O impacto das novas construções na ribeira de

Algés
Leonardo Bao1, Maria Lapão1, Marta Pires1, Pedro Barroso1
1
ESM-Escola secundária Miraflores, 12ºC-3

Resumo

Com este projeto procurámos analisar a influência que as construções por cima da ribeira de
Algés tiveram na qualidade da sua água. Para alcançar este objetivo procedemos a alguns
testes com esta mesma água, que já teriam sido feitos no ano passado de maneira a que os
pudessemos comparar, visto que as obras ocorreram durante este último ano.
Para tal ser possível visitámos a ribeira de Algés, onde recolhemos água no local em frente às
ditas obras. Registámos algumas características importantes como a concentração de CO 2, o
pH e partículas em suspenção. A partir destas amostras, recorremos à ajuda do IPMA para
investigar a existência de microplásticos. Comparámos os nossos resultados com os trabalhos
dos colegas do ano passado.
Escolhemos então o troço do parque urbano de Miraflores, por onde passa a ribeira de Algés,
uma vez que achámos pertinente dar continuidade ao trabalho dos nossos colegas, ainda para
mais, num local tão característico do meio que nos rodeia.
Esperamos dar-vos uma visão mais clara em como uma intervenção deste calibre pode
impactar o meio ambirente involvente, neste caso de uma ribeira.

Introdução • Solução de Reagente Titulante HI3810-0,

1frasco (120mL);

• Amostra de água da ribeira;

Materiais e Métodos
• 1 frasco de vidro com vedante;
Materiais (Saída de campo):
• 1 seringa calibrada;
• Material para registo de resultados;
• 1 copo graduado (10mL).
• Leitor de pH;
- Quantificação de CO2 dissolvido na água:
- “HI 3810 - Estojo de testes para O2
dissolvido": • Solução de Reagente Titulante HI3818-0,
1 frasco (120mL);
• Indicador Starch, 1 frasco com conta-
gotas (10mL); • Índice de fenolftaleína, 1 frasco com
contagotas;
• Solução de Sulfato Manganoso, 1 frasco
comconta-gotas (30mL); • Amostra de água da ribeira;

• Solução Ácido Sulfúrico, 2 frascos com • 1 copo graduado (20mL);

contagotas (60mL);
• 1 frasco de vidro com vedante;
• Reagente Alkali-Azide, 1 frasco com
• 1 seringa calibrada.
contagotas (30mL);
 vedante estivesse na marca 0 mL da
seringa;
Procedimentos para a quantificação de
O2: 10. Colocou-se a seringa no orifício da
tampa do copo e adicionou-se lentamente
1. Enxaguou-se o frasco de vidro 3 vezes
gota a gota a solução de titulação, agitando
com água destilada e encheu-se até
circularmente parando o processo assim
transbordar;
que a solução no copo ficasse incolor;
2. Colocou-se o vedante no frasco de vidro,
11. Leu-se os mililitros de solução de
de maneira a que uma pequena parte da
titulação na escala da seringa e
amostra fosse derramada;
multiplicou-se por 10 para se obter o
3. Retirou-se o vedante e adicionou-se 5 oxigénio em mg/L.
gotas de solução de Sulfato Manganoso e,
de seguida de Reagente Alkali-Azide;
Procedimento para a quantificação de
4. Virou-se o frasco ao contrário
CO2:
repetidamente até a amostra se tornar
amarelada e formar-se um precipitado; 1. Encheu-se o frasco de vidro com água da
amostra até transbordar;
5. Após aproximadamente 2 minutos,
assim que a parte superior do frasco se 2. Encheu-se o copo graduado com 10 mL
tornou límpida, adicionou-se 10 gotas de de água do frasco de vidro;
solução Ácido Sulfúrico;
3. Adicionou-se uma gota de fenolftaleína e
6. Voltou-se a vedar o frasco e inverteu-se misturou-se lentamente em círculos.
até que todas as partículas sólidas Continuamos o procedimento até que a
estivessem dissolvido. Assim que a amostra solução ficasse rosa.
se encontrasse amarela e completamente
4. Puxou-se o líquido HI 3818-0 com a
límpida, procedeu-se à sua medição;
seringa até encher a seringa;
7. Retirou-se a tampa do copo graduado
5. Deitou-se o líquido da seringa para o
pequeno. De seguida enxaguou-se com
copo graduado lentamente até a solução
água destilada, encheu-se até à marca de 5
ficar incolor, misturando em círculos ao
mL e voltou-se a colocar a tampa;
mesmo tempo;
8. Através do orifício da tampa, adicionou-
6. Leu-se os mililitros de solução de
-se o número gotas necessário de indicador
titulação na escala da seringa e
Starch e agitou-se lentamente em círculos
multiplicou-se por 10 para se obter o
para misturar até a solução tornar-se
dióxido de carbono em mg/L.
azulada;
Procedimento de medição de pH:
9. Empurrou-se e rodou-se a extremidade
da pipeta na extremidade pontiaguda da 1. Mergulha-se diretamente na água da
seringa e assegurou-se um bom encaixe. ribeira a ponta do aparelho medidor de Ph;
Pegou-se na seringa de titulação e
empurrou-se o êmbolo completamente 2. Regista-se os resultados do Ph.
para dentro da seringa. Inseriu-se a sua
extremidade em solução Titulada HI 3810-0
e puxou-se o êmbolo para fora até que o
Análise da existência de microplásticos e 9. Com o auxílio da pinça retirou-se o filtro
fibras na água (IPMA): utilizado que foi colocado numa caixa de
Petri;
Material:
10. Observou-se o filtro ao MOC;
• Filtros de policarbonato com 20
micrómetrosde malha; 11. Procurou-se a existência de
microplásticos e fibras, registando-se as
• Microscópio Ótico Composto (MOC);
suas dimensões;
• Copo de filtração;
Resultados
• Kitasato;

• Caixa de Petri;
Discussão
• Água destilada;

• Amostras de água;
Agradecimentos
• Bomba de vácuo;

• Copo de vácuo;
Bibliografia
• Pinça;
• G4 -RIOS 12º ano - 220529 FINAL (1)
• Gancho.
•https://www.google.com/maps/
Procedimento(IPMA): @37.2219056,-18.8269796,5z
1. Filtrou-se a água através do kitasato,
utilizando filtros de policarbonato com 20
micrómetros de malha;

2. Com a ajuda de uma pinça, colocou-se,

cuidadosamente, o filtro de policarbonato
com 20 micrómetros de malha no kitasato;

3. Colocou-se o copo de filtração por cima

e prendeu-se com a ajuda do gancho;

4. Ligou-se a bomba de vácuo;

5. Verteu-se totalmente uma das amostras

da água para o copo de filtração;

6. Enxaguou-se o copo assético com água

destilada para facilitar a saída de possíveis
microplásticos presos às paredes do copo
da amostra;

7. Verteu-se novamente o copo da

amostra;

8. Após a filtragem retirou-se o gancho e,

posteriormente, o copo de filtração;