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para se conformar às exigências topográficas, mas o resultado
Identificação
Nomeação Centro Histórico de Sîio Luis
Localização Estado do Maranhão, Nordeste
Região
Estado Parte Brasil
Data 16 de julho de 1996
Justificativa do Estado Parte
Sîio Luis foi fundado pelos franceses, já tendo sido visitado
pelos espanhóis, em busca de uma possível rota para o
Eldorado, e foi conquistado e devastado pelos holandeses antes
de ser finalmente colonizado pelos portugueses, consolidando
seu domínio sobre todo o território do Brasil . O futuro da cidade
e da sua gente nasceu destes primórdios para desempenhar
um papel activo na vida do estado colonial do Maranhîio, com
ligações comerciais e administrativas directas a Lisboa.
Sîio Luís foi porto de escoamento das exportações de toda a
região norte, grande produtora de têxteis, até meados do século
XX, conferindo à vila um papel significativo na cultura nacional,
representado pela obra dos seus poetas, escritores, e políticos
e, em termos materiais, pelo seu tecido urbano de espaços
abertos e habitações.
Foi o cenário da luta pela afirmação da identidade nacional e
desenvolveu um estilo arquitectónico próprio a partir do de
Portugal. O uso da casa maranhense se diferencia do restante
da arquitetura colonial do Brasil tanto pela opulência dos
materiais utilizados quanto pela sua adaptação ao ambiente
natural. O carácter único desta forma de construção resulta dos
elegantes azulejos coloridos utilizados tanto para isolamento
térmico como para decoração e das relações entre espaços
habitacionais e abertos, sublinhados pela utilização de pedras
decorativas, molduras, cometas, fontes, e corredores.
Os interiores distinguem-se pelas varandas protegidas, pelas
grades, pela espessura das paredes e pelos tetos variados.
Sîio Luis cresceu de acordo com o plano traçado pelo
engenheiro Francisco Farias de Mesquita em 1615. Divergiu em
alguns pontos do esquema clássico para
6
global foi benéfico para o conjunto, sem prejuízo do seu
conjunto de fachadas, telhados e jardins. Este, o maior conjunto
urbano e arquitetônico colonial da América Latina, com mais de
quatro mil edifícios representativos de toda a sua história, é
sem dúvida um dos exemplos mais bem sucedidos do modo de
vida no Brasil dos séculos XVIII e XIX.
Paradoxalmente, esse enorme patrimônio cultural foi preservado
até os dias atuais em decorrência da crise econômica que
assolou o Maranhão entre as décadas de 1920 e 1970. Durante
todo esse período não havia recursos públicos ou privados
disponíveis para o que é conhecido como “renovação urbana”,
em que antigos conjuntos arquitetônicos são substituídos por
estruturas modernas, como os blocos de torres de mais de dez
andares encontrados em outras cidades brasileiras.
Hoje, investimentos substanciais de capital resultaram em
mudanças socioeconômicas significativas no Maranhão. A
implantação de instalações de produção e exportação de
alumínio, a criação do Porto de Itaqui como terminal de
exportação do minério de ferro da região de Carajás, as
atividades agrícolas no Centro-Sul do Estado e o novo centro
aeroespacial de Alcântara são os principais fatores econômicos
na remodelação do perfil sociocultural do Maranhão e de sua
capital.
As principais funções administrativas, financeiras e comerciais
da capital reúnem-se no Centro Histórico. É o epicentro de uma
região metropolitana que hoje conta com mais de um milhão
de habitantes. Isto proporciona uma rara oportunidade para a
protecção e preservação do seu precioso património cultural. O
Governo do Estado fez esforços consideráveis para encontrar
soluções viáveis. Nos últimos vinte anos, dezenas de
quarteirões, mais de duzentos edifícios de interesse histórico e
dois grandes edifícios industriais do século XIX foram adaptados
para uso moderno. Outras medidas legislativas e institucionais
estão actualmente a ser aplicadas para melhorar e proteger o
património. Porém, devido à contínua expansão da cidade e às
grandes áreas ainda em condições precárias, o Governo do
Estado e o Município de Síio Luís são obrigados a realizar
obras incessantemente para garantir a continuidade dos
programas de preservação que estão sendo implementados. já
em andamento. Actualmente estão a ser feitos contactos com
organismos nacionais e internacionais, a fim de garantir a
disponibilidade dos recursos financeiros necessários.
Actualmente , a economia do planeta está em vias de ser
reorganizada e internacionalizada, resultando no
desmantelamento de antigas fronteiras. A inscrição de Síio Luís
na Lista do Património Mundial constituiria um elemento
importante no reconhecimento pela comunidade internacional,
representada pela UNESCO, do seu valor cultural como
testemunho vivo da história da ocupação da América do Sul.
[Nota: O Estado Parte não faz nenhuma proposta no dossiê de
nomeação em relação aos critérios
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sob v.que considera que o bem deve ser inscrito na Lista do
Património Mundial.]
Categoria de bens Em
termos das categorias de bens culturais estabelecidas no
artigo 1.º da Convenção do Património Mundial de 1972, trata-
se de um grupo de edifícios.
História e Descrição
História
Em 1612 dois tenentes de Luís Xl1I da França, a serviço de
Maria de Médicis, foram instruídos a estabelecer uma colônia
