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Automação do

Controle de
Qualidade
para a Indústria de Alimentos
SIGLAS E ABREVIATURAS

ABIA Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária MDIC Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
APPCC Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle NQS Sistema de Qualidade Nestlé
BPF Boas práticas de Fabricação OPCAC Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade
CEIP Certificado Especial de Identificação e Produção PAS Programa Alimento Seguro
FAO Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura PC Ponto de Controle
G.A.P Boas Práticas Agrícolas PCC Ponto Crítico de Controle
HACCP Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle RAMA Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos
IBD Instituto Biodinâmico SPG Sistema Participativo de Garantia
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia USDA Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
ISO Organização Internacional para Padronização VSMS Vigilância Sanitária – Ministério da Agricultura
ITAL Instituto de Tecnologia de Alimentos

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Sumário

1 FORNECER UM ALIMENTO SEGURO NÃO É UMA OPÇÃO.................4 8.1.1 Global G.A.P (Good Agricultural Practice)......................................22
2 DEFININDO QUALIDADE......................................................................4 8.1.2 Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP).....................22
3 ENTENDA ESTES CONCEITOS...............................................................6 8.1.3 International Organization for Standardization (ISO)...................22
3.1 GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL............................... ............................6 8.2 GARANTIA DE ORIGEM DE PRODUTOS............................................25
3.2 CONTROLE DE QUALIDADE NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS................6 8.3 SELO DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS ORGÂNICOS................26
3.3 SEGURANÇA DO ALIMENTO.................................................................6 8.3.1 Sistemas de Certificação...............................................................27
3.4 ALIMENTO SEGURO..............................................................................7 9 AS AUDITORIAS...............................................................................28
3.5 SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL...........................................7 10 LEGISLAÇÕES NACIONAIS...............................................................29
3.5.1 Programa Alimentos Seguros (PAS)..................................................7 11 ROTULAGEM DE PRODUTOS..........................................................30
3.6 PRODUTO ALIMENTÍCIO DE QUALIDADE.............................................8 12.1 ROTULAGEM NÃO É EMBALAGEM!...............................................31
4 CENÁRIO ATUAL DAS INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS..............................8 12 FALHA NOS PROCESSOS..................................................................33
5 TEMPO DE MUDANÇAS.....................................................................15 13 AUTOMAÇÃO NO CONTROLE DE QUALIDADE................................37
6 TENDÊNCIAS DE CONSUMO..............................................................16 14 BENEFÍCIOS DA AUTOMAÇÃO DO CONTROLE DE QUALIDADE......38
6.1 TENDÊNCIA RELACIONADA A CONFIABILIDADE E QUALIDADE.........17 15 VERSATILIDADE DE APLICAÇÕES.......................................................39
6.2 SUSTENTABILIDADE E ÉTICA...............................................................18 16 DEPOIMENTOS...................................................................................42
7 SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO.............................................................21 17 CONECTANDO OS ELOS.....................................................................43
8 SEGURANÇA E QUALIDADE COMPROVADAS....................................22 18 CONCLUSÃO......................................................................................43
8.1 SELOS DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUÇÃO SEGURA DE ALIMENTOS..22 19 REFERÊNCIAS.....................................................................................44

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FORNECER UM ALIMENTO
SEGURO NÃO É UMA OPÇÃO

Com as perspectivas de aumento da população e da de- tícias. Para o consumidor ter em sua mesa um alimento
manda por alimentos até o ano de 2050, medidas mais rigo- seguro existe todo um trabalho que precisa ser cumprido
rosas serão indispensáveis, principalmente no quesito da pelas indústrias afim de garantir isto.
segurança alimentar e do desperdício de alimentos. A gestão do controle de qualidade é a ação que faz parte
Produção, processamento e distribuição são as três princi- naturalmente do planejamento das indústrias e da produ-
pais etapas das indústrias alimentícias, cada uma desem- ção de alimentos. Envolve conceitos e práticas de gestão
penhando funções diferentes, mas que em conjunto devem da qualidade e da segurança alimentar. Para auxiliar este
garantir um alimento seguro e que atenda as expetativas gerenciamento existem diversas ferramentas que visam
do consumidor ao final do processo. tornar esta tarefa mais precisa com resultados garantidos.

O conceito de qualidade engloba todo o processo de fabri- A base do sistema de segurança de alimentos consiste na
cação de um alimento desde a matéria-prima até a mesa do combinação das Boas Práticas de Fabricação (BPF), dos
consumidor. O bom funcionamento da gestão da qualidade Procedimentos Operacionais Padrões e de outras certifi-
é essencial, e apesar desta preocupação parecer uma ten- cações mais rígidas como a Análise de Perigos e Pontos
dência recente, não é tão nova assim, entretanto, vem ga- Críticos de Controle (APPCC) e a ISO (Organização Inter-
nhando força devido a crescente preocupação do consumi- nacional para a Padronização). Mas antes de cumprir estes
dor final em relação a alimentação consciente. requisitos, é importante entender o conceito de qualidade
que está intimamente vinculado com a produção de ali-
O acesso da população à alimentos seguros não é uma op-
mentos seguros.
ção, é e sempre será uma obrigação das indústrias alimen-

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DEFININDO
QUALIDADE
O termo qualidade é muito amplo e tem diversas definições Produção:


com enfoques diferentes. Especialistas renomados da “Qualidade é a conformidade do produto às suas especi-
área como Juran e Feigenbaum definiram conceitos que, de ficações.” – Philip B. Crosby (criou os conceitos de “zero
modo geral, apresentam o mesmo significado: com um pro- defeito” e “fazer bem à primeira vez.”)
cesso controlado e continuamente monitorado, é possível
garantir um alimento seguro atendendo às expectativas de “Qualidade é desenvolver, projetar, produzir e comercia-
clientes e consumidores. lizar um produto de qualidade que seja econômico, mais
Qualidade é útil e sempre satisfatório para o consumidor.” – Kaoru Ishi-
Financeiro: kawa (criador do Diagrama espinha de peixe ou causa e
ausência de “Qualidade quer dizer o melhor para certas condições do efeito)
cliente. Essas condições são o uso e o preço de venda do
defeitos.


produto.” – Armand V. Feigenbaum (pai do conceito de “A qualidade é construída pela prevenção dos defeitos, em
controle de qualidade total (Total Quality Control) ações de resultados consistentes, obtidos no longo prazo”
Joseph M. Juran
– Edson Pachaco Paladini (referência em conceitos de qua-
Produto: lidade no Brasil.)
“Qualidade é ausência de defeitos” e “Qualidade é a ade-
quação ao uso.” – Joseph M. Juran

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ENTENDA OS
CONCEITOS
Gestão da cas de higiene e manipulação de alimentos para que este
esteja livre de qualquer contaminação e seja um alimento
Qualidade Total seguro. Presente em todas as etapas do processamento e da
cadeia de distribuição, tem o objetivo de proteger a saúde
Qualidade total é ação administrativa que tem como eixo a da população contra doenças transmitidas pelos alimentos
qualidade dos produtos e serviços. A Gestão da Qualidade contaminados.
Total é concretizar estas ações através do gerenciamento
organizacional com foco no cliente, liderança, envolvi-
mento de pessoas, benefícios mútuos, abordagem sistêmi- Segurança do Alimento
ca da gestão, melhoria contínua, abordagem factual e abor-
dagem por processos. O aumento da competitividade da A segurança do alimento está relacionada com o conjunto
empresa está relacionado com as técnicas utilizadas para a de ações e normas de produção utilizadas durante a pro-
melhoria dos produtos e processos (COLTRO, 1996). dução, transporte, armazenamento até o consumidor, ou
seja, age em todas as etapas da cadeia produtiva, para ter o

