Você está na página 1de 46

40 horas

Atualização em Diálise
Peritoneal
Com certificado
Denise Santana Silva dos Santos
online

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial
Atualização em Diálise
40 horas

Peritoneal
Com certificado
online
Denise Santana Silva dos Santos
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial
ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO...............................................................................................................5
1.1 OBJETIVOS................................................................................................................ 5
HISTÓRICO DA DIÁLISE PERITONEAL..................................................................... 6
DIÁLISE PERITONEAL....................................................................................................8
3.1 OBJETIVOS................................................................................................................ 9
ANATOMIA DO PERITÔNIO........................................................................................ 10
4.1 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO PERITÔNIO............................................11
FISIOLOGIA DA DIÁLISE PERITONEAL..................................................................12
SOLUÇÃO DE DIÁLISE PERITONEAL.......................................................................13
MECANISMOS DA DIÁLISE PERITONEAL.............................................................. 14
7.1 PROCEDIMENTO DA DIÁLISE PERITONEAL................................................... 15
7.2 INDICAÇÕES PARA DIÁLISE PERITONEAL......................................................15
VANTAGENS DA DIÁLISE PERITONEAL................................................................. 17
CONTRAINDICAÇÃO DA DIÁLISE PERITONEAL................................................. 18
9.1 SÃO CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS DA DIÁLISE PERITONEAL..........18
CATETERES PARA DIÁLISE PERITONEAL.............................................................20
10.1 CATETER TENCKHOFF....................................................................................... 20
10.1.1 Características do Cateter de Tenckhoff........................................................... 20
CARACTERÍSTICAS DOS CATETERES DE DIÁLISE PERITONEAL................. 22
TIPOS DE CATETERES.................................................................................................. 24
12.1 CATETER RÍGIDO COM ESTILETE PARA USO EM AGUDOS...................... 24
12.1.1 Vantagens.......................................................................................................... 24
12.1.2 Desvantagens.....................................................................................................24
12.2 CATETER PARA DIÁLISE EM CRÔNICOS....................................................... 25
CUIDADOS COM O CATETER PERITONEAL..........................................................26
TIPOS DE DIÁLISE PERITONEAL INTERMITENTE..............................................27
TIPOS DE DIÁLISE PERITONEAL CONTÍNUA........................................................28
COMPLICAÇÕES DAS DIÁLISES PERITONEAIS................................................... 29
16.1 PERITONITE...........................................................................................................29
16.2 INFECÇÃO DE SAÍDA DE CATETER.................................................................30
16.3 HÉRNIAS................................................................................................................ 30
16.4 DOR ABDOMINAL................................................................................................31
16.5 HIPERGLICEMIA...................................................................................................31
16.6 OBESIDADE........................................................................................................... 31
16.7 HIPERTRIGLICERIDEMIA...................................................................................31
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA DIÁLISE PERITONEAL.......................... 32
17.1 PREMISSAS DA ASSISTÊNCIA...........................................................................32
EXAMES LABORATORIAIS DE ROTINA.................................................................. 34
GLOMERULONEFRITE................................................................................................. 35
19.1 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PESSOA COM GLOMERULONEFRITE
36
AVALIAÇÃO..................................................................................................................... 37
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 41
Unidade 1 – Apresentação

01
APRESENTAÇÃO

O grande avanço nas Terapias Dialíticas tem favorecido a sobrevida dos pacientes
portadores de insuficiência renal. Portanto, é competência e responsabilidade do
enfermeiro a assistência ao paciente que necessite de Diálise Peritoneal.

A assistência a esses pacientes confere ao enfermeiro autonomia profissional e


exige conhecimento técnico-científico com relação aos cuidados necessários nessa Terapia
Renal Substitutiva.

1.1 OBJETIVOS

Atualizar os graduandos de enfermagem e enfermeiros quanto aos princípios da diálise


peritoneal ao portador de insuficiência renal nos serviços de saúde considerando as
peculiaridades inerentes desta patologia.

