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NUTRIÇÃO MINERAL E HORMÔNIOS

VEGETAIS
NUTRIÇÃO MINERAL E HORMÔNIOS
VEGETAIS

NUTRIENTES ESSENCIAIS

MACRONUTRIENTES

MICRONUTRIENTES

MOBILIDADE DE NUTRIENTES

DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL

HORMÔNIOS VEGETAIS

AUTORES:
FELIPE PASIM ROSSINI
LUIZ FERNANDO ZEQUIN PINZAN
INTRODUÇÃO

Nutrientes minerais são elementos como nitrogênio,


fósforo e potássio que as plantas obtêm do solo
principalmente na forma de íons inorgânicos. Tais
nutrientes são absorvidos pelas raízes das plantas
quando disponíveis na fase líquida do solo.

Os nutrientes após serem absorvidos, são transportados


através do xilema para toda planta, com finalidade de
atender as demandas nutricionais de todas partes da
planta. Sendo assim, o equilíbrio dos teores ideais de
nutriente no solo é tão importante.

AUTORES:
FELIPE PASIM ROSSINI
LUIZ FERNANDO ZEQUIN PINZAN
NUTRIENTES ESSENCIAIS

Um nutriente essencial é aquele que é intrínseco em


determinada estrutura ou função vital para a planta, ou
cuja ausência causa problemas graves no crescimento,
desenvolvimento e reprodução vegetal. Os nutrientes
essenciais não podem ser substituídos por algum outro
nas funções e estruturas em que participam.
Os nutrientes essenciais das plantas são:

Nitrogênio (N) Boro (B)

Fósforo (P) Ferro (Fe)

Potássio (K) Manganês (Mn)

Cálcio (Ca) Cobre (Cu)

Magnésio (Mg) Zinco (Zn)

Enxofre (S) Molibdênio (Mo)

Cloro (Cl)

AUTORES:
FELIPE PASIM ROSSINI
LUIZ FERNANDO ZEQUIN PINZAN
MACRONUTRIENTES

Os macronutrientes são um grupo dentro dos nutrientes


essenciais, e recebem essa denominação pelo fato de
serem exigidos em maiores quantidades pela planta para
completar o seu ciclo vital e atender às suas funções
determinadas, e não por serem mais importantes que os
demais nutrientes essenciais. Geralmente, entre as
culturas agrícolas, os macronutrientes são exigidos na
ordem de g kg-1.
Os macronutrientes são:

Nitrogênio (N)

Fósforo (P)

Potássio (K)

Cálcio (Ca)

Magnésio (Mg)

Enxofre (S)

AUTORES:
FELIPE PASIM ROSSINI
LUIZ FERNANDO ZEQUIN PINZAN
MICRONUTRIENTES

Os micronutrientes são outro grupo dentro dos


nutrientes essenciais, e recebem essa denominação pelo
fato de serem exigidos em menores quantidades pela
planta para completar o seu ciclo vital e atender às suas
funções determinadas, e não por serem menos
importantes que os macronutrientes. Geralmente, entre
as culturas agrícolas, os macronutrientes são exigidos
na ordem de mg kg-1.
Os micronutrientes são:

Cloro (Cl)

Boro (B)

Ferro (Fe)

Manganês (Mn) Cobre (Cu)

Zinco (Zn)

Molibdênio (Mo)

AUTORES:
FELIPE PASIM ROSSINI
LUIZ FERNANDO ZEQUIN PINZAN
MOBILIDADE DE NUTRIENTES
A mobilidade dos nutrientes no solo é diferente da
mobilidade dos mesmos na planta. Conhecer quais
nutrientes são móveis e quais são imóveis é de suma
importância pelo fato de saber identificar qual
nutriente, provavelmente, está em desequilíbrio na
planta dependendo do local que ela apresentar algum
sinal de deficiência nutricional.
Os nutrientes móveis, quando em desequilíbrio no
solo, apresentam problemas nas partes mais velhas da
planta, já os nutrientes imóveis, apresentam nas partes
mais jovens da planta.

