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30/09/2016 Fertilizantes: 

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Fertilizantes: um guia completo com tudo o
que você precisa saber
 MULTITECNICA  2 DE SETEMBRO DE 2016  COMENTÁRIOS: 2  FERTILIZANTES

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30/09/2016 Fertilizantes: um guia com tudo o que você precisa saber

 TEMPO DE LEITURA: 18 MINUTOS

Na busca por maiores incrementos produtivos, o estado nutricional de uma planta é fundamental para um bom
desenvolvimento, crescimento e, consequentemente, produtividade. Os nutrientes são divididos em dois grupos,
os macronutrientes e os micronutrientes. Ambos são elementos essenciais, pois atuam no metabolismo da
planta: ele são insubstituíveis e, sem esses nutrientes, as plantas não completam seu ciclo.

Essa divisão é apenas quantitativa, pois os macronutrientes são requeridos em maiores quantidades (acima de
1.000 mg/kg de massa seca vegetal) quando comparados aos micronutrientes (abaixo de 100 mg/kg de massa seca
vegetal). Para  explicar a essencialidade dos nutrientes, em 1873 um químico alemão, chamado Justus Von Liebig,
criou a Lei do Mínimo, que  explica que a falta de algum nutriente impede o ciclo vegetal, mesmo que os outros
estejam presentes. Uma analogia é feita com um barril feito de ripas de madeira, em que a água contida dentro
dele é a produção e cada ripa é um mineral essencial. Se começa a faltar algum mineral, a água começa a vazar do
barril, ou seja, a produção começa a diminuir.

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MACRONUTRIENTES:

Carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), nitrogênio (N), fósforo (P),
enxofre (S).

1. CARBONO

O carbono presente nas plantas é absorvido em maior parte do Co2 atmosférico. Nas plantas,  esse carbono
concorre com a absorção de oxigênio pelos estômatos das folhas – somente em algumas monocotiledôneas essa
absorção é mais eficiente. O carbono é utilizado primordialmente para a produção de sacarose, que é o produto
final da fotossíntese, ou seja, quanto mais carbono, mais produtiva será a planta.

2. NITROGÊNIO

O nitrogênio é absorvido pelas raízes quando está presente no solo na forma de NO3-  e NH4+. A maior parte do
nitrogênio presente no planeta está em forma gasosa, N2. Para que o nitrogênio da atmosfera se transforme
passível de absorção pelas plantas, existem duas formas possíveis. A primeira é a fixação industrial, e basicamente
o precursor de adubos nitrogenados costuma ser o amônio. A segunda é a fixação biológica do nitrogênio. A fixação
biológica é um processo que conta com a simbiose entre plantas leguminosas e bactérias denominadas rizóbios.
Isso acontece, pois essas bactérias fixam o N2 atmosférico, transformando-o na forma absorvível pelas plantas
e  formando nódulos radiculares. O processo de nitrificação pelas bactérias é influenciado por diversos fatores,
como aeração do solo, pH do solo e alto teor de matéria orgânica para proporcionar um ambiente que beneficie a
população de microrganismos.

O nitrogênio é o elemento requerido em maior quantidade pelas plantas e constitui vários compostos, incluindo
todas as proteínas, pois é parte dos aminoácidos e ácidos nucleicos e,  consequentemente, do DNA e RNA. A

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deficiência de nitrogênio inibe rapidamente o crescimento da planta, já que o desenvolvimento é impossível se não
há constituintes para subsidiar esse processo.  Se a deficiência persiste, a maioria das plantas mostra clorose,
especialmente nas folhas velhas,  e  também pode apresentar  queda delas. A cor roxa pode aparecer, pois os
carboidratos ociosos não utilizados no metabolismo do nitrogênio podem ser usados na síntese de antocianina. O
nitrogênio também é precursor de hormônios vegetais, como a auxina e o etileno, faz parte dos núcleos porfíricos
da clorofila dos citocromos, e também de coezimas como o NAD e o NADP.

