XV

d e s t a q u e d o s p r in c íp io s

D A D O U T R IN A E S P ÍR IT A

OBS: O NÚMERO ENTRE PARENTESES, REFERE-SE A QUESTÃO

DE ONDE FOI DESTACADO O PRINCÍPIO CITADO
 C H A P IT R E I - DIEU
C A P ÍT U L O I - D EU S

LES P R IN C IP L E S DE LA D O U C T R IN E SPIRITE
O S P R IN C ÍP IO S DA D O U T R IN A ESPÍRITA

1 - D ieu e st l’in te llig e n c e suprêm e. 1 - Deus é a inteligência suprem a,

cause prem ière de toutes choses. causa primeira de todas as coisas. (1 )

2 - D ieu a m is en n ou s m êm es Ia 2 - Deus colocou em nós mesmos a

preuve de son e xistence par le sentim ent p ro va de sua e x is tê n c ia a tra v é s do
in s tin c tif q u i se tro u v e c h e z to u s les sentimento instintivo que se encontra em
peuples, dans tous les siècles et à tous todos os povos, em todos os séculos e
les d egrés de 1’é chelle sociale. em todos os graus da escala social. (3)

3 - L’harm onie qui règle les ressorts de 3 - A h a rm o n ia que re g u la as

1'un ive rs d écè le des com binaisons et des a tiv id a d e s do u n iv e rs o re v e la
v u e s d é te rm in é e s , e t p a r c e la m êm e combinações e vias determinadas e, por
révèle une puissan ce intelligente. isso m e sm o , re v e la um a p o tê n c ia
inteligente. (5)

4 - O n ju g e Ia p u is s a n c e d ’ u n e 4 - J u lg a -s e a p o tê n c ia de um a
intelligence par ses oeuvres. inteligência através de suas obras. (6)

5 - Dieu est infini dans ses perfections; 5 - Deus é infinito em suas perfeições;
m ais 1’infini est une abstraction. mas o infinito é uma abstração. (7)

6- Dieu est un être d istinct de tous les 6- Deus é um ser distinto de todos os
outros seres. (8 )
autres êtres.

7 - A inferioridade das faculdades do

7 - L’infériorité des facultés de I homme
homem não lhe permite compreender a
ne lu i p e rm e t p a s de c o m p re n d re Ia
natureza íntima de Deus. (9)
nature intim e de Dieu

C H AP ITR E II - CRÉATION
C A P ÍTU LO II - CRIAÇÃO
LES P R ÍN CIPES DE LA DOCTRINE SPIRITE
OS P R IN CÍPIO S DA DOUTRINA ESPÍRITA
8 - 1’univers n’a pu se faire lui-même,
et que, ne p o u va n t ê tre 1'oeuvre du
hasard, il doit être 1'oeuvre de Dieu.
9 - Le voile qui cache à 1’homme le
príncipe des choses ici-bas, sera levé pour
lui dans une existence plus épuréé.
1 0 - L’homme parson intelligence, peut
pénétrer quelques-uns des mystères de
Ia nature jusqu’aux limites qu’il a plu à Dieu
d'assigner aux investigations de Ia science
1 1 - La science vulgaire de L’homme
s ’arrête au témoignage des sens; mais il
lui est donné de recevoir en quelques
circonstances des Communications d'un
ordre plus élevé.
1 2 - Dieu a peuplé les mondes d’êtres
vivants, qui tous concourent au but final
de Ia Providence.
1 3 - La c o n s titu tio n p hysiqu e des
différents globes n’est point identique.
1 4 - L’hom me et les divers animaux
n'ont point toujours existé sur Ia Terre.
1 5 - Les p rín c ip e s o rg a n iq u e s se
rassemblèrent dès que cessa Ia force qui
les tenait écartés, et ils form èrent les
germes de tours les êtres vivants.
1 6 - L ’e s p è c e h u m a in e n ’a p o in t
commencé par un seul homme.
1 7 - La v a rié té des c lim a ts so us
lesquels les hom mes se sont formés, Ia
diversité des habitudes et des besoins, ont
p ro d u it c h e z e u x d e s d iffé r e n c e s
physiques et m orale s p lus ou m oins
prononcées.
171
8 - O universo não pôde se fazer por
si mesmo e que, não podendo ser obra
do acaso, deve ser obra de Deus. (11)
9 - O véu que veda ao hom em o
princípio das coisas aqui na Terra será
levantado para ele numa existência mais
apurada. (13)
1 0 - O hom em , por m eio de sua
inteligência, pode penetrar em alguns dos
mistérios da natureza até os limites que
Deus permitiu às investigações científicas.
(14)
1 1 - A ciência vulgar do homem se
sustenta no testemunho dos sentidos;
mas a ele é dado receber, em algumas
circunstâncias, comunicações de ordem
mais elevada. (15)
1 2 - Deus povoou os mundos de seres
vivos, concorrendo todos ao objetivo final
da Providência. (17)
1 3 - A constituição física dos diferentes
globos não é idêntica. (18)
1 4 - O homem e os diversos animais
nem sempre existiram sobre a Terra. (19)
1 5 - Os p rin c íp io s o rg â n ic o s se
associaram quando cessou a força que
os mantinham afastados e eles formaram
os germes de todos os seres vivos. (2 0 )
1 6 - A espécie humana não começou
por um só homem. (2 1 )
1 7 - A variedade dos climas sob os
q u a is os h o m e n s se fo rm a ra m , a
diversidade de hábitos e de necessidades,
produziram entre eles diferenças físicas
e morais mais ou menos pronunciadas.
 173

CHAPITRE III - MONDE CORPOREL

CAPÍTULO III - MUNDO CORPORAL

LES PRÍNCIPES DE LA DOCTRINE SPIRITE

OS PRINCÍPIOS DA DOUTRINA ESPÍRITA

1 8 - Le m onde corporel se com pose 1 8 - O mundo corporal se com põe de

de tous les êtres organiques considéres todos os seres orgânicos, considerados
comme formés de matière, qui existent sur com o formados de matérias, que existem
Ia terre et d a n s les a u tre s g lo b e s de sobre a Terra e em outros globos do
1’univers. Universo. (23)

1 9 - Les êtres organiques sont form és 1 9 - Os seres orgânicos são formados,

c o m m e to u s le a u t r e s c o r p s , p a r co m o to d o s os d e m a is co rp o s, pe la
1'agrégation de Ia matière. agregação da matéria. (24)

2 0 - II y a de p lu s d a n s le s ê tre s 2 0 - Há à mais nos seres orgânicos

organiques une cause spéciale d'activité uma causa especial de atividade íntima
intime due au principe vital. devido à presença do princípio vital. (24)

2 1 - Les êtres org an iqu es naissent, 2 1 - O s sere s o rg â n ic o s n a sce m ,

croissent, vivent, se rep rod uisse nt par crescem, vivem, se reproduzem por eles
eux-mêmes et m eurent. mesmos e morrem. (24)

2 2 - Les êtres organiques accomplissent 2 2 - Os seres orgânicos realizam atos

des actes qui varient selon Ia nature des que variam , seg un do a na tu re za dos
organes dont ils sont pourvus et qui sont ó rg ã o s qu e p o s s u e m e q u e sã o
appropriés à leurs besoins. apropriados às suas necessidades. (24)

2 3 - Le principe vital est le m êm e pour 2 3 - O princípio vital é o m esm o para

tous les êtres organiques. todos os seres orgânicos. (25)

2 4 - L a m o r t e s t p r o d u it e p a r 2 4 - A m o rte é p ro d u z id a p e lo
1’ép uisem ent ou Ia d é s a g ré g a tio n des esgotam ento ou pela desagregação dos
organes qui ne peuvent plus entretenir órgãos que não podem mais entreter a
1’activité du principe vital. atividade do princípio vital. (27)

2 5 - L’être o rg a n iq u e é ta n t m ort, Ia 2 5 - Estando morto o ser orgânico, a

matière dont il est form é se décom pose. m atéria que o form a se decom põe. (28)

2 6 - La vitalité est indépendante du 2 6 - A vitalidade é independente do

principe intellectuel. princípio intelectual. (29)