Controle de Qualidade na
controle dos perigos e riscos envolvidos que podem causar
danos à saúde de quem consome. Para a sua garantia são
indústria de Alimentos implementados os programas de gestão da qualidade,sen-
do também uma estratégia de permanência no mercado.
Ações que visam melhorar continuamente as boas práti-

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Blog

Alimento seguro Programa Alimentos


É aquele que não oferece perigos (físicos, químicos ou bio-
Seguros (PAS)
lógicos) à saúde e integridade do consumidor quando pre-
parado e/ou consumido conforme o uso pretendido. Mantido através de uma parceria abrangente entre SENAI,
SEBRAE, SESI, SENAC e SESC, têm o objetivo de reduzir
Segurança Alimentar e os riscos de contaminação dos alimentos, incentivando a
segurança e a qualidade dos alimentos produzidos pelas
nutricional empresas brasileiras permitindo que tenham maior com-
petitividade no mercado. Além disso, atua no desenvol-
vimento de metodologias, conteúdos e na formação, capa-
A segurança alimentar e nutricional consiste na garantia
citação de técnicos para disseminar, implantar e certificar
do direito humano à alimentação com alimentos de quali- ferramentas de controle em segurança de alimentos, como
dade, em quantidade suficiente, promovendo a saúde, que as Boas Práticas, o Sistema de Análise de Perigos e Pontos
respeite a diversidade cultural e que seja econômica e am- Críticos de Controle (APPCC) e NBR - ISO 22.000. Desta
bientalmente sustentável, ações as quais são responsabi- forma consegue atuar na preparação do país para a produ-
lidade de políticas públicas. Com este intuito o Programa ção e comercialização de alimentos seguros, influenciando
na educação, difusão de conhecimento, assistência técnica
Alimentos Seguro foi desenvolvido pelas entidades do Sis-
e tecnológica para certificação
tema “S” no Brasil.

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Produto alimentício de mica, física, nutricional e sensorial) e extrínsecas (aparên-


cia, embalagem, custo, forma de manuseio e consumo). São
qualidade propriedades e atributos que permitem a sua aceitação ou
recusa pelo consumidor, capaz de distingui-lo dos demais
produtos da prateleira. A extensão da qualidade atinge a
A qualidade dos alimentos processados está relacionada segurança e a saúde do consumidor
com suas características intrínsecas (composição bioquí-

Cenário Atual das


Indústrias Alimentícias
A indústria alimentícia é uma das indústrias que mais gera do setor no ano passado e contribuindo para o superávit da
empregos no Brasil e apesar da crise financeira sofrida balança comercial brasileira. Confira os dados levantados
pelo país no momento o ano de 2015 encerrou com fatu- pela Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação
ramento de mais de R$560 bilhões, valor acima do ano de em 2015 quanto a participação das indústrias alimentícias
2014. Além disso, o interesse em exportação pelas indús- na balança comercial.
trias permaneceu, com saldo positivo na balança comercial

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Balança Comercial de Expor-


tações em Bilhões de US$ em
comparação com Total Geral
do Brasil e Agribusiness ali-
mentar, Alimentos in natura e
Alimentos industrializados nos
últimos 5 anos.

Fonte: MDIC in: ABIA (2015).

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Balança Comercial de Impor-


tações em Bilhões de US$ em
comparação com Total Geral
do Brasil e Agribusiness ali-
mentar, Alimentos in natura e
Alimentos industrializados nos
últimos 5 anos.

Fonte: MDIC in: ABIA (2015).

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Balança Comercial de Expor-


tações em Bilhões de US$ em
comparação com Total Geral
do Brasil e Agribusiness ali-
mentar, Alimentos in natura e
Alimentos industrializados nos
últimos 5 anos.

Fonte: MDIC in: ABIA (2015).

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Vendas em Bilhões de reais do


Varejo Alimentício e do Food
Service nos últimos 5 anos no
Mercado interno.

Fonte: ABIA (2015).

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Balança Comercial de Expor-


tações em Bilhões de US$ em
comparação com Total Geral
do Brasil e Agribusiness ali-
mentar, Alimentos in natura e
Alimentos industrializados nos
últimos 5 anos.

Fonte: ABIA (2015).

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Faturamento líquido em Bi-


lhões de reais por setor da In-
dústria Alimentícia no ano de
2015.

Fonte: ABIA (2015).

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TEMPO DE
MUDANÇAS
Com a perspectiva de alto crescimento populacional até no país com base na sustentabilidade ambiental e investi-
o ano de 2050 com 9 bilhões de indivíduos, consequen- mentos na agricultura familiar.
temente haverá um aumento da demanda de alimentos a
qual testa e pressiona continuamente a oferta de alimentos, Sabemos que a indústria de alimentos é vital para o abas-
exigindo novas soluções produtivas que garantam a dispo- tecimento da população principalmente nos centros urba-
nibilidade de comida no planeta, diminua os desperdícios nos, além da produção dos alimentos devemos considerar
e que garantam uma alimentação segura. Isto deve estar toda a logística de armazenamento, distribuição e comer-
relacionado com estratégias que melhorem os resultados cialização nos estabelecimentos atacadistas e varejistas,
produtivos com a correta gestão de recursos financeiros, visando a diminuição dos desperdícios. Segundo o docu-
sociais e principalmente naturais. mento (Perda e Desperdício Global de Alimentos) FAO,
aproximadamente 1,3 bilhões de toneladas de alimentos
Ainda, Hélder Muteia representante Organização das Na- são desperdiçados por ano, o que representa 1/3 dos ali-
ções Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) do Bra- mentos produzidos para o nosso consumo, sendo as frutas
sil, afirma que a produção de alimentos deva aumentar cer- e hortaliças e os cereais os que mais influenciam nestes
ca de 70% para responder a demanda da futura população valores. O desperdício se inicia desde a produção do ali-
mundial. Entre os desafios que o Brasil deve enfrentar está mento indo até as casas dos consumidores. Em países em
em conseguir manter a produtividade e o crescimento da desenvolvimento mais de 40% das perdas ocorrem princi-
produção, garantindo que os avanços permaneçam alinha- palmente no pós-colheita e durante o processamento, já
dos aos objetivos de redução da pobreza e da desigualdade nos países desenvolvidos ocorre o contrário, mais de 40%

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Blog

das perdas acontecem no varejo e com o consumidor, o


que significa que cada país precisa tomar medidas que se-
jam condizentes com a sua realidade buscando alternativas
para evitar estes prejuízos e levar a conscientização da po-
pulação.

TENDÊNCIAS DE
CONSUMO
Com estas mudanças surge o desafio para as indústrias de
alimentos que devem ficar atentas as tendências que este
novo cenário exige afim de garantir o seu lugar no mer-
cado. Investimentos em pesquisas de desenvolvimento,
inovação e novas tecnologias serão necessários tanto para
produtos quanto para processos.