3. HIDROGÊNIO

O hidrogênio é absorvido pela planta na forma de H2O. Ou seja, é parte da água absorvida pelas raízes.

4. OXIGÊNIO

O oxigênio é absorvido pelos estômatos das folhas na forma gasosa principalmente, e, com ele, realiza a
fotorrespiração.

5. FÓSFORO

O fósforo, apesar de ser um macronutriente requerido em pequena quantidade, é o mais usado na adubação. Os
solos brasileiros normalmente apresentam carência de fósforo, e muitas vezes ele fica indisponível para as plantas,
pois liga-se fortemente aos coloides do solo. É absorvido pelas raízes na forma dos ânions H2PO4- (quando em pH
menor que 5) ou HPO42-(quando em pH entre 5 e 7). As funções do fósforo na planta são diversas, como
componente de ácidos nucleicos (formação DNA e RNA) e  fosfolipídios de membranas. Ele  influencia no
perfilhamento de gramíneas, é usado para produção de nucleotídeos usados como fonte de energia (ATP) utilizado
no processo de respiração e auxilia na fixação simbiótica de nitrogênio. Quando ocorre a deficiência de fósforo na
planta, o sintoma mais característico é o aparecimento das cores arroxeada, devido ao acúmulo de antocianina, e
verde-escura, ambas inicialmente nas folhas mais velhas, que indicam que o fósforo é um elemento móvel dentro
da planta.

Um dos fatores importantes sobre a aplicação de fósforo é que a disponibilidade desse nutriente no solo está
intimamente ligada ao pH do solo. Portanto, realizar calagem de solos ácidos antes da adubação fosfatada é de
suma importância para que a aplicação não seja vã. O pH ideal para absorção de fósforo é de pequena amplitude,
entre 5,5 e 7.

6. POTÁSSIO

O potássio é absorvido na forma de cátion K+. Está presente na maior parte das adubações, utilizando o composto
NPK (nitrogênio-fósforo-potássio). É um importante ativador enzimático em várias funções metabólicas, como
respiração, síntese de carboidratos e proteínas e reações de fosforilação. Também é responsável pelo movimento
estomático e  na turgescência celular. Por ser um  elemento móvel,  tem atuação na distribuição dos carboidratos

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produzidos na fotossíntese. O principal sintoma da deficiência de potássio é a clorose marginal, que começa da
pontinha da folha. Esses sintomas se desenvolvem para manchas necróticas e senescência das folhas mais velhas.

7. MAGNÉSIO

O magnésio é absorvido pela planta na forma de Mg2+ e possui como função a redução do carbono para orgânico
na síntese de carboidrato. Além disso, é componente da clorofila e  ativador enzimático da rubisco e RNA
polimerase, que são parte do processo fotossintético.  O sintoma mais comum da deficiência de magnésio é a
clorose internerval nas folhas mais velhas, demonstrando sua mobilidade.

8. CÁLCIO

O cálcio é absorvido na forma de Ca2+, possui função estrutural na planta como constituinte da parede
celular,  mantém a integridade funcional das membranas, neutraliza ácidos orgânicos que são tóxicos e atua  no
desenvolvimento e funcionalidade das raízes. Serve ainda como agente desintoxicante na presença de metais
pesados. Na situação de deficiência de cálcio ocorre necrose das regiões jovens da planta, indicando a baixa
mobilidade desse elemento.

9. ENXOFRE

O enxofre é absorvido pelas raízes, principalmente como SO42-    e sob a forma orgânica (aminoácidos), e pelas
folhas como SO2 (gás) e enxofre elementar (S). Como funções na planta, o enxofre é constituinte e ativador de
enzimas e atua na formação da clorofila e absorção de CO2. Os sintomas de deficiência de enxofre são semelhantes
aos de nitrogênio, embora esse elemento seja pouco móvel na planta, o que direciona os sintomas de cor
arroxeada e nanismo para as folhas jovens.

