Você está na página 1de 12

Isaias

Autor: Isaias
Data: 745 aC
Tema: Juízo e Salvação
O QUEM ERA O PROFETA ISAÍAS
Isaías era filho de Amoz. O Talmude afirma que Amoz, pai de Isaías era irmão do rei Uzias.
Isaías profetizou durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias (1.1). O nome
Isaías significa “o Senhor salva”. O profeta era da mesma época de Amós, de Oséias e de
Miquéias, e começou seu ministério em 740 a.C., ano em que morreu o rei Uzias (6).
Teria nascido por volta de 760 e vivido pelo menos até 681 a.C. De família nobre de Judá,
Isaías era casado, e tinha no mínimo dois filhos: Sear-Jasube (7.3) e Maer-Shalai-Hash-Baz
(8.3). É provável que tenha passado a maior parte de sua vida em Jerusalém, exercendo maior
influência no reinado de Ezequias (37.1- 20). A Isaías também é atribuído a composição da
história do reinado de Uzias (2 Cr 26-22). Segundo uma tradição judaica Isaías foi serrado ao
meio pelo rei iníquo Manassés.

CONTEXTO DA ÉPOCA
Isaías viveu no turbulento período assírio, presenciando o cativeiro do seu povo. Ambos os
reinos(Norte/Israel e Sul/Judá), haviam experimentado poder e prosperidade. Israel governado
por Jeroboão e outros seis reis de menor importância, haviam aderido ao culto pagão; Judá, no
período de Uzias, Jotão e Ezequias permaneceram em conformidade com a aliança mosaica,
porém gradualmente, o rigor foi diminuindo causando um sério declínio moral e espiritual
(3.8-26). Lugares secretos de culto pagão passaram a ser tolerados; o rico oprimia o pobre; as
mulheres negligenciavam suas famílias na busca do prazer carnal; muitos dos sacerdotes e
falsos profetas buscavam agradar os homens (5.7-12, 18-23; 22.12- 14). Tudo isso deixava claro
e patente aos olhos do profeta Isaías que a aliança registrada por Moisés em Deuteronômio
30.11-20, havia sido inteiramente violada, portanto a sentença divina estava proferida, o
cativeiro e o julgamento eram inevitáveis para Judá, assim como era para Israel.
Isaías advertiu Judá de que seus pecados levariam a nação ao cativeiro babilônico. A visita dos
enviados do rei da Babilônia a Ezequias armou o cenário para essa predição (39.1-6). Embora a
queda de Jerusalém só viesse a ocorrer em 586 a.C., Isaías toma por certo a derrota de Judá e
passa a predizer a volta do povo do cativeiro (40.2-3). Deus redimiria seu povo da Babilônia
assim como redimiu do Egito. Isaías prediz a ascensão de Ciro, o persa, que uniria os medos e
os persas e conquistaria a Babilônia (45.1).

Dois acontecimentos importantes servem de foco para os capítulos 1-39:


1. A invasão de Israel pelo rei assírio Tiglate-Pileser III serve de pano de fundo para os
capítulos 7-12.Essa foi a reação militar de Damasco (capital de Arã) e do Reino do Norte, Israel,
contra o Reino do Sul, Judá. O motivo da agressão (a guerra siro-eframita, 735-732 a.C.), não é
mencionada no texto. Contudo, é evidente que a ação foi considerada uma ameaça real contra
a sobrevivência da monarquia davídica. A resposta de Acaz, rei de Judá, foi convocar a Assíria
para manter a ordem na região, convite aceito por Tiglate-Pileser. Conseqüentemente,
Damasco foi conquistada, seu povo deportado e toda a terra de Arã incorporada ao Império
Assírio (732 a.C.). Partes do reino do Norte foram anexadas, e um novo rei colocado no trono.
Vários anos depois, Israel rebelou-se novamente e foi totalmente dominada pelo Império

1
Assírio, com a destruição da capital Samaria em 721. Esses acontecimentos, contudo, recebem
pouca atenção no livro de Isaías.

2. A invasão de Judá pelo rei assírio Senaqueribe, em 701, resultou no envolvimento de


Ezequias na coligação antiassíria. Isso causou a destruição de várias cidades fortificadas de
Judá e, finalmente, o cerco de Jerusalém. Ao contrário do pai, Acaz, Ezequias confiou no
socorro do Senhor, e o exercito assírio foi destruído.

Era um tempo de medo e incerteza política. Os assírios aterrorizavam a população do Antigo


Oriente Médio com um programa agressivo de dominação. O país podia optar por ser vassalo,
pagando um tributo anual e fornecendo tropas auxiliares aos assírios. Mas ao menor sinal de
deslealdade resultava em reduções territoriais e maior controle assírio do governo, sem
mencionar a cobrança mais pesada de impostos. Por trás de tudo isso havia a ameaça de
deportação, com a perda da independência política.

A COMPOSIÇÃO DO LIVRO
Isaías é visto como o maior profeta do Velho Testamento. O livro é uma coleção de adágios
proféticos e oráculos de Isaías, a voz profética predominante na turbulenta segunda metade
do século VIII a.C. (740- 700). Aqui se encontra parte da literatura hebraica por demais valiosa
e conhecida por apresentação direta de fidedignidade e poder soberano do Deus de Israel.

