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Índice
Sumario Executivo.................................................................................................................................3
1.Introdução............................................................................................................................................6
1.1Objetivos........................................................................................................................................9
1.2Justificativas....................................................................................................................................10
1.3 Estrutura do Trabalho..............................................................................................................11
1.4FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................................12
2. Plano de Negócios............................................................................................................................12
2.1Importância do plano de negócio....................................................................................................12
2.1.1Conteúdo................................................................................................................................13
2.2Pesquisa de Mercado..................................................................................................................14
2.2.1Etapas para Criação...............................................................................................................14
2.2.3 Etapas para Aplicação............................................................................................................15
2.2.4Etapas para Conclusão.................................................................................................................16
2.3 Plano Estratégico............................................................................................................................17
2.2.5Diferencial tecnológico............................................................................................................19
3. Apresentação dos Promotores..........................................................................................................19
3.1 Descrição do Negócio.................................................................................................................20
3.2 Enquadramento..............................................................................................................................21
3.3. As origens da Seda e sua produção..............................................................................................22
3.3.1. Breve história da cultura neolítica chinesa...............................................................................22
3.3.2 História e cultura da seda......................................................................................................23
3.3.2.1 Ciclo de vida do Bicho-da-seda...........................................................................................23
3.3.2.2 O casulo.................................................................................................................................25
3.3.2.3 Produção da seda.................................................................................................................25
4. RECURSOS HUMANOS.................................................................................................................26
4.1 Organograma..................................................................................................................................26
4.2Competências Centrais e Individuais........................................................................................27
4.3 Cargos.............................................................................................................................................28
4.3.1 Gerente.........................................................................................................................................28
4.3.2 Prestação de serviços.................................................................................................................28
4.3.2 .1 Contador..................................................................................................................................28
4.4 Salários...........................................................................................................................................28
4.3 IMPORTÂNCIA SÓCIO – ECONÓMICA DO PROJECTO.......................................................30
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Amoreiras e Sericultura em Moçambique
5. Plano Operacional............................................................................................................................34
5.1 Departamentos de Produção..........................................................................................................34
5.2 Administração da Produção...........................................................................................................35
5.3.1 Logotipo...................................................................................................................................36
5.4.Capacidade produtiva/ comercial/serviços....................................................................................36
5.5Processos operacionais....................................................................................................................37
5.6. Plano Financeiro...........................................................................................................................38
5.6.1 Estimativa dos investimentos fixos.............................................................................................39
5.7 Capital de giro.................................................................................................................................41
5.8 Mão de obra para produção do bicho-da-seda..............................................................................44
5.9 Estimativa dos custos fixos operacionais mensais........................................................................46
5.10 Plano de Ação - Ferramenta 5W2H............................................................................................47
5.10.1 Sistemas e Indicadores de Controle..........................................................................................51
6.Conclusão..........................................................................................................................................54
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Amoreiras e Sericultura em Moçambique
Sumario Executivo
O presente projeto tem como objectivo a criação de um plano de negócios para abertura de
uma empresa que consiste na plantação de amoreira no âmbito da prática da Sericultura. Este
projecto está sob cargo doe Projecto de Cooperação Científica e Tecnológica da Indústria da
Seda Entre Outras Culturas da China-Africa Head of State Development Company.
O Distrito de Matutuíne tem uma área de 5 387 km², e o distrito tem uma população de 37
239 habitantes. A população do distrito de Matutuíne pertence maioritariamente á etnia
Ronga, componente do grande grupo populacional Tsonga. Segundo Junod, os verdadeiros
Ronga a Sul da baía do Maputo são os dos Clãs Tembe e dois subclãs que se tornaram
independentes: Matutuíne e Maputo. Todavia, para além dos Rongas, encontramos ainda
outras etnias, nomeadamente Nguni (ligados quer à família Zulo da região do Natal, quer a
família Suazi ), Tsuas de Inhambane ( localmente chamados de "Vatsua"), e os Changanas da
Província de Gaza e norte de Maputo. Desta forma, os contactos com os países vizinhos
(África do Sul e Suazilândia) são muito frequentes, realizando-se casamentos entre famílias
de ambos os lados da fronteira. A falta de oportunidade de emprego no mercado local
entusiasma o trabalho migratório (principalmente para a África do Sul) que se torna uma
fonte importante de rendimento. Os nativos desta região prestam culto aos seus antepassados
em locais chamados sagrados, que são pequenas matas onde jazem restos mortais dos antigos
Régulos Tradicionais, Indunas (Chefes de Terras) e outros Madodas (Conselheiros) da
família real do Regulado. Estes locais estão representados em pequenos cemitérios e em
árvores de espécies diversas de destacar o canhoeiro, o embondeiro e outras espécies nativas.
