Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
https://pesquisa.apps.tcu.gov.br/#/documento/ato-normativo/*/TIPO%253A
%2528%2522Instru%25C3%25A7%25C3%25A3o%2520Normativa
%2522%2529%2520NUMATO%253A91%2520NUMANOATO%253A2022/score%2520desc/
0/%2520
EMENTA
(...)
Art. 2º A solicitação de solução consensual de que trata esta IN poderá ser formulada:
II - pelos dirigentes máximos das agências reguladoras definidas no art. 2º da Lei nº 13.848, de
25 de junho de 2019; e
Art. 3º A solicitação a que se refere o art. 2º desta IN deverá conter, no mínimo, os seguintes
elementos:
Art. 4º A solicitação a que se refere o art. 2º desta IN será autuada como processo de
Solicitação de Solução Consensual (SSC), o qual deverá ser encaminhado à SecexConsenso,
para fins de análise prévia de admissibilidade.
Art. 5º Compete ao Presidente do TCU, após a análise prévia da SecexConsenso, decidir sobre
a conveniência e a oportunidade da admissibilidade da solicitação de solução consensual nos
termos desta IN, levando em consideração:
III - a capacidade operacional disponível no Tribunal para atuar nos processos de SSC.
§ 1º Não será admitida a solicitação nos casos em que haja processo com decisão de mérito no
TCU sobre o objeto da busca de solução consensual.
III - um representante de cada órgão ou entidade da administração pública federal que tenha
solicitado a solução consensual ou que, nos termos do inciso V do art. 3º desta IN, tenha
manifestado interesse na solução.
§ 2º A Segecex poderá, avaliadas as circunstâncias da respectiva SSC, admitir a participação de
representante de particulares envolvidos na controvérsia.
§ 3º A CSC, por unanimidade dos seus membros, poderá convidar para participar das reuniões,
na qualidade de colaborador, especialistas na matéria objeto da busca de solução consensual
que não estejam diretamente envolvidos na controvérsia.
§ 4 A CSC terá noventa dias contados da sua constituição para elaborar proposta de solução,
podendo o referido prazo, a critério do Presidente do TCU, ser prorrogado por até trinta dias.
(...)
Art. 9º Após a manifestação do Ministério Público junto ao TCU sobre a proposta de solução
apresentada pela CSC, o processo de SSC será encaminhado à Presidência do TCU para sorteio
de relator entre os ministros.
Art. 10. O relator do processo de SSC deverá submeter a proposta de solução à apreciação do
Plenário do TCU em até trinta dias da tramitação dos autos para o respectivo gabinete.
Art. 11. O Plenário, por meio de acórdão, poderá sugerir alterações na proposta de solução
elaborada pela CSC, acatá-la integralmente ou recusá-la.
(...)
Art. 14. Fica instituída, com fundamento no art. 16, inciso I, do Regimento Interno do TCU, por
360 dias contados da publicação deste Normativo, a Comissão Temporária de
Acompanhamento dos Procedimentos de Solução Consensual, com objetivo de acompanhar a
implementação dos procedimentos estabelecidos nesta IN, bem como os resultados dela
advindos.
https://www.conjur.com.br/2023-jan-24/jaques-reolon-tcu-solucao-consensual-controversias
(...)
Nos tribunais de contas, não é diferente. Dados do TCU mostram que o aumento na
quantidade de processos julgados é contínuo [4]. Nos demais tribunais estaduais e municipais,
a situação é similar. A tecnologia colocou esses tribunais na casa dos brasileiros e à disposição
da sociedade civil nos últimos anos. A jurisdição sui generis do Controle, similar à jurisdição
constitucional, tem alcance ampliado continuamente desde a Constituição de 1988. Os
resultados das fiscalizações estão na mídia diariamente, logo compreensível que cada vez mais
sejam destinatários de demandas dos segmentos sociais, nos mais diversos temas de ordem
pública.
Desse modo, para atingir a eficiência na prestação dos serviços públicos de fiscalização, mitigar
o impacto financeiro da ampliação de sua jurisdição e do aumento contínuo de processos, as
soluções consensuais são excelentes instrumentos de gestão, em linha de coerência com o
Judiciário.
