Exercícios

Aula prática n° 2.

1. O que entende por sociedade?

R. uma sociedade é a união de duas ou mais pessoas físicas ou jurídicas com um
interesse comum, de exercer uma actividade empresarial (lucrativa).
R. Art 66 Ccom. Noção de sociedade empresarial.
2. Quais são os elementos que compõem uma sociedade?
R. os elementos que compõem uma sociedade são: Sócios ou accionistas, capital
social…
3. Quais os tipos de sociedade que estão previstas no Ccom?
R. art 66 Ccom. De acordo com este, uma sociedade independentemente do seu
objecto, só pode constituir-se de acordo com um dos seguintes tipos:
a) S em nome colectivo de responsabilidade Limitada
b) S por quotas.
c) S anónima; e:
d) S por acções simplificadas
4. Diferencie Sociedade Por Quotas, Lda. de Sociedade Unipessoal, Lda.
R. Art281Ccom. Numa sociedade por quotas, o capital social e representado por
quotas e os sócios são solidariamente responsáveis pela realização do capital social
nos termos prescritos. Art 257 Ccom. A sociedade unipessoal é constituída por um
único sócio ou accionista, pessoa singular ou colectiva, que é o titular da totalidade do
capital social e subscritor do acto constitutivo dessa sociedade. Essa seria a maior
diferença destas duas sociedades. Uma por quotas pode ter 2 ou mais sócios enquanto
a unipessoal, tal como o nome sugere somente tem um sócio.

5. Quais são os órgãos de uma sociedade?

São:

a) A assembleia Geral
b) A administração
c) Secretário da sociedade (existência facultativa)
d) Conselho fiscal ou fiscal único.

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 6. Elabore uma tabela comparativa diferenciando as funções de uma Assembleia Geral
de um Conselho Fiscal.
Assembleia Geral Art 117
1. Compete, exclusivamente, à Assembleia Geral
deliberar sobre as seguintes matérias: a) o balanço
e conta de exercício da sociedade;
b) o relatório da administração e o parecer do
órgão de fiscalização;
c) aplicação do resultado do exercício anual,
distribuição de lucro, neste caso, a ser feita até três
meses após a deliberação se outro prazo não
resultar da lei, e tratamento a dar a prejuízos;
d) eleição e destituição dos membros dos órgãos
sociais, podendo os membros da administração e
fiscalização serem destituídos, a qualquer
momento, seja qual for a causa;
e) a chamada e restituição de prestação
suplementar;
f) a chamada e reembolso de prestação acessória;
g) a remoção de direitos especiais, sem prejuízo da
necessidade de obtenção por escrito do titular;
h) exclusão de sócio ou accionista;
i) aumento e redução do capital social, salvo
disposição legal diversa;
j) a fusão, cisão transformação e dissolução da
sociedade;
k) alteração ao contrato de sociedade;
l) a alienação e oneração de bens da sociedade
superior a cinquenta por cento do seu património;
m) fixar a remuneração dos órgãos sociais;
n) designar o auditor externo; e
Conselho Fiscal Art156
1. Compete ao Conselho Fiscal ou Fiscal Único:
a) fiscalizar a administração da sociedade e verificar o
cumprimento dos seus deveres legais e os decorrentes do
contrato de sociedade;
d) analisar, pelo menos trimestralmente, o balancete e demais
demonstrações contabilísticas elaborada pela sociedade;
f) verificar a regularidade e a actualidade dos livros, dos registos
contabilísticos e dos respectivos documentos de suporte;
g) verificar a extensão da caixa e as existências de qualquer
espécie de bens ou valores pertencentes à sociedade ou por ela
recebido em garantia, depósito ou a outro título;
h) verificar a exactidão dos documentos de prestação de contas;
j) elaborar anualmente um relatório sobre a sua acção
fiscalizadora e dar parecer sobre o balanço, a conta de ganhos e
perdas, a proposta de aplicação do resultado e o relatório da
administração;
k) exigir que os livros e registos contabilísticos deem a
conhecer, fácil, clara e precisamente, as operações da
sociedade e a sua situação patrimonial;
. 2. Compete ao membro do Conselho Fiscal individualmente ou
ao Fiscal Único:
a) denunciar ao órgão de administração e, se este não adoptar
as providências adequadas para a protecção dos interesses da
sociedade, à Assembleia Geral, os erros, fraudes ou crimes que
descobrirem, em decorrência da sua regular actividade
fiscalizadora, sugerindo ainda providências saneadoras úteis à
sociedade; e
b) convocar a Assembleia Geral ordinária, se os órgãos da
administração retardarem por mais de um mês essa
convocação, e a extraordinária, sempre que ocorrerem motivos
graves ou urgentes, incluindo, na agenda das assembleias, as
matérias que considere relevantes.
5. Caso a sociedade tenha auditor independente, o membro do
Conselho Fiscal, individualmente, pode solicitar-lhe
esclarecimentos ou informações e o apuramento de factos
específicos.
7. As funções do membro de Conselho Fiscal e o Fiscal Único
são indenegáveis.
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 7. Comente a seguinte afirmação: "O auditor de contas de uma sociedade comercial, é
sempre uma pessoa individual".