nesta região, como parte da política de criação de uma "França
Equinocial" no Brasil. Daniel de la Touche, Seigneur de La
Ravardière, e seu associado François de Razi.ly, Seigneur de
Razily et Aunelles, construíram um forte no local da
abandonada Capitania do Maranhão, na ilha de Trindade ,
conhecida pelos índios Tupinambás como Upaon. -açu.
Os historiadores afirmam que desde 1531 existia uma aldeia
portuguesa e espanhola, conhecida como Nossa Senhora de
Nazaré. O novo forte foi denominado Forte Saint-Louis em
homenagem ao rei francês .
Os franceses foram bem recebidos pelas 27 tribos que viviam
na ilha, mas permaneceram lá apenas dois anos.
O português Jerônomo de Albuquerque os expulsou em 1615
após a batalha de Guaxenduba.
Contudo, menos de três décadas depois, o Maranhão voltou
a atrair uma potência colonial europeia.
Os emissários de Maurício de Nassau, da Holanda, tomaram
posse da cidade em 1641 e a mantiveram até 1643, quando o
espírito nativo se reafirmou. Um movimento de resistência foi
organizado por um líder local, Muniz Barreto; ele foi morto
durante a luta contra os invasores holandeses, mas seu
sucessor.
Teixeira de Melo, manteve a vila até ao regresso dos
portugueses.
Já em 1615, quando os franceses foram expulsos, o
Engenheiro-Chefe do Estado do Brasil, Francisco Frias de
Mesquita, visitou São Luís para traçar planos para novas
defesas da cidade libertada. Além disso, elaborou um plano
urbano, que serviu de guia para sua expansão e
desenvolvimento. Baseava-se na regularidade geométrica
(talvez a mais antiga desse tipo no Brasil), em contraste com
o traçado medieval de ruas estreitas e sinuosas aplicado pelos
portugueses no Rio de Janeiro, Recife e Olinda. Serviria de
base para a expansão daquela que foi, desde o início do
século XVII, a capital do Maranhão até o final do século XIX.
No final do século XVII São Luís tinha uma população de cerca
de dez mil habitantes, número que aumentou para dezassete
mil um século mais tarde. A economia da vila sofreu profundas
alterações neste período, devido a uma série de medidas
tomadas pelo Marquês de Pombal, Primeiro-Ministro de D.
José I. As mais importantes foram a introdução do comércio de
escravos negros e a criação
in 1755 of the Companhia Gerai de Comércio do Grâo Para e
do Maranhâo. Sâo Luis and Alcântara,
7
os principais portos de embarque da região , foram integrados
ao sistema comercial mundial, exportando arroz, algodão e
outros produtos regionais. A riqueza que se seguiu levou a um
florescimento cultural em ambas as cidades.
À medida que São Luís se desenvolveu nos séculos XVIII e
XIX, as primeiras casas em pisé e palha foram substituídas
por estruturas sólidas em pedra argamassada e acabadas
com cal, óleo de peixe, madeira e mármore trazidos de
Portugal. Foram introduzidos recursos adaptados ao clima
tropical úmido, como varandas de madeira.
A utilização de azulejos no revestimento exterior tornou-se um
dos traços mais característicos da arquitectura de São Luís.
Foi a primeira cidade desta região do Brasil a instalar um
sistema de bondes, a criar uma empresa de água e luz.
iluminar suas ruas com gás e ter sistema de telefone. A sua
prosperidade foi reforçada pela criação de uma série de
empresas têxteis. que deixaram a sua marca na forma de
imponentes edifícios industriais.
No entanto, o século XX assistiu a um longo período de
estagnação económica. A expansão de Ali chegou ao fim na
década de 1920 e a vila desse período foi efectivamente o que
hoje é identificado como Centro Histórico de São Luís. Este
foi, de facto, um factor importante para permitir que a cidade
mantivesse a sua história: enquadramento e características.
Descrição
Centro Histórico de São Luís do Maranhão. nomeado para a
Lista do Patrimônio Mundial, consiste no núcleo original da
cidade. datam do final do século XVII, e as áreas internas de
expansão urbana dos séculos XVIII, XIX e início do século XX.
Possui 200ha e está situada no final do promontório formado
pela confluência dos rios Bacanga e Ani! rios
Os edifícios da vila estão dispostos numa grelha rectangular
de ruas traçada no século XVII.
As casas privadas são construídas em torno de pátios, e os
exemplos mais destacados são telhados de telha, fachadas
revestidas de azulejos portugueses ou pintadas, quadrinhos
omamentados, janelas altas e estreitas com molduras
decoradas e varandas com grades de ferro forjado ou fundido.
Os pisos são de pedra trabalhada.
As características relativas ao clima tropical em que foram
construídas incluem pilares elevados e varandas fechadas no
interior.
Existem cerca de quatro mil edifícios no Centro Histórico. Eles
podem ser classificados em três categorias.
Os suntuosos solares foram construídos pelas classes médias
ricas no século XVIII. As características comuns incluem
aberturas de portas e janelas de pedra revestida, algumas
embelezadas com elementos decorativos clássicos. frontões
triangulares, varandas curvas, fachadas de mármore e grades
de ferro forjado. No interior existem vestíbulos com piso em
mármore ou calhau de rio. Uma escada principal dá acesso
aos pisos superiores onde vivia a família, sendo o piso térreo
reservado a autocarros e serviços.
As casas de vários andares, por vezes até quatro andares de
altura, são maioritariamente revestidas a mármore. Varandas
