UNAMA

UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

BACHARELADO EM FARMÁCIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II

Nome: Edimara Barros Costa

Turma: 9NMB
Curso: Farmácia
Matricula: 04055781

ANANINDEUA - PA

2023
 UNAMA

UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

BACHARELADO EM FARMÁCIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II

Relatório desenvolvido e apresentado em agosto

de 2023, à Preceptora Patrícia Amorim; e
orientador (a) Juliana Corrêa Barbosa para
cumprir exigência parcial da disciplina de Estágio
Curricular Supervisionado II, realizado no Hospital
Divina Providência de Marituba, localizado na
Avenida Paulo II, n° 71, Bairro: Dom Aristides, no
período de 29/05/2023 à 11/07/2023, com carga
horária total de 180hs.

Nome: Edimara Barros Costa

Turma: 9NMB

Curso: Farmácia

Matrícula: 04055781

ANANINDEUA-PA

2023
 SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO.........................................................................................4

2 INTRODUÇÃO...............................................................................................5

3 DESENVOLVIMENTO...................................................................................7

4 CASO CLÍNICO...........................................................................................15

5 CONCLUÇÃO..............................................................................................16

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................17
1 APRESENTAÇÃO

O estágio supervisionado começou em 29 de maio de 2023 no primeiro semestre

de 2023. Os alunos foram conduzidos para os respectivos campos escolhidos, na
qual exercia atividades como estagiário na área da Farmácia, no Hospital Divina
Providência em Marituba, que está localizado na Avenida Paulo II, n°71, no bairro
Dom Aristides, Marituba/PA, no período das 13:00 às 18:00, com carga horária de
30 horas semanais, sendo supervisionado pela responsável técnica, farmacêutica
Patrícia Amorim e também pelas farmacêuticas Yana Gaspar e Rosana Sarmento,
acompanhado por uma equipe de auxiliares de farmácia divididos de acordo com
suas respectivas escalas de dias e horários.

De acordo com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), estabelece

segundo a RDC 44/2009, no art. 2°quais documentos são necessários para o
funcionamento de farmácia ou drogarias. O Hospital Divina Providência apresenta
todas as devidas autorizações, como a: Autorização de Funcionamento de Empresa
(AEF), Alvará Sanitário que é expedido pelo órgão Municipal de Vigilância Sanitária,
Certidão Regularidade Técnica, emitido pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF);
e Manual de Boas Práticas Farmacêuticas (MBP). A farmácia está devidamente apta
para exercer suas atividades ao público e também apresenta uma equipe
farmacêutica qualificada, na qual cumprem com excelência todos os requisitos
aplicáveis previstos na Lei 13.021/14 que dispõe sobre o exercício e a fiscalização
das atividades farmacêuticas.

O Hospital Divina Providência dispõe de uma Farmácia Central, Farmácia Satélite

da Hemodiálise, almoxarifado e CAF (Central de Abastecimento Farmacêutico),
sendo que o almoxarifado e CAF dividem o mesmo espaço físico, todos eles são
totalmente informatizados, climatizados e esterilizados com intuito de garantir o bom
estado de conservação de todos os medicamentos. E ainda possui instalações com
superfícies internas bem planas, seja parede, pisos, tetos, com higienização pelo
menos uma vez ao dia e sempre mantendo controle de pragas, roedores e outros;
ambientes amplos, luminosos e com uma ventilação nas temperaturas da central de
adequadas para garantir o conforto dos medicamentos; além de equipamentos de
incêndio em locais estratégicos.
2 INTRODUÇÃO

A farmácia hospitalar tem uma importância bastante significativa para a equipe

multiprofissional e atendimentos dos pacientes no âmbito hospitalar, tendo como
papel principal exercer atividades de assistências e serviços farmacêuticos e
também de cunho administrativo, que garantam o funcionamento adequado de todo
o processo de trabalho. Apresentando um planejamento de serviços efetivos que
trazem melhorias no atendimento aos pacientes, ao uso racional de medicamentos
de forma segura e que também promovam cuidados eficazes que garantam à saúde
dos usuários, além de proporcionar otimização dos resultados clínicos com
qualidade e econômicos que satisfaçam os interesses dos usuários e metas
estabelecidas pelo hospital.

