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GLOSSÁRIO ANATÔMICO – 1a parte

Prof. Amauri Dalla Corte

1. Calvária (ou calota craniana): parte superior ou teto do crânio semelhante a uma
abóbada.
2. Escama: expansão laminar de alguns ossos do crânio.
3. Túber ou tuberosidade: saliência de base ampla ou grande elevação arredondada
com aspecto usualmente áspero (bossa do osso parietal). É maior que um tubérculo.
4. Ponto antropométrico: ponto anatômico usado como referência padronizada para
a medida de uma parte do corpo humano.
5. Incisura: indentação ou reentrância na margem à semelhança de um corte (ex.:
incisura etmoidal e incisura da tenda).
6. Fóvea: pequena escavação ou depressão (ex.: fóvea troclear).
7. Seio: concavidade ou fossa no interior de um órgão oco (ex.: ossos da face).
8. Crista: linha óssea proeminente, estreita.
9. Lâmina crivosa ou cribiforme: lâmina perfurada (osso etmoide).
10. Plano esfenoidal: superfície plana da parte superior do osso esfenoide formada
pelas duas pequenas asas, anterior à sela túrcica.
11. Forame: abertura através de um osso por onde passam vasos sanguíneos, nervos
ou ligamentos. A fissura ou fenda é mais estreita.
12. Processo: saliência ou proeminência óssea acentuada (ex.: processos clinoide,
estiloide e mastoide).
13. Meato: abertura ou orifício de um canal ou ducto (ex.: meato acústico interno).
14. Bulbo jugular: região correspondente à união do seio sigmoide e da veia jugular
interna.
15. Seios venosos durais: canais venosos encontrados entre as camadas da dura-
máter no cérebro. São revestidos de endotélio, dispondo-se principalmente ao longo da
inserção das pregas da dura-máter, e drenam o sangue das veias do encéfalo e do bulbo
ocular para as veias jugulares internas.
16. Aponeurose (ou fáscia profunda): membrana formada por tecido conjuntivo
denso que envolve grupos musculares unindo-os ou fixando-os, e apresentando-se
geralmente em forma de lâminas ou em leques (ex.: aponeurose temporal).

17. Gálea aponeurótica (ou aponeurose epicrânica): aponeurose que reveste a


parte superior do crânio unindo os ventres do músculo occipitofrontal.
18. Côndilo: proeminência grande e arredondada que forma uma articulação.

19. Díploe: camada de substância esponjosa entre as tábuas externa e interna dos ossos
da abóbada craniana.

20. Sutura craniana: articulações que permitem mínima mobilidade aos ossos do
crânio.
21. Bregma: ponto de união das suturas sagital e coronal.
22. Lambda: ponto de união das suturas sagital e lambdoide.
23. Vértex: ponto mais alto da abóbada craniana.
24. Ponto craniométrico: pontos anatômicos referenciais sobre o crânio para
delimitar o acesso craniano.
25. Ptério: ponto de união dos ossos parietal, frontal, esfenoide e temporal.

26. Astério: ponto de união dos ossos parietal, occipital e da porção mastoidea do osso
temporal.

27. Ínion: ponto mais proeminente da protuberância occipital externa.


28. Medula óssea: tecido líquido-gelatinoso que preenche o interior de vários ossos e
onde se produz hemácias, leucócitos e plaquetas.
29. Fossas cranianas: depressões largas e rasas ou cavidades (anterior, média e
posterior) que constituem o assoalho da base do crânio.
30. Meninges: membranas conjuntivas que revestem o sistema nervoso central e
hospedam os seios venosos durais. A paquimeninge corresponde a dura-máter e a
leptomeninge corresponde a aracnoide e pia-máter.
31. Pregas da dura-máter: pregas formadas pela separação dos folhetos interno e
externo da dura-máter e que dividem a cavidade craniana em compartimentos.
32. Tentório (ou tenda do cerebelo): septo transversal de dura-máter entre os lobos
occipitais e o cerebelo que separa a fossa posterior da fossa média do crânio e divide a
cavidade craniana em um compartimento superior ou supratentorial, e outro inferior ou
infratentorial. Sua borda anterior livre ajusta-se ao mesencéfalo e recebe o nome de
incisura da tenda.
33. Gânglio: aglomerado de corpos celulares de neurônios situado fora do sistema
nervoso central que faz a conexão com o encéfalo ou a medula, e apresenta-se
geralmente como uma dilatação (ex.: gânglio trigeminal ou de Gasser).
34. Cavum: o mesmo que cavidade (ex.: cavum trigeminal ou de Meckel).
35. Granulações ou vilosidades aracnoides (ou de Pacchioni): pequenos
prolongamentos da aracnoide que penetram no interior dos seios venosos da dura-
máter, principalmente no seio sagital superior, permitindo a absorção liquórica.
36. Trabéculas aracnoideas: delicados filamentos conjuntivos em forma de teia de
aranha que conectam a aracnoide à pia-máter.

37. Cisterna: dilatação do espaço subaracnoide dada pela separação da aracnoide e


da pia-máter e que contém uma grande quantidade de líquor.

38. Membrana pio-glial: porção mais profunda da pia-máter nos sulcos cerebrais que
está em íntimo contato com uma fina camada formada por numerosos prolongamentos
de astrócitos do tecido nervoso, a membrana glial limitante.

39. Espaços perivasculares: espaços entre a pia-máter e os vasos oriundos do espaço


subaracnoideo que penetram no tecido nervoso, os quais contêm líquor, amortecendo
o efeito da pulsação das artérias sobre o tecido circunvizinho.

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