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Os consumidores são os principais formadores de novas


tendências, pois estão em constante modificação de com-
Tendência relacionada a
portamento de acordo com o cenário mundial. O acom- confiabilidade e qualidade
panhamento do seu perfil é de fundamental importância
para seguir uma linha de produção. De acordo com o Brasil Esta tendência está relacionada com as características in-
Food Trends 2020 algumas tendências estão marcadas até trínsecas do produto, a sua procedência, como a rastrea-
daqui a 4 anos como sendo as principais para o molde de bilidade e a garantia de origem, certificados de sistemas
produtos oferecidos nos próximos anos. de gestão de qualidade e segurança, a rotulagem informa-

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Blog

tiva e outras formas de comunicação mais direta com o alimentos seguros e de qualidade atestada.
consumidor afim de valorizar o produto. É marcada por Confira a tabela abaixo com as informações dos
consumidores mais conscientes e informados que exigem benefícios e seus exemplos:

Fonte: ITAL (2010).

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O gráfico abaixo demonstra quais ações empresarias são bem vistas pelos consumidores. O alto padrão de qualidade nos
produtos é o principal ponto que os consumidores admiram. Isto significa que os consumidores sabem da importância e
exigem um alimento de qualidade em sua mesa.

Fonte: ITAL (2010).

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O gráfico abaixo apresenta o conhecimento dos consumidores em relação aos termos relacionados ao mercado de alimen-
tos, principalmente aqueles ligados à qualidade, processos produtivos e sustentabilidade:

Fonte: Fiesp/Ibope in:


Brasil Food Trends 2020
(ITAL, 2010).

“Hoje, o consumidor está preo-


cupado em saber se o alimento
que ele vai consumir foi obtido a
partir de um processo que englo-
ba o respeito ao meio ambiente e
aos envolvidos na cadeia produ-
tiva.” - Lilia Kawazoe (Gerente da
Concepta Ingredients)

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SISTEMAS DE
CERTIFICAÇÃO
A certificação ocorre por uma organização independente (Or- específicas, como as certificações para produtos vegetarianos e
ganismo de Certificação) que avalia a conformidade de um sis- Kosher (alimento produzido de acordo com as leis alimentares
tema, processo, serviço, produto ou pessoal, através das audito- judaicas)
rias e/ou coleta de amostras. As certificações que ocorrem nas indústrias de alimentos além
de atestarem a qualidade e segurança dos processos e produtos,
O modelo de certificação a ser executado depende do tipo de também podem ser estratégias para conquistar o consumidor
produto, processo ou serviço e também do nível de confiança quando estampados nas embalagens através dos selos de ga-
necessário que a indústria deseja, sendo que a mesma só recebe rantia.
a certificação se estiver tudo conforme.
A utilização dos selos juntamente com a rastreabilidade, adi-
Existem diferentes sistemas de certificação, podendo ser regi- cionado de embalagens interativas, que se comunicam com o
dos por normas técnicas ou legislações definidas no âmbito de consumidor final, são formas de chamar a sua atenção, princi-
cada país, como a certificação de orgânicos, organismos inter- palmente daqueles que já percebem valor agregado e buscam
nacionais, como as normas ISO, ou ainda por organizações mais produtos com alto nível de qualidade.

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SEGURANÇA E QUALIDADE
COMPROVADAS
Certificações para produção segurança alimentar que auxilia as indústrias alimentícias na
identificação potenciais perigos à saúde dos consumidores du-
de alimentos seguros rante as etapas de produção determinando medidas preventivas
através de pontos críticos de controle. Sua metodologia é reco-
Global G.A.P (Good Agricultural Practice) nhecida internacionalmente e é obrigatória em muitos países,
como os Estados Unidos e na União Europeia para produtos de
A Global G.A.P é uma organização privada que garante agricul- origem animal. Além disso, o HACCP auxilia na implementação
tura sustentável e segura no âmbito mundial através da imple- da ISO 22000 (Gestão da Segurança de Alimentos), pois com-
mentação das Boas Práticas Agrícolas. Sua certificação é inter- partilham requisitos de controle de riscos, criando um sistema
nacional, sendo obrigatória para a comercialização de produtos de gestão baseado no ciclo de melhoria contínua permitindo a
agrícolas nos mercados exigentes, como os da Europa. Define sua aplicação em qualquer organização da cadeia produtiva de
normas quanto a segurança alimentar e rastreabilidade (siste- alimentos.
ma de gestão da qualidade e análise se perigos e pontos críticos
de controle), meio ambiente e biodiversidade (colheita de ges- Vale lembrar que HACCP não é um sistema de inspeção, é uma
tão integrada e manejo integrado de doenças e pragas), saúde, ferramenta auxiliar no mecanismo de prevenção e no controle
segurança e bem-estar dos trabalhadores e também bem-estar de qualidade.
animal. International Organization for Standardization (ISO)
Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP) A ISO é a Organização Internacional de Normalização que tem
Também chamado de Análise de Perigos e Pontos Críticos de como objetivo criar normas que facilitem o comércio e promo-
Controle (APPCC) em português, é um sistema de gestão de vam as boas práticas de gestão e o avanço tecnológico, além de

World
HACCP
Australia
Certification
Services

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disseminar conhecimentos. Suas normas mais conhecidas são a ISO 14000


ISO 9000 para gestão da qualidade, a ISO 14000 para gestão do
meio ambiente e ISO 22000 para a segurança em alimentos. As normas ISO 14000 especifica os requisitos relativos a um sis-
tema de gestão ambiental que permite à organização formular
ISO 9000 políticas e objetivos que levem em conta os requisitos legais a
As normas ISO 9000 regulamenta os fundamentos e o vocabulá- respeito dos impactos ambientais. Sua meta é equilibrar a pro-
rio do Sistema de Gestão da Qualidade, demonstra para a orga- teção ambiental e a prevenção de poluição levando em consi-
nização qual o seu objetivo, os termos que devem ser aplicados deração as necessidades sociais e econômicas. Apresenta dire-
e suas vantagens para a gestão da qualidade. Esta norma não trizes para Auditorias Ambientais, Avaliação do Desempenho
orienta e certifica, é de mais de caráter informativo. Pode ser Ambiental, Rotulagem Ambiental e Análise do Ciclo de Vida
aplicada em diversos tipos de organização como as indústrias dos Produtos.
e instituições, pois define a qualidade dos processos da orga- ISSO 22000
nização e não dos produtos ou serviços. Esse grupo de normas
descreve regras relacionadas a implantação, desenvolvimento, As normas ISO 22000 foi desenvolvida por profissionais da in-
dústria de alimentos em cooperação com o Comissão do Codex
avaliação e continuidade do Sistema de Gestão da Qualidade. Alimentarius, e outras instituições como a FAO e OMS em 2005,
ISO 9000 a qual traz requisitos para um sistema de gestão completo para
a segurança na produção de alimentos onde uma organização
As normas ISO 9000 regulamenta os fundamentos e o vocabulário do da cadeia produtiva precisa demonstrar sua capacidade de con-
Sistema de Gestão da Qualidade, demonstra para a organização trolar os perigos relacionados à segurança alimentar, garantin-
qual o seu objetivo, os termos que devem ser aplicados e suas do um alimento seguro até o consumo humano.
vantagens para a gestão da qualidade. Esta norma não orienta e Obs: certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade não pode
certifica, é de mais de caráter informativo. Pode ser aplicada em ser confundida com a certificação de produto. A certificação de
diversos tipos de organização como as indústrias e instituições, produto é o reconhecimento, através de uma marca ou selo, de
pois define a qualidade dos processos da organização e não dos que um produto está em conformidade com os requisitos espe-
produtos ou serviços. Esse grupo de normas descreve regras cificados em normas ou regulamentos técnicos. Já a certificação
de gestão da qualidade está relacionada com os processos.
relacionadas a implantação, desenvolvimento, avaliação e con-
tinuidade do Sistema de Gestão da Qualidade.