Mas apesar de muitos estudiosos duvidarem que Isaías tenha sido o autor de todo o livro que
leva seu nome, somente o nome dele está vinculado à obra. O argumento mais forte a favor da
unidade do livro de Isaías é a expressão “o Santo de Israel” como título de Deus que ocorre 12
vezes nos capítulos de 1 a 39 e 14 vezes nos capítulos 40 a 66. Fora de Isaías, aparece apenas 6
vezes no Antigo Testamento. Existem outros paralelos verbais notáveis entre os capítulos 1 a
39 e os capítulos de 40 a 66.

Ao todo, existem em Isaías pelo menos 25 palavras ou formas hebraicas que não aparecem em
nenhum outro escrito profético.

CARACTERÍSTICAS LITERÁRIAS
Isaías contém prosa e poesia; a beleza de sua poesia é insuperada no restante do Antigo
Testamento. O trecho principal em prosa acha-se nos capítulos 36 a 39, no interlúdio histórico
que une as duas partes do livro. O material poético inclui uma série de sentenças nos capítulos
13 a 23. Um cântico de motejo contra o rei da Babilônia acha-se em 14.4-23. Os capítulos 24 a
27 formam uma seção apocalíptica que ressalta os últimos dias. Um poema sapiencial acha-se
em 28.23-29. O cântico da vinha (5.1-7) começa com cântico de amor, no qual Isaías retrata o
relacionamento entre Deus e Israel. Hinos de louvor aparecem em 12.1-6 e 38.10-20, e temos
um lamento nacional em 63.7 - 64.12. A poesia é realmente rica e variada, da mesma
forma que o vocabulário do profeta supera qualquer outro escritor do Velho Testamento.

Uma das técnicas prediletas de Isaías é a personificação. O sol e a lua sentem vergonha
(24.23), ao passo que o deserto e a terra ressequida se regozijam (35.1) e as montanhas e
florestas irrompem em cânticos (44.23). As árvores “baterão palmas” (55.12). Uma figura de
linguagem predileta é a vinha, que representa Israel (5.7). Pisar o lagar é retrato do juízo
(63.3), e beber o cálice da ira de Deus é cambalear debaixo do seu castigo (51.17). Isaías
emprega o nome “Rocha” em referencia a Deus (17.10). O poder da linguagem

2
figurada de Isaías vê-se em 30.27-33, e o profeta faz pleno uso da ironia ao condenar os ídolos
em 44. 9-20.

TEMAS E TEOLOGIA
Isaías é um livro que desvenda as plenas dimensões do juízo e da salvação divina. Deus é o
Santo de Israel que deveria castigar seu povo rebelde, mas posteriormente o remirá. Israel é
nação cega e surda (6.9,10; 42.7), vinha que será pisoteada (5.1-7), povo destituído de retidão
(5.7; 10.1-2). O juízo terrível que será desencadeado contra Israel e todas as nações que
desafiam a Deus é chamado “dia do Senhor”.

Deus, porém, terá compaixão de seu povo (14.1,2) e o livrará da opressão tanto política
quanto espiritual. Sua restauração é semelhante a um novo êxodo (43.2,16-19; 52. 10-12)
quando Deus o redimir e o salvar. O poderoso Criador de Israel (40.21,22; 48.13) fará ribeiros
brotar no deserto (32.2) quando por graça levar o povo de volta a pátria. O tema de uma
estrada para a volta dos exilados ganha destaque nas duas partes principais do livro. O Senhor
levanta um estandarte para conclamar as nações a trazer Israel para casa.

Isaías serviu a Deus desempenhando o papel de promotor de justiça da aliança. Sua mensagem
é constituída de acusações, condenações e julgamentos, pois ele declara a maldição de Deus
sobre Israel, Judá e as nações (1.2-31; 13 – 23; 56 – 57; 65.)
A primeira parte do livro, caps. De 1 a 35, enfoca o julgamento de Deus sobre Israel através da
Assíria; a segunda, caps. 40 a 66, o retorno do remanescente do exílio na Babilônia e sua
libertação final no futuro distante. A segunda parte com a primeira inicia-se com uma visão da
corte celestial. Isaías ouve furtivamente Deus enviando mensageiros para anunciar que o
castigo já foi pago e que por isso terá fim (40.1-18). A visão que Isaías tem do Reino de Deus é
grandiosa, pois inclui a história da redenção desde os seus dias até alcançar a plenitude da
salvação. Ela abarca do exílio, a volta dos judeus do exílio, a missão, o
ministério e o Reino de Jesus Cristo, a missão e a esperança da Igreja, o governo atual de Jesus
sobre este mundo e a restauração de todas as coisas em santidade e justiça.

Isaías era mestre em sua língua e utilizou imagens e vocabulários muito ricos. Muitas das
palavras e expressões de que faz uso não são encontradas em nenhuma outra parte do Antigo
Testamento. As imagens retóricas em seu livro mostram que ele conhecia as tragédias da
guerra (63.1-6), as injustiças da alta sociedade (3.1-17) e os fracassos da agricultura (5.1-7).

