Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TELOMEROS
Donatti 2019
A proteção e/ou alongamento dos telômeros são considerados entre os principais mecanismos
de sobrevivência e agressividade do câncer. Os telômeros, encurtando a cada mitose,
detectam o envelhecimento das células somáticas e induzem a morte celular quando elas se
tornam criticamente curtas (Donati & Ciarrocchi, 2019)
Gaspar 2018
Os telômeros desempenham papéis vitais ao lidar com dois desafios biológicos inevitáveis, a
proteção final - protegendo os cromossomos de serem reconhecidos como quebras de DNA
livre de fita dupla pela maquinaria de resposta a danos no DNA (DDR), que pode resultar em
fusões finais e instabilidade do genoma (De Lange, 2009) [ 12 ]—e as crises finais de replicação
—a limitação inerente da replicação do DNA, ou seja, o encurtamento gradual do DNA nas
extremidades cromossômicas em cada ciclo replicativo (Nandakumar & Cech, 2013; Xu et al.,
2013) [8, 10]
Instabilidade genômica
Sisdelli 2021
Embora AGK-BRAFjá foi associado à patogênese e progressão de casos esporádicos de PTC, seu
papel na instabilidade genômica ainda não foi investigado. (Sisdelli et al., 2021)
De fato, telômeros curtos induzem instabilidade genômica e ativam vias de resposta a danos
no DNA, cuja funcionalidade é crucial para a evolução do câncer (Murnane, 2010) [62].
Donatti 2019
Da mesma forma, a expressão aberrante e/ou mutações das proteínas Shelterin podem
favorecer a tumorigênese, seja pela indução de rearranjos cromossômicos e instabilidade do
genoma, seja por contribuir para a alteração do comprimento dos telômeros (Cacchione et al.,
2019)[8].
Patrick 2022
Quando os telômeros se tornam muito curtos, uma resposta de ponto de controle é ativada,
levando à senescência ou apoptose. Quando os pontos de controle são disfuncionais, os
telômeros encurtam ainda mais e ficam desprotegidos, levando a um estado chamado 'crise',
caracterizado pela instabilidade do genoma e pelo potencial de morte celular ou
transformação celular(Revy et al., 2022).
Gaspar 2018
Os autores relataram que, em uma fase inicial, as mutações TERTp curam os telômeros mais
curtos e prolongam o tempo de vida; em uma segunda fase, a instabilidade do genoma surge
como consequência de telômeros criticamente curtos, induzindo a regulação positiva da
telomerase para sustentar a proliferação celular (Chiba et al., 2017) [354] -> NÃO ESQUECER
DE FALAR DISSO EM TERT
TELOMERASE
Donatti 2019
Gaspar 2018
TERT
Mutação no promotor
Donatti 2019
A alteração na expressão e/ou atividade de TERT foi relatada em muitos cânceres e associada
ao aumento da agressividade. Entre os mecanismos que levam à ativação aberrante da
telomerase, as mutações do promotor de TERT C228T e C250T (Donati & Ciarrocchi, 2019)
Ambas as mutações mais frequentes (C228T e C250T) introduzem no promotor TERT novos
locais de ligação para membros da família E-Twenty-Six (ETS) de fatores de transcrição. O
aumento da atividade desses TFs aumenta a expressão de TERT, levando a um aumento da
atividade da telomerase (Bell et al., 2015)[28].
definem a presença de mutações no promotor TERT como uma característica única e confiável
de TCs agressivos e sugerem essas alterações genéticas como candidatas a uma ferramenta de
prognóstico potencial para identificar formas agressivas de TCs no momento do diagnóstico
(de Biase et al., 2018) [26]
Gapar 2018
sítio de ligação de consenso para fatores de transcrição E-twenty-six (ETS) dentro da região
promotora. Isso fornece uma base para a relevância biológica dessas mutações, uma vez que
os fatores de transcrição ETS podem ser ativados por meio da desregulação da sinalização da
proteína quinase ativada por mitogênio (MAP quinase), comumente observada com aumento
da expressão gênica em alguns tumores (Huang et al., 2013; Oikawa & Yamada, 2003)
[189,190,343]
Tumores com mutações TERTp foram consistentemente relatados como expressando níveis
mais elevados de TERT mRNA e atividade da telomerase quando comparados àqueles com um
promotor de tipo selvagem (Huang et al., 2013; Rachakonda et al., 2013; Vinagre et al., 2013)
[51,75,189,190,204,344,345].