A mata de Capezulo, onde jazem os restos mortais do Nwangove e de outros como Maputso,
seu filho, é a principal zona sagrada do distrito. A prática de mitos religiosos africanos
"Ziones" é crescente, existindo mais de 20 sinagogas de propaganda religiosa distintas. A
diversidade religiosa é completada com as mais antigas confissões religiosas nomeadamente
a Católica, Presbeteriana e a Welyciana.
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Amoreiras e Sericultura em Moçambique
introdução do crédito rural (no quadro dos chamados “7 milhões” 1) ou o projecto de parques
de máquinas, concretizado através da constituição dos Centros de Prestação de Serviços
Agrícolas. Se, no primeiro caso, essa política foi efémera e com contornos pouco nítidos, no
segundo, não foram verificadas as reais necessidades dos produtores, no que diz respeito ao
tipo e potência dos equipamentos 2, não foram tomadas em consideração as características
económicas, demográficas e territoriais dos distritos onde foram disponibilizados os
equipamentos, e não foi criada capacidade para fornecer assistência técnica para a reparação e
manutenção dos equipamentos adquiridos. A par deste tipo de acções específicas,
Moçambique concretizou diferentes orientações políticas, cada uma procurando atender a
objectivos que, muitas vezes, decorriam de visões contraditórias sobre as prioridades a
atender. Por um lado, através do fomento do agronegócio, apoiado pelo Centro de Promoção
da Agricultura (CEPAGRI), do Plano Integrado de Comercialização Agrária (PICA) e do
Plano Nacional de Investimento para o Sector Agrário (PNISA), procurou-se desenvolver o
segmento empresarial do sector agrário. O caso do ProSAVANA constitui um programa
marcante deste tipo de opção. Por outro lado, diversos instrumentos de política visaram o
pequeno produtor, como foi o caso do Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Sector
Agrário (PEDSA) e dos Planos de Acção para a Redução da Pobreza (os sucessivos PARPA).
Nos anos mais recentes, verificam-se mudanças de perspectiva após o surgimento de visões
alternativas, designadamente a que foi concretizada através do Modelo Pequeno Agricultor
Comercial através do programa SUSTENTA, alargado ao território nacional.
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Amoreiras e Sericultura em Moçambique
1.Introdução
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Moçambique, conhecido na região como “a Pérola do Índico”, é um país que está localizado
na África Austral, é banhado pelo oceano Índico e, tem como principais vizinhos à África do
Sul e Madagascar, a sul e a leste, respectivamente, como apresentado no Mapa 1:
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Como pode ser observado no mapa anterior, estão destacadas com uma circunferência
vermelha quatro (4) cidades, que são relevantes devido ao tamanho, desenvolvimento da
infraestrutura e/ou ao número da população. São elas, de sul para norte:
Nos últimos anos, entre 2011 e 2015, o seu crescimento econômico foi de 7,2%, ao ano. O
que pode significar, mais do que a duplicação do Produto Interno Bruto (PIB), com esta taxa
média, a cada dez (10) anos (MINISTÉRIO, 2012; DB CITY, 2014; INSTITUTO, 2015a,
2015d; BANCOMOC, 2016a; CIA, 2016)
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Amoreiras e Sericultura em Moçambique
A ideia emergente para este trabalho surgiu em Moçambique, devido ao fato do país, apesar
de possuir vários recursos, entre eles, hídricos, climáticos, de relevo, entre outros, não ter em
seu território. O que obriga a população e as empresas comerciais e revendedoras desta, a
terem acesso à mesma, através da importação. Constatação esta, que levando em
consideração a magnitude do país, não faz sentido, pelo total da população existente no país,
como mensurado no parágrafo anterior. Para corroborar este argumento, cerca de 5% da
população total do país, em 2021, ou seja, 1.252.096 habitantes pertenciam às classes média e
alta.
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A ideia emergente para este trabalho surgiu em Moçambique, devido ao fato do país, apesar
de possuir vários recursos, entre eles, hídricos, climáticos, de relevo, entre outros, não ter em
seu território. O que obriga a população e as empresas comerciais e revendedoras desta, a
terem acesso à mesma, através da importação.
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Amoreiras e Sericultura em Moçambique
1.1Objetivos
Para se responder a este problema de pesquisa, foram traçados um (1) Objetivo Geral e três
(3) Objetivos Específicos, que nos parágrafos seguintes, são apresentados.
a) Objetivo Geral:
b) Objetivos Específicos
1.2Justificativas
Quanto à viabilidade da pesquisa, acredita-se que existem condições para a sua realização.
Entre elas, citam-se o fato do local da (BALDE BRANCO, 2016; BAND, 2016).