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Saiba a
diferença

Fonte: Brasil (1998) com


modificações.

Observação: Os PC e PCC
vão depender muito de
cada tipo de alimento, da
forma de processamento
e do produto final que se
deseja.

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Blog

Garantia de Origem
de Produtos
O certificado de Qualidade Desde a Ori- O Programa Garantia de Origem, do Car-
gem do Grupo Pão de Açúcar garante a refour, chegou ao Brasil em 1999 e rapi-
oferta de produtos hortifrutigranjeiros damente conseguiu aumentar o número
com um alto padrão de qualidade, respei- de produtos certificados, resultando na
tando às normas trabalhistas e iniciativas modernização e organização dos nossos
sustentáveis parceiros fornecedores. Toda a produção é
baseada nos 5 princípios dos produtos am-
bientalmente e socialmente corretos.

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O selo Tesco Nurture assegura que as fru-


tas e as verduras comercializadas pela rede Selo de Certificação de
são de fornecedores com sistemas produ-
tivos e processos ambientalmente respon- Produtos Orgânicos
sáveis. A Tesco é maior rede varejista da
Inglaterra.
O IBD – Associação de Certificação Instituto
Biodinâmico é uma organização que desen-
volve atividades de certificação de produtos
orgânicos, biodinâmicos e de sustentabilidade,
O Certificado Especial de Identificação e atuante tanto no âmbito internacional quanto
Produção (CEIP) reconhece os melhores nacional, é a maior certificadora da América
animais, nascidos nos projetos avaliados e Latina e única do Brasil. Atende a especificações como da Orgâ-
aprovados pelo Ministério da Agricultura, nico Brasil, USDA Organic, JAS e outras.
Pecuária e Abastecimento (MAPA).

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Produto Orgânico Brasil: Certifica-


Selo EcoCert: gerado pela empresa Eco-
ções no mercado interno para produ-
Cert que garante produção de orgânicos.
tos orgânicos e é usado em conjunto
Sistema por Auditoria. Já o sistema por
com o selo do IBD.
certificação participativa funciona de for-
ma que um Organismo Participativo de Avaliação da Confor-
midade (OPAC) verifica se os Membros do Sistema e os alimen-
USDA Organic: é o selo norte americano acre- tos produzidos por eles atendem às exigências previstas por
ditado pelo Departamento de Agricultura dos lei. Neste caso, todos os envolvidos na produção são parceiros,
Estados Unidos (USDA). visitando um ao outro constantemente para garantir que todos
os processos da produção estão de acordo. É um processo sem
hierarquias, baseado na confiança e que não necessita grandes
JAS: é o selo japonês acreditado pelo Depar- investimentos.
tamento de Agricultura Japonês.

Selo Rede Ecovida: selo originária de produção de


Sistemas de Certificação alimentos em sistema participativo de garantia
(SPG).
Existem dois principais sistemas que garantem a produção de
um alimento orgânico: o sistema por auditoria e o sistema par-
ticipativo de garantia (SPG). Por auditorias o produtor contrata
os serviços de uma empresa certificadora que irá inspecionar
a propriedade em certos períodos do ano para ter certeza se a
produção está ocorrendo no modelo de produção orgânico. Exi-
ge o pagamento pelos serviços prestados.

27
AS AUDITORIAS

A garantia de uma certificação ocorre através das auditorias,


que por meio de uma avaliação sistemática e independente, de-
terminam se as atividades de uma empresa e os seus resulta-
dos estão cumprindo as providências estabelecidas pelo sistema
certificador e se estão sendo eficazes e adequadas para os fins
desejáveis.

As auditorias externas que são aquelas realizadas por uma em-


presa terceirizada ou um órgão que agem de forma a compro-
var e averiguar todos os procedimentos internos da empresa,
tornando possível perceber as não conformidades e aplicar os
respectivos planos de ação. Já as auditorias internas têm como
objetivo desenvolver um plano de ação com base no que precisa
ser melhorado dentro da empresa atendendo as necessidades da
administração, quem realiza a auditoria neste caso é um funcio-
nário, mas que não tenha responsabilidades sobre o processo
em questão. Geralmente as auditorias internas são conduzidas
para auxiliar nas auditorias externas, identificando pontos de
melhora e ações corretivas prevenindo situações durante as au-
ditorias externas aproveitando melhor os recursos, benefícios e
competências.

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LEGISLAÇÕES
NACIONAIS
A legislação brasileira preconiza algumas normas que precisam Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padroni-
ser seguidas quando há manipulação e/ou processamento de zados (POP) aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Indus-
alimentos que envolvem o controle de qualidade e segurança trializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas
alimentar, algumas delas estão listadas abaixo e as demais estão Práticas de Fabricação (BPF) em Estabelecimentos Produtores/
em anexo. Industrializadores de Alimentos.
Estabelece Procedimentos Operacionais Padronizados (POP)
- Portaria Nº 326, de 30 de julho de 1997 (VSMS): Regulamento que contribuam para a garantia das condições higiênico sanitá-
Técnico sobre as condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Prá- rias necessárias ao processamento/industrialização de alimen-
ticas de Fabricação para Estabelecimentos Elaboradores/Indus- tos, complementando as Boas Práticas de Fabricação através da
trializadores de Alimentos. avaliação do cumprimento desta Resolução e da Portaria n°326
Estabelece os requisitos gerais e essenciais de higiene e de boas de 30 de julho de 1997.
práticas de fabricação para alimentos produzidos/fabricados • POP (Procedimentos Operacionais Padronizados): Pro-
para o consumo humano. Considerando a necessidade constan- cedimento escrito claro e objetivo que estabelece instruções
te de aperfeiçoamento das ações de controle sanitário na área sequenciais para a realização de uma operação rotineira e es-
de alimentos visando a proteção da saúde da população. pecífica durante a produção, armazenamento e transporte de
• BPF (Boas Práticas de Fabricação): são medidas padroni- alimentos, deve ter uma frequência estabelecida bem como o
zadas que devem ser cumpridas pelas indústrias processadoras responsável pelo procedimento.
e/ou manipuladoras de alimentos afim de garantir um alimento - Portaria n° 46, de 10 de fevereiro de 1998 (MAPA): Institui o
em condições higiênico-sanitárias adequadas, está relacionado Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle
com a instalação das indústrias, a qualidade dos ingredientes e (APPCC) nas indústrias de produtos de origem animal sob o
normas de higiene e limpeza do pessoal, entre outros aspectos. regime do Serviço de Inspeção Federal (SIF). Nesta portaria está
apresentado um modelo de elaboração e implementação do pla-
- Resolução RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002 (ANVISA):
no APPCC, bem como as definições de nomenclatura utilizados.

