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SEMINÁRIO TEOLÓGICO PRESBITERIANO REV.

ASHBEL GREEN SIMONTON

THIAGO RODRIGUES DOS SANTOS E RENAN CASEMIRO

TRABALHOS DE EXEGESE DO NT 4 (DIAGRAMAÇÃO E FORMAS)

MEIÉR\RJ
2023
THIAGO RODRIGUES DOS SANTOS E RENAN CASEMIRO

TRABALHO DE EXEGESE DO NT 4 (DIAGRAMAÇÃO E FORMAS)

Trabalho apresentados ao Seminário


Teológico Presbiteriano Rev. Ashbel
Green Simonton, em cumprimento ás
exigências da matéria de Exegese do
NT 4, ministrada pelo Professor Rev.
me. Jackson William.

MÉIER\RJ
2023
1- TEXTO (TIAGO 5.13-18) A21
Vs.13 Alguém está entre vós aflito? Ore. Alguém está contente? Cante louvores
Vs.14 Algum de vós está doente? Chame os presbíteros da igreja, para que estes orem
sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor
Vs. 15 E a oração da fé salvará o doente, e o senhor o levantará; e, se houver
cometido pecados, será perdoado.
Vs. 16 Portanto, confessai vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros para
serdes curados. A súplica de um justo é muito eficaz
Vs. 17 Elias era humano e frágil como nós; ele orou com insistência para que não
chovesse, e por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra.
Vs. 18 Ele orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu seu fruto.

2- DIAGRAMAÇÃO DO CONTEÚDO:

(a) Partes em que o conteúdo está dividido


O texto acima será diagramado a partir da alternância e modificação dentro do
mesmo assunto básico1:
Vs.13
(Primeira parte) Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração,
(Segunda parte) Está alguém alegre? Cante louvores
A perícope é diagramada a partir do versículo 13 onde o apóstolo Tiago faz
perguntas retóricas sobre temáticas referente a oração. As perguntas possuem a intenção
de ressaltar o ato da oração.

V.14
(Primeira parte) Está alguém entre vós doentes?
(Segunda parte) Chame os presbíteros da igreja e estes façam oração sobre ele,
(Terceira parte) ungindo-o com óleo em o nome do Senhor.
No verso 14, ainda com perguntas Tiago aborda a prática de oração pelos
presbíteros quando há pessoas enfermas. A oração tem a eficácia de curar um doente.

V.15
(Primeira parte) E2 a oração da fé salvara o enfermo,
(Segunda parte) E o Senhor o levantará,
(Terceira parte) E se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
1
WEGNER, UWE. EXEGESE DO NOVO TESTAMENTO. Pg.118
2
KAI (Conjunção aditiva)
O vs.15 está anexada ao 14 no tema da oração curar um enfermo. O verso 15
conclui a Idea do verso 14 e abre um nexo com o verso 16 onde inaugura a eficácia a
oração em relação à cura do pecado.
V.16
(Primeira parte) Confessai pois os vossos pecados uns aos outros,
(Segunda parte) e orai uns pelos outros para serem curados, Muito pode, por sua
eficácia a súplica do justo.
Concluindo os pensamentos anteriores o verso 16 fecha o ciclo de perguntas e
respostas e exorta o ato de orar uns pelos outros pois muito pode a súplica do Justo.
Como parte da parênese o vesículo 16 abre precedentes para um exemplo moral que
enfatiza e conflui a argumentação: Elias.
V.17
(Primeira parte) Elias era homem semelhante a nós, Sujeito aos mesmos sentimentos
que nós,
(Segunda parte) E orou com instância para que não houvesse chuva sobre a terra,
(Terceira parte) E por três anos e seis meses não choveu.
Elias é utilizado como exemplificação moral de como Deus pode ouvir uma
súplica e atender, o tema geral da perícope estrá claro: A oração.
V. 18
(Primeira parte) E orou de novo,
(Segunda parte) E o céu deu chuva,
(Terceira parte) E a terra fez germinar seus frutos.
O útltimo versículo da perícope onde mostra que Elias orou novamente após 3
anos sem chuva e Deus o atendeu. A idea central é que Deus ouve a oração de seus
servos, seja livramento de aflições.(Vs.13), Doenças (Vs.14), pecados (Vs.15) e até
mesmo sobre entidades da natureza (Vs.17). Em suma, o texto diagramado é uma
unidade sobre oração, há um nexo entre cada parte.
(b) Critérios usados para a divisão
Os critérios utilizados na diagramação foram o da alternância de personagens,
atores em foco e demais alternâncias e modificações que estão no mesmo assunto
básico, além do critério de subdivisão por conjunções adversativas e aditivas como o
kai.3

