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INSTITUTO DE QUÍMICA II
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA INORGÂNICA
QUÍMICA GERAL B - QUI-01161
I - TÍTULO
II – OBJETIVOS
III – INTRODUÇÃO
Para se efetuar medida de volume de líquido, são empregados vários tipos de apare-
lhos, que podem ser classificados de duas maneiras:
a) aparelhos calibrados para conter um certo volume de líquido, como por exemplo o
balão volumétrico
b) aparelhos calibrados para dar escoamento a um certo volume de líquido, como por
exemplo a pipeta graduada, a pipeta volumétrica, e a bureta.
A medida de volume de um líquido com qualquer aparelho está sujeita a uma série de
erros devido às seguintes causas:
a) ação da tensão superficial sobre a superfície líquida
b) dilatação e contração provocados pela variação de temperatura
c) imperfeita calibração dos aparelhos volumétricos
Estes erros afetam a precisão do aparelho, por isso a bureta é mais precisa que a pipe-
ta graduada, que por sua vez é mais precisa que a proveta. O béquer e o erlenmeyer não
apresentam valor em termos de precisão.
Pipetas
Temos dois tipos de pipetas: pipetas de transferência (ou volumétricas) e pipetas gra-
duadas. A pipeta de transferência apresenta um bulbo na parte central e um traço de afe-
rição na parte superior, e permite escoar um volume fixo de líquido. A pipeta graduada
tem uma escala que permite transferir volumes variáveis de líquidos.
Buretas
São formadas por cilindros de vidro graduados, tendo torneiras que servem como dis-
positivos de controle de vazão. As buretas devem ser fixadas verticalmente nos chama-
dos suportes para buretas. Antes do uso, ela deve ser limpa com uma solução de limpeza
à base de detergente ou Extran.
Após a limpeza, a torneira da bureta, quando for de vidro, deve ser lubrificada, pois o
Extran ataca a vaselina. Para isso, deve-se retirar e secar a torneira com papel de filtro,
colocando-se, com o dedo, mínima quantidade de vaselina nas suas extremidades. Re-
põe-se a torneira no seu lugar, previamente limpo e seco, girando-se até senti-la perfei-
tamente adaptada. Quando a torneira for de teflon, não deve ser lubrificada com vaselina.
Caso a bureta já esteja limpa (sem gotículas após o escoamento de água), não é neces-
sária a lubrificação da torneira, pois o desmonte constante desta pode ocasionar vaza-
mentos posteriores.
A bureta, depois de limpa, é lavada três vezes com 5 mL de solução, de forma que o
fluxo descendente lave as paredes internas da bureta. Depois de lavada, enche-se a bu-
reta com a solução até um pouco acima da marca do zero, verificando se não há vaza-
mento e/ou bolhas de ar na porção abaixo da torneira.
A adição da solução à bureta deve ser feita com o auxílio de um funil, para evitar per-
das da solução. Com a bureta completamente cheia, inclusive abaixo da torneira, e sem
bolhas, o zero deve ser acertado, mas antes o funil deve ser retirado.
Balões Volumétricos
Os balões volumétricos são balões de fundo chato, gargalo comprido e calibrados pa-
ra conter determinados volumes de líquidos. O gargalo deve ser estreito para que uma
pequena variação de volume provoque uma sensível diferença na posição do menisco.
Faz-se o ajustamento final, com o auxílio de uma pipeta conta-gotas, de tal maneira
que o menisco fique tangente ao traço de referência. Em seguida, cuidadosamente e com
movimentos circulares, homogeneíza-se a solução.
Uma vez concluído o processo, a solução deve ser transferida para um recipiente
adequado.
PARTE D - Filtração
Para uma rápida filtração, o papel deve ser ajustado no funil de modo que o ar não
penetre entre o papel e o funil. Para isso, coloca-se um pouco de água destilada sobre o
papel para ajustá-lo às paredes do funil, conforme a Figura 4. Quando o funil estiver bem
selado, o líquido ficará retido na coluna do funil e o seu peso ajudará a puxar o líquido
através do papel.
Para evitar a perda de material, deve-se usar um bastão de vidro para a transferência
da solução do béquer para o funil, como mostrado na Figura 5. Deve-se cuidar para que a
superfície do líquido dentro do funil não alcance o topo do papel.
O processo de separação pode ser acelerado através da filtração por sucção, chama-
da de filtração a pressão reduzida. A filtração a pressão reduzida é feita em um funil de
Büchner acoplado a um kitasato por meio de uma rolha de borracha furada. Este funil não
é cônico e sim cilíndrico, com um fundo plano e perfurado.
Dentro do funil é colocado o papel de filtro cortado em círculo, de tal forma que não
suba pelas paredes laterais formando dobras nem seja tão pequeno que exponha os orifí-
cios do funil. Os dois erros levam à passagem do precipitado para o interior do kitasato,
junto com o filtrado.
O funil de Büchner é apropriado para trabalho sintético em que o produto pode, de-
pois de filtrado e lavado, ser seco através de uma corrente de ar que passa enquanto o
vácuo estiver sendo aplicado no kitasato. Para remover traços de água do precipitado, é
necessário lavá-lo com um segundo solvente volátil e miscível com água.
IV – PROCESSO
Tarefa: Junte 20mL de CaCl2 com 20mL de Na2CO3 num béquer de 100mL. Separe o
sólido do líquido, por decantação, deixando em repouso por mais ou menos 60 minutos.
PARTE D - Filtração
Tarefa: Junte 20mL de CaCl2 com 20mL de Na2CO3 num béquer de 100mL. Separe o
sólido do líquido, por filtração simples.
Tarefa: Junte 20mL de CaCl2 com 20mL de Na2CO3 num béquer de 100mL. Separe o
sólido do líquido, por filtração à pressão reduzida.