Paralelamente, este país conta com profissionais competentes nas áreas técnicas e
administrativas neste sector e, tem traçadas diretrizes de desenvolvimento que promovem o
empreendedorismo, através da facilidade de acesso a informações e, do apoio a futuros
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Amoreiras e Sericultura em Moçambique
Cabe ao pesquisador adaptá-los para a realidade moçambicana. Sendo, por isso, o grande
desafio deste Plano o fator tempo, que deverá ser aproveitado com eficiência
Existe a crença de que este é o momento oportuno para ser desenvolvida esta pesquisa que
culminará com o plano de negócios, que certamente, poderá ser aperfeiçoado no futuro,
deixando o mais próximo da realidade do país ao qual se destina. Quanto à originalidade, foi
realizada uma busca, com as palavras chave em português em quinze (15) bases de dados de
arquivos acadêmicos, pela internet através do VPN da UFSC, a saber:
Destas bases de apenas na sétima (7ª) - LIVIVO foi encontrado um trabalho com um título
semelhante ao deste trabalho de pesquisa, intitulado “Business plan milk collection center
Zambezi valley, Mozambique”, com o autor Adriaan Vernooij e publicado em 2015, pela
Universidade Wageningen, na Holanda. Portanto, assume-se que é um trabalho com tema e
título inovadores, em termos de pesquisa acadêmica.
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Amoreiras e Sericultura em Moçambique
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2. Plano de Negócios
Segundo Dornelas (2014), Plano de Negócios ou, na terminologia inglesa Business Plan é, de
maneira simplificada, uma ferramenta usada pelo empreendedor, onde são avaliadas as
oportunidades e planejadas as ações. Ele auxilia, também, na implantação e gerenciamento do
novo negócio. Para Brandão (2013), o Plano de Negócios constitui o primeiro passo para se
transformar boas ideias emergentes em produtos e serviços que possam gerar resultados
positivos para a sociedade como um todo.
Segundo o SEBRAE (2013, p. 15): Plano de Negócios é um documento que descreve por escrito os
objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados,
diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros
no papel, ao invés de cometê-los no mercado. A fundamentação deste plano está dividida em dois
(2) tópicos, a saber: (i) Importância e; (ii) Conteúdo.
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O plano de negócios oferece segurança a quem quer colocar em prática uma ideia de
negócio, através da abertura de uma empresa, com maiores probabilidades de sucesso. No
caso de empresas já existentes, auxilia a ter maiores êxitos nos processos de ampliação e
introdução de inovações. Em concordância, instiga ao empreendedor a buscar informações
detalhadas sobre o ramo, produtos e serviços a serem ofertados, clientes, fornecedores,
concorrentes e, a fazer uma reflexão dos pontos fortes e fracos do negócio. Contribuindo,
assim, de forma significativa para a averiguação da viabilidade da ideia emergente e,
posteriormente, na gestão da própria empresa, caso está se materialize (SEBRAE, 2013).
Segundo Dolabela (2006), o plano de negócios é um roteiro para pensar sobre o futuro do
negócio, em relação a questões como para onde ir, como ir com mais eficiência, o que fazer
durante o trajeto para reduzir incertezas e riscos. Devendo ser dinâmico e actualizado. O
principal usuário é o empreendedor, os demais são empregados, parceiros, órgãos do
governo, bancos, atacadistas, distribuidores e franqueados (Dolabela, 2006).
2.1.1Conteúdo
O plano de negócios é composto por onze (11) partes, a saber (AIDAR, 2007; SEBRAE,
2013):
De acordo com Aidar (2007) e o SEBRAE (2013), o Sumário Executivo não constitui uma
introdução ou uma justificativa do Plano de Negócios, mas sim um campo, onde estão
contidos os seus quatorze (14) pontos mais importantes, a saber:
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Neste sentido, segundo Teixeira, R., et al. (2012), o Sumário Executivo deve ser a última
parte a ser confeccionada. É uma peça para despertar o interesse para uma leitura mais
detalhada do plano. Por isso, deve ser conciso e contido em uma página (ideal), ou no
máximo, duas. Nas páginas posteriores, deste capítulo, realiza-se a fundamentação de seis
(6) dos onze (11) elementos do plano de negócios, nomeadamente Pesquisa de Mercado,
Plano Estratégico, Plano de Marketing, Plano Gerencial, Plano Operacional e Plano
Financeiro.
2.2Pesquisa de Mercado
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Para Antônio e Dutra (2008) e Malhotra (2012), a fase de aplicação corresponde a “coleta de
dados”, que é realizada após a concepção da pesquisa de mercado. Segundo Antônio e Dutra
(2008) e Malhotra (2012), a coleta dos dados é o momento em que o pesquisador vai a campo
para obtenção dos dados, quer sejam primários ou secundários. Conforme Kotler e Keller
(2006, p. 109): A fase de coleta de dados da pesquisa de marketing geralmente é a mais
dispendiosa e a mais sujeita a erros.
Para Antônio e Dutra (2008) e Malhotra (2012), as fases desta etapa de pesquisa são: a)
preparação e Análise dos Dados e; b) concepção do Relatório Final.