(c) Conteúdo que caracteriza cada parte

3
WEGNER, UWE. Exegese do novo testamento. Pg.118
Tiago 5.13-18 está alocado na seção sobre a eficácia da oração 4, o verso 13
inicia com uma pergunta retórica respondida com o objeto principal do texto: Oração.
Os versos 14 e 15 ainda falam sobre oração, mas com um sujeito novo: Os presbíteros.
A igreja é exortada a chamar os presbíteros para que eles orassem pelos enfermos. A
oração então salvaria o enfermo e se houver pecados cometidos, serão perdoados. O
verso 16 contém uma exortação à confissão de pecados, a oração nesse verso está
colocada como um fator de cura para o pecado. Fechando a seção Tiago apela a um
exemplo moral do AT: Elias5. O exemplo consiste em uma exortação sobre oração
atendida que reforça a idea de que Deus ouve as orações de seus servos.
(d) Nexo existente entre as partes do texto
Embora pareça que os versículos são unidades separadas, ao olhar os nexos
existentes e as conjunções que o texto possui há um tema comum no qual o autor versa
na perícope. Os versos 13, 14 e 15 versam sobre conselhos que o apóstolo concede
sobre o tema geral da perícope: a oração. Seja aflição ou doença, a oração tem eficácia.
O verso 16 ainda consta sobre oração, porém no âmbito do perdão de pecados.
Amarrando o conteúdo os versos 17 e 18 servem como exemplificação dos assuntos
abordados. Assim como Elias que era homem e Deus o ouviu, fazendo o ceú ficar
cerrado por 3 anos e 6 meses, Deus há de ouvir aqueles que orarem em seu nome.

3- Análise das principais palavras


Orar (ευχη)
Eúchomai (desejar orar), euché (oração, voto), proseúchomai (orar), proseuché
(oração, lugar de oração)6
Orar, pedir, suplicar, oração de petição. Tanto o verbo como o substantivo
aparecem no texto de Tg 5.15-16. Kittel afirma que No mundo grego a oração se alinha
com a religião não animista. As orações homéricas expressavam a dependência dos
heróis da narrativa mítica pelos seus deuses. No helenismo a oração se baseava na vida
religiosa individual e as orações iniciavam com a experiência da admiração pelas
divindades que controlavam o destino de seus adoradores.7 No antigo testamento a
oração pode ser identificada através de termos que denotam o desejo, o ato de se
apresentar diante de (Deus) ou o de induzir o favor divino. A principal característica da
oração no AT é que o AT exige adoração única e exclusiva a YHWH. 8 No NT a oração
é primordial. Ela é vista na vida de Jesus onde retirava momentos a sós a fim de orar e é
vista nas cartas seguidas de orientações sobre como fazê-las como é o caso da perícope
de Tg.5.13-18. A perícope traz o genitivo proseuché. Porém proseuché também pode
ser utilizado denotando um lugar de oração 9. No referido texto o genitivo aponta para
Elias que orou a Deus e assim cessou as chuvas por 3 meses.
Elias (Ἡλίας)
4
KUMMEL.W. Introdução ao novo testamento. Pg.531
5
BERGER, Klaus. As formas literárias do novo testamento. Pg.31
6
KITTEL, Gehard. Dicionário teológico do novo testamento. Vol. II Pg.308
7
IBID. Pg.308,309.
8
IBID. Pg.310
9
IBID. Pg.314
Elias foi um profeta veterotestamentário, a narrativa sobre seus feitos e sobre se
ministério se encontram em 1 Rs 17-2 Rs 2. Elias era de Tisbé e exerceu suas
atividades como profeta do norte de israel. Elias pregava que Javé guiava o destino das
nações e até as forças da natureza eram guiadas pelo soberano Senhor.10 Elias é
mencionado 29 vezes no NT, dentre elas em Tg. 5:17 como uma exemplo moral sobre a
oração.11 A parênese em Tg. 5.17 utiliza a narrativa de 1 Rs: 17-20 exemplificando que
embora Elias fosse homem comum, ele orou ao Deus todo poderoso e Deus cerrou os
céus pois tudo está diante ao controle de YHWH.
Pecado (αμαρτια)
Hamartàno (Pecar), Hamàrtema (Pecado), Harmartía (pecado)12
No AT o pecado é um termo legal e teológico para tudo que é contrário à
norma divina13, é uma rebelião contra a norma. Após o pecado a criação fora pervertida,
o declínio na humanidade é apresentado nos 12 capítulos iniciais de Gênesis. O termo
Hamartáno, com o significado de errar o alvo ocorre com Homero e é usado de modo
figurado para aquele que fica aquém da intelectualidade. Hamartía também é utilizado
no sentido figurado e se refere a natureza do ato em si e tem uma aplicação ética, moral
e jurídica14 . No texto de Tg.5.15-16 o autor menciona harmartirias, denotando o estado
de errar o alvo e que a confissão e a oração causam o perdão desse estado de erro.15
Óleo (ελαιον)
Èlaion (Óleo) Elaia (Oliveira, oliva), Elaiôn (olival) Agrieliaios ( oliveira agreste)
Elaion se refere a rigor ao azeite de oliveira, que era, de longe, a forma mais
comum de óleo e que empregava no mundo antigo. O azeite fazia parte da dieta do
mediterrâneos. Além disso, na Grécia era utilizado como unguento para o corpo,
utilizado para depois do banho, e antes da luta livre e outros esportes. 16 A maioria dos
usos práticos da oliva e do seu azeite que se menciona no AT reaparece no NT17 tais
como: para curas milagrosas (Tg. 5.14) como artigo de comércio (Mt. 25.9), e seu
emprego como combustível de lâmpadas (Mt. 25.3). O óleo nesse contexto portanto
refere-se a antiga prática de ungir com óleo pessoas doentes ou enfermas.
4- Análise das formas:

(A) Identificação do gênero literário do texto


O Gênero literário do texto tem sido bastante debatido. Kümmel em sua
introdução do novo testamento considera que ‘’Tiago dá antes impressão de ser , em sua
inteireza, um escrito instrutivo parenético, composto de dizeres encadeados e de
pequenos ensaios.’’18 Nas literaturas especializadas isso não é um ponto pacífico,

10
COENEN, Lothar. Dicionário internacional de teologia do novo testamento. Vol I Pg.627
11
IBID. Pg. 628
12
KITTEL, Gehard. Dicionário teológico do novo testamento. Vol. I Pg.49
13
IBID. Pg. 50
14
IBID. Pg. 54
15
IBID.Pg.57
16
COENEN, Lothar. Dicionário internacional de teologia do novo testamento.Vol.II Pg.1432
17
IBID. Pg.1433
18
KUMMEL.W. Introdução ao novo testamento. Pg.535
Berger19 afirma que após algumas conclusões de estudo em AT a opinião é que toda a
carta jacobina seria de gênero parenético é um equívoco. Berger conclui que o gênero
do livro é Simbulêutico20. Não obstante, embora o gênero do livro seja supostamente a
simbulêutica, é amplamente aceito o fato de que a perícope analisada (Tg.5.13-18) seja
uma parênese.
Berger, no livro: Formas e exigências do novo testamento cita Dibelius quando
afirma que a parênese é uma série de admonições de conteúdo ético, e geralmente são
breves e não contém ligações sintáticas. 21 Essa definição se harmoniza bem com a
perícope. Shreiner Afirma que no capítulo 5 dos versos 7 ao 20 é quase impossível
descobrir um tema ligando os versículos22. Além disso, concluindo a ánalise de que essa
unidade se trata da parênese, Berger descreve que Tiago cita em seu exemplo Elias. 23
Tal citação moral é característico da parênese.

(B) Caracterização do gênero conforme literatura especializada


A parênese é uma espécie de exortação. O estilo parenético fora amplamente
utilizado nas cartas do NT, além disso, está em estreita ligação com a torá. 24 A parênese
pode ser observada em 1 TS 4,9-12 onde fala sobre não se tornar dependente de
ninguém, ter conduta condecorosa aos olhos de estranhos, HB 10,23-25 quando diz
sobre velar uns pelos outros, não faltar as reuniões e 13.1-7 sobre o amor fraterno,
hospitalidade e exortações sobre adultério, matrimônio avareza e etc.25
Há diversos outros tipos de Parênese, mas predominam as exortações à
submissão, para mulheres, escravos e súditos do governo. Além disso sobre a vida
moral no geral. Em suma, a parênese expressa uma exortação a se comportar de acordo
com aquilo marcou a vida dos recém convertidos 26, isto é o conhecimento de Cristo que
os fez abandonar seu regresso estilo de vida pagão. Nesse sentido, um exemplo
interessante é 1 Pd onde o tema das admonições são sobre perseverar nos princípios 27.
Por isso é comum ter nos finais das cartas gerais o final anti-herético, que são
basicamente as instruções e os julgamentos, julgados são os hereges que tentam
falsificar a verdade do evangelho e perverter os ensinos apostólicos. 28 De modo geral,
como afirma Shreiner, a situação existencial da parênese do novo testamento não é
missionária, ou seja, para os que estão fora, mas sim para a comunidade cristã:
‘’ É necessário recordar sempre aos cristãos a
mensagem recebida, mostrando as consequências dela
decorrentes para a vida de cada dia. Enquanto a pregação
19
Professor de Exegese do novo testamento e autor do livro: As formas literárias do novo testamento
(Loyola)
20
BERGER, Klaus. As formas literárias do novo testamento. Pg.136
21
IBID. Pg. 114
22
SHREINER, J Formas e exigências do novo testamento. Pg.332
23
BERGER, Klaus. As formas literárias do novo testamento. Pg.31
24
IBID. Pg.117
25
IBID. Pg. 118
26
IBID. Pg.119,122
27
IBID. Pg.125
28
IBID. Pg. 134
missionária termina com o convite ao batismo, a pregação
comunitária insiste em recordar e meditar constantemente
sobre oque já foi recebido’’ (SHREINER, Pg.311)