29
ROTULAGEM DE PRODUTOS

Devido a uma necessidade de conhecer a localização exata dos dor final este código fica estampado nos rótulos dos alimentos.
produtos na cadeia de abastecimento surgiu a rastreabilidade.
Rastrear significa registrar toda a história de um produto atra- Este ano ocorreu um fato importante para a evolução da ali-
vés da sua identificação por um código, garantindo a segurança mentação segura e transparente, foi aprovado no Congresso
do alimento para o consumidor correspondendo a origem dos Nacional o Projeto de Lei 337/2008 que altera o art. 7º da Lei nº
produtos e dos processos utilizados. Permite a transparência e 7.802, de 11 de julho de 1989, para instituir a rastreabilidade de
confiança aproximando e valorizando quem produziu o alimen- agrotóxicos. Políticas assim são valorizadas pelo mercado exter-
to. Também assegura a relação com o meio ambiente, reduzindo no e até mesmo interno.
impactos ou até mesmo preservando-o diretamente no caso de
produção de orgânicos. “A rastreabilidade é uma forma de contar a nossa história atra-
vés de um banco de dados. Ao fazer consultas e cruzar alguns
Hoje o mercado de exportações vem exigindo das empresas esta dados, podemos ter acesso às informações que passariam des-
tecnologia, atingindo desde produtos in natura até produtos de percebidas em nosso dia a dia.” - Letícia Weigert (Diretora Co-
origem animal. Produtos rastreados são mais valorizados, logo mercial do Rancho Eco Frutícola)”
são mais competitivos no mercado.

A rastreabilidade atua como ferramenta na integração dos elos Programa de Rastreabilidade e


da cadeia produtiva de alimentos, com as indústrias processa-
doras de alimentos inclusas o princípio de rastreabilidade per-
Monitoramento de Alimentos
mite a identificação do produto desde os fornecedores de maté- Idealizado pela ABRAS (Associação Brasileira de Supermerca-
rias-primas e insumos até os compradores finais. Representado dos) e suas Associações Estaduais, como a ACATS (Associação
por um código alfanumérico podendo apresentar um QR code, Catarinense de Supermercados), o Programa de Rastreabilida-
que pode ser lido por aparelhos eletrônicos demonstrando in- de e Monitoramento de Alimentos (RAMA) foi criado para fo-
formações acerca da origem. Para o conhecimento do consumi- mentar as boas práticas agrícolas acompanhando as tendências

30
Blog

Rotulagem não é embalagem!

31
Blog

Veja com que frequência os consumidores leem os rótulos dos alimentos e note que ainda estão bem divididos entre “leem sem-
pre” e “vezes leem” com “nunca leem”, mas temos que mais da metade dos consumidores avaliados leem os rótulos, mesmo que
não seja com tanta frequência, o que demonstra a sua preocupação em saber o que estão comprando.

Fonte: ITAL (2010).

32
FALHA NOS
PROCESSOS
Ocasionalmente aparecem na mídia notícias sobre produtos ali-
mentícios que sofreram recall principalmente devido a falhas
no controle dos processos que prejudicam a qualidade do pro-
duto e o consumidor final.
• Mas o que é recall?
O IDEC (Instituo Brasileiro de Defesa do Consumidor) define
recall como o mecanismo que obriga o fornecedor a informar
os consumidores sobre produtos com potencial risco à saúde e
segurança em mídias sociais como jornais, rádios e televisão.
Também precisa comunicar sobre os procedimentos a serem
adotados como medida corretiva. Além disso, o Código de De-
fesa do Consumidor (Lei n° 8.078/90) estabelece que todo o con-
sumidor tem o direito à informação e à segurança.

A ANVISA possui uma resolução específica para o recolhimen-


to de alimentos que não estão aptos para comercialização e con-
sumo da população representando risco à saúde:
- Resolução RDC nº. 24 de 08 de junho de 2015: Impõe às empre-
sas que disponham de forma documentada um Plano de Reco-
lhimento de Produtos que engloba a rastreabilidade e plano de
ação de recolhimento, todos na forma de Procedimentos Ope-
racionais Padronizados (POP) que sejam acessíveis aos funcio-
nários e disponível à autoridade sanitária.

33
Blog

Fonte: Istoé (2011).


Lembra?
Casos Toddynho
Lote contaminado por Bacillus cereus (bactérias
que causa desconforto gastrointestinal e sabor de-
sagradável) estava bloqueado para distribuição por
estar impróprio para consumo, mas foi enviado
para o varejo por engano.

Neste caso temos três possíveis falhas de processo,


algumas até reconhecidas pela própria empresa. A
primeira foi que houve modificações nos padrões
de controle de qualidade do produto o que prova-
velmente está relacionado ao controle de tempera-
tura do processo, o que causou o desenvolvimento
da bactéria. A segunda falha foi no descarte do pro-
duto que não ocorreu, a empresa já estava ciente
que ele estava impróprio para consumo, mas de
alguma maneira houve o descuido de não descar-

34
Blog

ta-lo. E a terceira foi no centro de distribuição que


enviou um lote que provavelmente não estava lis-
tado para ser entregue.

Outra ocorrência registrada com a marca Toddy-


nho foi quando cerca de 40 consumidores, dentre
eles crianças tiveram queimaduras na boca ao in-
gerirem o produto, pois o pH estava inadequado. A
PepsiCo anunciou que o problema ocorreu porque
a lavagem do maquinário aconteceu antes da bebi-
da ser envasada, logo esta ficou contaminada com
solução de limpeza extremamente básica como a
soda cáustica. Resultado: 80 unidades distribuídas
que prejudicaram os consumidores, causaram ba- Casos de Recall de Alimentos
rulho nas mídias e darem um prejuízo de mais de
Recall de 300 mil unidades de leite UHT integral das marcas
R$175 mil reais, sem contar os custos de se jogar Líder e Parmalat (LBR) por apresentarem a substância formol,
fora milhares de litros de produto, ou seja, desper- adicionada para fraudar o leite cru em más condições higiênico
dício de capital. sanitárias ou diluir o leite aumentando o volume, outras substân-

35
Blog

cias como a ureia e água oxigenada também podem ser usadas podendo divulgá-los com a mesma velocidade. Para a imagem
com a mesma finalidade. Este tipo de fraude geralmente ocorre de uma marca ser desvalorizada não precisa de muito, basta ape-
nos postos de resfriamento antes de entregar a planta processa- nas uma meia dúzia de produtos impróprios para consumo, uma
dora, porém acaba prejudicando a cadeira inteira, desde a origem rede social e consumidores indignados (prejudicados).
no produtor até o consumidor final, denigrindo juntamente a
imagem da marca. O que deve ser feito são as análises de padrão


de identidade e qualidade do leite cru resfriado (exemplos: teste
do álcool, fosfatase alcalina, peroxidase) antes de entrar na planta
de processamento.

