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CAMPINA GRANDE
2018
JULIO VITOR MENEZES DOS SANTOS
CAMPINA GRANDE
2018
É expressamente proibido a comercialização deste documento, tanto na forma impressa como eletrônica.
Sua reprodução total ou parcial é permitida exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, desde que na
reprodução figure a identificação do autor, título, instituição e ano do trabalho.
Aos meus pais, meus amigos e principais incentivadores de todos os meus projetos de
vida, cujo força e apoio tornaram-se essenciais, estimulando-me a sempre seguir em frente.
À Lucas José de Souza, meu namorado, melhor amigo e companheiro de todas as horas
por seu afeto e compreensão imensuráveis.
À minha professora e orientadora e além de tudo grande amiga, Profª Gêuda Anazile da
Costa Gonçalves que contribuiu todo esse tempo para a minha formação. Pelo carinho, pela
força até mesmo em momentos mais sombrios de minha vida pessoal. Alcançar a sua
grandiosidade como pessoa e educadora são as minhas metas pessoal e profissional.
– Simone de Beauvoir
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 7
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................................... 8
2.1. Programas de transferência de renda: resgate histórico e conceitual ........................... 8
2.1.1. Trajetória da proteção social no enfrentamento à pobreza ................................... 8
2.1.2. O Programa Bolsa Família ................................................................................. 11
2.2. Empoderamento ......................................................................................................... 12
2.2.1. Empoderamento Feminino ................................................................................. 13
3. METODOLOGIA ............................................................................................................. 14
3.1. Lócus da Pesquisa ...................................................................................................... 14
3.2. Natureza da pesquisa ................................................................................................. 15
3.3. Universo e Amostra da pesquisa ................................................................................ 15
3.4. Coleta de dados .......................................................................................................... 17
4. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ........................................................... 18
4.1. Perfil do Respondente ................................................................................................ 18
4.2. Dimensões de Empoderamento ................................................................................. 19
4.2.1. Empoderamento Econômico............................................................................... 19
4.2.2. Empoderamento Familiar ................................................................................... 21
4.2.3. Empoderamento Psicológico .............................................................................. 22
4.2.4. Empoderamento Sociocultural ........................................................................... 23
4.2.5. Empoderamento Político .................................................................................... 24
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................... 26
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 29
7
RESUMO: O empoderamento feminino vem surgindo como tema importante no ramo das
políticas públicas. Levando este fato em consideração, esse trabalho tem por objetivo analisar
se o Programa Bolsa Família contribui para o empoderamento feminino no município de
Campina Grande, estado da Paraíba. A fim de atender a questão norteadora deste trabalho,
foram aplicados 166 questionários às beneficiárias do referido programa no município.
Concluído a etapa de coleta dos dados, estes foram agrupados e classificados conforme as
categorias obtidas a partir da pesquisa bibliográfica realizada, definidas como empoderamento
econômico, familiar, sociocultural, psicológico e político. Os resultados demonstram que o
Programa Bolsa Família tende a valorizar a mulher, mas não é suficiente para provocar
mudanças nas relações de gênero, dado que também tende a valorizar os papéis femininos
tradicionais da mulher, em especial direcionados à vida familiar. O programa é capaz de
promover o fortalecimento da autonomia das mulheres, à medida que são respeitadas pela
comunidade como principais representantes e porta-voz da família, contudo ainda reafirma a
exclusão das mulheres da cidadania ao passo que as inclui apenas nos interesses da comunidade
familiar.
1. INTRODUÇÃO
As políticas públicas de transferência de renda, vêm se tornando em toda a América
Latina, mecanismos e instrumentos para o alívio1 da pobreza, haja vista a insuficiência de outros
programas sociais que visem o combate à desigualdade de renda e almejem a proteção social.
Enquadra-se entre tais políticas, o Programa Bolsa Família (PBF), responsável pelo
atendimento de aproximadamente 14 milhões de pessoas, e que tem como objetivos básicos: a)
o combate à fome e à pobreza; b) o reforço do acesso à rede de serviços públicos, com enfoque
para educação, saúde e assistência social – principais condicionalidades do programa; c) a
promoção da intersetorialidade e da sinergia das políticas públicas; e d) o estímulo à
emancipação sustentada das famílias (Decreto nº 5.209/2004).
Segundo Alves e Cavanaghi (2012), entre os objetivos do Programa Bolsa Família estão:
a redução da fome e desnutrição; elevação do poder de compra das famílias, fortalecimento dos
direitos à saúde e educação e integração de outras políticas públicas como geração de trabalho
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
(...) deveria ater-se aos direitos civis e políticos, pois a exploração do capital com o
trabalho não é considerada injustiça; ao contrário, sendo ela o motor da economia
capitalista, deve ficar restrita à ação do mercado, que, perfeito, resolverá as questões
das desigualdades, que são reconhecidas como distorções do mercado, problemas que
devem ser corrigidos no seu livre funcionamento (COUTO, 2004).
