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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

CURSO FARMÁCIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

OBRIGATÓRIO EM

FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO

Beatriz Monte Serrate Santos

BELÉM-PA

2023
BEATRIZ MONTE SERRATE SANTOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM FARMÁCIA


DE MANIPULAÇÃO

Relatório desenvolvido como requisito para


aprovação na disciplina estágio supervisionado
II No curso de farmácia da Unama –
universidade da Amazônia.

Professor Orientador: LEANDRO GÓES

BELÉM -

PA 2023
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
CURSO FARMÁCIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM FARMÁCIA

DE MANIPULAÇÃO

Dados do Estagiário

Nome: Beatriz Monte Serrate Santos


Matrícula: 04043926
Curso e Período: Farmácia 9° período

Dados do Local do Estágio supervisionado

Empresa: Unama - Universidade da Amazônia


Supervisor: Emmilly Amador
N° de registro Profissional: CRF 9665

Período do estágio

Início: 27/03/2023 Término: 12/05/2023


Total de horas: 240h horas em: 5h

BELÉM

2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................5 a 6

2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA/ÓRGÃO.................................................7

3. ATIVIDADES DESENVOLVIDA.................................................................8

3.1. SÓLIDO.......................................................................................................8 a 10

3.2. SEMISSÓLIDOS........................................................................................11 a 17

3.3. LÍQUIDOS...................................................................................................18 a 23

3.4. ALIMENTOS..............................................................................................24 a 25

4. OBJETIVO........................................................................................................26

5. COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES...............................................................27

6. ANEXOS..................................................................................................28 a 29

7. REFERÊNCIAS...............................................................................................30

8. DAS ASSINATURAS.....................................................................................31
1. INTRODUÇÃO

A história da farmácia magistral remonta às antigas civilizações da Grécia e do Egito. Essas


sociedades já utilizavam plantas e produtos naturais para tratar doenças e produzir remédios.
Na Grécia Antiga, por exemplo, Hipócrates, considerado o pai da medicina, classificou as
plantas medicinais e escreveu sobre suas propriedades terapêuticas. Já no Egito Antigo, foram
encontrados registros de práticas farmacêuticas em papiros datados de cerca de 1500 a.C.
Os farmacêuticos da época eram chamados de “boticários” e produziam medicamentos
sob medida para cada paciente, usando ingredientes naturais como ervas, raízes e cascas de
árvores. Essa prática personalizada de produção de medicamentos é o que deu origem ao
termo "farmácia magistral". Embora a produção de medicamentos fosse predominantemente
à base de plantas e outros ingredientes naturais antes de Cristo, também haviam surgido
algumas técnicas de produção de remédios a partir de minerais e metais. Por exemplo, no
Egito Antigo utilizavam pimenta em pó e insetos moídos, enquanto na Grécia Antiga os
farmacêuticos usavam metais como o cobre para produzir soluções para tratar doenças
oculares. Na Grécia Antiga, Hipócrates já prescrevia fórmulas personalizadas para seus
pacientes. Porém, foi a partir do século VIII, durante a Idade Média, que a farmácia magistral
ganhou destaque. As pessoas procuravam os boticários (nome dado aos farmacêuticos na
época) para elaborar medicamentos personalizados, feitos com plantas e outras substâncias
naturais, de acordo com a prescrição médica. No Renascimento, as farmácias magistrais se
tornaram mais sofisticadas e começaram a preparar medicamentos não apenas para pessoas,
mas também para animais. A farmácia magistral se tornou muito popular na Europa,
principalmente na França e na Itália. Durante o século XIX, a farmácia magistral teve uma
queda devido ao surgimento das grandes indústrias farmacêuticas, que produziam
medicamentos em grande escala. Porém, no século XX, a farmácia magistral ressurgiu, com a
busca por tratamentos mais individualizados e personalizados. Com a chegada da família real
e da corte portuguesa no Brasil em 1808, os tratamentos médicos começaram a ser
regulamentados pela Fisicatura-mor. Assim, para aqueles que possuíam a “arte de curar”
(como se dizia na época) era necessária uma licença para exercer suas atividades provando
terem experiência e serem aptos ao ofício.