Isaías era um pregador de talento. Através de sua imaginação poética e estilo retórico, ele
expôs a loucura de fiar-se nas estruturas humanas em contraste com a sabedoria de confiar no
Reino de Deus. Embora os infiéis sejam insensíveis ao Senhor (6.10), os oráculos proféticos de
Isaías levam os piedosos a responderem a Deus com reverência e louvor.

Isaías conclama o povo a abandonar a vida de pecado e ao mesmo tempo escapar do


julgamento e da punição futura como castigos divinos. Sua mensagem se destina a Judá, Israel
e às nações pagãs vizinhas. Contém vários oráculos ou mensagens constituídas de acusações,
condenações, julgamentos e também de consolação, e ainda algumas passagens apocalípticas,
tudo escrito num estilo nobre e clássico. O profeta foi cauteloso em mostrar que o juízo de
Deus revela não sua arbitrariedade, mas sua justiça. Devido a idolatria e a imoralidade, o povo
de Deus havia se tornado como as demais nações em seu orgulho e egoísmo. Por outro lado o
livro está repleto de promessas de restauração, do advento do Messias, de salvação para todas

3
as nações e do triunfo dos propósitos de Deus.

PARTICULARIDADES DE ISAÍAS

SANTO DE ISRAEL
O título de Deus usado quase exclusivamente por Isaías no Antigo Testamento é o “Santo de
Israel”. Ele não só demonstra a ênfase de Isaías à santidade do Senhor, mas também reflete a
preocupação do livro com a gravidade das ofensas de Israel contra Deus.

REDENTOR
Outra característica de Isaías é o fato de Javé ser o Redentor de Israel. Esse título para Javé só
é usado quatro vezes em outros livros; todavia, ele é utilizado mais de dez vezes no livro de
Isaías.
ESCATOLOGIA
A escatologia (estudo da parte final do programa de Deus) encontrada em Isaías é a
escatologia do Reino. Com isso, queremos dizer que a ênfase está no reino futuro de Israel,
retratado como o reino centrado em Jerusalém. Paz e prosperidade abundantes, e todo o
mundo ria a Jerusalém para se encher de espanto e ser instruído. A adoração adequada e a
centralidade da lei são características significativas do reino. Um descendente de Jessé se
assentará no trono; esse aspecto do reino, todavia, não é um destaque em Isaías. A ênfase é
dada ao fato de que Javé reinará (24.23; 33.22; 43.15; 46.6) e será o orgulho do remanescente
de Judá e a glória de Jerusalém.

O MESSIAS
A paz e a segurança marcam a era messiânica. Um rei descendente de Davi reinará com justiça
e todas as nações afluíram ao santo monte de Jerusalém (2.2-4). O povo de Deus já não será
oprimido por governantes ímpios e Jerusalém será verdadeiramente a “cidade do Senhor”
(60.14).

O Senhor chama o Rei Messiânico de “meu servo” nos capítulos de 42 a 53, termo também
aplicado a Israel como nação (41.8,9; 42.1). É através do sofrimento do Servo que a salvação,
em sentido mais pleno, é lavada a efeito. Ciro era o instrumento de Deus para livrar Israel da
Babilônia, mas Cristo livrará a humanidade da prisão do pecado (52.13 – 53.12). Tornou-se luz
para os gentios (42.6), a fim de que as nações condenadas ao juízo (cap. 13 a 23) pudessem
achar a salvação (55.4,5).

O Reino do Senhor na terra, com seu Rei justo e seus súditos justos, é o alvo em direção ao
qual o livro de Isaías avança com firmeza. A terra restaurada e o povo restaurado passarão,
então, a cumprir o ideal divino, e tudo resultará no louvor e na glória do Santo de Israel, por
causa do que Ele tem realizado.

ESFERA DE AÇÃO

Tudo indica que ele escreveu seu livro durante os reinado de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, e
parte final do seu livro (40-66) durante o reinado do tirano Manassés. Portanto, os
acontecimentos históricos registrados em Isaías abrangem um período de mais ou menos 60
anos.
Breve Esboço

4
1. Introdução (1)
2. Denúncia de Jerusalém (2-5)
3. Templo visão (6)
4. Livro de Immanuel (7-12)
5. Profecias contra as nações (13-23)
6. Profecias de juízo e bênçãos futuras (24-35)
7. Acontecimentos históricos (36-39)
8. Livro de Consolation (40-66)

Jeremias
Autor: Jeremias
Data: cerca de 585 – 580 a C
Tema: O Juízo Divino e Inevitável de Judá

O nome Jeremias, yirme - yãhu aparentemente significa “O Senhor estabelece”.


Esboço do livro:
I-Profecias antes da queda de Jerusalém ( 1-39)
A-Durante o Reinad de Josias(1-6)
B-Durante o reinado de Joaquim (7-20)
C-Durante o reinado de Zedequias (21-39)

II-Profecias após a queda de Jerusalém (40-44)


A- Profecias ao Remanescente do povo deixado em Judá (40-41)
B - Profecias ao remanescente do povo no Egito (42-44)

III - Matéria Suplementar


A-Profecia a Baruque - 45
B-Profecia as Nações Estrangeiras 46-51
C-Apendice Histórico 52

Os primeiros capítulos o falso avivamento vivido por Israel é logo desmascarado quando se vão
aos baalins. Nos capítulos 7 a 12 Israel era vassalo do Egito.