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nm bem nas fachadas, em frente às janelas.
Eles têm elegantes balaustradas de ferro forjado ou fundido.
O terceiro grupo, o das casinhas, subdivide-se em “habitações
completas”, com porta central e janela de cada lado; “meias
habitações”, com uma porta numa das extremidades e duas
janelas lado a lado; e habitações simples de "portas e janelas".
São de um ou dois pisos. Apesar da sua forma modesta,
muitas têm fachadas decoradas com azulejos.
Para além das casas de habitação que constituem a maior
parte do património edificado histórico da vila , existem vários
edifícios públicos do século XIX e início do século XX, em
grande parte de estilo neoclássico. Estes incluem o Palácio
dos Leões, sede do governo do Estado do Maranhão (no local
do original Forte Louis) e o Teatro Arthur Azevedo.
A estagnação económica do início do século XX resultou na
preservação do tecido urbano histórico num grau notável.
Apenas dois edifícios de estilo moderno irrepreensível
perturbam a visão geral.
Gestão e Proteção
Status legal
O Centro Histórico de São Luís do Maranhão é designado
Monumento Nacional nos termos da Lei Federal nº 25 , de 30
de novembro de 1937, sobre o Patrimônio Arquitetônico e
Paisagístico. Também é protegido pela Lei Estadual nº 3.999,
de 5 de dezembro de 1978. Ambos os estatutos exigem a
autorização de obras que possam afetar negativamente a
paisagem urbana de São Luís.
Gerenciamento
Propriedade de propriedades dentro do Centro Histórico de
São Luís do Maranhão está espalhado por autoridades
nacionais, estaduais, municipais, religiosas e privadas.
os Proprietários.
A construção de pontes sobre os rios Anil e Bacanga levou a
uma saída do centro histórico, o que resultou na deterioração
alarmante de vários edifícios. Para contrariar esta situação,
as autoridades municipais e estaduais introduziram uma série
de medidas.
A designação como Monumento Nacional em 1974 foi um
passo básico.
Em 1987-89 foi implementado um programa de preservação
e revitalização do Centro Histórico, com um investimento
equivalente a US$ 25 milhões. Isto foi seguido por uma série
de outros programas com os mesmos objetivos.
O trabalho é coordenado pela Coordenação Regional do
Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (!PHAN) do
Ministério Federal da Cultura. Este órgão é composto por uma
equipe multidisciplinar (arquitetos, engenheiros, historiadores,
etc) com orçamento anual próprio que é responsável pela
proteção, restauração e revitalização do Centro Histórico
(conforme designado pela legislação federal).
8
O órgão correspondente da administração do Estado do
Maranhão (DPHAPIMA) trabalha em conjunto com o órgão
federal, concentrando-se na área protegida pela legislação
estadual e não pela legislação federal.
Conservação e Autenticidade
História da conservação
Até ao final da década de 1960, a única forma de conservação
resultava da designação de alguns edifícios individuais como
Monumentos Nacionais. Ações positivas para toda a cidade
foram iniciadas com a criação do
Fundação Cultural do Maranhão em 1971. Um especialista da
UNESCO fez uma proposta para a preservação de São Luís
e Alcântara em 1973, e isso foi seguido pelo estabelecimento
de vários órgãos e departamentos em nível estadual e
municipal! e, em 1980, a agência federal !PHAN. Um anel
viário foi construído para desviar o tráfego do centro e os
ônibus foram proibidos de circular.
Entre 1990 e 1994 o Governo do Estado financiou três grandes
projetos que fazem parte do Programa de Preservação e
Vitalização do Centro Histórico de São Luís. Foram elas a
restauração do Teatro Arthur Azevedo, construído em 1816 e
o segundo mais antigo do Brasil, que se encontrava em estado
minado; a restauração e conversão em centro educativo da
imponente Fábrica do Rio Ani!, o mais importante edifício
industrial do século XIX da cidade; e um projecto-piloto de
reabilitação integral de um importante edifício que se
encontrava em ruínas e a sua requalificação para alojamento
de dez famílias.
O Programa trabalha atualmente na reabilitação dos bairros
do Desterro e do Portinho e na revitalização das atividades
portuárias.
O Centro Histórico, nomeado para inscrição na Lista do
Património Mundial, consiste no núcleo compacto da cidade
velha, sob a gestão do !PHAN.
Existe uma extensa zona de amortecimento, que compreende
a área designada pela legislação estadual e administrada pela
DPHAPIMA. Algumas instalações portuárias posteriores,
jardins e campos desportivos na zona oeste (na margem do rio
Bacanga) são omitidos de ambas as zonas, mas o
desenvolvimento aí é controlado pelas autoridades municipais.
No seu relatório, a missão de peritos do ICOMOS (ver "Acção
do ICOMOS" abaixo) comentou muito favoravelmente a
natureza abrangente da série de planos que foram e estão a
ser implementados pelas agências envolvidas e sobre o
compromisso manifesto de todos os envolvidos (incluindo
população local) à preservação e reabilitação do Centro
Histórico.
Autenticidade
Não há declaração sobre a autenticidade da área indicada no
dossiê. O relatório da missão de peritos do ICOMOS (ver
"Acção do ICOMOS" abaixo) comenta que a autenticidade
dos materiais e da substância nos edifícios, no padrão e
traçado das ruas e nos espaços urbanos é elevada e é
respeitada tanto pelos organismos oficiais como pelos
habitantes.
Machine Translated by Google