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O ensino de farmácia brasileiro só se iniciou em 1824, como uma cadeira da escola de
medicina. Depois, em 1839, em Minas Gerais, foram criadas duas escolas de farmácia, uma em
Ouro Preto (então capital da província de Minas Gerais) e outra em São João del Rey. Tanto do
ponto de vista da população como da legislação da época, o farmacêutico e o boticário tinham
pouca diferença e, foi somente no início do século 20, que o farmacêutico se tornou a
profissional referência na produção e correta utilização dos medicamentos. Com a expansão da
indústria farmacêutica em meados da década de 30 o papel de “fazer” o medicamento quase
desapareceu, e o ofício do profissional ficou mais focado na orientação e dispensação
farmacêutica.

A partir da década de 80, iniciou-se movimentos de conscientização do profissional


farmacêutico no intuito de resgatar a função de manipular os medicamentos tal como os
antigos boticários. Ocorreu então uma expansão do setor e um crescimento exponencial de
novas farmácias de manipulação. Isso gerou uma preocupação frente às autoridades sanitárias
no quesito segurança e qualidade dos produtos. Foi então que no ano 2000 publicou-se a
primeira regulamentação para o setor magistral, a RDC 33/00, instituindo as boas práticas em
farmácias de manipulação. Na sequência, e com um período curto de vigência entra em
vigor a RDC 214/06. Um ano após é publicada a RDC 67/2007 (complementada pela RDC
87/2008) que regulamenta o setor até os dias de hoje.

A (RDC 67/07) estabelece que uma farmácia magistral, as formulações devem ser preparadas
de acordo com o Manual de Boas Práticas de Manipulação em Farmácias (BPMF). Os
Regulamentos Técnicos fixa os requisitos mínimos exigidos para o exercício das atividades de
manipulação de preparações magistrais e oficinais das farmácias, desde suas instalações,
equipamentos e recursos humanos, aquisição e controle da qualidade da matéria-prima,
armazenamento, avaliação farmacêutica da prescrição, manipulação, fracionamento,
conservação, transporte, dispensação das preparações, além da atenção farmacêutica aos
usuários ou seus responsáveis, visando à garantia de sua qualidade, segurança, efetividade e
promoção do seu uso seguro e racional.

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2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA/ÓRGÃO

No período de 27 de março a 12 de maio de 2023, foi realizado o Estágio Supervisionado em


Farmácia de manipulação, 9° semestre do curso de Farmácia da Faculdade Unama –
universidade da Amazônia campus Alcindo cacela n° 500, Umarizal, Belém – PA. Com carga
horária de 240 horas, realizada de segunda à sexta-feira das 13:00 às 17:00 horas da tarde,
este estágio foi proporcionado pela própria instituição no BLOCO F onde residem os
laboratórios. No primeiro dia do estágio, fui apresentada Sra Emmily Amador, nossa
preceptora e farmacêutica responsável. Todas as atividades desenvolvidas foram enquadradas
na RDC n°67 de 2007.

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3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

As atividades sempre foram divididas em 4 grupos fazendo-se rodízio, cada equipe ficaria
com as seguintes partes como: receituário, pesagem, fabricação e embalagem. Começamos
pela criação do receituário, verificando se todas as informações estavam em ordem, logo em
seguida, pesamos todos os insumos descritos na receita, passando para a equipe responsável
pela manipulação e por último, embalar e rotular. Após os processos fizemos a dispensação
daquele produto com assinatura de um farmacêutico RT (um aluno com seu nome e CRF
criado).

3.1. SÓLIDOS

Forma farmacêutica sólida na qual os princípios ativos ou os excipientes estão


contidos em invólucro solúvel duro ou mole, de formatos e tamanhos variados, usualmente
contendo uma dose única do princípio ativo. Ex: cápsulas, comprimidos, drágeas,
granulados, supositorios, anéis, óvulos, pastilhas, tabletes, entre outros

3.1.1. Cápsulas

Insumos Quantidades
Amido q.s.p
Ácido salicílico 180g

VIDRARIAS

● Gral
● Vidro de relógio
● Pistilo

EQUIPAMENTOS

● Compressor
● Balança de precisão

MANIPULAÇÃO

● Homogeneização do amido com ácido salicílico, em seguida encapsular.