(C) Explicação de como o gênero é utilizado na aquela perícope específica


A parênese, como definido, é caracteristicamente uma exortação à pureza e
sobre o cuidado para com os infiéis e falsificadores da verdade. A perícope traz consigo
exemplos morais, como Elias (Vs.17) 29, traz também uma exortação sobre a confissão
de pecados (Vs.16) e ordenanças quanto ao proceder com pessoas enfermas (Vs;14-
15),a parênese é utilizada na perícope através de exortações sobre a oração e um
exemplo moral exemplificando a exortação sobre a oração.
(D) Identificação de estruturas literárias menores que porventura sejam
encontradas no texto (Paralelismo, quiasmo e etc)
Ao analisar a estrutura de Tiago 5.13-17, dois tipos de paralelismo são supostamente
identificados. O primeiro é o tipo de paralelismo antitético.
Os versos 13 ao 15 parecem apresentar ideias que se opunham, visando ressaltar a
eficácia da oração:
A) Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração,
B) Está alguém alegre? Cante louvores

A parte ‘’a’’ traz a antítese: Se alguém sofre, faça oração, entretanto, a parte
‘’b’’ não possui uma antítese, apenas um reforço de idea com uma exortação.

V.14
(A) Está alguém entre vós doentes?
(B) Chame os presbíteros da igreja e estes façam oração
Já no versículo 14 parece que há uma antítese, se alguém está doente, ore! A
oração curará o enfermo. Porém, dado que um paralelismo se estende por todo uma
perícope, parece que embora haja ideas que em tese se contrapõem, o texto não segue a
risca uma antítese, antes, trata-se de uma exortação.
Vs.16
(Primeira parte) Confessai pois os vossos pecados uns aos outros,
(Segunda parte) e orai uns pelos outros para serem curados,
O versículo 16 reforça a Idea que não há um paralelismo antitético estruturado, de
fato há ideas que se opunham em alguns versículos, o texto traz doença\cura, pecado\

29
Característico do estilo parenético
perdão, porém, o paralelismo não está estruturado, ou seja, não há uma estruturação
fixa.
O segundo tipo de parelelismo que supostamente é identificado é o sintético.O
paralelismo sintético traz diversos assuntos que embora pareçam lançados sem motivo,
reforçam a idea central. Nesse sentido, analisando as nuances do texto, embora pareça
que são vários assuntos desconexos, eles estão em perfeita harmonia com o tema da
perícope: A oração. Tiago traz uma série de exortações sobre a eficácia da oração, seja
no contexto de doenças, pecado e até mesmo no contexto sobrenatural (Como no caso
de Elias). É mais plausível que o texto de Tiago 5.13-17 contenha um paralelismo
sintético apontando para a eficácia da oração.
5- Conlcusão:

O texto de Tiago 5.13-17 é um texto riquíssimo com ensinamentos preciosos


para a vida cristã. Embora esteja alocado em uma epístola do tipo simbeleutica , a
perícope supracitada provavelmente consiste em uma parênese (Exortação), sobre
oração. Os diversos exemplos citados para enfatizar a oração parecem ser uma
espécie de paralelismo sintético onde várias ideas são colocados para reforçar o
conteúdo principal da unidade literária.

Referências Bibliográficas:
BERGER, K. As formas literárias do Novo Testamento. São Paulo: Edições
Loyola, 1998.
BROWN, C, COENEN, L. Dicionário internacional de teologia do novo
testamento. Tradução de Gordon Chown. 2 ed. – São Paulo: vida nova, 2000.
Vol. I e Vol. II

KITTEL, Gehard. Dicionário de teologia do novo testamento. Tradução de


Afonso teixeira filho; João Arthur dos santos; Paulo sérgio Gomes; Thais pereira
Gomes_ São Paulo: Cultura cristã, 2013. Vol. I e II

KÜMMEL, W. G. Introdução ao Novo Testamento. Tradução de Paulo Feine


e Johannes Behm. São Paulo: Paulus, 1982. 798 p.

SCHEREINER, Josef. Forma e exigências do novo testamento. Tradução de


benoni Lemos- São Paulo: Editora teológica,2004.

WEGNER, Uwe. Exegese do novo testamento:Manual de metodologia- 8ed.


Revista e ampliada.São Leopoldo, Sinodal, 2016.

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