

Reavaliação 2023
Caso J., 8a

QIT: 96

Avaliação 2022

Caso J., 9a3m

Reavaliação 2023
Diagnóstico Diferencial entre Dislexia,
Déficit Intelectual e/ou TDAH
1 Dislexia e Déficit Intelectual 2 Dislexia e TDAH

É importante diferenciar a Dislexia do Embora possam coexistir, é fundamental


Déficit Intelectual para um planejamento distinguir a Dislexia do TDAH para um
educacional adequado. tratamento correto – comorbidade 15-25%

Retirado de Piccolo, Salles & Haase, 2023


Prejuízo na escrita
A Disortografia é um Transtorno de Aprendizagem
específico que afeta a escrita, causando dificuldades na
ortografia e na estruturação das palavras.

Prejuízo na escrita
Dificuldade de escrever textos, sendo que nesses há a presença de erros de gramática
e pontuação dentro das frases, na organização dos parágrafos e múltiplos erros
ortográficos e caligrafia ruim.

Disgrafia: alteração no traçado da letra e disposição dos elementos no espaço.


Dificuldade com o formato, espaçamento, tamanho ou inclinação. Lentidão escrita
letra ilegível, escrita desorganizada, traços irregulares, aglomeração

Disortografia: alteração no planejamento da escrita, causa dificuldades na ortografia,


gramática e redação.
Aquisição da escrita
Nivel 1: pré silábico – inicio da construção escrita, não há vinculo
entre fala e escrita, desenho, garatuja e rabisco para escrever. Só
a criança sabe ler o que escreveu.

Nivel 2: pré silábico (intermediário) – uso de letras que conhece


para escrever, começo da consciência da relação pronúncia
escrita – vídeo Maeh

Nivel 3 – silábico, entende que cada letra tem uma sílaba mas
ainda sem fluência

Nivel 4 – silábico alfabético , compreensão fonema corresponde


uma letra, mas faz omissões

Nível 5 – alfabético: compreensão fonema-letra

• As dificuldades de escrita não estão restritas a ortografia, mas também a


organização de texto

• Habilidades para a construção do conhecimento ortográfico: cs fonológicas,


cs ortográfica, morfológicas, sintática

• Palavras regulares e irregulares – as de posição ou contexto associadas ao


princípio fonográfico

• Representação de fonema na escrita varia de acordo com sua posição na


palavra
Desempenho ortográfico: como avaliar
• Ditado de palavras e elaboração escrita de texto. Avaliar:
a) regularidade e irregularidade ortográfica
b) diversos padrões silábico-ortográfico, como encontros consonantais;
c) extensão de palavras;
d) frequência das palavras
e) Inclusão de espaços em branco entre palavras
f) Emprego de pontuação

• Escrita ortográfica por meio de produção de texto é limitada seja a escolha


das palavras pelas crianças seja ao vocabulário relacionado ao tema

Produção de texto escrito


• Demanda a coordenação entre o fluxo de ideias e o ato de escreve em si.

• Observar o desempenho da criança em nível grafomotor, referente a


recuperação visual da letra e a saída motora da escrita, pois estes trarão
prejuízo a fluência na escrita manual.

• A integração da habilidade básica e de alta ordem no contexto da memória


de trabalho é necessário a produção de texto escrito, segundo o modelo de
simples leitura. – requer muito funcionamento executivo
Avaliação da escrita

• Linguagem oral, cs fonológica, nomeação rápida, leitura e escrita de


palavras isoladas e texto.

• A persistência de alguns sintomas após um semestre de intervenção


adequada seria um forte indicio de confirmação de dislexia.

• Prejuízo na recodificação fonológica – conversão das letras nos sons


correspondentes.

• Menor capacidade de consciência fonológica: habilidade de prestar atenção de


forma consciente a sons da fala, conseguindo manipular os segmentos de palavras:
rima e compreender aliteração.

Prejuízos
• Dificuldade de armazenar código fonológico memória de curto prazo e recuperar na
memoria de LP.

• Dificuldade em tarefas de representação de pseudopalavras, nomeação de estímulo


rapidamente.

• Crianças apresentam dificuldade de consciência fonológica antes de aprender a ler.

• Quanto maior de déficit fonológico, maior dificuldade da criança aprender a ler e


escrever.

• Prejudicada capacidade de soletração


Para compreender fonema a
criança precisa ter CF =
examina sons mentais na
palavra silaba fonema

O Pedro gosta muito de jogar a bola no jardim.


Encontra os amigos e juntos formam uma equipe de de futebol
No outro dia o Pedro deu um pontapé com muita força que a bola foi parar longe e bateu no cão que estava a dormir.
O Pedro desculpou e deu-lhe uma bolacha de seu lanche.
Fofoca

Uma menima chamada aminha que tem


18 anos Ela é filha do domo do “...” Ela
pega todos os peas de lá tem meninos
que tem 12, 13 amos e ela não fico pois
é Criamça e o menino que ela fico panho
um celular dela e agora todos querem
ficar por interesse para ganhar Celular de
groço.

Como Realizar uma


Avaliação
Neuropsicológica em
Caso de Suspeita de
Disortografia
A avaliação neuropsicológica auxilia no diagnóstico da
Disortografia, por meio da análise de habilidades de escrita,
ortografia e cognitivas relacionadas.

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