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→ Aforismo 125: Deus está morto.

● Cenários: O texto desenrola-se em um mercado, onde o homem louco acende uma


lanterna e proclama a morte de Deus. Posteriormente, ele invade diversas igrejas
para entoar o seu Requiem.

● Personagens:

1. O Homem Louco: Protagonista do texto, é um personagem que anuncia a morte de


Deus de uma maneira provocativa. Ele representa uma figura que reconhece a
ausência divina e a responsabilidade coletiva pela "morte" de Deus.

2. Os Mercado frequentadores: A multidão no mercado reage com incredulidade e


zombaria à proclamação do homem louco. Suas reações sugerem a diversidade de
perspectivas sobre a crença em Deus.

3. Os Ouvintes nas igrejas: Não são descritos detalhes sobre esses ouvintes, mas a
ação sugere que eles representam a instituição religiosa e os fiéis.

● Emulações de gêneros textuais:

1. Ensaio: o texto, assim como os outros, lembrou-me um ensaio, de forma a ser uma
teorização sem embasamento ou referência definidos.

● Referências filosóficas:

1. Niilismo: O texto reflete conceitos niilistas ao proclamar a morte de Deus e


questionar o significado e a direção da existência humana.

2. Existencialismo: A ênfase na responsabilidade humana, no vazio existencial e na


busca por significado alinha-se com temas existencialistas presentes na obra de
filósofos como Sartre, por exemplo.
→ Aforismo 335: Viva a física!.

● Cenários: O texto não especifica um cenário físico, mas se desenvolve em um


contexto filosófico. As referências à moralidade, consciência e juízos morais indicam
uma reflexão sobre questões éticas e existenciais.

● Personagens:

1. Narrador.

2. Interlocutor.

● Emulações de gêneros textuais:

1. Ensaio: o texto, assim como os outros, lembrou-me um ensaio, de forma a ser uma
teorização sem embasamento ou referência definidos.

● Referências filosóficas:

1. Sócrates: A frase "Conhece-te a ti mesmo!" remete à tradição filosófica,


especialmente a Sócrates, que enfatizou a importância do autoconhecimento.

→ Aforismo 341:

● Cenários: Não específico.

● Personagens:

1. O narrador ou destinatário da fala do demônio, cujas reações e reflexões são


centrais no texto.
2. O demônio, uma entidade que apresenta uma perspectiva desafiadora sobre
a existência e a repetição da vida.

● Emulações de gêneros textuais:


2. Ensaio: o texto, assim como os outros, lembrou-me um ensaio, de forma a ser uma
teorização sem embasamento ou referência definidos.

● Referências filosóficas:

1. Recorrência Existencial: Constante ideia de viver a mesma vida repetidamente

Aforismo:
Nas águas da vida, respiramos o ar invisível das palavras. Como peixes no vasto
oceano, algumas se atraem em cardumes silenciosos, enquanto outras se repelem
como trombones afogados. Nadamos e mergulhamos demais na superfície do
horizonte, onde as bolhas da sinfonia humana se confundem. Raras almas, em
noites de lua, ouvem a trova dos peixes, impossível traduzir sua língua senão no
último instante. Quando finalmente deciframos a semântica das guelras,
descobrimos que choram por aqueles que não aprenderam a nadar fora do ventre
das mães. Pois, para os peixes, pescar gente não acalma, mas revela a
vulnerabilidade dos que não compreendem as marés da existência.

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