1ª Deportação – Inicio dos 70 anos de cativeiro deu-se em 606 aC, esse pequeno grupo era
composto dedescendente da casa real.
Jeremias sentiu que chegaria o tempo do arrependimento e enviou uma mensagem especial
ao povo. E após o rei ouvir tais coisas, muito se irou e perseguiu Jeremias, causando uma nova
revolta e trazendo uma nova investigação da Babilônia na 2ª Deportação.
Deus esconde Jeremias da fúria do rei (36-26)
2ª Deportação – Morre o rei neste cerco e seu filho, mais o profeta Ezequiel e outros 10000
cativos foram levados a Babilônia.
Mensagem de Jeremias
alguns pontos importantes:

a) A fonte e a cisterna – 2:13


b) A indelével mancha do pecado – 2:13

5
c) Deus busca um homem – 5:1
d) As veredas antigas são melhores- 6:16
e) A oportunidade perdida – 8:20
f) O chamado com lagrimas ao arrependimento – 9:1
g) A depravação do coração humano – 17:9
h) O barro e o oleiro – 18
i) Os falsos pastores – 23
j) Como encontrar a Deus – 29:13
k) A Nova aliança – 31:31-34
l) A mutilação da Palavra de Deus – 36:21-24

Foi rejeitado:
a) Por seus vizinhos -11:19-21
b) Por sua própria família – 12:6
c) Pelos sacerdotes e profetas – 20:1-2
d) Pelos seus amigos – 20:10
e) Por todo povo – 26:8
f) Pelo rei – 36:23

Motivos do cativeiro:
o cativeiro de Judá em parte, foi fruto de desobediência dos judeus quanto as palavras do
Senhor em
Levitico 25:1-7, referente ao Ano Sabático ou Ano de Descanso, quando a terra descansava um
ano. O Ano Sabático ocorria cada sete anos. Ora, durante os quase 500 anos que vão da do
período dos juizes até a monarquia, eles não cumpriram o mandato do Senhor. Resultado:
Deus mesmo fez a Terra repousar,mantendo fora seus maus inquilinos por 70 anos. Ora 70
anos é o total de anos sabaticos ocorridos num espaço de 490 anos ( Lev. 26:14,33-36; II Cr
36:21) Deus sabe lidar muito bem com pessoas e nações que quebram suas leis, mesmo as
civis, como esta que acabamos de mencionar.
Sua mensagem:
Conceitos de Deus com Jeremias
Deus é o Criador e o Soberano Senhor que governa todas as coisas, tanto no céu como na
terra(37:5;23:23...;5:22,24) enquanto os deuses das nações não são entidades (10:14...;14:22),
o Deus de Israel dispõe de tudo de conformidade de Sua vontade(18:5-10;25:15-38; 27:6-8).
Deus conhece os corações dos homens ( 17:5-10), e é a fonte da vida para quantos nEle
confiam (2:13;17:13).Ele ama ternamente ao seu povo(2:2;31:1-3). mas exige a obediência e a
lealdade da parte deles (7:1-15). Tanto os sacrifícios por parte de um povo desobediente
(6:20;7:21...;14:12)são igualmente abomináveis para Ele.

Jeremias e a idolatria
Desde o inicio de seu ministério, esse profeta foi proclamador de julgamento pecaminosidade
de Judá tornava isso inevitável. O mal particular contra o qual Jeremias se lançou foi a
idolatria.Suas muitas referncias à adoração prestada a deidades pagãs confirma que a pratica
era generalizada e tornava muitas formas.Baal,Moloque e a rainha do céu são mencionados.
Ídolos eram encontrados no Templo (32:34) e nas vizinhanças de Jerusalém eram sacrificadas
crianças a Baal e a Maloque( 7:31;19:5;32:35). Josias havia suprimido as praticas idolatras que
seu avô Manasses, havia promovido, mas a nação havia apostatado depois da morte de Josias.

6
Jeremias e a imoralidade
Por todas as paginas do Antigo Testamento, a imoralidade aparece como concomitamente da
idolatria. Esse principio é poderosamente exemplificado na geração idolatra de Jeremias (5:1-
9;7:3-11;23:10-14). A
corrupção moral era inescapavelmente seguida pela eliminação do temor a Deus e pela perda
da reverencia às Suas leis. A devasidão e a desonestidade eram comuns até mesmo entre os
sacerdotes e profetas, contribuíam para sua propagação.Ironicamente a idolatria e
imoralidade de Judá continuava zelosamente religiosa! Isso explica a contenção de Jeremias,
freqüentemente reiterada que, perante Deus, a lei moral toma procedência sobre tudo quanto
é cerimonial.( 3:16; 31:31;7:4-10;6:20) etc.

