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BRS vitória menos vigorosa que a Núbia e Isis.

Gostam de magnésio e potássio; não colocar excesso de nitrogênio


(aumenta a suscetibilidade a pragas e doenças e podridão).

IAC 313, 572, 766 e PAULSEN exploram melhor o solo – Indicado


para solos profundos. Dificuldade em chegar brix. Menos nitrogênio e mais
potássio e fósforo. Não deixar muita carga de cacho para não comprometer a
chegada de brix devido ao destes porta-enxertos tenderem a produzir frutos e
bagas grandes.
MGT e SO4 apresentam sistema radicular superficial – Indicado para
solos rasos.

Classes de fertilidade do solo

20 – 50 litros de esterco por planta.

Coloração avermelhada das BRS – ataque de praga, como no caso


da cigarrinha ou estresse foto-oxidativo.

Cálcio via solo deve ser aplicado até 42 dias, após isso é indicado
fazer aplicação via foliar. O cálcio nas partes verdes/vivas é praticamente
imóvel (movimentação praticamente nula no floema). Até 42 dias o fruto esta
sendo formado sendo possível colocar o cálcio dentro da baga, ademais, via
foliar se tem maior resistência da casca. Florada entre 30 – 35 dias.

Até 42 dias ainda há fluxo via xilema para o cacho, ao chegar na


maturação de ramo o xilema que vai para o fruto é estreitado, ao ponto de
quase não passar mais nada.

Cálcio e boro juntos – pré-flor, florada pois ajudam no pegamento de


fruto e formação de sementes.

A planta tem boa assimilação de sulfato de magnésio, melhor


assimilação. 200 – 250 kg por/há. Nitrato de magnésio deve ser aplicado via
foliar
Brotação – aproximadamente 14 dias;

Florada – 28 a 35 dias; maior pico de absorção de nutrientes.

Pegamento de fruto – 35 a 42 dias;

Crescimento do fruto – 42 a 63 dias;

Maturação de ramo – 63 a 70 dias;

Amolecimento de baga (maturação) – 84 a 91 dias;

Colheita – 98 a 105 dias.

Nitrogênio – antes da poda, para estimular uma melhor brotação, até


os 21 dias. A planta estando fraca, pode-se estender até 35 – 42 dias. O
nitrogênio pode ser aplicado até os 63 dias para que se tenha problema de
maturação do fruto, cor, brix

N na forma amoniacal;

Nitrato de cálcio.

Sulfato de magnésio – usar em todo o ciclo, pois ajuda na proteção


da folha contra a foto-oxidação, além de potencializar a fotossíntese.

Sulfato de potássio – utilizar a partir dos 28 dias até o final do ciclo.


Ajuda a equilibrar nitrogênio na flor, evitando o “pela”, excesso de aborto. No
final para maturação de ramo e fruto e coloração.

MAP – 42 a 49, inicio de crescimento de fruto, energia para a planta.


MKP – ajuda a travar o ponteiro, fazendo com que os
fotoassimilados vão para o cacho. Dos 70 – 91 dias. Melhora o fruto em geral.

Ferro EDDHA -

Cobre – final de ciclo para coloração

Zinco – no inicio, para melhorar o tamanho do cacho

Boro – melhor pegamento de fruto, evita baga miúda.


NUTRIENTES MINERAIS ESSENCIAIS PARA AS
PLANTAS
MACRONUTRIENTES MICRONUTRIENTES

Nitrogênio (N) Boro (B)

Fosforo (P) Cobre (Cu)

Potássio (K) Cloro (Cl)

Magnésio (Mg) Manganês (Mn)

Cálcio (Ca) Ferro (Fe)

Enxofre (S) Molibdênio (Mo)

Zinco (Zn)

NUTRIENTES NÃO MINERAIS ESSENCIAIS


Carbono (C)

Hidrogênio (H)