No que diz respeito à autenticidade do design e da forma , houve
algum pastiche infeliz usando azulejos modernos como resultado
de diretivas municipais equivocadas na década de 1970, mas isso
agora foi posto fim. As medidas tomadas para garantir a
autenticidade do uso e da função foram elogiadas.
O Centro Histórico de São Luís do Maranhão é
um excelente exemplo de cidade colonial portuguesa que se
adaptou com sucesso às condições climáticas da América do
Sul equatorial e que preservou de forma excepcional o seu
tecido urbano, harmoniosamente integrado com o seu
enquadramento natural .

Avaliação

Ação por / COMOS

An ICOMOS expert IIUSSion visited Sao Luis do Maranhao on 28

October-1 November 1996.
O ICOMOS também consultou seu Comitê Internacional de Cidades ICOMOS, September 1997
e Aldeias Históricas e especialistas nesta área no Comitê Nacional
do ICOMOS para a Argentina.

Qualifica

O Centro Histórico de São Luís do Maranhão é um excelente

exemplo de cidade colonial portuguesa de um tipo mais comumente
associado ao planejamento urbano colonial espanhol. O padrão
integral de ruas e espaços abertos é preservado na sua totalidade.
Existe uma elevada proporção de edifícios de elevada qualidade
individual, que adquirem uma qualidade mais significativa quando
tratados como conjunto paisagístico. O complexo urbano também
está perfeitamente integrado com a sua localização na confluência
de dois rios.

Análise comparativa

Está actualmente em curso um estudo comparativo do ICOMOS

sobre cidades históricas nas antigas colónias espanholas e
portuguesas da América Latina. Espera -se que este processo
esteja concluído até à reunião do Comité do Património Mundial,
em Dezembro de 1997.
Contudo, existe um consenso geral entre os especialistas
consultados pelo ICOMOS de que São Luís do Maranhão
provavelmente terá uma pontuação elevada neste estudo comparativo.

Recomendações do ICOMOS para ações futuras

Dois pontos importantes emergiram da missão de peritos do

ICOMOS.

Em primeiro lugar, foram expressas reservas sobre a qualidade de

vida urbana que resultará quando o actual admirável programa de
conservação, restauro e reabilitação for concluído.

Em segundo lugar, a eventual inscrição na Lista do Património

Mundial provavelmente resultará num aumento considerável do
turismo em São Luís.

O ICOMOS chama, portanto, a atenção do Estado Parte para a

necessidade de futuros projectos de planeamento prestarem
especial atenção à regeneração social do centro histórico, e
também às ameaças potenciais que o turismo de massa pode
representar.