Livro Primeiro Doutrina Espirita


2 7 - L intelligence est une facu^é
S £ » Í 5!= tS
ainsi aue les moyens d etabhr des rapports
avec le monde extérieur. et de pourvoir a
leurs besoins.
2 8 - L'instinct est une intelligence
rudimentaire qui diffère dellntelligence
p ro p re m e n t d ite . en ce q ue se s
manifestations sont presque toujours
spontanées et indépendantes de Ia
volonté. tandis que celles de 1'intelligence
sont le résultat d’une combinaison et d'un
acte délibéré.
2 9- L'instinct est commun à tous les
étres organiques ; mais il varie dans ses
manifestations selon les espèces et leurs
besoins.
30- Les animaux étant doués de Ia vie
de relation ont un langage par lequel ils
se communiquent entre eux, s’avertissent,
et e xprim ent les s e n sa tio n s q u ’ils
éprouvent.
31- L’homme est doué de facultés
s p é c i a l e s qui le p l a c e n t
incontestablem ent, au point de vue
moral, au-dessus de tous les êtres de Ia
création qu’il sait soumettre et assujettir à
ses besoins.
32- Les facultés instinctives ne sont
point neutralisées chez 1'homme par le
développement de lintelligence.
33- Les facultés que 1'homme possède
en propre, à l'exclusion de tous les autres
etres viyants, attestent en lui 1'existence
príncipe supérieur à Ia vitalité à
'■nstincteà 1'intelligence animale. ’
L‘vro Primeiro
2 7 - A inteligência é uma facuip
especial própria a certas classes de se ^
o rg â n ic o s e que lhe s dá, COl! res
p e n s a m e n to , a v o n ta d e de agir °
consciência de sua existência e de s 9
individualidade, assim como os meios d*
estabelecer intercâmbios com o mund6
e x te rio r e de p ro v e r às Sua*
necessidades. (29)
2 8 - O instin to é uma inteligência
rudim entar que difere da inteligência
p ro p ria m e n te d ita , por serem suas
m a n ife s ta ç õ e s , q uase sempre,
espontâneas e independentes da vontade
enquanto que aquelas pertinentes à
in te lig ê n c ia são resultantes de uma
combinação e de um ato deliberado. (30)
2 9 - O instinto é comum a todos os
seres orgânicos, mas suas manifestações
variam de acordo com as espécies e com
as suas necessidades. (31)
3 0 - Os animais, sendo dotados da
vida de relação, têm uma linguagem pela
qual se comunicam entre si, se advertem
uns aos outros e exprimem as sensações
que experimentam. (33)
3 1 - 0 homem é dotado de faculdades
e s p e c ia is que o colocam,
incontestavelmente, do ponto de vista da
moral, acima de todos os demais seres
da criação que ele sabe subjugar e sujeitar
às suas necessidades. (35)
3 2 - As faculdades instintivas não
ficam n e u tra liz a d a s no homem Pe,°
desenvolvimento da inteligência. (36)
3 3 - As fa culd ad es que o
possui como suas, à exclusão de to 0 _
os outros seres vivos, atestam em s
m esm o a e xistên cia de um p rin cip 1^
superior à vitalidade, ao instinto e
inteligência animal. (37)
D o u irin a EsP1"1
 C H APITR E IV - M ONDE SPIRITE OU DES E S P R IT q
C APÍTU LO IV - M U N D O ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS
LES PRÍN CIPES DE LA DOCTRINE SPIRITE
OS PRINCÍPIO S DA DOUTRINA ESPÍRITA
3 4 - Dieu a créé des êtres intelligents
qui peuplent 1’univers en dehors du monde
matériel, et que l'on désigne sous le nom
d’esprits.
3 5 - Uorigine des esprits, comme Ia
cause première de toutes choses, est un
des secrets de Dieu.
3 6 - Les esprits sont immatériels, parce
que leur essence diffère de tout ce que
nous c o n n a is s o n s sous le nom de
matière.
3 7 - Les e sp rits font partie de Ia
création, et, comme tels, sont regardés
comme enfants de Dieu.
3 8 - L ’e s p r it p ro p re m e n t d it est
environné d'une enveloppe que l'on peut
appeler périsprit.
3 9 - Le périsprit est d’une nature semi
m atérielle, c'e st-à -d ire interm édiaire
entre 1’esprit et Ia matière.
4 0 - Le périsp rit prend des formes
déterminées à Ia volonté de 1’esprit et peut
dans certains cas, affecter nos sens.
4 1 - La substance du périsprit est
puisée dans le fluide universel. Elle est
plus ou m oins é thé ré e selon I état
constitutif de chaque globe.
4 2 - L'esprit en passant d’un monde à
1’autre change d’enveloppe ou de périsprit,
comme nous changeons de vêtements.
Livro Primeiro
3 4 - Deus criou seres inteligentes que
povoam o universo fora do mundo
material e que são designados pelo nome
de espíritos. (38)
3 5 - A origem dos espíritos, assim
como a causa primeira de todas as coisas,
é um dos segredos de Deus. (38)
3 6- Os espíritos são imateriais porque
sua essência difere de tudo o que
conhecemos sob o nome de matéria. (39)
3 7 - Os espíritos fazem parte da
criação e, como tal, são considerados
filhos de Deus. (40)
38- O espírito, propriamente dito, se
encontra envolto por um corpo que pode
ser chamado de perispírito. (42)
3 9 - O perisp írito é de natureza
semi-material, ou seja, intermediário
entre o espírito e a matéria. (42)
4 0 - O p e risp írito toma form as
determinadas, de acordo com a vontade
do espírito e pode, em determinados
casos, atuar em nossos sentidos. (42)
41 - A substância do perispírito é tirada
do fluido universal. Ela é mais ou menos
etérea de acordo com o estado de
constituição de cada globo. (42)
42- O espírito, passando de um mundo
a outro, muda de revestimento ou de
perispírito como nós mudamos de roupa.
(42)
Doutrina Espírita
176
4 3 - L e s e s p r its o n t c h a c u n le u r
individualité et leur existence propre.
4 4 - Les esprits co n stitu e n t to u l un
monde incorporei, et invisible p ou r n ou s
dans notre état normal, tandis qui les êtres
corporels constituent le m onde m atériel
et visible.
4 5 - Le m onde spirite ou des esprits
est le monde normal, prim itif, préexistant
et survivant à tout.
4 6 - Le monde corporel est secondaire,
transitoire. passager e subordonné.
4 7 - Les esprits n habitent point un lieu
déterminé ; ils sont partout, lu n ive rs est
leurdomaine.
4 8 - L’essence éthérée des esprits leur
permet de franchir les espaces, et de se
transporter instantanément d’un lieu à un
autre et d'un monde à 1’autre.
4 9 - La m atiè re ne le u r fa it p o in t
obstacle ; ils pénètrent tout, s’introduisent
p a rto u t; l’air, Ia terre, les eaux, le feu
même leur sont également accessibles.
5 0 - C h a q u e e s p rit e s t u n e u r
indivisible qui ne peut, par conséqu
e xiste r à Ia to is su r p lu s ie u rs p o i
différents; (mais chacun d ’eux est
centre ou toyer intellectuel qui rayonne
divers côtés comme le cerveau.)
51- Chaque esprit est un centre
toyer intellectuel qui rayonne de div
cotés comm e le cerveau rayonne
pensée sans pour cela se diviser.
5 2 - La facutté de voir, chez le esp
n’est point circonscrite comme dans
êtres corporels.
Livro Pri mal-.
4 3 - C a d a e s p írito possui sua D a
in d iv id u a lid a d e e existência. (4 3 ) Pria
4 4 - O s e s p írito s constituem to<j'
m undo inco rp ó re o e invisível para nó° Urri
n o s s o e s ta d o n orm a l, da mesma f o ^
q u e o s s e re s c o rp o ra is constituem™3
m u n d o m a te ria l e visível. (44)
4 5 - O m u n d o e s p ir itu a l ou dos
e s p írito s é o m u n d o norm al, primitivo"
p ré -e x is te n te e so brevive nte a tudo. (45’
4 6 - O m u n d o corporal é secundário,
transitório, p assageiro e subordinado. (45)
47 - O s e sp írito s não habitam nenhum
lugar d ete rm ina do ; eles se encontram por
to da parte e 0 U nive rso é 0 seu domínio.
(46)
48 - A e ssê n cia etérea dos espíritos
lhes perm ite p e rc o rre r os espaços e se
tran spo rtare m , instantaneam ente, de um
lugar e de um m undo a outro. ( 47 )
49 - A m atéria não se torna para eles
o b s tá c u lo ; e le s p en etra m em tudo, se
intro du zem em q u a lq u e r lugar: 0 ar, a
terra, as águas, o fogo mesmo, lhes são
igualm ente acessíveis. ( 47 )
5 0 - C a d a e s p írito é uma unidade
in d iv is ív e l que não pode, P°r
conseqüência, estar ao mesmo tempo em
m uitos lugares distintos (mas, cada u
deles é um foco intelectual que se ima
em diversas direções como 0 cérebro)
5 1 - C ada espirito é um cen,ro0 píí^s
intelectua l q ue se irradia pof ci'v oS
la d o s c o m o o c é re b ro irra ! Mg)
pensamentos, sem, contudo, se divi 1
5 2 - A fa c u ld a d e de ver, e^ o p0
espíritos, não fica c irc u n s c rita , c
caso dos seres corporais. (49)