Jeremias e o julgamento
Naturalmente portanto, o caráter inevitável do julgamento aparecia com destaque na
mensagem de Jeremias. A punição de Judá às mãos de Deus tomaria varias formas, tais como:
seca e fome (5:24;14:1-16)e invasão de poder estrangeiro (1:13-16;4::11-22;5:15-19;6:1-
15)etc. E , de forma inexorável, o grande dia de condenação já raiava quando o instrumento
usado por Deus para castigar a apóstata Judá apareceu (25:9;52:1-30).

Jeremias e os falsos profetas


A elevada concepção de Jeremias sobre sua chamada e sua entrega total à mesma, criavam
dentro de si um antagonismo inflexível contra os profetas e sacerdotes profissionais, e estes
por sua vez eram seus inimigos jurados. A polemica principal de Jeremias com os sacerdotes
era a respeito de sua orientação que procurava tirar lucro de seu oficio e a respeito da
contenção dos mesmos que Templo de Jerusalém nunca cairia perante os babilônicos
(6:13;18:18;29:25-32) etc. Os profetas falsos confirmavam o iludido povo de Judá
nesse otimismo fácil ( 8:10-17;14:14-18;23:9-14) etc.

Jeremias e a religião de Judá


Jeremias pôde, dessa maneira, antecipar a destruição do Templo, a queda da dinastia davídica,
a cessação do sistema de sacrifícios, e o ministério do sacerdócio com perfeita serenidade.
Chegou até mesmo a proclamar que sinal externo da aliança, a circuncisão do coração
(4:4;9:26;6:10). Confiança no Templo, nos sacrifícios e no sacerdócio era vã a não ser que fosse
acompanhada pela mudança do coração (7:4-15,21-26). Até a própria arca da aliança seria
eliminada (3:16). Conhecer a lei sem obedece-la era totalmente inútil (2:8;5:13,30 ...;8:8)
Jeremias, por conseguinte, viu a necessidade da lei ser escrita não em pedras, mas sobre
o coração, assim impelindo a toda espontânea e perfeita obediência (31:31-34;32:40). o
desaparecimento dos sinais externos da aliança significaria não o fim da aliança, mas antes a
sua renovação sob uma forma mais gloriosa (33:14-26).

Jeremias e o futuro ideal


Assim sendo, Jeremias olhava para o bem além da volta de Judá do exílio, e bem além do
reinicio da vida na Palestina (30:17-22;32:15,44;33:9-13). No futuro ideal, a Samaria teria
participação ( 3:18;31:4-9), a abundancia prevaleceria (31:12-14), Jerusalém seria santa ao
Senhor ( 31:23,38-40), e seria chamada de “Senhor, Justiça Nossa” (33:16). Seus habitantes
retornariam ao Senhor arrependidos (3:22-25; 31:18-20) e de todo coração (24:7). Deus os
perdoaria dentro deles e seu temor ( 32:37-40), estabeleceria o governo do príncipe
messiânico sobre eles (23:5..), e admitiria as nações gentílicas para que compartilhassem da
benção ( 16:19;3:1730:9)

7
Lamentações de Jeremias
Autor: Jeremias
Data: 626 a C
Tema: Tristeza presente e esperança futura

O livro de Lamentações retrata a imensa tristeza do profeta pela trágica devastação de


Jerusalém.
O livro recebeu este nome por causa do termo que inicia: “Como ...”, mostrando um lamento
por motivo da situação vivida.

O livro de Lamentação é o relato de tristeza aguda e dor pelas misérias e desolações de


Jerusalém. Teologicamente após serem advertidos e não convertidos dos seus pecados só
resta lamentar-se do juízo vindouro.
A desgraça de Judá era desesperada, mas não sem solução. Embora os aspectos de sua
esperança não sejam delineados, sua razão para ter esperança é irresistivelmente declarada: a
fidelidade de um Deus que cumpre Suas alianças (3:19-39). Era uma coisa para os profetas
predizerem um dia melhor antes que o desastre se tivesse precipitado; mas era a esperança
em meio a estonteantes circunstancias. Seu relacionamento sobre o papel disciplinar do
sofrimento e sua relação para com a bondade de Deus ( 3:25-30) é um irresistível testemunho
acerca de seu discernimento profético.

O livro de Lamentação é um ponto de concentração de três grandes ramos do pensamento


hebreu: Profecia, rito e sabedoria. A influencia sacerdotal é evidente nas formas litúrgicas dos
poemas. As ênfases sobre a sabedoria é salientada na disposição de contemplar os mistérios
das relações de Deus para com os homens, especialmente no referente ao problema perpetuo
do sofrimento.

