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Roteiro de Laboratório

Procedimento nº 5: Separação de misturas Homogêneas e heterogêneas

1) Separação de líquido – sólido: Filtração simples


Utilizada em misturas que apresentam um sólido não dissolvido em um líquido. Quando essa
mistura é colocada em um filtro, o líquido atravessa o filtro e o sólido fica retido.

Procedimento Experimental

 Colocar, em um béquer de 100 mL, 30 mL de solução de cloreto de sódio (NaCl 0,2 mol/L);
 Adicionar aos poucos algumas gotas (~12 gotas) de solução de nitrato de prata 0,2 mol/L e
observar a formação de um precipitado de cloreto de prata (AgCl);
 Dobrar o papel de filtro e colocar em um funil de vidro;
 Molhar as bordas do papel com água destilada;
 Colocar o conjunto sobre uma argola, presa a um suporte;
 Adicionar a mistura heterogênea obtida na reação, com o auxílio de um bastão de vidro;
 Lavar o béquer com água destilada e adicionar ao sistema de filtração;
 Observar a separação ocorrida.

2) Separação Líquido- líquido

A decantação com funil de bromo é um método de separação de misturas utilizado


exclusivamente com mistura heterogênea, formada por dois líquidos imiscíveis, ou seja, líquidos
que não se dissolvem.
Para realizar a decantação, é necessário deixar a mistura passar por um período de descanso
para que o material mais denso fique posicionado na parte inferior do recipiente e o material
menos denso fique sobre o líquido mais denso.

Dessa forma, nesse método, a propriedade predominante é a diferença de densidade entre os


componentes que formam a mistura, além da ausência completa da propriedade solubilidade.
Além disso, o mais importante é que essa decantação seja realizada com o uso de equipamento
denominado funil de bromo, também conhecido como funil de separação ou funil de decantação
Objetivos: Separação de misturas pelas técnicas de extração com solventes
Materiais:
 Vidro de relógio  Proveta de 100 mL
 Espátulas  Pipeta graduada de 10 mL
 Almofariz com pistilo  Bequer de 100 mL
 Funil de decantação  Balança
 Balão volumétrico 100 mL  Iodo (2 g)

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Roteiro de Laboratório

 Iodeto de potássio (1 g)
 Solução de n-hexano

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Tópicos de Química
Experimental
Roteiro de Laboratório Prof Cristina – Módulo I

Procedimento Experimental

a) Preparo da solução de iodo – solução de tintura


1) Em um vidro de relógio pesar 1,0 g de iodo ( I2)
2) Em outro vidro de relógio pesar 2,0 g de Iodeto de potássio (KI)
3) Transferir a mistura pesada para um almofariz. Com o auxílio de um pistilo,
misturar até a completa homogeneização
4) Adicionar uma pequena quantidade de água destilada e agite até a
completa dissolução
5) Transferir a solução para um balão volumétrico de 100 mL e aferir o volume
com água destilada;
6) Assim, obteve-se uma solução mista com 2% de KI e 1 % de I2

b) Extração com solvente


O iodo pode ser extraído da solução de tintura pelo n-hexano (solvente orgânico),
permanecendo o Iodeto de potássio em solução aquosa pelo seguinte procedimento:

1. Medir 20 mL da solução de iodo com o auxílio de uma pipeta e transferir


para o funil de decantação. Observação: Antes tenha certeza que a torneira
esteja fechada;
2. Medir 20 mL de n-hexano com o auxílio de uma proveta e transferir para o
funil de decantação. Observar que as fases orgânicas e aquosas não se
misturam;
3. Fechar o funil de decantação com rolha apropriada. Com uma das mãos
segure a rolha para ter certeza que não soltará e com a outra mão segure a
torneira;
4. Em seguida, inverter o balão de ponta-cabeça fazendo um ângulo de 45º e
agite vigorosamente com movimentos circulares;
5. Inclinar a parte inferior do funil para cima e abrir lentamente a torneira, para
deixar sair os gases que possam ser formados. Observação: Tomar o
máximo de cuidado para não dirigir a saída dos vapores para si ou para os
colegas;
6. Prender o funil de decantação com uma garra de argola com um béquer ou
erlenmeyer afixado logo abaixo da saída do funil;
7. Esperar que as duas fases se separem. A fase aquosa deverá ser a
camada inferior e a orgânica a superior;
8. Abrir a tampa da parte superior, separar as duas fases abrindo a torneira;
9. Em seguida, transferir a fase orgânica pela tampa do funil de decantação
para um béquer.

7) Centrifugação

A centrifugação é um método de separação de misturas que se baseia na diferença


de densidade entre os seus componentes. A centrifugação é usada para acelerar esse
processo ou para separar soluções coloidais, em que as partículas do sólido ficam

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Experimental
Roteiro de Laboratório Prof Cristina – Módulo I

dispersas no líquido e não se sedimentam. Para tal é usado um equipamento


chamado de centrífuga, mostrado abaixo:

Na centrífuga, colocamos um tubo de ensaio contendo a mistura que se quer separar


e, então, ligamos o aparelho, que começa a rotacionar de forma bem acelerada. A
velocidade de ultracentrífugas, que são centrífugas bem mais potentes, pode chegar
a 60 000 rpm (rotações por minuto), o que gera forças centrífugas até 750 000 vezes
mais intensas que a da gravidade. A força centrífuga (daí o nome do processo)
empurra o sólido para o fundo do recipiente, enquanto que a parte líquida fica límpida
na parte de cima

Procedimento experimental:

 Coloque 3 mL de leite em 1 tubo de centrifugação;


 Acrescente 10 gotas de ácido acético, agite;
 Coloque o tubo na centrifuga, Na centrífuga, colocou-se outro tubo de ensaio
contendo em água a mesma quantidade da solução anterior para equilibrar o
conjunto. Ligou-se a máquina no tempo e centrifugue por 5 minutos;
 Retire o tubo e observe.

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