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Boas práticas de fabricação de alimentos
Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4
DEFINIÇÕES ..................................................................................................... 5
REQUISITOS GERAIS PARA ESTABELECIMENTOS PRODUTORES E
INDUSTRIALIZADORES DE ALIMENTOS ........................................................ 8
LOCALIZAÇÃO, EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES ........................................... 8
ABASTECIMENTO DA ÁGUA E EFLUENTES ................................................ 18
ÁGUA ............................................................................................................... 18
EFLUENTES .................................................................................................... 19
EMBALAGEM ................................................................................................... 20
RESOLUÇÃO - RDC Nº 91, DE 11 DE MAIO DE 2001 ................................... 21
REPUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DE 13/6/2001 ....................................... 21
REGULAMENTO TÉCNICO ............................................................................. 22
CRITÉRIOS GERAIS PARA EMBALAGENS E EQUIPAMENTOS EM CONTATO
COM ALIMENTOS ........................................................................................... 22
ANEXO I ........................................................................................................... 25
CRITÉRIOS GERAIS DE ATUALIZAÇÃO DAS LISTAS POSITIVAS DE
COMPONENTES DE EMBALAGENS E EQUIPAMENTOS EM CONTATO COM
ALIMENTOS..................................................................................................... 25
CRITÉRIOS GERAIS PARA ADESIVOS UTILIZADOS NA FABRICAÇÃO DE
EMBALAGENS E EQUIPAMENTOS DESTINADOS A ENTRAR EM CONTATO
DIRETO COM ALIMENTOS ............................................................................. 26
Resolução - RDC nº. 275, de 21 de outubro de 2002(*) ................................... 42
ANEXO II .......................................................................................................... 42
CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS .................. 47
CONTROLE DE MOSCAS ............................................................................... 48
CONTROLE DE BARATAS .............................................................................. 49
CONTROLE DE ROEDORES .......................................................................... 50
CONTROLE DE PÁSSAROS ........................................................................... 52
APPCC – ANÁLISES DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE 53
PERIGOS NOS ALIMENTOS ........................................................................... 63
FUNGOS .......................................................................................................... 80
VÍRUS .............................................................................................................. 85
OUTROS AGENTES DE CONTAMINAÇÃO .................................................... 86
DOENÇAS DE ORIGEM ALIMENTAR ............................................................. 88
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DOENÇAS INFECCIOSAS .............................................................................. 90
TOXINOSES OU DOENÇAS TOXINOGÊNICAS ............................................. 93
TOXINFECÇÃO................................................................................................ 94
DOENÇAS TÓXICAS ....................................................................................... 94
INTOXICAÇÃO ALIMENTAR DE ORIGEM BACTERIANA .............................. 95
FATORES QUE INFLUENCIAM NA MULTIPLICAÇÃO MICROBIANA DOS
ALIMENTOS..................................................................................................... 97
ELABORANDO O MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO ......... 102
MANUAL DE PROCEDIMENTOS .................................................................. 104
AUDITORIAS ................................................................................................. 118
QUANTO AO TIPO......................................................................................... 119
AUDITOR E AUDITADO ................................................................................ 124
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 148
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INTRODUÇÃO
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DEFINIÇÕES
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Janelas e Portas
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Banheiro masculino:
Uma bacia sanitária com tampa, um mictório, um lavatório e um chuveiro
para cada 20 funcionários.
Banheiro feminino:
Uma bacia sanitária com tampa, um lavatório e um chuveiro para cada 20
funcionárias.
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que passar junto a eles antes de voltar para área de manipulação. Os vestiários
devem ser separados para cada sexo, contendo armários individuais e um
chuveiro para cada 20 funcionários, com paredes e pisos de cor clara, material
liso, resistente e impermeável, portas com dispositivo de molas, ventilação
adequada e janelas com telas removíveis para higienização.
(alumínio)
Ácido (laranja)
FONTE: <http://www.areaseg.com/segpedia/coresdostubos.html>.
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em local fechado para não atrair moscas, roedores e outros animais e devem
sair pelo mesmo local por onde entram as matérias-primas, caso não haja
possibilidade de áreas distintas de entrada e saída, em horários diferenciados.
Os produtos para devolução ou troca devem ser identificados, lacrados e
acondicionados em local separado, sendo armazenados por um período mínimo
determinado até serem encaminhados ao seu destino.