Na preparação e análise dos dados faz-se a tabulação dos dados coletados. A tabulação é
contar o número de casos que caem em cada variável em análise. Assim, é importante que os
dados provenientes dos questionários passem por uma preparação por técnicas estatísticas,
preliminar à análise. As principais técnicas de preparação dos dados são edição, codificação e
ajustes estatísticos dos dados, quando necessário. Em decorrência, é a partir da análise dos
dados que serão extraídas informações que constarão no relatório final (ANTÔNIO; DUTRA,
2008; MALHOTRA, 2012).
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Amoreiras e Sericultura em Moçambique
Segundo Barbetta (2011), a análise dos dados pode ser feita pelo “Teste de Hipóteses” ou
“Teste de Significância” que permite testar a veracidade de suposições sobre a população em
estudo. Sua utilidade está em verificar se os dados fornecem evidências suficientes para
aceitar certa hipótese de pesquisa como verdadeira, salvaguardando com alguma segurança, a
não casualidade das diferenças observadas. Este teste realiza-se pela análise de significância
sobre a hipótese nula (Ho), que é uma negação daquilo que se deseja provar. Caso o teste
com dados amostrais mostrem evidências suficientes para rejeitar a Ho, confirmando a como
falsa, aceita-se, a hipótese alternativa (Hi), que é uma afirmação daquilo que se pretende
provar. A partir de uma amostragem probabilística, as fórmulas para seu cálculo são:
μ=¿ n.π
μ= √ n . π .1 ¿ ¿ )
z ¿(x −μ) ∶ σ
Onde “µ” é a média, “n” o número de elementos da amostra, “π” a probabilidade de
ocorrência da variável, “σ” o desvio padrão, “x” o número de casos valoráveis menos 0,50 e
“z” é o valor padrão da distribuição normal. O nível de significância (α) mais comum é 0,05.
É com base no relatório final que o administrador toma decisões concisas e alinhadas com a
missão, visão e posicionamento da empresa, neste caso, direcionado para abertura ou não do
negócio. Assim, questões importantes para uma pesquisa de mercado estão relacionadas com
entender o comportamento do consumidor, averiguar e identificar os concorrentes diretos e
indiretos, verificar o que é oferecido, perceber o que a empresa não oferece (pretende
oferecer) e saber qual é o potencial diferencial em relação à concorrência. Por fim, chama-se
a atenção para que o relatório escrito não tenha sentenças longas, ao contrário, disponibilize
sentenças sintetizadas e sobre pontos críticos e relevantes identificados (ANTÔNIO;
DUTRA, 2008; Malhotra, 2012).
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Amoreiras e Sericultura em Moçambique
A fundamentação deste plano está dividida em nove (9) tópicos: (i) Análise do Ambiente
Externo; (ii) Análise do Ambiente do Consumidor; (iii) Projeção do Ambiente do Interno;
(iv) Matriz SWOT; (v) Vantagens Competitivas e do Foco Estratégico; (vi) Diferenciação
Organizacional; (vii) Negócio; (viii) Valores, Missão, Visão e Factores Críticos de Sucesso e;
(ix) Questões Estratégicas, Estratégias e Ações Estratégicas.
Missão
Visão
Valores
❖ Respeitar os parceiros;
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❖ Excelência e qualidade;
❖ Responsabilidade social;
2.2.5Diferencial tecnológico
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Wang Xuebing
Egas Veríssimo
33%
Wang Xuebing
Wang Xuebing Egas Veríssimo
67%
Como estamos a observar no que tange a apresentação dos dados em função do nível
acadêmico o projecro tem como pilares 67% com maior percentagem visto que este
representa a dissensão dos que tem o nível Engenheira agrícola o renascente mostra que
temos 33% que reflete a um grupo que tem o nível básico.
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Com este negócio pretende-se criar uma produção de 500 ha de uma variedade de amoreiras
(GuiSangYou 62), para a produção da seda de caçulo, cujo período de colheita está previsto
para Março-Abril do ano de 2025. Este negócio tem como principal objetivo a exportação da
seda do caçulo.
O tempo de ciclo das mudas de amoreira leva 90 dias para que as mudas de amoreira
acabadas se transformem em amoreiras que podem colher folhas de amoreira. O rebento de
produto acabado é plantado simultaneamente com o cultivo de mudas de muda de amoreira,
desta forma, os rebentos de mudas acabadas são plantadas e as mudas novas de amoreira são
cultivadas ao mesmo tempo.
As mudas de amoreira são cultivadas, e o tempo desde o plantio até a colheita das folhas de
amoreira é cerca de 90 dias depois do tempo de compra direta acabado mudas de amoreira
para colher folhas de amoreira. Desta forma, o plantio, adubação e capina em etapas, a mão
de obra pode ser separada no tempo e a criação do bicho-da-seda também pode ser ajustada
de acordo com a produção de folhas de amoreira. Gradualmente na implementação, um
padrão é formado e a quantidade de mão de obra e os fundos para cada período de tempo
podem ser calculados sem problemas, uso e reciclagem.
