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SAIBA O NÚMERO DELA!

VAI
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CAIR NA SUA PROVA

Dispõe sobre a implementação do


Processo de Enfermagem em todo
contexto socioambiental onde
ocorre o cuidado de enfermagem.

Art. 1º O Processo de
Enfermagem-PE, deve ser
realizado, de modo deliberado e
sistemático, em todo contexto
socioambiental, em que ocorre o
cuidado de Enfermagem.

Art. 2º O Processo de Enfermagem


deve estar fundamentado em
suporte teórico, que podem estar
associados entre si, como Teorias e
Modelos de Cuidado, Sistemas de
Linguagens Padronizadas,
instrumentos de avaliação de
predição de risco validados,
Protocolos baseados em
evidências e outros conhecimentos
correlatos, como estruturas
teóricas conceituais e operacionais
que fornecem propriedades
descritivas, explicativas, preditivas
e prescritivas que lhe servem de
base
compreende a coleta de dados Art. 7º Os Técnicos e Auxiliares de
subjetivos (entrevista) e objetivos Enfermagem, em conformidade
(exame físico) inicial e contínua com o disposto na Lei nº 7.498, de
Art. 3º Os diagnósticos, os 25 de junho de 1986, e do Decreto
pertinentes à saúde da pessoa, da resultados e os indicadores, as
família, coletividade e grupos 94.406, de 08 de junho de 1987,
intervenções e ações/atividades de TÉCNICOS E AUXILIARES DE que a regulamenta, participam do
especiais, realizada mediante enfermagem podem ser apoiadas
auxílio de técnicas (laboratorial e ENFERMAGEM Processo de Enfermagem, com
AVALIAÇÃO nos Sistemas de Linguagem Anotações de Enfermagem, bem
de imagem, testes clínicos, escalas Padronizada de Enfermagem, em
de avaliação validadas, protocolos como na implementação dos
protocolos institucionais, e com os cuidados prescritos e sua
institucionais e outros) para a melhores níveis de evidências
obtenção de informações sobre as checagem, sob a supervisão e
científicas. orientação do Enfermeiro.
necessidades do cuidado de NOVA RESOLUÇÃO
Enfermagem e saúde relevantes
para a prática;
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Art. 5º A consulta de Enfermagem
deve ser organizada e registrada
compreende a identificação de conforme as etapas do Processo
problemas existentes, condições de Enfermagem.
de vulnerabilidades ou disposições
para melhorar comportamentos de
saúde. Estes representam o Art. 8º A documentação do
DIAGNÓSTICO
julgamento clínico das informações Processo de Enfermagem deve ser
obtidas sobre as necessidades do realizada pelos membros da
cuidado de Enfermagem e saúde equipe formalmente no prontuário
da pessoa, família, coletividade ou do paciente, físico ou eletrônico,
grupos especiais; cabendo ao Enfermeiro o registro
de todas as suas etapas, e aos
I – Priorização de Diagnósticos de membros da equipe de
Enfermagem; enfermagem a Anotação de
Enfermagem, a checagem da
prescrição e a documentação de
II – Determinação de resultados compreende o desenvolvimento outros registros próprios da
(quantitativos e/ou qualitativos) de um plano assistencial enfermagem.
esperados e exequíveis de direcionado para à pessoa, família,
enfermagem e de saúde; coletividade, grupos especiais, e PLANEJAMENTO
compartilhado com os sujeitos do Art. 9º Os profissionais de
cuidado e equipe de Enfermagem enfermagem bem como as
III – Tomada de decisão instituições de saúde devem buscar
terapêutica, declarada pela
e saúde. Deverá envolver: ETAPAS Art. 6º Ao enfermeiro, observadas
as disposições da Lei nº 7.498, de os meios necessários para a
prescrição de enfermagem das capacitação/qualificação na
25 de junho de 1986, e do Decreto
intervenções, ações/atividades e utilização do Processo de
nº 94.406, de 08 de junho de 1987, DOCUMENTAÇÃO E
protocolos assistenciais. Enfermagem. de translação de
no processo de enfermagem cabe-lhe CAPACITAÇÃO
privativamente o Diagnóstico conhecimento.
cuidados autônomos de Enfermagem e a Prescrição de
do Enfermeiro, ou seja, prescritos Enfermagem. Art. 10º Na Educação Permanente
pelo enfermeiro de forma em Saúde e Enfermagem e na
independente, e realizados pelo formação de profissionais em nível
Enfermeiro, por Técnico de I – Padrões de cuidados de compreende a realização das médio, graduação e pós-graduação
enfermagem ou por Auxiliar de Enfermagem Art. 4º O Processo de Enfermagem
intervenções, ações e atividades devem ser contempladas temáticas
Enfermagem, observadas as organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas,
previstas no planejamento que favoreçam a qualificação dos
competências técnicas de cada interdependentes, recorrentes e
assistencial, pela equipe de profissionais para a implementação
profissional e os preceitos legais da enfermagem, respeitando as cíclicas, descritas a seguir:
do Processo de Enfermagem.
profissão resoluções/pareceres do Conselho
Federal e Conselhos Regionais de
Enfermagem quanto a IMPLEMENTAÇÃO Art. 11º Os profissionais de
cuidados colaborativos com as II – Padrões de cuidados enfermagem devem empenhar-se
competência técnica de cada
demais profissões de saúde; Interprofissionais para a criação de políticas
profissional, por meio da
colaboração e comunicação institucionais de incorporação de
cuidados advindos de protocolos contínua, inclusive com a resultados de pesquisas acerca do
assistenciais, tais como prescrição checagem quanto à execução da Processo de Enfermagem e suas
de medicamentos padronizados prescrição de enfermagem, e etapas na prática, se
nos programas de saúde pública e III – Padrões de cuidados em apoiados nos seguintes padrões: corresponsabilizando no processo
em rotina aprovada pela Programas de Saúde
instituição, bem como a solicitação
de exames de rotina e
complementares.

