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Exmº Senhor
Juiz da … Secção de Família e Menores da
Instância Central do Tribunal da Judicial da
Comarca de …
1º
O Requerente Carlos Manuel … nasceu a 21 de maio de 1971 – Cfr. Doc.
nº 1 tido como integrado.
2º
A Requerente Ana Cristina … nasceu a 29 de dezembro de 1975 – Cfr. Doc. nº 2 tido
como integrado.
3º
Os Requerentes são casados entre si desde o dia 18 de julho de 1995 e
não se encontram separados judicialmente de pessoas e bens ou de facto – Cfr. Doc. nº
3.
4º
Os requerentes têm um filho, Diogo Miguel …, nascido a 19 de janeiro de 1999 – Cfr.
Doc. nº 4.
5º
A menor Ana Filipa nasceu no dia 31 de maio de 2007 e é filha de José Pedro … e de
Maria Amélia … – Cfr. Doc. nº 5.
6º
A menor Ana Filipa vive com os Requerentes desde os 6 meses de idade.
7º
Por decisão proferida a 23 de junho de 2008, já transitada em julgado, no âmbito do
Processo de Promoção e Proteção com o nº … que correu termos no 1º Juízo do
Tribunal Judicial de …, a menor Ana Filipa foi confiada, a título provisório, aos
requerentes – Cfr. Doc. nº 6.
8º
Os progenitores da menor deram o seu consentimento para a adoção.
9º
No âmbito do antedito processo foi a menor Ana Filipa confiada judicialmente, a título
definitivo, aos Requerentes, por decisão proferida a 10 de maio de 2009.
10º
Os requerentes têm condições morais e disponibilidade para educar e criar a menor.
11º
O requerente exerce a profissão de médico e aufere a retribuição mensal de € 2.950,00
de vencimento.
12º
A Requerente é funcionária administrativa, auferindo mensalmente € 950,00 a título de
vencimento.
13º
Os requerentes vivem em casa própria, com dois pisos, composta por quatro quartos,
sala, cozinha, escritório e três casas de banho, com boas condições de habitabilidade.
14º
A menor Ana Filipa trata os Requerentes Carlos Manuel e Ana Cristina por “pai” e
“mãe, respetivamente.
15º
Os Requerentes têm educado a menor como sua filha, vêm fazendo planos para o seu
futuro e pretendem com a adoção conferir-lhe os mesmos direitos que ao outro filho.
16º
A menor Ana Filipa frequenta a Escola … – Cfr. Doc. nº 7.
17º
A menor mantém com os Requerentes e restantes membros da família uma grande
cumplicidade e carinho, encontrando-se estabelecidos entre eles laços afetivos
indissolúveis, análogos aos existentes nas relações paterno-filiais.
18º
A menor é tratada e considerada pelos Requerentes e demais membros da família
destes, bem como pelos amigos da família, como filha dos Requerentes.
19º
A adoção permitirá à menor adquirir uma verdadeira família substitutiva, em termos
estáveis e seguros, considerando também o nível económico dos adotantes.
20º
Encontram-se, pois, reunidos os requisitos previstos no art. 1974º do Código Civil para
que se decrete de imediato a adoção plena da menor Ana Filipa, sendo esta adoção no
seu superior interesse, considerando a estabilidade das condições de vida da criança,
das relações afetivas e do seu ambiente físico e social.
21º
O nome assume um relevante papel na unidade institucional da família e enquanto
instrumento de integração familiar e social, fortalecendo os laços de afeição e os
vínculos de solidariedade que unem, em regra, os membros da mesma família.
22º
Como tal, a assunção dos apelidos da nova família constitui fator importante de
integração social e individual da adotada na comunidade familiar em que a mesma
ingressa, sendo a comunhão do nome um importante meio ao serviço do fim típico da
adoção.
23º
Pelo que, ao abrigo do disposto no art. 1988º, nº 1, do Código Civil, requerem a
alteração do nome da menor para Ana Filipa ….
Prova Testemunhal:
…
A Advogada
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