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COMPONENTE CURRICULAR:
ANO: 9º
UNIDADE II
PLANO DE ENSINO
UNIDADE II
UNIDADE OBJETO DE CONHECIMENTO
TEMÁTICA
O nascimento da
República no Brasil e O período varguista e suas contradições (EF09HI06) Identificar e discutir o
os processos históricos O trabalhismo e seu protagonismo político papel do trabalhismo como força
até a metade do século A questão indígena durante a República (até 1964) política, social e cultural no Brasil, em
XX diferentes escalas (nacional, regional,
cidade, comunidade).
(EF09HI08) Identificar as
transformações ocorridas no debate
sobre as questões da diversidade no
Brasil durante o século XX e
compreender o significado das
mudanças de abordagem em relação ao
tema.
03/07 100 MIN Caracterizar e discutir as dinâmicas doAs aulas serão participativas e dialogadas.
colonialismo no continente africano e Ao professor cabe levar documentos
asiático e as lógicas de resistência das
populações locais diante das questões históricos que permitam aos alunos a
internacionais. percepção analítica da História, por meio da
(EF09HI15) Discutir as motivações que investigação, problematização e sintetização
levaram à criação da Organização das dos processos históricos.
Nações Unidas (ONU) no contexto do
pós-guerra e os propósitos dessa Nesse sentido será trabalhado personalidades
organização. africanas e indianas cujas trajetórias de vida
contribuem para romper o estereótipo de uma
África atrasada e com uma população
ignorante. Na sequência será o assunto a
partir Constituição da Guiné Bissau e de
Angola pós independência, bem como textos
produzidos por Tomas Sankara, um dos
articuladores da Frente de Libertação
Nacional. Ouviremos a música Saudação
Malunga de autoria de Luedji Luna. Assim,
os estudantes conseguem perceber as lutas
contra o colonialismo e suas estruturas.
10/07 100 MIN As aulas serão participativas e dialogadas.
(EF09HI18) Descrever e analisar as Ao professor cabe levar documentos
relações entre as transformações
urbanas e seus impactos na cultura históricos que permitam aos alunos a
brasileira entre 1946 e 1964 e na percepção analítica da História, por meio da
produção das desigualdades regionais e investigação, problematização e sintetização
sociais. dos processos históricos.
Nesse aula será trabalhado jornais no intuito
de perceber as informações do período
observando suas manchetes, os títulos
alarmistas referentes à política nacional e o
medo da infiltração comunista na sociedade.
Será discutido também o papel das mídias
impressas e do rádio na formação da opinião
pública para perceber o caminho que estava
sendo preparado para o golpe militar que foi
dado em 1964.
17/07 100 MIN (EF09HI19) Identificar e compreender Será proposto a identificação das diferenças
o processo que resultou na ditadura entre as duas faces do regime que se
civil-militar no Brasil e discutir a
emergência de questões relacionadas à implantou no Brasil em 1964: de um lado, a
memória e à justiça sobre os casos de aparência democrática por manter os três
violação dos direitos humanos. poderes, as eleições (indiretas) e o sistema
partidário (controlado) e, de outro lado, a
realidade dos bastidores do poder marcada
pela repressão militar e violação dos direitos
humanos (prisões, tortura, cassação de
mandatos políticos e exílio) e pelo Ato
Institucional no 5 (1968-1978). Nessa linha,
será importante discutir as duas versões do
regime: para os militares, foi uma
“contrarrevolução” que evitou a
“comunização” do país; para a oposição, uma
ditadura que impediu o processo de
democratização do país.
24/07 50 MIN Será destacado as tensões internas do meio
(EF09HI22) Discutir o papel da militar, dividido entre os que apoiavam a
mobilização da sociedade brasileira do
final do período ditatorial até a abertura política e os contrários a ela (a
Constituição de 1988. “linha dura”), estes últimos responsáveis pelo
agravamento da repressão (cassação de
mandatos, prisões de estudantes, professores
e jornalistas) e pelos atentados a bomba para
intimidar a oposição (caso Riocentro, 1981).
É importante reconhecer que as medidas do
governo militar para a transição democrática,
em 1979 (revogação do AI-5, aprovação da
anistia parcial e extinção do bipartidarismo),
foram resultado da pressão da sociedade
brasileira num contexto marcado pele papel
desempenhado por lideranças católicas e
leigas mediante as CEBs e pelas greves do
ABC paulista, nesse sentido, serão utilizados
depoimentos de ex militantes torturados pela
ditadura bem como matérias de jornais que
abordam o impacto das greves de 1979.
31/07 50 MIN Será destacado as tensões internas do meio
(EF09HI22) Discutir o papel da militar, dividido entre os que apoiavam a
mobilização da sociedade brasileira do
final do período ditatorial até a abertura política e os contrários a ela (a
Constituição de 1988. “linha dura”), estes últimos responsáveis pelo
agravamento da repressão (cassação de
mandatos, prisões de estudantes, professores
e jornalistas) e pelos atentados a bomba para
intimidar a oposição (caso Riocentro, 1981).
