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Inicialmente,
Vale dizer que a ciência e a Bíblia não se contradizem, mas quando se relacionam com
a origem de nosso universo e mundo possuem uma gama muito extensa de teorias,
como o naturalismo, o evolucionismo, o criacionismo bíblico e o científico, entre
muitos outros. Através de tópicos resumidamente simplificados teremos a chance de
abordar esse e outros temas que relacionam a Bíblia e o meio científico.
Origem da criação
Segundo a ciência, houve uma grande explosão no espaço, (o Big Bang ou grande expansão é a teoria cosmológica dominante sobre o desenvolvimento inicial
do universo), em que um átomo primordial se expandiu. Como resultado da explosão, uma esfera incandescente se resfriou, originando o universo. Em virtude
dessa explosão, reações químicas foram se desencadeando, formando micro-organismos que evoluíram até chegar ao que conhecemos como “Homem”. - teoria
desenvolvida por Georges Lemaître que foi um padre e astrônomo
Segundo a Bíblia, Deus criou o Céu e a Terra. Então surgiu a Luz a partir de sua ordem e durante seis dias foi criando o ar, a água, as árvores, animais e, por último,
criou Adão, o “Homem”. No sétimo dia, descansou. - Gênesis 1. 1-31
"Eu não acho que há qualquer declaração na Bíblia ou em qualquer parte do relato da criação, seja como é descrita em Gênesis 1 e 2 ou insinuado em qualquer
outra parte, que precisa ser oposta à evolução." - Teólogo de Princeton e defensor da infalibilidade bíblica, BB Warfield
Qual a interpretação correta de Gênesis 1. 26-27 " Façamos o homem a nossa imagem e semelhança " ? Isso confronta a
teoria da evolução humana?
" A distinção entre os seres humanos e todos os outros animais é que nós (e só nós) somos a “imagem e semelhança de Deus” (Gênesis 1: 26, 27) e esta não é
uma característica genética ou anatômica. A ideia da humanidade sendo feita à imagem de Deus é introduzida no âmbito das responsabilidades delegadas para
cuidar da terra, envolvendo responsabilidades e confiabilidade.
A maneira mais simples (embora claramente não seja a única maneira) de se considerar a espécie biológica Homo Sapiens, vindo de uma descendência de símios
primitivos e relacionados com os macacos vivos (para os quais o fóssil e a evidência genética é muito forte)23, é porque fomos transformados por Deus em algum
momento da história em Homo Divinus, biologicamente inalterados, mas espiritualmente distintos. 24 Gênesis 1 descreve a criação de seres humanos como um
evento bara, um ato específico de Deus, enquanto Gênesis 2:7 o descreve como um ato divino ao respirar vida em uma ser já existente. Não há nenhuma razão
para insistir que este evento teve lugar ao mesmo tempo que o surgimento de H. Sapiens
Portanto, se aceitarmos que a evolução física do ser humano e sua relação espiritual com o Criador não são a mesma coisa, não há conflito entre os relatos
científicos e os relatos bíblicos das origens humanas. " - R.J.Berry
A Fé e a Ciência
A Bíblia se baseia apenas em fé ou também em fatos?
Para Friederich Nietzsche, filósofo, Deus é a maior muleta criada pelo ser humano, pois o mesmo nunca foi evoluído o
suficiente para se libertar da necessidade de criar um Deus que o protegesse. Como interpretar esse ponto de vista?
Para Nietzsche, Deus é a maior muleta inventada pelo homem. O homem que teme a vida que ocorre agora – neste instante – estando sempre
jogando seus sonhos, anseios e esperanças para um futuro longínquo ou mesmo para outra vida, além do túmulo. Nietzsche desconfia de toda e
qualquer ideologia, religião ou guru que traga respostas prontas, verdades absolutas, revelações transcendentes. Pouco importa se estamos de fato
falando de religiões ou de ideologias laicas para o filósofo, ele chama de “Deus” a idéia de que alguma outra coisa, energia, grupo ou entidade virá
resolver nossos problemas – nesta ou em outra vida.
O verdadeiro homem – o super-homem nietzschiano – é alguém que abandona as muletas. Nega a transcendência. Afasta-se dos gurus. Dá as
costas para as verdades absolutas. Não se filia a ideologias que lhe tragam as explicações do mundo empacotadas e com respostas prontas. Esse
homem que não precisa mais de muletas e desconfia de tudo aquilo que nega a vida – a vida aqui, agora, completamente plena neste instante que
vivemos hoje – não precisa mais de um deus. Nietzsche defendia que deveríamos nos transformar em super-homens. Para então, podermos afirmar
que não precisamos mais de muletas. Deus está morto.
Se nada que acontece na vida é por acaso, Deus está no controle e consciente de tudo, coisas boas e ruins. Como poderia o
ser humano tomar suas decisões por livre escolha sem estar sendo induzido por uma vontade divina? O ser humano
realmente tem o poder de escolha, ou meramente cumpre um roteiro?
Em suma, a onisciência divina não afeta a liberdade de escolha do homem, em decorrência da transcendência atemporal de Deus, que permite sua
existência além da linearidade temporal, por isso não existe contradição e nem mesmo incompatibilidade entre a Onisciência de Deus e o Livre
arbítrio do homem, sendo possível a coexistência dos dois fatos, bem como até mesmo a onisciência contribuir para que Deus sabendo das
consequências de cada ato praticado pelo homem, induza este a tomar as escolhas mais benéficas, e também aquelas que o guiarão por sua jornada
de encontro pleno com seu criador.
Por qual motivo a grande maioria das pessoas que não acreditam na existência de Deus já tiveram uma experiência com a
igreja?
Se na criação do mundo só existia Adão e Eva, como surgiram outros seres humanos? E como os filhos de Adão e Eva tiveram
filhos?