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Técnico de Controlo e Qualidade Alimentar

Disciplina: Análises Físico-químicas

Implementação de métodos normalizados e validação de métodos na


produção de produtos ou serviços

Funchal, 27 de outubro de 2023

Trabalho elaborado por:


-Afonso Cabral nº3
1 -Afonso Mendonça nº4
-Margarida Fernandes nº5
-Guilherme Bento nº 11
Índice:
 Política de qualidade exercida pela Empresa da Eletricidade da Madeira;

 Normas de controlo para a produção de eletricidade na empresa de eletricidade

da Madeira;

 Política de controlo de qualidade alimentar em Portugal;

 Normas e regulamentações de segurança alimentar em Portugal;

 Legislação na ASEA sobre o controlo e qualidade a nível da alimentação.

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Objetivos:

 Verificar a política de qualidade exercida pela Empresa da Eletricidade da


Madeira e as normas de controlo da empresa para a produção de eletricidade na
Madeira. Relacionando a Portugal Continental também verificamos as normas e
regulamentações da segurança alimentar, e ainda as legislações sobre o controlo
e qualidade alimentar presente na ASAE.

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Introdução:
Fomos no âmbito da disciplina de ANF fazer uma visita de estudo ao Museu da
Eletricidade com intuito de saber as normas e regulamentações da empresa. A
implementação de métodos normalizados e a validação de métodos desempenham um
papel crucial na produção de produtos e serviços de alta qualidade. Neste trabalho de
grupo, exploramos a importância dessas práticas, destacando como elas contribuem para
a consistência, confiabilidade e conformidade em diversos setores industriais.
A padronização de processos e a validação de métodos não apenas aprimoram a
eficiência operacional, mas também asseguram que os produtos e serviços atendem aos
requisitos e expectativas dos clientes, garantindo assim, a competitividade e a
excelência no mercado. Vamos examinar as principais diretrizes, desafios e benefícios
associados a essas abordagens e como elas são fundamentais para alcançar o sucesso na
produção de produtos ou serviços de alta qualidade.

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Desenvolvimento:
1°parte:
Tópico 1-Política de qualidade exercida pela empresa da Eletricidade da Madeira:

 Em relação às normas de ética e conduta da EEM, no que diz respeito ao


relacionamento com os colaboradores, a empresa defende que uma das suas
prioridades é o tratamento não discriminatório, independentemente do seu género,
religião, raça, orientação sexual ou opinião política. Deste modo, esta empresa
promove políticas e medidas com objetivo de prevenir atos discriminatórios, ou seja,
todas as opiniões são aceites de igual maneira no sentido de melhorar a relação seja
com colaboradores, clientes e outras entidades.

 Em relação à confidencialidade, a instituição está empenhada em respeitar a


privacidade e confidencialidade dos seus colaboradores e vai apenas recolher ou
reter informação pessoal necessária para o seu funcionamento, ou se for exigido por
lei.

 Relativamente Segurança, Saúde, Higiene e Bem-estar, a segurança é crucial e


nenhuma atividade é importante que justifique colocar em risco a segurança, a saúde
e o ambiente dos seus colaboradores, de forma a garantir o bem-estar, produtividade,
de modo a cumprir com as leis e normas em vigor no que toca a saúde, ambiente e
segurança. E também é prioridade o respeito recíproco entre os colaboradores,
autoridades e outras entidades no qual haja qualquer tipo de negócios. Todos os
associados são responsáveis por cumprir as políticas e os procedimentos da EEM.

 Em relação aos assédios, a EEM não tolera qualquer tipo de atitude que possa
eventualmente dar o lugar a práticas relacionadas com assédio sexual e moral. A
empresa não permite qualquer tipo de ambiente laboral intimidatório.

 No uso de drogas, estupefacientes e álcool, estes não são permitidos por parte dos
colaboradores nas horas de trabalho. O respetivo consumo pode pôr em causa a sua
segurança e a de outros no desempenho das suas funções.