Apontar assistência de enfermagem ao paciente que realiza a Diálise Peritoneal.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29). 5
Atualização em Diálise Peritoneal

02
HISTÓRICO DA DIÁLISE PERITONEAL

 1923: Diálise Peritoneal usada pela 1ª vez (Ganter)

 1956: Primeiro rim artificial

 1960: Scribner inicia a técnica da Diálise Peritoneal

 1964: Cateter de longa permanência, que mais tarde é modificado pelo Dr.
Tenckhoff.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
6 expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 2 – Histórico da Diálise Peritoneal

 1976: Criação da Diálise Peritoneal Contínua (frascos de vidros e posteriormente,


bolsas flexíveis).

 1978: CAPD Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua.

 1980: Dr. Miguel Carlos Riella, na cidade de Curitiba, introduz o Conceito da


Terapia Ambulatorial Contínua, tornando-se o pioneiro do tratamento de CAPD no
Brasil.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29). 7
Atualização em Diálise Peritoneal

03
DIÁLISE PERITONEAL

A Diálise Peritoneal (DP) é um método de diálise que usa o peritônio como membrana
semipermeável para a depuração das toxinas urêmicas variadas.

A diálise peritoneal adequada mantém o cliente com doença renal crônica sem
sintomas através da reposição parcial da função desempenhada pelos rins saudáveis.

A diálise peritoneal remove solutos acumulados no sangue como a ureia, creatinina,


potássio, fosfato e água, para o dialisado infundido na cavidade peritoneal.

A membrana peritoneal, funcionando como um equivalente “natural” do capilar de


hemodiálise regula a troca de água e soluto dos capilares do interstício peritoneal e o
líquido de diálise infundido na cavidade peritoneal.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
8 expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 3 – Diálise Peritoneal

3.1 OBJETIVOS

 Remoção de substâncias tóxicas do sangue.

 Eliminação do excesso de água.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29). 9
Atualização em Diálise Peritoneal

04
ANATOMIA DO PERITÔNIO

O peritônio é uma membrana serosa que recobre as vísceras, forma o mesentério que fixa
as alças intestinais e estende-se pela parede abdominal, cobrindo-a totalmente.

Delimita um espaço fechado que em condições fisiológicas contém 100 ml de um


líquido lubrificador.

Uma camada única de células mesoteliais, tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e


linfáticos forma a estrutura da membrana, que possui uma área total no adulto equivalente
a superfície cutânea.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
10 expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 4 – Anatomia do Peritônio

4.1 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO PERITÔNIO

 Membrana serosa, semipermeável;

 Reveste e protege órgãos abdominais;

 Equivalente ao capilar da hemodiálise;

 Ricamente vascularizado;

 Delimita um espaço fechado virtual denominado: Cavidade peritoneal.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29). 11
Atualização em Diálise Peritoneal

05
FISIOLOGIA DA DIÁLISE PERITONEAL

Existem dois processos, ou seja, mecanismo de transporte peritoneal de água e solutos:

I. Difusão (Osmose)

II. Ultrafiltração

 A difusão molecular é um exemplo de fenômeno de transporte de matéria onde um


soluto é transportado devido aos movimentos das moléculas de um fluido.

 Quando a difusão do solvente ocorre através de uma membrana semipermeável é


denominada de osmose.

 A Ultrafiltração: é um processo de transporte de solvente induzido, no caso da


diálise peritoneal, pelo gradiente osmótica gerado pela alta concentração de glicose
na solução de diálise.