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Imagem: Pinterest

MICRONUTRIENTES

Os micronutrientes, requeridos em menor quantidade, não são, por isso, menos essenciais para o ciclo vegetal. São
eles: Ferro (Fe), manganês (Mn), zinco (Zn), cobre (Cu), boro (B), cloro (Cl), silício (Si) e molibdênio (Mo). Vários
fatores podem afetar a disponibilidade dos micronutrientes, como, por exemplo, o pH, que quanto mais alto (o que
normalmente é buscado com a calagem) reduz cobre, ferro, zinco, boro e manganês. A presença de matéria
orgânica no solo é um fator que auxilia a disponibilidade de micronutrientes. Solos menos arenosos, com presença
de microrganismos e menor potencial de oxidação também são considerados ricos.

1. FERRO

O ferro pode ser absorvido pelas raízes na forma de Fe2+ e Fe3+.  Dentre suas funções estão a de metabolismo basal
e do nitrogênio e síntese de clorofila. O sintoma característico de deficiência desse micronutriente está a clorose
internerval   e, posteriormente, as nervuras também podem se tornar cloróticas, principalmente nas folhas mais
jovens, demonstrando baixa mobilidade.

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2. MANGANÊS

É absorvido em forma de íons Mn2+ e participa  da respiração celular e fotossíntese, além de estruturar
cloroplastos, metabolismo do nitrogênio e sinergismo com zinco e magnésio. O principal sintoma de deficiência de
manganês é a clorose internerval associada com pequenos pontos necróticos. Essa deficiência pode ocorrer,
dependendo da espécie, tanto em folhas jovens quanto nas mais velhas, podendo ser confundida com a deficiência
de outros elementos.

3. ZINCO

O zinco é absorvido na forma de Zn2+,  mas suas funções na planta ainda não são bem definidas. Sabe-se que
algumas enzimas usam zinco para determinadas  atividades e também que ele é requerido na biossíntese de
clororfila e de auxina. A deficiência de zinco causa crescimento em forma de roseta e clorose das folhas mais velhas
.

4. COBRE

O cobre é absorvido na forma de Cu2+ e Cu+ e atua em processos da fotossíntese, respiração e no metabolismo do


nitrogênio. O sintoma inicial de deficiência de cobre é a produção de folhas verdes  escuras, que podem conter
manchas necróticas. Sob deficiência severa, as folhas podem senescer ainda imaturas.

5. BORO

O boro é disponibilizado para as plantas na forma de BO33- e B4O72-. Ele é fundamental na formação estrutural
das células, sendo parte da parede e também da divisão e crescimento celular (alongamento), além  de atuar no
transporte de carboidratos. Os sintomas da deficiência de boro são variados para cada cultura e atuam em diversos
tecidos. Pode ocorrer amificação excessiva pela perda da dominância apical e necrose de vários tecidos, inclusive
dos frutos e redução da ramificação das raízes, de folhas jovens e gemas apicais.

6. CLORO

O cloro é absorvido na forma de Cl- e participa da fotólise da água, que é o primeiro passo da fotossíntese. É um
elemento bastante solúvel e muito bem distribuído no solo, por isso sua deficiência raramente é detectada. No
entanto, em solos salinos, o cloreto pode atingir níveis tóxicos, produzindo sintoma de necrose nas folhas. Em
casos de deficiência, pode ocorrer murcha e enrolamento das folhas e, posteriormente, clorose e necrose
generalizada.

7. MOLIBDÊNIO

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O molibdênio é absorvido na forma de MoO42- e participa do metabolismo do nitrogênio e do ferro. Enquanto o


fósforo auxilia a absorção de molibdênio, o enxofre inibe. E pH mais básico eleva a disponibilidade desse elemento
enquanto reduz a do cobre, ferro, manganês e zinco. O sintoma característico de deficiência de molibdênio é a
clorose entre as nervuras e necrose das folhas mais velhas, podendo, ainda, causar abortamento de flores. Como o
molibdênio atua no metabolismo do nitrogênio, a sua deficiência também pode gerar sintomas de deficiência de
nitrogênio.

