Você está na página 1de 18

Sumário

1. Introdução.................................................................................................................. 3

1.1 História da Empresa ........................................................................................... 3

1.2 Missão da ABL Antibióticos do Brasil .............................................................. 3

1.3 Política da Qualidade da Antibióticos do Brasil ................................................ 4

2. Descrição Teórica ...................................................................................................... 5

2.1 Definições e significados ................................................................................... 5

2.1.1 Meio de Cultura .......................................................................................... 5

2.1.2 Growth Promotion ...................................................................................... 5

2.1.3 Controle Negativo ...................................................................................... 5

2.1.4 Controle positivo ........................................................................................ 5

2.1.5 Fluxo unidirecional ..................................................................................... 5

2.1.6 Esterilização – Autoclave ........................................................................... 5

2.1.7 Irradiação .................................................................................................... 5

2.1.8 Inóculo ........................................................................................................ 6

2.2 Lavagem e manuseio de vidrarias ...................................................................... 7

2.2.1 Descontaminação prévia ............................................................................. 7

2.2.2 Limpeza manual ......................................................................................... 7

2.2.3 Limpeza mecânica ...................................................................................... 7

2.3 Preparo de Meios de Cultura ............................................................................. 8

2.3.3 Pesagem ...................................................................................................... 8

2.3.4 Autoclavação .............................................................................................. 8

2.3.5 Controle negativo ....................................................................................... 8

2.3.6 Inspeção ...................................................................................................... 8

3. Descrição Experimental ............................................................................................ 9

1
3.1 Preparo de meio de cultura ................................................................................ 9

3.1.1 Tryptic Soy Broth ....................................................................................... 9

3.1.2 Tryptic Soy Ágar ........................................................................................ 9

3.2 Operação do pHmetro digital e Leitura de pH ................................................. 10

3.2.1 Verificação da calibração ......................................................................... 10

3.2.2 Leitura do pH ............................................................................................ 10

3.3 Teste de Growth Promotion ............................................................................. 11

3.3.1 Preparação e diluição de Microrganismos ATCC .................................... 11

3.4 Recebimento de amostras ................................................................................ 13

3.4.1 Recebimento ............................................................................................. 13

3.4.2 Estocagem ................................................................................................. 13

3.5 Preparo de Solução .......................................................................................... 14

3.5.1 Solução Buffer 6,00 .................................................................................. 14

3.5.2 Solução Buffer 4,5 .................................................................................... 14

4. Conclusão do Estágio .............................................................................................. 15

5. Referências .............................................................................................................. 16

6. Anexos..................................................................................................................... 17

2
1. Introdução

1.1 História da Empresa 1

ABL – Antibióticos do Brasil foi fundada em 2003, e no mesmo ano passou a fazer
parte à ACS Dobfar, grupo italiano com mais de 40 anos de existência, um dos líderes
mundiais na fabricação e comercialização de antibióticos (matérias – primas e produtos
acabados). A ACS Dobfar adquiriu a Beker em 2011, uma empresa que atua no
mercado brasileiro há mais de 30 anos, produtora de soluções parenterais, passou a
complementar a linha de produtos da ABL.

A ABL destaca-se como uma das principais empresas no segmento hospitalar, com uma
diversidade de medicamentos (Referência, Similares e Genéricos) entre os quais se
encontram renomados produtos, como: Keflin, Kefazol, Dobutrex, Vancocina,
Tobramina. A planta farmoquímica da ABL está localizada em Cosmópolis-SP, e é a
única da América Latina a possuir aprovações internacionais para produção de
cefalosporânicos para os EUA, Europa e Japão

1.2 Missão da ABL Antibióticos do Brasil

Fabricar e vender produtos farmacêuticos e matérias primas para o mercado local e para
exportação utilizando-se das melhores práticas de classe mundial de fabricação,
assegurando os mais altos padrões de qualidade e segurança dentro da Indústria
Farmacêutica. Oferecer aos nossos clientes e fornecedores os melhores serviços e
produtos a um preço competitivo.