5 3 - La facultó de voir choz les esprits
s ’étende à tout, e m brasse à Ia lois
1'espace, les temps et les choses ol pour
laquelle il n’y a ni tónòbres, ai obstacles
matériels.
5 4 - La faculté de voir, pour les esprits
étant sans limite, il en résulte qu’ils ne
peuvent se soustraire les uns aux autres.
5 5 - De Ia vue et de Ia pénétration
in d é fin ie s d e s e s p r its d é c o u le Ia
c o n n a is s a n c e d e le u rs p e n s é e s
réciproques.
5 6 - De 1’intuition de leurs pensées
réciproques découlée, pour les esprits le
monde de leurs Communications.
5 7 - Dieu a créé tous ces esprits
simples et ignorants, c'est-à-dire sans
Science.
5 8 - Dieu a donné à chaque esprit une
mission dans le but de les éclairer et de
les faire arriver progressivem ent à Ia
p erfectio n par Ia connaissance de Ia
vérité et pour les rapprocher de lui.
5 9 - Le monde spirite se compose
d ’e s p rits , p lu s ou m oins p arfaits.
Cette différence constitue entre eux, une
h ié ra rc h ie fo n d é e su r le degré de
purification auquel ils sont parvenus.
6 0 - Au premier rang de Ia hiérarchie
s p irite sont les e sp rits arrivés à Ia
perfection. Ce sont les purs esprits qui
n’ayant plus d’épreuves à subir sont pour
1’éternité dans Ia gloire de Dieu.
61 - Les anges ne constituent point des
êtres d’une nature spéciale ; ils ont comme
tous ces esprits, parcouru les diffórents
ordres.
6 2 - Les esprits de second ordre sont
ceux qui ont encore des épreuves à
subir.
L ivro Primeiro
177
5 3 - A (acuidade de ver, do espírito,
se estende a tudo, abraçando ao mosmo
tempo o ospaço, o tempo e as coisas em
geral, o para a qual não há trevas, nem
obstáculos materiais. (49)
5 4 - A faculdade de ver, para os
espíritos, sendo ilimitada, resulta que eles
não podem se esconder uns dos outros.
(50)
5 5 - De posse da visão e da
penetração em qualquer lugar, dos
e sp írito s , d ecorre o co nh ecim en to
recíproco de seus pensamentos. (51)
5 6 - Da intuição de seus pensamentos
recíprocos decorre, para os espíritos, o
modo de suas comunicações. (52)
5 7 - Deus criou todos os espíritos
sim ples e ign ora nte s, isto é, sem
conhecimentos. (53)
5 8 - Deus deu a cada espírito uma
missão determinada com o objetivo de
esclarecê-los e de fazê-los alcançar,
progressivamente, a perfeição, pelo
conhecim ento da verdade e para
aproximá-los Dele. (53)
5 9 - O mundo espírita se compõe de
espíritos mais ou menos perfeitos. Essa
d iferen ça c o n s titu i entre eles uma
hierarquia fundamentada no grau de
penetração ao qual chegaram. (54)
6 0 - O p rim eiro posto da escala
espiritual é destinado aos espíritos que
chegaram à perfeição. São os espíritos
puros que, não tendo m ais que se
subm eter a provas, estão, pela
eternidade, na glória de Deus. (55)
6 1 - Os anjos não se constituem em
seres de natureza especial; eles são como
os demais espíritos, tendo percorrido
todas as diferentes ordens. (55)
6 2 - Os espíritos de segunda ordem
são aqueles que ainda possuem provas
a cumprir. (56)
Doutrina Espírita
178
6 3 - Les esprits de second ordre sont
ceux qui ont encore des é preu ves à
subir, lis sont intermédiaires entre les purs
esprits et les esprits inférieurs, et se
rapprochent plus ou moins les uns des
autres selon leur degré de perfection.
6 4 - Les esprits de troisième ordre sont
les esprits iniparfaits, c’est-à-dire ceux qui
ont encore presque tous les échelons à
parcourir.
6 5 - Les esprits ne sont pas bons ou
m auvais par 1'essence mêm e de leur
n a tu r e , e t n 'a p p a r t i e n n e n t p a s
perpétuellement au même ordre.
6 6 - Tous les esprits progressent par
le fait d'une puissance qui les domine,
comme l'hom m e passe de l'enfance à
l’âge mür.
6 7 - Les esprits arrivés à un degré
supérieur ne peuvent dégénérer ni faillir
de n ou vea u. L 'e xp é rie n ce q u ’ils ont
acquise les empêche de rétrograder.
6 8 - II n'y a pas des anges rebelles,
puisque les anges sont les esprits arrivés
à Ia p e r fe c tio n e t q u i ne p e u v e n t
dégénérer.
6 9 - Les esprits ont leur rôle dans
1’ordre général selon leur rang. C’est en
cela que consiste leur mission et c’est en
1’accom plissant q u ’ils s’am éliorent et
acquièrent les connaissances qui doivent
un jour les rendre parfaits.
7 0 - Pour s'instruire de toutes choses,
les e sp rits d o ive n t su c c e s s iv e m e n t
parco u rir les d iffé re n te s p hases de
' ordre physique et de l'ordre moral de
1’univers.
7 1 - L’in te llig e n ce est un a ttrib u t
essentiel de Ia nature spirite et ne fait
qu’un avec Cesprit.
Livro P rim eiro
6 3 - Os espíritos de segunda ordem
são a queles que têm ainda provas a
cumprir. Eles estão no grau intermediário
entre os espíritos puros e os espíritos
inferiores e se aproxim am mais ou menos
uns dos outros de acordo com seu grau
de perfeição. (56)
6 4 - Os espíritos de terceira ordem são
os espíritos imperfeitos, isto é, aqueles
que ain da têm q u a s e to d a a escala
espiritual a percorrer. (57)
6 5 - Esses espíritos não são bons ou
m aus p ela e s s ê n c ia p ró p ria de sua
n a tu re z a , nem p e rm a n e c e m
perpetuamente numa mesma classe. (58)
6 6 - Todos os espíritos progridem por
efeito de uma potência que os domina,
da mesma forma que o homem passa da
infância à idade madura. (59)
6 7 - Os espíritos que atingiram um
grau superior não podem degenerar nem
falhar de novo. A experiência que eles
adquiriram os impede de regredir. (60)
6 8 - Não e x is te m a n jo s rebeldes
porque eles são espíritos que já chegaram
à perfeição e que, por isso, não podem
decair. (61)
6 9 - Os espíritos desempenham um
papel na ordem geral, de acordo com a
classe a que pertencem. É nisso que se
c o n s titu i a m is s ã o d e le s e é
desempenhando-a que eles progridem e
adquirem os conhecim entos que deverão
torná-los, um dia, perfeitos. (63)
7 0 - Para se instruir de todas as coisas,
os e s p írito s devem p e rco rre r,
sucessivamente, as diferentes fases de
o rd em fís ic a e de o rd e m m oral do
Universo. (64)
7 1 - A in te lig ê n c ia é um atributo
essencial da natureza própria do espírito,
confundindo-se com ele. (67)
r \ m if r i n a FsD Íriia