3.2 Enquadramento
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A sericicultura é uma atividade agroindustrial que exige intenso trabalho das famílias em
todas as etapas do processo produtivo: do momento de plantio de mudas de amoreiras, o
momento em que recebem as micro-lagartas do Bombyx mori L; até a retirada dos casulos.
Todo este ciclo demora em média entre 27 e 28 dias estando organizado de acordo com as
cinco fases da vida do animal quando criado em cativeiro. Dentro do género Morus, existem
várias espécies cultivadas na China, com origens variadas. A mais cultivada em China, pelo
tamanho da folha, é a amoreira-preta (Morus nigra), uma espécie originária do Sudoeste
Asiático, em particular da região que hoje é o Irão. A amoreira-vermelha (Morus rubra),
originária do Leste dos Estados Unidos é pouco cultivada no nosso país e a amoreira-branca
(Morus alba), originária do Extremo Oriente, é aquela cujas folhas são mais utilizadas na
alimentação do bicho-da-seda.
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Amoreiras e Sericultura em Moçambique
Conta uma lenda chinesa que Leizu foi considerada a primeira pessoa a criar o bicho-da-seda,
retirando a seda para fazer vestidos. Leizu, também chamada Xiling Shi, era uma mulher do
Imperador Amarelo, cujo reinado durou até 2070 a. C. Esta mulher dirigia a moda dos povos
da nação na época em que o Imperador Amarelo tomou o poder, após uma série de batalhas
violentas com mais dois líderes: o Imperador Yan e o Imperador Chiyou. Por causa desta
série de batalhas, assenta-se o lugar de liderança. Para compreender globalmente como esta
figura-guia dos chineses fará próspera a civilização, importa introduzir a cultura neolítica da
China.
Foi registado na obra Registros do Historiador 3 de Sima Qian que “Antes do período de
Xuanyuan (governado pelo Imperador Amarelo), os duques declaravam guerras a outros, mas
o líder original, o Imperador Yan, naquele momento não conseguiu combatê-los devido ao
declínio do poder da tribo e mau estado físico. Então, o Imperador Yan deu o lugar
3
SIMA QIAN, Registros do Historiador, também conhecido pelo nome Shiji, uma das obras históricas que
descreve a história por mais de 3000 anos, da época do Imperador Amarelo até à sua própria época. Esta
produção intelectual foi considerada o primeiro trabalho escrito em forma de biografia, e o conhecimento do
escritor “ 究 天 人 之 际 , 通 古 今 之 变 , 成 一 家 之 言 ” que significa “estudar relações entre a natureza e o
humano, conhecer as mudanças do passado ao presente até se tornar uma literatura com ideias próprias”, as
quais tiveram impacto profundo no desenvolvimento da literatura corrente
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dominante da tribo ao Imperador Amarelo que começaria uma série de lutas, até que outros
príncipes se deram por vencidos, exceto um forte ramo do Imperador Chiyou.”
A seda é um produto originário da China que começou a ser conhecido na época pré-
histórica, cerca de 4000 anos a.C. A matéria-prima da seda é o inseto especial, bicho-da-seda,
cuja fonte originária está também em cidades orientais, conhecido com o nome chinês “Can ”4
A alimentação principal deste inseto são folhas de amoreira. Ao longo da sua fase de vida, o
bicho está sempre com fome da espécie Bombyx mori, designada por bicho-da-seda, é um
inseto com grande importância económica, já que os seus casulos são utilizados no fabrico da
seda. Este inseto encontra-se totalmente domesticado divido à forte manipulação genética a
que foi sujeito, com o objetivo de obter uma espécie boa produtora de seda” 5, exprime a sua
espécie especial e razão para a sua escolha.
Quando pensamos em seda, surgem na nossa cabeça em primeiro lugar vestidos belos e
móveis luxuosos. O que não imaginamos definitivamente são os bichos da seda a serem
submergidos vivos em tanques de água fervente. O bicho-da-seda é um animal de
metamorfose completa. O ciclo do bicho-da-seda pode caracterizar-se por quatro fases: ovos,
bebés, casulos e mariposas
4
Nome chinês de Bicho-da-seda é 蚕 em caracteres
5
MICHAEL LIRA J. S., “Susceptibilidade do ovário de Bombyx mori”, 1758
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Amoreiras e Sericultura em Moçambique
Os ovos não parecem sementes, a sua estrutura é semelhante aos ovos de galinha. Depois do
acasalamento dos bichos, a traça feminina vai criar ovos. Quando a fêmea procura um lugar
para realizar a colocação dos ovos, precisa de considerar uma série de elementos externos.
Todas as preocupações têm como único objetivo aumentar a probabilidades de sobrevivência
dos bichos. Depois, segue-se o ciclo de nascimento. Cada fêmea vai desovar
aproximadamente 400 até 600 ovos de cada vez, as maiores produções saem das 18h às 24h.
