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Tema do Trabalho:
Contratos Administrativos
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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Aspectos Formatação Paginação, tipo e 1.0
gerais tamanho de letra,
paragrafo,
ii
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
iii
Folha para recomendações de melhoria:A ser preenchida pelo tutor
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Índice
I. Introdução.....................................................................................................................................1
1.1. Contextualização................................................................................................................1
1.2. Objectivos..........................................................................................................................2
1.3. Metodologia...........................................................................................................................2
3. Conclusões..................................................................................................................................11
4. Referencias Bibliográficas..........................................................................................................13
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I. Introdução
Normalmente, a Administração Pública actua por via de autoridade e toma decisões unilaterais,
isto é, prática actos administrativos: o acto administrativo é o modo mais característico do
exercício do pode administrativo, é a forma típica da actividade administrativa.
Muitas vezes, porém, a Administração Pública actua de outra forma, desta feita em colaboração
com os particulares, usando a via do contrato, que é uma via bilateral, para prosseguir os fins de
interesse público que a lei põe a seu cargo. Isso significa que, estes casos, a Administração
Pública, em vez de impor a sua vontade aos particulares, necessidade chegar a acordo com eles
para obter a sua colaboração na realização dos fins administrativos, Amaral (2003).
Mas a utilização da via contratual pela Administração Pública pode-se traduzir no uso de dois
tipos completamente diferentes de contratos: se a Administração está no exercício de actividades
de gestão privada, lançará mão do contrato civil ou comercial; se, pelo contrário, se encontra no
exercício de actividade de gestão pública, lançará mão do contrato administrativo.
Significa isto que o contrato administrativo não é sinónimo de qualquer contrato celebrado pela
Administração Pública com outrem: só é contrato administrativo o contrato sujeito ao Direito
Administrativo, isto é, o contrato com um regime jurídico traçado por este ramo do Direito.
1.1. Contextualização
Ao abordarmos sobre contratos devemos expor a definição destes, a qual se apresenta como a
relação jurídica formada pela expressão de vontade das partes, em que estas obrigam-se de
maneira recíproca as prestações propostas neste acordo bilateral. Não permitindo, portanto,
alteração ou extinção do acordo de maneira unilateral.
Destarte, diante do exposto, devemos ressaltar que nos contratos administrativos existe
divergência doutrinária quanto a sua definição. A primeira vertente, defendida por Mello (2004),
nega a existência de contratos administrativos, visto que, tais contratos violariam de tal a forma a
autonomia de vontade das partes, pois há a possibilidade de alteração por vontade unilateral e
rescisão contratual podendo ocorrer a qualquer momento.
Por seu turno, a segunda vertente tem por entendimento que qualquer acordo celebrado pelo
Estado, sempre se farão presentes princípios e regras provenientes do interesse público, o qual
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possui supremacia quanto ao interesse privado. Sendo assim, todos os acordos celebrados pelo
Estado estariam sujeitos ao regime jurídico administrativo.
Conforme Mazza (2011), contratos administrativos são aqueles celebrados entre o Estado e
particulares, sob os princípios e regras do Direito Administrativo. Os contratos administrativos
têm características singulares que conferem ao Poder Público a possibilidade de alterar, em favor
do interesse público, e dentro de certos limites, os termos do contrato.
1.2. Objectivos
1.3. Metodologia
A metodologia utilizada na realização do presente trabalho foi a pesquisa bibliográfica, visto que
a pesquisa bibliográfica utiliza material já publicado, constituído basicamente de livros, artigos e
informações disponibilizadas na internet (Silva, 2011).
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2. Conceito de Contrato Administrativo
Contrato é o acordo recíproco de vontades que tem por fim gerar obrigações recíprocas entre os
contratantes. Assim como o particular, o Poder Público celebra contratos no intuito de alcançar
objetivos de interesse público.
O contrato civil (ou privado) da administração caracteriza-se por ser um acordo de vontade entre
um particular e a Administração que submetem-se ao regime jurídico de Direito Privado uma vez
que o ente administrativo encontra-se em condições análogas ao particular, ou seja, aplicam-se a
esses contratos o disposto no Código Civil. Contudo, segundo Pietro (2001), essa forma de
contrato está praticamente extinta uma vez que a Lei enquadrou todos os tipos de contratos da
administração em seu regime.
Para Dias (1997), o contrato administrativo caracteriza-se por ser um acordo de vontades entre
um particular (objetivando o lucro) e a Administração que submetem-se ao regime jurídico
de Direito Público, instruído por princípios publicísticos, contendo cláusulas
exorbitantes e derrogatórias do direito comum. São cláusulas exorbitantes: a alteração unilateral,
rescisão unilateral, fiscalização, aplicação de penalidades, anulação, retomada do objeto,
restrições ao uso do princípio da exceptio non adimpleti contractus (exceção do contrato não
cumprido).
Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, expressas
em cláusulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em
conformidade com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam.
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A Lei de Licitações e Contratos prevê os casos em que a Administração pode realizar a
contratação direta por meio das dispensas e inexigibilidades de licitações.
Para a instauração das dispensas ou inexigibilidades, além dos preenchimentos dos requisitos
legais, faz-se necessário a realização de procedimentos tais como o parecer jurídico da assessoria
jurídica da Administração, a justificativa da compra, a reserva orçamentária, dentre outros (Dias,
1997).
De obra pública: ajuste contratual que tem por objeto uma construção, reforma ou uma
ampliação de um imóvel destinado ao público ou ao serviço público. Essa modalidade admite
duas espécies de regimes de execução, a empreitada e a tarefa.