72- La faculté de connaitre est
conséquence de 1’intelligence. Cette
faculté n'étant point circonscrite par des
organes matériels, s’exerce librement et
sans entraves.
7 3 - L e s p e r c e p t i o n s e t le s
connaissances ne sont point illimitées
pour tous les esprits.
7 4 - La durée en s’effaçant retrace le
passé à Ia mémoire des esprits et leur
montre comme présent les événements
les plus éloignés de nous.
75- L'étendue des perceptions des 7 5 - A extensão das percepções dos
e s p r its é ta n t s u b o rd o n n é e à le u r espíritos encontra-se subordinada ao grau
élévation, Ia connaissance qu’ils ont du de elevação deles e o conhecimento que
passé, même pour les choses vulgaires, eles têm do passado, mesmo das coisas
est en raison de cette élévation.
7 6 - Selon le degré de perfections des
esprits ils préjugent 1’avenir avec plus ou
moins d’exactitude, comme conséquence
du présent.
7 7 - Les peines et les jouissances des
esprits sont inhérentes à leur nature et au
degré de leur perfection.
7 8 - Bien que les esprits soient partout,
le s d iffé r e n ts o rd re s ne s o n t pas
confondus.
7 9 - Le bons esprits se rapprochent par
Ia s im ilitu d e d e s jo u is s a n c e s , Ia
c o m m u n a u té de s e n tim e n ts et de
pensées, et le désir de faire le bien.
8 0 - L e s e s p r it s in f é r ie u r s se
rapprochent par Ia similitude des mauvais
penchants et le désir de faire le mal.
U v ro Prim eiro
179
Ia 7 2 - A faculdade de conhecer é
co nse qü ên cia da e xistê n cia da
inteligência. Essa faculdade, quando não
se encontra circunscrita pelos órgãos
materiais, se exercita livremente e sem
entraves. (67)
73- As percep çõe s e os
conhecimentos não são ilimitadospara
todos os espíritos. (68)
7 4 - O tempo, em se desfazendo, ativa
o passado na memória dos espíritos e
lhes m ostra com o pesam os
acontecimentos que já se passaram em
um passado distante. (71)
vulgares; está relacionado com o grau
de elevação deles. (71)
7 6 - Segundo o grau de perfeição dos
espíritos, eles prejulgam o futuro, com
m ais ou m enos e x a tid ã o , com o
conseqüência do presente. (72)
7 7 - As penas e as felicidades dos
espíritos são inerentes à sua natureza e
ao grau de sua perfeição. (74)
7 8 - Mesmo que os espíritos estejam
por todas as partes, as diferentes ordens
não se confundem entre si. (76)
7 9 - Os bons espíritos se aproximam
pela similaridade de seus prazeres, pelos
sentimentos e pensamentos comuns e
pelo desejo de praticar o bem. (77)
8 0 - Os espíritos inferiores se atraem
pela similaridade de suas más tendências
e pelo desejo de fazerem o mal. (78)
Doutrina Espirita
 C H A P I1RI V IN C A R N A T IO N D E S E S P R IT S
C A P ÍI ULO V I N C A M N A Ç ÁO D O S E S P ÍR IT O S
I ES P R ÍN C IP E S DE I A D O C T R IN E S P IR ITE
O S P R IN C ÍP IO S DA D O U T R IN A E SP ÍR ITA
81 Le passage par Ia vie matórielle
est nécessaire â Ia purification des esprits.
82- L’âme est un esprit incarnó. Avant
de s'u n ir au corps, l'âm e est un esprit
errant qui n’est pas pur.
8 3 - II y a dans l'hom m e trois choses :
1" Le corps, ou être matériel analogue aux
animaux et animé par le même principe
v ita l; 2 a L'âme, esprit incarné dont le corps
est fhabitation ; 3ole principe intermédiaire
ou périsprit, substance semi-matérielle qui
sert de première enveloppe à 1’esprit et
unit 1’âme et le corps.
8 4 - II y a en 1’homme deux natures;
par son corps il participe de Ia nature des
animaux et de leurs instincts ; par son âme
et participe de Ia nature des esprits.
8 5 - L’âme, ou 1’esprit, s’unit au corps
au m om ent ou 1'enfant v o it le jo u r et
respire.
8 6 - L'esprit incarné dans les parents
tra n s m e t à c e lu i d e s e n fa n ts , p a r
1’é d u ca tio n , le b on s ou les m au vais
p rincip es d on c il est lu i-m ê m e anim é
selon le rang qu’il occupe, et cherche à
se 1'assimiler.
8 7 - L'esprit étant indivisible ne peut
s’incarner dans deux corps diíférents à Ia
fois.
88- Les esprits form ent entre eux des
g ro u p e s ou fa m ille s fo n d é s s u r Ia
similitude de leurs inclinations, de leurs
goüts et de leurs désirs.
81 A passagem pela vida material é
n e c e s s á ria p a ra a p u rific a ç ã o d o s
espíritos. (80)
8 2 - A alma é um espírito encarnado.
Antes de se unir ao corpo; a alm a é um
espírito errante que não é puro. (81)
8 3 - Há no homem três coisas: 1o) o
corpo ou ser m aterial a n á lo go ao dos
animais e animado pelo mesmo princípio
vital; 2o) a alma, espírito encarnado do
qual o corpo é sua h a b ita ç ã o ; 3o) o
princípio interm e diá rio ou p e ris p írito ,
substância semi-m aterial que serve de
primeiro invólucro ao espírito e une a alma
ao corpo. (82)
8 4 - Há no homem duas naturezas:
pelo seu corpo ele participa da natureza
dos animais e de seus instintos; pela sua
alm a ele p a rtic ip a da n a tu re z a d o s
espíritos. (84)
8 5 - A alma ou espírito se une ao corpo
no momento em que a criança vê o dia e
respira. (86)
86- O espírito encarnado nos pais
tra n s m ite ao do filh o , p o r m e io da
educação, seus bons ou maus princípios
d os q u a is e le m esm o e stá a n im a d o
co n fo rm e o p osto que o c u p a , e que
procura a assim ilá-lo. (89)
8 7 - O espírito, sendo indivisível, não
pode encarnar em dois corpos diferentes
ao mesmo tempo. (90)
88- Os espíritos form am entre eles
grupos ou fam ílias fundadas sobre as
sem elhanças de suas inclina çõe s, de
seus gostos e de seus desejos. (91)