1
ANEXO A – Logo – Antibióticos do Brasil

3
1.3 Política da Qualidade da Antibióticos do Brasil

Comprometida com o bem-estar das Pessoas, do Meio Ambiente e com os mais Altos
Padrões de Qualidade e Tecnologia, a ABL – ANTIBIÓTICOS DO BRASIL
LTDA define a sua Política de Qualidade baseada em Saúde, Segurança do Trabalho e
Meio-Ambiente (SS&MA), Qualidade, Segurança da Informação e Responsabilidade
Social. Esta Política estabelece a base para a produção responsável dos seus produtos, a
satisfação dos seus Clientes e da Comunidade, adotando como princípios:
Estimular a atitude responsável e o envolvimento dos funcionários e prestadores de
serviços quanto aos assuntos de SS&MA, Qualidade, Tecnologia de Informação e
Responsabilidade Social conforme os procedimentos implantados.
Assegurar que as diretrizes de qualidade estejam no dia-a-dia do colaborador, em
processos produtivos, administrativos, terceiros, fornecedores e comunidade.
Garantir o cumprimento de todas as leis, regulamentos e requerimentos que se aplicam
às atividades que estão diretamente ligadas a qualidade dos produtos, serviços e a
satisfação dos Clientes, tornando os requisitos das normas de referência parte da cultura
organizacional.
Garantir que o ambiente de trabalho seja seguro, livre de acidentes e com impactos
ambientais controláveis, que eliminem os riscos de segurança que afetam a saúde do
trabalhador, da qualidade do produto, dos dados armazenados e dos ativos valiosos da
Organização que vão desde a propriedade física até a informação proprietária, inclusive
a de seus Clientes.
Adotar um sistema de gestão de responsabilidade social compromissado com a Norma
Internacional SA8000, assegurando que o ambiente de trabalho seja seguro, saudável,
sinérgico, democrático, isento de disciplinas abusivas e discriminatórias, onde as
pessoas possam expressar suas ideias e convicções que favoreçam o enriquecimento
laboral e capaz de apoiar ações sociais de outros grupos socialmente excluídos.
Comunicar regularmente os acionistas, a gerência, os funcionários e outras partes
interessadas, os objetivos do Sistema de Qualidade, os resultados de auditoria, a análise
dos dados, as ações corretivas e preventivas.
Garantir o comprometimento com a melhoria contínua em todos os seus processos e
práticas com o objetivo de eliminar e evitar as causas de não conformidades e
reclamações dos produtos.

4
2. Descrição Teórica

2.1 Definições e significados

2.1.1 Meio de Cultura

Possuem propriedades químicas/ físicas que propiciam o crescimento de


microrganismos, podendo ser ágar ou líquido.

2.1.2 Growth Promotion

É o favorecimento de condições de crescimento de diversos microrganismos para testar


a viabilidade do meio de cultura.

2.1.3 Controle Negativo

Teste para verificar se o meio está estéril, ou seja, sem crescimento de microrganismos.
O teste é feito através da incubação de todo o lote de meio de cultura à temperatura e
período pré-determinados.

2.1.4 Controle positivo

É a promoção de crescimento em meios de cultura já aprovados para se testar a


viabilidade do microrganismo utilizado.

2.1.5 Fluxo unidirecional

Cabine de segurança biológica com movimento de ar unidirecional (vertical ou


horizontal) utilizado para minimizar contaminações.

2.1.6 Esterilização – Autoclave

Processo físico ou químico, que destrói ou elimina todos os microrganismos viáveis.

2.1.7 Irradiação

A irradiação por raios gama é usada para esterilização de produtos e descontaminação


ou redução de carga microbiana.

5
2.1.8 Inóculo

Um inóculo é uma amostra de material contendo geralmente uma pequena quantidade


de microrganismos.

6
2.2 Lavagem e manuseio de vidrarias

2.2.1 Descontaminação prévia

Após concluir qualquer teste ou análise manter vidrarias e materiais contaminados em


recipientes de aço inox, com tampa e devidamente identificados, aguardando a
descontaminação. Vidrarias e materiais contaminados devem passar pelo processo de
descontaminação antes da limpeza. Logo após autoclavar, com o conteúdo ainda
liquefeito, descartar na pia com o auxílio de luvas.