Recomendação

Que, sujeito a uma avaliação favorável no próximo estudo

comparativo do ICOMOS, este bem seja inscrito na Lista do
Património Mundial com base nos critérios ii~ iv, ev :

9
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Identificação
Bem proposto Centro Histórico de São Luís
Lugar Estado do Maranhão, região Norte
Leste
Partido estadual Brasil
Data 16 de julho de 1996
Justificativa do Estado Parte _
Centro residencial fundado pelos franceses, já visitado pelos
espanhóis atraídos por um possível caminho para o El
Dorado, conquistado e devastado pelos holandeses, São
Luís foi finalmente colonizado pelos portugueses que
consolidaram seu domínio em todo o território brasileiro. A
partir destes primórdios a cidade traça o seu caminho e
molda o destino da sua gente. São Luís atravessa a sua
história como participante ativo na vida do estado colonial do
Maranhão, mantendo relações comerciais e de poder
diretamente com Lisboa.
Porto de produção de toda a região Norte, vigoroso parque
têxtil até meados do século XX conferiu a São Luís um papel
preponderante na cultura nacional que se refletiu na
produção de seus poetas, escritores e políticos e no plano
material em seus espaços urbanos, praças e residências.
Palco de lutas pela afirmação nacional, São Luís criou
através da interpretação da arquitectura portuguesa uma
arquitectura única: quer pela generosidade dos materiais de
construção utilizados, quer pelas soluções regidas pelo
ambiente natural, a casa do Maranhão destaca-se de toda
a arquitectura colonial do país. Por exemplo, os requintados
azulejos utilizados como proteção térmica e decoração, a
modulação de espaços ocupados e vazios reforçada por
pedras decorativas, molduras, cornijas, fontes e passagens
públicas dão a singularidade externa desta forma de
construir. No interior destacam-se as varandas decoradas
com grades, o espaço do chão ao teto de 4 a 5 metros, a
espessura das paredes, os tetos variados.
São Luís cresceu segundo o plano urbanístico do engenheiro
Francisco Farias de Mesquita, estabelecido em 1615. Os
bairros obedeciam mais às características
6
características topográficas do local do que o padrão
clássico de expansão. O resultado do conjunto ganhou
surpresa sem prejuízo de todas as fachadas, telhados e
jardins. São Luís é o maior conjunto urbano e arquitetônico
colonial da América Latina, com quase 4.000 edifícios
representativos da nossa história. São Luís é definitivamente
um dos exemplos mais bem sucedidos do modo de vida no
Brasil nos séculos XVIII e XIX.
Paradoxalmente, esse imenso patrimônio cultural foi
preservado até hoje, por causa da crise econômica que
ocorreu no Estado do Maranhão a partir da década de 1920
e que durou até 1970. Nesse período, não houve recursos
públicos ou privados suficientes para produzir o que foi
chamado de “ renovação urbana ” e que teria substituído os
antigos conjuntos arquitetônicos por construções modernas
como torres (mais de 10 andares) como acontecia em
outras cidades brasileiras.
Hoje incentivado por grandes investimentos
sobre industriais, o
Maranhão começa a passar por profundas transformações
socioeconômicas. O estabelecimento das atividades de
produção e exportação de alumínio, a instalação do porto
de Itaqui como terminal exportador de minério de ferro da
região de Carajás, a ocupação agrícola e pecuária do
Centro-Sul do Estado, o novo centro de tiro aeroespacial de
Alcântara são os principais fatos econômicos que estão
redesenhando o perfil sociocultural do Maranhão e de sua
capital.
Atualmente o Centro Histórico reúne as principais funções
administrativas, financeiras e comerciais da capital. Este é
o epicentro de uma região metropolitana com
aproximadamente um milhão de habitantes. Apresenta -se
como uma rara oportunidade para garantir a protecção e
preservação do seu precioso património cultural. O governo
do estado está fazendo um esforço considerável para
encontrar soluções viáveis. Nos últimos 20 anos, foram
recuperados dezenas de bairros e mais de 200 edifícios de
interesse histórico, além de dois grandes edifícios industriais
do século XIX, agora adaptados para funções modernas.
Outras medidas legais e institucionais estão a ser aplicadas
para valorizar e proteger o património. Mas devido à
extensão do conjunto e às grandes áreas ainda em situação
precária, o governo do estado e o município de São Luís
devem fazer trabalhos permanentes para garantir a
continuidade dos programas de preservação já iniciados.
Estão em curso contactos com organizações nacionais e
internacionais para garantir os fundos financeiros necessários.
Neste momento, a economia do planeta está a reorganizar-
se e a internacionalizar-se, rompendo antigas fronteiras. A
possível inclusão de São Luís na Lista do Patrimônio
Mundial poderia constituir um fator importante no