No Brasil, a política social sofreu grandes mudanças pois esta adaptava-se de acordo com
a forma de governo adotada na época, conforme o Quadro 1 a seguir.
Esses programas também são uma abordagem inovadora para a prestação de serviços
sociais, pois as condicionalidades tornaram-se um instrumento para investimentos de
capital para assistência social a curto prazo e investimento humano a longo prazo, já
que servem como uma alternativa para programas de assistência social e um
complemento para o fornecimento de serviços de saúde e educação [...]” (IVANOV,
2011)
tem seu enfoque voltado à mulher como beneficiária majoritária, pois conforme Medeiros et al.
(2007) a escolha das mães para a titularidade do benefício reforça a legitimidade do papel
feminino, indicando que as mulheres gerem os recursos de maneira mais favorável à família.
Dessa forma, o PBF pode ocasionar mudanças significativas quanto ao reequilíbrio de poder
tanto no espaço doméstico quanto em espaços públicos, resultando no empoderamento
feminino.
2.2. Empoderamento
O termo “empoderamento” vem sendo discutido amplamente nos últimos 10 anos. Porém,
apesar da crescente literatura acerca do tema, não se chegou a um consenso no que tange a
definição do termo, porém entende-se que o empoderamento tem a ver com o fato das pessoas
assumirem o controle maior de suas vidas.
De acordo com o Departamento para o Desenvolvimento Internacional do Reino Unido,
uma agência do governo inglês que tem por objetivo promover o desenvolvimento sustentável
e eliminar a pobreza mundial, empoderar-se significa que os indivíduos adquirem o poder de
pensar e agir livremente, exercitar a escolha e de realizar seu pleno potencial como membros
iguais da sociedade. (DFID, 2000).
Dessa forma, empoderar envolve transformar, considerando o aumento da influência que
o indivíduo tem sobre sua própria vida. Para Bartlett (2004), esse fenômeno só ocorre frente às
relações sociais, e estabelece como ponte de tensão, três domínios da tomada de decisão e ação
humana:
a) No domínio doméstico, as mulheres são empoderadas em relação ao homem;
b) No domínio comunitário, os pobres são empoderados em relação aos ricos;
c) No domínio social mais amplo, a sociedade civil é empoderada em relação ao Estado.
3. METODOLOGIA
3.1. Lócus da Pesquisa
dados expostos acima, justifica-se a escolha da cidade para realização dessa pesquisa, face a
sua importância regional
Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2016, o salário
médio mensal era de 2,1 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à
população total era de 26.6%. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio
salário mínimo por pessoa, tinha 39.5% da população nessas condições. (IBGE, 2017).
Porém, faz se necessário relacionar as estatísticas do munícipio com o Programa Bolsa
Família, conforme o Quadro 3 a seguir.
3.2.Natureza da pesquisa
Este estudo tem como objetivo analisar se o Programa Bolsa Família contribui para o
empoderamento da beneficiária no município de Campina Grande, PB. A pesquisa enquadra-
se na modalidade de Estudo de Caso, que segundo Vergara (2010) é o estudo profundo e
detalhado de determinada unidade. É caracterizada como uma pesquisa exploratória, porque “é
realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado”, e descritiva, por
relatar características de determinada população tendo por objetivo levantar opiniões e atitudes
desta. (VERGARA, 2010, p. 47).
viabilizar o estudo no recorte temporal e geográfico proposto, foi definida uma amostra
estratificada por acessibilidade, obtida através da seguinte fórmula:
Sendo,
:˝ ; b = quantidade de famílias no PBF por bairro
Quantidade de respondentes =
T = total de famílias nos bairros selecionados
q = quantidade de respondentes total (amostra)
Dessa forma, após aplicação da fórmula acima, foi possível definir o percentual de
questionários a serem aplicados e quantidade de respondentes em cada bairro, conforme
sintetizado no Quadro 5 a seguir.
3.4.Coleta de dados
Quanto ao grau de instrução, destaca-se que mais de 47% das respondentes não
concluíram o ensino fundamental. Segundo Soares e Gonzaga (1997) a educação é um
determinante básico do acesso aos bons postos de trabalho no Brasil. Corroborando com os
autores, Balassiano et al. (2005) apontam que os desníveis educacionais são os principais
responsáveis pelos desníveis de renda e, consequentemente, pela desigualdade social.
