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Mundo Exterior & Mundo Interior

Existem três relações que compõem a nossa existência

 A relação que temos com nosso CORPO FÍSICO;


 A relação que temos com o MUNDO EXTERIOR (sociedade, família, trabalho,
eventos etc.);
 A relação que temos com o MUNDO INTERIOR (conosco mesmos).

1) Relação com o Corpo Físico

Saúde – Boa relação com o corpo físico

Enfermidade – Má relação com o corpo físico

Leis Biológicas

Respeito e Harmonia  SAÚDE

Desrespeito e Desarmonia  DOENÇA

Os Três Alimentos

1. Alimentação;
2. Respiração;
3. Impressões que recebemos a partir de nossos cinco sentidos.

A regra mais importante para cuidar do corpo físico é não cometer excessos

“A única diferença entre o veneno e o remédio é a dose” (Hipócrates)

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2) Relação com o Mundo Exterior

A pessoa é o núcleo mais reduzido da sociedade

Boa Relação – Harmonia

Má Relação – Conflitos de toda espécie

Existem três aspectos fundamentais na relação com o mundo exterior:

A Família

 É no lar que o indivíduo pode encontrar a harmonia e a estrutura


de que necessita para realizar um trabalho espiritual.

A Sociedade

 Só mudando o indivíduo a sociedade poderá mudar;


 As mudanças interiores se refletem no meio em que vivemos;
 Há que converter-se em um “bom dono de casa”.

A Natureza

 Integrar-se com a Vida em todas as suas formas de manifestação;


 Na integração com a natureza está o reencontro com uma parte de nossa
Essência;

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3) Relação com o Mundo Interior

 Dentro de cada ser humano existe um verdadeiro universo


inexplorado. É o nosso “País Psicológico”;
 “O Exterior é tão somente um reflexo do interior.”

Correta Relação  Iluminação Interior

Má relação (trevas interiores) Sofremos com a falta de Luz Interior

A chave para conciliar os três aspectos do mundo das relações está em mudar a
forma de nos relacionarmos conosco mesmos

A Prática dos Três Fatores equilibra o Mundo das Relações

1. Morte Psicológica: Observador e Observado, Chave SOL, perceber os “eus”


atuando nos pensamentos, emoções e ações etc.;
2. Nascer: manter em equilíbrio nosso corpo, nossos centros da Máquina Humana
etc.;
3. Sacrifício pela Humanidade: esforços desinteressados para auxiliar as pessoas
ao nosso redor. Também podemos ajudar plantas e animais, ou seja, toda forma
de vida.

PRÁTICA – EXERCÍCIO RETROSPECTIVO

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 Após realizar um relaxamento profundo (de preferência à noite, antes de dormir),


visualizar na tela mental todas as atividades do dia realizadas daquele momento até
o início da manhã, como se fosse um filme passando “do fim até o começo”. Observar
nossas ações e os eventos do dia, como se estivéssemos realmente vendo um filme.
Não se prender nos eventos, nem forçar a mente, apenas deixar fluírem as imagens.

 Esta prática nos ajuda a tomar consciência dos momentos do dia em que o Ego atuou
através dos centros de nossa máquina humana. Também podemos perceber em
quais momentos estivemos em desequilíbrio conosco mesmos, com nosso corpo e
com o mundo ao nosso redor.

O País Psicológico

Inquestionavelmente, assim como existe o país exterior no qual vivemos, também, em nossa
intimidade, existe o País Psicológico.

As pessoas não ignoram jamais a cidade ou a comarca onde vivem; desafortunadamente,


sucede que desconhecem o lugar psicológico onde se encontram localizadas.

Em dado instante, qualquer um sabe em que bairro ou colônia se encontra; mas, no terreno
psicológico não sucede o mesmo; normalmente as pessoas nem remotamente suspeitam,
em dado momento, o lugar de seu País Psicológico onde se meteram.

Assim como no mundo físico existem colônias de pessoas decentes e cultas, assim também
sucede na comarca psicológica de cada um de nós; não há dúvida de que existem colônias
muito elegantes e formosas.

Assim como no mundo físico há colônias e bairros com becos perigosíssimos, cheios de
assaltantes, assim também sucede o mesmo na comarca psicológica do nosso interior.

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Tudo depende da classe de pessoas que nos acompanhe; se temos amigos bêbados, iremos
parar na cantina; e se estes últimos são boêmios, indubitavelmente, nosso destino estará
nos prostíbulos.