8. Assinale com V ou F as seguintes afirmações:

1) A sociedade unipessoal é constituída por mais de um sócio F
2) Na sociedade por Quotas o capital social está dividido em acções F
3) A Firma da sociedade por Quotas, deve conter o aditamento “Lda.” ou “limitada” V
4) Na sociedade por Quotas, o património pertence aos sócios F
5) A firma da sociedade em nome colectivo deve conter o aditamento "ilimitada SNCL" V
6) Nas sociedades em nome colectivo, não há espaço, para sócios que contribuam com
trabalho F Art 264 _1
7) A sociedade unipessoal só pode assumir a forma de sociedade por Quotas F
8) A assembleia geral extraordinária serve para eleger os membros dos órgãos sociais. V

II

A, B e C foram designados em Assembleia Geral Extraordinária como membros do Conselho

Fiscal da Sociedade Mira Construções & Consultoria, por Quotas, Lda.
A é formado em Biologia pela UEM, B. é Geógrafo e C é Físico. Durante a votação na
Assembleia Geral Extraordinária, o sócio Mário das Nuvens votou contra a nomeação dos
mesmos, alegando que não possuem capacidade técnica.
No entanto, A. deu a conhecer que já trabalhou na área de contabilidade durante um ano
numa outra empresa e percebe muito bem desta matéria.
Por sua vez, o sócio Benjamin Tudo Bem alega que a Assembleia Geral Extraordinária foi
convocada pelo sócio E. que possui apenas 4, 5% do capital social.

a) A; B e C podem fazer parte do Conselho Fiscal? Justifique

R. não, eles não podem ser membros, pois com base no Ccom Art 149_3 para que se
forme um conselho fiscal, pelo menos um dos membros dever ser um auditor de
contas
b) E. pode convocar a Assembleia Geral Extraordinária? Porque?

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 R. não, o sócio não pode convocar uma assembleia extraordinária, pois não tem o
mínimo (5%) de percentual do capital social necessário para que possa convola-la. Art
121 _3
c) Que tipo de órgão é uma Assembleia geral?
R. (Um dos mais importantes) A assembleia geral é um tipo de órgão Deliberativo, ou
seja, é um órgão de tomada de decisão.
d) Os membros do Conselho Fiscal, podem ser designados por essa Assembleia geral?
Porquê?
R. Os membros do Conselho Fiscal pode ser designada pela Assembleia Geral. A
nomeação dos membros do Conselho Fiscal geralmente é atribuição da Assembleia
Geral, conforme previsto na legislação societária. Portanto, a Assembleia Geral
Extraordinária tem o poder de designar os membros do Conselho Fiscal da Sociedade
Mira Construções & Consultoria, por Quotas, Lda.