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“PENA DE MORTE E REINSERÇÃO DO PRESO NA SOCIEDADE”

Réplica

A pena de morte é adotada em diversos países para lidar com delitos


graves, como homicídio, estupro ou atos de terrorismo. Alguns a defendem
como uma medida de justiça extrema. No Brasil, está proibida desde 1889, a
menos em situações de guerra declarada. Muitos a veem como um mecanismo
dissuasório para potenciais infratores e um meio de proteger a sociedade.
Apesar das críticas, nosso grupo acredita que a existência da pena de morte
pode prevenir delitos graves e oferecer alguma forma de justiça para vítimas
diante de ações horrendas.

"Um dos principais argumentos contra a pena de morte é o risco de condenar e executar pessoas
inocentes. Isso pode acontecer por erros judiciais, falsas acusações, falta de provas ou
corrupção. Segundo a Anistia Internacional, desde 1923, pelo menos 174 pessoas foram libertadas
do corredor da morte nos Estados Unidos após provarem sua inocência. Em alguns casos, a
inocência só foi descoberta após a execução, o que significa que o Estado cometeu um erro
irreparável”.

Embora casos lamentáveis de erros judiciais persistam, é crucial


reconhecer os avanços no sistema legal, os quais reduziram
consideravelmente o risco de condenações equivocadas à morte. A
implementação de tecnologia forense e procedimentos mais rigorosos de
revisão de casos tem contribuído para minimizar tais ocorrências. Contudo, é
fundamental ressaltar que tais casos representam exceções, não a regra. A
aplicação da pena de morte é reservada para situações extremas e crimes
graves, envolvendo uma revisão minuciosa de cada caso. A possibilidade de
erros não deve anular a eficácia da pena capital como forma de justiça para
delitos hediondos, assegurando a proteção da sociedade contra indivíduos
perigosos.
“Não há evidências científicas que comprovem que a pena de morte tenha um efeito dissuasivo
maior do que outras penas severas como a prisão perpétua. Na verdade, alguns estudos mostram
que a pena de morte pode até aumentar a violência, ao criar um clima de vingança e brutalidade na
sociedade. Além disso, a pena de morte não leva em conta as causas sociais e psicológicas que
levam uma pessoa a cometer um crime, nem oferece uma oportunidade de reabilitação e
arrependimento”.

Há uma perspectiva alternativa a considerar em relação aos estudos que


sugerem um aumento da violência associado à aplicação da pena de morte.
Argumenta-se que a existência dessa punição extrema, quando administrada
com cautela, desempenha um papel dissuasivo crucial em crimes graves.
Estudiosos afirmam que a presença da pena de morte, longe de fomentar a
violência, pode, na verdade, desencorajar atos delituosos violentos. Esta visão
destaca a importância de um uso criterioso da pena capital como um elemento
preventivo eficaz, contribuindo para a proteção e segurança da sociedade.

"Um terceiro argumento contra a pena de morte é que ela viola os direitos humanos fundamentais,
como o direito à vida e à dignidade. A pena de morte é uma forma cruel, desumana e degradante
de tratamento, que envolve sofrimento físico e mental tanto para o condenado quanto para seus
familiares. A pena de morte também contraria o princípio da proporcionalidade, pois impõe uma
punição irreversível e desproporcional ao crime cometido. Além disso, a pena de morte nega a
possibilidade de ressocialização do preso, que é um dos objetivos da pena no Estado democrático
de direito, e ainda, torna o Estado um criminoso agindo contra as vigências dos Direitos
Humanos."
Apesar de ser vista como uma violação dos direitos humanos por alguns,
a pena de morte desempenha um papel dissuasivo crucial, particularmente
diante de crimes gravíssimos. Seu uso criterioso pode atuar como um fator
preventivo em delitos violentos, buscando fomentar gradativamente o aumento
da criminalidade.

Ao contrário da crença de que a ressocialização do condenado é o único


caminho viável, a pena capital é vista como um meio de justiça para crimes de
extrema gravidade, garantindo um maior sentimento de segurança dentro de
uma comunidade.

Resumindo, a questão da pena de morte é complicada. O segredo está


em considerar todos os pontos de vista para encontrar soluções que protejam a
todos, mantendo a justiça e o respeito aos direitos fundamentais.

Casos onde a aplicação da pena de morte seria viável:


 Caso Isabella Nardoni
 Maníaco do Parque
 Caso Mizael Bispo

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