O Hospital Divina Providência, nasceu de um sonho. Sonho de

Dom Aristides Pirovano que juntamente com seu amigo Dr.
Marcelo Candia, dedicou parte de sua vida em prol dos
moradores da ex colônia de tratamento da hanseníase.

Iniciou suas atividades em 1997 pelo serviço de radiologia com

a chegada do primeiro aparelho de Raio-X, doado pela Congregação na Itália. Em
julho do mesmo ano foram contratados os primeiros técnicos necessários para a
implantação dos serviços hospitalares, que aconteceu em 1° de setembro com a
abertura das clínicas pediátrica e médica, em seguida foi aberta a clínica obstétrica,
depois a clínica cirúrgica e após dois anos o hospital já estava totalmente em
operacionalização com a abertura da UTI. Devido a sua operacionalização ter
acontecido gradativamente, a inauguração oficial aconteceu em 29 de agosto de
1998.

A última visita de Dom Aristides Pirovano à Marituba ocorreu em 1996, mesmo não
participando da sua inauguração, ele pôde ver seu sonho realizado. Um ano depois
de sua morte o hospital foi aberto e os hansenianos já podiam ser atendidos
dignamente.
Atualmente o Hospital Divina Providência conta com uma assistência ambulatorial,
que oferece atendimento nas seguintes especialidades: Anestesiologia, Angiologia,
Cardiologia, Clínica geral, Dermatologia, Endocrinologia, Fonoaudiologia,
Gastrenterologia, Geriatria, Ginecologia Obstetrícia, Hepatologia, Infectologia,
Mastologia, Medicina do trabalho, Nefrologia, Neuropediatra, Neurologia,
Neurocirurgia, Nutrição, Clínica, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Pediatria,
Pneumologia, Tramato-ortopedia, Urologia.

Na área de apoio ao diagnóstico e terapia, oferece serviços de diagnóstico por

imagem (angiotomografia, broncoscopia, colonoscopia, colposcopia,
ecocardiograma, endoscopia digestiva alta e baixa, videolaringoscopia, mamografia,
radiologia, retossigmoidescopia, tomografia, ultrassonografia, e urografia excretora),
diagnóstico por métodos gráficos (audiometria, eletrocardiograma,
eletroencefalograma, prova de função respiratória, dentre outros) e Laboratório de
análises clínicas. Isso mostra a grande responsabilidade e compromisso da farmácia
em atender as demandas de serviços hospitalares e assegurar os cuidados com os
medicamentos e correlatos que serão utilizados.

A formação dos colaboradores é um dos pontos fortes do HDP. Com o serviço de

Educação Continuada, o Hospital oferece atualização profissional permanente a
seus colaboradores.

O estágio disponibilizado neste hospital permite ajudar a formar as novas gerações

de profissionais qualificados, auxilia na aplicação dos conhecimentos e faz com que
o futuro profissional tenha contato a vivência e funcionamento de uma empresa.
Deste modo, o relatório tem como objetivos relatar quais as atividades foram
desenvolvidas, verificar se assuntos teóricos previamente estudados foram
colocados em práticas em campo e apresentar a relevância da vivência
farmacêutica na prática do campo de estágio para construção de um profissional
capacitado.
3 DESENVOLVIMENTO

O Hospital Divina Providência tem uma estrutura em relação à área farmacêutica

dividida em Farmácia Central que tem como objetivos: receber, armazenar, controlar
o estoque, dispensar e distribuir materiais para outras farmácias do hospital e para
as clínicas de cada setor, estando localizada no centro do hospital. A Farmácia
Satélite da UDNE é interligada a central, tendo autonomia para enviar
medicamentos e materiais usados na hemodiálise, pois a mesma não possui um
auxiliar de farmácia, a Farmácia Central separa e envia os medicamentos e
correlatos todos os dias nos seus respectivos turnos, os mesmos ficam sobre os
cuidados dos técnicos de enfermagem, são eles também que fazem o controle da
temperatura da geladeira de medicamentos e do ambiente, sempre sobre a
orientação e fiscalização da Farmacêutica Responsável Patrícia Amorim.