reconhecimento
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pela comunidade internacional, representada pela UNESCO,
do seu valor cultural, testemunha viva da história da
ocupação da América do Sul .
[Nota: O Estado Parte não faz nenhuma sugestão no
processo de candidatura relativamente aos critérios com
base nos quais o referido Estado considera que este bem
deve ser inscrito na Lista do Património Mundial]
Categoria de propriedade
Em termos de categorias de bens, tal como definidas no
artigo 1.º da Convenção do Património Mundial de 1972, São
Luís é um todo.
História e Descrição
História
Em 1612, como parte da política de criação de uma “ França
equinoxial ” no Brasil, dois tenentes do rei francês Luís XIII,
a serviço de Maria de Médicis, receberam a ordem de
estabelecer uma colônia nesta região. Foi assim que Daniel
de la Touche, senhor de La Ravardière e o seu associado
François de Razi.ly, senhor de Razi.ly e Aunelles, construíram
um forte no sítio abandonado da “ Capitania de Maranhão ”,
na ilha da Trindade, conhecido pelos índios Tupinambás
pelo nome de Upaon-açu. Segundo historiadores, ali existia
desde 1531 uma aldeia hispano-portuguesa chamada Nossa
Senhora de Nazaré. Em homenagem ao rei da França, o
novo forte foi batizado de Forte Saint-Louis.
Os franceses são recebidos calorosamente pelas 27 tribos
que vivem na ilha. No entanto, ali permaneceram apenas
dois anos: o português Jerônomo de Albuquerque os
expulsou em 1615, após a batalha de Guaxenduba.
Contudo, menos de três décadas depois, o Maranhão atraiu
mais uma vez uma potência colonial europeia. Os emissários
de Maurice de Nassau dos Países Baixos tomaram a cidade
em 1641, para dominá-la até 1643, quando a população local
levantou a cabeça. Um movimento de resistência é
organizado por Muniz Barreto, um dignitário local. Este último
será morto durante a luta contra o invasor holandês, mas o
seu sucessor, Teixeira de Melo, mantém a cidade até ao
regresso dos portugueses.
Em 1615, quando os franceses foram expulsos, Francisco
Frias de Mesquita, engenheiro-chefe do Estado do Brasil, foi
a São Luís traçar planos para as novas defesas da cidade
libertada. n elabora também um plano de urbanização que
servirá de base à sua expansão e desenvolvimento .
Contrastando com o traçado medieval de ruas estreitas e
sinuosas aplicado pelos portugueses no Rio de Janeiro,
Recife e Olinda, este plano baseia-se na regularidade
geométrica (provavelmente o primeiro exemplo do género no
Brasil). Servirá de base para
7
a expansão do que seria a capital do Maranhão desde o
início do século XVII até o final do século XIX.
No final do século XVII, São Luís tinha uma população de
cerca de dez mil habitantes, número que aumentou para
dezassete mil um século depois. Na sequência das medidas
tomadas pelo Marquês de Pombal, primeiro-ministro de D.
José I, a economia da cidade sofreu uma profunda alteração
neste período. O mais importante é a introdução do tráfico de
escravos negros e a criação, em 1755, da Companhia Gerai
de Comércio do Grâo Pará e do Maranhão. São Luís e
Alcântara, os principais portos comerciais da região, estão
integrados no sistema de comércio internacional e exportam
arroz, algodão e outros produtos regionais. A prosperidade
que se seguiu levou ao florescimento cultural de ambas as
cidades.
À medida que São Luís se desenvolveu durante os séculos
XVIII e XIX, as antigas casas de adobe e palha deram lugar
a robustas estruturas de pedra e argamassa acabadas, com
cal , óleo de peixe, madeira e mármore de Portugal. Estão
surgindo elementos adaptados à umidade do clima tropical,
como varandas de madeira . A utilização de azulejos na
decoração exterior torna-se uma das características mais
marcantes da arquitectura de São Luís.
São Luís é a primeira cidade desta região do Brasil a ter
instalada uma rede de bondes , uma autoridade de água e
luz, iluminação pública a gás e telefone. A sua prosperidade
foi aumentada pela criação de várias empresas têxteis, como
evidenciado pelos imponentes edifícios que deixaram para
trás.
No século XX, porém, São Luís viveu um longo período de
estagnação económica.
A expansão parou completamente na década de 1920.
Naquela época, a cidade consistia apenas no atual centro
histórico de São Luís. Na realidade, esta estagnação
desempenhou um papel vital na conservação das estruturas
e características históricas da cidade .
Descrição
O centro histórico de São Luís do Maranhão, objeto da
candidatura à inscrição na Lista do Patrimônio Mundial, é
composto pelo centro original da cidade, datado de finais do
século XVII, e pelos bairros interiores de expansão urbana
do século XVIII. e XIX, bem como no início do século XX.
Estende -se por 200 ha localizados no final do
a eminência formada pela confluência do Bacanga e do Anil.