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3.1.2. Talco antisséptico 30g

Insumos Quantidades
talco base 30g
Irgesan 0,5%
Mentol 1%
Essência de hortelã q.s.p

MANIPULAÇÃO

Tamisar o talco. Triturar o mentol a pó fino, adicionar o talco e homogeneizar. Nota: o mentol
pode ser triturado em quantidade suficiente de álcool etílico. Para tanto, deve-se garantir a
total evaporação do álcool etílico antes da adição do talco. Pode-se acrescentar de 5% a 10%
de estearato de zinco ou estearato de magnésio como deslizante na formulação. Estes devem
ser tamisados pelo mesmo tamanho de tamisar utilizado anteriormente.

VIDRARIAS

● Espátula
● Vidro de relógio
● Pistilo
● Gral

EQUIPAMENTOS

● Balança de precisão

3.1.3. Sabonete de argila 150g

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Insumos Quantidades
Sabonete de glicerina 150g
Argila cinza 10%
Extrato glicolico (alecrin) 2%
Microesfera 3%
Essencia de rosas 5%
corante q.s.q

MANIPULAÇÃO

Base do sabonete glicerinado foi levada ao aquecedor com 75°c, até sua diluição, após
acrescentando argila, extrato glicólico e a microesfera, por fim adicionar óleo de rosas e o
corante fora do aquecedor.

VIDRARIAS

● Pistilo
● Gral
● Espátula
● Vidro de relógio

EQUIPAMENTOS

● Balança de precisão

● Chapa aquecedora

3.2. SEMISSÓLIDOS
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formas farmacêuticas semissólidas são preparações que têm consistência intermediária entre
líquido e sólido. Elas são caracterizadas por terem uma aparência cremosa ou pastosa e são
destinadas a serem aplicadas na pele ou em mucosas para ação local. As formas farmacêuticas
semissólidas incluem cremes, pomadas, géis e pastas. Essas preparações são frequentemente
utilizadas para tratamentos dermatológicos e oftálmicos porque facilitam a sua aplicação, a
absorção e a permanência do medicamento no local de aplicação.

3.2.1. Gel para contusão

3.2.1.1 Gel base

Insumos Quantidades
Carbopol 2g
Metilparabeno 0,15g
Propilparabeno 0,05g
Tetrametiletilenodiamina 2 a 4 gotas
Glicerina 2ml
Água destilada 50ml

MANIPULAÇÃO

Solubilizar metilparabeno e o propilparabeno junto a glicerina, homogeneizando com água


destilada, sendo adicionada aos poucos na chapa aquecedora há 70°c , em seguida, retirar do
aquecedor e adicionando carbopol e misturando e mais adição do Tetrametiletilenodiamina
para estabilizar o pH aceitável para a pele. (pH final entre 5,0 e 6,0).

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3.2.1.1. Gel para contusão

Insumos Quantidades
Nipazol 0,5%
Mentol 1%
Salicilato de metila 1%
Cânfora 2%
Gel base 30g

VIDRARIAS

● Pistilo
● Gral
● Espátula
● Bastão de vidro
● Vidros de relógio
● Provetas
● Becker

EQUIPAMENTOS

● Balança de precisão
● Chapa aquecedora
● Fitas de ph

MANIPULAÇÃO

Macerar a cânfora, mentol e nipazol, quando todos triturados adicionar o gel base e salicilato
de metila, fazendo a solubilização de todos os componentes.

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3.2.2. Pomadas para assaduras

3.2.2.1. Pomada base

Insumos Quantidades
B.H.T. 0,2%
Propilenoglicol 0,5%
Lanolina 30%
Vaselina sólida q.s.p

MANIPULAÇÃO

No gral adicionar propilenoglicol até o B.H.T. se dispersar totalmente, colocar lanolina


e a vaselina, misturar até pegar forma da pomada.

3.2.2.2. Pomada para assadura

Insumos Quantidades
Óxiodo de zinco 3g
Talco 1,5g
Pomada base 30g
Propilenoglicil q.s.p

MANIPULAÇÃO
Triturar em gral o óxido de zinco e o talco. Adicionar o propilenoglicol em quantidade
suficiente para umedecer os pós, ou seja, o talco e óxido de zinco e homogeneizar. Incorporar a
mistura à pomada de polietilenoglicol. Homogeneizar até obter aspecto uniforme.

