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Suzano Jacareí
EN-MAN-548
Caldeira de Recuperação CR3
Orientações de Operação
INTERNAL
Sumário
Dados de Design
Sistema de Licor Negro
– Temperatura de Queima
Sistema de Ar de Combustão
– Distribuição de Ar
Sistema de Ar Secundário
– Geral
– Operação dos Dampers
– Operação com Carga Reduzida
Sistema de Sopragem
– Sopragem de Fuligem / Atemperamento do Vapor
Dados de Design
Alimentação de Licor Negro:
– Temperatura: 135 +/-2 ºC
– Recirculação de Cinzas: ~5,9 %
– Carga (virgem): 1.700 tss/d
– Teor Sólidos Secos (virgem): 76%
– Carga (as fired): ~1.800 tss/d
– Teor Sólidos Secos (as fired): ~77%
– Calor Específico Superior: 13,965 MJ/kg
Ar de Combustão:
– Coeficiente de excesso de ar: 1,13
– Total de ar para combustão: 91 kg/s = 328 t/h
Incluindo ar para resfriamento dos queimadores de partida.
Sistema de Ar de Combustão
Distribuiçõa de Ar
Sistema de Ar Secundário
Geral
Sistema de Ar Secundário
Operação dos Dampers
Sistema de Ar Secundário
Operação com Carga Reduzida
Sistema de Ar Secundário
Limpadores Automáticos
Sistema de Ar Terciário
Geral
Sistema de Ar de Combustão
Terciário
– Sistema de ar entrelaçado (4 + 3)
A parede frontal é alimentada pelo
sistema de ar terciário, mas também
pode ser alimentado pelo sistema de
DNCG.
– Há 4 portas de ar na parede frontal
– Normalmente o DNCG é direcionando para a
caldeira CR4
Sistema de Ar Terciário
Geral
Sistema de Ar Terciário
Geral
Sistema de Ar Terciário
Operação com Carga Reduzida
Sistema de Sopragem
Sopragem de Fuligem/ Atemperamento do Vapor
Manter os sopradores de fuligem dos Superaquecedores Secundário
e Terciário desligados até que as válvulas de controle dos
dessuperaquecedores sejam capazes de controlar a temperatura do
vapor.
16
INTERNAL
Sistema de Sopragem
Sopragem de Fuligem/ Atemperamento do Vapor
17
INTERNAL
Sistema de Sopragem
Sopragem de Fuligem/ Atemperamento do Vapor
340
TEMPERATURA MÍNIMA DE OPERAÇÃO PARA O VAPOR
338 SUPERAQUECIDO
336
334
332
330
328
326
324
322
Temperatura (°C)
320
318
316
314
312
310
308
306
304
302
300
298
296
294
292 TEMPERATURA DE SATURAÇÃO + 15°C
290
56 58 60 62 64 66 68 70 72 74 76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 100 102 104 106 108 110 112 114 116 118
Pressão do Balão (kgf/cm² g)
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INTERNAL
Sistema de Sopragem
Sopragem de Fuligem/ Atemperamento do Vapor
Máxima Temperatura de Metal para os superaquecedores Secundário e
Terciário é 510°C.
– É aconselhável que a temperatura seja controlada abaixo de 500ºC,
– A Temperatura de Metal é mais crítica para o superaquecedor secundário durante a partida com
a caldeira limpa.
Sistema de Sopragem
Sopragem de Fuligem/ Atemperamento do Vapor
Primeira sopragem nas regiões dos superaquecedores primário, secundário e
terciário devem ser feitas com supervisão da caldeira.
– É mandatório o monitoramento das Temperaturas de Metal.
– Como a cavidade de sopragem foi reduzida, os painéis não devem estar balançando e batendo
nas lanças de sopragem.
Sistema de Sopragem
Sopragem de Fuligem/ Atemperamento do Vapor
Step 1: Iniciar sequência pelos
sopradores localizados na
posição 1 da figura ao lado.
– Operar com sopradores da posição 1
monitorando as Temperaturas de Metal. 4 3 2
– Bloquear sopradores após sopragem 8 7 6 5
para evitar uma frequência elevada de
acionamento.
1
Step 2: Aguardar 2 a 3h para
ativar sopradores localizados na
posição 2.
– Monitorar Temperatura de Metal
Sistema de Sopragem
Sopragem de Fuligem/ Atemperamento do Vapor
Step 4: Se não ocorrerem
alarmes de temperatura alta
enquanto os sopradores
estiverem em operação e 5 a 7
4 3 2
pares de sopradores já tiverem
8 7 6 5
sido testados, eles podem ser
mantidos em operação. 1
– Continuar o monitoramento das
Temperaturas de Metal.
Sistema de Sopragem
Sopragem de Fuligem/ Atemperamento do Vapor
Assim que todos os sopradores estiverem em operação na região dos
superaquecedores e as Temperaturas de Metal estiverem sob
controle, o controle de temperatura do vapor na saída do
superaquecedor secundário pode ser reativado.
– Utilizar o valor de setpoint entre 450°C e 460°C.
O tempo estimado para se atingir condição normal de operação é de
aproximadamente 10 dias com a caldeira em 100% do MCR.
Sistema de Sopragem
Sopragem de Fuligem/ Atemperamento do Vapor
A força aplicada pelos sopradores localizados na porção inferior dos
superaquecedores (ver figura na próxima página) pode ser ajustada
em 1050 N; cuja vazão de vapor consumida deve estar a
aproximadamente 2,0 a 2,1 kg/s.
A força aplicada pelos sopradores localizados na porção superior dos
superaquecedores (ver figura na próxima página) deve ser de 1200 N;
cuja vazão de vapor consumida deve estar a aproximadamente 2,3 a
2,4 kg/s.
Força de 1500N deve ser utilizada somente no final de campanhas
nas regiões com maior acúmulo de cinza ou quando um entupimento
localizado for detectado; cuja vazão consumida deve ser de
aproximadamente 2,9 a 3,0 kg/s.
– Observação: As pressões nas válvulas de controle e válvulas poppet devem ser
ajustadas para atender os critérios de vazão indicados acima.
Sistema de Sopragem
Sopragem de Fuligem/ Atemperamento do Vapor
Região Superior
Força de 1200 N
Região Inferior
Força de 1050 N
Sistema de Sopragem
Linhas de Coleta de Condensado
O setpoint de temperatura para as linhas de coleta de condensado do
sistema de sopragem deve ser 25°C acima da temperatura de
saturação.
– Ver gráfico a seguir
As válvulas on/off devem ser mantidas com abertura mínima
(10% a 20%).
NOTA: Excesso de condensado nas linhas de sopragem pode
acarretar em danos por erosão nos tubos dos superaquecedores.
Sistema de Sopragem
Setpoint de Temperatura para as Linhas de Condensado
TEMPERATURA PARA LINHAS DE CONDENSADO (SOPRADORES)
280
275
270
265 Tsat + 25°C
260
255
Temperatura (°C)
250
245
240
235
230
225
220
215
210
205
200
10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Pressão (kgf/cm² g)