compreende a avaliação dos


resultados alcançados de
enfermagem e saúde da pessoa,
família, coletividade e grupos EVOLUÇÃO
especiais. Esta etapa permite a
análise e a revisão de todo o
Processo de Enfermagem.
NOVA RESOLUÇÃO COFEN: 736/24
1. Art. 6º Ao enfermeiro, observadas as disposições da Lei nº 7.498, de 25 de junho de
1986, e do Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, no processo de enfermagem
cabe-lhe privativamente o Diagnóstico de Enfermagem e a Prescrição de
Enfermagem.
1.1. DOCUMENTAÇÃO E CAPACITAÇÃO

1.1.1. Art. 8º A documentação do Processo de Enfermagem deve ser realizada pelos membros da
equipe formalmente no prontuário do paciente, físico ou eletrônico, cabendo ao Enfermeiro o
registro de todas as suas etapas, e aos membros da equipe de enfermagem a Anotação de
Enfermagem, a checagem da prescrição e a documentação de outros registros próprios da
enfermagem.

1.1.2. Art. 9º Os profissionais de enfermagem bem como as instituições de saúde devem buscar os
meios necessários para a capacitação/qualificação na utilização do Processo de Enfermagem. de
translação de conhecimento.

1.1.3. Art. 10º Na Educação Permanente em Saúde e Enfermagem e na formação de profissionais


em nível médio, graduação e pós-graduação devem ser contempladas temáticas que favoreçam a
qualificação dos profissionais para a implementação do Processo de Enfermagem.

1.1.4. Art. 11º Os profissionais de enfermagem devem empenhar-se para a criação de políticas
institucionais de incorporação de resultados de pesquisas acerca do Processo de Enfermagem e
suas etapas na prática, se corresponsabilizando no processo

2. Art. 5º A consulta de Enfermagem deve ser organizada e registrada conforme as


etapas do Processo de Enfermagem.
3. SAIBA O NÚMERO DELA! VAI CAIR NA SUA PROVA
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4. TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM


4.1. Art. 7º Os Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, em conformidade com o disposto na Lei nº
7.498, de 25 de junho de 1986, e do Decreto 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta,
participam do Processo de Enfermagem, com Anotações de Enfermagem, bem como na
implementação dos cuidados prescritos e sua checagem, sob a supervisão e orientação do
Enfermeiro.