ÁGUA
A água é de fundamental importância para garantir a higiene de tudo e de
todos que entram em contato com os alimentos, podendo também incluir a
produção de gelo, utilização na preparação dos alimentos, dentre outras funções
de reconhecimento geral. Em se tratando da água a ser utilizada em uma
unidade de produção de alimentos, é imprescindível que a mesma seja potável,
ou seja, deve ser inodora, incolor, límpida e livre de qualquer tipo de
contaminação (químicas ou bacteriológicas).
A água potável pode ser obtida de poços artesianos, rede pública ou
comprada de terceiros. Pode ainda ser coletada em estado bruto de rios, lagos
ou cisternas, sendo submetida a tratamento adequado para ser transformada em
água potável na ETA (estação de tratamento de água) em estabelecimentos
onde forem implantadas. É imprescindível um controle frequente da potabilidade
da água.
Os estabelecimentos produtores de alimentos devem dispor de abundante
abastecimento de água potável, protegida contra contaminações, com todo o
sistema de distribuição adequado, liberando sob pressão e temperatura
apropriadas. Deve ser utilizada somente água potável para manipulação de
alimentos. A água potável deve apresentar os parâmetros de qualidade em
conformidade com a Portaria MS nº 1469, em que estão relacionados os
aspectos, tais como:
Físicos (cor, turbidez, odor e sabor);
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EFLUENTES
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EMBALAGEM
De acordo com GAVA, as embalagens devem conter as seguintes
finalidades:
Proteger os alimentos contra contaminações ou perdas;
Facilitar e assegurar o transporte;
Facilitar a distribuição do alimento;
Identificar o conteúdo em qualidade e quantidade;
Identificar o fabricante e o padrão de qualidade;
Atrair a atenção do comprador;
Induzir o comprador para a compra;
Instruir o consumidor no uso do produto.
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REGULAMENTO TÉCNICO
1. ALCANCE
2. DEFINIÇÕES
2.1 Embalagens para alimentos - é o artigo que está em contato direto com
alimentos, destinado a contê-los, desde a sua fabricação até a sua entrega ao
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3. CRITÉRIOS GERAIS
3.2.1. Devem estar incluídos nas listas positivas que são relações
taxativas de substâncias que provaram ser fisiologicamente inócuas em ensaios
com animais e cujo uso está autorizado para a fabricação de materiais em
contato com alimentos. Estas listas poderão ser modificadas de acordo com os
critérios descritos no Anexo I deste Regulamento.
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ANEXO I
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1. ALCANCE
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2. CRITÉRIOS GERAIS
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PRINCÍPIOS DE HIGIENIZAÇÃO
Manipuladores de Alimentos
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Higiene Pessoal
Uniforme
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Comportamento
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Visitantes
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ANEXO II
NÚMERO: /ANO
A-IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
1-RAZÃO SOCIAL:
2-NOME DE FANTASIA:
8-E-mail:
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CONTROLE DE MOSCAS
Medidas de Prevenção
Nas áreas externas, o lixo é o principal atrativo para os insetos. Este deve
ser retirado com frequência não permitindo o acúmulo, diminuindo assim a
possibilidade de atrair os vetores, evitando a probabilidade de encontrá-los até
mesmo na área interna do estabelecimento. As lâmpadas fluorescentes na área
externa atraem muitos insetos, portanto devem ser substituídas por luz de sódio.
Como medidas de prevenção são utilizadas também barreiras que evitam
a entrada de vetores na área interna, eliminando possíveis meios de entrada
como portas, janelas mal vedadas ou mal teladas e aberturas sem proteção
como as tubulações e os ralos. Também são indicações para se aplicar como
formas de prevenção as cortinas de ar nas portas de maior movimentação e
sistema de molas ou outro dispositivo que as mantenham sempre fechadas.
Medidas de Eliminação
Os insetos podem ser eliminados de duas formas: física e química. A
forma física é utilizada em áreas mais internas para não haver contaminação
alguma nos produtos alimentícios. Normalmente é utilizada armadilha luminosa,
mas para instalá-la devem ser seguidas as normas citadas a seguir:
Deverá obter o número suficiente para cobrir a área; o Possuir bandeja
para recolhimento dos insetos mortos;
As lâmpadas deverão ser trocadas anualmente e as bandejas limpas
semanalmente;
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Medidas de Monitoramento
CONTROLE DE BARATAS
Medidas de Prevenção
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Medidas de Monitoramento
Realizada da mesma maneira indicada no controle das moscas.
CONTROLE DE ROEDORES
Podemos encontrar, nos diversos ambientes, três tipos de roedores:
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FONTE:
Disponível em:
<http://www.mgar.com.br/zoonoses/aulas/aula_roedores.htm>.
Medidas de Prevenção
Colocar proteção nos ralos; o Vedar portas e janelas, calhas, forros, etc.;
Evitar o acúmulo de entulhos e restos de alimentos próximos às áreas de
produção, de manipulação ou de armazenamento, do contrário, é uma ótima
atração para as pragas;
Manter os estoques por uma distância mínima de 30 cm entre a parede e
os paletes. Entre o piso e a base dos paletes manter uma distância mínima de
20 cm.
Medidas de Eliminação
Armadilhas e iscas são os principais meios de eliminação utilizados ao
combate de roedores. Como iscas, são utilizados produtos anticoagulantes,
colocados em locais estratégicos, como por exemplo, em áreas de acesso as
instalações e canaletas, cercando assim toda a unidade. Não devem ser
colocadas dentro das áreas de processamento, devem estar devidamente
protegidas e identificadas indicando o perigo para que ninguém mexa.
CONTROLE DE PÁSSAROS
Medidas de Prevenção
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Princípio 1
- Identificação e avaliação dos perigos:
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Princípio 2
– Identificação dos pontos críticos de controle (PCC):
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Princípio 3
- Estabelecimento dos limites críticos:
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Princípio 4
– Estabelecimento dos procedimentos de monitoração:
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Princípio 5
- Estabelecimento das ações corretivas:
Princípio 6
– Estabelece os procedimentos de verificação:
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Princípio 7
– Estabelece os procedimentos dos registros:
Tem como finalidade estabelecer os procedimentos de verificação para
avaliar se o sistema está funcionando adequadamente. Os registros podem ser
constituídos de planilhas simplificadas e elaboradas com os princípios
mencionados acima.
CONCEITO DE PERIGOS
Conforme visto anteriormente, o primeiro princípio do sistema HACCP ou
APPCC estabelece a análise dos perigos durante os procedimentos e medidas
direcionadas à produção dos alimentos. É de fundamental importância que se
mantenham esclarecidas informações de que os perigos são contaminantes,
podem causar repugnação ou danos à saúde do consumidor. Por isso, todas as
atividades e etapas em que se permite caracterizar um processo de obtenção de
um produto alimentício devem obedecer às Boas Práticas de Fabricação, que
são pré-requisitos fundamentais para o estabelecimento de um plano APPCC.
Todos os perigos encontrados e identificados durante as etapas do
processamento de alimentos, como forma de prevenção, devem ser listados e
avaliados conforme sua severidade. A equipe responsável pela elaboração do
plano APPCC, ao analisar os perigos, deve levar em consideração diversos itens
como, por exemplo, o layout do estabelecimento para a avaliação do fluxo de
todo o processo, a fim de evitar a contaminação cruzada; o processo de
produção da matéria-prima e seus ingredientes; as boas práticas de produção e
higiene e avaliação dos hábitos do consumidor. Para cada perigo específico
devem ser separados formulários para as anotações, registrados geralmente em
tabelas ou quadros.
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TIPOS DE PERIGOS
Perigos Biológicos
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Perigos Químicos
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Perigos Físicos
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Podem ser encaixados como outros tipos de perigos os príons, que são
proteínas originadas dos componentes normais dos tecidos neurológicos dos
animais, não sendo vírus, nem microrganismos celulares. Em seu estado normal,
ou seja, não infeccioso, estas proteínas podem estar envolvidas em
comunicação celular. Quando estas proteínas tomam uma forma normal, isto é,
os príons, estes transformam as moléculas proteicas normais, nas quais estão
em contato, em príons.
Esse processo se repete por diversas vezes até que o número de
moléculas anormais (transformadas) causa a doença. Quando consumidos na
dieta, os príons são absorvidos no organismo, onde começam novamente o
processo de transformação das proteínas normais em príons. Os príons
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BACTÉRIAS
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uma substância viscosa que serve como um envoltório para a célula, mas
apenas algumas bactérias a possuem, onde suas principais finalidades são:
servir de defesa contra substâncias que podem ser nocivas, aumentar sua forma
infectante, aderir aos tecidos dos hospedeiros e funcionar como mecanismo de
reserva de nutrientes. Ela que é responsável pela viscosidade que surge nos
alimentos, como carne bovina, de aves, etc.
Citoplasma: Em se tratando das bactérias, o citoplasma constitui-se de
região nuclear, onde é concentrado o DNA, também conhecida como cromatina;
ribossomas e polisossomas, permanecidas juntamente com a membrana, sendo
responsáveis pela produção de proteína; mesossomas, prolongamentos da
membrana; granulações de composições variadas de ferro, enxofre, glicogênio
e lipídios e polimetafosfato de sódio.
Cromossomo: Apresentam cromossomo circular constituído de uma
única molécula de DNA. É possível, às vezes, encontrar mais de um
cromossomo em uma bactéria em fase de crescimento. O cromossomo das
bactérias contém todas as informações necessárias para a sobrevivência da
célula e é capaz de se autorreplicar.
Esporos: São formados geralmente quando ocorrem condições adversas
para a célula normal, funcionando como estrutura de resistência das bactérias,
resistindo ao calor, radiações e a agentes desinfetantes. As bactérias
formadoras de esporos, de importância em microbiologia dos alimentos,
pertencem aos gêneros bacillus, clostridium e desulfotomaculum. Por meio dos
esporos consegue-se obter todas as informações genéticas das células
vegetativas de sua origem. A esporulação não é um processo de multiplicação,
ela apenas tem início quando os nutrientes bacterianos tornam-se escassos,
geralmente ocorrido pela falta de nitrogênio e carbono.
Flagelo: Os flagelos são constituídos de proteínas conhecidas como
flagelinas e possui um antígeno flagelar ou “H”, utilizado na identificação
sorológica das bactérias gram-negativas. Podem ou não estar presentes nas
células e quando estão são responsáveis pelo movimento das bactérias, cuja
energia é formada pelo ATP. Originam-se do corpúsculo esférico basal e estão
localizados no citoplasma, próximo à membrana.
Membrana Celular: A membrana celular possui as seguintes funções:
Serve como barreira osmótica;
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Transporte de nutrientes;
Suporte para a formação de energia da célula.
É constituída por 60% de proteínas, 40% de lipídios e carboidratos.
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FUNGOS
Os fungos pertencem ao Reino Fungi, podendo se apresentar como uma
única célula ou até mesmo formar um corpo multicelular (micélio), consistindo
em filamentos denominados hifas. Geralmente são encontrados em locais
úmidos, mas espalhados por praticamente qualquer tipo de ambiente, podendo
ser considerados como parasitas ou saprófitas. São popularmente conhecidos
como bolores, mofos, fermentos, levedos, trufas e cogumelos. Podem ser
divididos em bolores e leveduras.
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Bolores
Os bolores possuem membrana celular semelhante à das bactérias, mas
são bem maiores, possuindo mais de 100 micra em seu tamanho. Apresentam
parede celular de composição variada dependendo de cada espécie, onde
predominam a celulose e a hemicelulose em alguns e a quitina em outros. São
fungos filamentosos encontrados amplamente na natureza, como ar, água, solo,
animais, mas especialmente em vegetais e frutos, por meio dos quais podem
provocar doenças.
Quando presentes nos alimentos causam emboloramento, provocando
deteriorações devido à produção de micotoxinas, mas também podem ser
utilizados para produções benéficas à saúde, como certos tipos de alimentos
(exemplo, queijo) e medicamentos (ex. penicilinas). Seu citoplasma é típico de
uma célula eucariótica e a maior parte dos bolores é aeróbica, adaptandose
muito bem em alimentos ácidos, preferindo ambientes com temperaturas entre
20°C-30°C, se desenvolvendo na grande maioria em temperaturas de
refrigeração, mas não tão elevadas. São capazes de se multiplicarem em
ambientes com baixa disponibilidade de água.
A multiplicação dos bolores é mais lenta comparada a das bactérias,
ocorrendo pelo desenvolvimento do micélio, dita como multiplicação de
ocorrência nos alimentos em geral, evoluindo para a produção de esporos
assexuados. Ao se desenvolverem, formam filamentos denominados hifas, que
formam o micélio, que representa a parte visível do fungo observado em
materiais embolorados, geralmente de cor esbranquiçada e com aspecto de
algodão.
Após se desenvolverem, em um determinado momento do crescimento
os bolores formam esporos de origem assexuada, podendo ser denominados de
esporangiosporos ou conidiosporos, que dão a coloração diferenciada aos
bolores, sendo também responsáveis pela sua disseminação, destacando-se
com facilidade. São levados pelos ventos e ao caírem em locais com nutrientes,
como os alimentos, conseguem germinar e dar origem a um novo micélio.
FIGURA 10 – ESTRUTURA DOS FUNGOS
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atenção especial aos alimentos mofados, pois podem ser por contaminação
destes agentes.
Byssochlamys: resistem ao tratamento térmico e se desenvolvem em
ambiente com baixíssimo teor de oxigênio. Podem ser responsáveis pela
deterioração de produtos originários de frutas envasadas, como por exemplo,
sucos, polpas, etc.
Cladosporium: são bolores que quando aparecem nos alimentos se
apresentam como manchas escuras, deteriorando-os sob refrigeração. A
Cladosporium herbarium apresenta manchas negras na carne bovina.
Geotrichum: se dissemina em laticínios e produtos enlatados de tomate,
sendo utilizado, inclusive, como indicador de higiene neste tipo de indústria.
Mucor: deterioram os alimentos, em especial carnes e seus derivados
congelados, mas também acometendo frutas e vegetais. Mas algumas de suas
espécies também podem ser utilizadas em benefício na produção de alguns
alimentos orientais. Podem ser encontrados em solos, estercos, hortaliças e
grãos.
Rhizopus: responsáveis pela deterioração de alimentos de origem
vegetal, podendo causar podridão pós-processamento, devido à
termorresistência de suas enzimas. Mas algumas espécies são utilizadas para a
própria produção de alimentos fermentados.
Trichothecium: podem deteriorar alimentos sob refrigeração. Algumas
espécies produzem manchas de cores rosadas nas frutas e verduras.
Trichothecium roseum se desenvolve na madeira, papel, frutas e hortaliças.
Leveduras
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VÍRUS
Os vírus são agentes biológicos que possuem grande capacidade de
automultiplicação, capaz de causar doenças em animais e vegetais. São
microrganismos que possuem em média 0,1 micra, ou seja, muito pequenos,
podendo ser observados apenas por meio de microscópios eletrônicos.
Constituem-se de ácidos nucleicos: DNA ou RNA, circundando por uma camada
proteica identificada por cápside.
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Um vírus sempre precisa de uma célula para poder replicar seu material
genético, produzindo cópias da matriz, pois são incapazes de produzir ATP
(adenosina trifosfato), energias necessárias para as atividades de uma célula.
No entanto, possui uma grande capacidade de destruir uma célula, pois utiliza
toda a estrutura da mesma para seu processo de reprodução.
Podem infectar células de animais, vegetais e até mesmo de
microrganismos a fim de se replicarem, porém são hospedeiros específicos (o
vírus da gripe afeta só o homem, enquanto o vírus da raiva, todos os mamíferos);
os vírus que afetam os vegetais ou os microrganismos não atingem os animais.
Em se tratando dos alimentos, são inativos, ou seja, não se multiplicam,
nem se replicam, no entanto provocam problemas nas fabricações de produtos
tais como iogurtes e queijos, pois os bacteriófagos destroem as células das
culturas starters. Os vírus patogênicos como da hepatite A, da poliomielite e os
causadores da gastroenterite, como os Rotavírus e o vírus Norwalk, podem vir a
contaminar o homem por meio da água e dos alimentos.
A veiculação alimentar dos vírus é de forma passiva, uma vez que os
mesmos não se multiplicam, a não ser que estejam dentro de uma célula viva.
Os vírus identificados como patogênicos são transmitidos por via orofecal, por
meio ou não dos alimentos. Consegue-se inativá-los pela utilização de altas
temperaturas e de determinadas substâncias químicas, aplicadas na
desinfecção de superfícies. Podem também ser sensíveis a determinadas
condições de ambiente, em especial o pH e a umidade.
Parasitas
Dentre os parasitas mais encontrados destacam-se:
Protozoários;
Helmintos.
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Príons
Os príons são agentes mais simples que os vírus, não possuindo ácido
nucleico. Apresentam estrutura proteica capaz de se multiplicar no organismo do
hospedeiro, interferindo com o impulso nervoso. São responsáveis pela
Encefalopatia Espongiforme Bovina (a famosa vaca louca), enfermidade
infecciosa neurodegenerativa também conhecida como doença do príon,
podendo ocorrer em humanos.
O príon surgiu quando uma proteína resistente às proteases foi
identificada em cérebros infectados de animais com scrapie (doença que
acomete carneiros e ovelhas). Após isso, uma proteína semelhante, produzida
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pela própria célula, com a mesma sequência de aminoácidos, mas com peso
molecular diferente, foi identificada em neurônios de animais sadios. Isso explica
a falta de resposta imunológica ao agente das encefalopatias espongiformes
transmissíveis (ETT).
A protease pode ser gerada na própria célula por agentes mutantes da
proteína ou penetrar nela como agente infeccioso, dito como príon, trazido de
outro hospedeiro. A protease interfere no metabolismo celular formando
complexos químicos que se acumulam no citoplasma, formando as vesículas
invisíveis observadas no exame histológico.
Os príons são considerados extremamente resistentes aos meios
convencionais de desinfecção, como o calor, radiações ultravioletas e ionizantes,
além de outros agentes químicos e físicos. Seu controle é realizado
obrigatoriamente durante a produção animal, pois é transmitido por meio da
carne.
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contaminados por perigos que possam causar danos à saúde humana, podendo
ser consideradas como:
DOENÇAS INFECCIOSAS
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Salmonella sp.;
Shigella sp.;
Escherichia coli patogênica;
Vírus da hepatite infecciosa;
Streptococcus do tipo A;
Toxoplasma gondii;
Entamoeba histolytica;
Víbrios patogênicos e outros.
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S. flexneri
S. sonnei
Yersinia Apresentam-se em Alimentos constituídos à Dores abdominais,
forma de bastonetes, base de leite e de carnes náuseas, diarreia e
Espécie: são gram-negativos e brancas. vômitos, aparecendo de 16
não esporulados. a 48 horas após a ingestão
Y. enterocolitica dos alimentos.
Vibrio Família das V. parahaemolyticus Desidratação provocada
Espécies: Vibrionaceae. provocam por diarreias
A espécie Vibrio Infecções por ingestão excessivas, dores
V. cholerae (cólera) parahaemolyticus é de peixe, moluscos e abdominais, vômitos e
constituída por crustáceos febre. Estes sintomas
V. parahaemolyticus bastonetes contaminados aparecem normalmente
encurvados, móveis entre 12 a 18 horas após
por um único flagelo a ingestão dos
polar, não alimentos.
esporulados, gram- contaminados.
negativos e
anaeróbios
facultativos.
Brucella São constituídas por Via preferencial por Dores musculares
pequenos ingestão de leite e/ou generalizadas, cefaleias,
cocobacilos de 0,4 a lacticínios (queijos calafrios e febre
0,6 por 1,5 micra, frescos) provenientes ondulante. Caracteriza-
Espécies: imóveis, não de animais infectados. se por longosperíodos
esporulados, gram- de incubação, que
B. abortus (bovinos) negativos e possui cerca de cinco a
aeróbios. 30 dias ou mais.
B.
melitensi
s
(caprinos)
B. suis (suínos)
Clostridium Esta espécie Possuem como A sintomatologia por
apresenta habitats preferenciais o infecções de C.
bastonetes móveis solo, sedimentos de Perfringens é
por flagelos águas marinhas ou caracterizada pelo
Espécie: peritríquios, doces e o intestino de aparecimento de
esporulados, gram- animais e do homem. diarreias, dores
C. perfringens positivos e abdominais e náuseas.
anaeróbios estritos. Geralmente não ocorrem
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vômitos nem
febres. Estes sintomas
iniciam-se entre 8 a 20
horas após a ingestão
dos alimentos
contaminados.
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TOXINFECÇÃO
DOENÇAS TÓXICAS
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incorretamente
refrigerado.
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Mesófilos 5 a 15 30 a 45 50
Psicrófilos -5a+5 10 a 15 20
Psicrotróficos -5 a + 5 25 a 30 35
Termófilos 40 a 45 55 a 75 90
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MANUAL DE PROCEDIMENTOS
Seguem abaixo informações que exemplificam as necessidades para a
elaboração de um manual.
Identificação da Empresa
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Identificação da empresa
Razão Social:
Endereço:
Cidade/ Estado:
CNPJ/ CPF:
Telefone/ Fax/ e-mail:
Nome do responsável técnico com o seu respectivo número registrado no
conselho:
Documentação da Empresa
Documentos da empresa:
Xérox do alvará de funcionamento;
Xérox do horário de funcionamento da empresa;
Xérox do certificado da inspeção sanitária;
Xérox da taxa de inspeção sanitária;
Xérox da caderneta sanitária;
Recursos Humanos
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Localização
Descrever:
Tipo de terreno/ metragem;
Total da área construída;
Quantidade de prédios;
Quando houver mais de um prédio: descrever cada um
individualmente, relatando todas as informações necessárias;
Quantos pavimentos.
Instalações
Após coletar as informações relacionadas com a localização do
estabelecimento, começa então o processo de descrição das instalações,
envolvendo desde a área externa até a área interna:
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Manipulação do Lixo: v
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Equipamentos e Utensílios
Abastecimento de Água
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Equipamentos e Utensílios:
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Ambiente:
Higiene Pessoal:
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Uniformes e Acessórios:
Produção Primária
Neste item devem ser relatadas todas as maneiras de manejo da
produção, desde a higienização pessoal, de equipamentos, instalações, ao
transporte da matéria-prima e armazenamento.
Recebimento da Matéria-Prima
Ao receber a matéria-prima, devem ser relatados os seguintes itens:
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Armazenamento da Matéria-Prima
Neste item deve ser relatado o tipo de armazenamento utilizado para cada
matéria recebida, não se esquecendo de indicar a temperatura ideal para cada
uma delas, como mostra alguns questionamentos citados como exemplos:
Produção
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Embalagem
Documentação e Registro
Armazenamento:
O local é específico para tal função;
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É ventilado e iluminado;
O local possibilita a carga de veículos, preservando as condições de
temperatura e umidade do ambiente, exigidas ao produto;
O local possui equipamentos adequados para a manutenção das
condições de temperatura e umidade para o armazenamento de
alimentos refrigerados e congelados;
Se há equipamentos no local que forneçam condições adequadas de
temperatura e umidade para o local;
Se as condições do local estão de acordo com as normas de higiene e
conservação;
Se os descarregamentos dos produtos são realizados em locais
protegidos contra chuvas.
Produtos Acabados:
Se os produtos acabados são armazenados e transportados de acordo
com as boas práticas;
Se os produtos acabados são inspecionados periodicamente,
verificando se estão aptos para o consumo;
Se estão sendo cumpridas as especificações do rótulo quanto às
condições de armazenagem e transporte, quando existirem;
Se os veículos que os transportam seguem as boas práticas aplicadas
para o recebimento da matéria-prima;
Se há algum sistema de identificação para os produtos retidos, produtos
liberados, produtos para reprocesso e descarte;
Se a identificação dos produtos acabados está adequada, com
informações sobre a validade, fabricação, lote, etc.;
Se há isolamento para produtos não conformes e se o local de seu
destino é higienizado.
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AUDITORIAS
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QUANTO AO TIPO
Auditoria de Adequação
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Auditoria de Conformidade
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auditores não devem ser pessoas que realizam tarefas nas áreas a serem
auditadas. As pessoas que possuem responsabilidade direta nas áreas a serem
auditadas não devem ser indicadas para os serviços de auditoria, nem mesmo
envolvidas na seleção da equipe de auditoria. É a forma mais barata da
Administração visualizar as ações que devem ser tomadas para garantir a
eficiência e a eficácia desse sistema.
Auditoria Externa – é realizada por consultores externos, laboratórios e ou
empresas afins que podem dar mais segurança quanto aos resultados, já que
são independentes na palavra final em seu relatório.
Toda auditoria externa, para que tenha sucesso, deve ser elaborada por
meio de um plano específico que deve ser preparado pelo encarregado de gerir
todo o planejamento e deve ser desenvolvida com critérios específicos,
abrangendo detalhes claros e concisos, propiciando ganhos na produtividade
dos trabalhos seguintes. A seguir são mostrados os tópicos principais contidos
obrigatoriamente no desenvolvimento do plano geral da auditoria:
Objetivos e escopo;
Identificação dos estabelecimentos;
Identificação dos indivíduos que possuem a responsabilidade direta
em relação aos objetivos e escopo-fim;
Identificação dos documentos de referência (programa de APPCC
do auditado), aplicáveis ao desenvolvimento da auditoria;
Identificação dos membros da equipe auditora;
Data e local onde a auditoria deve ser executada;
Programação das reuniões com a direção geral do auditado;
Critérios de confidencialidade;
Data prevista para emissão e distribuição do relatório da auditoria.
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Reunião final – terminada essa fase de avaliação, deve ser realizada uma
reunião final entre os auditores, a direção geral do estabelecimento e a equipe
do plano APPCC, para comunicar os resultados da auditoria executada e
entregar o laudo original.
AUDITOR E AUDITADO
AUDITOR
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Boa cultura;
Equilíbrio psicológico para enfrentar as difíceis situações inerentes
à própria função;
Reconhecimento e respeito de todos pela sua experiência e
conhecimento;
Flexibilidade e habilidade no trato com as pessoas;
Experiência e capacidade de conduzir uma reunião (liderança);
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Organização e pontualidade;
Humildade (para entender que sua posição é de apenas auditar);
Discrição, tolerância, boa educação, persistência, objetividade,
prudência;
Capacidade de chefia e liderança (auditor-líder);
Integridade moral e honestidade de propósitos;
Capacidade de análise (separar as informações triviais dos
importantes, julgando com discernimento os pontos levantados);
Capacidade para trabalhar em grupo e em condições difíceis;
Experiência anterior em auditorias e capacidade de lidar com
informações confidenciais;
AUDITADO
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ANEXO III
Checklist para a verificação das Boas Práticas de Fabricação em
estabelecimentos de alimentos.
Identificação da Empresa:
Razão social:
Licença Sanitária:
CNPJ/CPF: IE/IM:
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Cidade UF:
N° de manipuladores:
Responsável legal:
EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES
Área Externa:
O layout é adequado
Paredes e Divisórias:
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Tetos e Forros:
Portas:
Apresentam bom estado de conservação, são de cor clara, material liso, não
absorvente e de fácil higienização
Possuem fechamento automático, molas ou similar
Janelas e Telas:
A iluminação é adequada
É suficiente e adequada
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O lixo externo é mantido em área que não oferece risco de acesso a pragas e
animais e isolado das áreas de produção
O lixo externo é removido com frequência
Abastecimento de Água:
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Existem registros
Há controle de cloro
Controle de Pragas:
EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS
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HIGIENE DO ESTABELECIMENTO
Equipamentos e Utensílios:
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A localização é adequada
Instalações:
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Paredes / divisórias
Pisos / rodapés
Ralos / canaletas
Forro / teto
Portas / maçanetas
Janelas
Superfícies de trabalho
Telas
Interruptores / luminárias
Coifa / exaustor
Manipuladores:
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Higiene Pessoal:
Existem e são seguidos critérios para não permitir que manipuladores trabalhem
diretamente com alimentos se tiverem ferimentos, lesões nas mãos, braços ou
afecções que contaminem os alimentos
Utilização de Luvas:
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Estão limpos
conservação e limpeza
PRODUÇÃO
Recebimento de Matéria-Prima:
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Armazenamento:
A iluminação é adequada
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Pré-Preparo de Cárneos:
Descongelamento
Dessalgue
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Pré-Preparo de Hortifrutigranjeiros:
Cocção / Reaquecimento:
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Resfriamento:
São efetuados cozimentos de véspera somente se houver
Espera / Manutenção:
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Critérios de Uso:
Bovinos, suínos, aves e seus produtos manipulados crus: até 4ºC por 72 horas
Sobremesas cremosas, frios e laticínios manipulados: até 8ºC por 24 horas; até
6ºC por 48 horas e até 4ºC por 72 horas
Maionese manipulada e misturas de maionese: até 6ºC por 24 horas e até 4ºC
por 48 horas
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Refeitório:
CONTROLES
Existem registros
Existem registros
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Programa de Treinamento:
Programa de Recolhimento:
RESULTADO DA AVALIAÇÃO:
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ANEXO II
Reservatórios: Higienizados
Higienização
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manipuladores
Assinatura do responsável:
Legenda: C = conforme NC = não conforme
Calibração de Funcionando
equipamentos corretamente
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REFERÊNCIAS
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<http://www.cvs.saude.sp.gov.br/download.asp?tipo=zip&arquivo=99pcvs6.zip.
Acesso em: 21 maio 2010.
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE SÃO PAULO. Centro de Vigilância
Sanitária. Portaria CVS n° 15, de 7 nov. 1991. Normatiza e Padroniza o
Transporte e Alimentos para o Consumo Humano. Disponível em:
<http://www.cvs.saude.sp.gov.br/busca_legis_ac.asp?nm_codigo=6&lg_numer
o=15&lg_data_dia
_inicio=&lg_data_mes_inicio=&lg_data_ano_inicio=1991&al_codigo=&as_codig
o=&lg_pchave=>. Acesso em: 21 maio 2010.
SARANTÓPOULOS, C. I. G. L. Embalagem a Vácuo e com Atmosfera
Modificada para Carnes Frescas. Campinas: CETEA/ITAL, 1991.
SENAC/DN. Guia passo a passo: Implantação de Boas Práticas e Sistema
APPCC. Qualidade e Segurança Alimentar. Projeto APPCC Mesa. Convênio
CNC/CNI/SEBRAE/ANVISA. Rio de Janeiro, 2001a.
SILVA JUNIOR, E. A. Manual de Controle Higiênico Sanitário em alimentos. 4.
ed. São Paulo: Varela, 2001.
SOCIEDADE Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos (SBCTA). Manual
de Boas Práticas de Fabricação para Indústria de Alimentos. 2. ed. Campinas:
SBCTA/Profiqua, 1991.
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