 O processo de ultrafiltração é acompanhado pela convecção, que consiste no


“arraste” de soluto enquanto o solvente é transportado. Portanto, na DP a água é
transportada pelo processo de ultrafiltração osmótico e o soluto, por difusão e
convecção.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
12 expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 6 – Solução de Diálise Peritoneal

06
SOLUÇÃO DE DIÁLISE PERITONEAL

 Composição similar à do sangue:

 Eletrólitos: Na, Cl, Ca, Mg, lactato ou acetato

 Glicose: agente osmótico

 Opções: 1,5%, 2,5% e 4,25%

 Volume: de 1000 a 6000 ml

 Ajustadas de acordo com as necessidades de cada paciente.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29). 13
Atualização em Diálise Peritoneal

07
MECANISMOS DA DIÁLISE
PERITONEAL

O processo de Diálise Peritoneal inicia-se com a infusão do líquido da diálise na cavidade


peritoneal, sendo que pequenas moléculas se difundem mais rapidamente que moléculas
maiores, como as proteínas.

A permeabilidade possui dois componentes: área de superfície efetiva (número de


poros disponíveis para a troca de solutos) e permeabilidade intrínseca (seletiva dependendo
do tamanho da molécula).

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
14 expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 7 – Mecanismo da Diálise Peritoneal

A aplicação da técnica de diálise peritoneal por períodos prolongados representa


desafio. Nesta modalidade diálise biocompatível, contendo altas concentrações de glicose,
produtos de degradação da glicose, baixo pH e alta osmolaridade.

7.1 PROCEDIMENTO DA DIÁLISE PERITONEAL

Consiste em:

 Tempo de Infusão da solução: é o tempo da infusão de líquido na cavidade


abdominal, por sistema manual ou de máquina cicladora. Duração de 10 minutos
para 2 litros.

 Permanência na cavidade peritoneal (Tempo de equilíbrio): é o período para trocas


de substâncias dentro da cavidade, por difusão e osmose.

 Diálise: processo de troca na cavidade.

 Tempo de Drenagem: pode ser por gravidade ou por cicladora. O tempo é de 10


minutos se o cateter estiver funcionando.

7.2 INDICAÇÕES PARA DIÁLISE PERITONEAL

 Cliente que prefere a DP a hemodiálise (HD).

 Cliente que não toleram a HD (insuficiência cardíaca e coronariana, dificuldade de


acesso venoso).

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29). 15
Atualização em Diálise Peritoneal

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
16 expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 8 – Vantagens da Diálise Peritoneal

08
VANTAGENS DA DIÁLISE
PERITONEAL

 Mais vantajosa para pacientes hemodinamicamente mais instáveis ou em pacientes


com problemas vascular;

 Tecnicamente mais simples que a hemodiálise e outras Terapêuticas dialíticas;

 Natureza contínua do procedimento permite uma remoção efetiva de volume/


líquidos e solutos com menor instabilidade hemodinâmica;

 Evita complicações de acesso vascular;

 Não requer anticoagulação.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29). 17
Atualização em Diálise Peritoneal

09
CONTRAINDICAÇÃO DA DIÁLISE
PERITONEAL

 Perda documentada da função peritoneal;

 Cirurgias abdominais recentes com drenos, peritonite, presença de fístula


pleuroperitoneal;

 Neonatos com gastrosquise e onfalocele;

 Celulite de parede abdominal pode causar peritonite;

 Aderência que limitem o implante ou o fluxo da diálise;

 Fibrose peritoneal.

9.1 SÃO CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS DA DIÁLISE


PERITONEAL

 Corpo estranho intra-abdominal implantado recentemente (prótese vascular, shunt


ventrículo-peritoneal);

 Vazamento peritoneal;

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
18 expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 9 – Contraindicação da Diálise Peritoneal

 Intolerância a volumes necessários para alcançar adequação;

 Doença intestinal inflamatória ou isquêmica;

 Infecção de pele ou parede abdominal;

 Obesidade mórbida;

 Desnutrição severa;

 Diverticulite frequente.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29). 19
Atualização em Diálise Peritoneal

10
CATETERES PARA DIÁLISE
PERITONEAL

10.1 CATETER TENCKHOFF

10.1.1 Características do Cateter de Tenckhoff

 Silicone ou poliuretano;

 Têm um ou dois Cuffs;

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
20 expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 10 – Cateteres para Diálise Peritoneal

 Um película de Dracon de 1 a 1,5 cm de cumprimento que envolve o cateter na


porção extraperitoneal (fixá-lo).