VIDRARIAS

● Pistilo
● Gral
● Espátula
● Vidro de relógio
● Proveta
● Beckers

EQUIPAMENTOS

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● Balança de precisão

3.2.3. Pasta d`água

Insumos Quantidades
Talco 25%
Glicerina 25%
Óxido de zinco 25%
Água destilada q.s.p

MANIPULAÇÃO

Triturar o óxido de zinco até obter pó fino. Acrescentar o glicerol e manter a trituração até
obter uma mistura uniforme. Adicionar a água de cal recentemente preparada e misturar.
Adicionar o talco e misturar para obter uma pasta homogênea.

VIDRARIAS

● Pistilo
● Gral
● Espátula
● Vidro de relógio
● Proveta

EQUIPAMENTOS

● Balança de precisão

3.2.4. Creme de ureia e rosa mosqueta

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Fase a (aquosa)

Insumos Quantidades
Metilparabeno 0,15%
Propilparabeno 0,05%
Propilenoglicol 5ml
Água destilada 100ml

Fase b (oleosa)

Insumos Quantidades
B.H.T. 0,025g
EDTA 0,6g
Cera lanette 5g

Fase c (complementar)

Insumos Quantidades
Vaselina liquida 5ml

MANIPULAÇÃO

Aquecer, separadamente, a Fase B (oleosa) e a Fase A (aquosa) à temperatura aproximada de


70-75 ºC. Sob agitação lenta, adicionar a fase aquosa à fase oleosa. Manter agitação lenta até
atingir aproximadamente 40 ºC e adicionar a Fase C (complementar). Verificar o pH e, se
necessário, corrigir para 5,5 - 6,5, com o auxílio das soluções acidulantes ou alcalinizantes,
descritas em Soluções Auxiliares.

VIDRARIAS

● Espátula
● Vidro de relógio
● Beckers
● Provetas
● Bastão de vidro

EQUIPAMENTOS

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● Balança de precisão
● Chapa aquecedora
● Fitas de pH

3.2.5. loção de macadâmia

Fase a (aquosa)

Insumos Quantidades
Metilparabeno 0,15%
Propilparabeno 0,05%
Propilenoglicol 5ml
Água destilada q.s.p

Fase b (oleosa)

Insumos Quantidades
B.H.T. 0,025g
Óleo de macadâmia 3ml
Cera lanette 5g

Fase c (complementar)

Insumos Quantidades
Vaselina sólida 6g
Tetrametiletilenodinamina 3gts

MANIPULAÇÃO

Aquecer, separadamente, a Fase B (oleosa) e a Fase A (aquosa) à temperatura aproximada de


70 - 75 ºC. Sob agitação lenta adicionar a fase aquosa à fase oleosa. Manter agitação lenta até
atingir aproximadamente 40 ºC e adicionar a Fase C (complementar). Verificar o pH e, se
necessário, corrigir para 5,5 - 6,5, com o auxílio das Tetrametiletilenodinamina das soluções
acidulantes ou alcalinizantes, descritas em Soluções Auxiliar

VIDRARIAS

● Espátula
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● Vidro de relógio
● Beckers
● Provetas
● Bastão de vidro

EQUIPAMENTOS

● Balança de precisão
● Chapa aquecedora
● Fita de ph

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3.3. LIQUIDOS

Formas farmacêuticas líquidas são medicamentos na forma líquida, geralmente utilizados para
administração oral ou para uso tópico na pele ou mucosas. Essas formulações podem ser
suspensões, soluções, emulsões, xaropes, gotas, entre outras. Essas formas farmacêuticas são
amplamente utilizadas devido à sua capacidade de serem facilmente administradas e sua rápida
absorção pelo corpo. Além disso, também oferecem uma vantagem para pessoas que têm
dificuldade em engolir comprimidos ou cápsulas.

3.3.1. Água boricada 100ml

Insumos Quantidades
Metilparabeno 1%
Ácido bórico 3%
Água destilada q.s.p

MANIPULAÇÃO

Aquecer parte da água até aproximadamente 50 °C, dissolver o ácido bórico e o


metilparabeno deixando esfriar. Completar o volume com água destilada. Homogeneizar e
filtrar.

Das soluções acidulantes ou alcalinizantes, descritas em Soluções Auxiliares.

