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DISCO DE DIFUSÃO
SÃO PAULO
2023
ANNA JULIA ANDRADE DA COSTA
BÁRBARA DOMINGUES DIAS
GABRIELA SANTOS DE ALMEIDA
JULIA FERNANDES DE OLIVEIRA
LUCAS DE OLIVEIRA QUINTÃO
MARIA FERNANDA ALVES COSTA
NATHALIA MANRIQUEZ DA PAZ
DISCO DE DIFUSÃO
Relatório apresentado para avaliação da disciplina
de Microbiologia do 3° ano do ensino médio, turno
integral da ETEC Raposo Tavares, ministrado
pelos professores: doutora Regina Siqueira
Haddad Carvalho e professor doutor Vitor Amaral
Sanches Lucas.
SÃO PAULO
2023
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Resultado dos diâmetros dos halos de inibição .............................. 13
Tabela 2: Leitura das suspensões bacterianas ............................................... 15
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1: Ácido salicílico com água em diferentes concentrações ............................ 11
Figura 2: Soluções de ácido salicílico (2% e 4%) com glicerina antes do banho-maria
.................................................................................................................................. 11
Figura 3: Soluções de ácido salicílico (2% e 4%) com glicerina após banho-maria .. 12
Figura 4: Soluções de ácido salicílico com glicerina em diferentes concentrações ... 12
Figura 5: Discos 1, 2 e 3 nas placas de bactérias 2, 4, 10, 17 e 18 após 24h em
estufa a 35ºC ............................................................................................................. 13
Figura 6: Placa com bactéria 20, sem crescimento bacteriano ................................. 14
Figura 7: Varredura da suspensão bacteriana ........................................................... 14
Figura 8: Bactéria 2, em diferentes concentrações do ácido salicílico ...................... 16
Figura 9: Bactéria 2, em diferentes concentrações da Aloe vera .............................. 16
Figura 10: Bactéria 2, ácido salicílico + Aloe vera ..................................................... 17
Figura 11: Bactéria 4, em diferentes concentrações do ácido salicílico .................... 17
Figura 12: Bactéria 4, em diferentes concentrações da Aloe vera ............................ 17
Figura 13: Bactéria 4, ácido salicílico + Aloe vera ..................................................... 18
Figura 14: Bactéria 17, em diferentes concentrações do ácido salicílico .................. 18
Figura 15: Bactéria 17, em diferentes concentrações da Aloe vera .......................... 18
Figura 16: Bactéria 17, ácido salicílico + Aloe vera ................................................... 19
Figura 17: Bactéria 18, em diferentes concentrações do ácido salicílico .................. 19
Figura 18: Bactéria 18, em diferentes concentrações da Aloe vera .......................... 19
Figura 19: Bactéria 18, ácido salicílico + Aloe vera ................................................... 20
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 6
2. OBJETIVOS ................................................................................................... 7
2.1. OBJETIVO GERAL......................................................................................... 7
2.2. OBJETIVO ESPECÍFICO ............................................................................... 7
3. MATERIAL E MÉTODO ................................................................................. 8
3.1. MATERIAL ...................................................................................................... 8
3.1.1. Materiais........................................................................................................ 8
3.1.2. Equipamentos................................................................................................8
3.1.3. Reagentes......................................................................................................8
3.2. MÉTODO ........................................................................................................ 9
3.2.1. Extração do gel da Aloe vera.......................................................................9
3.2.2. Preparação da solução de ácido salicílico.................................................9
3.2.3. Teste de disco-difusão..................................................................................9
4. RESULTADOS ............................................................................................. 11
4.1. PREPARAÇÃO DO ÁCIDO SALICÍLICO ..................................................... 11
4.2. TESTE DE DISCO-DIFUSÃO ...................................................................... 12
4.3. AJUSTE DA ESCALA MCFARLAND EM ESPECTROFOTÔMETRO .......... 14
4.4. TESTE DE CONCENTRAÇÃO INIBITÓRIA MÍNIMA (CIM) ......................... 15
5. CONCLUSÃO .............................................................................................. 21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 22
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1. INTRODUÇÃO
Diversos métodos microbiológicos existem para definir a suscetibilidade e
sensibilidade de microrganismos à ação de antimicrobianos. A resistência
bacteriana, seja ela natural ou devido a ação de agentes químicos, necessita de
avaliações constantes para que haja uma efetiva análise.