Fonte: SQM Vitas


MOBILIDADE DE NUTRIENTES
FORMAS MOBILIDADE MOBILIDADE LOCAL DE
ELEMENTO
ABSORVIDAS NO SOLO NA PLANTA DEFICIÊNCIA

NO3-
Nitrogênio (N) Altamente móvel Altamente móvel Folhas velhas
NH4+

HPO4-- Baixíssima
Fósforo (P) Móvel Folhas velhas
H2PO4- mobilidade

Potássio (K) K+ Móvel Móvel Folhas velhas

Magnésio (Mg) Mg++ Móvel Móvel Folhas velhas

Cálcio (Ca) Ca++ Móvel Pouco móvel Folhas novas

SO4--
Enxofre (S) Móvel Pouco móvel Folhas novas
SO3-

BO3---
HBO3--
Boro (B) Móvel Baixa mobilidade Folhas novas
H2BO3-
B(OH)4

Molibdênio (Mo) MoO4-- Móvel Baixa mobilidade Folhas novas

Fe++
Ferro (Fe) Baixa mobilidade Baixa mobilidade Folhas novas
Fe+++

Mn++
Manganês (Mn) Baixa mobilidade Baixa mobilidade Folhas novas
Mn++++

Cu++
Cobre (Cu) Baixa mobilidade Baixa mobilidade Folhas novas
Cu+

Zinco (Zn) Zn++ Baixa mobilidade Baixa mobilidade Folhas novas

Fonte: SQM Vitas


DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL

NITROGÊNIO (N): Constituinte de muitos


componentes da célula vegetal como aminoácidos,
proteínas e ácidos nucleicos. A deficiência de nitrogênio
inibe o crescimento vegetal. A maioria das espécies
apresenta clorose em folhas mais velhas.

FÓSFORO (P): Está presente em fosfato-açúcares,


intermediários da respiração e fotossíntese, bem como
os fosfolipídios que compõem as membranas vegetais, é
também componente de nucleotídeos utilizado no
metabolismo energético das plantas e no DNA e RNA.
A deficiência de fósforo apresenta crescimento reduzido
em plantas jovens e folhas com coloração verde escura,
apresentando má formação e pontos necróticos.

POTÁSSIO (K): Importante papel na regulação


osmótica das células vegetais. A deficiência de potássio
é clorose em manchas ou marginal, podendo evoluir
para necrose, com maior ocorrência nos ápices foliares.

Fonte: Livro fisiologia vegetal, Taiz e Zeiger.


DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL

MAGNÉSIO (Mg): Os íons de magnésio ativam


enzimas envolvidas na respiração, fotossíntese e
formação de DNA e RNA. O magnésio é o centro do
grupo heme da clorofila. Um sintoma típico de
deficiência de magnésio é a clorose entre as nervuras
foliares.

CÁLCIO (Ca): Está diretamente ligado a formação de


novas paredes celulares, sendo a principal a lamela
média, que divide células recém-divididas. A deficiência
de cálcio gera a necrose em regiões meristemáticas
jovens, como por exemplo ápices das raízes ou de folhas
jovens.

ENXOFRE (S): O enxofre é encontrado em


aminoácidos, e algumas enzimas e coenzimas. A
deficiência de enxofre são similares aos da deficiência
de nitrogênio, incluindo clorose, redução do
crescimento e acúmulo de antocianinas, pois o enxofre é
constituinte de proteínas, assim como o nitrogênio.

Fonte: Livro fisiologia vegetal, Taiz e Zeiger.


DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL

BORO (B): Acredita-se que o boro atue no


alongamento celular, síntese de ácidos nucleicos,
respostas hormonais, regulação do ciclo celular, porém
ainda são apenas sugestões segundo algumas
evidências. A deficiência de boro causa um sintoma
característico é a necrose preta de folhas jovens e gemas
terminais, mas isso varia entre espécies e idades das
plantas.

MOLIBDÊNIO (Mo): Os íons molibdênio são


componentes de várias enzimas, incluindo a nitrato
redutase e a nitrogenase. A deficiência de molibdênio
apresenta clorose generalizada entre as nervuras e a
necrose de folhas mais velhas.

FERRO (Fe): O ferro tem uma importante função,


sendo um componente de enzimas envolvidas na
transferência de elétrons, como citocromos. A
deficiência de ferro apresenta clorose entre nervuras.
Esses sintomas, aparecem inicialmente nas folhas mais
jovens porque o ferro, diferente do magnésio, é imóvel
na planta.
Fonte: Livro fisiologia vegetal, Taiz e Zeiger.
DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL

MANGANÊS (Mn): Os íons manganês ativam várias


enzimas nas células vegetais. Em particular, as
descarboxilases e desidrogenases envolvidas no ciclo de
Krebs são especificamente ativadas pelo manganês. A
deficiência de manganês possui um sintoma principal
que é a clorose entre as nervuras, associada ao
desenvolvimento de pequenas manchas necróticas.

COBRE (Cu): O cobre está associado a enzimas


envolvidas em reações redox. A deficiência de cobre
gera a produção de folhas verde-escuras, que podem
conter manchas necróticas.

ZINCO (Zn): O zinco pode ser exigido para a


biossíntese de clorofila em algumas plantas. A
deficiência de zinco gera a redução do crescimento do
entrenó das plantas, sendo assim a planta apresenta
uma forma de crescimento rosetado, onde as folhas
geram um agrupamento circular próximo ao solo.

Fonte: Livro fisiologia vegetal, Taiz e Zeiger.