VIDRARIAS

● Vidro de relógio
● Becker
● Bastão de vidro

EQUIPAMENTOS

● Balança de precisão

3.3.2. Enxaguante bucal 100ml


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Insumos Quantidades
Metilparabeno 0,1%
Propilparabeno 0,1%
Álcool etílico 25%
Ingesan 0,3%
Propilenoglicol 25%
Sacarina sódica 0,1%
Água destilada q.s.p
Essência e corante q.s.p

1.1.1. Água boricada 100ml

MANIPULAÇÃO

Os parabenos devem ser solubilizados com álcool, sacarina com água destilada e o Ingesan no
propilenoglicol, em seguida colocar as substâncias no becker com o propilenoglicol, sempre
estar misturando, até despejar tudo em conformidade, por sim colocar a essência e corante.

VIDRARIAS

● Vidro de relógio
● Beckers
● Bastão de vidro
● Proveta

EQUIPAMENTOS

● Balança de precisão

1.1.2. Xarope de hibisco 100ml

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Insumos Quantidades
Metilparabeno 0,15%
Propilparabeno 0,05%
Sacarose 60%
Extrato de hibisco 5%
Água destilada q.s.p

MANIPULAÇÃO

Em recipiente adequado dissolver a sacarose em 100 mL, junto ao extrato de hibisco e


parabenos de água em banho-maria, com agitação constante. Esfriar, completar o volume com
água purificada, homogeneizar e filtrar, despejando no cálice. Nota: a temperatura do banho-
maria não deve ultrapassar 80 °C.

Das soluções acidulantes ou alcalinizantes, descritas em Soluções Auxiliares.

VIDRARIAS

● Vidro de relógio
● Beckers
● Proveta
● Cálice
● Funil
● Bastão de vidro

EQUIPAMENTOS

● Balança de precisão
● Chapa aquecedora
● Filtro de papel
● Suporte do funil

1.1.3. Sabonetes líquidos

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Insumos Quantidades
Metilparabeno 0,1%
Extrato glicólico (alecrim) 5%
Microesfera 3%
Sabonete líquido base 30ml
Água destilada q.s.p

MANIPULAÇÃO

Fazer homogeneização de todos os insumos das soluções acidulantes ou


alcalinizantes, descritas em Soluções Auxiliares.

VIDRARIAS

● Vidro de relógio
● Beckers
● Provetas
● Bastão de vidro

EQUIPAMENTOS

● Balança de precisão

1.1.4. Extrato alcoólico de hibisco e glicólico de alecrim

3.3.5.1. extrato alcoólico de hibisco

Insumos Quantidades
Álcool etílico 100ml
Vegetal 10g

MANIPULAÇÃO

Fazer a pesagem e adicionar o vegetal em um vidro âmbar com o álcool etílico

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

das soluções acidulantes ou alcalinizantes, descritas em Soluções Auxiliares.

VIDRARIAS
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● Beckers
● Funil
● Proveta

EQUIPAMENTOS

● Balança de precisão

3.3.5.2. Extrato glicólico de alecrim

Insumos Quantidades
Álcool etílico 50ml
Glicerina 50ml
Vegetal 10g

PREPARO

Fazer a pesagem adicionando o vegetal em um vidro âmbar com o álcool etílico e glicerina

VIDRARIAS

● Beckers
● Funil
● Proveta

EQUIPAMENTOS

● Balança de precisão

1.1.5. Água de cal 100ml

Insumos Quantidades
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Óxido de cal 1g
Água destilada 100ml

MANIPULAÇÃO

Triturar o hidróxido de cálcio. Transferir para recipiente adequado, dissolver com quantidade
suficiente de água, completar o volume e agitar. Deixar em repouso até obtenção de
sobrenadante límpido, que deve ser decantado e desprezado. Completar o volume novamente,
homogeneizar e deixar em repouso. Na hora do emprego, utilizar volume adequado do
sobrenadante límpido.

VIDRARIAS

● Beckers
● Proveta
● Vidro de relógio

EQUIPAMENTOS

● Balança de precisão

1.1.6. Álcool canforado

Insumos Quantidades
Cânfora 10g
Álcool etílico 100ml

MANIPULAÇÃO

Dissolver a cânfora em álcool etílico, completar o volume com o mesmo olvente.


Homogeneizar e filtrar.

VIDRARIAS

● Beckers
● Vidro de relógio
● Proveta

EQUIPAMENTOS

● Balança de precisão
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1.2. MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS

1.2.1. Chocolate

Ingredientes Quantidades
Barra de chocolate 50g
Vitamina c 1ml

PREPARO

Deixar água fervendo em um becker de 1l a 45°c, após retirar do aquecedor, fazer o banho
maria até o derretimento do chocolate e adicionar a vitamina c, colocando em um recipiente
adequado e levar a geladeira para o resfriamento.