5. Dispõe sobre a implementação do Processo de Enfermagem em todo contexto


socioambiental onde ocorre o cuidado de enfermagem.
6. Art. 1º O Processo de Enfermagem-PE, deve ser realizado, de modo deliberado e
sistemático, em todo contexto socioambiental, em que ocorre o cuidado de
Enfermagem.
7. Art. 2º O Processo de Enfermagem deve estar fundamentado em suporte teórico,
que podem estar associados entre si, como Teorias e Modelos de Cuidado, Sistemas
de Linguagens Padronizadas, instrumentos de avaliação de predição de risco
validados, Protocolos baseados em evidências e outros conhecimentos correlatos,
como estruturas teóricas conceituais e operacionais que fornecem propriedades
descritivas, explicativas, preditivas e prescritivas que lhe servem de base
8. Art. 3º Os diagnósticos, os resultados e os indicadores, as intervenções e
ações/atividades de enfermagem podem ser apoiadas nos Sistemas de Linguagem
Padronizada de Enfermagem, em protocolos institucionais, e com os melhores níveis
de evidências científicas.
9. Art. 4º O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas,
interdependentes, recorrentes e cíclicas, descritas a seguir:
10. ETAPAS
10.1. AVALIAÇÃO

10.1.1. compreende a coleta de dados subjetivos (entrevista) e objetivos (exame físico) inicial e
contínua pertinentes à saúde da pessoa, da família, coletividade e grupos especiais, realizada
mediante auxílio de técnicas (laboratorial e de imagem, testes clínicos, escalas de avaliação
validadas, protocolos institucionais e outros) para a obtenção de informações sobre as
necessidades do cuidado de Enfermagem e saúde relevantes para a prática;

10.2. DIAGNÓSTICO

10.2.1. compreende a identificação de problemas existentes, condições de vulnerabilidades ou


disposições para melhorar comportamentos de saúde. Estes representam o julgamento clínico das
informações obtidas sobre as necessidades do cuidado de Enfermagem e saúde da pessoa,
família, coletividade ou grupos especiais;

10.3. PLANEJAMENTO

10.3.1. compreende o desenvolvimento de um plano assistencial direcionado para à pessoa,


família, coletividade, grupos especiais, e compartilhado com os sujeitos do cuidado e equipe de
Enfermagem e saúde. Deverá envolver:

10.3.1.1. I – Priorização de Diagnósticos de Enfermagem;

10.3.1.2. II – Determinação de resultados (quantitativos e/ou qualitativos) esperados e


exequíveis de enfermagem e de saúde;

10.3.1.3. III – Tomada de decisão terapêutica, declarada pela prescrição de enfermagem das
intervenções, ações/atividades e protocolos assistenciais.

10.4. IMPLEMENTAÇÃO

10.4.1. compreende a realização das intervenções, ações e atividades previstas no planejamento


assistencial, pela equipe de enfermagem, respeitando as resoluções/pareceres do Conselho
Federal e Conselhos Regionais de Enfermagem quanto a competência técnica de cada
profissional, por meio da colaboração e comunicação contínua, inclusive com a checagem quanto
à execução da prescrição de enfermagem, e apoiados nos seguintes padrões:

10.4.1.1. I – Padrões de cuidados de Enfermagem

10.4.1.1.1. cuidados autônomos do Enfermeiro, ou seja, prescritos pelo enfermeiro de forma


independente, e realizados pelo Enfermeiro, por Técnico de enfermagem ou por Auxiliar de
Enfermagem, observadas as competências técnicas de cada profissional e os preceitos
legais da profissão

10.4.1.2. II – Padrões de cuidados Interprofissionais

10.4.1.2.1. cuidados colaborativos com as demais profissões de saúde;

10.4.1.3. III – Padrões de cuidados em Programas de Saúde


10.4.1.3.1. cuidados advindos de protocolos assistenciais, tais como prescrição de
medicamentos padronizados nos programas de saúde pública e em rotina aprovada pela
instituição, bem como a solicitação de exames de rotina e complementares.

10.5. EVOLUÇÃO

10.5.1. compreende a avaliação dos resultados alcançados de enfermagem e saúde da pessoa,


família, coletividade e grupos especiais. Esta etapa permite a análise e a revisão de todo o
Processo de Enfermagem.

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