8. SILÍCIO

O silício é absorvido na forma de ácido monossilícico [Si(OH)4] e é vital para o ciclo da família Equisitaceae. As
demais espécies apenas usam do silício como incremento para o crescimento, resistência a pragas e diminuição de
toxidez causada por metais pesados. O silício foi incluído na lista dos micronutrientes em 2004 no Brasil, por
conta  dos efeitos benéficos em relação ao ataque de pragas, diminuição da taxa de evapotranspiração e
incremento fotossintético. Plantas deficientes são mais suscetíveis ao acamamento e à infecção fúngica.

INTERAÇÕES

Como observado, os micronutrientes apresentam condições específicas para sua absorção, e, entre eles, ainda há
interações positivas e negativas, que devem ser lembradas no momento de aplicação. O ferro apresenta interação
positiva com o potássio e negativa com fósforo, manganês (muito negativa), cobre, zinco e molibdênio. O cobre, por
sua vez,  possui interação positiva com o zinco em algumas plantas e negativa com nitrogênio e fósforo. O zinco
possui interação negativa com fósforo e ferro enquanto o molibdênio possui interação positiva com o fósforo e
negativa com enxofre, ferro, manganês e cobre.

FERRAMENTAS DE DIAGNOSE

Análise de solo: básico para uso eficiente do solo. Não só de macro, mas também de textura, micro, capacidade de
troca de cátions e soma de bases, para um amparo completo das decisões de nutrição mineral.

Análise foliar: pode ser usada na diagnose de áreas com menor  produtividade.  Na agricultura de precisão é
bastante aplicada e a cada dia o agricultor vem dando mais atenção à forma preventiva de manejar uma lavoura.

Teste de tecidos: pode ser feito em campo e é específico para quantificar o estado nutricional de nitrogênio, fósforo
e potássio. É muito comum em países da Europa e nos Estados Unidos. Deve-se lembrar de que esse teste não pode
substituir outros  mais precisos, pois é muito influenciado por fatores alheios à nutrição, como horário do dia,
umidade do solo e temperatura. Além disso,  a calibração é fundamental para obtenção de um resultado mais
confiável.

Sintomas de deficiência: Apesar de ser um método impreciso, ainda é muito utilizado no campo ao invés de testes
mais fundamentados. Os sintomas devem apenas atentar o produtor de que há deficiência, mas quando já existe a
presença deles, o tratamento passa a ser curativo e não preventivo, podendo haver a perda produtiva.

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Histórico da área: é um complemento para embasar, juntamente com outras técnicas de diagnose, o estado
nutricional de uma determinada área.

Imagem: Shutterstock

MODO DE APLICAÇÃO:  As aplicações de fertilizantes podem ocorrer via solo ou foliar


primordialmente.

SOLO: Quando a aplicação é realizada via solo, é importante lembrar que ela é mais facilitada para concentrações
maiores. Ou seja, para os macronutrientes a aplicação via solo é a opção tradicional, mas que em épocas de maior
demanda, pode ser complementada com aplicação foliar. No entanto, quando se trata de micronutrientes, a
aplicação via solo é mais complicada, pois a distribuição homogênea é praticamente impossível. Há vários tipos de
aplicação, como a lanço com incorporação ou não, em linhas ou covas e via fertirrigação.

FOLIAR: A adubação foliar é uma técnica muito utilizada para distribuição de fertilizantes em campo,
principalmente os micronutrientes e adubação parcelada de macronutrientes.   Essa aplicação pode se dar via
fertirrigação por aspersão ou pulverização. Além de se levar em conta as interações entre os próprios elementos,
ainda são inúmeros os outros fatores que podem afetar a adubação foliar, como o tipo de cutícula e temperatura
ambiente, fotoperíodo, número de estômatos, idade da folha e luminosidade,  que podem ser contornados pela
concentração de aplicação e dosagem. A presença de tricomas nas folhas, intensidade do vento, turgor, umidade
relativa do ar e superficial  devem se submeter à forma química utilizada e ao pH, e se não suficiente, o uso de
adjuvantes é recomendado (adjuvantes serão mencionados mais adiante). A capacidade de troca catiônica, o
horário de aplicação, o estado nutricional da planta e o estágio de crescimento são fatores que definem  as
interações entre os elementos.