Um descuido em uma
Casos como estes podem acontecer com qualquer empresa, ape-
nas um descuido em uma etapa do processo e tudo pode vir à
tona. As indústrias precisam ficar atentas aos indicadores e parâ-
metros de controle de qualidade, como na inspeção das matérias-
-primas, nas temperaturas de tratamento térmico e das câmaras
etapa do processo e tudo
pode vir à tona.


de armazenamento e refrigeração, nos resultados das análises fí-
sico-químicas rotineiras, entre outros exemplos.
É importante acompanhar os resultados destes dados, afim de
obter um histórico permitindo futuras comparações para a apli-
cação do princípio de melhoria contínua evitando futuras falhas.

Hoje na era da informação e tecnologia as pessoas têm o poder


de compartilhar a qualquer momento acontecimentos da sua
vida cotidiana e ter acesso a conteúdos com apenas um clique,

36
AUTOMAÇÃO NO CONTROLE
DE QUALIDADE
Tendo em vista que todos os processos de controle de qualida- mais ampla for uma pergunta ou a possibilidade de resposta,
de precisam ser registrados e documentados com o intuito de maiores as chances de informações variadas pelos responsáveis.
obter informações para as auditorias, para acompanhamento de A imparcialidade e padronização das respostas é importantíssi-
atividades, para comparação de resultados e também para se mo para se obter dados confiáveis e utilizáveis. O que pode ser
proteger em casos de problemas, surgem diversos documentos estar conforme para uma pessoa poderá ser não conforme para
com conteúdos importantes que não podem passar despercebi- outra, é importante ter um modelo a ser seguido.
dos.
Veja como exemplo esta pergunta: “O estágio de maturação dos
Porém, sabe-se que unir todos estes documentos e levantar da- mamões estava de acordo? ” Sem a imagem modelo a pessoa que
dos gera uma pilha enorme de papéis, sendo difícil de manu- respondeu o questionário pode avaliar como conforme tanto o
sear e ter acesso rápido ao que se deseja no momento. Reflita: C4 quanto o C5, porém a resposta conforme seria apenas o C5.
quantas pessoas envolvidas e quanto tempo gasto para preen-
chimento manual, quantas informações perdidas por erro de
anotação.
Pense no funcionário que precisa anotar todos os dias a tem-
peratura de uma câmara de refrigeração de carnes. E se ele se
esquecer? Ele pode manipular os dados, anotar um número
errado, como saber se aqueles valores serão verídicos? Temos
apenas que confiar. Se um dia acontecer algum problema devi-
do a temperatura estar errada e as carnes perderem a qualidade Por fim, concorda que seria interessante unir os dados avaliando
e apresentarem problemas? Vai ser preciso analisar os registros, e comparando-os, gerando panoramas específicos de produtivi-
eles precisam ser confiáveis. dade, de perdas e defeitos, de setores, de filiais e entre outros as-
pectos?
Outro fato que não pode acontecer é a subjetividade na resposta
no momento de uma inspeção de controle de qualidade, quando Em um mercado exigente e concorrido as empresas precisam

37
BENEFÍCIOS DA AUTOMAÇÃO
DO CONTROLE DE QUALIDADE
ser mais eficazes para ganhar espaço e competitividade, além de - Possibilita inserção de planos de ação conectados com as não
manter-se no mercado com alto nível de desempenho. Aumentar conformidades
a eficiência significa conseguir produzir produtos de qualidade - Possibilita a medição dos indicadores através de notas, por
com preços competitivos. exemplo
O objetivo da gestão da qualidade é otimizar os processos e pro- - Acompanhamento dos resultados
mover a melhoria contínua da organização. Então porque não - Ajustes e feedbacks
aplicar o próprio conceito de gestão da qualidade na prática desta
ação? E Ainda...
A utilização de ferramentas que se enquadram no processamen- - Simplicidade de manipulação
to, armazenamento, distribuição e comercialização de alimentos - Segurança no registro de informações
nas diversas áreas da cadeia de abastecimento tornam estes pro-
- Gera fluxo das informações entre as etapas da cadeia
cessos mais fáceis de serem controlados, proporcionando várias
vantagens que envolvem a informatização dos processos: - Diminuição no tempo de coleta de dados
- Padronização dos procedimentos, independentemente da pes- - Melhoria da gestão de documentação
soa que esteja executando - Menos espaço físico ocupado pelos papéis (contribuiu para o
- Facilidade no controle da qualidade de processos e produtos meio ambiente)
- Agrega valor as informações, não sendo apenas uma maneira - Menos pessoas envolvidas para registro e coleta dos dados
de auxiliar uma certificação, mas sim de avaliar o desempenho - Auxilia no suporte para auditorias internas e nos processos de
constantemente e propondo melhorias certificação
- Auxilia no conhecimento dos pontos críticos e pontos de con- - Versatilidade de inserção de informações de acordo com a rea-
trole lidade de cada empresa
- Auxílio na redução de indicadores de quebra e ruptura

38
VERSATILIDADE DE
APLICAÇÕES
A versatilidade de aplicações envolve a capacidade de uma ferra- Durante a inspeção os fornecedores são avaliados através de
menta em se adequar aos diferentes tipos de informações a serem questionários em relação as condições das frutas e verduras.
inseridas e avaliadas, e ao campo de ação de quem a utiliza, por
exemplo uma empresa, um produtor ou um distribuidor. Neste gráfico temos a comparação visual das notas dos vendedo-
res de acordo com a entrega de couve-manteiga, note que há uma
Vamos supor que a empresa “X” é uma indústria de bebidas pro- nota mínima exigida para a couve ser aceita e que o Fornecedor
cessadas, utiliza processo automatizado para o controle de quali- 2 não atingiu a nota no primeiro mês, com isto tomou medidas
dade das matérias-primas entre seus fornecedores. corretivas para os próximos conseguindo atingir a média.

39
Blog

Também é possível gerar tabela comparativa de notas, fazendo um ranking de produtores:

40
Blog

Já neste gráfico podemos acompanhar a evolução do status de verificação semanal de produtos aprovados,
aprovados com restrição e negados.

Imagine...
Fazer este levantamento utilizan-
do gigantescas planilhas no excel,
aplicando questionários com papel
e caneta, seria complicado, concor-
da?

Saia do papel, automação já!


Pode-se também verificar o volume descartado de produtos durante um intervalo de tempo, escolhendo para aparecer somente os
Ferramentas possibilitam a auto-
produtos que tiveram quantidade de descarte maior ou igual ao filtro estabelecido, por exemplo, 300Kg.
matização deste processo, garan-
tindo a confiabilidade dos dados e
possibilitando a velocidade para a
tomada de decisão mais confiante.

41
DEPOIMENTOS


Percebendo as falhas nos processos e preocupadas com o alto
nível de serviço e qualidade dos seus produtos, as indústrias
alimentícias buscam por ferramentas que automatizem os pro-
cessos e apoiem a Gestão da Qualidade.

No Brasil, a Nestlé implementou, em 1991, um sistema de con-


O foco de um sistema
trole de qualidade da empresa, o Sistema de Qualidade Nestlé
(NQS). “O foco do NQS está no controle do processo e não de qualidade está no
apenas no produto. A probabilidade do erro é significativa-
mente menor e a capacidade de correção é maior e mais rápi-
da. A rastreabilidade é exigência do NQS.” – Laércio Zampollo
controle do processo e
(gerente executivo de qualidade da Nestlé Brasil – 1999).
não apenas no produto.