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29). 21
Atualização em Diálise Peritoneal

11
CARACTERÍSTICAS DOS CATETERES
DE DIÁLISE PERITONEAL

 O implante de cateteres de longa permanência é realizado em ambiente cirúrgico. A


técnica de inserção é variável de acordo com o centro e é influenciada de maneira
importante pela prática cirúrgica local.

 O local de inserção e a localização do túnel devem ser definidos antes da cirurgia,


levando em conta tamanho e forma do abdômen, cicatrizes, linha da cintura e
preferência do cliente. Hérnias devem ser reparadas no mesmo momento cirúrgico
se o início da diálise não for eminente.

 Antibioticoterapia profilática deve ser instituída. Usa-se cefalosporina de segunda


geração uma hora antes do implante em uma única dose.

 Esvaziamento vesical e preparo intestinal devem ser realizados antes da cirurgia.

 Anestesia local, com ou sem benzodiazepínicos via oral (para diminuir a ansiedade
do cliente em relação ao procedimento, garantindo boa condição cirúrgica).

 Após o implante do cateter, é feita a irrigação com líquido de diálise ainda no


centro cirúrgico, até o clareamento do drenado.

 Uma radiografia de rotina deve ser realizada para documentar o posicionamento.

 Obstipação pode promover dificuldade de drenagem e deve ser combatida com


laxantes, logo ao primeiro sinal de ocorrência. Uso profilático de laxantes leves
pode ser útil no período do pós-operatório.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
22 expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 11 – Características dos Cateteres de Diálise Peritoneal

 Durante o período de adaptação ocorre a cicatrização da ferida e selamento da


cavidade peritoneal, sendo, portanto, um período crítico para o prognóstico do
cateter.

 De preferência, evita-se diálise nos primeiros 10 dias, prevenindo mobilização


precoce do cateter e vazamento. Porém este procedimento varia conforme equipe
cirúrgica.

 O curativo cirúrgico, a não ser que molhado ou sanguinolento, deve ser mantido até
o 7º dia quando é trocado pelo enfermeiro do Ambulatório de Diálise.

 Até o início da Diálise procede-se a irrigações semanais.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29). 23
Atualização em Diálise Peritoneal

12
TIPOS DE CATETERES

12.1 CATETER RÍGIDO COM ESTILETE PARA USO EM


AGUDOS

É composto de um tubo rígido ou encurvado, com furos na extremidade distal e um guia


metálico para a inserção abdominal.

Recomenda-se usá-lo somente no período de 24 a 72 horas.

12.1.1 Vantagens

 Pode ser colocado pelo nefrologista com o cliente no leito,

 A diálise pode ser iniciada imediatamente,

 Baixo custo,

 Facilmente removido.

12.1.2 Desvantagens

 Cateter rígido aumenta o risco de perfuração de órgão,

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
24 expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 12 – Tipos de Caracteres

 É desconfortável para o cliente,

 Tem alto índice de vazamento,

 Risco de perda do cateter para o peritônio,

 Alto índice de peritonite,

 Tem que ser colocado a cada sessão de tratamento.

12.2 CATETER PARA DIÁLISE EM CRÔNICOS

É um cateter de borracha siliconizada ou de poliuretano, apresentando três segmentos:


intraperitoneal, subcutâneo e externo.

Esses cateteres possuem vários tamanhos para adultos e para crianças.

Os manguitos dos cateteres são de dacron ou poliéster e tem a finalidade de


estabilizar o cateter, evitar crescimento de tecido para o seu interior, servir de barreira para
bactérias e evitar vazamentos.