8 9 - L 'â m e , c o m m e l e s p r i ! e s t
indivisible ; elle agit par Tintermódiairo des
organes, et les o rg an e s sont am m ós I
le tluide vital qui se répartit entre eux et
plus abondamment dans ceux qui sont les
centres ou (oyers du mouvement.
9 0 - L'âme n'a point à proprem ent
parler de siège absolu dans les corps ; car
Tesprit incamé n'est point confiné dans un
organequelconque.
9 1- L'áme ou Tesprit, habite le corps,
mais elle n'y est point emprisonnée ; elle
rayonne tout a Tentour par ses manifes-
tations, comme le son autour d’un centre
sonore, ou Ia lumière autour d’un foyer
lumineux.
9 2 - L'esprit, en s'unissant au corps
conserve les attributs de sa nature
s p iritu e lle ; m ais ses fa culté s sont
circonscrites par les organes qui servent
à leur manifestation.
9 3- Les manifestations des facultés de
T e s p rit é ta n t s u b o rd o n n é e s au
développement des organes, il en résulte
que Tesprit qui anime un enfant est aussi
mür que celui d'un adulte,
94- La supériorité morale n’est point,
toujours en raison de Ia supériorité
intellectuelle, alors les plus grands génies
peuvent avoir beaucoup à expier.
9 5 - L'enveloppe corporelle ôte à
I esprit Ia mémoire du passé antérieur à
son existence présente; elle lu dérobe
egalement Tavenir et les mystères qu’il a
plu a Ia Providence, de cacher à Thomme.
espril perde sous son
6 n ! I n QU0iqUe l
enveloppe corporelle Ia perception du
vague souvenir com m e un
Livro Prim eiro
8 9 - A alma, da mesma forma qUe
espirito ó indivisível; ela age por meio o*!
órgãos e os órgãos são animados
fluido vital que se reparte entre eles e m ár
abundantemente naqueles que formam r).
centros ou redes de movimento. A
9 0 - A alma não possui, propriamente
falando, uma sede absoluta no corp^: r*
espírito encarnado não fica confinado nurr.
órgão específico do organismo. f93
91 - A alma ou espírito habita o corpo,
mas ela não fica aí aprisionada; ela se
irradia toda ao seu redor, nas suas
manifestações, como o som ao redor de
um centro sonoro ou a luminosidade em
torno de um foco luminoso. (94
9 2 - O espírito, em se unindo ao corpo,
conserva os atributos de sua natureza
espiritual, mas suas faculdades ficam
limitadas pelas qualidades dos órgãos que
lhe servem de manifestações. (96)
9 3 - As manifestações das faculdades
do espírito, estando subordinadas ao grau
de desenvolvimento dos órgãos do corpo
humano, resultam que o espírito que
anima o corpo de uma criança é tão
maduro quanto o de um adulto. (97)
9 4 - A superioridade moral nem sempre
se manifesta em razão da superioridade
intelectual, então os maiores gênios
podem ter, ainda, muito que expiar. (98
9 5 - O e n vo ltó rio corporal tira dc
espirito a memória do passado anterior a
sua vida presente; ele lhe escondo
igualmente, o futuro e os mistérios qus 3
Providência se incumbe de ocultar ao
homem. (99)
9 6 - Ainda que o espírito perca sob
envoltório corporal a p e r c e p ç ã o do rnu
espírita, ele fica com a intuição do
c o n h e c ia a n te s de encarnar e ^
permanece no profundo interior e a
pensamento, como uma vaga lem
Doutrina É5Pínia
 CHAPITRE VI
RETOUR DE LA VIE CORPORELLE À LA VIE SPIRITUELLE
CAPÍTULO VI
R ETO R N O DA VIDA CORPORAL À VIDA ESPIRITUAL
LES P R ÍN CIPES DE LA DOCTRINE SPIRITE
OS PR IN CÍPIO S DA DOUTRINA ESPÍRITA
9 7 - L’âme qui avait quitté le monde
des e sp rits pour re vê tir 1'enveloppe
corporelle, quitte cette enveloppe au
moment de Ia mort et redevient à 1’instant
esprit.
9 8 - L ’ âm e ne p e rd ja m a is son
in d iv id u a lité ; e lle l’a v a it a van t son
incarnation, elle Ia conserve pendant et
après son union avec le corps.
9 9 - L 'â m e e st in d é p e n d a n te du
principe vital.
1 0 0 - La séparation de l’âme et du
corps s'opère instantanément.
101 - L’âme en quittant son enveloppe,
a im m é d ia te m e n t Ia c o n s c ie n c e
d’elle-même.
102- Le premier sentiment que Fâme
éprouve à sa ren trée dans le monde
spirite dépend de 1’usage qu’elle a fait de
Ia vie qui lui a été donnée comme épreuve.
1 03 - L’esprit dégagé de Ia matière
conserve le souvenir de son existence
corporelle dont tous les actes et les
m oind res d é ta ils se re tra ce n t à sa
mémoire.
104- La vue indéfinie et Ia pénétration
de Ia pensée étant un des attributs des
esprits, il en résulte que nous ne pouvons
rien leurdissimuler.
Livro Primeiro
9 7 - A alma que havia deixado o
mundo dos espíritos para se revestir de
um envo ltório corporal, deixa esse
envoltório no momento da morte e volta a
ser imediatamente espírito. (101)
9 8 - A alma não perde jamais a sua
individualidade; ela a tinha antes da sua
encarnação e a conserva durante e após
sua união com o corpo. (102)
9 9 - A alm a é ind e p e n d e n te do
princípio vital. (104)
100- A separação da alma e do corpo
ocorre instantaneamente. (106)
1 01 - A alma, em deixando o seu
revestimento, toma consciência de si
m esm a e de sua in d iv id u a lid a d e
instantaneamente. (108)
1 0 2 - O primeiro sentimento que a
alma experimenta ao reentrar no mundo
espírita depende do tipo de uso que ela
fez da vida que lhe foi dada como prova.
(109)
103- O espírito despojado da matéria
conserva a lembrança da sua existência
corporal cujos atos e mínimos detalhes
ressurgem na sua memória. (112)
104- A visão indefinida e a penetração
do pensam ento sendo atributos dos
espíritos, disso resulta que deles nada se
pode dissimular. (119)
Doutrina Espírita
184
1 0 5 - Ao seu retomo no mundo espírita
1 0 5 - A son retour dans le m onde a alma do justo é acolhida pelos bons
spirite l-âme du juste est accueillie par les
espíritos. (121)
bons esprits.
1 0 6 - As grandezas daqui debaixo
106- Les grandeurs d'ici-bas finissent acabam com a vida corporal. (124)
avec Ia vie du corps.

CHAPITRE VII - DIFFÉREN TES IN C AR N ATIO N S
C APÍTULO VII - DIFEREN TES E N C A R N A Ç Õ ES
LES PRÍNCIPES DE LA DOCTRINE SPIRITE
OS PRINCÍPIOS DA DOUTRINA ESPÍRITA
107- Quelle que soit Ia diversité des
existences par lesquelles passe notre
esprit ou notre âme, elles appartiennent
toutes à l'humanité.
108- Les vicissitudes de Texistence
sont les épreuves que les esprits doivent
subir pour arriver à Ia perfection.
1 0 9 - La p e rfe c tio n n 'e st q u'ap rè s
plusieurs incarnations ou épurations
successives quand les esprits atteignent,
dans un temps plus ou moins long, selon
leurs efforts, le but auquel ils tendent.
1 1 0 - L’incarnation que s’accom plit
ici-bas n’est ni Ia première ni Ia dernière,
mais c’est une des plus matérielles et des
plus éloignées de Ia perfection.
111 - Les esprits n'ont pas de sexe, et
dans leurs d ive rse s in ca rn a tio n s ils
peuvent anim er successivem ent des
hommes ou des femmes.
112- Les conditions de 1’incarnation,
dans les différents mondes, varient selon
Ia perfection de 1’esprit.
113- À mesure que 1’esprit s’approche
de cette perfection, le corps qu'il revêt se
rapproche également de Ia nature spirite.
I ivri) Prim eiro
185
107- Qualquer que seja a diversidade
das existências pelas quais passa o
nosso espírito ou a nossa alma, elas
pertencem todas à Humanidade. (127)
108- As vicissitudes da existência são
as provas que os espíritos devem passar
para chegarem à perfeição. (129)
1 0 9 - A perfeição só ocorre após
m uitas encarnações ou d e p u ra ç õ e s
sucessivas quando os espíritos atingem,
num tem po m ais ou m e n o s lo n g o ,
segundo seus esforços, o objetivo ao qual
eles tendem. (129)
110- A encarnação que se cumpre
aqui na Terra não é a primeira nem a
última, mas é uma das mais materiais e
das mais distantes da perfeição. (130)
111- Os espíritos não têm sexo e nas
suas diversas encarnações ele podem
anim ar, su c e s s iv a m e n te , h om en s e
mulheres. (131)
112- As condições de encarnação nos
diferentes mundos variam segundo a
perfeição do espírito. (132)
1 1 3 - À m edida que o e s p írito se
aproxima dessa perfeição o corpo que o
reveste se aproxima igualmente da sua
natureza espírita. (132)
Doutrina t-spíriia
186

114- L'épuration progressive des es­ 1 1 4 - A depuração progressiva dos

prits amène chez les êtres dans lesquels espíritos prom ove, para os seres nos
il sont incarnés le perfectio n ne m e nt q u a is e s tã o e n c a rn a d o s , 0
aperfeiçoamento moral. (132)
moral.