Utilizando um controle de qualidade eficiente o desempenho
do negócio é garantido! Laércio Zampollo
(gerente executivo de qualidade da Nestlé
“A Sococo acredita há muito tempo que qualidade aumenta a Brasil – 1999)
eficiência e diminui o retrabalho, reduzindo custos.” –
Emerson Tenório (Diretor Presidente da Sococo - 1999)

42
CONECTANDO OS ELOS

Há mais de 10 anos a PariPassu vem trabalhando o seu obje- trias processadoras de alimentos, sendo pequenas, médias ou
tivo de fomentar a cadeia de abastecimento de alimentos em grandes, sobre sua responsabilidade em entregar alimentos se-
todos os seus elos, do produtor até o consumidor final, através guros aos consumidores.
de soluções para a gestão do campo, com a rastreabilidade ALIMENTO SEGURO
de alimentos, o controle de qualidade dos produtos e dos Uma responsabilidade de todos os agentes da cadeia produtiva
processos e ainda utilizando a análise estratégica do negócio. de alimentos.
Sendo assim, o objetivo deste conteúdo é esclarecer às indús-

CONCLUSÃO
A indústria de alimentos está passando por um grande processo os processos as chances de erro diminuem e o tempo de coleta
de transformação, o que envolve a mudança no modo de pro- de dados é otimizado. Um controle de qualidade mais eficiente
dução e no modo de consumo, mas que precisam visar a dimi- garante uma exposição segura das marcas empresarias, pois a
nuição dos custos e o aumento de produtividade, protegendo a chances de recall é diminuída. Ainda, levando em consideração
marca expositora. que o fornecimento de um alimento seguro é um dever e uma
responsabilidade que está relacionado com a quantidade de in-
A evolução para um sistema automatizado é o caminho que as divíduos que o planeta terá nos próximos anos, exigindo da ca-
indústrias vão precisar seguir afim de atingir estes objetivos de deia de abastecimento de alimentos a garantia do direito de uma
forma mais eficaz. alimentação segura e nutritiva para toda a população.

A identificação de erros será mais rápida possibilitando que as A gestão da qualidade está intimamente envolvida nestes que-
medidas corretivas sejam aplicadas em sequência, diminuindo sitos o que aumenta a sua complexidade de ação, sendo impor-
os custos e o tempo. Além disso, com menor número de pes- tante a implementação de novas formas de acompanhamento e
soas envolvidas no preenchimento e coleta de dados durante verificação da qualidade em todos os seus elos.

43
ANEXOS
ANEXO A – Legislações Nacionais relacionado à • Portaria nº. Portaria nº. 326 – SVS/MS de 30 de julho de 1997
Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388704/
Manipulação de Alimentos e Segurança Alimentar Portaria%2BSVS-MS%2BN.%2B326%2Bde%2B30%2Bde%2BJulho%2B-
de%2B1997.pdf/87a1ab03-0650-4e67-9f31-59d8be3de167
Sobre a Higienização das Instalações, Equipamen-
tos e Utensílios: • RDC nº. 275 – ANVISA, de 21 de outubro de 2002
Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/
• Portaria nº. 1.428/MS de 26 de novembro de 1993 rdc_275_pop.pdf
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1993/
prt1428_26_11_1993.html • Resolução SS nº 65, de 12 de abril de 2005 (estadual – SP)
Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/Re-
• Portaria nº. 326/MS, de 30 de julho de 1997 solucao%20SS%2065,%20de%2012-04-2005.pdf
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs1/1997/
prt0326_30_07_1997.html
Sobre a Saúde, Higiene e Treinamentos dos
• Resolução RDC nº. 275, de 21 de outubro de 2002 Funcionários
Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/
rdc_275_pop.pdf • Portaria nº. Portaria nº. 326 – SVS/MS de 30 de julho de 1997
Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388704/
Sobre o Controle de Potabilidade de Água Portaria%2BSVS-MS%2BN.%2B326%2Bde%2B30%2Bde%2BJulho%2B-
de%2B1997.pdf/87a1ab03-0650-4e67-9f31-59d8be3de167
• Portaria nº. 518 / MS - FUNASA de 25 de Março de 2004; Revogada e
substituída por: Portaria nº 2.914 de 12 de dezembro de 2011 • RDC nº. 275 – ANVISA, de 21 de outubro de 2002
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/ Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/
prt2914_12_12_2011.html rdc_275_pop.pdf

44
ANEXOS
• SSST – Secretaria e Segurança de Saúde do Trabalho – Legislação em • Portaria nº. 326/MS, de 30 de julho de 1997
Segurança e Saúde do Trabalho – Lei nº. 6514 de 22/12/1977 Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388704/
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6514.htm Portaria%2BSVS-MS%2BN.%2B326%2Bde%2B30%2Bde%2BJulho%2B-
de%2B1997.pdf/87a1ab03-0650-4e67-9f31-59d8be3de167
• NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI
Disponível em: http://www.mtps.gov.br/images/Documentos/SST/NR/ • Resolução RDC nº. 275, de 21 de outubro de 2002
NR6.pdf Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/
rdc_275_pop.pdf
• NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
Disponível em: http://www.mtps.gov.br/images/Documentos/SST/NR/ • Instrução Normativa nº 42, de 31 de dezembro de 2008
NR7.pdf Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/
IN%2042_2008.pdf
• Portaria MT nº 24, de 29 de dezembro de 1994 (NR 7)
Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/Por-
taria%2024_%2029%20dezembro%201994.pdf Sobre a Manutenção Preventiva e
• NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA Calibração de Equipamentos
Disponível em: http://www.mtps.gov.br/images/Documentos/SST/NR/
NR-09atualizada2014II.pdf • Portaria nº. 1.428/MS de 26 de novembro de 1993
Sobre o Manejo de Resíduos
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/
• Portaria nº. 1.428/MS de 26 de novembro de 1993 gm/1993/prt1428_26_11_1993.html
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1993/
prt1428_26_11_1993.html • Portaria nº. 326/MS, de 30 de julho de 1997
Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/docu-

45
ANEXOS
ments/33916/388704/Portaria%2BSVS-MS%2B- • RDC nº. 275 – ANVISA, de 21 de outubro de 2002
N.%2B326%2Bde%2B30%2Bde%2BJulho%2Bde%2B1997. Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/
rdc_275_pop.pdf
pdf/87a1ab03-0650-4e67-9f31-59d8be3de167
• Resolução RDC nº. 275, de 21 de outubro de 2002
• Portaria nº. Portaria nº. 326 – SVS/MS de 30 de julho de 1997
Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/
Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388704/
rdc_275_pop.pdf
Portaria%2BSVS-MS%2BN.%2B326%2Bde%2B30%2Bde%2BJulho%2B-
de%2B1997.pdf/87a1ab03-0650-4e67-9f31-59d8be3de167
Sobre o Controle integrado de Vetores e Pragas Urbana
• RDC nº. 275 – ANVISA, de 21 de outubro de 2002
• Portaria nº. 326 – SVS/MS de 30 de julho de 1997
Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/
Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388704/
rdc_275_pop.pdf
Portaria%2BSVS-MS%2BN.%2B326%2Bde%2B30%2Bde%2BJulho%2B-
de%2B1997.pdf/87a1ab03-0650-4e67-9f31-59d8be3de167
• Resolução SS nº 65, de 12 de abril de 2005 (estadual – SP)
Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/Re-
• RDC nº. 275 – ANVISA , de 21 de outubro de 2002
solucao%20SS%2065,%20de%2012-04-2005.pdf
Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/
rdc_275_pop.pdf
Sobre a Saúde, Higiene e Treinamentos dos Funcionários
• Resolução RDC MS / ANVISA nº 52, de 22 de outubro de 2009
• Portaria nº. Portaria nº. 326 – SVS/MS de 30 de julho de 1997
Revoga a Resolução RDC nº 18, de 29 de fevereiro de 2000.
Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388704/
Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/
Portaria%2BSVS-MS%2BN.%2B326%2Bde%2B30%2Bde%2BJulho%2B-
Res%20RDC%2052_22%20outubro%202009.pdf
de%2B1997.pdf/87a1ab03-0650-4e67-9f31-59d8be3de167

46
ANEXOS
• Portaria CVS-SP nº 09, de 16 de novembro de 2000 (São Paulo) Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/390501/
Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/ ALIMENTOS%2BRESOLU%25C3%2587%25C3%2583O%2BN%-
Port%2009-00%20cvs%20-normas%20de%20funcionamento%20de%20 25C2%25BA%2B105%252C%2BDE%2B19%2BDE%2BMAIO%2BDE-
empresas%20controladoras%20de%20pragas.pdf %2B1999.pdf/f1451c7e-5bec-4a09-b4d0-5621c91f7c3d

Sobre a Seleção de Matéria Prima, Ingredientes e Embalagens • Resolução n.º 51, de 26 – Anvisa, de novembro de 2010;
Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/390501/
• Portaria n.º 1.428/MS de 26 de novembro de 1993 ALIMENTOS%2BRESOLU%25C3%2587%25C3%2583O%2BRDC%2BN%-
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1993/ 25C2%25BA%2B51%252C%2BDE%2B26%2BDE%2BNOVEMBRO%2BDE-
prt1428_26_11_1993.html %2B2010%2B-%2BMigra%25C3%25A7%25C3%25A3o.pdf/237fc1dc-2d-
3c-44d0-9b60-1ecdb39b6169
• Portaria n.º 326/MS, de 30 de julho de 1997 • Resolução RDC n.º 56 – ANVISA, de 16 de novembro de 2012;
Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388704/ Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/
Portaria%2BSVS-MS%2BN.%2B326%2Bde%2B30%2Bde%2BJulho%2B- rdc0056_16_11_2012.html
de%2B1997.pdf/87a1ab03-0650-4e67-9f31-59d8be3de167

• RDC nº. 275 – ANVISA , de 21 de outubro de 2002


Sobre o Programa de Recolhimento de Produtos
Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/ (Recall)
rdc_275_pop.pdf
• Portaria n.º 1.428/MS de 26 de novembro de 1993;
• Portaria n.º 2619 – SMS COVISA, de 06 de dezembro de 2011; Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1993/
Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/ prt1428_26_11_1993.html
upload/chamadas/portaria_2619_1323696514.pdf
• Resolução n.º 105 – ANVISA, de 19 de maio de 1999; • Portaria n.º 326/MS, de 30 de julho de 1997;
Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388704/

47
ANEXOS
Portaria%2BSVS-MS%2BN.%2B326%2Bde%2B30%2Bde%2BJulho%2B- materia/87313
de%2B1997.pdf/87a1ab03-0650-4e67-9f31-59d8be3de167
• Portaria nº 368, de 04 de setembro de 1997
• RDC nº. 275 – ANVISA , de 21 de outubro de 2002; Disponível em: http://faolex.fao.org/docs/pdf/bra150035.pdf
Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/
rdc_275_pop.pdf Sobre o Controle de Alergênicos

• RDC nº. 24 – ANVISA de 08 de Junho de 2015 • RDC 26 de 02 de Julho de 2015


Disponível em: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index. Disponível em: http://www.abic.com.br/publique/media/rdc26.pdf
jsp?data=09/06/2015&jornal=1&pagina=33&totalArquivos=56

• Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990


Sobre a Análise de Perigos e Pontos
Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/Co- Críticos de Controle
digo%20Defesa%20Consumidor%2001.pdf
• Portaria n° 46, de 10 de fevereiro de 1998 (MAPA)
• Portaria nº 487 MJ, de 15 de março de 2012 Disponível em: https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/
Revoga a Portaria nº 789, de 24 de agosto de 2001. PRT_046_10_02_1998_MANUAL_GENERICO_DE_PROCEDIMENTOS_
Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/Por- APPCCID-f4POhN0ufV.pdf
taria%20487_15%20marco%202012.pdf
• Portaria nº 1.428, de 26 de novembro de 1993 - MS
Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/Por-
Sobre o Sistema de Rastreabilidade taria%201428_26%20novembro%201993.pdf
• Projeto de Lei do Senado nº 337, de 2008
• Portaria CVS-SP nº 06, de 10 de março de 1999 (Estadual SP)
Disponível em: http://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/
Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/99PCVS6.pdf

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ANEXOS
Obs.: Esta Portaria estabelece como um dos objetivos específicos a • SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho)
avaliação da eficácia e efetividade dos processos através do Sistema de LEI N°7.802, de 11 de Julho de 1989
Avaliação dos Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP/APPCC) de Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7802.htm
forma a proteger a saúde do consumidor.
Sobre o Consumidor
Sobre o Controle de Qualidade • Lei n° 8078 DE 11/09/1990 – Código de defesa do consumidor
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm
• Portaria nº. Portaria nº. 326 – SVS/MS de 30 de julho de 1997
Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388704/
Portaria%2BSVS-MS%2BN.%2B326%2Bde%2B30%2Bde%2BJulho%2B- Sobre a Não Conformidade e Ação Corretiva
de%2B1997.pdf/87a1ab03-0650-4e67-9f31-59d8be3de167
• Portaria nº. Portaria nº. 326 – SVS/MS de 30 de julho de 1997;
• RDC nº. 275 – ANVISA , de 21 de Outubro de 2002;
Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388704/
Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/
Portaria%2BSVS-MS%2BN.%2B326%2Bde%2B30%2Bde%2BJulho%2Bde-
rdc_275_pop.pdf
%2B1997.pdf/87a1ab03-0650-4e67-9f31-59d8be3de167
• NBR ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade • RDC nº. 275 – ANVISA , de 21 de Outubro de 2002;
Disponível em: http://www.fasi.edu.br/files/biblioteca/NBR_iso9001. Disponível em: http://www.fooddesign.com.br/arquivos/legislacao/
pdf rdc_275_pop.pdf
Sobre os Agrotóxicos • RDC nº. 24 – ANVISA, de 08 de Junho de 2015
Disponível em: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.
• Decreto nº 4.074, DE 04 DE JANEIRO DE 2002.
jsp?data=09/06/2015&jornal=1&pagina=33&totalArquivos=56
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/
d4074.htm • NBR ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade
Disponível em: http://www.fasi.edu.br/files/biblioteca/NBR_iso9001.pdf

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