A implantação deste cateter é feita no centro cirúrgico.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29). 25
Atualização em Diálise Peritoneal

13
CUIDADOS COM O CATETER
PERITONEAL

 Observar local de saída:

 Hiperemia

 Inflamação/secreção

 Observar rachaduras e extravasamentos no cateter

 Cuidados na prescrição de diálise

 Duração das sessões (Banhos de diálise)

 Volume da Infusão

 Tempo de permanência na cavidade peritoneal

 Escolha da solução de diálise.

 Adicionar medicações às soluções: heparina, insulina e antibióticos.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
26 expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 14 – Tipos de Diálise Peritoneal Intermitente

14
TIPOS DE DIÁLISE PERITONEAL
INTERMITENTE

 Diálise Peritoneal Ambulatorial Diária (DPAD): o tratamento é dado com trocas


frequentes durante o dia a cada 3 ou 4 horas. Antes de dormir, o dialisado é drenado
para evitar o longo tempo de permanência da noite. É indicada para pacientes com
dificuldade de ultrafiltração por alta permeabilidade.

 Diálise Peritoneal Intermitente (DPI): o tratamento é dado durante cerca de 24


horas, em ambiente hospitalar, com trocas a cada 1-2 horas, duas vezes por semana
(40 a 60 litros). No período entre as diálises, fica o abdômen seco. Indicada para
pacientes com alta permeabilidade de membrana e função renal residual
significativa.

 Diálise Peritoneal Noturna (DPN): a diálise é realizada através da cicladora


enquanto o paciente dorme, em um período entre 8 e 12 horas. Durante o dia o
abdômen fica vazio. Para pacientes com área de superfície corporal alta e sem
função renal residual, pode ser necessária uma ou duas trocas durante o dia.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29). 27
Atualização em Diálise Peritoneal

15
TIPOS DE DIÁLISE PERITONEAL
CONTÍNUA

 Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPAC): três trocas durante o dia e uma
antes de deitar, feitas manualmente. O volume e a concentração de glicose são
definidos pelas necessidades específicas de cada paciente. Adequada para a maior
parte dos pacientes em diálise.

 Diálise Peritoneal Automatizada Contínua (DPA): trocas feitas pela cicladora


durante a noite. Seguem de um longo ciclo durante o dia. Bom método para o
paciente que necessita estar em cicladora, mas não tem como realizar trocas durante
o dia.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
28 expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 16 – Complicações das Diálises Peritoneais

16
COMPLICAÇÕES DAS DIÁLISES
PERITONEAIS

O implante e a manutenção do cateter na cavidade peritoneal, a presença de uma solução


biocompatível (hiperosmolar e com pH ácido) e o uso do peritônio com membrana semi-
permeável podem proporcionar o aparecimento de complicações infecciosas, mecânicas e
metabólicas.

16.1 PERITONITE

É a mais comum das complicações infecciosas. O diagnóstico é feito a partir dos dados
clínicos de dor abdominal, líquido turvo, contagens de células do dialisado acima de 100
leucócitos/ litros com predomínio de polimorfonucleares e demonstração de bactérias por
bacterioscopia. A cultura positiva é outro dado para o diagnóstico, porém a presença de
pelo menos dois critérios determina o diagnóstico.

Outros sinais e sintomas que podem estar presente são febre, calafrios, mal-estar,
leucocitose e irritação peritoneal.

Com o início dos sintomas deve-se encaminhar o líquido de diálise para contagem
diferencial de células. Com a confirmação do diagnóstico, inicia-se o tratamento, tentando
uma cobertura antibiótica para germes gram-positivos e negativos. O germe mais
comumente encontrado em culturas é a Staphylococcus aureus, seguido pelo
Staphylococcusepidermidis.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29). 29
Atualização em Diálise Peritoneal

Os aminoglicosídeos têm-se mostrado eficazes no tratamento das infecções Gram-


negativos. Para os Gram-positivos o antibiótico de escolha é a cefalosporina de primeira
geração.