Oxigênio (O)
NITROGÊNIO
O nitrogênio (N) é essencial para o crescimento das plantas, pois é
parte de cada célula viva. As plantas exigem grandes quantidades desse
nutriente.
Formas de absorção
Amônio (NH4 +) – São rapidamente convertidas a nitrato em solos bem
aerados e medianamente quentes;
Nitrato (NO3 -) – Maior absorção pela maioria das culturas agrícolas.
Funções do nitrogênio nas plantas
Dentro da planta, o nitrogênio é convertido a aminoácidos, as
unidades de formação das proteínas. Esses aminoácidos são utilizados na
formação do protoplasma. O nitrogênio é um componente necessário para
estrutura e as funções da célula, uma vez que o protoplasma é o local de
divisão e crescimento da célula.
Todas as enzimas das plantas são proteínas. Sendo assim, o
nitrogênio é necessário para todas as reações enzimáticas vegetais. Como
parte da molécula da clorofila, o nitrogênio está diretamente envolvido na
fotossíntese. É um componente necessário da biotina, tiamina, niacina,
riboflavina e de outras vitaminas, e ajuda a planta a produzir e a usar os
carboidratos, além de afetar as reações energéticas.

PROTEÍNAS – São as moléculas orgânicas mais abundantes nas células e perfazem 50% ou mais de seu peso seco.
São fundamentais sob todos os aspectos da estrutura e funções celulares. Existem muitas espécies diferentes de
proteínas, cada uma especializada para uma função biológica diversa.

AMINOÁCIDOS – São as unidades estruturais das proteínas; determinam muitas das importantes propriedades da
mesma.

PROTOPLASMA – O complexo coloidal mais ou menos fluido envolvendo proteínas, outras substâncias orgânicas e
inorgânicas, e água, e que constitui o núcleo, o citoplasma, os plastídios e a mitocôndria das células. É a base física da
vida.

ENZÍMAS – São proteínas especializadas na catálise (aceleração) de reações biológicas. Elas estão entre as
biomoléculas mais notáveis devido à sua extraordinária especificidade e poder catalítico.

CLOROFILA – Partes dos tecidos verdes das plantas, onde se processa a fotossíntese. Desempenham papel
fundamental no processo de conversão da energia luminosa em energia química.

FOTOSSINTESE – A síntese de carboidratos partindo do dióxido de carbono e água, pela clorofila, utilizando luz como
fonte de energia e com liberação de oxigênio.
BIOTINA – Produção de energia.

TIAMINA – Crescimento de raízes.

NIACINA – Induz à produção de carboidratos e o acúmulo de reservas energéticas

RIBOFLAVINA – Atua como um intermediário na transferência de elétrons em numerosas reações essenciais de


redução de oxidação.

Excesso e deficiência
(Altamente móvel)
Excesso – Cor verde escura nas folhas. O excesso de nitrogênio pode
aumentar o crescimento vegetativo, reduzir a formação dos frutos e afetar, de
maneira adversa, a qualidade da produção.
Deficiência – Amarelecimento das folhas devido à diminuição de clorofila.
Surge inicialmente nas folhas velhas (altamente móvel) e posteriormente nas
folhas mais jovens, à medida que a deficiência se torna mais severas;
Crescimento lento. Os pigmentos da clorofila inicialmente absorvem a energia
luminosa necessária para iniciar o processo da fotossíntese. A clorofila ajuda a
converter o carbono, hidrogênio e oxigênio em açucares simples. Esses
açúcares e outros produtos da conversão ajudam a estimular mais aumentos
no crescimento das plantas.

Nitrogênio ocorre no solo em três formas principais:


1. N orgânico - parte da matéria orgânica do solo - não disponível para a
planta em crescimento;
2. N amoniacal - fixado pelos minerais argilosos - muito lentamente
disponíveis para as plantas;
3. Íons de amônio e nitrato ou compostos solúveis - o N que as plantas
usam;
Mineralização e Imobilização do Nitrogênio
O solo apresenta uma grande proporção de nitrogênio não disponível
(orgânico) e uma pequena proporção disponível (inorgânico). O processo pelo
qual as formas orgânicas são convertidas em formas disponíveis é importante
para o crescimento das plantas. Esse processo é chamado de mineralização e
ocorre à medida que os microorganismos decompõem materiais orgânicos,
para seu suprimento de energia.
Com a decomposição da matéria orgânica, os organismos usam alguma
energia liberada e mais uma parte dos nutrientes essenciais da matéria
orgânica. Quando os organismos usarem todos os nutrientes de que eles
necessitavam, o excesso (tal como o nitrogênio) é liberado dentro do solo para
o crescimento da planta.
A imobilização por sua vez é o inverso da mineralização, o nitrogênio
passa da forma inorgânica para forma orgânica, devido ao fato dos resíduos
incorporados ao solo apresentarem uma grande quantidade de carbono e uma
pequena quantidade de nitrogênio.
À medida que os microorganismos decompõem os resíduos, eles
necessitam de nitrogênio para construir proteínas para o seu tecido corporal. A
menos que os resíduos sejam ricos em nitrogênio, os microorganismos retiram
o nitrogênio inorgânico que necessitam. Desse modo o nitrogênio é convertido
o orgânico nas proteínas dos micróbios, mas à medida que os corpos dos
microorganismos de decompõem esse nitrogênio voltam a ser disponível.

MINERALIZAÇÃO – Conversão de um elemento da forma orgânica para uma inorgânica como resultado de atividade microbiana.

Nitrificação e Desnitrificação do Nitrogênio

O produto inicial da mineralização é o amônio (NH4 +), resultado da


fragmentação de proteínas, aminoácidos e outros compostos. A conversão de
substâncias mais complexas em amônio é chamada de amonificação.

Sob condições que favorecem o crescimento das plantas o amônio


é convertido em nitrogênio nítrico pelas bactérias nitrificantes, processo
chamado de nitrificação, o amônio reage com o oxigênio presente nas
bactérias produzindo nitrato. Íons de hidrogênio são também liberados
nesse processo, promovendo o aumento da acidez.

A desnitrificação é um processo pelo qual os nitratos são reduzidos a


óxido nitroso (N2O) ou N elementar (N2) e perdidos para a atmosfera na
forma de um gás.

A desnitrificação normalmente ocorre em solos com alto teor de


matéria orgânica, que permanecem por muito tempo sob condições de
alagamento (ausência de oxigênio), à medida que a temperatura se eleva.

Condições do solo parecem ter maior influência nos processos de


nitrificação e desnitrificação:
pH: O pH ótimo para a nitrificação está em torno de 8,5. A calagem favorece as
bactérias nitrificantes.
Umidade: As bactérias permanecem presentes em solos secos.
Temperatura do solo: A nitrificação permanece até 30 °C, acima disso ocorre
o favorecimento da desnitrificação.
Aeração: A nitrificação requer oxigênio e boa drenagem.

Estabilizando o Nitrogênio no Solo

Todos os fertilizantes nitrogenados comercializados são altamente


solúveis no solo. Esterco animal, restos da cultura e plantas de cobertura são
fontes orgânicas e são liberadas à medida que se decompõem, nitrogênio
solúvel. Se não absorvidas pelas culturas este é convertido a nitrato (NO3 -) e
pode ser perdido por lixiviação, erosão e desnitrificação.
Na forma amoniacal, o nitrogênio é estável no solo, sendo retido nos
pontos de troca CTC nas argilas e matéria orgânica. Este não está sujeito a
perdas por lixiviação ou desnitrificação.

Certas culturas apresentam melhores respostas quando são aplicados


tanto o nitrogênio na forma nítrica quanto amoniacal. O nitrogênio deve ser
aplicado no momento em que a maior demanda da cultura, obedecendo às
fontes e dosagens adequadas. É difícil ou mesmo impossível, algumas vezes,
fazer isso tudo. Entretanto, com o uso de inibidores da nitrificação bloqueiam
a conversão de (NH4+) para (NO3 -) ou utilizando fertilizantes de liberação
lenta (disponibilidade controlada), pode-se aumentar, de modo significante, a
eficiência de uso do nitrogênio.