Imagem do slide
Bell, R. J. A., Rube, H. T., Kreig, A., Mancini, A., Fouse, S. D., Nagarajan, R. P., Choi, S., Hong, C.,
He, D., Pekmezci, M., Wiencke, J. K., Wrensch, M. R., Chang, S. M., Walsh, K. M., Myong,
S., Song, J. S., & Costello, J. F. (2015). The transcription factor GABP selectively binds and
activates the mutant TERT promoter in cancer. Science, 348(6238), 1036–1039.
https://doi.org/10.1126/SCIENCE.AAB0015/SUPPL_FILE/AAB0015-BELL-SM.TABLES.XLSX
Cacchione, S., Biroccio, A., & Rizzo, A. (2019). Emerging roles of telomeric chromatin
alterations in cancer. Journal of Experimental & Clinical Cancer Research 2019 38:1, 38(1),
1–12. https://doi.org/10.1186/S13046-019-1030-5
Caria, P., Cantara, S., Frau, D. V., Pacini, F., Vanni, R., & Dettori, T. (2016). Genetic
Heterogeneity of HER2 Amplification and Telomere Shortening in Papillary Thyroid
Carcinoma. International Journal of Molecular Sciences 2016, Vol. 17, Page 1759, 17(10),
1759. https://doi.org/10.3390/IJMS17101759
Caria, P., Pillai, R., Dettori, T., Frau, D. V., Zavattari, P., Riva, G., Romano, G., Pani, F.,
Bentivegna, A., Giovannoni, R., Pagni, F., Sogos, V., & Vanni, R. (2017). Thyrospheres from
B-CPAP Cell Line with BRAF and TERT Promoter Mutations have Different Functional and
Molecular Features than Parental Cells. Journal of Cancer, 8(9), 1629–1639.
https://doi.org/10.7150/JCA.18855
Chen, Y. (2019). The structural biology of the shelterin complex. Biological Chemistry, 400(4),
457–466. https://doi.org/10.1515/HSZ-2018-0368
Chiba, K., Lorbeer, F. K., Shain, A. H., McSwiggen, D. T., Schruf, E., Oh, A., Ryu, J., Darzacq, X.,
Bastian, B. C., & Hockemeyer, D. (2017). Mutations in the promoter of the telomerase
gene TERT contribute to tumorigenesis by a two-step mechanism. Science (New York,
N.Y.), 357(6358), 1416–1420. https://doi.org/10.1126/SCIENCE.AAO0535
Chow, K. H., Factor, R. E., & Ullman, K. S. (2012). The nuclear envelope environment and its
cancer connections. Nature Reviews Cancer 2012 12:3, 12(3), 196–209.
https://doi.org/10.1038/nrc3219
Colgin, L. M., & Reddel, R. R. (1999). Telomere maintenance mechanisms and cellular
immortalization. Current Opinion in Genetics & Development, 9(1), 97–103.
https://doi.org/10.1016/S0959-437X(99)80014-8
de Biase, D., Torricelli, F., Ragazzi, M., Donati, B., Kuhn, E., Visani, M., Acquaviva, G., Pession,
A., Tallini, G., Piana, S., & Ciarrocchi, A. (2018). Not the same thing: metastatic PTCs have
a different background than ATCs. Endocrine Connections, 7(12), 1370–1379.
https://doi.org/10.1530/EC-18-0386
De Lange, T. (2009). How telomeres solve the end-protection problem. Science (New York,
N.Y.), 326(5955), 948–952. https://doi.org/10.1126/SCIENCE.1170633
Donati, B., & Ciarrocchi, A. (2019). Telomerase and telomeres biology in thyroid cancer.
International Journal of Molecular Sciences, 20(12), 1–17.
https://doi.org/10.3390/ijms20122887
Galati, A., Micheli, E., & Cacchione, S. (2013). Chromatin structure in telomere dynamics.