Após o resultado da cultura mantém-se o antibiótico sensível por 7 a 10. A ausência


de resposta clínica em 72 horas requer nova contagem de células. Se o tratamento não
surtir efeito em 96 horas, a retirada do cateter deve ser questionada.

Pode haver recorrência de peritonite pelo mesmo germe causador. Neste caso é
comum a formação de uma película de fibrina com bactérias, que causa resistência ao
tratamento.

16.2 INFECÇÃO DE SAÍDA DE CATETER

A infecção do local de saída do cateter e túnel é frequente. Para a redução das infecções,
três pontos são importantes:

I. O desenho do cateter deve oferecer adaptação intra e extra-abdominal.

II. Cuidados na implantação, principalmente a hemostasia meticulosa, evitam a


colonização bacteriana e garantem a boa cicatrização.

III. Cuidados no período da cicatrização.

As infecções entéricas por Pseudomonas não são incomuns e estão associadas com
alta morbidade. Como primeira escolha usa-se a Cefalosporina de primeira geração, sendo
a ciprofloxacina uma boa opção. Após o resultado da cultura, o antibiótico é ajustado se
necessário.

16.3 HÉRNIAS

Causadas pelo aumento da pressão intra-abdominal. Sua incidência aumenta com o uso de
volumes maiores de líquidos para alcançar os novos índices de adequação.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
30 expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 16 – Complicações das Diálises Peritoneais

16.4 DOR ABDOMINAL

Queixa frequente de pacientes em DPAC durante o início do tratamento. Provavelmente


relacionado ao pH ácido da solução e hipertonicidade. Dor lombar geralmente está
relacionada à sobrecarga de peso no abdome.

16.5 HIPERGLICEMIA

Complicação frequente, causada pelo uso de glicose como agente osmótico. Há absorção
de glicose para a circulação, e muito aumentada durante os episódios de peritonite. Em
diabéticos o controle merece especial atenção. Insulina intraperitoneal pode ser usada para
o manejo da hiperglicemia.

16.6 OBESIDADE

Comum entre pacientes de DPAC, pela absorção de calorias (500 a 600 Kcal/dia) do banho
de diálise. A dieta deve ser manejada para evitar o ganho excessivo de peso.

16.7 HIPERTRIGLICERIDEMIA

Dislipidemia mais comum dos pacientes, também relacionada à absorção exagerada de


glicídios. Orientações dietéticas e agentes hipercolesterolemia em doses ajustadas podem
ser usados. Se houver hipercolesterolemia coadjuvante, a melhor opção são as estatinas.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29). 31
Atualização em Diálise Peritoneal

17
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA
DIÁLISE PERITONEAL

 Promover o conforto durante o procedimento

 Manter a infusão e drenagem da solução

 Monitorizar alterações

 Condições hidroeletrolíticas

 Peso

 SSVV

 Ganhos e perdas (registro)

 Observar sinais de complicações

17.1 PREMISSAS DA ASSISTÊNCIA

 Para se tratar de tratamento que necessita de dedicação do cliente e familiares ao


método, preferencialmente deve haver uma decisão conjunta entre a equipe de
saúde, o cliente e familiares.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
32 expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 17 – Assistência de Enfermagem na Diálise Peritoneal

 Avaliação multidisciplinar das condições de educação, higiene e moradia.

 A preparação para o início do tratamento deve ser precoce, e o implante do cateter


deve preceder o início do tratamento para propiciar boa cicatrização e adaptação do
cliente.

 Deve-se respeitar o estilo de vida do cliente e familiares.

 A distância da moradia do cliente ao centro de diálise pode ser um fator


determinante, e em país de dimensões como o Brasil representa vantagem da
técnica para populações afastadas dos centros urbanos.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29). 33
Atualização em Diálise Peritoneal

18
EXAMES LABORATORIAIS DE ROTINA

O paciente deve ser submetido a todos os exames periódicos, além de ultrassonografia


abdominal com estudos de rins e bexigas, no prazo de 30 dias, decorridos da data de sua
admissão no programa de tratamento dialítico, caso não disponha de exames realizado nos
últimos seis meses.