Em 1966 foi desenvolvido o método disco de difusão, por Bauer et al, que
atualmente é utilizado amplamente nos laboratórios de microbiologia. Tal método
baseia-se na difusão por meio do ágar de um antimicrobiano absorvido em um disco
de papel de filtro. Desta forma, a formação do halo de inibição de um crescimento
bacteriano é produzida pela difusão do antimicrobiano cujo diâmetro é
posteriormente medido e é inversamente proporcional à concentração inibitória
mínima (CIM).
Portanto, o disco de difusão é um método qualitativo que permite a
classificação bacteriana idealizado para bactérias de rápido desenvolvimento sendo
rápido e prático. Além disso, é importante o controle periódico que assegure a
qualidade do método para que sejam obtidos resultados confiáveis.
O relatório tem a finalidade de analisar e verificar a resistência microbiana
através do disco de difusão em ágar a partir de bactérias coletadas durante o
experimento laboratorial.
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2. OBJETIVOS
2.1. OBJETIVO GERAL
Testar a sensibilidade dos microrganismos e a concentração inibitória
necessária dos agentes antibactericidas e antibióticos para cada bactéria.
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1. MATERIAL
3.1.1. Materiais
• Água destilada
• Alça em círculo
• Balão volumétrico 100 mL
• Bastão de vidro
• Discos de papel de filtro
• Erlenmeyer 100 mL
• Espátula
• Faca com corte
• Peneira
• Placa de Petri 9 mm
• Swab estéril
• Tubo de ensaio
• Vidro âmbar
3.1.2. Equipamentos
• Bico de Bunsen
• Espectrofotômetro Thermo Scientific®
• Estufa de cultura bacteriológica SolidSteel®
• Geladeira
• Liquidificador comum
• Micropipeta
3.1.3. Reagentes
• Ácido salicílico P.A. (C7H6O3)
• Ágar Mueller Hinton P.A.
• Caldo Mueller Hinton P.A.
• Folhas de Aloe vera
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3.2. MÉTODO
3.2.1. Extração do gel da Aloe vera
a) Pegou-se folhas de Aloe vera.
b) Deixou-as na vertical, dentro de um copo ou jarra, por pelo menos 2 horas
para eliminar a toxicidade da aloína.
c) Lavou-se bem para retirar todos os resíduos.
d) Retirou-se os espinhos laterais e as cascas.
e) Homogeneizou-se o extrato bruto da Aloe vera no liquidificador comum.
f) Filtrou-se através de uma peneira comum.
g) Armazenou-se em um recipiente estéril âmbar sob refrigeração (4°C).
4. RESULTADOS
4.1. PREPARAÇÃO DO ÁCIDO SALICÍLICO
Após a classificação microscópica das colônias de bactérias desejadas (por
meio da coloração Gram), prosseguiu-se para a preparação da solução de ácido
salicílico, a fim de realizar o teste disco-difusão e de Concentração Inibitória Mínima
(CIM).
Primordialmente, pesou-se 10 g de ácido salicílico P.A. e adicionou-se a 100
mL de água, em pentaplicata, diferindo apenas as concentrações das soluções,
assim como descrito no item 3.2.3 e conforme apresentado na Figura 1.
Figura 3: Soluções de ácido salicílico (2% e 4%) com glicerina após banho-maria
Observa-se que o ácido salicílico, Aloe vera e os dois juntos, tem ação
bacteriostática, pois não permite o crescimento bacteriano ao seu redor. Analisou-se
os esthalos de inibição com o auxílio de uma régua e obteu-se os seguintes valores
demonstrados na Tabela 1.
Tabela 1: Resultado dos diâmetros dos halos de inibição
Com base nos valores do diâmetro, conclui-se que os ativos têm função
intermediária, pois não há morte bacteriana e nem crescimento bacteriano ao redor
do disco, tendo somente uma atividade inibitória.
A placa contendo a bactéria 20, foi descartada por não apresentar
crescimento bacteriano sobre o meio de cultura mesmo após 24h em estufa a 35ºC,
o que implica na impossibilidade de realização e precisão do teste, assim como é
mostrado na Figura 6.
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5. CONCLUSÃO
Portanto, conclui-se que o teste de disco de difusão é positivamente aplicado
para a verificação da resistência bacteriana, permitindo analisar a sensibilidade
microbiológica e sua suscetibilidade à ação de antimicrobianos.
Logo, após a realização do método, foi possível a visualização dos halos de
inibição e a medição do diâmetro bacteriano.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS