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Universidade Federal do Rio Grande - FURG

IO- Instituto de Oceanografia


Curso: Tecnologia em Gestão Ambiental – RG

Disciplina: Equipamentos de Avaliação Ambiental


Professor: Carlos de Andrade

Centenas de peixes aparecem mortos no


Arroio Bolaxa
O cheiro forte denuncia a alteração no
ecossistema do arroio que faz parte da
Área de Preservação Ambiental (APA) da
Lagoa Verde. Nesta sexta, 18, centenas de
peixes foram encontrados mortos no Arroio
Bolaxa. A causa da mortandade ainda é um
mistério.
Os animais mortos podem ser vistos ao
longo de cerca de 300 metros, no arroio,
principalmente, no trecho próximo a ponte
da RS 734, no acesso à praia do Cassino.
Segundo técnicos da Unidade de
Licenciamento e Fiscalização, da
Secretaria Municipal do Meio Ambiente, os Foto: Fábio Dutra
Peixes aparentam estarem mortos há alguns dias.
peixes aparentam estarem mortos há
alguns dias, por isso o mau cheiro é
intenso no local.
A água, normalmente escura, ganhou manchas que paracem óleo. “Não é possível dizer o que
está causando a morte dos peixes, mas não podemos descartar o vazamento de algum
defensivo agrícola ou produto químico”, esclarece o diretor da unidade Edson Pereira. Em
três anos à frente do órgão, ele revela que nunca havia registrado esse tipo de ocorrência nas
águas do Bolaxa.
Ao percorrerem as margens do Arroio, os técnicos também encontraram uma tartaruga morta,
além de muito lixo doméstico. Garrafas pet, sacos plásticos e papéis bóiam na água e disputam
espaço com a vegetação aquática conhecida como aguapé.
De acordo com os técnicos da secretaria, a poluição também precisa ser levada em conta no
momento de investigar as causas da mortandade de peixes. Já o doutor em estudos ambientais,
Norton Gianuca, esclarece que as últimas chuvas teriam garantido um fluxo maior de água no
arroio, o que evita a deficiência de oxigênio. “Essa quantidade de peixes mortos, pode ser
considerada estranha, já que é quase improvável a falta de oxigênio na água”, afirma.
Amostras da água do Arroio Bolaxa foram coletadas na tarde de ontem, 18, para serem
encaminhadas para a análise. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente não definiu o laboratório
onde os testes deverão ser realizados, mas a previsão é de que até a próxima semana seja
divulgado o resultado dos testes.

Incumbência: Vocês foram chamados para resolver esse caso e ainda montar uma
estratégia de monitoramento ambiental para o Arroio Bolaxa. Sendo assim:
1. Qual a primeira coisa a ser feita?
Resposta:
A partir do histórico com todoas as informações levantadas, elaborar
palnejamento de amostragem/protocolo a ser seguido. Ou utilizar-se dos
protocolos específicos para amostragem já previamente normatizados por
agências como a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

2. Como será o planejamento ambiental? Onde serão realizadas essas coletas?


Como terão acesso a esses pontos de coleta? Quantos pontos de coleta serão
realizados? Qual a freqüência e período sazonal dessas amostragens?

Resposta:

De acordo com o protocolo de amostragem pré-estabelecido/adotado pela


equipe, podendo-se solicitar a presença do órgão ambiental responsável pela
região a fim de apurar freqüência de fiscalização e dados de relevância já
apurados. As coletas serão realizadas no Arroio do Bolaxa em 4 pontos
estratégicos (superfície e profundidade) de 30 metros a 50 metros (coleta
superfície) e 200 metros a 300 metros (coleta profundidade) da margem do
Arroio. Para coleta das amostras será utilizado barco inflável. A freqüência de
coleta será realizada três vezes por semana em dias predeterminados pelo
período de cinco meses.

Resposta:

3. Quais os parâmetros a serem avaliados e por quê? Qual a quantidade de


amostra coletada em cada ponto?

Resposta:

PH da água, nível de oxigênio e turbidez (em decorrência do problema


apresentado) Agrotóxicos (informações de uso em decorrência dos arrozais).
Serão coletas 3 (três) amostras periódicas em 4 pontos estratégicos, sendo uma
na superfície e 2 (duas) em profundidade de 1 m.

4. Que tipo de amostrador será utilizado? Que tipo de equipamento será


utilizado? Quantas pessoas serão necessárias para fazer essas amostragens e
análises?
Resposta:

Garrafas coletoras, garrafas vidro para coleta superficial. Os equipamentos para


análises serão turbidímetro, Oxímetro e Peagâmetro. Equipe composta de cinco
técnicos (Carla Rosane Teixeira 110752, Jeane Gislon de Menezes 108791,
Jefferson Simões 110748, Júlio Moreira 110747, Kaique Vinícius Gramarim
Vieira 108799).

5. Qual a seqüência em que essas análises serão realizadas?

Resposta:

A Freqüência do monitoramento será feito três vezes na semana. Todas as


segundas, quartas e sextas feiras em horários alternados pelo período de cinco
meses.

6. Quais os cuidados necessários para cada uma dessas amostragens?

Reposta:

Quando a amostra for recolhida próxima a superfície e de fácil acesso, deve-se


cuidar para não perturbar (misturar com sedimentos) a água de forma
significativa ou de amostrador na região não perturbada. As garrafas coletoras
devem ser utilizadas quando as condições da luz, do calor, solubilidade de gases
e o contato com o leito podem influenciar na concentração de alguns compostos
com diferentes intensidades de diferentes profundidades, deve-se tomar cuidado
para não formar bolhas durante a transferência da água para as garrafas
hermeticamente fechadas. As amostras devem ser numeradas ou datadas e
acondicionadas em geladeira. Para medida de pH: O tempo de espera máximo é
12 horas. Nesse caso, manter o frasco fechado, no escuro e a temperatura
ambiente. As sub-amostras para as análises da turbidez podem ficar, no máximo,
24 horas estocadas no escuro.
7. Por fim, faça uma lista de todo o material que deve ser levado para o campo
e assegure-se de não esquecer nada!

Respostas:
Roupas e calçados adequados, luvas, garrafas de vidro, garrafas coletoras,
equipamentos para medição (Peagâmetro, Oxímetro, turbidímetro), formulários,
canetas, blocos para anotações e barco inflável.

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