O serviço de diálise deve realizar periodicamente, em seus pacientes, os seguintes


exames:

 Exames mensais: hematócrito, hemoglobina, ureia pré e pós-sessão de diálise,


potássio, cálcio, fósforo, transaminase glutâmica pirúvica (TGP), glicemia para
pacientes diabéticos e creatinina durante o primeiro ano. A complementação
diagnóstica e terapêutica das hepatites virais deve ser assegurada aos pacientes e
realizada nos serviços especializados em hepatites virais.

 Exames trimestrais: Hemograma completo, medição saturada da transferrina,


dosagem de ferritina, ferro sérico, proteínas totais e frações de fosfatase alcalina.

 Exames semestrais: párato-hormônio, AntiHbs (AntiHBC total, Anti HCB,


AgHbs), HbsAG e dosagem de creatinina.

 Exames anuais: Colesterol total e frações, triglicérides, Anti HIV I e II, nível
sérico de alumínio, raios-X de tórax em PA e perfil.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
34 expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 19 – Glomerulonefrite

19
GLOMERULONEFRITE

Glomerulonefrites são patologias que acometem o glomérulo, a principal estrutura renal, é


formado por um emaranhado de capilares e que é responsável pela filtração do sangue.

A maioria dos casos de glomerulonefrite aguda afeta crianças e surge como


complicação de infecção na garganta: uma amigdalite ou faringite estreptocócica.

Dependendo da intensidade e do tipo da agressão, pode haver predomínio de um


sinal sobre outro, dando origem a diferentes apresentações clínicas: síndrome nefrítica,
síndrome nefrótica, não-nefrítica e não-nefrótica.

O Tratamento da glomerulonefrite: baseia-se no repouso e na redução da ingestão


de água e sal, para evitar a retenção de líquidos, acompanhada pela administração de
diuréticos. Outra medida é a utilização da antibioterapia.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29). 35
Atualização em Diálise Peritoneal

19.1 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PESSOA COM


GLOMERULONEFRITE

 Manter a criança em um ambiente tranquilo.

 Realizar avaliação SSVV.

 Controle da PA.

 Realizar exame físico (atentar para os edemas)

 Aprazar as medicações (ATB/ diuréticos/ hipotensores)

 Administrar medicações prescritas

 Controle de diurese (cor, aspecto, quantidade)

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
36 expressa do autor (Artigo 29).
Avaliação

AVALIAÇÃO

Responda a avaliação abaixo em sua conta, no site


www.enfermagemadistancia.com.br. Você precisa atingir um aproveitamento igual
ou superior a 60% para poder emitir o seu certificado.

1. A Diálise Peritoneal foi usada pela 1ª vez por Ganter no ano de:

a. 1933

b. 1923

c. 1993

d. 1913

2. A diálise peritoneal remove solutos acumulados no sangue. Marque a alternativa


incorreta:

a. Ureia

b. Creatinina

c. Potássio

d. Cloro

3. Principais características do peritônio, exceto:

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29). 37
Atualização em Diálise Peritoneal

a. Membrana serosa, impermeável

b. Reveste e protege órgãos abdominais

c. Equivalente ao capilar da hemodiálise

d. Ricamente vascularizado;

4. A solução de Diálise é composta por alguns elementos, exceto:

a. Na

b. Cl

c. Ag

d. Mg

5. Tempo de Infusão da solução: é o tempo da infusão de líquido na cavidade abdominal,


por sistema manual ou de máquina cicladora. Qual é a duração para 2 litros?

a. 5min

b. 10 min

c. 15 min

d. 20 min

6. São vantagens da Diálise Peritoneal, exceto:

a. Mais vantajosa para pacientes hemodinamicamente mais instáveis ou em pacientes


com problemas vascular.