De serviço: ajuste que tem por objeto uma atividade prestada à Administração, para atendimento
de suas necessidades ou de seus administrados. Existem os serviços comuns, os trabalhos
artísticos e os técnico-profissionais (incluem-se nessa categoria, os contratos de manutenção,
transporte, comunicação, entre outros).
De fornecimento: ajuste pelo qual a Administração adquire bens e coisas móveis necessários à
manutenção de seus serviços e realização de obras.
Termo de parceria: instrumento a ser firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada
como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para o fomento e
execução de atividades.
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d) os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de
recebimento definitivo, conforme o caso;
e) o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática
e da categoria econômica;
h) os casos de rescisão;
j) as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso;
Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídicas, inclusive
aquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá constar necessariamente cláusula que declare
competente o foro da sede da Administração para dirimir qualquer questão contratual, salvo no
caso de ocorrer licitação internacional o que deve ser observada a sede do contratante ou
contratado no exterior, Caupers (2009).
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2.3. Características dos contratos administrativos
O contrato administrativo em sentido estrito, segundo Pietro (2001), caracteriza-se pela
presença da Administração Pública como Poder Público; finalidade pública; obediência na
forma prescrita em lei; procedimento legal; natureza de contrato de adesão; natureza intuitu
personae; presença de cláusulas exorbitantes; e mutabilidade.
No que tange a presença da Administração Pública como Poder Público se dá pela
imperatividade do Estado, ou seja, supremacia sobre o particular presente no contrato através
das cláusulas exorbitantes. Em relação a finalidade pública, como visto anteriormente, esta
deverá se fazer presente em todos os contratos da Administração Pública, preservando assim o
interesse público.
A obediência na forma prescrita em lei, nos remete aos contratos realizados pela Administração
Pública que devem respeitar as normas expostas sobre seu aspecto formal. Essa obediência ao
aspecto formal visa proteger o interesse público, preservando o princípio da legalidade.
Por seu turno, a característica de procedimento legal se dá em atenção e respeito as normas
vigentes sobre o processo de realização contratual. Portanto, para a elaboração de determinado
contrato variam conforme a modalidade contratual.
Em relação a característica de natureza do contrato de adesão, esta refere-se as cláusulas
fixadas pela Administração Pública nos contratos administrativo, ou seja, apresenta a minuta
contratual aos interessados que desejam e tenham condições de atender a demanda posta.
A presença de cláusulas exorbitantes, alteram certas cláusulas contratuais, nos termos da lei, a
fim de atender ao interesse público. Estas cláusulas são prerrogativas conferidas a
Administração Pública a qual exerce o Poder Público.
Decorrente das cláusulas exorbitantes temos a característica de mutabilidade, a qual se
apresenta na possibilidade de alteração das cláusulas contratuais, a fim de garantir o interesse
público.
Por sua vez, Carvalho (2017) aponta as seguintes características constantes em todos os
contratos administrativos: comutativo; consensual; de adesão; oneroso; sinalagmático;
personalíssimo; e formal.
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Comutativo se refere ao contrato que previamente estabelece direitos e deveres as partes, vale
salientar que no Direito Administrativo inexiste contrato sujeito a risco.
Consensual se apresenta pela formalização contratual pelo simples consenso entre as partes, no
Direito Administrativo caracterizar-se-á o consenso a partir da abertura do envelope de
documentação.
Da adesão, de igual teor à característica de natureza de contrato de adesão, já exposta
anteriormente. Em regra, não se admite gratuidade no contrato administrativo, ou seja, é
oneroso.
Sinalagmático é a reciprocidade de obrigações entre as partes dispostas no contrato.
Personalíssimo, de igual teor, da característica de natureza intuito personae apresentada
anteriormente.
Formal, se refere a forma do contrato administrativo, disposta na legislação vigente, a qual se
torna indispensável para a regularidade contratual.
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O contrato de gestão, este refere-se ao contrato celebrado pela Administração Pública para
com uma entidade ou órgão da Administração Direta, Indireta e/ou Organizações não
governamentais.
No que se refere ao contrato de concessão, trata-se de contrato administrativo pelo qual o
Estado transfere, através do poder concedente, a uma pessoa jurídica privada, denominada
concessionária, a prestação de serviço público mediante tarifa paga diretamente pelo usuário.
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A rescisão do contrato administrativo vincula-se às hipóteses e meios tratados na legislação,
exigindo-se, para sua formalização, a demonstração, em processo próprio, dos motivos fáticos e
jurídicos que a ensejam, acompanhada da devida justificativa e motivação.
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3. Conclusões
Os contratos administrativos buscam, na maioria das vezes, a satisfação do interesse público, são
dotados de cláusulas exorbitantes e contem em seu bojo cláusulas de cunho obrigatório. Os
contratos administrativos não podem ser considerados mera formalidade, devendo ser
rigorosamente cumpridos e formalmente editados pelos órgãos da Administração Pública.
Os contratos administrativos são regidos por Lei e possuem como principais características: a)
consensual; b) formal; c) oneroso; d) comutativo; e) realizado intuitu personae; f) geralmente
precedido de licitação e g) possuir cláusulas exorbitantes (dentre as quais destaca-se a exigência
de garantia; alteração unilateral por parte da Administração; rescisão unilateral por parte da
Administração; fiscalização; retomada do objeto; aplicação de penalidades; anulação; restrições
ao uso da exceção do contrato não cumprido, Pietro (2001).
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Em suma, o contrato administrativo tem como premissa o atendimento das necessidades do
interesse público, sem se desviar dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência que regem a Administração Pública.
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4. Referencias Bibliográficas
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