Fixação do Nitrogênio Atmosférico

Ocorre quando o nitrogênio atmosférico combina-se com o oxigênio


e o hidrogênio processo chamado de Fixação. Essa fixação pode ocorrer de
forma biológica, podendo esta ser simbiótica ou não. A simbiótica ocorre
quando os microorganismos atuam em conjunto com a planta hospedeira
fixando nitrogênio enquanto crescem, beneficiando a planta e os organismos.

O exemplo mais como é a associação entre as bactérias do gênero


Rhizobium e as raízes das leguminosas. Estas bactérias formam nódulos nas
raízes, onde fixam o nitrogênio atmosférico e o torna disponível a planta. A
planta em contrapartida fornece carboidratos que fornece energia para as
bactérias fixarem nitrogênio. O fosforo e o potássio favorecem a nodulação.

Outra forma de fixação é a oxidação natural, promovida pelo calor


gerado pelo relâmpago com o oxigênio do ar, formando (N-NO3 -).

Por fim a industrial,

Perdas de Nitrogênio

Remoções promovidas pelas plantas, que não são consideradas


perdas, mas sim diminuição da quantidade de nitrogênio presente no solo.
Quando nitrogênio aplicado ao solo na forma amoniacal e estes solos são
alcalinos ou calcáricos, ocorre uma perda deste por volatilização. Isso
também pode ocorrer em solos que receberam calagem recentemente. Desse
modo, é interessante que haja a incorporação (cinco cm) do nitrogênio. O
mesmo pode ocorre com o nitrogênio na forma de uréia, devendo este também
ser incorporado ao solo no momento da aplicação.

Como o Fertilizante Nitrogenado Afeta a Acidez do Solo


Durante o processo de nitrificação ocorre a liberação de hidrogênio,
sendo esta uma fonte de acidez. Dessa forma, fontes de nitrogênio
(fertilizantes, esterco e leguminosas) que contém nitrogênio na forma
amoniacal aumentam a acidez do solo, a não ser que a planta absorva esse
nitrogênio diretamente. Quando ocorre a remoção das bases (cálcio magnésio
e potássio), o nitrogênio vai junto havendo a inserção do hidrogênio,
promovendo a acidez.

Fontes de Nitrogênio

A decomposição da matéria orgânica fornece praticamente 90% do


nitrogênio do solo.

Principais fontes – nitrato de cálcio, nitrato de potássio, nitrato de amônio,


sulfato de amônio (promove acidez), MAP, uréia (promove acidez)...
FÓSFORO
Sua atividade principal está relacionada à floração, frutificação,
desenvolvimento das raízes e maturação dos órgãos vegetais.

Formas de absorção

Íon fosfato – PO4H2 e PO4H2-, sendo a maior parte na forma (H2PO4-). O pH


do solo interfere diretamente em como esses íons serão absorvidos.

Para transformar P em P2O5 deve-se multiplicar por 2,29.

Funções na planta

Em plantas jovens, são encontrados maiores teores de fosforo nos


tecidos em crescimento. Uma vez que o fósforo movimenta-se rapidamente nos
tecidos velhos para os mais novos a deficiência aparecerá nas folhas mais
velhas ou partes mais baixas das plantas. Assim como irão se movimentar
mais rapidamente para frutos e sementes (onde se encontram em maior
quantidade em plantas adultas) à medida que estes amadurecem.

O fósforo atua na fotossíntese, respiração, armazenamento e


transferência de energia, divisão celular, crescimento celular e em diversos
outros processos da planta. Acelera o desenvolvimento de plântulas e raízes,
melhora a absorção de água, resistência a doenças em algumas plantas e
acelera na maturidade dos frutos.

O fósforo é melhor absorvido quando o solo esta mais úmido, devido


ao fato de quanto menor a umidade, menor o processo de difusão, que é o
mecanismo pelo qual o fósforo entra na solução do e posteriormente encontra
a superfície das raízes para ser absorvido.

DIFUSÃO – Em termos práticos refere-se ao movimento de nutrientes no solo que resulta da existência de um gradiente de
concentração.
Sintomas de Deficiência nas Plantas

Os sintomas de deficiência surgirão inicialmente nas folhas mais


velhas devido a sua mobilidade. As folhas apresentaram uma coloração
avermelhadas a arroxeada devido ao acúmulo de açúcar. A deficiência é
difícil de ser detectada.