Dentro de nosso País Psicológico cada qual tem seus acompanhantes, seus EUs; estes nos
levarão onde nos devem levar de acordo com nossas características psicológicas.

Uma dama virtuosa e honorável, magnífica esposa, de conduta exemplar, vivendo em


formosa mansão no mundo físico, devido a seus eus luxuriosos, poderia estar localizada em
antros de prostituição dentro de seu País Psicológico.

Um cavalheiro honorável, de honra intocável, magnífico cidadão, poderia, dentro de sua


comarca psicológica, encontrar-se localizado numa cova de ladrões, devido a seus péssimos
acompanhantes, eus do roubo, muito submergidos dentro do inconsciente.

Um anacoreta e penitente, possivelmente um monge azul, vivendo austero dentro de sua


cela, em algum monastério, poderia, psicologicamente, encontrar-se localizado em uma
colônia de assassinos, pistoleiros, assaltantes, drogados, devido, precisamente, a EUs
infraconscientes ou inconscientes, submersos, profundamente, dentro das cavidades mais
difíceis da sua psique.

Por alguma razão nos disseram que há muita virtude nos malvados e que há
muita maldade nos virtuosos

Muitos santos canonizados, contudo, ainda vivem dentro dos antros psicológicos do roubo
ou em casas de prostituição.

Isto que estamos afirmando, de forma enfática, poderia escandalizar aos falsos beatos, aos
pietistas, aos ignorantes ilustrados, aos modelos de sabedoria; porém, jamais aos
verdadeiros psicólogos.

V.M. Samael Aun Weor

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Trecho do Livro A Grande Rebelião

Os Dois Mundos

Observar e observar a si mesmo são duas coisas completamente diferentes. No entanto,


ambas exigem atenção. Na “observação”, a atenção é orientada para fora, para o mundo
exterior, através das janelas dos sentidos. Na “auto-observação”, a atenção é orientada para
dentro. Para tanto, os sentidos de percepção externa não servem, motivo esse mais do que
suficiente para que seja difícil, para o neófito, a observação de seus processos psicológicos
íntimos.

O ponto de partida da ciência oficial, em seu lado prático, é o observável. O ponto de partida
do trabalho sobre si mesmo, é a auto-observação, o auto observável. Inquestionavelmente,
esses dois pontos de partida, acima citados, levam-nos a direções completamente
diferentes.

Poderia alguém envelhecer, preso aos dogmas intransigentes da ciência oficial, estudando
fenômenos externos, observando células, moléculas, átomos, sóis, estrelas, cometas, etc.,
sem experimentar dentro de si mesmo qualquer mudança radical.

O tipo de conhecimento que transforma alguém internamente jamais poderá ser obtido
mediante a observação externa. O verdadeiro conhecimento que realmente pode provocar
em nós uma mudança interior profunda tem por base a auto-observação direta de nós
mesmos.

É urgente dizer ao estudante gnóstico que observe a si mesmo, observe o sentido em que
deve se auto observar e observe as razões para agir dessa forma. A observação é um meio
para modificar as condições mecânicas do mundo. A auto observação interior é um meio
para mudar intimamente.

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Como sequência ou corolário de tudo isso, podemos e devemos afirmar, de forma enfática,
que há dois tipos de conhecimento: o externo e o interno. A menos que tenhamos em nós
mesmos o centro magnético capaz de diferenciar as qualidades do conhecimento, esta
mistura dos dois planos ou ordens de ideias pode nos levar à confusão.

Sublimes doutrinas pseudoesotéricas, com marcado cientificismo de fundo, pertencem ao


terreno do observável. No entanto, são aceitas por muitos aspirantes como conhecimento
interno. Encontramo-nos, pois, diante de dois mundos: o exterior e o interior.

O primeiro deles é percebido pelos sentidos de percepção externa; o segundo, só pode ser
percebido através do sentido da auto-observação interna.

Pensamentos, ideias, emoções, aspirações, esperanças, desenganos, etc., são coisas


interiores, invisíveis para os sentidos ordinários, comuns e normais. No entanto, são para
nós mais reais que a mesa da cozinha ou as cadeiras da sala. É verdade que vivemos mais
em nosso mundo interior que no exterior; isso é algo irrefutável, sem contra-argumentos.