O ambiente escuro é favorável para desovar mais depressa do que o claro. A aparência da
maioria dos ovos é oval. Mas saem outras formas: esférica, cónica, fusiforme, orbicular ou
achatada. Os ovos recentes têm uma cor amarelo claro ou branco como leite, depois de dois
ou três dias mudam para vermelho ou vermelho escuro, a seguir tornam-se cinza-roxo e no
final são de cor cinza-azul. Esta mudança de cor é chamada ovo-muda-azul. As cores
significam as diferentes fases de crescimento. Se quer guardar os ovos para uso no outono, é
preciso armazená-los quando a cor muda para feijão vermelho. A cor cinza-azul mostra que o
pequeno bicho já se formou e eclodirá na manhã seguinte.
Os pequenos bichos são chamados bebés, porque têm corpo gordo e branco como as crianças
recém-nascidas. Ainda tem outro significado: os trabalhadores desejam que os bichos se
comportem como os próprios filhos: comam bem, durmam bem e cresçam bem. A lagarta
quando sai do ovo tem a pele preta e com rugas, sendo peluda como as formigas. Por esta
razão, é chamada bicho de formiga neste tamanho e período. Os bichos recém-nascidos têm
cor castanha ou preta com uma grande quantidade de pele fina. Começam a alimentar depois
de dois ou três horas de dar à luz e tem boa capacidade de comer. Quando a cor do seu corpo
se torna muito mais clara até branco, o seu apetite vai descer até zero.
A idade do bicho não é calculada com a unidade “ano” mas com “mian” 6. Depois de perder a
pele por quatro vezes muda para a próxima fase. No total, depois de ocorrerem quatro mudas
de pele, a larva deixa de se alimentar, desde a eclosão até à formação do casulo, na qual
estabelece o 5.º ano do bicho-da-seda. O bicho do 5.º ano na fase de bebé vomita as sedas por
uma semana, sua extensão completa quase atinge 1500 metros, e gasta mais dois dias para
formar um casulo-
6
Transliteração do caracter chinês de dormir
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3.3.2.2 O casulo
⮚ Quanto à forma: arredondada é característica das raças chinesas; ovalada das espécies
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A China sempre prestou atenção à produção da seda. De acordo com os dados disponíveis
podemos confirmar que a fiação da seda foi amplamente utilizada na Dinastia Shang (1600-
1046 a.C.), em que a China já tivera os requisitos da produção e dominara a tecnologia
avançada para fiar e tecer. Também atribui grande importância à produção de seda desde
muito cedo. A seda apresenta vários tipos de tecido. Cada forma tem a sua estrutura e
caraterísticas distintas. Modelos representativos são, por exemplo, 纱 (shā/fio), 绮 (qí), 绢
(juān), 锦(jǐn), 罗(luó), 绸(chóu), 缎(duàn). No total são mais de dez categorias, com muitas
variedades em cada categoria.8
4. RECURSOS HUMANOS
4.1 Organograma
7
Foi uma cultura do Neolítico que se estendia ao longo do trecho central do rio Amarelo na China, no
período que medeia entre o quinto milénio a.C. e 3000 a.C. Em chinês, 仰韶文化
8
Fontes: http://yw.eywedu.com/wenhua/HTML/5660.html & http://news.xinhuanet.com/science/2015-
10/04/c_134683414.htm
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A tendência das grandes organizações é cada vez mais a diferenciação e a especialização das
unidades que compõe a sua estrutura organizacional.
Gerente
Assessoria de
Contabilidade
O empreendimento apresenta uma estrutura organizacional bem simples, pois possui apenas 3
funcionários, o gerente, que é o proprietário e diretor, um vice-diretor e assistente técnico.
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Segundo Eboli (2002) e Pontes (2010), as competências são compostas por três (3)
elementos, Conhecimentos (Saber), Habilidades (Saber Fazer) e Atitudes (Querer Fazer -
Agir). Isto é, conhecimentos são as informações que a pessoa detém em áreas específicas e o
nível de profundidade das mesmas. As habilidades referem-se à capacidade para
desempenhar determinadas tarefas. Por fim, as atitudes correspondem à forma como as
pessoas agem. Destaca-se, ainda, que as atitudes são influenciadas pelos valores, crenças e
autoimagem.
O principal alvo da capacitação de competência são as pessoas, aos quais se exige uma
postura e perfil de maior autoconhecimento, autodesenvolvimento e aprendizagem contínua.
Para tal, organizam-se sistemas educacionais voltados para o desenvolvimento de atitudes,
posturas, habilidades, e não só, o conhecimento técnico e instrumental (EBOLI, 2002).