O Hospital utiliza um sistema do Ministério da Saúde chamado HÓRUS (Sistema

Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica), nele é feita a dispensação dos
medicamentos de alto custo, é através dele que é feita a dispensação de
medicamentos para pacientes de hemodiálise. Os pacientes vêm à Farmácia
Central a cada três meses para receberem suas medicações, as mesmas são
dispensadas pela Farmacêutica, a farmácia possui um arquivo dividido pelos dias
das semanas que os pacientes realizam a hemodiálise, as sessões são realizadas
dias de Segunda/Quarta/Sexta e Terça/Quinta/Sábado, então cada paciente realiza
hemodiálise três vezes na semana. Ao chegarem na farmácia os pacientes são
acolhidos pela farmacêutica que em seguida entra no HÓRUS, digita o nome do
paciente e verifica quais medicamentos serão dispensados, em seguida ela imprime
a ficha de dispensação, antes de entregar os medicamentos aos pacientes, a
farmacêutica faz algumas perguntas ao paciente, para saber se o mesmo vem
sentindo algum tipo de reações que certos medicamentos causam, ela faz algumas
orientações necessárias, e em seguida entrega os medicamentos a eles, os
mesmos assinam a prescrição antes de ir, essa prescrição será arquivada.

Os pacientes de hemodiálise deixam os seus medicamentos guardados na

Farmácia Satélite da UDNE, pois os mesmos serão usados nos dias de suas
sessões de hemodiálise, eles são guardados pelos técnicos de enfermagem dentro
de uma bolsinha com zíper, que separam tudo por nome dos pacientes e por turno,
tem alguns que ficam armazenados na geladeira e outros no armário.
O Hospital Divina Providência é referência em Maternidade e Ortopedia (trauma),
só não trauma com fratura exposta; Sepse Pulmonar, Nefrologia e Clínica
Respiratória, o hospital também possui os serviços de Urgência e Emergência (SUS)
que são direcionados pelas UPAS de acordo com o perfil dos pacientes, o hospital
possui um total de 120 leitos.

A preceptora mostrou o mapa cirúrgico para o dia 31/05/23 com cirurgias eletivas,
os pacientes são internados no mesmo dia da cirurgia, alguns do trauma já estão
internados. O mapa cirúrgico é feito um dia antes, para que os kits cirúrgicos sejam
confeccionados com antecedência, com exceção dos kits de parto normal e cesárias
que sempre tem que estar prontos.

No dia das cirurgias os kits são adicionados no sistema nas contas dos pacientes,
em seguida são colocados nas maletas, esse processo é realizado pela equipe da
manhã da farmácia central, logo após, um técnico de enfermagem vêm buscar todos
os kits para o bloco cirúrgico.

Conforme as cirurgias vão terminando as maletas retornam

para farmácia central com medicamentos e correlatos que não
foram utilizados nas cirurgias, isso ocorre pelo turno da tarde
com mais frequência. A preceptora me orientou como proceder
nesse caso, e eu pude fazer a devolução das maletas no
sistema, tomando cuidado de sempre higienizar as maletas
antes e depois da realização das devoluções.
 A dispensação na farmácia hospitalar é uma atividade que permite ao
farmacêutico estabelecer uma relação mais próxima e de confiança com os
pacientes, na qual o profissional precisa ter um conhecimento técnico que garanta
a entrega adequada e racional dos medicamentos. A supervisão farmacêutica é o
ponto inicial para a montagem das fitas de medicamentos, para assegurar que não
haja erros nas prescrições por parte dos médicos e assim garantir a eficácia no
tratamento dos pacientes. Dessa forma foram criadas barreiras para que caso haja
algum erro não chegue até o paciente, o processo da triagem não é feito só por um
profissional da equipe, um separa os medicamentos e correlatos de acordo com a
prescrição médica, o outro monta as fitas e um terceiro faz as auditagens das fitas.