Como toda técnica, a adubação foliar possui vantagens e desvantagens. As vantagens,  quando comparada à
adubação via solo, são o alto índice de utilização dos nutrientes, as doses, que podem ser menores e as respostas
rápidas, possibilitando a correção de deficiências mesmo com a presença de sintomas durante o mesmo ciclo de
uma cultura, se o produtor for perspicaz.

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Como desvantagens da adubação foliar, os custos podem ser altos se a aplicação não for feita via irrigação
e existem problemas de compatibilidade, caso a solução contenha vários micronutrientes visando a economia.

A avaliação do método de aplicação pode ser o fator mais importante para proporcionar economia de recursos. A
pulverização via trator pode ser inviabilizada dependendo do grau de parcelamento das aplicações. Como foi visto,
o parcelamento pode ser uma saída para a incompatibilidade entre alguns elementos, mas, em contrapartida,
pode ser um fator de compactação do solo e de gastos excessivos. Nesse caso, o parcelamento deve ser repensado
para que as aplicações sejam as mais proveitosas possíveis. Para uma aplicação mais eficiente, é importante que a
planta esteja túrgida para receber a adubação. Depois, deve-se aplicar em baixa pressão e com pulverizadores que
formem gotículas pequenas, para que elas não sejam muito pesadas e escorram pela folha.

Quando há sistema de irrigação implantado na área, fazer adubação foliar via água de irrigação é uma tarefa mais
simples. Ainda existe outra forma de aplicação, que não permite a rápida resposta durante o ciclo, mas que pode
solucionar alguma deficiência de micronutrientes para o próximo: a aplicação via tratamento de sementes ou via
imersão de raízes em calda nutricional, quando for o caso de cultura transplantada.

Para uma aplicação ainda mais eficiente, pode ser realizada a quelatização. Ela  é uma forma de tornar as
formulações mais estáveis para que a absorção seja a maior possível. Isso acontece pois os nutrientes metálicos
reativos da solução são eliminados, facilitando a entrada dos nutrientes . Além disso, a quelatização mantém os
nutrientes que caem no solo. Existem os quelatizantes ácidos, os aminados e outros. Mas existe um porém, não são
todos os elementos que podem ser quelatizados, como o nitrogênio, fósforo, boro, molibdênio, enxofre e cloro.

Há ainda um outro mecanismo para otimizar a absorção dos elementos da adubação foliar, que são os adjuvantes.
Eles são produtos que, ao serem agregados à calda de pulverização, melhoram a eficácia do pesticida, herbicida ou
adubação foliar, melhorando a aderência sobre a superfície e aumentando a absorção do ingrediente ativo. Com
base no mecanismo de ação, podemos classificar os adjuvantes como surfactantes, penetrantes e aderentes.

As informações sobre fertilização são inúmeras e é preciso organizá-las de forma a servirem aos objetivos
procurados. As variáveis que incluem a adubação de uma cultura são exaustivas e cabe ao produtor avaliar e
estudar os fatores para tomar decisões acertadas, e que desencadeiem o sucesso nutricional.

Ainda com dúvidas sobre adubação foliar? Uma equipe especializada está esperando para responder suas dúvidas
e aumentar a produtividade da sua lavoura! Clique aqui!

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Comentários

2 comentários

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Silvando Barbosa Dos Santos Dos Santos · Agente de segurança privada em
Nacional Segurança Privada Ltda
muito bom para mim que estou no curso de ciencias agrarias
Curtir · Responder ·  1 · 25 de setembro de 2016 21:41

Severino Lima · Ensino medio completo
Excelente esse documentário, principalmente pra nós que trabalhamos com a
Agricultura familiar.
Curtir · Responder · 29 de setembro de 2016 10:52

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