Na busca por maior competitividade, existem três (3) aliadas inter-relacionadas, a saber,
Universidade Corporativa, Gestão do Conhecimento e Tecnologia de Informação. Esta última
estabelece um “veículo” com as duas primeiras, ao oferecer ferramentas
4.3 Cargos
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4.3.1 Gerente
4.3.2 .1 Contador
4.4 Salários
Os salários foram estabelecidos de acordo com o piso salarial do País para a categoria de
empregados do comércio não especializados. O gerente como é o próprio proprietário não
recebe salário, percebendo apenas o pró-labore.
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Vice-Director 35.000Mzn
Assistente Técnico 12.000Mzn
Sobre a folha de pagamento incidirá uma taxa de 68% referente às contribuições e encargos
(13º salário, férias).
CARGO
ASSISTENTE TÉ CNICO
12%
GERENTE
GERENTE
VICE-DIRECTOR 52% VICE-DIRECTOR
36% ASSISTENTE TÉ CNICO
Remuneração bruta mensal média: remuneração mensal auferida antes de impostos que
corresponde ao somatório de todas componentes remuneratórias auferidas pelo trabalhador,
nomeadamente salário, subsídios de alimentação, diuturnidades ou prémios de antiguidade,
prémios, bónus, entre outras.
Coeficiente de Gini: indicador de desigualdade na distribuição do rendimento que visa
sintetizar num único valor a assimetria dessa distribuição. Assume valores entre 0 (quando
todos os indivíduos têm igual rendimento) e 1 (quando todo o rendimento se concentra num
único indivíduo).
Coeficiente de Atkinson: indicador de desigualdade que inclui um parâmetro ε (parâmetro
de aversão à desigualdade) que permite modelizar a sensibilidade do coeficiente a diferentes
segmentos da distribuição de rendimentos: quanto maior for o seu valor, maior peso atribui
ao segmento da distribuição correspondente aos rendimentos mais baixos.
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Ameaças e oportunidades:
nove (9) feriados nacionais, três (3) dos quais no inverno e; a legislação para o sector não
está atualizada e não é fiscalizada e
Existência de fundo para o investimento do projecto.
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Pontos fortes
Pontos fracos
proposito da entidade;
⮚ Fazer campanhas com sorteio de prêmios em datas comemorativas como dia das
mães, dia dos pais, natal, para incentivar mais a produção Plantação de Amoreiras.
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No Quadro 2 estão apresentadas as onze (11) Questões Estratégicas, com suas respectivas
vinte e cinco (25) Estratégias.
QUESTÕES ESTRATÉGIAS
A.1 Implantar o Plano Estratégico
B PROJETO DE
B.1 Minimizar as perdas iniciais na produção
PRODUÇÃO
H PROGRAMA DE
H.1 Manter o funcionamento dos equipamentos
MANUTENÇÃO
I PROGRAMA DE P&D I.1 Aumentar a noção de qualidade percebida sobre os produtos atuais
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5. Plano Operacional
Segundo Aidar (2007, p. 8), este Plano “mostra como serão produzidos os produtos e/ou
prestados os serviços. Ele deve explicar a abordagem adotada para assegurar a qualidade da
produção, o controle do estoque e o uso de terceirização”. Neste plano apresenta se a
distribuição racional das áreas da empresa, equipamentos, móveis e pessoas (SEBRAE,
2013).
As estruturas organizacionais são específicas para cada caso, porém as funções mais comuns
são produção, marketing, recursos humanos e administração e finanças. O departamento é
entendido como uma unidade de trabalho responsável por uma ou um conjunto de funções.
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Para Peinado e Graml (2007) e Slack, Chamber e Johnston (2009, p. 4), administração de
produção é a “atividade de gerenciar recursos destinados à produção e distribuição de bens e
serviços”. Assim, a função da produção responde pela satisfação dos consumidores.
A produção é formada por “recursos de input” (entradas) que são usados para transformar
algo ou, para serem transformados em outputs (saídas), como é apresentado no Diagrama 1
(PEINADO e GRAML, 2007; SLACK; CHAMBER; JOHNSTON, 2009):
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5.3.1 Logotipo
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volume
22.500amoreiras
por ano numa
22.500.000amoreiras numa fase inicial .
aera total de 500ha
300t de caçulo\
ano
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5.5Processos operacionais
Descreva como serão feitas as principais actividades do negócio.
Cargo/Função Qualificação
Comprador de matéria prima Agronomia e Biologia
Plantação de Amoreiras Requer conhecimento do mesmo
Transporte Habilitação para carro
Fonte: Elaborado pelo autor (2024).
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cargo Qualificaçã o
comprador de Agranomia e
materia prima Biologia
Requer
Plantaçã o de
conhecimento
amoreiras
do mesmo
habilitaçã o
Transporte
para carro
10 Quartos 3,500,000
12 Camas 16*6000=72,000
Total 5,192,000
Fonte: Elaborado pelo autor (2024).
