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A violência em

universidades públicas
no amazonas
Uma discussão a
partir da
consubstancialidade
de gênero, raça e
classe
Participantes
Carolina Pimentel Ra00325173
Giovanna Ferraz Ra00319083
Giulia Marchioiri Ra00318845
Giulia Zambelli Ra00322240
Isabella Guellere Ra00319398
Jane Almeida Ra00325665
Sofia Maia Ra00319974
Suellen Batista Ra00319388
Introdução
Apesar de não se falar muito em violência contra mulher em
ambiente universitário, mas é de extrema importância termos
ciência da ocorrência desses tipos de acontecimentos. Foi
realizada uma pesquisa especificamente que abrange este assunto,
“Violência contra as mulheres na universidade: uma análise nas
instituições de ensino superior no Amazonas”, e junto a essa
pesquisa houve um questionário onde alunos, professores, técnicos
em educação e profissionais terceirizados das instituições do
Estado, como UFAM, UEA e IFAM. Analisou-se a partir dessa
pesquisa, como eram os perfis destes participantes que relataram
sofrer algum tipo de violência no meio universitário. A partir das
observações feitas, nota-se que o gênero de maior relevância é o
feminino, com a porcentagem equivalente a 73,70%, em vista
desse fato, temos que buscar resistência e lutar cada vez mais para
que problemas como este sejam cessados ou ao menos, serem
diminuídos, tanto no espaço público como no privado, visto que
cenários como estes estão mais agravantes com o passar do
tempo.
O perfil das(os) participantes que afirmaram ter sofrido violencia na universidade
O PERFIL DAS(OS) PARTICIPANTES QUE
AFIRMARAM TER SOFRIDO VIOLENCIA NA
UNIVERSIDADE

Quanto à faixa etária: 69,21% das/os participantes tinham até 30 anos de


idade
29,88% estavam na faixa de 31-60 anos;
0,44% tinha acima de 60 anos.
Quando perguntados(as) se tinham filhas(os), a maioria (74,38%) respondeu
que não.
24,71% afirmaram ter filhas(os), sendo o maior quantitativo referente às
(aos) participantes que afirmaram ter um(a) filho(a).
A maior parte do gênero feminino (24,69%).
Com isso, podemos citar a observação de Saffioti (1987) quanto ao fato de
homens e mulheres não ocuparem posições iguais na sociedade brasileira,
revelando que a identidade social dos sujeitos é construída socialmente por
meio da atribuição de papéis esperados pela sociedade para as categorias
de sexo.
Gênero e identificação dos (as)
autores (as) de violência

• 59, 67% Homem como autor e 14,32% Sexo feminino


• “Não é que não existam mulheres agressoras, existem, porém,
na maioria absoluta dos casos, o homem é o agressor” (SOUZA,
2008, p.19)
• Pesquisa realizada aos estudantes IFES: 50,26% professor,
31,20% estudante, 5,36% vigilantes
• Exclusão e inferiorização intelectual com base na raça/etnia
Quando há estímulo, o número
de casos de violência aumenta
60,20% afirmarem não ter sofrido nenhum tipo de violência na Universidade nos últimos cinco anos,
quando questionados se já passaram por alguma situação de constrangimento e/ou inferiorização na
universidade, 15,09% dessas(es) participantes revelaram ter vivenciado essa experiência
em sua maio ria, tem relação com a aparência e/ou discriminação pelo modo de se vestir, bem como,
julgamentos quanto à capacidade profissional do sujeito
ditadura da beleza” não se limita ao ambiente de trabalho, sendo também percebida na relação
discentes/docentes
O espaço universitário, por se constituir duplamente como crítico e pedagógico, deve incentivar a
desconstrução do senso comum de mi- tos e preconceitos em relação à violência contra as mulheres,
promo- vendo, através de ações contínuas e monitoradas, mudança cultural e organizacional a partir da
disseminação de atitudes igualitárias
quando perguntados(as) se já haviam se sentido excluídos(as) de algum projeto/trabalho acadêmico,
21,65% responderam que sim, sendo que as respostas envolviam questões relativas ao corpo e
aparência, deficiência, renda, geração, raça/etnia, orientação sexual, gênero, e por ter filhos.
é importante assinalar como as violências nesses casos passaram despercebidas, o que indica a
naturalização dessas situações no espaço acadêmico e explica, em grande medida, a dificuldade de
apreensão da violência nesse ambiente, com destaque para a violência contra as mulheres.
Referências
A tríplice jornada de mulheres pobres na universidade pública:
trabalho doméstico,trabalho remunerado e estudos

Como se dá o processo de escolarização de mulheres com tríplice


jornada de trabalho diária?

Quais seriam as circunstâncias favorecedoras (ou dificultadoras)


para a sobrevivência e a longevidade dessas estudantes na
universidade?

Como fazem essas mulheres para conciliar os três segmentos


diários de trabalho?
Referências

Realizada pelo Instituto Avon e Data Popular, a pesquisa “Violência contra a mulher no ambiente
universitário” analisa a percepção e o comportamento dos jovens diante do tema.
Metodologia
A pesquisa foi realizada entre setembro e outubro de 2015, com universitários matriculados em
cursos de graduação e pós-graduação. Na etapa quantitativa foi feita uma pesquisa online com
1.823 universitários de ambos os sexos (60% mulheres e 40% homens) de todas as regiões do país, e
na qualitativa, grupos de discussão com universitários e entrevistas em profundidade com
especialistas. Nas duas etapas foram colhidos depoimentos dos estudantes.
Muitas sentem medo de sofrer violências e evitam algumas atividades na universidade
Referências
Referências

Muitos jovens não reconhecem a


violência sofrida ou praticada
Referências
Tipos de violências listadas:
Assédio sexual: comentários com apelos sexuais
Coerção: ingestão forçada de bebidas ou drogas, ser
forçada a participar em atividades degradantes
Violência sexual: estupro, tentativa de abuso sob
efeito de álcool
Violência física: sofrer agressão física
Desqualificação intelectual: piadas ofensivas por ser
mulher
Agressão moral: humilhação por parte dos
professores e alunos, imagem repassadas sem
autorização
Os rapazes consideram práticas violentas como
naturais ou brincadeiras

Elas sofrem mais violências do que eles reconhecem


cometer
Assédio e violência sexual fazem parte do cotidiano
universitário
Formas de violência sexual:
Estupro / Tentativa de abuso
enquanto sob efeito de álcool /
Ser tocada sem consentimento /
Ser forçada a beijar veterano
livro- violência contra as mulheres nas universidades

Bibliografia

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