115- Les esprits habitant un monde 1 1 5 - Os e s p írito s h ab itan do um

supérieur peuvent s'incarner dans un mundo superior podem se encarnar em
monde moins parfait comme mission en um mundo menos perfeito como missão
aidant les autres dans Ia voie du progrès. para ajudar os outros no caminho do
progresso. (133)

116- Les êtres qui habitent chaque 1 1 6 - Os seres que habitam cada
monde ne sont pas tous arrivés au même mundo não atingiram todos o mesmo grau
degré de perfection. de perfeição. (134)

117- Tous les mondes ont commencé 1 1 7 -Todos os mundos começaram a

a être peuplés de races inférieures qui se ser povoados a partir de raças inferiores
sont améliorées. e foram se aprimorando. (134)

1 1 8 - Arrivée à un certain degré de 1 1 8 - A tin g in d o um certo grau de

supériorité 1’enveloppe de 1'esprit ne superioridade o revestimento do espírito
consiste que dans le périsprit. consiste apenas do perispírito. (136)

1 19 - Les esprits arrivés à Ia perfec­ 1 1 9 - Os espíritos que atingiram a

tion absolue n’ont plus besoin d’incarna-
tion ; ils sont purs esprits.
1 20 - La substance semi-matérielle
dont le périsprit est formé est inhérente à
chaque globe, et sa nature est plus ou
moins éthérée selon le monde auquel elle
appartient.
perfeição absoluta não mais necessitam
de encarnações. Eles são espíritos puros.
(137)
1 20 - A substância semi-material da
qual o perispírito é formado é inerente a
cada globo e sua natureza é mais ou
menos eterizada, segundo o mundo ao
qual ele pertence. (138)

1 2 1 - L e s e s p r it s , d a n s le u rs 1 2 1 - Os e s p írito s , nas suas

transmigrations d’un monde à 1’autre, se transmigrações de um mundo a outro, se
dépouillent du périsprit du monde qu’ils despojam do perispírito do mundo que
quittent pour revêtir instantanément celui e le s d e ix a m p ara revestir
du monde oü ils entrent. insta n ta n e a m e n te o do mundo onde
entram. (138)

122- La réincarnation de l’âme peut 1 2 2 - A reencarnação da alma pode

avoir, lieu im m é d ia te m e n t a près Ia a c o n te c e r im e d ia ta m e n te após a
séparation du corps ; mais le plus souvent
separação do corpo, mas, na maioria das
elle ne s'accomplit qu’à des intervalles vezes, ela se cumpre em intervalos mais
plus ou moins longs.
ou menos longos. (139)

Livro Prim eiro

D ou trin a E spíf'18

123- Dans les intervalles qui séparent
chaque incarnation, l'âme est un esprit
errant qui a spire a pròs Ia n ouvelle
existence qu'il doit accomplir.
124- La durée de Ia vie de l'enfant est
souvent pour 1’esprit qui est incamé en lui
le complément dune existence interrompue
avant le terme voulu, et sa mort une
épreuve ou une expiation pour les parents.
125- Une nouvelle existence n’est pas
donnée à Tesprit accordée au gré de ses
désirs alors il doit attendre que le temps
soit accompli.
126- L'expiation s'accomplit pendant
1’existence corporelle par les épreuves
auxquelles 1'esprit est soumis.
1 2 7 - L’esprit a le choix du genre
d’épreuve qu’il veut subir et c’est en cela
que consiste son libre arbitre.
128- L’esprit en s’incarnant en perd le
souvenir de ses différentes existences.
129- Le mystère de nos existences
antérieures n’est pas toujours absolument
impénétrable.
1 3 0 - La m a r c h e d e s e s p r its e s t
Progressive e t ja m a is rétro grade.
131- L’esprit étant le même dans les
diverses incarnations, ses manifestations
peuvent avoir de l’une à 1’autre certaines
analogies.
132- Le corps et 1’esprit sont de nature
différente et ne tiennent entre eux que par
des liens indirects et fragiles, mais le corps
est en quelque sorte modelé sur 1’esprit.
Uvro Primeiro
187
1 23 - Nos intervalos que separam
cada encarnação, a alma é um espírito
errante que anseia uma nova existência
que ele deve cumprir. (140)
124- A duração da vida da criança,
freqüentemente, é para o espírito que
está nela encarnado, o complemento de
uma existência interrompida antes do
termo requerido e a morte uma prova ou
uma expiração para os pais. (141)
125- Uma nova encarnação não é
dada ao espírito de acordo com os seus
desejos, então ele deve esperar que o
tempo seja cumprido. (142)
126- A expiação se cumpre durante
a existência corporal pelas provas as
quais o espírito está submetido. (144)
127- O espírito tem a escolha do tipo
de prova que ele quer passar e é nisso
que consiste o seu livre-arbítrio. (145)
128- O espírito, em se encarnando,
perde a lembrança de suas existências
anteriores. (146)
1 2 9 - O m is té rio das n o ssa s
e xistê n cia s a n te rio re s não é
absolutamente sempre impenetrável. (148)
1 3 0 - A m archa dos e s p írito s é
progressiva e jamais retroage. (149)
1 3 1 -0 espirito, sendo o mesmo nas
d ive rsa s e n c a rn a ç õ e s , su as
manifestações podem ter, de uma a outra,
certas analogias. (151)
1 32 - O corpo e o espírito são de
naturezas diferentes e não têm entre eles
senão liames indiretos e frágeis, mas o
corpo é, de alguma forma, m odelado
sobre o espírito. (152)
Doutrina Espírita

CHAPITRE VIII
EMANCIPATION DE L’ÂME PENDANT LA VIE COPORELLE
CAPÍTULO VIII
EMACIPAÇÃO DA ALMA DURANTE A VIDA CORPORAL
LES PRÍNCIPES DE LA DOCTRINE SPIRITE
OS PRINCÍPIOS DA DOUTRINA ESPÍRITA
1 3 3 - L’âme ne revêt 1'enveloppe
c o rp o re lle que p a rce q u ’e lle y est
co n tra in te par Ia n éce ssité et c ’est
pourquoi elle aspire sans cesse à se
d ébarrasser de ses langes ju sq u ’au
moment oü les liens qui Ia retiennent à Ia
terre seront brisés sans retour.
1 3 4 - P e n d a n t l'é ta t de v e ille ,
c’est-à-dire dans 1’état d'activité des
fo rce s v ita le s du corps, l'âm e étant
subordonnée à 1’influence de Ia matière à
laquelle elle est liée, perd une partie de
ses facultés, ou, pour mieux dire, ces
facultés n’ayant plus Ia plénitude de leur
liberté, d e vie n n e n t en quelque sorte
latentes.
1 3 5 - Pendant le sommeil les liens
corporels se relâchent et l'âme recouvre
une partie de sa liberté.
1 36 - Les rêves sont le produit de
1’é m ancipation de l’âm e rendue plus
indépendante par Ia suspension de Ia vie
active et de relation.
137- Uémancipation de l’ãme est une
sorte de c la irv o y a n c e in d é fin ie qui
s’entend aux lieux les plus éloignes ou
que l’on n'a jamais vu.
138- L’esprit profite, pour s’émanciper,
de tous les instants de répit que lui laisse
le corps.
l.ivro Primeiro
189
133- A alma só reveste o envoltório
corporal porque ela é obrigada pela
necessidade, e é por isso que ela aspira,
sem cessar, a se livrar das suas fraldas
até o momento em que os liames que a
retêm à Terra serão quebrados sem
retorno. (153)
134- Durante o estado de vigília, ou
seja, no estado de atividade das forças
v ita is do co rp o , a a lm a, e s ta n d o
subordinada à influência da matéria à qual
ela está ligada, perde uma parte de suas
faculdades, ou melhor dizendo, estas
faculdades não estão mais na plenitude
de sua liberdade tornando-se, de alguma
forma, latentes. (154)
1 3 5 - D urante o sono, os liam es
corporais relaxam e a alma recupera uma
parte da sua liberdade. (154)
1 36 - Os sonhos são o produto da
emancipação da alma que se tornou mais
independente por meio da suspensão da
vida ativa e da vida de relação. (155)
137- A emancipação da alma é uma
espécie de clarividência indefinida que se
estende a lugares mais distantes ou que
não foram jamais vistos. (155)
138- O espírito aproveita, para se
emancipar, de todos os instantes que o
relaxamento do corpo lhe permite. (162)
Doutrina Espírita
190
1 3 9 - D e sde que haja prostração das
1 3 9 - D ès q u 'il y a p ro s tra tio n des
forças vitais, o e s p irito se libera; e quanto
forces vitales, Tesprit se dégage, et plus
m ais o co rp o e n fra q u e ce , m ais o espirito
1'esprit est libre.
se libera. (162)

1 4 0 - D urante o s on o nosso espírito se

1 4 0 - Pendant le som m eil notre esprit
c o m u n ic a co m o u tro s e s p írito s , sejam
com m unique avec d'au tres esp rits soit
eles e rra n te s ou e n ca rn a d o s. (163)
errants, soit incarnés.