Fontes e Quantidades de Fósforo no Solo

A maior parte do fósforo solúvel encontrado no solo é proveniente do


intemperismo, da apatita, mineral que contém cálcio e fósforo. O fósforo
disponível no solo formará compostos com o cálcio, ferro, alumínio e manganês
independente de como este tenha sido fornecido. Além disso, poderá ligar-se a
minerais de argila como: oxido de ferro e alumínio, este fixado diminui a
disponibilidade do fósforo. Compostos orgânicos podem diminuir a fixação de
fósforo ao solo. Todavia, é importante ressaltar que essa fixação é reversível,
pois com o passar dos anos esse fósforo entra novamente na solução do solo.

O ponto importante não é ter grandes quantidades de P no solo, mas


sim em este estar disponível na solução do solo.

O teor de fósforo na solução do solo e afetado por vários fatores

(Disponível ou fixado além de movimentos reversíveis)


Movimento do Fósforo no Solo

O fósforo movimenta-se muito pouco na maioria dos solos. Geralmente


permanece onde é colocado seja por intemperismo ou adubação, desse
modo, o P é pouco perdido por lixiviação, apesar de movimentar-se um pouco
em solos arenosos, além disso, pode também ser perdido por erosão.

A movimentação é influenciada diretamente pelo processo de difusão,


desse modo a umidade influencia diretamente nesta mobilidade, onde solos
secos afetam drasticamente a esse processo.

Fatores que Afetam a Disponibilidade de Fósforo

Quantidade de argila – Solos com alto teor de argila fixam mais fosforo;

Tipo de argila;

Época de aplicação – quanto maior for o tempo em contato do solo com o P,


maiores serão as chances de fixação;

Aeração – O2 para o desenvolvimento radicular, além de facilitar a


decomposição da matéria orgânica, que é fonte de P;
Compactação – reduz a aeração, volume de solo que as raízes conseguem
explorar, desse modo dificultando o acesso das raízes ao P, já que este
apresenta baixa mobilidade no solo;

Umidade – o aumento da umidade torna o P mais disponível. Deve-se ter


cuidado com o excesso, para evitar a ausência de O2;

Outros nutrientes – a aplicação de certos nutrientes favorecem a absorção de


P. O cálcio em solos ácidos e o enxofre em solos básicos, parecem aumentar a
disponibilidade de P. A adição de zinco tende a restringi-lo.

pH do solo – 6,0 a 7,0.

Fontes de Fertilizantes Fosfatados

O fosfato das rochas é o material básico de praticamente todos os


fertilizantes fosfatados. O deposito mais importante dessas rochas são em
geral matérias de origem sedimentar, depositados na superfície dos oceanos
e mais tarde elevados em massas de terra.

ORIGEM SEDIMENTAR – Diz-se do processo pelo qual se verifica a deposição dos sedimentos ou de substâncias que
poderão vir a ser mineralizadas.

Os fertilizantes fosfatados tratados com ácido incluem os seguintes


materiais e processos:

Super fosfato simples – tratado com ácido sulfúrico. Fonte de fósforo, enxofre
e cálcio;
Super fosfato concentrado (triplo) – tratado com ácido fosfórico. Fonte de
fósforo e cálcio;
Fosfato de amônio (MAP) – produzido a partir da amoniação do ácido
fosfórico. Fonte de nitrogênio e fósforo. Também pode ser encontrado o
fosfato de diamônico (DAP), também fonte de nitrogênio e fósforo;
Nitrofosfato
Fosfatos naturais – obtidos a partir da moagem das apatitas ou fosforitas e
aplicadas diretamente ao solo. São divididas em dois grupos:
1. Fosfatos naturais pouco reativos: eficiência em curto prazo;
2. Fosfatos naturais reativos: excelentes produtos comparáveis a fósforo
solúvel em água.
Termofosfatos
Farinha de ossos

Métodos de Aplicação de Fertilizantes Fosfatados

Deve-se observar os níveis de fertilidade do solo, culturas cultivadas,


práticas de manejo, época de aplicação. Adubação corretiva fosfatagem que
consiste na distribuição do fertilizante a lanço e posteriormente a incorporação
por meio da aração ou gradagem. Entretanto, a uma maior fixação do fósforo
quando este é aplicado a lanço, devendo este ser aplicado em faixas ou sulco.