2.2.2 Limpeza manual

Enxaguar a vidraria em água corrente, mergulhar a vidraria enxaguada em cuba


contendo solução detergente de Extran Neutro 2 a 5% , e retirar o ar do interior da
vidraria, encher com solução detergente, manter na solução por cerca de duas horas ou
mais. Retirar a vidraria e enxaguar em água potável corrente por no mínimo três vezes,
enxaguar a vidraria com Água para injeção (WFI), pelo menos três vezes. Lavar a
vidraria com acetona três vezes, sendo esse opcional, somente necessário em caso de
incrustações, presença de tinta ou etiquetas. Secar em temperatura ambiente ou em
estufa por até três horas ou mais.

2.2.3 Limpeza mecânica

Colocar a vidraria emborcada nos pinos/ hastes, ou deitados na bandeja da lavadora,


conforme o tipo de material. Selecionar o ciclo n° 3 da lavadora, se necessário secar à
temperatura ambiente ou estufa, cerca 60 °C.

7
2.3 Preparo de Meios de Cultura

2.3.1 Registro

Preencher o formulário de “Preparação de Meio de Cultura”, com todos os dados


necessários, durante a preparação do meio de cultura.

2.3.2 Identificação

Identificar os frascos ou estante com fita indicadora de autoclavação, anotar com caneta
própria o nome do meio, lote, quantidade.

2.3.3 Pesagem

Seguir as instruções do fabricante para a pesagem, diluição, pH e outros reagentes a


serem adicionados, se necessário. Diluir todos os meios de cultura utilizados no
laboratório em água WFI (Water For Injections), conforme instruções de fabricante.
Ferver os meios que apresentarem Ágar em sua constituição em manta aquecedora em
torno de 100°C, depois autoclavar.

2.3.4 Autoclavação

Para autoclavar o meio de cultura em balão é necessário tampar com uma rolha feita de
gaze e algodão, em seguida cobrir com papel kraft e selar com fita indicadora de
autoclavação.

2.3.5 Controle negativo

Após a autoclavação, todos o lote de meio de cultura, serão incubados nas condições
requeridas antes da utilização, exceção aos meios que não necessitam de incubação
prévia e dos meios irradiados, que são submetidos ao controle negativo após a
irradiação.

2.3.6 Inspeção

É verificado e registrado caso seja observado a presença de qualquer anormalidade (ex:


partículas estranhas, contaminação, problema com embalagem, excesso de umidade).
Descartar meios de cultura reprovados na inspeção.

8
3. Descrição Experimental

3.1 Preparo de meio de cultura

3.1.1 Tryptic Soy Broth

Preparar o meio de cultura conforme o fabricante, para 1000ml de meio de cultura,


pesar 30g de pó em balança semi-analítica com papel manteiga e espátula. Adicionar o
pó em um balão, adicionar 1000ml WFI com ajuda de uma proveta até completar e
sobrepor em manta aquecedora com agitação até dissolver completamente. Após a
homogeneização do meio, fazer a leitura de pH e distribuir em frascos de 100ml com o
auxílio de uma proveta e um funil. Colocar as rolhas e selar. Distribuir 10ml do meio
em tubos de ensaio com rosca para realizar o Teste de Promoção de Crescimento e
leitura de pH final, após autoclavação. Autoclavar o material e preencher os formulários
de “Preparo de Meio de Cultura Líquido”.

3.1.2 Tryptic Soy Ágar

Preparar o meio conforme as instruções do fabricante, para 1000ml de meio cultura,


pesar 40g do pó em balança semi-analítica com auxílio de papel manteiga e uma
espátula. Adicionar o pó em um balão, adicionar 1000ml de WFI com uma proveta até
completar, sobrepor em manta aquecedora com agitação até ferver e a dissolução estar
completa. Após, fazer a leitura de pH e distribuiu em frascos de 100ml com ajuda de
uma proveta e um funil. Colocar as rolhas e selar. Distribuir 15ml do meio em tubos de
ensaio com rosca para realizar o Teste de Promoção de Crescimento e leitura de pH
final, após autoclavação. Autoclavar o material e preencher os formulários de “Preparo
de Meio de Cultura Ágar”.

9
3.2 Operação do pHmetro digital e Leitura de pH

3.2.1 Verificação da calibração

Eletrodo combinado permite somente medições relativas de pH. Porém seus potenciais
estão sujeitos a certas alterações ao decorrer do tempo. Por isso é necessário verificar,
com soluções de referência buffer com pH conhecido. O pH do material que será
medido, deve estar dentro da faixa de calibração, dessa forma será feito os ajustes de
acordo com a escala pH, (Tabela – ANEXO B) este procedimento deve ser repetido
sempre que utilizar o equipamento.

Deve-se remover a tampa do orifício de enchimento do eletrólito, de modo que seja


estabelecido um equilíbrio da pressão, fixa-lo no suporte, no display do equipamento
selecionar CALIBRAR/MENU. Será solicitado que mergulhe o eletrodo na solução pH
7,01, após o sensor imerso tecle SIM, será processado a medida. Em seguida será
solicitada a solução tampão 4,01 ou 10,01. Enxague o eletrodo com água MILLI-Q e
limpar com papel absorvente levemente, mergulhe o eletrodo e acione SIM, após alguns
instantes aparecerá no display a percentual de qualidade do eletrodo (slope), que indica
a vida do eletrodo e deve estar entre 90% e 100%. Tecle SIM para finalizar e retornar ao
modo medição. Realizar a leitura do ponto de verificação com uma solução tampão 5,01
ou 9,01, a variação máxima pode ser de ± 0,05.

3.2.2 Leitura do pH

Fazer a limpeza do eletrodo e do termo sensor, ajustar o suporte do eletrodo de modo


que a ponta do eletrodo fique imerso na solução que se deseja fazer a leitura do pH,
aguardar o equilíbrio do display. Após cada medição, enxaguar bem o eletrodo com
água MILLI-Q e enxugar com papel absorvente macio e imergir o eletrodo em solução
de KCl 3M.

10
3.3 Teste de Growth Promotion

Promoção de crescimento é um teste fundamental para o controle de qualidade dos


meios de cultura utilizados em um Laboratório Microbiológico. Podemos assim,
comprovar que o meio utilizado atende os requisitos à que se propõe e assegura o
resultado final da análise.

3.3.1 Preparação e diluição de Microrganismos ATCC

3.3.1.1 Materiais e Equipamentos

- Agitador Vórtex

- Loop estéril

- Alça drigalsk

- Refrigerador (02-08°C)

- Incubadoras (20-25°C / 30-35°)

- Pipeta automática

- Ponteira estéril

- Pinça

- Suporte para filtração (Manifold)

- Tampão Fosfato pH 7,2 (9ml)

- Placas TSA

- Contador de colônias

11
3.3.1.2 Diluição de Microrganismos

Retirar caixa com o kit de diluição do microrganismo do refrigerador (02-08°C), kit que
contem pellets liofilizados e um frasco de fluido hidratante para cada dois pellets.
Deixar equilibrar a temperatura ambiente e pré-aquecer o frasco contendo o fluido
hidratante e o tubo de Tampão Fosfato pH 7,2 a 30-35°C por 30 minutos. Retirar o
fluido hidrante e o tudo e em fluxo unidirecional, com o auxílio de uma pinça estéril
transferir dois pellets para o frasco. Incubar o liofilizado reconstituído por 30 minutos a
30-35°C. Retirar o frasco da incubadora. Em fluxo unidirecional utilizar um Agitador
Vórtex para homogeneizar e pipetar 1ml dessa solução para um tubo contendo 9ml de
Tampão Fosfato pH 7,2. Agitar

3.3.1.3 Promoção de crescimento

Cada lote de meio de cultura esterilizado deve ser testado quanto à sua capacidade em
promover o crescimento de microrganismos. O teste consiste em inocular
separadamente 0,1ml, em duplicata, com o volume de inóculo contendo 10 – 100 UFC
(Unidade de Formação de Colônias). Os meios sólidos devem apresentar entre 10 a 100
colônias obtidas por espalhamento do inóculo e apresentar Recovery (taxa de
recuperação) maior ou igual a 50% e menor ou igual a 200%. Para cálculo do Recovery,
dividir a média da contagem das placas a serem testadas, pela média das placas usadas
no controle negativo, já aprovadas, e multiplicar por 100. (Cálculo de Recovery –
Anexo C)
Para meios líquidos deve ser observado a contaminação através de turvação, partículas
ou formação de película, também será realizado uma enumeração com placas de TSA,
para cada meio líquido, e assim calcular uma média de crescimento, que deve estar
entre10-100 UFC. Qualquer teste para meios sólidos com resultados menores que 50%
ou maiores que 200% de recuperação, deverá ser retestado. Para meios líquidos, caso
não apresentem qualquer característica de contaminação o meio deverá ser retestado, o
mesmo para as placas de enumeração que devem apresentar crescimento de 10 a 100
UFC.

12
3.4 Recebimento de amostras

3.4.1 Recebimento

As amostras são trazidas das áreas e entregues ao Laboratório para que seja feito as
análises de Endotoxinas, Material particulado, Esterilidade, Ensaio Microbiológico e
Contagem microbiana.

É de responsabilidade de quem receber, checar se o rótulo contém o código do item, o


número de lote e o nome do produto. O recebimento da amostra deve ser registrado em
formulário correspondente, que é dividido de acordo com a área de origem das
amostras, algumas informações devem ser preenchidas como: número da amostra,
código do item, número de lote, fase do produto, departamento de origem da amostra,
quantidade de material recebido, data da amostragem, data do recebimento, condição de
armazenagem, tipo de análise a ser realizada, rubrica do recebedor e o controle de
emissão do boletim que deve ser assinado pelo coordenador. As amostras devem
identificadas com uma etiqueta contendo o número da amostra, número página do
formulário em que foi registrado seu recebimento.

3.4.2 Estocagem

Após serem registradas as amostras são estocadas, devem ser armazenadas em


temperaturas adequadas (exemplo: sob-refrigeração, temperatura ambiente, etc.)
conforme rótulo e/ou Lista de condições de estocagem, que pode ser em freezer (-25°C
a -10°C), refrigerador ou geladeira (2 – 8°C), temperatura ambiente (≤ 30°C) ou
temperatura controlada (15 – 30°C).

13
3.5 Preparo de Solução

3.5.1 Solução Buffer 6,00

Solução tampão utilizada no Ensaio Microbiológico de Colistimetato. Pesar 6,81g de


potássio fosfato monobásico (KH2PO4), adicionar 28,5ml hidróxido de sódio (NaOH)
0,2M e água WFI para 1.000 ml. A validade da solução é de 90 dias após o preparo e
autoclavação. Essa solução também é utilizada para o Ensaio Microbiológico de
Teicoplanina.

3.5.2 Solução Buffer 4,5

Solução tampão utilizada no Ensaio Microbiológico de Vancomicina. Pesar 13,61g de


potássio de fosfato monobásico (KH2PO4) e água WFI para 1.000ml. PH final de 4,5
(±0,05), se necessário ajustar o pH com ácido fosfórico (H3PO4) 18N ou hidróxido de
potássio (KOH) 10N. A validade da solução é de 90 dias após preparo e autoclavação.

14
4. Conclusão do Estágio

A ABL Antibióticos do Brasil me concedeu à oportunidade de realizar meu estágio,


para a conclusão do curso, onde me forneceu prática, experiência e conhecimento
visando melhorar meu desempenho.