1 4 1 - L ’e s p rit in ca rn é n 'é ta n t p o in t 1 4 1 - O e s p í r it o e n c a r n a d o não

p e rm a n e c e fe c h a d o no corp o, mas se
enferm é dans le corps, m ais rayonnant
irra d ia n d o to d o ao se u redor. (164)
tout autour.

1 4 2 - L e x ta s e e st Tétat d a n s lequ el 1 4 2 - O ê x ta s e é o e sta d o no qual a

1'indépendance de l'âm e et du corps se in d e p e n d ê n cia da a lm a se m anifesta da
m anifeste de Ia m anière Ia plus sensible m aneira m ais s e n síve l e se torna, de uma
et devient en quelque sorte palpable. certa form a, p a lp á ve l. (165)

Livro Prim eiro

Doutrina Espíri*
 CHAPITRE IX
INTERVENTION DES ESPRITS DANS LE MONDE CORPOREL
CAPITULO XI
INTERVENÇÃO DOS ESPÍRITOS NO MUNDO CORPORAL
LES PRÍNCIPES DE LA DOCTRINE SPIRITE
OS PRINCÍPIOS DA DOUTRINA ESPÍRITA
143- Les esprits qui nous entourent
et nous observent, jugent nos actes au
point de vue de leur propre nature.
1 4 4 - Les esprits influent sur nos
pensées, et par suite sur nos actions qui
sont Ia conséquence de nos pensées.
1 4 5 - Les pensées qui nous sont
étrangères, comme celles qui nous sont
propres, peuvent être bonnes ou mauvaises
selon Tesprit qui nous les suggère.
1 4 6 - L’esprit doit progresser sans
cesse dans Ia Science de Tinfini, et pour
cela doit passer par les épreuves du mal
pour arriver au bien.
147- Chaque existence est une des
phases de Ia vie spirituelle et nous avons
tous les mêmes degrés à parcourir et alors
ce qui ne s ’a c c o m p lit pas un jo u r
s'accomplira dans une autre vie.
148- Les maux qui nos affligent ici-bas
étant dans les vues de Ia Providence, il
n'est pas toujours au pouvoir des esprits
de les détourner entièrement de nous.
149- La parenté directe, provenant de
notre existence actuelle, n’est pas Ia seule
qui subsiste entre les hommes et les
esprits. La succession des existences
corporelles établit entre eux et nous les
liens qui rem ontent à nos existences
antérieures.
I-ivno Primeiro
143- Os espíritos que nos rodeiam e
nos observam, julgam os nossos atos do
ponto de vista de suas próprias naturezas.
(172)
144- Os espíritos influenciam sobre
nossos pensamentos e, por conseguinte,
sobre nossas ações, que são
conseqüência de nossos pensamentos.
(173)
145- Os pensamentos que nos são
estranhos assim como aqueles que nos
são próprios, podem ser bons ou maus,
segundo o espírito que os sugere. (175)
146- O espírito deve progredir, sem
cessar, na ciência do infinito, e por isso
deve passar pelas provas do mal para
chegar ao bem. (177)
147- Cada existência é uma fase da
vida espiritual e como nós todos temos
os mesmos graus a percorrer, então,
aquele que não os cumprir, um dia os
cumprirá em outra vida. (179)
1 4 8 - Estando nos cam inhos da
Providência os males que nos afligem
aqui em baixo, os espíritos não têm o
poder de desviá-los inteiramente de nós.
(182)
149- O parentesco direto proveniente
de nossa existência atual não é o único
que subsiste entre os homens e os
espíritos. A sucessão de existências
corporais estabelece, entre eles e nós,
liarnes que rem ontam às nossas
existências anteriores. (185)
Doutrina Espírita
192

150- Outre 1’influence générale des 1 5 0 - Além da influência gera| d

esprits, tout homme est plus ou moins e sp írito s , to d o hom em está mais
s o u s Ia d é p e n d a n c e d ’ un e s p r it menos sob a dependência de um esn' ° U
particulier qui s'attache à lui depuis sa particular que se prende a ele desde"0
naissance jusqu’à sa mort. seu nascim ento até a sua morte. (187 °

1 5 1 - L 'e sp rit p ro te c te u r n 'e st pas 1 5 1 - O e s p írito fam iliar não está

invariablement et fatalement attaché à invariável e fatalm ente preso ao ser au
1’être qu'il a choisi et souvent il le quitte ele escolheu e, muitas vezes, ele 0 deixa
pour un autre, mais alors un autre esprit por um outro, mas então um outro espírito
le remplace. o substitui. (191)

152- Uaction malveillante des êtres 1 5 2 - A a ç ã o m a ld o s a de seres

pervers qui nous ont fait du mal ici-bas
ne s’éteint pas avec leur vie corporelle.
Souvent à leur rentrée dans le monde des
esprits ils reconnaissent leur injustice
m a is q u e lq u e fo is a u s s i ils n o u s
poursuivent de leur animosité, jusque
dans une autre existence.
perversos que nos têm feito mal aqui em
b a ix o n ã o se a c a b a com sua vida
co rp oral. M uita s vezes, ao entrar no
mundo dos espíritos, eles reconhecem
suas injustiças, mas, algumas vezes, eles
ta m b é m n o s p e rs e g u e m com sua
a n im o s id a d e , a té em uma outra
existência. (196)

153- L’esprit ne pouvant se substituer 1 53 - O espírito não podendo substituir

à un autre esprit incarné, ni cohabiter le um outro espírito encarnado, nem co-
même corps, il n’y a pas de possédés habitar o mesmo corpo, não há possessos
dans le sens vulgaire attaché à ce mot. no sentido vulgar ligado a essa palavra.
(199)