Ainda sobre o aspecto da eficiência, a portaria que instituiu essa medida impõe prazos exíguos
para que a Secex Consenso, o Ministério Público junto ao TCU e o relator se manifestem sobre
a possibilidade de uma solução consensual. Espera-se que tais prazos sejam vinculativos e
jamais considerados impróprios.
(...)
Então, em regra, os tribunais de contas não podem se imiscuir na gestão executiva pública,
posto que fiscalizarão o ato a posteriori. Não é sem razão que as chamadas consultas [7],
respondidas pelos tribunais de contas, que possuem caráter normativo, constituem
prejulgamento da tese, mas não do fato ou caso concreto. Veja a doutrina:
(...)
Por isso, não seria adequado tecnicamente que o tribunal impusesse uma solução, mas que
participe de modo imparcial, analise as opções da Administração e indique os pontos a serem
aprimorados, em termos de legalidade ou de aderência à Constituição, mas a escolha da
solução deve ser dos órgãos ou das entidades administrativas. Até poderia o tribunal
apresentar uma solução, mas desde que não influencie a decisão administrativa. Caberá ao
Tribunal o papel imparcial de deliberar, mas sem impor a sua solução.
(...)
Essa interação do tribunal na busca de soluções consensuais está em linha de coerência com a
Lei nº 13.655/2018, que impõe a busca da segurança jurídica e que o Controle deve considerar
as consequências práticas, jurídicas e administrativas de suas decisões. Nada é mais prático do
que a incursão na seara administrativa. Essa diretriz legal é quase uma sobreposição da
atividade do Controle sobre a administrativa, logo a cautela é atuar nos limites da lei, sem
substituir-se ao gestor.
(...)
(...)
(...)
https://www.mattosfilho.com.br/unico/tcu-regulamenta-orgaos/
(...)
De maneira geral, a regulamentação do processo de SSC pelo TCU agrega segurança jurídica e
eficiência na gestão pública, na medida em que fomenta o emprego dos chamados métodos
alternativos de resolução de litígios pelos órgãos de controle, evita a perpetuação de situações
conflituosas e prejudiciais ao interesse público, possibilita a construção de soluções
participativas e dotadas de maior legitimidade democrática e tem potencial de trazer
resultados práticos mais vantajosos às necessidades da coletividade.
Sem prejuízo dessas constatações, a Instrução Normativa nº 91/2022 ainda pode ser
aprimorada para agregar maiores garantias às partes envolvidas no processo. Como pontos
passíveis de aprimoramento, pode-se mencionar a criação de um canal que permita às partes
solicitarem diretamente a instauração do SSC à presidência do TCU, o reconhecimento de um
direito subjetivo dos particulares diretamente afetados de participarem da comissão do
processo de SSC, a redução da prerrogativa do relator do processo originário de não ratificar a
decisão de admissibilidade da SSC e a criação de um recurso que permita aos envolvidos
submeterem as decisões monocráticas da presidência e do relator do processo ao Plenário do
TCU.
Presidente Bruno Dantas fala sobre prioridades de gestão e desafios para os próximos anos
No último dia 14 de dezembro, o ministro Bruno Dantas tomou posse como presidente do TCU,
após seis meses acumulando o exercício da Presidência, da Vice-Presidência e da Corregedoria
do Tribunal.
19/01/2023
https://pesquisa.apps.tcu.gov.br/#/documento/noticia/secexconsenso/%2520/DTRELEVANCIA
%2520desc/0/%2520
(...)
Essa abordagem institucionalizará algo que o Tribunal já tem realizado em diversos momentos,
mas que necessitava da definição de um processo de trabalho e uma estrutura em nosso
organograma para promover essas ações.
Assim, a criação da SecexConsenso pretende ampliar essa forma de atuação, com medidas que
zelem pela segurança jurídica e valorizem o diálogo institucional entre os diferentes órgãos
estatais e com particulares que se relacionam com o poder público.