Durante o curso técnico, foram feitas diversas práticas de preparo de soluções, em que
eram feitos pesagens, leituras e acertos de pH. Tal conhecimento pude levar para o
estágio, já que grande parte do meu trabalho é o preparo de soluções buffer, soluções
estoque, preparo de meio de cultura, leitura de pH, verificação da calibração de
pHmetro, diluições, etc. que exigem conhecimento prévio.

Em meu estágio adquiri com grande aproveitamento, prática e conhecimentos sobre os


meios de segurança para cada tipo de análise, como a utilização de luvas para não haver
contaminação no produto analisado ou no meio de cultura preparado, também a
importância de manusear e controlar a validade de soluções ou reagente, e como é
essencial a utilização de fluxo unidirecional para minimizar o risco de contaminação e o
quão é importante que as vidrarias estejam sempre limpas, organizadas e esterilizadas,
pelo processo de autoclavação, para um bom funcionamento do laboratório. Levarei o
conhecimento e prática adquiridos durante o técnico em química e estágio para toda
minha vida profissional.

15
5. Referências

(04 de Fevereiro de 2019). Fonte: Antibióticos do Brasil:


http://www.ablbrasil.com.br/institucional/

Agência Nacional de Vigilância Sanitária / Fundação Oswaldo Cruz. (2010).


Farmacopeia Brasileira ( 5 ed., Vol. 1). Brasília, Brasil. Acesso em 2019,
disponível em
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33832/260079/5%C2%AA+edi%C3%A7
%C3%A3o+-+Volume+1/4c530f86-fe83-4c4a-b907-6a96b5c2d2fc

Becton, Dickinson and Company. (2003). Difco & BBL Manual. Mary Jo Zimbro, B.S.,
MT (ASCP). Acesso em 2019, disponível em
http://www.bbcorp.co.kr/mbl/Difco_BBL_Manual.pdf

EUROPEAN PHARMACOPOEIA - 2.6.1. Sterility (5.0 ed.). (2016). Acesso em 2019,


disponível em
http://www.tailingood.com/en/upload/201312/334e0fa91c8ddd1b1a8940e71a14
d2ad.pdf

FDA - Pharmaceutical Microbiology Manual 2014 (1.2 ed.). (2015). Acesso em 2019 ,
disponível em
https://www.fda.gov/downloads/ScienceResearch/FieldScience/UCM397228.pdf

United States Pharmacopeia (USP) Microbiological Tests 71 Sterility Tests (Vol. USP
35). (2011). Acesso em 2019, disponível em
https://www.drugfuture.com/Pharmacopoeia/usp35/PDF/0069-
0074%20%5b71%5d%20STERILITY%20TESTS.pdf

United States Pharmacopeia(USP) 61, Microbiological Examination of Non-sterile


Products: Microbial (Vol. USP 40). (2018). Acesso em 2019, disponível em
https://hmc.usp.org/sites/default/files/documents/HMC/GCs-Pdfs/c62.pdf

United States Pharmacopeia(USP) Enumeration Tests and USP <62>, Microbiological


Examination of Non-sterile Products: Tests for Specified Microorganisms (Vol.
USP 40). (2018). Acesso em 2019, disponível em
https://hmc.usp.org/sites/default/files/documents/HMC/GCs-Pdfs/c62.pdf

16
6. Anexos

Anexo A

Logo - Antibióticos do Brasil

Anexo B

CALIBAR COM
FAIXA DE PH VERIFICAÇÃO
BUFFER

4,00 a 7,00 4,00 e 7,00 5,00

7,00 a 10,00 7,00 e 10,00 9,00

Tabela - Verificação da calibração

17
Anexo C

Controle
Microrganismo Teste Recovery
Média Positivo Média
ATCC %
A B A B

P. aeruginosa 34 37 35,5 23 45 34 104%

E. coli 23 29 26 45 73 59 44%

S. aureus 45 68 56.5 22 22 22 256%

Nota: Qualquer resultado menor que 50%, maior que 200% ou que não apresente
crescimento entre 10 a 100 UFC, deverá ser retestado.

Tabela - Cálculo de Recovery

18

Você também pode gostar