É digno de ênfase, no que se refere à ocupação que 45,62% das respondentes consideram
como principal ocupação o cuidado com o lar e os filhos. Também vale salientar que nenhuma
das respondentes exercem qualquer tipo de trabalho formal, ao passo que 23,81% têm empregos
informais e 19,05% consideram-se autônomas por realizarem vários serviços (bicos) a fim de
complementar a renda.
Deste modo, foi possível estabelecer o perfil predominante das beneficiárias que
participaram dessa pesquisa, a saber: senhoras que tem como ocupação principal as tarefas do
lar (45,62%), que não concluíram o ensino fundamental (47,62%), casadas ou em união estável
(57,14%) e entre os 21 a 25 anos (33,57%).
mundo fora de sua casa, aumentando a eficácia de sua condição de agente. (SEN,
2000)
100
90
80
70 Discordo totalmente
48,2
60 Discordo
44,6
50 40,4
35,5
Não discordo nem concordo
29,5
40
23,5
21,7
21,1
Concordo
19,3
30
16,3
15,1
15,1
12,0
10,2
10,2
20 Concordo totalmente
9,6
9,0
7,2
6,0
5,4
10
0
1 2 3 4
No que diz respeito as variáveis “Com o Programa Bolsa Família tive mais independência
financeira”, e “Com o Programa Bolsa Família tive mais crédito no mercado (comprei fiado) ”,
foi possível auferir que na percepção das beneficiárias, o PBF tem contribuído para promover
independência financeira e acesso ao crédito às mulheres. Essas “subdimensões” expressam o
empoderamento no sentido de facilitar o acesso à recursos externos, aumento de oportunidades
e à construção da autonomia. (SEN, 2000; BARLETT, 2004; MOSEDALE, 2005).
No que tange as oportunidades à capacitação, a pesquisa evidencia que há disparidade
entre as beneficiárias que tiveram acesso a cursos de capacitação e as que não participação de
quaisquer atividades de qualificação profissional. Essa falta de acesso à capacitação causa
reflexos também no acesso a empregos, restringindo, consequentemente, as oportunidades de
empregos formais, o que leva às beneficiárias a exercerem atividades remuneradas com baixa
frequência, conforme retratado no Gráfico 1 – Perfil das Respondentes, tornando-se
impedimento para o empoderamento econômico.
Quanto ao empoderamento econômico, Sen (2000) reflete acerca da mulher como ‘agente
ativa de mudança’, afirmando que sua participação econômica pode ter grande projeção sobre
as forças e os princípios organizadores que governam as divisões dentro da família e na
21
sociedade e pode promover dinâmicas de transformações sociais capazes de alterar não apenas
a vida das mulheres como também dos homens.
50
32,5
32,5
Não discordo nem concordo
27,1
40
24,1
22,3
20,5 Concordo
19,9
18,7
30
13,9
13,3
11,4
20 Concordo totalmente
8,4
7,8
7,2
10
0
1 2 3
respondentes consideram o Programa Bolsa Família como influente no respeito que recebem
de suas famílias.
Dessa forma, foi possível detectar características que atendem à dimensão do
empoderamento familiar definido por Malhotra et al (2002).
100
90
80
70 Discordo totalmente
60 Discordo
50
Não discordo nem concordo
31,9
30,7
28,9
27,7
40
24,7
24,1
Concordo
19,9
19,3
18,1
17,5
30
15,7
14,5
12,0
20 Concordo totalmente
8,4
6,6
10
0
1 2 3
Esta dimensão visa identificar, via percepção das beneficiárias do PBF, indícios da
presença do empoderamento sociocultural. A inclusão dessas mulheres em espaços sociais, em
nível comunitário, é um indicador importante do empoderamento do social. Dreier (1996)
corrobora com a necessidade de se ponderar acerca de tais valores ao afirmar que o
empoderamento está associado à organização de comunidades para resolver problemas sociais
e melhorar as condições locais.
60 Discordo
40,4
50
Não discordo nem concordo
40
25,9
22,9
21,7
Concordo
19,9
18,7
17,5
30
16,3
13,9
13,3
12,7
12,0
10,2
20 Concordo totalmente
5,4
10
0
1 2 3
respondentes que informaram que o referido programa não alterou em nada o seu acesso à
serviços públicos, é algo que coloca em discussão a própria efetividade do PBF.
A ampliação do acesso a serviços de saúde, educação e assistência social são
condicionalidades do PBF, o que dá suporte ao objetivo geral do programa que é a ruptura do
ciclo da pobreza intergeracional. A dificuldade de acesso aos referidos serviços, implica na
maior vulnerabilidade dessas beneficiárias, o que impacta diretamente o processo de
empoderamento das mesmas.