Os edifícios da cidade estão dispostos numa grelha
rectangular de ruas, estabelecida no século XVII. As casas
particulares são construídas em torno de pátios. Os exemplos
mais notáveis apresentam telhados de telhas, fachadas
ornamentadas
Machine Translated by Google
Azulejos portugueses ou pintados , cornijas
ornamentadas, janelas altas com molduras
ornamentadas e varandas com balaustradas em
ferro forjado ou ferro fundido. Os pisos são de pedra
lascada. Elementos relativos ao clima tropical em
que foram construídos incluem pilares elevados e
varandas com venezianas interiores.
O centro histórico conta com cerca de quatrocentos
edifícios que podem ser divididos em três categorias.
Os suntuosos casarões, construídos pela rica classe
média no século XVIII, caracterizam-se por caixilharias
de portas e janelas em pedra lapidada, algumas das
quais embelezadas com elementos decorativos
clássicos, frontões triangulares, varandas curvas,
fachadas de mármore e portões de ferro forjado . No
interior existe um vestíbulo com piso em mármore ou
calhau fluvial enquanto uma escada principal dá acesso
aos pisos superiores onde vivia a família, sendo o rés-
do-chão reservado a coches e empregados .
As fachadas dos edifícios de vários andares, por vezes
até quatro pisos, são maioritariamente revestidas a
mármore. Equipadas com elegantes balaustradas em
ferro forjado ou fundido, as varandas percorrem as
fachadas, em frente às janelas.
O terceiro grupo, o das pequenas casas, subdivide-se
em “moradias completas” com porta central e janela de
cada lado, “ meias-habitações” com porta num dos
extremos e duas janelas justapostas, e “porta e janela”
simples. habitações. São casas de um ou dois pisos ,
muitas das quais, apesar da sua forma modesta, têm
fachadas decoradas com azulejos.
Ao lado das casas residenciais que constituem a maioria
dos edifícios históricos da cidade, existem alguns
edifícios públicos datados do século XIX e início do
século XX, principalmente de estilo neoclássico,
nomeadamente o Palácio dos Leões, sede do governo
do Estado do Maranhão (no local do original Forte Louis)
e o Teatro Arthur Azevedo.
A estagnação económica do início do século XX resultou
na notável preservação do tecido urbano histórico.
Apenas dois edifícios modernos de pouco interesse
prejudicam a vista geral.
Gestão e Proteção
Status legal
O centro histórico de São Luís do Maranhão é
classificado como Monumento Nacional de acordo com
o disposto na Lei Federal nº 25 , de 30 de novembro de
1937, do Patrimônio Arquitetônico e Natural. Também é
protegido pela Lei Estadual W 3.999, de 5 de dezembro
de 1978. Estas duas peças legislativas exigem que o
trabalho susceptível de ter repercussões
8
os efeitos nocivos na paisagem urbana de São Luís
estão sujeitos a autorização prévia.
Gerenciamento
A propriedade dos imóveis localizados no centro histórico
de São Luís do Maranhão é distribuída entre a nação, o
estado, o município, autoridades religiosas e particulares.
A construção de pontes entre o Anil e o Bacanga levou
a uma perda de interesse pelo centro histórico, daí a
preocupante deterioração de alguns edifícios. Para se
opor a isso, as autoridades municipais e estaduais
implementaram uma série de medidas, das quais a
classificação como Monumento Nacional em 1974 é o
elemento fundamental
Um programa de preservação e revitalização do centro
histórico foi implementado de 1987 a 1989, graças a um
investimento de cerca de 25 milhões de dólares . n foi
seguido por outros programas com o mesmo objectivo
O trabalho é coordenado pela Coordenação Regional
do Instituto Patrimônio Histórico Artístico Nacional
(IPHAN) do Ministério Federal da Cultura . Esta
organização é constituída por uma equipa multidisciplinar
(arquitectos, engenheiros, historiadores, etc.) com
orçamento anual próprio e responsável pela protecção ,
restauro e revitalização do centro histórico (conforme
classificado pela legislação federal).
O DPHAP/MA, órgão correspondente da administração
estadual do Maranhão, trabalha em colaboração com o
órgão federal e concentra seus esforços na área
protegida pelo estado e não pela legislação federal .
Conservação e Autenticidade
História da conservação
Até finais da década de 1960, a classificação de alguns
edifícios isolados como Monumentos Nacionais constituía
a única forma de conservação.
A ação dinâmica em toda a cidade foi lançada em 1971
com a criação da Fundação Cultural do Maranhão. Em
1973, um especialista da UNESCO emitiu uma proposta
visando a preservação de São Luís e Alcântara, após a
qual foram criados vários órgãos e departamentos em
nível estadual e municipal , seguido pelo órgão federal
IPHAN em 1980. Um anel viário foi construído para
desviar o tráfego do centro onde os ônibus foram
proibidos.
De 1990 a 1994, o governo do estado financiou grandes