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Plano Financeiro
Quantidade Linear (Quantidade ) Utensilio
Linear (Utensilio) Valores de Y Linear (Valores de Y)
12
10
8
5192000Mzn
0
0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
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0.8
5.192.000.Mzn
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Custos Fixos
Aluguel 50,000mt
Total 517,050.00mt
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Chart Title
600000
500000
400000
300000
200000
100000
0
s l t za 0 de s e l
go as ue ne e e sa qu ta
x pe d a qu pe To
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Tr
51
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Em seguida, é apresentado o Plano de ação, para os primeiros dois (2) anos de atividade da
organização. Não estão presentes as respostas às questões “onde? ou where?” e “por quê? ou
why?”, por uma questão de espaço. Contudo, a resposta genérica a pergunta “por quê?” é
“para alcançar o objetivo” específico. Deste modo, o Plano de Ação está dividido em quatro
partes e, em seguida é apresentada a primeira (Quadro 3).
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No quadro anterior estão às ações dos departamentos: Geral, P&D e Gestão de Pessoas. Em seguida
é apresentada a segunda parte.
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No quadro anterior estão às ações dos departamentos: Geral, P&D, Gestão de Pessoas, Marketing,
Produção e Materiais. De seguida é apresentada a terceira parte (Quadro 4).
c) controlar os custos;
Otimizar os resultados
15 Diretor Financeiro d) calcular o fluxo de caixa;
financeiros
30-30 dias e) comparar planejado/realizado;
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No quadro anterior estão às ações dos departamentos: Marketing, Produção, Financeiro e Qualidade.
Em seguida, a quarta parte do Plano de Ação (Quadro 5).
No quadro anterior estão às ações dos departamentos: Geral, P&D, Produção, Materiais,
Financeiro, Qualidade e Manutenção.
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Aumentar a linha de produtos rentáveis dentro do negócio nº de linha de Produtos e ROI (Rentabilidade)
nº de talentos identificados, nº de
Manter um ambiente profissional competitivo inovações propostas e satisfação no
trabalho
Aumentar o alinhamento dos colaboradores com os valores código de ética desenvolvido desvios em
organizacionais relação ao mesmo
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resultados, dificuldades e soluções, por
Aumentar o nível de profissionalismo da organização
departamento
Aumentar a noção de qualidade percebida sobre os produtos atuais nível de satisfação dos clientes
anterior (Quadro 15), serão: (i) liquidez: corrente, seca, imediata e geral; (ii) actividade: giro
do ativo, giro do estoque, idade média do estoque, prazo médio de recebimento e prazo médio
bruta, margem operacional, margem líquida, retorno sobre o patrimônio líquido (ROE),
retorno do ativo total (ROA) e retorno sobre o Investimento (ROI) (COSTA JR.; GOULART,
a) geográfico: locais com clima propício para actividade de sericultura ou cultivo de mudas de
amoreira em Moçambique;
b) econômico: cotação do dólar (US$) e rand (R) e; taxas de inflação e juros;
c) sociocultural: nº de pessoas nas classes média e alta; % da população que vive com menos
de US$1,25 (R$3,70);
d) político: risco político e geral do país; probabilidade e guerra civil e; políticas públicas para
o setor agrário pelo Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural;
e) legal: atualização da legislação no setor agrário e; benefícios fiscais e proteções aduaneiras
aos produtores rurais e;
f) tecnológico: introdução de novas tecnologias para sericultura ou cultivo de mudas de
amoreira.
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6.Conclusão
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O plano de negócios apresentado no trabalho alcançou o objetivo geral proposto que consistia
em analisar a viabilidade económica- financeira da criação de uma empresa Avaliar a
viabilidade de implantar uma Industria de produção de Seda em Moçambique, através da
elaboração de um Plano de Negócios. Foi construído um plano de negócios, onde consta os
seguintes aspetos: análise do meio envolvente geral, plano de marketing (serviços, preço,
comunicação e distribuição), plano de organização e recursos humanos (perfil de funcionários
a contratar, tipos de formações), plano de produção (capacidade produção, equipamentos para
a produção do serviço) e por fim o plano financeiro (previsão das vendas, balanço,
demonstração dos resultados, viabilidade do projeto).
No que diz respeito aos objetivos específicos foram alcançados do seguinte modo:
Através do estudo empírico foi possível identificar as reais necessidades existentes no xxxx
e foi criado serviço de cultivo de amoreiras,
Por meio dos dados que contêm cada parte do plano de negócios, conseguiu-se apurar no
plano financeiro o investimento necessário para a criação da empresa que ronda por volta de
xxxx dólar. Em suma, apesar de ser um serviço novo no mercado Moçambicano através do
estudo empírico prevê-se uma adesão do público-alvo. O investimento inicial do projeto é
elevado (xxxxx) mas no plano financeiro verifica-se que os resultados financeiros e as
receitas que serão geradas vão ser suficientes para cobrir o capital investido e gerar lucro face
ao investimento realizado, o que demonstra a viabilidade económico-financeira do projeto.
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