Daniel
Autor: Daniel
Data: 606 aC
Tema: A Soberania de Deus na História

Livro profético colocado nas Bíblias em português entre os profetas maiores, logo depois de
Ezequiel. Esta é a ordem seguida na Septuaginta grega e na Vulgata latina. No cânon hebraico,
Daniel está entre os “Escritos” ou “Hagiógrafos”.
Escritor. Que Daniel foi o escritor é evidenciado pelo próprio livro. Este relata: “No primeiro
ano de Belsazar, rei de Babilônia, o próprio Daniel teve um sonho e visões da sua cabeça, sobre
a sua cama.
Naquele tempo ele anotou o próprio sonho. Fez o relato completo dos assuntos.” (Dn 7:1) Ser
ele o escritor é também evidente de os capítulos 7 a 12 de Daniel terem sido escritos na
primeira pessoa.
Os. capítulos 1 a 6 são escritos na terceira pessoa, mas isso não argumenta contra terem sido
escritos por Daniel. Ele assumiu a posição de observador que relatava o que acontecia a ele e a

8
outros. Outro escritor bíblico, Jeremias, faz isso frequentemente. (Veja Jr. 20:1-6; 21:1-3; e Jr.
caps. 26, 36.) Também Jeremias escreve na primeira pessoa. Jr. 1,13,15,18.
Cenário e Tempo da Escrita. O cenário do livro é Babilônia, com uma das visões ocorrendo em
Susã, junto ao rio Ulai. Não está claro se Daniel estava mesmo em Susã ou se estava ali de
modo visionário.

Autenticidade. Alguns críticos questionam a autenticidade de Daniel, adotando a posição de


um filósofo pagão e inimigo do cristianismo, do terceiro século, Porfírio, que afirmava que o
livro de Daniel foi forjado por um judeu palestino do tempo de Antíoco Epifânio. Este forjador,
teorizava ele, tomou eventos passados e os fez parecer profecias. A genuinidade do livro de
Daniel, porém, nunca foi seriamente questionada, desde aquele tempo até o princípio do
século 18. A aceitação do próprio Jesus Cristo da profecia de Daniel é evidência ainda mais
significativa da autenticidade do livro. Mt 24:15; Dn. 11:31.

Historicidade. Diversos manuscritos de partes do livro de Daniel foram encontrados nas


cavernas do mar Morto. O manuscrito mais antigo data da primeira metade do primeiro século
aC; o livro de Daniel era uma parte aceita das Escrituras naquele tempo e era tão bem
conhecido aos judeus, que já se haviam feito muitas cópias dele. Que era reconhecido como
livro canônico daquele tempo é apoiado pelo escritor do livro apócrifo, mas histórico, de
Primeiro Macabeus (2:59, 60), que faz referência ao livramento de Daniel da
cova dos leões, e àquele dos três hebreus da fornalha ardente.
Dispomos também do testemunho do historiador judeu Josefo, que declara que as profecias
de Daniel foram mostradas a Alexandre, o Grande, quando entrou em Jerusalém. Isto ocorreu
por volta de 332 aC, mais de 150 anos antes do período Macabeus. Josefo diz a respeito deste
evento: “Quando lhe foi mostrado o livro de Daniel, onde Daniel declarava que um dos gregos
destruiria o império dos persas, ele supôs ser ele próprio a pessoa indicada.” (Jewish
Antiquities [Antiguidades Judaicas], XI, 337 [viii, 5]) A história relata também que Alexandre
concedeu grandes favores aos judeus, e crê-se que isto se deu por causa do que Daniel disse
sobre ele na profecia.

Língua. Daniel 1:12:4a e Dn 8:112:13 foram escritos em hebraico, ao passo que Daniel
2:4b7:28 foi escrito em aramaico.
Há algumas palavras chamadas persas em Daniel, mas, em vista dos freqüentes contatos dos
judeus com babilônios, medos, persas e outros, isto não é incomum. Além disso, a maioria dos
nomes estrangeiros usados por Daniel são nomes de altos funcionários, artigos de vestimenta,
termos jurídicos e coisas assim, para os quais o hebraico ou o aramaico daquele tempo
evidentemente não tinham adequados termos correspondentes. Daniel escreveu para os do
seu povo, que se encontravam na maior parte em Babilônia, e muitos deles estavam na época
espalhados em outros lugares. Portanto, escreveu numa linguagem entendida
por eles.

Doutrinal. Alguns críticos objetam a que Daniel aluda à ressurreição. (Dn. 12:13) Eles
presumem que se trata duma doutrina desenvolvida mais tarde, ou adotada duma crença
pagã, mas a referência em Daniel está de acordo com o restante das Escrituras Hebraicas, que
contêm declarações de crença na ressurreição. (Jó14:13, 15; Sl 16:10) Houve também casos
reais de ressurreição. (1Rs 17:21, 22; 2Rs 4:22-37; 13:20,21) E em nada menos do que a
autoridade do apóstolo Paulo temos a declaração de que Abraão tinha fé na ressurreição dos

9
mortos (Hb. 11:17-19) e que também outros servos fiéis de Deus, da antiguidade, aguardavam
a ressurreição. (Hb. 11:13, 35-40; Rm. 4:16, 17) O próprio Jesus disse: “Mas, que os mortos
são levantados, até mesmo Moisés expôs, no relato sobre o espinheiro, quando ele chama
Deus de ‘o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó’.” Lc. 20:37.

