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Roteiro prática órgãos envolvidos (carga horária: 4 horas)

Bárbara Calegari, Carlos Gerhard, Daniela Maekawa, Gabriella Emilly Pessoa,


Guilherme Barty, Iago Moreira, Thiago dos Santos

Prática 1 – Selecionar projetos para que se avalie com base na FCA para
identificar quais os órgãos envolvidos no processo. (19/08)

Objetivo: A partir de estudos de caso, identificar os subsídios técnicos para decisão


sobre manifestação do órgão envolvido e comparar com a tomada de decisão que
ocorreu no caso real.

Descrição: Em grupo (5 grupos de 9 integrantes) os participantes irão avaliar os estudos


de caso e indicarse a manifestação é vinculante ou não; e elaborar posicionamento com
a intenção de subsidiar a tomada de decisão.

A partir das respostas, os participantes debaterão, por até 1 hora, comparando com a
tomada de decisão que ocorreu no caso real.

Tempo: 2 horas de discussão em grupo e elaboração de texto com os principais pontos


considerados na análise de cada caso; 1 hora e meia de debate.

As salas de reunião e auditório estão disponíveis para discussão em grupo.

Estudo de caso 3:

BR-158/MT- o trecho entre o km 213 ao km 328 intercepta a Terra Indígena


Maraiwatsede e já possui rodovia não pavimentada já existente, porém sem anuência da
Funai, foi necessário a aprovação de um contorno a esse trecho. O processo de
licenciamento da BR-158 no estado do Mato Grosso autorizou obras em dois trechos
localizados ao norte e ao sul da TI Marãiwatsédé. O Trecho Norte se estende da divisa
do MT/PA ao Entroncamento da MT-433, do km 0,0 ao km 213,5. O Trecho Sul se
estende de Ribeirão Cascalheira/MT até a cidade de Alô Brasil/MT, do km 328,0 ao
417,8, com total de 89,80 km. Com base nas informações contidas no Parecer Técnico
90 (1153442/SEI), qual seria a sua deliberação enquanto autoridade máxima do Ibama.

Documentos para análise: https://ibamagovbr


my.sharepoint.com/:b:/g/personal/01218260157_ibama_gov_br/EZQo7PeAPbVJg
X8 yAQiSrssB5wiydnrlGJDma02XZu2Yyw?e=8hi9HJ
R: Cabe ressaltar que não houve manifestação conclusiva do IPHAN e da SVS/MS,
mas a FUNAI foi favorável ao desvio de rota da rodovia, contornando a TI
Maraiwatsede.
No que diz respeito aos órgãos envolvidos, a manifestação dos órgãos citados no
Parecer Técnico (FUNAI, IPHAN, Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da
Saúde) não são vinculantes de acordo com a Portaria Interministerial n 060/2015.
No entanto, com o intuito de evitar futura judicialização do procedimento de
licenciamento ambiental, é prudente que o IBAMA aguarde a manifestação oficial dos
órgãos citados no processo. Recomenda-se, no caso do IPHAN e da SVS/MS, que haja
uma nova consulta aos órgãos envolvidos para a expedição da Licença Prévia do
referido trecho.
Comparativamente ao caso real, o grupo não se atentou à necessidade de
apresentação das certidões de conformidade expedidas pelo município sobre
compatibilidade entre legislação ambiental do município e uso e ocupação do solo,
segundo o que consta na Resolução Conama 237/1997 citado pela coordenadora da
COTRA.

A Resolução Conama 237/1997:


"Art. 10 (...)
§ 1º - No procedimento de licenciamento ambiental deverá constar, obrigatoriamente, a
certidão da Prefeitura Municipal, declarando que o local e o tipo de empreendimento ou
atividade estão em conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo
e, quando for o caso, a autorização para supressão de vegetação e a outorga para o uso
da água, emitidas pelos órgãos competentes. (...)"

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