1.2.2. Bala de gengibre

Ingredientes Quantidades
Gengibre 33g
Suco de limão 60ml
Açúcar 330g
Margarina 1 colher
Própolis 1ml

PREPARO

Em uma panela açúcar, gengibre, suco de limão e margarina, levar para chapa aquecedora
fazer a mistura com uma temperatura média de 55°c com um Becker acrescentar água para
ver se proporciona o ponto da bala.

1.2.3. Jujuba

Ingredientes Quantidades
Gelatina sem sabor 1pct
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Gelatina com sabor 1pct
Açúcar 180g
Água 240ml

PREPARO

Em uma panela fora do fogo colocar água, polvilhe aos poucos a gelatina sem sabor e a com
sabor, misturar bem adicionar o açúcar até dissolver. Em fogo alto temperatura 70°c, não
misture muito, assim que formar fervura, diminuir a temperatura e a cada 2 minutos mexer,
durante 5 a 6 minutos, tirar espuma, adicione

ao recipiente onde ficará na geladeira durante 8 horas, por fim retirar cortando e fazendo o
formato da jujuba enrolando-a no açúcar.

1.2.4. Pirulito de hibisco

Ingredientes Quantidades
Sacarose 330g
Suco de limão 50ml
Extrato de hibisco q.s.p
Água q.s.p

PREPARO

Chá por infusão de hibisco em água de 60ml, pôr em uma panela o açúcar, o chá e o limão,
conseguindo fazer a mistura levar a chapa aquecedora temperatura 55°c até dar o ponto do
pirulito.

4. OBJETIVOS

O objetivo de um estágio de manipulação é permitir que o estagiário adquira


conhecimentos e habilidades práticas na manipulação de matérias-primas para a
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produção de alimentos ou medicamentos. Durante o estágio, o estagiário aprende as
técnicas e procedimentos de higiene, segurança e controle de qualidade necessários
para garantir a produção de produtos de alta qualidade e seguros. O estágio
também oferece ao estagiário a oportunidade de se familiarizar com as ferramentas
e equipamentos utilizados na indústria de produção de alimentos ou medicamentos
e desenvolver habilidades em trabalho em equipe e comunicação com colegas e
supervisores. Além disso, o estágio permite com que o estagiário possa aplicar
teorias e conceitos aprendidos em sala de aula de forma prática no ambiente de
trabalho..

5. COMENTÁRIOS E CONCLUSÃO

Assim, conclui-se que a experiência de realizar estágio em farmácia com manipulação


pode contribuir para o desenvolvimento de novas habilidades e conhecimentos e
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possibilita que o estudante de farmácia se sinta mais seguro e preparado para atuar
com a manipulação de medicamentos. Através do estudo do processo de produção foi
possível descrever o processo de produção de medicamentos no, desde o recebimento
da ordem de manipulação pelo setor até o retorno da mesma, acompanhada pelo
produto acabado, ao Setor de Dispensação. O conhecimento dos pontos críticos do
processo de manipulação do medicamento garante a qualidade do produto, pois como
as etapas de produção são interligadas, a ocorrência de erros em uma delas pode
ocasionar uma sequência de erros nas demais. A atuação permanente dos
preceptores no ambiente de manipulação possibilita a correção de erros que não
seriam detectados pelos documentos que acompanham a produção. Além de prevenir
dificuldades no entendimento das etapas a serem executadas na preparação do
medicamento, a supervisão constante do supervisor é primordial para impedir que um
produto errado ou fora dos padrões das Boas Práticas de Manipulação chegue até o
cliente.

6. ANEXOS
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28
7. REFERÊNCIAS

RESOLUÇÃO-RDC Nº 67, DE 8 DE OUTUBRO DE 2007

SITE: FARMACIA MAGISTRAL GUIDE: FARMÁCIA MAGISTRALUMA HISTÓRIA DE


CRESCIMENTO E SUPERAÇÃO

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8. DAS ASSINATURAS

Estagiário:

(Nome do aluno)

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Orientador de Estágio:

(NOME DO PROFESSOR DE ESTÁGIO)

Coordenador do Curso/Estágio:

(NOME DO COORDENADOR)

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