Você está na página 1de 5

UNIVERSIDADE DO VALE DO TAQUARI - UNIVATES

CURSOS DE ENGENHARIA ELÉTRICA E CONTROLE E AUTOMAÇÃO


Nomes: Daniel das Neves, Eduardo Linck e Jardel Seibel

1 Título
Seminário prático – Montagem e análise de um Dimmer.

2 Objetivos
Verificação e análise das diversas características do funcionamento de um Dimmer,
através de montagem do circuito em protoboard.

3 Fundamentos Teóricos

Um dimmer é um dispositivo eletrônico projetado para controlar a intensidade de


luz de uma lâmpada ou a velocidade de um motor elétrico, permitindo ajustar o brilho da
luz ou a velocidade do motor conforme necessário. O funcionamento básico de um
dimmer envolve o controle da quantidade de energia elétrica que é entregue ao
dispositivo que você deseja controlar, seja uma lâmpada incandescente, uma lâmpada
LED ou um motor elétrico.

Figura 1 – Circuito de potência de um Dimmer.

Características de um dimmer:
● Controle de diversos tipos de carga de acordo com o dimmer projetado;
● Cada dimmer tem uma potência máxima suportada, geralmente especificada em
watts ou amperes.
● Os dimmers podem ser projetados para funcionar com tensões de alimentação
específicas.
● Um dimmer deve oferecer a capacidade de ajustar suavemente a intensidade da
luz ou a velocidade da carga controlada.

4 Montagem

4.1 Lista de materiais:


Para montagem do circuito, foi necessário fazer um levantamento dos materiais
que seriam necessários, sendo assim segue a lista:

● Protoboard;
● Conector borne Kre para protoboard;
● Disjuntor termomagnético monopolar 10A;
● Potenciômetro 500k;
● Resistor de 3,9k;
● Diodo Diac DB3;
● Triac BT139;
● Capacitor de Poliéster 10nF e 100nF;
● Lâmpada Incandescente 60W;
● Suporte bocal para lâmpada;

4.2 Montagem do circuito:

Após termos os componentes em mãos, por já terem sido utilizados em outras


montagens, fizemos primeiramente alguns testes básicos, para verificar se eles
estavam em condições de reutilização. Medimos a capacitância dos capacitores de
poliéster, medimos a resistência e também a variação do potenciômetro, por fim o
funcionamento da lâmpada diretamente na rede 220V.

A partir do circuito utilizado para montagem, fizemos a ligação dos componentes


em protoboard, de acordo com a figura 1 e obtemos o seguinte resultado:

Figura 2 - Circuito montado em protoboard.


5 Testes e resultados
Para entendimento, o Dimmer é normalmente controlado pelo potenciômetro que
varia a resistência do circuito, além disso, conta também com um circuito eletrônico que
regula a quantidade de energia elétrica que passa pelo dispositivo. Por fim destaca-se o
Triac que é fundamental no controle fino da luz, pois este, trabalha bidirecionalmente
regulando o fluxo de corrente tanto na parte positiva como negativa do ciclo CA.
Sabendo disso, após a montagem, validamos o funcionamento com testes
variando o potenciômetro, modificando a intensidade da luz da lâmpada. Para
visualizarmos a mudança da forma de onda, conectamos a saída do circuito a um
osciloscópio.
Através das imagens a seguir, é mostrado como ficou o brilho emitido pela
lâmpada e também o tamanho da onda mostrada pelo osciloscópio. São três testes,
com luminosidade máxima, média e mínima:

Figura 3 - Lâmpada com intensidade mínima.


Figura 4 - Lâmpada com intensidade média.
Figura 5 - Lâmpada com intensidade máxima.

6 Conclusões
Através dos experimentos realizados, concluímos que de fato um dimmer,
quando bem projetado, pode controlar ajustadamente a intensidade luminosa da
lâmpada, porém é necessário analisar diversos fatores, como a compatibilidade com a
carga, a potência máxima suportada, tensão de alimentação, entre outros.
Visualizamos também, como se comporta a forma de onda da saída do circuito
de acordo com o controle feito pelo potenciômetro, ou seja, através dos três testes
realizados, podemos ver que ao atuar sobre o Triac, mais precisamente no seu disparo,
analisamos e pesquisamos que quanto mais cedo o Triac é disparado durante um ciclo
de CA, mais é entregue à carga e, portanto a luz fica mais brilhante. Da mesma forma,
atrasar o disparo do Triac reduz a energia entregue, resultando em uma luz com
intensidade menor. Isso também é visível no aumento e diminuição da forma de onda
apresentada pelo osciloscópio.

Você também pode gostar