projetos no âmbito do Programa de Preservação e
Revitalização do Centro Histórico de São Luís. Entre
elas estão a restauração do Teatro Arthur Azevedo,
construído em 1816 e o segundo do Brasil em idade,
cujo estado era deplorável, a restauração e conversão
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num centro educativo da imponente Fábrica do Rio Anil,
o mais belo edifício industrial da cidade datado do século
XIX , bem como um projecto-piloto de reabilitação total
de um importante edifício em ruínas e seus equipamentos
em habitação para dez famílias.
Este programa dedica-se actualmente às obras de
reabilitação dos distritos do Desterro e do Portinho bem
como ao relançamento da actividade portuária.
O centro histórico objecto da candidatura à inscrição na
Lista do Património Mundial é constituído pelo núcleo
compacto do centro histórico, gerido pelo 1PHAN. A
grande zona tampão cobre a área classificada pela lei
estadual e administrada pela DPHAPIMA. A poente (na
margem do Bacanga), algumas instalações portuárias
bem como alguns jardins e campos desportivos mais
recentes não fazem parte de nenhuma das zonas. No
entanto, o seu desenvolvimento é controlado pelas
autoridades municipais.
No seu relatório, a missão de peritos do ICOMOS (ver a
secção “Acção do ICOMOS ” abaixo) fez um comentário
muito favorável sobre a natureza global da série de
planos já implementados e em curso, de aplicação pelas
agências envolvidas, bem como o óbvio motivação de
todas as partes (nomeadamente da população local)
para a preservação e reabilitação do centro histórico.
Autenticidade
O processo não contém qualquer declaração relativa à
autenticidade da área sujeita à candidatura. O relatório
da missão de peritos do ICOMOS (ver a secção “Acção
ICOMOS ” abaixo) afirma que o grau de autenticidade
dos materiais e da substância dos edifícios, a
configuração e o traçado das ruas e espaços urbanos é
elevado e que esta autenticidade é respeitada tanto por
organizações oficiais como por residentes.
Quanto à autenticidade do desenho e das formas,
existem algumas lamentáveis imitações de azulejos
modernos , seguindo directivas municipais equivocadas
da década de 1970. Mas esta prática foi interrompida.
Foram elogiadas as medidas tomadas para garantir a
autenticidade dos edifícios em termos de uso e função.
Avaliação
Action de 1 'ICOMOS
Uma missão de peritos do ICOMOS visitou São Luís do
Maranhão de 28 de Outubro a 1 de Novembro de 1996.
O ICOMOS também consultou o seu Comité Internacional
de Cidades e Aldeias Históricas, bem como especialistas
nesta área do Comité Nacional ICOMOS Argentina.
9
Características
O centro histórico de São Luís do Maranhão é um
excelente exemplo de cidade colonial portuguesa, cujo
tipo é mais comumente associado ao planejamento
urbano colonial espanhol . A configuração das ruas e
espaços abertos está totalmente preservada. Existe uma
elevada proporção de edifícios de elevada qualidade
individual e cujo interesse aumenta quando considerados
como uma paisagem urbana global. Da mesma forma,
o conjunto urbano está perfeitamente integrado no seu
entorno, na confluência de dois rios.
Analisar comparativo
Está actualmente em curso um estudo comparativo do
ICOMOS sobre as cidades históricas das antigas
colónias espanholas e portuguesas na América Latina e
espera-se que seja concluído até à reunião do Comité
do Património Mundial em Dezembro de 1997. Contudo ,
os especialistas consultados pelo ICOMOS concordam
que São Luís do Maranhão obterá uma pontuação
elevada no âmbito do
este estudo comparativo.
Recomendações do ICOMOS para ações futuras
A missão de peritos do ICOMOS destacou dois pontos
importantes.
Em primeiro lugar , foram expressas reservas quanto à
qualidade de vida urbana que resultaria da conclusão
do admirável programa de conservação, restauro e
reabilitação actualmente em curso . E
Em segundo lugar , a inscrição definitiva na Lista do
Património Mundial resultará provavelmente num
desenvolvimento considerável do turismo em São Luís.
Por isso, o ICOMOS chama a atenção do Estado Parte
para a necessidade de prestar especial atenção, nos
projectos de planeamento subsequentes, à regeneração
social do centro histórico , bem como aos perigos
potenciais do turismo em grande escala.
Recomendação
Que, sujeito a avaliação favorável no âmbito do estudo
comparativo actualmente realizado pelo ICOMOS, este
imóvel seja inscrito na Lista de
Património Mundial com base nos critérios ii ~ iv
e v:
O Centro Histórico de São Luís do Maranhão é um
exemplo excepcional de cidade colonial portuguesa,
adaptada com sucesso às condições climáticas da
América do Sul equatorial e tendo preservado de
forma notável o seu tecido urbano harmoniosamente
integrado no seu ambiente natural.
ICOMOS, setembro de 1997
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