É importante reconhecer que as medidas do
governo militar para a transição democrática,
em 1979 (revogação do AI-5, aprovação da
anistia parcial e extinção do bipartidarismo),
foram resultado da pressão da sociedade
brasileira num contexto marcado pele papel
desempenhado por lideranças católicas e
leigas mediante as CEBs e pelas greves do
ABC paulista, nesse sentido, serão utilizados
depoimentos de ex militantes torturados pela
ditadura bem como matérias de jornais que
abordam o impacto das greves de 1979.
07/08 100 mim EF09HI23) Identificar direitos civis, As aulas serão participativas e dialogadas.
políticos e sociais expressos na Ao professor cabe levar documentos
Constituição de 1988 e relacioná-los históricos que permitam aos alunos a
à noção de cidadania e ao pacto da
percepção analítica da História, por meio da
sociedade brasileira de combate a
diversas formas de preconceito, investigação, problematização e sintetização
como o racismo. dos processos históricos.
Será proposto ao aluno comparar as
Constituições de 1891 e 1988, em seus três
primeiros artigos, observando que, enquanto
a de 1891 começa definindo o Estado, as
províncias e a futura capital, a de 1988 inicia-
se definindo seus princípios democráticos. A
partir disso, serão lançados os seguintes
questionamentos: O que isso significa? Por
que a constituição de 1988 foi chamada de
“Constituição cidadã”? Deve-se discutir,
ainda, como a Constituição de 1988 tratou a
posse da terra, o racismo, as demandas
indígenas e quilombolas. Como o Estatuto da
Terra, o Estatuto do Índio e a Lei Afonso
Arinos foram entendidos e atualizados pela
Constituição? É importante compreender que
a Constituição, ao incorporar leis, regimentos
e estatutos, torna o que antes era serviço
prestado por órgãos públicos em direitos
sociais fundamentais. Por exemplo, antes de
1988, a assistência médica era tratada como
um serviço público prestado pela Previdência
Social e apenas aos contribuintes do Instituto
Nacional de Previdência Médica e
Assistência Social (Inamps). Com a nova
Carta, a assistência médica e a farmacêutica
passaram a ser direito social. O que essa
diferença significa?
14/08 100 MIN Teste
Será aplicado um exame para avaliar os
conhecimentos dos educandos.
RECURSOS:
Trabalharemos com documentos históricos de diversos tipos: fotografias, relatos de viagens, documentos
escritos, e audiovisuais. Contaremos ainda com o apoio do livro didático tendo-o como um suporte as
nossas pesquisas e incursões analíticas. Percebemos todos estes elementos como parte do processo
formativo.
Avaliação:
Contaremos com avaliação processual. A unidade será encerrada com uma prova de valor (4,0) pontos. Os
demais 6,0 pontos serão divididos da seguinte maneira. Um teste valando (2,0) pontos, um trabalho sobre
o colonialismo e as lutas por libertação dos países africanos valendo (2,0) pontos, pesquisa sobre as
guerras de Canudo e Contestado valor (2,0) pontos, e a participação e dinâmica dos alunos será pontuada
com até (1,0) pontos.
REFERÊNCIAS:
1. BARCA, Isabel. Ideias chaves para Educação Histórica: em busca da (inter) identidades, 2012.
2. BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Reflexões sobre o ensino de História, 2018
3. BROUÉ, Pierre. União Soviética: da revolução ao colapso. Porto Alegre, Ed. da Universidade,
1996 (Primeira parte – A Revolução).
4. CAIMI. Flavia. Por quê os alunos não apreendem História, 2015
5. CAIMI, D. E. Conversas e controvérsias: o ensino de história no Brasil (1980-1998). Passo Fundo
(RS) UPF, 2001.
6. CERRI, Luiz Fernando. Os Conceitos de Consciência Histórica e os Desafios da Didática da
História. In: Revista de História Regional 6(2): 92-112, inverno 2001, Disponível em: acessado em
28/02/2020 as 18:11
7. DAYRELL, Juarez. A Escola como espaço sociocultural, 2003
8. NASCIMENTO, J. C. Uso de documentos e a construção do conhecimento histórico. In: III
Encontro Estadual de História da ANPUH – BA, 2006, Caetité – BA. Anais Eletrônicos do III Encontro
Estadual de História da ANPUH – BA: UNEB, 2006. P.1-9
9. SILVA, Cintia Gomes da, AMORIM, Roseane Maria de. O USO DAS IMAGENS NO ENSINO
DE HISTÓRIA: reflexão sobre o uso e a interpretação das imagens dos povos indígenas
10. SCHMIDT, M.A M. S. Construindo conceitos no ensino de história: a captura lógica da realidade
social. História & Ensino (UEL), Londrina-PR, v.5, p.147-164, 1999.
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Assinatura do professor
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Assinatura do(a) coordenador(a)