As auditagens são feitas de acordo com os turnos, a preceptora Patrícia me

direcionou para realizar as auditagens do 2° e 3° turno, verificando se os
medicamentos estavam nos seus respectivos horários e se encontravam-se nas
fitas corretamente.
A farmácia central é onde se concentra o maior fluxo de atividades, o hospital possui
uma padronização para os medicamentos e correlatos, todos os medicamentos são
organizados de acordo com suas etiquetas, sendo as brancas para medicamentos
em geral e correlatos, as vermelhas são destinadas para medicamentos de Alta
Vigilância (MAV) e os que são sujeitos a controle especial regidos pela Portaria
344/1998 do Ministério da Saúde. Os medicamentos líquidos utilizados pelos
pacientes são deixados nas clínicas (posto de enfermagem) para a sua dispensação
de forma adequada e também armazena de forma correta as dietas específicas dos
pacientes (nutrição parenteral).

Os medicamentos são organizados em ordem alfabética e de acordo com as formas

farmacêuticas, sendo a maioria na forma de ampola e frasco-ampola, e também
líquidos, em outra parte ficam os comprimidos sem controle especial, outra parte
ficam os medicamentos comuns e correlatos devidamente separados um do outro,
outra parte ficam os antimicrobianos, outra parte os MAV e por último os
medicamentos de controle especial (RDC344/1998) eram guardados em um armário
separado dentro da sala dos farmacêuticos, o armário é trancado e a chave é de
responsabilidade do farmacêutico.

O abastecimento da farmácia é feito pelo CAF nas segundas e Quartas-Feiras,

sendo que o pedido é feito pela farmacêutica de acordo com a demanda necessária
da farmácia, os pedidos de medicamentos são feitos para suprir o consumo de 45
dias. Quando trazidos pelo CAF, os medicamentos são conferidos pelos lotes para
que não haja erros, e também as quantidades, se estão de acordo com o pedido
realizado pela farmacêutica, a validade também é verificada, logo em seguida são
alocados em seus respectivos locais na farmácia.

Tanto o ambiente da farmácia central, almoxarifado e CAF são devidamente

controlados todos os dias nos três turnos por um aparelho chamado Termostato,
assim como o ambiente as geladeiras de medicamentos e de nutrição especial
também possuem um termostato cada, a preceptora Patrícia me informou que a
temperatura ideal para os medicamentos dentro do refrigerador são em torno de 2°C
a 8°C, e no ambiente de 15°C a 30°C. Outro ponto importante é a verificação da
umidade medida pelo mesmo aparelho Termostato, a umidade tem que estar entre
35% a 65%, existe planilha para cada ambiente que é preenchida todos os dias no
seus respectivos turnos.

O Hospital Divina Providência possui em cada clínica, UTI e também no Pronto

Atendimento os carrinhos de parada devidamente lacrados, quando um desses
carrinhos de parada são utilizados em alguma emergência é necessário que ele seja
verificado pela farmacêutica, que irá fazer a reposição dos medicamentos e
correlatos que foram utilizados, e será lacrado novamente pela farmacêutica, tudo é
acompanhado ela enfermeira responsável.
Durante o estágio tive a oportunidade de acompanhar a Farmacêutica Clínica Drª
Yana Gaspar em uma de suas visitas as clínicas, para fazer o acompanhamento dos
pacientes internados, neste dia fomos até o leito de uma paciente internada com
suspeita de infecção urinaria, a mesma se encontrava com uma Gastrostomia
Endoscópica Percutânea (PEG), esse procedimento permite que a alimentação e
medicamentos sejam colocados diretamente no estômago, sem passar pela boca e
esófago, pois a mesma convive a muito tempo com Alzheimer, a paciente não se
locomove mais, nesse dia pude acompanhar o enfermeiro administrar a alimentação
dela. Após a visita a Farmacêutica Yana Gaspar me pediu para fazer uma
verificação nas medicações da paciente a fim de encontrar possíveis interações
medicamentosas, pois a paciente já fazia uso de alguns medicamentos em casa por
conta de sua condição, e estava fazendo as medicações do hospital, não houve
necessidade de intervenções farmacêuticas, pois todos os medicamentos e
parâmetros conferidos e validados.