Essa Secretaria conta com um corpo de auditores treinados para, em conjunto com a área
temática envolvida, avaliar soluções para questões relevantes que estão sendo
pensadas pelos gestores públicos, antecipando problemas que poderiam ser identificados lá
na frente pelo Tribunal e trazendo maior segurança jurídica para todos os atores envolvidos
na problemática.
Manual de pacificação, segundo Bruno Dantas - 21.12.22 17:16 [opinião contrária a IN)
https://oantagonista.uol.com.br/opiniao/manual-de-pacificacao-segundo-bruno-dantas/
(...)
(...)
Vale lembrar que o TCU tem o dever de fiscalizar os atos praticados pelo Executivo federal e a
aplicação de recursos federais por estados e municípios, envolvendo contratações públicas
com entes privados. Quem fiscaliza, processa e julga não pode ser parceiro na gestão, sob
risco de enfraquecer a atividade fim do próprio tribunal.
Khoury terá à disposição três assessores, três diretores e quatro especialistas sênior, todos
nomeados em cargos de confiança — não teriam, portanto, a independência funcional
necessária, pois podem ser removidos a qualquer momento.
Se o objetivo é não punir, o novo presidente do TCU está no caminho certo. Falta tirar o T de
Tribunal.
TCE MT
https://www.tce.mt.gov.br/conteudo/download/resolucao-normativa-no-122021-tp-processo-
no-7957632021/104388
https://www.tce.mt.gov.br/noticias/mesa-tecnica-do-tce-mt-resolve-conflito-entre-prefeitura-
de-cuiaba-e-empresas-do-transporte-coletivo/55000
Mesa Técnica promovida pelo TCE-MT é considerada caso de sucesso pela Procuradoria
Geral do Estado
https://www.tce.mt.gov.br/noticias/mesa-tecnica-promovida-pelo-tce-mt-e-considerada-
caso-de-sucesso-pela-procuradoria-geral-do-estado/54524
Resolução 02/2020 Dispõe sobre a realização de mesas técnicas de trabalho com os
jurisdicionados, no âmbito do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, e dá outras
providências.
https://portal.tcm.sp.gov.br/Management/GestaoPublicacao/DocumentoId?IdFile=e2645a86-
0991-4594-aa4a-4e57651eaca6
https://www.conjur.com.br/2021-nov-02/monteiro-bordin-mesas-tecnicas-tribunais-
contas#:~:text=%5B6%5D%20A%20Resolu%C3%A7%C3%A3o%20n%C2%BA%2002,I%2C
%20%22a%22).
(...)
(...)
Essa característica não impede que dessas reuniões surja a proposta de solução das
irregularidades mediante ajustamento, do que pode resultar a celebração de TAG entre o
gestor responsável e o Tribunal de Contas, extraindo-se daí um possível hibridismo das mesas
técnicas — variando entre a apresentação de esclarecimentos e a conciliação mediante
acordo.
Disso decorre que referidas reuniões não impedem a eventual conciliação de entendimentos,
especialmente em razão da dinâmica das discussões havidas entre os participantes, com o
objetivo de se esclarecerem as aparentes irregularidades, o conteúdo dos apontamentos
formulados pelas áreas técnicas desta E. corte de contas e, até mesmo, eventuais explicações
fornecidas pelos representantes da Origem. Tratar-se-ia, nessa perspectiva, de um viés
aclaratório dessas reuniões.
Nessa perspectiva, ainda que não necessariamente se extraia das mesas técnicas a abertura
para conciliação mediante acordo, verifica-se presente viés colaborativo entre os participantes
ínsito a essas reuniões — afinal, todos são servidores públicos municipais —, que podem ser
realizadas antes mesmo da instauração do contraditório no âmbito do processo de fiscalização.
Resolução 02/2020 Dispõe sobre a realização de mesas técnicas de trabalho com os
jurisdicionados, no âmbito do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, e dá outras
providências.
https://portal.tcm.sp.gov.br/Management/GestaoPublicacao/DocumentoId?IdFile=e2645a86-
0991-4594-aa4a-4e57651eaca6
https://www.tce.ba.gov.br/images/Resolucao_084_2020.pdf
https://www.tce.ba.gov.br/noticias/tce-ba-passa-a-adotar-termo-de-ajustamento-da-gestao-2
(...)