b. Tecnicamente mais simples que a hemodiálise e outras Terapêuticas dialíticas.

c. Natureza contínua do procedimento permite uma remoção efetiva de volume/


líquidos e solutos com menor instabilidade hemodinâmica.

d. Aumenta as complicações de acesso vascular.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
38 expressa do autor (Artigo 29).
Avaliação

7. É possível acrescentar medicações na solução de diálise, exceto:

a. Heparina

b. Insulina

c. Glicose

d. Antibióticos

8. São características do Cateter de Tenckhoff, exceto:

a. O cateter pode ser de silicone ou poliuretano

b. O cateter tem um ou dois Cuffs

c. O cateter tem três ou quatro cuffs

d. Um película de Dracon de 1 a 1,5 cm de cumprimento que envolve o cateter na


porção extraperitoneal

9. São contraindicações da Diálise Peritoneal, exceto:

a. Diabetes

b. Perda documentada da função peritoneal

c. Cirurgias abdominais recentes com drenos

d. Fibrose peritoneal

10. Fazem parte do elenco de exames realizados mensalmente pelos pacientes em diálise
peritoneal, exceto:

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29). 39
Atualização em Diálise Peritoneal

a. Hematócrito

b. VDRL

c. Hemoglobina

d. Uréia pré e pós sessão de diálise.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
40 expressa do autor (Artigo 29).
Referência

REFERÊNCIAS

Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda


mais o seu conhecimento.

BARRETO, S.S. M.; VIEIRA, S. R. V. e PINHEIRO, C. T. S. e Cols. Rotinas em


Terapia Intensiva. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

BARROS, Alba Lúcia Leite de. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de
enfermagem no adulto. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

BELLATO, R; PEREIRA WR, MARUYAMA SAT, OLIVEIRA PC. A convergência


cuidado-educação-politicidade: um desafio a ser enfrentado pelos profissionais na garantia
aos direitos à saúde das pessoas portadoras de estomias. Texto Contexto Enferm,
Florianópolis 2006 abr-jun; 15 (2): 334-42.

BEVILACQUA. Fernando. Manual do exame clínico. 13 ed. Rio de Janeiro: Cultura


Médica, 2006.

BRUNNER/SUDDARTH.Tratado Médico-Cirúrgico. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2010.

CARPENITO, Lynda Jual. Manual de Diagnósticos de Enfermagem. Porto Alegre:


Artes Médicas Sul Ltda, 2010.

CIANCIARULLO, Tâmara Iwanow (Org.). Instrumentos básicos para o cuidar: um


desafio para a qualidade de assistência. 1ª ed. São Paulo: Atheneu, 2004.

COREN/SP. 10 Passos para a Segurança do Paciente. Conselho Regional de


Enfermagem do Estado de São Paulo. Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do
Paciente - REBRAENSP- São Paulo, 2010.

KNOBEL, E. e Cols. Terapia Intensiva: enfermagem. São Paulo: Atneu, 2006.

LIMA, E. X.; SANTOS, I. Atualização de enfermagem em nefrologia. Rio de Janeiro:


Sociedade Brasileira de Enfermagem em Nefrologia, 2010.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29). 41
Atualização em Diálise Peritoneal

Quer nos contar o que achou do curso ou tirar alguma dúvida sobre o material?
Envie um e-mail para contato@enfermagemadistancia.com.br para que
possamos melhorar nossos cursos cada vez mais.

Aguardamos seu contato.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
42 expressa do autor (Artigo 29).
contato@enfermagemadistancia.com.br

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29). 43
GOSTOU
DESTE CURSO?

ACESSE MAIS NO
WWW.ENFERMAGEMADISTANCIA.COM.BR
CURSOS DE ATUALIZAÇÃO EM CURATIVOS, EMERGÊNCIAS,
TRATAMENTOS NA UTI E OUTROS NA ÁREA DE ENFERMAGEM

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Diálise Peritoneal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
expressa do autor (Artigo 29).

Você também pode gostar