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"Que Horas Ela Volta?

" é um filme que pode ser analisado à luz do


projeto ético-político do Serviço Social, porque, afinal, o Serviço Social é
uma profissão que tem como base um compromisso ético-político com a
promoção da justiça social, a igualdade, a defesa dos direitos humanos e a
transformação das condições de vida das pessoas em situação de
vulnerabilidade. Nesse enredo, destacando a atuação da atriz Regina Casé
no papel da personagem principal, Val, somos levados a uma imersão na
vida de uma empregada doméstica que exerce suas atividades laborais em
uma residência pertencente a uma família rica na cidade de São Paulo,
evidenciando, então, a divisão de classes sociais.

No contexto do Serviço Social, "Que Horas Ela Volta?" é uma


importante ferramenta para discutir e analisar as expressões da questão
social relacionadas à desigualdade, exploração da mão de obra, poder e
discriminação no Brasil. O filme destaca a necessidade de políticas públicas
e ações que visem combater essas problemáticas e promover uma
sociedade mais igualitária. A seguir, passaremos um vídeo para exemplificar
as expressões da questão social elencados no filme. Além disso, mostra
como o trabalho dos assistentes sociais é essencial para apoiar indivíduos e
famílias que enfrentam essas questões em suas vidas diárias.

Em suma, "Que Horas Ela Volta?" é uma obra que se relaciona


diretamente com o projeto ético-político do Serviço Social ao abordar
questões de desigualdade, injustiça, invisibilidade social e as complexas
relações entre classes no Brasil. O filme serve como um convite à reflexão e
ao engajamento social, lembrando aos assistentes sociais da importância
de sua atuação na promoção de uma sociedade mais justa, igualitária e
inclusiva.

O filme "Que Horas Ela Volta?", dirigido por Anna Muylaert, é uma
obra cinematográfica que provocou intensas discussões sobre questões
sociais, desigualdades e a relação entre classes no Brasil. Essa narrativa,
estrelada por Regina Casé no papel da protagonista Val, retrata a vida de
uma empregada doméstica que trabalha na casa de uma família rica em
São Paulo, evidenciando a divisão de classes sociais. O filme aborda
questões relacionadas a classe social, poder, privilégio e a realidade de
milhões de trabalhadores domésticos no Brasil, colocando em destaque a
profunda desigualdade que permeia a sociedade.

A relação entre "Que Horas Ela Volta?" e o projeto ético-político do


Serviço Social é profunda e complexa, uma vez que o Serviço Social tem
como objetivo central a promoção da justiça social, a defesa dos direitos
humanos e a luta contra as desigualdades. Vários elementos do filme se
conectam diretamente com os princípios e valores que norteiam a prática
dos assistentes sociais.

Abaixo, estão algumas das expressões da questão social


apresentados no filme:

1. Desigualdade econômica e social: O filme destaca a imensa


desigualdade econômica e social existente no Brasil, especialmente
entre as classes sociais. Mostra a vida luxuosa de uma família rica em
contraste com a vida precária da empregada doméstica, Val,
representando uma imensa parcela da população na mesma condição,
ressaltando como a divisão de classe é exacerbada. Esse contraste de
realidades ressalta a necessidade de intervenções e políticas sociais
para reduzir as desigualdades e promover um país mais justo e
igualitário, uma das principais preocupações do Serviço Social.
2. Exploração de mão de obra doméstica: O filme evidencia a exploração
das empregadas domésticas, que muitas vezes trabalham longas horas,
em condições precárias e recebem salários inadequados. Isso reflete a
falta de regulamentação e direitos trabalhistas para essa categoria.
3. Racismo e discriminação: A protagonista, Val, é uma mulher negra e
nordestina. É evidenciado como o racismo e a discriminação de classe
estão interligados, afetando não apenas sua vida profissional, mas
também sua vida pessoal.
4. Educação: É abordado também as barreiras à educação de qualidade
para os grupos marginalizados. A personagem Jéssica, filha de Val,
enfrenta desafios para ingressar em uma universidade devido a sua
origem social, demonstrando a falta de oportunidades educacionais
equitativas.
5. Migração inter-regional: Val é uma migrante nordestina que se muda
para São Paulo em busca de melhores oportunidades de emprego. O
filme aborda as dificuldades enfrentadas por migrantes em grandes
cidades e as tensões culturais resultantes dessa mudança.

Além disso, o filme aborda a invisibilidade das empregadas


domésticas, uma categoria de trabalhadores historicamente marginalizada e
subvalorizada no Brasil. O Serviço Social tem o compromisso ético de dar
voz às pessoas em situações de vulnerabilidade, lutar por seus direitos e
dignidade, o que é exemplificado na trajetória da protagonista Val, que
decide confrontar a opressão que sofre.

Em suma, "Que Horas Ela Volta?" é uma obra que se relaciona


diretamente com o projeto ético-político do Serviço Social ao abordar
questões de desigualdade, injustiça, invisibilidade social e as complexas
relações entre classes no Brasil. O filme serve como um convite à reflexão e
ao engajamento social, lembrando aos assistentes sociais da importância
de sua atuação na promoção de uma sociedade mais justa, igualitária e
inclusiva.

"Que Horas Ela Volta?" é um filme que pode ser analisado à luz do
projeto ético-político do Serviço Social. O Serviço Social é uma profissão
que tem como base um compromisso ético-político com a promoção da
justiça social, a defesa dos direitos humanos e a transformação das
condições de vida das pessoas em situação de vulnerabilidade. Aqui estão
algumas conexões entre o filme e o projeto ético-político do Serviço Social:

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