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 Em relação aos clientes, na gestão de conflitos, a EEM reúne os seus esforços na
resolução da situação de forma imparcial para dar continuidade à relação comercial,
caso haja reclamações de clientes a empresa garante que os clientes sejam
imediatamente informados acerca dos seus direitos e da maneira como proceder,
mas também estas serão alvo de análise de acordo com a legislação em vigor.

 No que diz respeito ao relacionamento com a sociedade e outros intervenientes, a lei


e a regulamentação, a empresa quer garantir que são respeitadas todas as regras da
livre e leal concorrência, também as informações financeiras da empresa são
divulgadas com base na verdade e fiabilidade, de forma completa e precisa. Na
EEM, o uso de informação privilegiada ou qualquer comportamento que o possa
promover é considerado estritamente proibido, logo é proibido divulgar ou utilizar
informações sensíveis ou de confidencial da Sociedade para benefício próprio, ou de
outros.

 Acerca ao suborno e corrupção, a empresa rejeita qualquer tipo de táticas desleais ou


de pouca ética, tais como o suborno ou a corrupção de funcionários governamentais,
entidades comerciais ou indivíduos, a fim de obter ou manter negócios ou outra
finalidade vantajosa. É estritamente proibido oferecer, pagar, solicitar ou aceitar
subornos em qualquer situação, sendo esta direta ou indiretamente.

Tópico 2- Normas de controlo para a produção de eletricidade na empresa de


eletricidade da Madeira:

 No artigo 4º presente no Decreto Legislativo Regional, este menciona a ligação da


Rede Elétrica como um Serviço ao Público Regional, além disso faz a ligação à
instalação corretamente, procedendo assim a verificação da identidade da proteção
de ligação à rede e aos respetivos equipamentos de contagem da eletricidade.

 No artigo 5º, presente no Decreto Legislativo Regional, este refere um projeto de


instalações elétricas.

 No artigo 7º, presente no Decreto Legislativo Regional, este menciona a execução


das instalações elétricas, realizadas por um técnico responsável, tendo em conta o
projeto, quando este é solicitado, devendo cumprir as regras técnicas,
regulamentares e de segurança aplicáveis. Quando o técnico responsável finaliza a
execução da instalação elétrica, este efetua ensaios e verificações necessárias para
garantir a segurança e o bom funcionamento das instalações. Após todas as
verificações feitas pelo técnico, este emite uma declaração de conformidade da

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execução da instalação ou um termo de responsabilidade, submetendo os mesmos na
aplicação informática. Esses mesmos documentos serão entregues em papel ou em
suporte em digital pelo técnico.

 No artigo 8º, presente no Decreto Legislativo Regional, este refere uma inspeção
para a entrada em exploração, devendo contar com a presença do técnico
responsável pela execução, acompanhados dos meios técnicos necessários para fazer
os ensaios e o técnico responsável pela exploração.

 No artigo 9º, presente no Decreto Legislativo Regional, este menciona os


procedimentos de inspeção, começando pela avaliação dos regulamentos e das
normas técnicas e de segurança aplicáveis, de seguida a verificação do termo de
responsabilidade pelo projeto e da declaração de conformidade ou termo de
responsabilidade pela execução da instalação elétrica, se necessário, a instalação
pode ser ligada e abastecida rapidamente para testes e ensaios durante a realização
da inspeção.
 No artigo 10º, presente no Decreto Legislativo Regional, este refere deficiências na
instalação e limitações ao abastecimento de eletricidade, tendo em conta a gravidade
do impacto das anomalias da instalação, podendo ser classificadas como graves ou
não graves. São deficiências graves, quando estas causam perigo imediato para a
segurança das pessoas, animais e bens. São deficiências não graves, quando não
constituem perigo grave.

 No artigo 11º, presente no Decreto Legislativo Regional, menciona a declaração de


inspeção, quando esta concluída é submetida na aplicação informática, na
declaração deve mencionar se a instalação está aprovada, se tem alguma deficiência
para serem superadas ou reprovadas, indicando de forma precisa qual o tipo de
anomalia e por fim esta declaração é de imediato entregue à entidade exploradora.