AUXINAS

PROMOVE USOS NA AGRICULTURA


•Crescimento
•Divisão celular em
calos Indução de paternocarpia (fruto sem semente)
•Formação de raízes Indução de flores femininas
Controle de plantas invasoras, devido a desfolia
adventícias Promove floração do abacaxi
•Frutificação
•Tropismo

•Polar: Ocorre em caules e folhas, através do


TRANSPORTE parênquima vascular, requer energia (ATP)
•Apolar: Ocorre no floema de forma acrópeta

LOCAL DE SÍNTESE

A sintese das auxinas


ocorre em diversas partes e
estágios de uma planta:

Dentre elas sao:


Ápices caulinares;
Folhas jovens;
Sementes;
E em Frutos.

DOMINÂNCIA APICAL

A auxina produzida pelo apice caulinar segue em direção a base.


Dessa forma a medida que a planta se desenvolve a gema apical se afasta das
gemas laterais, permitindo que as gemas laterais se desenvolva.
CITOCININAS

ENVOLVIDAS EM:
•Promove a divisão celular da parte aérea
•Retarda a senescência foliar
•Regula a absorção de nutrientes
•Promove o desenvolvimento do nódulo
radicular
•Regula a ação e a distribuição de
auxinas. USOS NA AGRICULTURA

Contribui para a sinalização ambiental e


respostas aos patógenos
Importante devido o seu poder anticenescente.

A síntese ocorre no meristema apical da raiz, tendo o


sinal para subir pela planta, produzido pela parte
SÍNTESE aérea.
Seu transporte ocorre pelo xilema.

RELAÇÃO AUXINA E
CITOCININAS

As relaçoes entre auxina e citocininas, estao ligada diretamente


em relaçao a parte aerea e o sistema radicular de uma planta.
Dessa forma, ao aumentarmos a concentração da relação
Auxina/Citocininas, teremos um maior concentração nas raízes,
caso diminuirmos essa relação, teremos maiores concentrações na
parte aérea, e se essa relação for igual, teremos maiores
concentrações em calos indiferenciados.
Giberelinas

ENVOLVIDAS EM:
•Germinaçao
•Crescimento da parte aerea
•Transiçao para florescimento USOS NA AGRICULTURA
•Desenvolvimento floral e da antera
•Crescimento do tubo polinico
Utilizados no intuito de aumentar a germinação
•Estabelecimento do fruto
São eficazes também no vigor da planta,
emergência de plântulas, tamanho do fruto e
também da regulação floral

A síntese inicia com uma molécula de acetil-coa.


Transporte: apolar
SÍNTESE A síntese depende de: Fototropismo, luz, temperatura
e auxina

EFEITOS

Extensão: Atuam nos entre nós e


pecíolos. Inibidor de tuberização: Dias curtos diminui
Ocorrendo diminuição da espessura, concentração de giberelinas, condição
tamanho da folha e cor da folha fica fundamental para tuberização
verde clara

Inibidor de quebra de dormência: As Germinaçao de sementes:


Iniciação floral: Promove o florescimento giberelinas substituem a necessidade da Promovem a germinação,
principalmente em plantas de dia longo luz para a germinação de sementes através de estimulos para que
fotoblastica positiva ocorra a mobilização de
reserva.
GAs (giberelina) e ABA (acido
Frutificaçao: Aumenta o abscísico) agem de forma
numero de fruto, aumenta Transição de fases: Promovem que antagonica, dessa forma se
o engaço. ocorra mais rapidamente a passagem diminui ABA,
de uma planta jovem para uma planta consequentemente aumenta
adulta GAs que fazem com que a
germinaçao ocorra.
ETILENO

VISÃO GERAL
Etileno é um composto orgânico gasoso e
um hidrocarboneto;
Produzido naturalmente pelas plantas;
Desempenham papel na regulação de
processos fisiológicos como: USOS NA AGRICULTURA
senescência;
abscisão de folhas e frutos;
crescimento de plântula; Na agricultura o etileno é utilizado como
nodulação de raiz; hormônio vegetal para regular crescimento e
mediador de estímulos ambientais. amadurecimento dos frutos;
Também é utilizado como fumigante para
conservar frutas, vegetais e flores.
Estimula a abscisão foliar, facilitando a colheita.

A produção de etileno é estimulada por fatores externos, como


danos mecânicos, doenças, mudanças de temperatura e umidade,
também controlada por tratamentos químicos.
SÍNTESE Em frutos climatéricos (aqueles que amadurecem após sair da
planta mãe) ex: pessego ,ocorre um surto respiratório ocasionado
pela retirada do fruto, e aumenta assim a concentração de etileno.

LOCAL DE SÍNTESE

Órgão vacuolado de plantas Regiões meristemáticas e


nodais
superiores

Em tecido senescentes e frutos na fase


Folhas jovens produzem mais
final de maturaçao
etileno que folhas velhas

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