Outra oportunidade que pude ter no estágio foi a de fazer o descarte correto dos
medicamentos e correlatos vencidos no descartex, essa verificação de vencidos é
realizada todo final de mês e é o próprio sistema da farmácia central que nos
informa, a preceptora imprimiu a relação e me designou para efetua-la.
Na CAF do hospital é realizado o fracionamento dos medicamentos, os
medicamentos de controle especial não ficam na CAF ficam armazenados na
Farmácia Central em um armário trancado sobre os cuidados do farmacêutico, que
conforme a demanda, manda a quantidade a ser fracionados. A farmacêutica
protocola as quantidades, lote e validade dos medicamentos a serem fracionados e
envia para a CAF, onde após o fracionamento a pessoa responsável assina o livro
de protocolo e os envia de volta para a Farmácia Central.
4 CASO CLÍNICO

M.D.C.S, 88anos, parda, aposentada, residente do município de Marituba-PA. A

paciente chegou no dia 11/06/223 com febre, náuseas, vômito e suspeita de
infecção urinária, a mesma é acometida de Alzheimer, por esse motivo já não se
locomove mais, como é uma doença que afeta a memória, com o passar dos anos
a pessoa perde a memória já não conseguindo mais lembrar de coisas básicas
como: andar, comer, etc. Dessa maneira ela possui uma Gastrostomia
Endoscópica Percutânea (PEG), que é um procedimento no qual uma sonda
flexível de alimentação e passada ao estomago através da parede do abdome, a
mesma permite que nutrição, fluidos e medicamento sejam colocados diretamente
no estômago, sem passar pela boa e esôfago.

Após alguns exames realizados no hospital foi confirmado a infecção urinária

sendo assim possível iniciar o tratamento adequado, o médico prescreveu
Ceftriaxona para tratar a infecção urinária, acompanhado de bromoprida injetável
para tratar o vômito, dipirona se necessário, Nifedipina 40g, omeprazol injetável,
ondansetrona 2mg/ml injetável, esses medicamentos são os usados no hospital
durante a internação, mas a paciente trouxe de casa seus medicamentos de uso
contínuo, são eles: Benicar 20mg, Alois 10mg, Donaren 50mg.

Com isso foi feito um acompanhamento farmacêutico e ajuste de prescrição, não

havendo a necessidade de intervenções farmacêuticas no momento. Todos os
medicamentos estavam no parâmetro conferidos e validados.

A paciente respondeu muito bem ao tratamento com a Ceftriaxona, sem

complicações maiores, ela seguiu melhorando progressimante, sem febre e sem
vômito, e assim dessa forma teve alta no dia 21/06/2023.
5 CONCLUSÃO

As informações destacadas no relatório da farmácia hospitalar têm grande

relevância nas atividades fundamentais para a qualidade do tratamento de saúde,
seja hospitalar ou ambulatorial, tais como: atendimento de dispensação de
medicamentos de uso contínuo, a administração de medicamentos em pacientes
internados, além de controle das prescrições e rastreabilidade dos medicamentos
para garantir que a farmacoterapia seja eficaz e segura.

É de extrema importância que o profissional farmacêutico seja qualificado,

eficiente, organizado e proativo, pois nessa área ele tem papel de gestor, ele
precisa tratar de processos burocráticos na farmácia, além de sempre saber
prestar assistência e atenção farmacêutica de forma correta.

O estágio é uma forma de aperfeiçoamento que proporciona ao aluno maturidade

e conhecimento. A farmácia hospitalar proporciona condições de desenvolver
habilidades de analisar criticamente situações sobre terapêutica medicamentosa
dentro dos critérios éticos profissionais, prestar atenção farmacêutica com
qualidade, atendendo a carência do paciente e participar da rotina hospitalar.

Com tudo, concluo que a implementação do estágio hospitalar na grade curricular

do curso de farmácia, é muito importante, pois irá proporcionar uma formação de
qualidade e de competência ao profissional, pois o mesmo terá uma visão clara e
ampla desta área de exercício da profissão que desperta a capacidade de
combinar conhecimento técnico, clínico e administrativo.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 Ministério da Saúde. Disponível em:

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep
.html

2 NACIONAL, A.; SANITÁRIA, V. Ministério da saúde. Disponível em:

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2009/rdc0044_17_08_2009.
pdf