V.M. Samael Aun Weor

Trecho do Livro Tratado de Psicologia Revolucionária – Capítulo 20

O Mundo Das Relações (Pelo V.M. Lakhsmi Daimon)

O corpo planetário (corpo físico) às vezes encontra-se enfermo, às vezes são e, assim,
sucessivamente. Cremos sempre ter algum conhecimento do nosso corpo físico, mas, na
realidade, nem os melhores cientistas do mundo sabem muito sobre o corpo de carne e osso.

Não há dúvida de que o corpo físico, dada a sua tremenda e complicada


organização, está muito além da nossa compreensão

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No que diz respeito ao segundo tipo de relações, somos sempre vítimas das circunstâncias.
É lamentável que ainda não tenhamos aprendido a criar conscientemente as circunstâncias.
São muitas as pessoas incapazes de se adaptar a alguma coisa, a alguém ou a ter êxito
verdadeiro na vida.

Ao pensar em si mesmo do ponto de vista do trabalho esotérico-gnóstico, torna-se urgente


averiguar com qual destes três tipos de relações estamos em falta. Pode acontecer de
estarmos mal relacionados com o mundo exterior e, consequentemente, tenhamos conflitos,
problemas econômicos, sociais, etc.

Pode ser que estejamos mal relacionados conosco mesmos e, em decorrência, venhamos a
sofrer muito por falta de iluminação interior. Obviamente, se a lâmpada do nosso quarto
não está ligada à instalação elétrica da casa, nosso aposento fica às escuras.

Aqueles que sofrem por falta de iluminação interior devem ligar sua mente
aos centros superiores de seu Ser

Inquestionavelmente, precisamos estabelecer corretas relações não só com nosso corpo


planetário (corpo físico) e com o mundo exterior, mas, também, com cada uma das partes
de nosso próprio Ser. Os enfermos pessimistas, cansados de tantos médicos e
medicamentos, já não desejam mais a cura. Os pacientes otimistas lutam para viver.

No cassino de Montecarlo, muitos milionários, que perderam sua fortuna no jogo, se


suicidaram. Enquanto isso, milhões de mães pobres trabalham para sustentar seus filhos.
São incontáveis os aspirantes deprimidos que, por falta de poderes psíquicos e de
iluminação íntima, renunciaram ao trabalho esotérico sobre si mesmos.

Poucos são os que sabem aproveitar as adversidades. Em tempos de rigorosa


tentação, abatimento e desolação, devemos apelar à íntima recordação de
nós mesmos

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No fundo de cada um de nós está a Tonantzin asteca, a Stella-Maris, a Ísis egípcia, a nossa
Deusa Interior aguardando-nos para curar nosso dolorido coração.

Quando alguém dá em si mesmo o choque da lembrança de si, produz realmente uma


mudança milagrosa em todo o trabalho do corpo, de modo que as células passam a receber
um alimento diferente.

Em nossos mundos internos, em nosso mundo secreto, amamos, desejamos, suspeitamos,


abençoamos, maldizemos, aspiramos, sofremos, gozamos, somos enganados,
recompensados, etc. Sem dúvida, os dois mundos, interno e externo, são verificáveis
experimentalmente. O mundo exterior é observável.

O mundo interior é auto observável em nós mesmos e dentro de nós mesmos, aqui e agora.
Quem, verdadeiramente, quiser conhecer os mundos internos do planeta Terra, do sistema
solar ou da galáxia, precisa conhecer, previamente, o seu mundo íntimo, a sua vida interior
e particular, os seus próprios mundos internos.

“Oh, homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses”


Tales de Mileto

Quanto mais explorarmos esse mundo interior chamado “nós mesmos”, tanto mais
compreenderemos que vivemos simultaneamente em dois mundos, em duas realidades, em
dois âmbitos: o exterior e o interior.

Do mesmo modo que é indispensável aprendermos a caminhar no mundo exterior para não
cairmos em algum precipício, para não nos perdermos nas ruas de uma cidade, para
selecionarmos nossas amizades, para não nos associarmos com pessoas erradas, para não
ingerirmos veneno, etc., assim também, mediante o trabalho psicológico sobre nós mesmos,
precisamos aprender a caminhar no mundo interior, o qual é explorável pela auto
observação.