Frontiers in Oncology, 3 MAR, 43634. https://doi.org/10.3389/FONC.2013.00046/BIBTEX
Gaspar, T. B., Sá, A., Lopes, J. M., Sobrinho-Simões, M., Soares, P., & Vinagre, J. (2018).
Telomere Maintenance Mechanisms in Cancer. Genes, 9(5).
https://doi.org/10.3390/GENES9050241
Huang, F. W., Hodis, E., Xu, M. J., Kryukov, G. V., Chin, L., & Garraway, L. A. (2013). Highly
recurrent TERT promoter mutations in human melanoma. Science (New York, N.Y.),
339(6122), 957–959. https://doi.org/10.1126/SCIENCE.1229259
Mai, S. (2019). The three-dimensional cancer nucleus. Genes, Chromosomes & Cancer, 58(7),
462–473. https://doi.org/10.1002/GCC.22720
Mason, P. J., & Perdigones, N. (2013). Telomere biology and translational research.
Translational Research : The Journal of Laboratory and Clinical Medicine, 162(6), 333–
342. https://doi.org/10.1016/J.TRSL.2013.08.009
Nandakumar, J., & Cech, T. R. (2013). Finding the end: recruitment of telomerase to telomeres.
Nature Reviews Molecular Cell Biology 2013 14:2, 14(2), 69–82.
https://doi.org/10.1038/nrm3505
Oikawa, T., & Yamada, T. (2003). Molecular biology of the Ets family of transcription factors.
Gene, 303(1–2), 11–34. https://doi.org/10.1016/S0378-1119(02)01156-3
Palm, W., & De Lange, T. (2008). How shelterin protects mammalian telomeres. Annual Review
of Genetics, 42, 301–334. https://doi.org/10.1146/ANNUREV.GENET.41.110306.130350
Pestana, A., Vinagre, J., Sobrinho-Simões, M., & Soares, P. (2017). TERT biology and function in
cancer: beyond immortalisation. Journal of Molecular Endocrinology, 58(2), R129–R146.
https://doi.org/10.1530/JME-16-0195
Rachakonda, P. S., Hosen, I., De Verdier, P. J., Fallah, M., Heidenreich, B., Ryk, C., Wiklund, N.
P., Steineck, G., Schadendorf, D., Hemminki, K., & Kumar, R. (2013). TERT promoter
mutations in bladder cancer affect patient survival and disease recurrence through
modification by a common polymorphism. Proceedings of the National Academy of
Sciences of the United States of America, 110(43), 17426–17431.
https://doi.org/10.1073/PNAS.1310522110
Revy, P., Kannengiesser, C., & Bertuch, A. A. (2022). Genetics of human telomere biology
disorders. Nature Reviews Genetics, 24(February). https://doi.org/10.1038/s41576-022-
00527-z
Shay, J. W., & Wright, W. E. (2011). Role of telomeres and telomerase in cancer. Seminars in
Cancer Biology, 21(6), 349–353. https://doi.org/10.1016/J.SEMCANCER.2011.10.001
Sisdelli, L., Cordioli, M. I. V, Vaisman, F., Monte, O., Longui, C. A., Cury, A. N., Freitas, M. O.,
Rangel-pozzo, A., Mai, S., & Cerutti, J. M. (2021). Instability and Nuclear Organization.
Vinagre, J., Almeida, A., Pópulo, H., Batista, R., Lyra, J., Pinto, V., Coelho, R., Celestino, R.,
Prazeres, H., Lima, L., Melo, M., Rocha, A. G. Da, Preto, A., Castro, P., Castro, L., Pardal, F.,
Lopes, J. M., Santos, L. L., Reis, R. M., … Soares, P. (2013). Frequency of TERT promoter
mutations in human cancers. Nature Communications, 4.
https://doi.org/10.1038/NCOMMS3185
Xu, L., Li, S., & Stohr, B. A. (2013). The role of telomere biology in cancer. Annual Review of
Pathology, 8, 49–78. https://doi.org/10.1146/ANNUREV-PATHOL-020712-164030