No que diz respeito à participação em reuniões escolares ou de associação de moradores,
bem como em grupos religiosos, adota-se o conceito de Roso e Romanini (2014) de
“organização grupal” como fundamental para o enfrentamento das dificuldades vividas nas
comunidades carentes, para a participação social nas decisões e para o empoderamento dos
sujeitos na busca de melhores condições de vida para a família e para si mesmo. Os resultados
são positivos pois indicam que o PBF promove a participação e, consequentemente, o aumento
do controle social por parte das beneficiárias, uma vez que 69,3% afirmaram que após o
recebimento do benefício passaram a participar mais da vida da comunidade, através de
reuniões escolares e de associações de moradores.
Quanto à participação em grupos religiosos, o nível de discordância quanto a influência
do programa no envolvimento das beneficiárias em algum grupo religioso (40,4%) indica que
as respondentes já tinham alguma relação com grupos religiosos ou não possuem essa relação.
E as respostas positivas para essa variável (33,8%) indicam que o programa possibilitou o
acesso a tais espaços. A participação ou a não participação em grupos religiosos gera maior ou
menor nível de empoderamento, assim como diferentes percepções sobre o mundo e as pessoas
que vivem ao seu redor.
Contudo, apesar de ter seu papel redefinido com o passar dos tempos, Melo e Lopes
(2012) apontam que a mulher ainda é oprimida por questões socioculturais históricas de caráter
patriarcal em especial sob o paradigma de atribuir à mulher funções limitadas ao âmbito do lar.
Dessa forma, corroborando com as autoras, à medida que as variáveis nessa dimensão deixam
claro que o PBF contribui no processo de empoderar-se social e culturalmente, ainda existem
barreiras que obstruem o ápice do empoderamento feminino, como pode ser observado nas
demais dimensões.
Família proporcionou nos processos de mobilização e ação na busca de afirmação dos direitos
e diminuição das desigualdades, no que tange ao direitos, cidadania e voto.
55,4
50,0
60 Discordo
50
Não discordo nem concordo
30,7
40
23,5
22,9
21,7 Concordo
17,5
30
15,7
14,5
13,3
10,2
20 Concordo totalmente
7,2
7,2
6,6
3,6
10
0
1 2 3
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A questão norteadora desta pesquisa foi: o Programa Bolsa Família contribui para o
empoderamento feminino? Assim sendo, faz se necessário considerar se os benefícios
proporcionados pelo Programa Bolsa Família, na forma em que são concedidos, estão
contribuindo para um processo de empoderamento da mulher no sentido de favorecer sua
autonomia e a equidade de gênero.
Após a análise produzida, considerando as dimensões para empoderamento de Malhotra
et al. (2002) torna-se necessário fazer algumas considerações sobre os principais achados desta
pesquisa, em especial quanto ao crédito do Programa Bolsa Família na obtenção do
empoderamento das mulheres.
Pode se considerar que o Programa Bolsa Família, de certa forma, tende a valorizar a
mulher, porém isso é insuficiente para provocar mudanças nas relações de gênero, dado que
também tende a valorizar os papéis femininos tradicionais da mulher, em especial direcionados
à maternidade. O programa é capaz de promover o fortalecimento da autonomia das mulheres,
à medida que são respeitadas pela comunidade como principais representantes e porta-voz da
família, contudo ainda reafirma a exclusão das mulheres da cidadania ao passo que as inclui
apenas nos interesses da comunidade familiar.
Merece destaque, os achados que dizem respeito a dimensão do empoderamento
econômico, é inquestionável que o PBF tem sido efetivo no sentido de possibilitar
independência financeira e acesso ao crédito, porém, falha quanto às oportunidades de emprego
27
ABSTRACT
Female empowerment has emerged as an important issue in the public policy field. Thus, this
study aims to analyze whether the Bolsa Família Program contributes to female empowerment
in the municipality of Campina Grande, state of Paraíba. In order to answer the guiding question
of this work, 166 questionnaires were applied to the beneficiaries of said program in the
municipality. After the data collection stage, the data were grouped and classified according to
the categories obtained from the bibliographical research, defined as economic, family,
sociocultural, psychological and political empowerment. The results show that the Bolsa
Família Program tends to value women, but it is not enough to bring about changes in gender
relations, since it also tends to value the traditional female roles of women, especially those
directed to family life. The program is capable of promoting the empowerment of women as
they are respected by the community as the main representatives and spokesperson of the
family, yet it reaffirms the exclusion of women from citizenship while only including them in
the interests of the family community
REFERÊNCIAS
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