Valor do Livro. Daniel é notável no seu registro de períodos proféticos: As 69 semanas (de
anos) desde o decreto da reconstrução de Jerusalém até a vinda do Messias; os eventos a
ocorrer dentro da 70.a semana, e a destruição de Jerusalém logo depois (Dn. 9:24-27); os “sete
tempos”, que Jesus chamou de “os tempos designados das nações” e indicou que ainda
vigoravam no tempo em que ele estava na terra, os quais
terminariam num tempo muito posterior (Dn. 4:25; Lc. 21:24); os períodos de 1.290, 1.335 e
2.300 dias; e“um tempo designado, tempos designados e uma metade”. Todas estas profecias
a respeito de tempos são vitais para o entendimento dos tratos de Deus com o seu povo. Dn.
12:7,11,12; 8:14 .Daniel fornece-nos também pormenores sobre a ascensão e a queda de
potências mundiais, desde o tempo da antiga Babilônia até o tempo em que o Reino de Deus
as esmagará, eliminando-as para sempre. A profecia chama atenção para o Reino de Deus, nas
mãos do Seu Rei designado e dos “santos” associados deste, como o governo que durará para
sempre, para a bênção de todos os que servem a Deus. Dn. 2:44; 7:13, 14, 27.
A interpretação inspirada do anjo a respeito da profecia referente a animais representando
potências mundiais (Dn. 7:3-7, 17, 23; 8:20, 21) é de grande ajuda para o entendimento dos
simbolismos das feras em Revelação (Apocalipse). Ap 13:1-18).
O registro de Daniel sobre a libertação dos seus três companheiros da fornalha ardente, por se
negarem a se curvar diante da grande imagem de ouro, erigida por Nabucodonosor (Da 3), é
um relato sobre o estabelecimento legal do direito dos adoradores de Deus, de dar devoção
exclusiva a Ele, no domínio da primeira potência mundial durante os “tempos dos gentios”.
Ajuda também os cristãos a discernir que sua sujeição às autoridades superiores, conforme
mencionada em Romanos 13:1, é relativa, o que está também em harmonia com a atuação dos
apóstolos em Atos 4:19, 20, e Atos 5:29. Fortalece os cristãos na sua posição de neutralidade
com respeito aos assuntos das nações, revelando que sua neutralidade pode causar-lhes
dificuldades, mas, quer Deus os liberte naquela ocasião, quer mesmo permita que sejam
mortos por causa da sua integridade, a posição dos cristãos é que adorarão e servirão apenas a
Deus. Dn. 3:16-18.

DESTAQUES DE DANIEL

Profecias sobre a ascensão e a queda de governos humanos, desde a antiga Babilônia até que
o Reino de Deus esmague a todos eles e assuma o governo do mundo.
Escrito por Daniel, que estava em Babilônia a partir de 607 aC, até depois que os exilados
judeus retornaram a Jerusalém.
Daniel e três companheiros dele, exilados em Babilônia, demonstram integridade para com
Deus. Enquanto são preparados para servir na corte de Nabucodonosor, abstêm-se do vinho e
das iguarias dele; Deus os favorece com conhecimento e perspicácia. (1:1-21)
Sadraque, Mesaque e Abednego negam-se a participar na adoração da gigantesca imagem de
Nabucodonosor; dizem firmemente ao rei irado que não adorarão os deuses dele; ele manda
que sejam amarrados e lançados na fornalha superaquecida; anjo liberta-os ilesos. (3:1-30)
Altos funcionários ciumentos tramam contra Daniel; apesar de um interdito proibi-lo, este
continua a orar ao seu Deus e não procura esconder isso; ele é lançado na cova dos leões; anjo
liberta-o ileso. (6:1-28)

10
Sonhos e visões proféticos apontam para o Reino de Deus nas mãos do Seu Messias.
Uma imensa estátua é esmagada por uma pedra cortada, sem mãos, dum monte; a estátua
retrata a sucessão de potências mundiais começando com Babilônia e terminando com todas
elas serem esmiuçadas e substituídas pelo Reino de Deus. (2:1-49)
Uma enorme árvore é cortada e enfaixada por sete tempos; cumpre-se inicialmente quando o
rei fica demente e vive como animal, por sete anos, até que reconhece que o Altíssimo é
Governante no reino da humanidade, e que Ele dá o domínio a quem quiser. (4:1-37)
Uma escrita à mão aparece na parede quando Belsazar usa vasos do templo de Deus para
brindar seus deuses ídolos; Daniel é chamado, censura destemidamente o rei, explica a escrita,
dizendo-lhe que o reino dele foi entregue aos medos e aos persas. (5:1-31)
A marcha das potências mundiais é retratada por leão, urso, leopardo, animal atemorizante
com dez chifres,e por um chifre pequeno saindo da cabeça deste último animal; daí, o Antigo
de Dias dá o domínio sobre todos os povos a alguém semelhante a um filho de homem. (7:1-
28) Carneiro, bode e chifre pequeno representam potências mundiais que sucedem a
Babilônia; chifre pequeno desafia o Príncipe do exército dos céus, depois é quebrado sem mão.
(8:1-27) Setenta semanas (de anos); depois de 7 + 62 semanas, o Messias há de aparecer e
depois ser decepado; pacto (abraâmico) a ser mantido em vigor, por uma semana,
exclusivamente para com os judeus. (9:1-27) Luta entre o rei do norte e o rei do sul, Miguel
põe-se de pé como libertador, e eventos que se seguem.
(10:1-12:13)