CHAPITRE X - M A N IFE S TATIO N S DES ESP R ITS
C APÍTULO X - M A N IFE S TA Ç Ã O DOS E S P ÍR ITO S
LES PRÍNCIPES DE LA D OC TR IN E SPIRITE
OS PRINCÍPIO S DA D O UTRINA ESPÍRITA
154- Les esprits peuvent attester leur
présence de diverses manières. Leurs
manifestations peuvent être occultes ou
ostensibles, spontanées ou surévocation.
155- Les manifestations matérielles
des esprits ont lieu sous des formes très
variées étant à 1’aide de leur enveloppe
semi-matérielle ou périsprit qu’ils agissent
sur Ia matière et sur nos sens.
156- II n’y a rien de surnaturel en ce
monde, car rien ne peut arriver qui ne soit
dans Ia possibilité et dans les lois de Ia
nature.
1 5 7 - Q uoique les m anifestations
o s t e n s ib le s a ie n t s o u v e n t lie u
spontanément et que chacun puisse en
recevoir, il est des personnes douées
d ’ une p u is s a n c e flu id iq u e e t de
dispositions spéciales par suite desquelles
elles o b tie n n e n t plus a isé m e n t des
manifestations d’un certain ordre. On les
désigne sous le nom de médiums.
158- La faculté dont jouissent les
médiums tient à des causes à Ia fois
physiques et morales. Elle dépend d'abord
d'une certaine impressionnabilité et en
même temps de Ia nature de 1’esprit
incarné qui, se dégageant plus facilement
de Ia matière, entre plus aisément en
communication avec autres esprits.
Livro Primeiro
193
154- Os espíritos podem atestar a sua
presença de diferentes maneiras. As suas
m anifestações podem ser ocultas ou
o s te n s iv a s , e s p o n tâ n e a s ou sob
evocação. (200)
155- As manifestações corporais dos
espíritos se realizam sob formas muito
variadas, sendo às expensas de seu
envoltório semi-material, ou perispírito,
que eles atuam no corpo e nos nossos
sentidos. (2 0 2 )
156- Não há nada de sobrenatural
neste mundo, pois nada pode acontecer
que não esteja nas possibilidades e nas
leis da natureza. (203)
1 5 7 - Ainda que as m anifestações
ostensivas ocorram freqüentem ente e
espontaneamente, e que qualquer um
possa re ce bê -la s, e xiste m p e s s o a s
dotadas de uma potência fluídica e de
disposições especiais em virtude das
quais conseguem obter mais facilmente
as manifestações de certa ordem. Elas
são designadas pelo nome de médiuns
(204)
158- A faculdade de que se utilizam
os médiuns tem causas tanto físicas como
morais. Ela depende, antes de mais nada,
de uma certa sensibilidade e, ao mesmo
tempo, da natureza do espírito encarnado
que, se desembaraçando mais facilmente
da matéria, entra mais facilm ente em
comunicação com os outros espíritos. (205)
194
159- II y a des médiums de tout sexe
et de tout âge. La faculté qui leur est
accordée est un don précieux de Ia
Providence, puisqu'elle leur accorde ainsi
le pouvoir d'être les interprètes directs des
e sp rits et de 1’e n se ig n e m e n t q u ’ ils
transmettent aux hommes.
160- Des manifestations intelligentes
doivent avoir une cause intelligente. Or,
Ia matière n’étant point intelligente par
elle-même, on ne peut en trouver Ia cause
que dans Tesprit.
161 - Les médiums écrivains sont ceux
qui sont doués de Ia faculté d’écrire sous
Tinfluence de Ia puissance occulte qui les
dirige.
162- Les médiums parlants subissent
dans les organes de Ia parole Tinfluence
de Ia puissance occulte qui se fait sentir
dans Ia main du médium écrivain.
163- Les médiums voyants sont doués
de Ia faculté de voir les esprits lorsqu'ils
se manifestent d’une manière ostensible
sous une forme quelconque.
164- Les médiums somnambules et
le m é d iu m s e x ta tiq u e s s o n t le s
personnes susceptibles d’entrer dans
1 ’ é t a t c o n n u s o u s le n o m d e
s o m n a m b u lis m e e t d 'e x ta s e , s o it
naturellement et spontanément, soit à
Taide de Ia puissance magnétique.
165- Les médiums impressibles sont
affectés mentalement d'impressions dont
ils ne peuvent se rendre compte et qui sont
pour eux comme des révélations des
choses passées ou future.
1 59 _ Há médiuns de todos os sexos e
idades. A faculdade que lhes é concedida
é um dom precioso da Providência porque
ela lhes concede o poder de serem os
intérpretes diretos dos espíritos e dos
e n s in a m e n to s q ue tra n s m ite m aos
homens. (206)
1 6 0 - M a n ife s ta ç õ e s in te lig e n te s
devem ter uma causa inteligente. Porém,
a matéria não sendo inteligente por si
mesma, nela é im possível achar-lhe a
c a u s a que está no espírito. (2 1 0 )
1 6 1 - M é d iu n s e s c re v e n te s são
aqueles que são dotados da faculdade de
escrever sob a influência de uma potência
oculta que os dirige. (2 1 1 )
162- Os médiuns falantes sentem nos
órgãos da fala a influência da mesma
potência o culta que se faz se ntir na
direção da mão do médium escrevente.(2 12)
1 6 3 - Os m é d iu n s v id e n te s são
dotados da faculdade de ver os espíritos
quando e les se m a n ife sta m de uma
m an e ira o s te n s iv a , so b um a forma
qualquer. (213)
164- Os médiuns sonâmbulos e os
m é d iu n s e x tá tic o s sã o as pessoas
s u s c e tív e is de e n tra re m no estado
conhecido pelos nomes de sonambulismo
e de ê x ta s e , s e ja n a tu ra lm e n te e
espontaneamente, seja com a ajuda da
potência magnética. (214)
1 6 5 - Os m é d iu n s s e n s itiv o s são
afetados, mentalm ente, de impressões
que eles não podem se dar conta pelos
sentidos, e que são para eles como
re v e la ç õ e s de c o is a s p a s sa d a s ou
futuras. (215)

1 6 6 - D an s ie s C o m m u n ic a tio n s
écrites, verbales ou autres, Tesprit qui se
manifeste peut être errant, ou bien incarné
dans ce monde ou dans un autre.
1 67 - Les Communications transmises
par le m édium p eu ven t p ro ve n ir soit
d esprits étrangers, soit de Tesprit du
médium.
1 6 8 - L’esprit incarné attire à lui les
e s p rits qui lui so n t s y m p a th iq u e s et
forment autour de lui comme une colonne
d’esprits.
1 6 9 - La langue humaine est toujours
subordonnée à Tétendue des idées et est
donc insuffisante pour exprimer toutes les
nuances de Ia pensée des esprits.
1 7 0 - Les e sp rits su pé rie urs nous
in stru ise n t par Ia parole et les esprits
inférieurs en frappant nos sens.
1 7 1 - L’a ve n ir n ’est pas m ontré à
Thomme que com m e un but qu’il doit
a tte in dre p a r ses e ffo rts, m ais sans
connaítre Ia filiè re par laquelle il doit
passer pour y arriver.
1 7 2 - L e s e s p r it s v o ie n t , ou
pressentent par induction les événements
futurs dedans dans un tem ps qu’ils ne
mesurent pas comme nous.
1 7 3 -T o u t le monde peut évoquer un
ou plusieurs esprits déterminés et Tesprit
évoqué se rend à cet appel selon les
circonstances oü il se trouve, s’il le peut
et s’il lui est permis de le faire.
174- Les esprits qui se manifestent
sans évocation, se font généralement
connaítre par un nom quelconque.
195
1 6 6 - Nas co m unicações espíritas
escritas, verbais ou outras, o espírito que
se m a n ife s ta p o d e s e r e rra n te ou
encarnado, neste mundo ou num outro.
(217)
1 6 7 - As comunicações transmitidas
pelo médium podem proceder do espírito
estranho ou do espírito no médium. (218)
1 6 8 - O espírito encarnado atrai para
si os espíritos que lhes são simpáticos e
form a ao redor dele um a co lu n a de
espíritos. (2 2 1 )
1 6 9 - A lin g u a g e m h u m a n a e stá
sem pre subordinada à extensão das
idéias e é, assim , in s u fic ie n te p ara
e x p re s s a r to d a s as n u a n ç a s do
pensamento dos espíritos. (224)
1 7 0 - Os espíritos su pe rio re s nos
ensinam pela linguagem e os espíritos
inferiores pelos nossos sentidos. (238)
1 7 1 - O futuro não é m ostrado ao
homem senão com o objetivo que ele
deve atingir por seus esforços, mas sem
conhecer a fileira pela qual ele deve
passar, para lá chegar. (240)
1 7 2 - Os e s p írito s v ê e m ou
p re s s e n te m por in d u ç ã o os
acontecim entos futuros dentro de um
tempo que eles não medem como nós. (241)
1 7 3 - Todos podem evocar um ou
mais espíritos determinados e o espírito
e v o c a d o a te n d e a e s s a c h a m a d a
conform e as circu nstân cias onde se
encontre, se o puder e se lhe for permitido
fazer. (252)
1 74- Os espíritos que se manifestam
sem evocação, geralm ente se fazem
conhecer por um nome qualquer. (257)
196

1 7 5 - La p o s s ib ilité d ’é v o q u e r n 'e s t 1 7 5 - A p o s s ib ilid a d e de e voca r não é

point circonscrite et elle s 'é te n d à to us les re s trita e se e s te n d e a to d o s os seres
êtres incorporels. in c o rp ó re o s . (2 6 2 )

1 7 6 - L ’e s p rit é v o q u é p e u t ré p o n d re 176- O e s p í r it o evocado pode

sim u ltan é m e nt à p lu sieu rs é vo ca tio n s, si re s p o n d e r s im u lta n e a m e n te a diversas
le but est le m êm e. evocações, se o objetivo for o mesmo. (265)

1 7 7 - L ’e sprit d ’un e nfa nt m ort en bas 1 7 7 - O e s p írito d e u m a c ria n ça morta

âge étant é voqué, ses ré p on ses se ro n t em te n ra id a d e , s e n d o e v o c a d o , suas
aussi positives que ce lle s de l’e sprit d ’un re sp o s ta s s e rã o tã o p o s itiv a s quanto as
adulte, e ntendu q u ’il n ’est pas d ’âge pour de um a d u lto , v is to q u e n ão e xiste idade
les esprits. p ara o e s p írito . (2 6 9 )