2ºparte:
Tópica 1- Política de controlo de qualidade alimentar em Portugal:

 A política de controle de qualidade alimentar em Portugal é regulamentada por


diversas entidades, sendo a principal o Infarmed (Autoridade Nacional do
Medicamento e Produtos de Saúde) e a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar
e Económica).
 Estas entidades têm a responsabilidade de garantir a segurança dos alimentos em
todas as fases, desde a produção até o consumo.

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 Em Portugal, o controle de qualidade alimentar envolve a inspeção e
regulamentação de produtos alimentares, a fiscalização de estabelecimentos de
produção, distribuição e venda de alimentos, a implementação de medidas de
segurança alimentar e a promoção de boas práticas na indústria de alimentos.

Tópico 2:

2.1) Normas e regulamentações de segurança alimentar em Portugal:

 Regulamento (CE) 852/2004: Este regulamento da União Europeia define as normas

gerais para a limpeza de alimentos e os processos de inspeção oficial de segurança

alimentar.

 Regulamento (CE) 853/2004: Este regulamento complementa o Regulamento

852/2004, estabelecendo diretrizes específicas de limpeza para produtos

provenientes de animais, tais como carne, peixe, leite e ovos.

2.2) Legislação na ASEA sobre o controlo e qualidade a nível da alimentação:

 A ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) é uma entidade em


Portugal responsável pela regulamentação da segurança alimentar, defesa dos
direitos dos consumidores e fiscalização de atividades económicas.
 Seu papel principal é garantir que os alimentos oferecidos aos consumidores sejam
seguros e de qualidade, além de prevenir práticas comerciais injustas que possam
prejudicar os consumidores.
 Por outro lado, a norma ISO/IEC 17025 é uma norma internacional que estabelece
diretrizes para a competência de laboratórios de ensaio e calibração. Ela define os
requisitos de qualidade que esses laboratórios devem cumprir para assegurar que os
resultados dos testes e calibrações sejam precisos e confiáveis.
 Alguns dos principais requisitos da ISO/IEC 17025 incluem a competência técnica
dos funcionários, a validação de métodos de ensaio, o controle adequado de
equipamentos e a rastreabilidade das medições aos padrões reconhecidos.
 Embora tanto a ASAE quanto a norma ISO/IEC 17025 tenham um foco na qualidade
e segurança, elas têm áreas de atuação diferentes.
 A ASAE concentra-se na regulamentação de alimentos e proteção do consumidor,
enquanto a ISO/IEC 17025 lida com a competência técnica de laboratórios para
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garantir a qualidade das análises e calibrações realizadas, abrangendo uma variedade
de campos, não se limitando especificamente à segurança alimentar.
 Ambos desempenham um papel importante na manutenção da segurança e qualidade
dos produtos e serviços disponíveis no mercado.
 ISO 22000: esta é uma norma global para sistemas de gestão de segurança alimentar
que auxiliam as organizações na gestão dos perigos alimentares em toda a cadeia de
abastecimento.

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Conclusão:
Nosso grupo conclui que a implementação de métodos normalizados e a validação

dos mesmos desempenham um papel crucial na garantia da qualidade e segurança

dos alimentos. Ao seguir estes padrões estabelecidos, a empresa pode assegurar a

consistência na produção e testar a eficácia de seus processos. Isto contribui

diretamente para a segurança alimentar, protegendo os consumidores contra riscos

de contaminação e garantindo que os produtos atendam as normas estabelecidas pela

própria empresa e do país em si. Portanto, a aplicação de métodos normalizados e

sua validação são práticas fundamentais para o controlo alimentar e a segurança

alimentar.

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Bibliografia:

https://www.asae.gov.pt/perguntas-frequentes1/prevencao-e-combate-ao-
branqueamento-de-capitais-e-ao-financiamento-do-terrorismo/8-legislacao-
e-normas-regulamentares.aspx
https://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?
uri=OJ:L:2004:139:0001:0054:pt:PDF
https://eur-lex.europa.eu/summary/chapter/food_safety.html?
root_default=SUM_1_CODED%3D30&locale=pt

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