POTÁSSIO
As plantas cultivadas contém a mesma quantidade de potássio e
nitrogênio, e mais potássio do que fósforo. Em culturas de alta produtividade
existe maiores concentrações de potássio em relação a nitrogênio. Com
potássio tanto a produção quanto a assimilação de nitrogênio aumentam.

Formas de absorção

É absorvido na forma de cátion (K+), diferentemente do fósforo que


é absorvido na forma de anion. Na maioria dos fertilizantes o K vem expresso
em K2O.

Para transformar K em K2O deve-se multiplicar por 1,2.

Funções do Potássio nas Plantas

Diferentemente do fósforo e do nitrogênio, o potássio não forma


compostos orgânicos na planta, a sua função principal esta ligada ao
metabolismo.

 Essencial na síntese proteica;


 Importante na decomposição de carboidratos, essencial para
o fornecimento de energia para as plantas em crescimento;
 Controlar o balanço iônico, abertura e fechamento estomático,
influenciando na absorção de água e consequentemente no
crescimento das plantas;
 Translocação de micronutrientes como o Ferro;
 Resistência das plantas;
 Importante para a formação de frutos;
 Ativação de mais de 60 enzimas;
 Vital para o processo de fotossíntese (assimilação de CO2),
quando as taxas de potássio estão baixas esse processo
diminui e a respiração aumenta. Devido a isso, a uma
diminuição de carboidratos. Aumenta a translocação de
produtos da fotossíntese e ativa a fixação de nitrogênio
atmosférico.

METABOLISMO – Conjunto dos fenômenos químicos e físico-químicos mediante os quais se faz a assimilação e a
desassimilação das substâncias necessárias à vida, nos animais e nos vegetais.

SÍNTESE PROTÉICA – Ordenação dos aminoácidos de acordo com a informação hereditária (DNA) ou processo celular no
qual ocorre a produção de cadeias polipeptídicas (proteínas estruturais ou enzimáticas) resultante do fenômeno de tradução do
RNA que é transcrito a partir de uma seqüência do DNA (gene).

Sintomas de Deficiência nas Plantas

Um dos sintomas mais comuns é a murcha e queima das margens


foliares, surgindo inicialmente nas folhas mais velhas. As plantas crescem
lentamente, raízes e caules pouco desenvolvidos e fracos. Sementes menores
e enrugadas e menor resistência a doenças das plantas. As folhas verdes-
amareladas curvam-se para cima.

Formas de Potássio no solo

A maior parte do potássio presente no solo não esta disponível. No solo


ela pode ser encontrada como: não disponível, lentamente disponível e
disponível.
 Não disponível – esta fortemente retido nas rochas. É disponibilizado a medida em que
este solo é intemperizado, mas que mesmo assim não estará disponível para a planta
em crescimento, pois o processo é muito lento. Solos menos inteperizados são mais
ricos em potássio.
 Lentamente disponível – a medida que alguns tipos de argila (expansivas) expandem e
contraem, alguns íons de potássio podem ficar retidos tornando-os não disponíveis ou
lentamente disponíveis. Pouco comum nos solos brasileiros.
 Disponível – é o potássio prontamente disponível na solução do solo, além do adsorvido
em forma trocável, pela matéria orgânica e pela argila do solo. Devido a CTC o potássio
esta sempre disponível na solução do solo.

Como o Potássio (K) Movimenta-se no Solo


O potássio não se movimenta muito no solo, exceto em solos arenosos e orgânicos. O
potássio tende a permanecer onde é colocado. O movimento é feito por difusão, através de
filmes de água, condições de seca diminuem esse processo. O mesmo também pode ser
absorvido por interceptação radicular
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