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Realmente, o sentido da auto observação está atrofiado na raça humana decadente desta
época tenebrosa que vivemos. Mas, à medida que perseveramos na auto observação, o
sentido da auto observação íntima irá se desenvolvendo gradativamente.

V.M. Lakhsmi Daimon

Trecho do Pensum de Estudos Gnósticos para Primeira Câmara – Lição 7

O Mundo das Relações (Pelo V.M. Samael Aun Weor)

O mundo das relações tem três aspectos bem diferentes que, de forma precisa, necessitamos
esclarecer:

1. Estamos relacionados com o corpo planetário, isto é, com o corpo físico;

2. Vivemos no planeta Terra e, por consequência, estamos relacionados com o mundo


exterior e com as questões que nos dizem respeito: família, negócios, dinheiro, questão de
trabalho, profissão, política, etc.;

3. A relação do homem para consigo mesmo.

Para maioria das pessoas, esse tipo de relação não tem a menor importância. Infelizmente,
as pessoas só se interessam pelos dois primeiros tipos de relação, olhando com a mais
absoluta indiferença para o terceiro.

Comida, saúde, dinheiro e negócios realmente constituem as principais preocupações do


animal intelectual equivocadamente chamado homem. É evidente que tanto o corpo físico
quanto os assuntos do mundo são exteriores a nós mesmos.

V.M Samael Aun Weor

Trecho do livro Tratado de Psicologia Revolucionária – Capítulo 23

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As Relações, Consciência e o Mundo

Neste mundo encontramos as nossas diferentes relações com o que nos rodeia. Para a
compreensão deste tema, passaremos a estudar o que é o mundo planetário. Neste caso:
corpo físico, com seus diferentes funcionalismos, que são: o que pensamos, o que sentimos
e nossas emoções.

Analisando, por sua vez, a relação que temos deste corpo planetário ou corpo físico, com o
planeta terra, com a sociedade, com a família, com toda a mecânica de problemas e situações
que nos rodeiam.

É necessário compreender que a pessoa é o núcleo mais reduzido da sociedade, que não
podemos mudar a sociedade se a pessoa não muda; que quando estamos bem relacionados
com nós mesmos, colocando em uma ordem, o que pensamos, o que fazemos e nossas
emoções, indiscutivelmente isto vai nos servir para a perfeita relação com o planeta terra,
com a família e com a sociedade.

Como resultado de todo esse ordenamento, podemos ser pessoas com uma Consciência
diferente, com uma atitude diferente e, sobretudo, retidão no que pensamos, no que
sentimos e no que fazemos.

O mundo planetário ou corpo físico, está adaptado a fenômenos exteriores em concordância


com o que nós somos, com o que herdamos de nossos antepassados e com o que
aprendemos de momento a momento e se não mudamos nossa atitude em relação à nós
mesmos, não podemos modificar nossa forma de ser.

Ao nos relacionarmos com algo ou com alguém, é conveniente levar em consideração a boa
relação com a Consciência para extrair de tudo o que há de bom e retirar o que tem de mal,
e assim, a cada dia, enriquecer a Consciência, a vontade e a compreensão e poder ser um
bom pai, um bom filho, um bom amigo e, sobretudo, um bom cidadão.

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Resumo: Neste tema trataremos de explicar a necessidade de haver uma mudança em nossa
vida: no que pensamos, no que sentimos e no que fazemos para que esta mudança venha
refletir no lar e na sociedade.

INDIVÍDUO — LUGAR — SOCIEDADE

V.M. Lakhsmi Daimon

Trecho do livro Curso de Gnosis – Lição 1 – O Mundo das Relações

Quem Somos?

O Instituto GNOSIS BRASIL é uma organização sem fins lucrativos baseada nos
ensinamentos gnósticos deixados pelo V.M. Samael Aun Weor, a partir da segunda metade
do século XX.

Fazemos parte da Federação Internacional Gnóstica e estamos presentes em mais de 30


países no mundo, como destaque a América Latina, especialmente na Colômbia, Venezuela,
Argentina, e Brasil. Temos sedes em países como Estados Unidos, Canadá, México, Chile,
Paraguai, Uruguai, Espanha, França, Itália, entre outros. No Brasil contamos com 110
centros de estudos, distribuídos por todos os estados brasileiros.

No site do Instituto Gnosis Brasil e em nosso canal no YouTube você encontra diversos livros
para download gratuito e vídeos sobre Autoconhecimento e a Sabedoria Universal.

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