Ezequiel
Autor: Ezequiel
Data:592 aC
Tema:O Juízo e a Gloria de Deus

Quem foi Ezequiel? Um dos profetas que exerceu seu ministério durante o cativeiro de Judá
em Babilônia.
Foi contemporâneo dos profetas Jeremias e Daniel.
Enquanto Jeremias ministrava em Judá, Daniel (deportado em 605 a.C) estava servindo na
corte do reiNabucodonosor , em Babilônia.
O livro de Ezequiel tem 48 capítulos e 1.273 versículos
O nome de Ezequiel significa: Deus fortalece.
Segundo os pesquisadores, Ezequiel era um sacerdote da família de Zadoque - Ezequiel 1.3 -
Ez.44.15 -Ez.48.11
Entendemos que ele teve início no seu ministério aos 30 anos de idade - Ezequiel 1.1 -
4.23,30,39,43
Não existe nenhuma evidência de que o profeta Ezequiel tenha desempenhado funções
sacerdotais em Jerusalém antes do seu exílio em Babilônia. Nada se sabe da história pessoal de
Ezequiel, além do que se encontra relatado no livro que traz o seu nome. Ele não é
mencionado em nenhum outro livro da Bíblia.
Nada se sabe a respeito do final do seu ministério
Ezequiel 24.16-22 - Era casado e ficou viúvo durante o cativeiro - A esposa do profeta Ezequiel
morreu repentinamente durante o seu ministério, mas o Senhor proibiu expressamente que
ele chorasse por ela -Ezequiel 24.16-18

11
Ezequiel 3.15 - Provavelmente morava na Aldeia de Tel-Abibe, na Babilônia junto ao Rio
Quebar O nome do profeta Ezequiel aparece duas vezes na Bíblia: Ezequiel 1.3 e Ezequiel 24.24
Filho do Homem - - Deus falava com Ezequiel usando sempre esta expressão: Filho do Homem
(82 ocorrências)
Encontramos no livro de Ezequiel estas palavras:
Abominação - 4 ocorrências –
Abominações - 41 ocorrências –
Abominável - 2 ocorrências
E sabereis - para que saibais - saberão - saberás - para que soubessem-(QUE EU SOU O
SENHOR) 64 ocorrências

Ezequiel 29.17 - Algumas datas indicam que Ezequiel ministrou como profeta
aproximadamente durante 23 ou 27 anos.
Para exercer este ministério de profeta, Ezequiel precisou comer um rolo que lhe foi dado por
Deus. Jeremias 15.16 - Apocalipse 10.8-10 - Jeremias e o Apóstolo João também comeram este
rolo - a Palavra de Deus
Jeremias 25.11-12 - 29.10 - II crônicas 36.21 - Daniel 9.2 - Jeremias profetizou que o cativeiro
duraria70 anos O rei Nabucodonosor levou cativos os judeus de Jerusalém para a Babilônia
em três etapas:

1ª Deportação de Judá para Babilônia se deu em 605 a.C - II Reis 24.1-5 - II Crônicas 36.5-8
O rei Jeoaquim foi aprisionado; posto a cadeias de ferro e conduzido a Babilônia com os oficiais
da corte e
também Jovens judeus foram levados para Babilônia, entre eles Daniel (Beltessazar), Hananias
(Sadraque),
Misael (Mesaque), e Azarias (Abede-nego) Estes nomes foram colocados neles pelo chefe dos
eunucos -
Daniel 1.1-7
2ª Deportação se deu em 597 a.C (8 anos após a 1ª deportação) Jerusalém foi novamente
invadida,e, desta
vez, o rei Joaquim, juntamente com os tesouros do templo e 10.000 cativos foram levados à
Babilônia,
estando entre eles o profeta Ezequiel, o rei Joaquim, sua mãe, seus servos, seus príncipes e
seus eunucos. O
rei da Babilônia transportou todos os carpinteiros, ferreiros, os poderosos e valentes da terra,
destros na
guerra. Deixou somente os pobres da terra. II Reis 24.7-16 - Ezequiel 1.1-2
3ª Deportação se deu em 586 a.C II Reis 25.1-16 - II Crônicas 36. 11-21 - Jeremias 52.28-30 -
4.600 JUDEUS. Os babilônios invadiram Jerusalém pela 3ª e última vez; quando então
destruíram a cidade e o templo. O rei Zedequias, com todo os seus súditos, exceto alguns dos
mais pobres, foram deportados para Babilônia. Os filhos do rei Zedequias foram degolados
diante dos seus olhos; e vazaram os olhos de Zedequias, e o ataram com duas cadeias de
bronze, e o levaram a Babilônia. II Reis 25.7 Nebuzaradã, capitão da guarda, servo do rei de
Babilônia, queimou a Casa do Senhor e a casa do rei, como
também todas as casas de Jerusalém; todas as casas dos grandes igualmente queimou.
E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda derribou os muros em
redor de Jerusalém.

12

Você também pode gostar